Jornalista, autor do livro "Rock in Rio - A história do maior festival de música do mundo" (Editora Globo), ex-trainee e colaborador da Folha de S.Paulo, ex-colunista e redator da International Magazine, e colaborador do site SRZD.
A banda Kaiser Chiefs não quer mais brigar com os seus colegas do Oasis. A declaração foi dada pelo líder Ricky Wilson em entrevista à BBC hoje. A confusão toda começou em agosto passado, quando Noel Gallagher comparou os Chiefs ao The Monkees. Na ocasião, Wilson afirmou que os comentários do guitarrista do Oasis tinham a única finalidade de promover o álbum “Dig Out Your Soul”, que seria lançado em dois meses – o disco chegou às lojas britânicas na 2ª feira passada.
Mas, em entrevista concedida hoje à BBC Newsbeat, Ricky Wilson desistiu de brigar com o Oasis. “No início foi bastante excitante, mas eu não posso mais me incomodar com isso. Essa é a banda que eu cresci ouvindo, uma das maiores do mundo, e uma das minhas favoritas. Eu li coisas que eu supostamente havia dito, e não parecem ter saído da minha boca. Isso foi frustrante para mim. Hoje, não posso mais dar entrevista nenhuma sem tocar nesse assunto”, afirmou Wilson.
Simon Rix, baixista do Kaiser Chiefs afirmou ao jornal espanhol El País, que a banda escocesa Franz Ferdinand abriu caminho para eles, devido ao sucesso do single “Take me Out”. “Sem o Franz Ferdinand não estaríamos aqui”, disse o baixista, que ainda explicou que a banda de Alex Kapranos motivou novos grupos da cena pop britânica, como Maxïmo Park e Futureheads.
Na reportagem do jornal espanhol, o músico britânico disse ainda que a principal preocupação do grupo é “vender discos e continuar a ter sucesso”. No dia 20 de outubro será lançado o terceiro álbum do Kaiser Chiefs, “Off With Their Heads”.
“Queremos que os nossos discos sejam universais. A música deve agradar aos adolescentes, bem como às pessoas de mais idade”, completou o baixista.
A banda britânica postou hoje, em sua página no site de relacionamentos MySpace, o primeiro vídeo do álbum “Off With Their Heads”, que será lançado no dia 13 de outubro. “Never Miss A Beat” (videoclipe acima) estará disponível apenas até o dia 08 de setembro na página.
O terceiro álbum dos Kaiser Chiefs foi produzido pelo badalado Mark Ronson, e conta com a participação especial da cantora inglesa Lily Allen.
Prestes a lançar o álbum “Dig Out Your Soul”, o guitarrista do Oasis recebeu hoje um agradecimento e uma reclamação, ambos bastante inusitados. E eles vieram de outras duas bandas que também estão em vias de colocar novos discos nas lojas: o Metallica e o Kaiser Chiefs.
Lars Ulrich, baterista do Metallica afirmou que Noel Gallagher foi a sua maior inspiração para largar a cocaína. Ulrich disse que decidiu deixar as drogas alguns anos atrás por causa do guitarrista. “Há alguns anos, eu estava do tipo, você sabe, já era o suficiente... Eu não preciso mais disto [de cocaína]. Foi uma coisa que aconteceu literalmente em uma manhã, tipo ‘dane-se tudo isso’. Eu estava muito impressionado com Noel Gallagher. Como você sabe, sou fanático pelo Oasis. E você quer saber? Cocaína nunca mais [Gallagher deixou a cocaína em 1998]. E eu pensei: ‘ se ele pode fazer isso, todo mundo pode”, disse o baterista ao site Quietus.com.
“Eu me diverti com isso, mas era uma coisa mais social. Nunca gastamos dias em banheiros consumindo drogas”, completou.
Já o Kaiser Chiefs anda reclamando de Noel Gallagher. Segundo o grupo de Ricky Wilson, o guitarrista do Oasis foi muito esperto em ter causado polêmica há dez dias, quando afirmou que não achava os seus colegas “brilhantes”.
A banda de Leeds afirmou que em todas as entrevistas que concedem, necessariamente têm que falar sobre o Oasis. “Ele é realmente muito esperto, porque todas as entrevistas que fiz na semana passada, tive que mencionar o Oasis. Então, eu acabava respondendo a perguntas sobre o novo disco deles. Ele [Noel Gallagher] é uma máquina de fazer publicidade”, disse Ricky Wilson à rádio BBC.
Os Kaiser Chiefs vão lançar seu novo trabalho, “Off With Their Heads” no dia 13 de outubro. Exatamente uma semana antes, sai o novo do Oasis. Já o Metallica coloca “Death Magnetic” nas lojas no próximo dia 12 de setembro.
Como já sabido, quem fala o que quer, ouve o que não quer. E foi exatamente o que aconteceu com o guitarrista do Oasis. Depois de metralhar a banda Kaiser Chiefs e o produtor Mark Ronson, foi a vez de ambos responderem a Noel Gallagher.
O baterista da banda britânica, Nick Hodgson, disse que Noel está atrás de publicidade para o próximo álbum do Oasis, “Dig Out Your Soul”. “Definitivamente não estamos ofendidos, mas eu realmente gosto disso. Acho que é um tipo de esporte. Mas é engraçado, porque ele sempre critica os outros quando está para lançar um álbum. E nos dois últimos discos, nós fomos os escolhidos”, disse ontem o baterista a BBC.
“Quando eu tinha 17 anos e Noel falava sobre o Blur, eu estava reparando tudo isso. E agora que tenho 30 anos, e ele, 50, ele está falando sobre nós. É brilhante”, ironizou.
Já o produtor Mark Ronson, que foi acusado de não saber tocar três acordes de guitarra, afirmou que está fazendo aulas do instrumento com Jay-Z (outro artista criticado pelo músico do Oasis).
“Noel Gallagher disse que eu deveria aprender três acordes de guitarra e escrever uma canção. Então, eu gostaria que ele soubesse que estou tendo aulas de guitarra com Jay-Z neste momento e ele me ensinou os acordes de “Wonderwall”. De fato, é muito divertido aprender todas as músicas de Noel com o Jay. Estou pensando em fazer um álbum de remixes do Oasis e do Jay-Z, no estilo ‘The Grey Album’. Os títulos em potencial são “Champagne Superhova” ou “Definitely Jay-Z”. Vou mantê-los informados”, disse o produtor.
Na entrevista que concedeu a BBC, Ronson lembrou que escreveu a canção “Back To Black”, “que possui sete acordes”.
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E por falar no novo álbum do Oasis, Noel Gallagher disse à BBC que ele é “bíblico”. “Deus fez uma participação em cada um dos nosso singles e nos mostrou a “luz” e os “anjos”. “Nós [o guitarrista Gem, o baixista Andy Bell e o vocalista Liam] não escrevemos nada juntos, e não discutimos nenhuma letra dos outros, mas é tudo muito bíblico, e eu não sei de onde que isso veio”.
Na mesma entrevista, o guitarrista disse que “Dig Out Your Soul” é dividido em duas partes. “Há uma espécie de canção no piano misturada com John Lennon no meio, que Liam escreveu, e ela serve para separar os dois lados do álbum, que são muito intensos do início ao fim”, explicou Noel.
À medida que vai chegando mais perto o lançamento do novo trabalho da banda de Manchester, mais ela ocupa as páginas dos jornais e da Internet. Hoje, por exemplo, além de lançar o novo single nas rádios britânicas, o Oasis ainda anunciou a sua turnê pelo Reino Unido, falou mal de diversos colegas e justificou o fato de não se apresentar na O2 Arena, a casa de shows de Londres que abrigou a reunião do Led Zeppelin, no final do ano passado.
“Dig Out Your Soul” chegará às lojas no dia 06 de outubro, e a turnê britânica começará logo no dia seguinte, com o primeiro de dois shows na Liverpool Echo Arena. No total, serão 18 concertos em nove cidades. As apresentações em Londres acontecerão na Wembley Arena (e não no estádio, como anteriormente se especulou), nos dias 16 e 17 de outubro. Os ingressos começarão a ser vendidos no dia 20 de agosto.
Abaixo, seguem as datas dos shows: Liverpool Echo Arena (outubro 7, 8) Sheffield Arena (10, 11) Birmingham NIA (13, 14) London Wembley Arena (16, 17) Bournemouth BIC (20, 21) Cardiff International Arena (23, 24) Belfast Odyssey Arena (29, 30) Aberdeen Exhibition Centre (novembro 1, 2) Glasgow SECC (4, 5)
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Noel Gallagher também revelou o motivo da escolha da Wembley Arena, ao invés da O2 Arena, local onde nove entre dez grandes artistas se apresentam em Londres. Segundo o guitarrista, o real motivo de a banda não se apresentar lá é o fato de a casa de shows vender ‘nachos’ de queijo durante os shows.
Noel disse que o salgado mexicano não combina com a música de sua banda. “A O2 é muito corporativa. Fui até lá para ver o Led Zeppelin. Foi bom, mas havia muitas pessoas andando por lá com ‘nachos’ nas mãos. E isso não é rock n’ roll!”, disse o guitarrista.
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Noel também aproveitou o dia de hoje para bater de frente com vários outros músicos, como Amy Winehouse, Mark Ronson e a banda Kaiser Chiefs.
Em entrevista a BBC, Noel Gallagher comparou Amy Winehouse a uma cavalo e sugeriu que o produtor Mark Ronson deveria escrever as suas próprias canções. Ele também disse que a banda Scouting for Girls deveria trocar o seu nome para “Scouting For Idiots”.
“Ronson deveria compor o seu próprio material, ao invés de ficar colado nos outros. Ele precisa aprender três acordes de guitarra e escrever uma música”, disse Noel Gallagher, que também não deixou barato para a banda Kaiser Chiefs, cujo novo disco será produzido por Ronson. “Eu fiz algumas besteiras em 18 anos, mas nunca falei ‘eu acho que os Kaiser Chiefs são brilhantes”.
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E, finalmente, hoje foi lançado nas rádios do Reino Unido, o novo single do álbum “Dig Out Your Soul”. “The Shock Of The Lightning”é uma típica música do Oasis, bem rock n’roll e com um ótimo vocal de Liam Gallagher. Se a banda seguir esse caminho nas outras faixas do novo disco, vem coisa muito por aí.
Para quem ainda não ouviu, o single está logo aí abaixo.
O site thetoyzone.com, especializado em recriar imagens com Lego, fez a brincadeira com diversas famosas capas de disco. O resultado ficou bastante inusitado e interessante.
Abaixo, seguem as capas mais bacanas:
1) The Strokes – “Is This It”
2) The Beatles – “Abbey Road”
3) Belle and Sebastian – “Push Barman To Open Old Wounds”
4) Kaiser Chiefs – “Your Truly, Angry Mob”
5) The Beatles – “Let It Be”
6) The Beatles – “Revolver”
7) The Beatles – “Please Please Me”
8) Morrissey – “You are the Quarry”
9) Muse – “Black Holes And Revelations”
10) Nirvana – “Nevermind”
11) The Beatles – “Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band”
“Off With Their Heads…”, o novo disco da banda britânica, produzido por Mark Ronson, terá participações especiais de Lily Allen, Sway e New Young Pony Club. As 11 faixas do álbum foram gravadas no Eastcote Studios, em Londres. A mixagem ficou a cargo de Andy Wallace, que já trabalhou com bandas como Nirvana, LCD Soundsystem e Run DMC.
Falando sobre o novo trabalho, o baterista Nick Hodgson disse que a banda estava ansiosa para fazer um som mais dançante, em contraste ao clima sombrio do disco anterior, “Yours Truly, Angry Mob”. “Eu fico imaginando as pessoas no Leeds Cockpit [local onde a banda começou]. Eu acho que perdemos um pouco no último álbum, mas imagino essas canções sendo tocadas lá”, afirmou ao New Musical Express.
O baterista também aproveitou para falar sobre o trabalho de Mark Ronson. “A coisa principal do Mark é a canção. Ele é à moda antiga, no estilo de Phil Spector. Às vezes, ele faz com que todos nós usemos óculos escuros no estúdio! Eu sei que é um pouco estúpido, mas nós fizemos “Good Days Bad Days” e os óculos trouxeram realmente uma vibração diferente”.
“Off With Their Heads…” será precedido pelo lançamento do single “Never Miss A Beat” (com participação de Lily Allen e dos integrantes do New Young Pony Club), que chega às lojas no dia 06 de outubro.
As 11 faixas de “Off With Their Heads...” são as seguintes: 1) “Spanish Metal” 2) “Never Miss A Beat” 3) “Like It Too Much” 4) “You Want History” 5) “Can’t Say What I Mean” 6) “Good Days Bad Days” 7) “Tomato In The Rain” 8) “Half The Truth” 9) “Always Happens Like That” 10) “Addicted To Drugs” 11) “Remember You’re A Girl”
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O vocalista do Kaiser Chiefs, Ricky Wilson, criticou as bandas indie da atualidade. Em entrevista a BBC, Wilson afirmou que vários conjuntos do estilo “parecem que não gostam de si mesmas” e que estão simplesmente querendo agradar as suas gravadoras.
“As bandas indie são grandes, então várias gravadoras estão as pegando para tê-las em seu elenco. Essa questão apenas de número é muito chata”, afirmou o vocalista.
Assim como o festival escocês T In The Park, o Oxegen – que acontece na Irlanda – também teve o seu encerramento na noite de ontem. O headliner do palco principal foi a banda Rage Against The Machine, que havia encerrado a noite anterior do T In The Park.
Rage Against The Machine – Depois de 15 anos sem tocar na Irlanda, a banda de Los Angeles realizou um show tido como “triunfal” pela crítica local. Mais uma vez, o som da banda fez com que a platéia abusasse do ‘moshing’. Apesar das sucessivas falhas no sistema de áudio, sucessos como “Bomb Track” e “Bullet In The Head” fizeram a alegria dos irlandeses. Diferentemente do show na Escócia, a banda pouco falou durante a apresentação, limitando-se a apresentar o seu som furioso para o público. No encerramento, mais uma vez a banda atacou com o hit “Killing In The Name” (vídeo abaixo). O repertório complete do show foi o seguinte: 1) “Testify” 2) “Bulls On Parade” 3) “People Of The Sun” 4) “Bombtrack” 5) “Know Your Enemy” 6) “Bullet In The Head” 7) “Vietnow” 8) “Guerrilla Radio” 9) “Medusa” 10) “Calm Like A Bomb” 11) “Sleep Now In the Fire” 12) “War Within A Breath” 13) “Wake Up” 14) “Killing In The Name”
Ian Brown – O principal destaque do show do fundador da banda inglesa Stone Roses, que encerrou as atividades do palco Green Room, foi o cover feito da música “Umbrella”, da cantora Rihanna. Ian cantou a canção sem acompanhamento instrumental algum. Um trompetista tocando o tema do filme “O Poderoso Chefão” anunciou o início da apresentação do cantor. “Vocês beberam bastante?”, perguntou Ian Brown antes de executar grandes sucessos de sua carreira solo, como “Golden Gaze” (uma introdução desta canção está disponível no vídeo abaixo) e “Dolphins Were Monkeys”, bem como “Waterfall”, sucesso de sua ex-banda. O roteiro completo foi o seguinte: 1) “Goodbye To The Broken” 2) “Street Children (Pity The Child)” 3) “On Track” 4) “Time Is My Everything” 5) “Lovebug” 6) “Sweet Fantastic” 7) “Destiny Or Circumstance” 8) “All Ablaze” 9) “Keep What Ya Got” 10) “Dolphins Were Monkeys” 11) “Golden Gaze” 12) “Longsight M13” 13) “Sister Rose” 14) “Waterfall” 15) “F.E.A.R.”
The Pogues – A banda irlandesa tocou pela primeira vez em um festival no seu país em 17 anos. A platéia, que lotou o palco Green Room, se emocionou com sucessos da banda como “Streams of Whiskey”, “The Sunny Side Of The Street” (vídeo abaixo), “If I Should Fall From Grace With God” e “The Body Of An American”. Muito papel higiênico voou em direção ao palco durante a apresentação do The Pogues, o que fez com que o seu vocalista, Shane MacGowan, perguntasse ao público: “Tem gente se casando no platéia ou vocês estão ‘cagando’ no palco?”. Apesar de não ter tocado “Fairytale Of New York”, um de seus principais sucessos, a banda fez um dos melhores shows do festival, segundo a crítica local. O setlist da apresentação foi o seguinte: 1) “Streams Of Whiskey” 2) “If I Should Fall From Grace With God” 3) “The Broad Majestic Shannon” 4) “A Pair Of Brown Eyes” 5) “Tuesday Morning” 6) “A Rainy Night In Soho” 7) “The Body Of An American” 8) “The Sunny Side Of The Street” 9) “Dirty Old Town” 10) “Bottle Of Smoke” 11) “The Sick Bed Of Cuchulainn” 12) “Sally MacLennane” 13) “Fiesta”
Kaiser Chiefs – Se na noite anterior na Escócia, o Kaiser Chiefs não conseguiu tirar o público do palco principal do T In The Park para ver a sua apresentação, na Irlanda, eles tocaram no maior palco, momentos antes da banda norte-americana. E, diferentemente da noite anterior, o público irlandês estava muito mais a fim de assistir ao show da banda de Leeds. Tanto que muita gente foi embora antes da apresentação do Rage Against The Machine começar. Demonstrando muita disposição, o vocalista Ricky Wilson já se jogou na platéia antes mesmo da primeira nota musical ser tocada, o que fez com que a platéia usasse e abusasse do ‘moshing’ (vídeo abaixo). No roteiro, até os fãs da banda norte-americana deram o braço a torcer, com sucessos como “Na Na Na Na Naa”, “Ruby” e “I Predict A Riot”. Antes da música “You Want History”, Wilson apresentou o diretor da turnê, Mike Darling, “irmão de Bono” (seria o vocalista do U2?). Ele tocou tamborim durante a canção. Logo após, houve o encerramento, com direito ao forte coro da platéia em “Oh My God”. O setlist do concerto segue abaixo: 1) “Everything Is Average Nowadays” 2) “Everyday I Love You Less And Less” 3) “Heat Dies Down” 4) “Na Na Na Na Naa” 5) “Never Miss A Beat” 6) “Ruby” 7) “Born To Be A Dancer” 8) “You Want History” 9) “Modern Way” 10) “Retirement” 11) “Half The Truth” 12) “I Predict A Riot” 13) “The Angry Mob” 14) “Take My Temperature” 15) “Oh My God”
A platéia do Reino Unido não tem mesmo do que reclamar. Além do festival Oxegen, que acontece na Irlanda, no mesmo fim de semana está ocorrendo o T In The Park, o principal festival escocês de música. E na noite de ontem – a segunda do festival, os grandes destaques foram as bandas Rage Against The Machine, The Kooks, Kaiser Chiefs e The Fratellis.
The Fratellis – A banda escocesa jogou literalmente em casa no T In The Park. A penúltima atração do palco principal do evento não decepcionou o seu grande público e mandou os seus maiores sucessos, como “Chelsea Dagger” (que foi responsável pelo maior coro da platéia na noite de ontem e acabou se tranformando, segundo a New Musical Express, no “hino do festival”), “Baby Fratelli” (vídeo abaixo) e “Milk And Money”, que encerrou a apresentação. O roteiro do show do The Fratellis foi o seguinte: 1) “Mistress Mabel” 2) “Flathead” 3) “Look Out Sunshine” 4) “Baby Fratelli” 5) “Shameless” 6) “Ole Black 'n' Blue Eyes” 7) “Got Ma Nuts From A Hippy” 8) “Tell Me A Lie” 9) “Whistle For The Choir” 10) “My Friend John” 11) “Henrietta” 12) “A Heady Tale” 13) “Chelsea Dagger” 14) “Milk And Money”
The Kooks – O baterista da banda inglesa, Paul Garred, não pôde participar do show de ontem na Escócia porque machucou o seu braço. Em seu lugar, tocou o baterista chamado de ‘Nick’ pelo vocalista, que explicou sucintamente: “Paul f#!$% o seu braço”. No repertório, sucessos do The Kooks, como “Always Where I Need To Be” (vídeo abaixo), durante a qual o vocalista se jogou na platéia. Antes disso, Pritchard apresentou versões acústicas (com somente ele ao violão) de “Seaside” e “See The Sun”.
Kaiser Chiefs – A banda, que se apresentou no BBC Radio 1 / NME Stage, “tentou sufocar” o Rage Against The Machine”, que tocava, no mesmo horário no palco principal. A banda de Leeds tocou os seus maiores sucessos, incluindo “Ruby”, “I Predict A Riot” e “Oh My God”, juntamente com músicas novas, que estarão presentes no próximo álbum da banda, produzido por Mark Ronson. O vocalista Ricky Wilson também se jogou na platéia, durante a execução da primeira música do roteiro, “Everything Is Average Nowadays” (vídeo abaixo). Antes de cantar “'Na Na Na Na Na”, o vocalista pediu para que os fãs berrassem bem alto, de forma que o Rage Against The Machine pudesse ouvi-lo do outro lado. A banda encerrou a apresentação de forma apoteótica, com o single “Oh My God”. O repertório do concerto foi o seguinte: 1) “Everything Is Average Nowadays” 2) “Every Day I Love You Less And Less” 3) “Heat Dies Down” 4) “Na Na Na Na Na” 5) “Never Miss A Beat” 6) “Ruby” 7) “Thank You Very Much” 8) “You Want History” 9) “Modern Way” 10) “Retirement” 11) “Half The Truth” 12) “I Predict A Riot” 13) “The Angry Mob” 14) “Take My Temperature” 15) “Oh My God”
Rage Against The Machine – A banda, depois de oito anos sem se apresentar na Grã-Bretanha, foi a headliner do palco principal na noite de ontem do T In The Park. No show, cheio de referências políticas, o vocalista Zack de la Rocha disse que George Bush deveria ser julgado como criminoso de guerra. Sucessos como “Bombtrack” e “Renegades Of Funk”, incentivaram a platéia a praticar o ‘moshing’, com as pessoas se jogando uma em cima das outras. Zack de la Rocha e o guitarrista Tom Morello demonstraram uma energia digna de uma banda iniciante em cima do palco, segundo a crítica britânica presente ao festival. No bis, a banda atacou com “Freedom” e “Killing in the Name”, com o seu refrão (“Fuck you, I won't do what you tell me!”) devidamente berrado pela platéia. O New Musical Express qualificou o show como “memorável”. O setlist segue abaixo: 1) “Testify” 2) “Bulls On Parade” 3) “People Of The Sun” 4) “Bombtrack” 5) “Vietnow” 6) “Know Your Enemy” 7) “Bullet In The Head” (vídeo abaixo) 8) “Renegades Of Funk” 9) “Guerrilla Radio” 10) “Calm Like A Bomb” 11) “Sleep Now In the Fire” 12) “Wake Up” 13) “Freedom” 14) “Killing In The Name”
O DJ Mark Ronson, em entrevista à BBC, falou sobre o novo álbum do Kaiser Chiefs, que está sendo produzido por ele. Este será o terceiro disco da banda, mas o primeiro que conta com a colaboração de Ronson.
“É muito bizarro, excêntrico para uma grande banda de rock. Tem alguns elementos de Talking Heads, Tom Tom Club, Go Gos, The Move e ELO. Estou muito animado acerca desse disco. Além de ser muito bom, é algo que podemos fazer rapidamente. Eles escreveram ótimas canções e eu e Elliot James, que está produzindo o trabalho junto comigo, só estamos aqui para fazer com que elas soem mais cruas”, afirmou Ronson.
O produtor, recentemente, fez uma versão para “Oh My God” (sucesso do Kaiser Chiefs) em um álbum de covers, com a participação especial da cantora Lily Allen. Ele revelou também que a mesma artista vai cantar uma música do álbum do Kaiser Chiefs que ele está produzindo no momento.
Mark Ronson tornou-se muito requisitado após trabalhar no disco “Back To Black”, de Amy Winehouse, que se transformou no álbum mais vendido da Grã-Bretanha no ano passado.
A entrevista completa de Ronson pode ser vista aqui.
Está confirmado um show da cantora Madonna na cidade de Santiago, Chile, para o dia 10 de dezembro, no estádio Nacional. O espetáculo faz parte da turnê “Sticky & Sweet”, que começará no dia 23 de agosto, na cidade de Cardiff, País de Gales. A agência de notícias argentina DyN já havia informado que Madonna fará shows em Buenos Aires nos dias 04, 05 e 07 de dezembro, o que aumenta ainda mais as especulações de que Madonna virá realmente ao Brasil no final do ano.
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O Kiss encerrou ontem a primeira noite do festival Download com um show apoteótico. A banda executou na íntegra (e praticamente na mesma ordem) o seu clássico álbum “Alive”, lançado em 1975, com a inclusão de alguns sucessos posteriores, como “Shout It Out Loud” e “Detroit Rock City”. O álbum “Alive” contém os principais sucessos do Kiss, como “Rock And Roll All Nite”, “Nothin’ To Lose” e “Deuce”. Como de costume, o show contou com muitos efeitos pirotécnicos e fogos de artifício. Na introdução de “Cold Gin”, o guitarrista Paul Stanley levou a platéia à loucura com o riff inicial de “Stairway To Heaven”, clássico do Led Zeppelin.
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Sairá até o final desse mês, o DVD “Pra Sempre” (capa acima), que traz o registro de dois especiais de televisão do cantor e compositor Cazuza para a Rede Globo. Com 75 minutos de duração, o DVD apresenta três músicas do programa “Mixto Quente” (exibido em 1985), como “Exagerado” e “Medieval II” e mais o especial “Uma Prova de Amor”, com o show “Ideologia – O Tempo Não Pára” gravado ao vivo no teatro Fênix, com participações especiais de Frejat, Gal Costa e Gilberto Gil. Depoimentos de Cazuza, Ney Matogrosso e Simone, além dos videoclipes de “O Mundo É Um Moinho” e “Faz Parte Do Meu Show” completam o DVD. Abaixo, um vídeo de “Exagerado” filmado na praia do Pepino para o programa "Mixto Quente".
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Frejat já reservou datas no Canecão, Rio de Janeiro, para estrear o seu novo show. Entre 12 e 14 de setembro, o ex-Barão Vermelho vai mostrar as suas novas composições que estarão em seu novo disco, que ainda não tem título, nem data de lançamento definidos. Os ingressos já estão à venda, e os preços variam entre R$ 20,00 e R$ 120,00.
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Na noite de ontem, sexta-feira 13, o palco aonde o Capital Inicial faria um show na cidade de Ipatinga, Minas Gerais, desabou, ferindo dois produtores da banda. O acidente aconteceu por volta das 19h e as suas causas ainda não foram reveladas. O show que estava marcado para ontem, no estacionamento do shopping Vale do Aço, foi cancelado.
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A banda Kaiser Chiefs fechou ontem a primeira noite do festival de Isle of Wight. No repertório, canções antigas, como “Ruby” e “I Predict a Riot” (vídeo abaixo), e mais duas novas, que farão parte de seu terceiro álbum, cujo título ainda não está definido. A banda teve que usar todo o seu material de palco emprestado porque um protesto na Espanha impediu que a sua parafernália técnica chegasse a tempo na Inglaterra. O festival de Isle of Wight tem como atração principal de hoje, a banda punk Sex Pistols.
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A banda Coldplay fez ontem um aquecimento especial para a turnê de seu álbum, “Viva La Vida”. O show aconteceu na Wembley Arena, em Londres, para 900 convidados da banda (foto abaixo). A maior parte da audiência era formada por familiares e amigos dos integrantes da banda. No repertório de 16 canções, várias músicas de “Viva La Vida”, como a faixa-título (que encerrou a apresentação) e “Violet Hill”, e sucessos antigos, como “Politik”, “Trouble” e “Fix You”. A turnê começará no dia 16 de junho, na Brixton Academy, também em Londres, com um show exclusivo para fãs sorteados pelo site oficial da banda.
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Faleceu hoje, às 04h30, em decorrência de falência múltipla de órgãos, o cantor e compositor José Bispo Clementino dos Santos, o famoso Jamelão, eterno intérprete da Estação Primeira de Mangueira. O corpo será velado ainda hoje na quadra da Mangueira e o enterro está marcado para as 11h de domingo, no cemitério do Caju. Além de ter composto belos sambas, como “Deixa Amanhecer” e “Estamos Em Paz”, Jamelão consagrou-se como um dos maiores intérpretes do carnaval carioca – ele odiava o termo “puxador de samba” –, colocando a sua voz em clássicos sambas da verde-e-rosa, como “100 Anos de Liberdade: Realidade ou Ilusão?” e “O Reino das Palavras”. Quem sabe agora que ele morreu, a Mangueira não o homenageie na avenida, como enredo de um samba (coisa que já deveria ter sido feita há anos)? Abaixo, um vídeo do Mestre interpretando “Piano na Mangueira”, ao lado de Chico Buarque.
A terceira edição do Rock In Rio – Lisboa terminou na madrugada de hoje, com um show da banda Linkin Park. Assim como na primeira noite, todos os 90 mil ingressos de ontem também esgotaram. Na noite anterior, 50 mil pessoas pagaram para ver o Metallica e mais três bandas de heavy-metal. No total, 354 mil pessoas passaram pelo Parque da Bela Vista.
Se na sua primeira semana, Amy Winehouse tomou conta dos holofotes, com a sua apresentação bastante criticada, os últimos dois dias tiveram shows tranquilos e competentes, como os do Metallica e do Linkin Park (que foram os headliners das duas noites). O show do The Offspring foi a grande surpresa do festival. A banda que fez enorme sucesso nos anos 90, e andou meio sumida, fez com que o público cantasse todas as suas músicas. Para a crítica portuguesa, a banda fez o melhor show do festival, junto com o Bon Jovi.
Roberto Medina já garantiu a quarta edição portuguesa do evento para 2010.
Dia 05 de junho:
Moonspell – A banda portuguesa de heavy-metal fez um show que acabou convencendo os seus fãs, devido aos sucessos “Invaded”, “Scorpion” e “Opium”, mas não à crítica portuguesa. O Diário Digital dedicou apenas uma linha ao show do Moonspell: “Quanto aos Moonspell, não convenceram na apresentação de ‘Night Eternal’ [nome do último álbum da banda]”.
Apocalyptica – Misturando rock pesado com música clássica, a banda finlandesa tocou os seus sucessos, como “Hall Of The Mountain King” e “Last Hope”. Arriscaram também a introdução da 5ª Sinfonia de Beethoven. Da mesma forma que aconteceu com o Moonspell, a crítica portuguesa foi omissa com relação ao show do Apocalyptica.
Machine Head – A banda apresentou canções como “Davidian”, “Clenching” e “Old”, que entusiasmaram seus fãs. Durante a sua apresentação, as comunicações no aeroporto de Portela – que fica próximo ao Parque de Bela Vista – foram interrompidas devido ao barulho muito alto que era produzido no palco.
Metallica – Uma das atrações mais esperadas da terceira edição do Rock In Rio – Lisboa, o Metallica agradou os seus fãs, executando boa parte de seus sucessos em cima do palco. Por outro lado, decepcionou pelo fato de não ter apresentado nenhuma canção inédita do próximo disco, a ser lançado entre setembro e outubro deste ano. Os grandes sucessos da banda estiveram presentes no roteiro, como “Enter Sandmand”, “One”, “Master Of Puppets”, “Nothing Else Matters”, “Sad But True” e “Seek And Destroy” (vídeo abaixo), que encerrou a apresentação. O Diário Digital, um dos principais jornais on-line de Portugal, deu o seguinte parecer sobre o show: “Os Metallica repetiram o espectáculo do ano passado no ‘Super Bock Super Rock’ com um incremento de pirotecnia. Digam lá agora que eles não são os Rolling Stones do metal. A simpatia demonstrada e a voz bem conservada de James Hetfield não atenuaram alguma falta de novidade. Canções novas, nem vê-las. O alinhamento? Fortíssimo a abrir e a fechar”.
Dia 06 de junho:
Orishas – A banda cubana de hip hop abriu a última noite do Rock In Rio – Lisboa, com músicas como “Hay Um Son”, “El Kilo” e “Alo Cubano”. O Orishas acabou sendo recebido com frieza pela platéia, que estava mais interessada no som mais jovem e pesado de The Offspring e Linkin Park. Mas os Orishas não receberam garrafadas e fizeram o show completo.
Kaiser Chiefs – Coube à banda inglesa começar a preparar o público para o rock. E Ricky Wilson e companhia não decepcionaram, mostrando os sucessos “Ruby”, “I Prediect a Riot” e “Everyday I Love You Less And Less”. Durante a apresentação, o vocalista estava tão empolgado, que chegou a subir na torre de operação de câmeras. O Diário Digital registrou o poder de fogo da banda em cima do palco: “Ricky Wilson, vocalista dos Kaiser Chiefs, é uma figurona. Não fosse ele e os britânicos pouco mais seriam que uma pouco poderosa arma de fogo, visto que as suas canções, salvo raras exceções, estão longe de ser memoráveis. Contudo, ao vivo, a animação é garantida, nem que seja pela curiosidade em saber o que o frontman vai fazer a seguir”. O Correio da Manhã teve opinião parecida: “No Palco Mundo, os britânicos sucederam aos Orishas, dando um dos concertos mais animados e imprevisíveis da tarde. O resultado foi a euforia geral”.
Muse – A banda fez um show competente, no qual mostrou os seus sucessos, como “Take a Bow” (a última do roteiro), “Plug In Baby” (vídeo abaixo) e “Starlight”. A banda também apresentou baladas como “Felling Good”, durante a qual, o vocalista Matt Bellamy tocou piano. A imprensa de Portugal elogiou a apresentação: “Os Muse são uma banda claramente de palco. Nem têm tocado muito ao vivo ultimamente, mas a segurança e ligação entre o trio garantiu-lhes, sem grande esforço, a certeza de um dos melhores concertos desta edição do Rock In Rio. Mais concisos e eléctricos do que o costume, poucos momentos houve de pausa. Todos diriam, de antemão, que mereciam tocar depois dos Offspring. De antemão, repete-se”. (Diário Digital). A assessoria de imprensa do festival também destacou a apresentação da banda: “Os Muse eram uma das bandas mais aguardadas da noite. A explosão de cores da iluminação do palco esteve à altura do turbilhão de energia que os Muse ofereceram nesta noite de bom rock”.
The Offspring – O show da banda norte-americana acabou sendo a grande surpresa da terceira edição do festival português. Foi o show mais animado do Rock In Rio – Lisboa, com a platéia cantando, aos berros, todos os sucessos da banda que tanto sucesso fez na década de 90. Assim, não faltaram gargantas para hits como “Self Esteem”, “Pretty Fly (For a White Guy)” e a paródia à canção do The Who, “The Kids Aren’t Alright”. “Poucos esperariam um concerto tão convincente da parte de Dexter Holland e companheiros. Os Offspring não hesitaram em puxar dos clássicos para agrado da audiência, dando pouca margem de manobra às novas canções a editar em novo disco em breve. ‘Bad Habit’, ‘All I Want’ e ‘Come Out and Play’, disparados de rajada a começo, deram no imediato a certeza: o concerto estava ganho. Fãs dos 15 aos 30, letras na ponta da língua, energia, movimento de corpos, tudo aquilo que são os Offspring ao vivo, em 2008. Uma inesperada boa surpresa”, segundo o Diário Digital.
Linkin Park – Coube ao Linkin Park a tarefa de fechar a terceira edição do Rock in Rio – Lisboa. E a banda liderada por Mike Shinoda não decepcionou na sua mistura única de hip hop com rock. Os grandes sucessos “What I’ve Done” (vídeo abaixo), “In The End”, “Numb”, “Faint” e “Breaking The Habit” estiveram presentes no repertório do espetáculo. A banda foi obrigada a voltar ao palco por duas vezes, devido aos insistentes pedidos da platéia. Apesar disso, foi um grande desafio para a banda fazer um show logo após a bela apresentação do The Offspring. O Diário Digital registrou esse aspecto: “Menos apoteótico, o final de festa com os Linkin Park não deixou de ser, mesmo assim, convincente. Mais de duas dezenas de canções foram motivo claro de desiquilíbrio de espectáculo, demasiadamente preso em várias facções. Mesmo assim, os singles foram motivo de celebração global, e este até é capaz de ter sido o mais seguro espectáculo dos Linkin Park em Portugal”.
Michael Eavis, organizador do festival de Glastonbury, rejeitou uma oferta pessoal de David Gilmour para um show do Pink Floyd no festival desse ano. Segundo ele, Gilmour o procurou no início do ano para saber se a banda poderia participar do festival. Apesar de Eavis ter ficado “grato pela oferta”, ele não a aceitou porque “ele queria que o evento fosse direcionado para uma geração mais jovem, e considera que não seria o caso do Pink Floyd”, disse uma fonte ao The Sun. O Glastonbury acontecerá entre os dias 27 e 29 de junho.
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E por falar em David Gilmour, neste mês, ele participará de um tributo à sua ex-banda ao lado de um conjunto italiano que faz covers do Pink Floyd. No show, será executado o álbum “Atom Heart Mother” em sua íntegra. O concerto da banda Mun Floyd acontecerá nos dias 14 e 15 de junho, no Chelsea Festival, em Londres.
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Paul McCartney descreveu Liverpool como “o centro do universo” durante show realizado na noite de ontem para comemorar a nomeação da cidade inglesa como a capital cultural européia de 2008. O espetáculo aconteceu diante de 36 mil pagantes no estádio Anfield. O repertório, que teve 26 canções, cobriu todas as fases da carreira do ex-Beatle. Dave Grohl, do Foo Fighters, participou do show tocando guitarra (em “Band On The Run”) e bateria (em “Back In The USSR” e “I Saw Her Standing There”). Várias celebridades estiveram presentes no Anfield, como Yoko Ono e Wayne Rooney, ídolo do principal time de futebol da cidade. As bandas The Zutons e Kaiser Chiefs abriram o show de McCartney. Em declaração antes do show, o baixista Simon Rix, do Kaiser Chiefs, disse que Paul McCartney e Ringo Star são as pessoas vivas mais influentes. “Eu acho que a influência dos Beatles, o impacto que eles tiveram, não só no mundo da música, mas nos seus sapatos, roupas, cabelo, bigodes, enfim, tudo... Se os Beatles não tivessem existido, nós viveríamos em um universo paralelo”, disse o baixista à BBC. Abaixo, um vídeo de “I Saw Her Standing There”, com Dave Grohl na bateria.
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O tecladista Jon Lord vai voltar a tocar com o Deep Purple no Sunflower Jam, evento beneficente que acontecerá no dia 25 de setembro. Lord foi um dos fundadores da banda, em 1968, juntamente com Ian Paice e Ritchie Blackmore. Em 2002, ele deixou o Deep Purple para se dedicar ao seu trabalho voltado para a música clássica. À princípio, Lord participará de apenas esse show ao lado de seus antigos companheiros.
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Chris Martin, vocalista do Coldplay, afirmou que a colaboração de Kylie Minogue seria “muito sexy” para estar presente no novo álbum da banda, “Viva La Vida”, que chega às lojas ainda esse mês. “Bem, seria muito sexy. Nesse momento, a gente não pode ser muito sexy. A canção se chama ‘Lunar’ e Kylie está particularmente brilhante”. Segundo Martin, “existe uma probabilidade de 100% de a gravação ser lançada”. “Eu vou te contar com exclusividade que ela estará em um disco que nós lançaremos no final do ano que vem”, disse o vocalista à revista inglesa Q. Na noite de ontem, o Coldplay apresentou ao vivo, durante a cerimônia do MTV Movie Awards, a canção “Viva La Vida”. O vídeo está logo abaixo.
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A banda Snow Patrol revelou que iniciou as gravações de um novo disco na Irlanda. Em mensagem no site oficial da banda, o vocalista Gary Lightbody disse que o Snow Patrol foi vítima de um ataque de morcegos. “Eles entraram pelas janelas da sala de estar e quando vimos, já era ‘ohh’ pra lá e ‘ahh’ pra cá...”, disse. Apesar do incidente, o grupo completou a primeira semana de gravação do novo álbum, que, assim como o anterior, será produzido por Jacknife Lee. “Algum encanto está acontecendo. É muito excitante ouvir as canções que estávamos ensaiando desde o ano passado ficarem prontas”, disse Lightbody. Ainda não há previsão de lançamento do novo disco.
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O lendário cantor Alice Cooper vai lançar um novo álbum, com participações especiais de Ozzy Osbourne e Slash. O disco, que será o 25º da carreira de Cooper, vai se chamar “Along Came a Spider” e chegará às lojas no dia 28 de julho. Segundo o cantor, o disco conta a história de um serial-killer com sangue frio, cujo nome é Spider. Cooper será o assassino no álbum e descreveu Spider como um ‘aracnídeo psicopata’. Abaixo, um vídeo de uma entrevista concedida por Cooper ao semanário inglês New Musical Express, no qual fala mais sobre o seu novo trabalho.
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Após alcançar o primeiro lugar da parada inglesa, a dupla The Ting Tings admitiu que eram “terríveis em cima do palco”. A cantora Katie White não sabia nem mexer nos amplificadores. “Nós fizemos o nosso primeiro show no Birmingham Barfly. Foi aonde Katie pegou em uma guitarra pela primeira vez. E ela não conseguia tirar som algum dela. Ela perguntou para o público o que deveria fazer e obteve a resposta: Ligue o amplificador!”, disse o baterista Jules De Martino ao Daily Star.
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O compositor e guitarrista Bo Diddley saiu de cena hoje aos 79 anos. Diddley morreu em sua casa, na Flórida, cercado por seus familiares, em conseqüência de problemas cardíacos. Diddley, juntamente com Chuck Berry e Little Richard, foi um dos pioneiros na transição do blues para o rock n’ roll, tendo sido regravado por inúmeras bandas, como Rolling Stones, The Who e The Doors. A sua guitarra retangular e seu jeito único de tocá-la jamais serão esquecidos pelos amantes do rock. Abaixo, um vídeo de “Who Do You Love?”, um dos grandes clássicos de Bo Diddley.
Um estudo da entidade britânica ‘The Nurses’ Health Study’ comprovou que uma música de rock, com uma pesada linha de baixo, é mais propícia para causar uma briga de bar do que qualquer outro tipo de música. Segundo o estudo, as bandas que mais se enquadram nesse quesito são a australiana AC/DC e os Rolling Stones. Um grupo de pesquisadores em Glasgow monitorou a violência em oito pubs da cidade e descobriu que o rock e o hip-hop fazem com que as pessoas bebam mais, o que acarreta violência. As músicas “Highway To Hell” (do AC/DC) e “Brown Sugar” (dos Stones) foram citadas no estudo.
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A cantora britânica Leona Lewis poderá participar do próximo disco de P. Diddy. O rapper norte-americano disse que, além de ser um grande fã de Leona, gostaria que a cantora gravasse com ele em seu próximo álbum. “Eu já estou pensando no meu próximo disco e definitivamente gostaria que ela trabalhasse comigo. No último, Christina Aguilera participou, mas no próximo, só quero saber de Leona Lewis”. O rapper também disse ao Mirror que Leona tem uma das melhores vozes que ele já ouviu.
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Paul McCartney elegeu Radiohead e The Killers como as suas bandas favoritas atualmente. Segundo McCartney, o Radiohead é “really cool”. “Eu acho que eles são inovadores”, disse. Quando perguntado se existe algum artista que ele mantenha como inspiração, o ex-Beatle citou Bob Dylan. “Ele é um grande poeta, um cara legal. Eu gosto do que ele faz, que é sempre diferente. Ele é ele, ele é Dylan”, afirmou McCartney.
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Agora é a vez de Noel Gallagher ser vítima de declarações de outros artistas. Segundo Ricky Wilson, vocalista do Kaiser Chiefs, o Oasis perdeu a sua pegada. Em entrevista ao The Sun, o vocalista do Kaiser Chiefs disse que a banda de Manchester perderam o ‘plot’ e que o Kaiser Chiefs vai tomar o lugar dela. “Eles pensam que são o Led Zeppelin. Não são. A música mudou e eu acho que nós somos a banda que a maioria das pessoas enxergam como os sucessores deles”, afirmou. Wilson ainda disse ao jornal inglês que a banda está terminando de gravar um novo álbum. “Posso dizer que é o nosso melhor trabalho”, completou.
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Os fãs do My Chemical Romance protestaram hoje pelas ruas de Londres contra o Daily Mail. O jornal atacou a banda por supostamente enaltecer o suicídio. Poucas horas depois da passeata – que chegou até a redação do jornal –, o Daily Mail emitiu uma nota sobre o protesto, na qual insiste que a sua cobertura foi restrita, equilibrada e de interesse público. A nota ainda diz o seguinte: “Nossos críticos musicais admiram o trabalho da banda e cobriram a sua turnê pelo Reino Unido no ano passado. Desde que esse protesto foi anunciado, uma grande dose de desinformação tem aparecido na internet, muitas delas que confundem o leitor acerca do que o Daily Mail publicou, inclusive com comentários de leitores de sites e blogs, sobre os quais nós não temos controle, e que acabam mexendo com as emoções das pessoas”. A menor Hannah Bond, fã da banda emo, enforcou-se na segunda semana de maio. Abaixo um vídeo amador feito durante o protesto.
Alanis Morissette está planejando uma turnê que incluirá datas na América do Norte no outono do hemisfério Norte. O seu novo álbum, “Flavors of Entanglement”, será lançado no dia 10 de junho. “Eu acredito que a turnê americana comece em setembro. Antes disso, durante o verão, nós viremos três vezes da Europa para tocar em festivais na América do Norte”, disse a cantora canadense à Billboard. A turnê européia terá início no dia 31 de maio, no Rock in Rio de Lisboa.
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A música emo está sendo “acusada” de homicídio. Hannah Bond, uma garota de 13 anos que vivia na cidade inglesa de Maidstone, suicidou-se anteontem e, segundo o inquérito policial aberto, o fato de Bond ser fã de música emo está diretamente relacionado à sua morte. Segundo o inquérito, a menina teria discutido com seus amigos, poucos dias antes de sua morte, o “glamour” do suicídio. Bond era obcecada pela banda norte-americana My Chemical Romance.
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Os dois álbuns gravados pela lendária banda Traveling Wilburys – “Volume 1” e “Volume 3” – serão relançados de forma avulsa no dia 03 de junho, nos Estados Unidos. Ambos os discos foram lançados dois anos atrás, em um pacote de luxo que continha um DVD bônus. O Travelling Wilburys, considerado um dos melhores grupos musicais do mundo, era formado por Bob Dylan, George Harrison, Tom Petty, Roy Orbison e Jeff Lynne.
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A banda Kaiser Chiefs vai se apresentar juntamente com Paul McCartney no show “The Liverpool Sound”, que vai acontecer no Estádio Anfield, na cidade inglesa que dá nome ao show. O encontro ocorrerá no dia 01º de julho. A produção ainda vai anunciar mais um artista para o evento.
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Em seu tradicional show, que ocorre de dois em dois anos, para arrecadar dinheiro para a sua Fundação Rainforest, Sting recebeu, na noite de ontem, no Carnegie Hall, em Nova York, Brian Wilson, Billy Joel e James Taylor. O espetáculo teve início com uma versão de “Turn! Turn! Turn!”, sucesso do The Byrds, cantado por Sting, Taylor e Joel, juntamente com os seus filhos. Na segunda parte do show, Brian Wilson cantou diversos sucessos dos Beach Boys, como “God Only Knows” e “Help Me Rhonda”. O encerramento deu-se com a canção “Good Vibrations”, cantada por todos os artistas que participaram do evento.