Mostrando postagens com marcador Ira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ira. Mostrar todas as postagens

25 de ago. de 2011

Os 60 de Halford e os 40 de Takai; “Unknown pleasures” ao vivo; Noel elogia (?!?) Coldplay; George Michael volta aos palcos; e “Back to black" campeão



*****

Em primeiro lugar, peço mil vezes perdão pela ausência nos últimos dias, mas ando sem tempo para nada, por conta do lançamento do livro. Fico satisfeito e agradeço a quem já comprou e leu o livro. O carinho que já estou recebendo de alguns leitores é impressionante. E eu agradeço demais. Hoje o dia começou com Legião Urbana cantando “Soldados” por um motivo nobre e justo. Hoje é o Dia do Soldado, comemorado no aniversário do Duque de Caxias. Fica aqui a minha homenagem a esses bravos heróis.

*****

E já que falei no livro, espero vocês na Livraria Argumento, no Leblon, no próximo dia 31/08 (quarta-feira), às 19 horas. Quem quiser comparecer, será super bem-vindo...


*****

E como um assunto vai puxando o outro, hoje é dia de dar os parabéns a Rob Halford, que tocou com o Judas Priest no Rock in Rio de 1991, e solo, em 2001. Eu tive a felicidade de estar presente nos dois dias, e foram dois showzaços. O de 2001, um pouco mais frio. Acho que o Judas fez falta a Halford. Mas o de 91 foi inesquecível. Ficou até difícil para o Guns n’ Roses se apresentar após o Judas Priest e o Megadeth. No dia 11 de setembro, estarei lá no Citibank Hall (Rio de Janeiro) para prestigiá-lo novamente. Hoje, o nosso grande Halford completa 60 anos.



*****

E sabe quem faz 67 anos hoje? O Elvis Costello, que furou com os fãs brasileiros nesse ano. Meu ingresso já estava até comprado e foi uma enorme decepção. Tomara que ele compense a ausência em breve. O seu show no Free Jazz Festival de 2005, dizem (eu não estava lá), foi muito especial.



*****

E a nossa queridíssima Fernanda Takai sopra 40 velinhas hoje. Quem não é fã do Pato Fu é mal humorado. Uma das bandas mais inventivas e originais que surgiram nos anos 90, o Pato Fu grava discos acima da média e sempre muito diferentes – vide o último, “Música de brinquedo” (2010), apenas com instrumentos de brinquedo. Aliás, o DVD foi filmado... Quando é que vai ser lançado?



*****

E, atenção… Você sabe qual novela estreava exatos 25 anos atrás?? A sua mãe deve se lembrar bem...



*****

Hoje também faz 25 anos (quantas efemérides legais, né??) do lançamento de “Vivendo e não aprendendo”, o grande clássico do Ira!. O álbum tem muitas músicas legais, mas em termos de sucesso, nada pode ser comparado a “Flores em você” (escrita por Edgard e sua namorada Taciana Barros, em homenagem a Julio Barroso), que, com um belo arranjo para um quarteto de cordas, idealizado por Jacques Morelenbaum, acabou sendo eleita a faixa de abertura da novela global “Os outros”, estrelada por Francisco Cuoco, e que passava no horário das oito da noite. Quer saber mais sobre o disco? Clica aqui. Escrevi esse texto faz uns três anos, e acho que ele explica bem o sucesso de “Vivendo e não aprendendo”. Melhor do que ficar repetindo aqui...



*****

Estou ouvindo repetidamente o “Unknown pleasures”, não o clássico do Joy Division, mas sim uma nova versão ao vivo, com o superbaixista Peter Hook (original do Joy Division) e sua banda. A gravação ao vivo, realizada na Austrália, é cristalina, e os caras mandam muito bem - tanto que já providenciei o vinil. Não superou o original, mas ganhou um peso legal e uma certa revitalizada. É um “Unknown pleasures” meio que atualizado, mas sem perder a força, ou, mais ainda, o halo. Além de todas as faixas do “Unknown pleasures”, esse ao vivo (que pena que não saiu em DVD...) ainda conta com sucessos da banda que não estão presentes nesse disco, como as quatro primeiras (“No love lost”, “Leaders of men”, “Glass” e “Digital”) e as duas últimas (“Transmission” e o clássicos dos clássicos dark “Love will tear us apart”). Mas o bom mesmo é escutar “Unknown pleasures” na íntegra, em sua ordem original. Os primeiros acordes de “Disorder” soam como mágica. Senti-me na Hacienda, a casa do JD, em Manchester. O baixão de “Candidate” faz até revirar o estômago, no bom sentido, claro. “She’s lost control” dispensa qualquer comentário. E “I remember nothing”... Ah, “I remember nothing”... Um tributo a altura desse que é um dos álbuns que melhor traduz a transição do rock entre os anos 70 e os 80.



*****

DROPS:












*****

Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:

George Michael desiste de aposentadoria, e inicia turnê em Praga com homenagem a Amy Winehouse:



O trailer do documentário que Martin Scorsese filmou sobre George Harrison:



A versão dos Vaccines para “Last Friday night”, da Katy Perry:



Já a versão do Wilco para “I love my label”, do Nick Lowe, ficou bem mais bacana…



A nova música do Florence + The Machine, “What the water gave me”:



O novo videoclipe de Marcelo Jeneci, “Felicidade”:



Kanye West apresenta versão de 20 minutos de “Runaway”, em festival na Polônia:


*****


Olha só a capa do novo álbum do rapper norte-americano Curren$y. Se a família do Cartola tiver mesmo autorizado, a homenagem é bacana...

*****

Hoje eu li que “Back to Black”, da Amy Winehouse, se tornou o álbum mais vendido desse século. Não chega a ser uma surpresa. Mesmo com a queda da venda de discos, a cantora britânica sempre vendeu muito. A sua morte engatilhou uma corrida imensa às lojas. Basta entrar em qualquer uma aqui no Rio de Janeiro para ver os CDs e DVDs de Amy Winehouse com o maior destaque possível. Eu fico me perguntando se essa marca será batida nesse século. E a resposta, pelo menos para mim, é não. “Back to Black”, antes da morte de Amy, já era um marco. Ouvi muita gente que eu respeito dizer que esse disco é o “Nevermind” dos anos 2000. Acho que não chega a tanto. Mas é impressionante a sua qualidade. A impressão que se tem é que todas as suas músicas são imensos sucessos. Embora tudo isso tenha acontecido em grande parte por conta do modo de vida, digamos, peculiar, de Amy Winehouse, ainda temos que concordar que ela era uma grande artista. Não sei como seria o seu terceiro álbum. Certamente não manteria o mesmo nível do segundo. De repente, corria até mesmo o risco de a cantora desaparecer aos poucos, tendo em vista a sua vida não muito regrada. A sua morte prematura fez com que ela se transformasse em um mito. E a vendagem de “Back to black” é a prova viva disso.

*****

Agora que você já leu tudo o que escrevi hoje, para terminar, o pior cover de todos os tempos, eleito pelos leitores da Rolling Stone norte-americana:



Desconfio que, pelo menos dessa vez, eles têm razão...

4 de ago. de 2011

Sepultura e Judas Priest no “Dia do Padre”; Ira! e Ultraje no Rock in Rio; o mega box de “Achtung baby”; o show inédito do Queen; e Coldplay ao vivo.



*****

É isso aí rapaziada. Pauleira para começar o dia de vocês. Quinta-feira... Fim de semana quase chegando... Mas a pauleira do Judas Priest vai em homenagem ao dia de hoje, o Dia do Padre. É uma homenagem a São João Maria Vianney, santo padroeiro dos sacerdotes, que nasceu na França, no ano de 1786. Espero que ninguém venha reclamar da brincadeira no twitter. Afinal, eu poderia ter colocado aquela musiquinha dos Titãs, hein...

*****

E o que a gente tem nesse Dia do Padre? Vamos começar pelos 110 anos de nascimento de um dos mostros do jazz, Louis Armstrong. Noventa e nove por cento das pessoas o conhecem como o intérprete de “What a wonderful world”, mas eu devo dizer que ele fez coisas muito mais interessantes. Tipo isso aqui:



*****

De um extremo a outro, hoje também é dia de homenagear Max Cavalera pelos seus 42 anos. Essa discussão nunca vai acabar... O Sepultura é mais bacana com Max Cavalera ou com Derrick Green nos vocais?? Eu acho que é pau a pau. Mas eu aprendi a apreciar o trash metal com a voz de Max. Se teve um álbum que ouvi bastante nos meus 11 anos de idade foi “Arise”. Bati muita cabeça com ele. No Rock in Rio II, em 1991, tive a chance de conhecer Max Cavalera no backstage. Estava um pouco assustado. Ele tinha acabado de sair do palco, mas parou para falar comigo. Pena que o autógrafo que ele me deu não exista mais.



*****

Há 61 anos estreava nos cinemas um dos filmes mais conhecidos de Billy Wilder. "Sunset boulevard" (ou, no Brasil, “O crepúsculo dos ídolos”) conta a história de uma famosa atriz do cinema mudo de Hollywood, que enfrenta o ostracismo com o advento do cinema falado. A parceria entre os atores William Holden e Gloria Swanson é digna dos anais de Hollywood. Eu gosto muito de filmes cujo o tema principal seja o cinema, em uma espécie de metalinguagem. “A rosa púrpura do Cairo”, de Woody Allen, também é assim. Mas “Sunset boulevard” talvez seja o filme que melhor tenha incorporado esse estilo.



*****

Depois dos lançamentos dos shows antológicos do Barão Vermelho, Os Paralamas do Sucesso e Cássia Eller no Rock in Rio, a gravadora MZA coloca nas lojas agora o CD e o DVD com o show conjunto do Ira! + Ultraje a Rigor no Rock in Rio de 2001. A apresentação das bandas paulistas no Palco Mundo aconteceu meio que por acaso. Ambos estavam escalados para a Tenda Brasil, mas com a desistência de bandas como O Rappa e Skank, elas acabaram promovidas ao palco principal do evento. Os dois conjuntos não desperdiçaram munição, mandando clássico atrás de clássico. Um orgasmo para os saudosos do rock oitentista brasileiro. Enquanto o Ira! interpretava “Gritos na multidão” e “Envelheço na cidade”, o Ultraje não ficava atrás, com “Ciúme” e “Nada a declarar”. As duas bandas se juntaram para uma versão nervosa de “Shoul I stay or shoul I go?”, o clássico do The Clash. O CD e o DVD resgatam essa apresentação. Bom para relembrar e para aquecer o novo Rock in Rio que se aproxima. Só pena que a apresentação esteja incompleta. A música “Telefone” (homenagem do Ira! ao Gang 90, com participação de Fernanda Takai, do Pato Fu, nos vocais) foi limada, assim como a dobradinha “Inútil” / “Nós vamos invadir sua praia”, do Ultraje a Rigor.



*****

O U2 só estava esperando finalizar a sua “360º tour” para anunciar mais um lançamento. No dia 31 de outubro a banda irlandesa vai despejar o mega box comemorativo dos 20 anos de lançamento de “Achtung baby”, para muitos (inclusive para esse que vos escreve) o melhor álbum da banda. O relançamento ocorrerá em cinco formatos. O mais e$$$pecial será a caixa com dez discos e mais um bando de quinquilharia que vai fazer o fã do conjunto gozar. Serão seis CDs, incluindo o “Achtung baby” e o seu sucessor “Zooropa” (1993) remasterizados e mais quatro discos de raridades nunca lançadas oficialmente e lados B; quatro DVDs, como o documentário “From the Sky down” (que retrata as sessões de gravação do disco), o show da turnê gravado em Sidney (já lançado oficialmente), todos os videoclipes que a banda gravou à época e outras raridades; cinco discos em vinil de sete polegadas, com os singles de “Achting baby”; um livro de 84 páginas de capa dura; e o principal: uma réplica dos óculos de “mosca” que Bono usou na turnê. Outro formato será em LP quádruplo (dois deles em vinil azul!!) com o álbum original, lados B e remixes.

*****

Enquanto a caixa não sai…



*****

O Queen também ressurge com um relançamento que vai dar uma força no caixa de Brian May, Roger Taylor, John Deacon e dos herdeiros de Freddie Mercury. O DVD “Queen live at Wembley Stadium” ganhará uma versão comemorativa de 25 anos, que chegará às lojas no dia 05 de setembro, quando Freddie Mercury faria 65 anos de idade. Para quem já tem a edição de DVD que saiu uns oito anos trás, a novidade é a inclusão do show integral de sexta-feira, dia 11 de junho de 1986. O vídeo original conta com a íntegra do show de sábado, dia 12. Somente algumas poucas músicas do show de sexta, quando choveu bastante, foram lançadas anteriormente. O áudio dos dois shows passou por um avançado processo de remasterização em 5.1. Pode parecer preciosismo, mas esse DVD será uma oportunidade de comparar dois shows da mesma turnê da banda que fazia do palco a sala de estar de sua casa. Além das duas apresentações, o DVD traz o documentário inédito “The magic tour”, com entrevistas recentes de Brian May e Roger Taylor.

*****

Eis um trecho do show de sexta-feira:



*****

Também em setembro, só que no dia 27, será lançado o CD/DVD/BD “Raw Power live – In the hands of the fans”. O vídeo retrata um show de Iggy Pop ao lado da banda The Stooges, realizado no festival All tomorrow’s parties, em 03 de setembro do ano passado. A ideia é sensacional (embora o resultado ainda seja uma incógnita): seis fãs que estavam na plateia filmaram o show. O vídeo também traz entrevistas com esses mesmos fãs. Dá uma olhada como é que ficou:



*****

Olha só quem esteve ontem no programa do Jimmy Kimmel...





*****

Hank Williams será merecidamente celebrado. Artistas como Bob Dylan, Jack White, Norah Jones e Sheryl Crow gravaram músicas inéditas do compositor country, a serem lançadas no álbum “The lost notebooks of Hank Williams”, no dia 4 de outubro. Os manuscritos das canções que serão lançadas foram encontrados em uma pasta de couro de Williams, que morreu e, 1953, aos 29 anos de idade.

*****

Só escutei hoje a música da nova banda de Mick Jagger, a Super Heavy. “Miracle worker” é bacana, mas um poquinho ragga demais para o meu gosto. E vocês? O que acharam??

4 de nov. de 2010

Monsueto, Ramones, The Clash, Ira!, R.E.M., Bon Jovi, Bruce Springsteen, Cee-Lo+Kings Of Leon, Britney Spears, Tom Waits, David Bowie

Até sábado!

*****

Eu fiquei tão preocupado em escrever sobre álbuns bacanas hoje, que quase me esqueci de um dos mais importantes. Mas ainda bem que vi a tempo na minha agenda de efemérides. Hoje faz 40 anos que David Bowie lançou um de seus álbuns mais importantes: "The man who sold the world". Muito se fala sobre esse disco... O glam-rock nasceu com "The man who sold the world"? Era o álbum de cabeceira de Kurt Cobain? É o melhor trabalho da carreira de Bowie? Bom, eu realmente não sei. Só sei que alguns clássicos nasceram nesse álbum, como a faixa-título, "The width of a circle", "She shook me cold", "The supermen"... Hoje à noite, eu vou preparar o dry martini e colocar "The man who sold the world" para rodar. Pena que aquele meu velho vinil não exista mais.



Ah, não deu pra resistir...



*****

Tom Waits vai relançar os seus quatro primeiros álbuns em vinil de 180 gramas. "Closing time" (1973), "The heart of saturday night" (1974), "Nighthawks at the diner" (1975) e "Small change" (1976) chegarão às lojas no dia 21 de dezembro, em edição limitada a mil cópias cada um, e em vinil vermelho (?!?).

*****


O novo álbum de Britney Spears sai no início do ano que vem. No momento, a cantora está trabalhando no sucessor de "Circus" (2008), com os produtores Dr Luke e Max Martin. A informação foi dada pelo próprio Dr Luke, em entrevista ao Hollywood Reporter.

*****


Já ouviram a versão de Cee-Lo Green para "Radioactive", do Kings Of Leon?? Achou melhor do que o original?





*****

Bruce Springsteen postou na internet o vídeo de "Save my love", faixa que fará parte da edição especial repleta de raridades de "Darkness on the edge of town", lançado originalmente em 1978. A edição especial, cujos detalhes já foram adiantados aqui no blog há alguns meses, chega às lojas no dia 15 de novembro.





*****


Quer escolher o repertório do próximo show do Bon Jovi?? Ele acontecerá no dia 10 de novembro, no Best Buy Theater, em Nova York, e será transmitido ao vivo pelo www.youtube.com/bonjovi. Nesse canal, você pode ver como faz para escolher uma música para o roteiro da apresentação.





*****


Novidades sobre o novo álbum do R.E.M., "Collapse into now", que sai no início do ano que vem. Mike Mills, em entrevista à Spin, disse que os fãs podem esperar por um som mais "expansivo" do que "Accelerate" (2008), com participações especiais de Eddie Vedder, Patti Smith e Peaches. "Em 'Accelerate', nós tentamos fazer as músicas de forma mais curta e rápida possível. Nesse novo álbum, a gente queria ser mais expansivo, variando mais, e não nos limitando a nenhum tipo de música. Há algumas canções realmente lentas e bonitas, outras no meio termo, e umas três ou quatro bem puxadas para o rock", disse Mills. No total, serão 12 faixas. O tecladista e baixista também disse que as letras politizadas foram deixadas de lado nesse novo álbum. "É algo mais pessoal, humano. Não só para o Michael Stipe, mas pessoal e humano pelo modo de narrativa das músicas e dos protagonistas das canções." Algumas faixas do álbum produzido por Jacknife Lee já estão com nomes definidos: uma das mais rápidas se chamará "All the best", e a última faixa, que conta com Patti Smith foi intitulada "Blue". A faixa com a participação de Eddie Vedder, por sua vez, se chamará "It happened today".

*****


Falando agora de rock brasileiro, o blog do Paulo Marchetti lembra que hoje faz dez anos que o álbum "MTV - Ao vivo", do Ira!, chegou às lojas. Depois de alguns discos que não venderam muito (como "Você não sabe quem eu sou", de 1998, e "Isso é amor", do ano seguinte), o trabalho ao vivo chancelado pela MTV serviu para o Ira! renovar o seu público, da mesma forma que o Capital Inicial fizera poucos meses antes, com o seu "Acústico MTV" (2000). E o ao vivo do Ira! não deixou por menos: são 20 músicas, varrendo toda a discografia da banda, e ainda inéditas, como a ótima "Inundação de amor". Até os velhos fãs redescobriram (e voltaram a berrar nos shows) coisas como "Dias de lutas", "Núscleo base", "Flores em você", "Pobre paulista", "Envelheço na cidade"... Taí uma banda que faz falta!





*****


Hoje faz 25 anos que a segunda banda punk mais bacana de todos os tempos lançou o seu último álbum de estúdio. "Cut the crap", que chegou às lojas no dia 04 de novembro de 1985, foi o canto do cisne do The Clash. Topper Headon e Mick Jones já não faziam parte da banda, e, bem..., sabe quando a mágica é desfeita? "Cut the crap", que é considerado por muitos fãs como um trabalho solo de Joe Strummer, é, mais ou menos, assim. Até a própria banda parece renegar um pouco esse álbum. A impressão que fica é a de que a única faixa que existiu nesse disco foi "This is England".





*****


Vamos falar de álbuns legais agora? Hoje eu separei três MUITO legais. E eu vou começar por "Rocket to Russia", terceiro álbum de estúdio do Ramones, e que foi lançado no dia 04 de novembro de 1977. Ouvindo hoje, dá até para pensar que "Rocket to Russia" é um "greatest hits" da banda punk mais bacana de todos os tempos. Veja só: "Cretin hop", "Rockaway beach", "Sheena is a punk rocker", "We're a happy family", "Teenage lobotomy", a versão absurda de "Do you wanna dance?", "Surfin' bird"... Na boa, bom pra cacete, não? É aquele tipo de disco que eu desconfio que nunca vai ter igual novamente. Seja pela atitude da banda, pelas músicas em si, pela sonoridade...





*****


Opa! Bom dia, pessoal! Dia bonito, não? Parece que o céu está até sorrindo para a chegada de Paul McCartney... Então, vamos ver logo o que é que tem pra hoje, né? E hoje é dia de lembrar do grande Monsueto, que nasceu a 04 de novembro de 1924. Pintor nas horas vagas, Monsueto também chegou a trabalhar no cinema e na televisão - seu personagem mais importante foi o Comandante, na TV Rio. São dele clássicos do samba como "Mora na filosofia" e "Me deixa em paz". Uma das gravações mais memoráveis de Monsueto foi "A tonga da mironga do kabuletê", em 1970, ao lado de Toquinho e Vinicius de Moraes. Ele também foi gravado por Alaíde Costa e Milton Nascimento, no disco "Clube da Esquina" (1972), e por Caetano Veloso ("Mora na filosofia", em "Transa", também de 72). Monsueto morreu no dia 17 de março de 1973.



13 de jun. de 2010

Resenhando: The National, Nasi, The Dead Weather, Gilberto Gil, Carole King & James Taylor

“High violet” – The National
Quando lançou “Boxer”, em 2007, o The National era considerada uma banda indie. Três anos depois, com o lançamento de “High violet”, ela não deixar de ser indie – até mesmo porque, o R.E.M. é chamado de indie até hoje. Mas, fazendo a comparação com a banda de Michael Stipe, “High violet” pode ser considerado um “Document” para o The National. Ou seja, “High violet” começa a marcar a transição de uma banda conhecida por um grupo pequeno de pessoas por algo mais... hum... mainstream. Nesse novo disco, o The National continua fazendo rock para adultos. Pode-se até dizer que “High violet” é mais difícil do que “Boxer”. E parece ser mesmo – mas, ao mesmo tempo, a legião de fãs só cresce, a começar pelo atual presidente dos Estados Unidos, que usou “Fake empire”, do “Boxer”, em sua campanha. Tirando algo mais palatável, como “Bloodbuzz Ohio” ou “Little faith”, o que sobra nesse álbum são melodias rebuscadas repletas de texturas sonoras que você nunca ouviu antes e a voz (cada dia melhor) de Matt Berninger. Um bom exemplo está logo na primeira faixa, “Terrible Love”, uma das músicas mais belas já escritas pelo The National. “Afraid of everyone” pode ser considerado o hino do álbum (e do National), e faixas como as delicadas e quase épicas “England” e “Vanderlyle crybaby geeks” dão a certeza de que vai ser muito difícil alguma outra banda superar “High violet” por um bom tempo.

*****

“Vivo na cena” – Nasi
Ex-vocalista do Ira!, uma das bandas mais bem sucedidas do Rock Brasil, Nasi, apesar de nunca ter sido um grande cantor, sempre teve aquilo que pode ser chamado de atitude (êta! palavrinha esquisita). Não à toa, ele sempre esteve na mídia, seja gravando algum bom disco com a sua antiga banda, seja participando de algum campeonato de futebol para roqueiros. O novo álbum de Nasi decreta o divórcio com o Ira!. “Vivo na cena” pode ser considerado uma retrospectiva da carreira de Nasi, mas não espere encontrar uma “Dias de luta” ou um “Núcleo base” no CD/DVD ora lançado pela Coqueiro Verde. Pelo contrário, da antiga banda, somente coisas não muito conhecidas, como “Tarde vazia” e “Milhas e milhas” aparecem nesse projeto gravado ao vivo em estúdio. Em “Vivo na cena”, Nasi ainda relembra os tempos de Voluntários da Pátria (“Verdades e mentiras, somente no DVD, infelizmente) e homenageia bandas e artistas do rock nacional, como os Picassos Falsos (“Carne e osso”), Cazuza (“O tempo não para”, também só no DVD), Raul Seixas (“Rockixe”, em dueto com Marcelo Nova) e Musak (“Onde estou?). Ainda há espaço para músicas de Zé Rodrix (“Por amor”, já gravada pelo Ira! no “Acústico MTV”) e João Bosco (“Bala com bala”). Bem diferente da delicadeza e superprodução do “Acústico” do Ira!, esse “Vivo na cena” mostra um lado mais sujo e rascante de Nasi. E quer saber? É bem mais interessante.

*****

“Sea of cowards” – The Dead Weather
Jack White é um dos caras – ou o cara – que mais trabalha no mundo do rock. Fato. Se o White Stripes está em hiato, ele grava um disquinho com os Raconteurs. E se os Raconteurs já terminaram a turnê, ele já emenda outra com o Dead Weather. Não sem antes colocar um álbum fresquinho nas lojas. “Sea of cowards”, novo disco do Dead Weather, chegou às lojas no mês passado, lá fora. E temos uma boa e uma má notícia. A ruim é que ele pouco se difere dos trabalhos lançados pelas outras bandas de White. E a boa é exatamente o fato de a sonoridade ser bem parecida com a do White Stripes e a do Raconteurs. “Sea of cowards” apresenta rock simples, direto, com um pezinho nos anos 70 (as ótimas “Blue blood blues”, “Hustle and cuss” e “I can’t hear you), outro em uma delicada psicodelia (“Old Mary” e “Looking at the invisible man”) e um pezinho em algo funky (a sensacional “I’m mad”). Mas com tudo muito em comum, acredite. Tanto que o The Dead Weather tem se mostrado o melhor projeto de Jack White. Podem dizer que o som é parecido com o do Led Zeppelin. E é mesmo. Afinal, tem algum problema nisso?

*****

“Fé na festa” – Gilberto Gil
Dez anos depois de lançar o seu primeiro álbum “forrozeiro” (“As canções de ‘Eu, Tu, Eles’”), Gilberto Gil decidiu voltar ao tema com “Fé na festa”. Só que agora as coisas são bem diferentes. Se no álbum lançado em 2000, Gilberto Gil dedicava quase que a totalidade de seu repertório a Luiz Gonzaga, nesse novo, o que impera são canções inéditas escritas pelo próprio Gil. E a primeira conclusão a que chegamos é que Gilberto Gil, depois de um bom tempo no Ministério da Cultura, voltou a sua melhor forma. Provavelmente, desde “Parabolicamará” (1992), Gil não gravava um trabalho tão substancioso. Em “Fé na festa”, Gil consegue a proeza de misturar bom gosto com algo mais popular, sem precisar apelar ou fazer concessões, em seu xotes, xaxados, frevos e baiões. Os destaques do álbum são “Não tenho medo da vida” (uma espécie de resposta à belíssima “Não tenho medo da morte”, de seu álbum “Banda larga cordel”, de 2008), “O livre-atirador e a pegadora” (que nasce com cara de hit, e deve estourar no circuito junino), “São João carioca” (idem, uma das mais deliciosas de “Fé na festa”), “Dança da moda” (um xaxado de Luiz Gonzaga e Zé Dantas) e “Estrela do céu”. No álbum, Gil gravou mais uma de Targino Gondim (o mesmo compositor de “Esperando na janela”, o maior sucesso de Gil na década passada). Só que “Maria minha” não tem o mesmo brilho. Mas também nem precisava. Como é bom ver (e ouvir) Gilberto Gil em sua melhor forma. Só falta agora ele lançar o super-adiado álbum de sambas – autorais, por favor.

*****

“Live at The Troubadour” – Carole King & James Taylor
Carole King e James Taylor sempre tiveram nomes e carreiras interligadas. Alguns dos maiores sucessos de Taylor, inclusive, foram compostos por Carole, como “Up on the roof” e, claro, “You’ve got a friend”. Em novembro de 2007, a lendária casa de shows californiana The Troubadour – local onde os dois fizeram a sua primeira apresentação em conjunto, em 1970 – completou 40 anos. James Taylor e Carole King foram chamados para fazer o show de aniversário. E é exatamente essa apresentação que agora é lançada no pacote com CD e DVD “Live at The Troubadour”. Em uma hora de show, a dupla desfia clássicos dos respectivos repertórios, que acabam se entrelaçando em duetos como as já citadas “Up on the roof” e “You’ve got a friend”. James Taylor ainda relembra clássicos autorais, como “Carolina in my mind”, “Something in the way she moves” e “Fire and rain”. Já Carole King interpreta sucessos como “So far away”, “I feel the earth move” e “It’s too late”. Parece que, a cada ano que passa, fica mais gostoso ouvir o violão de James Taylor e o piano de Carole King. Ah, e as suas vozes também.

*****

Abaixo, um vídeo de “Little faith”, uma das boas faixas de “High violet”, do The National.

29 de mai. de 2010

Albéniz, Noel, Ira!, Liverpool, Gerrard, Daniel Azulay, Tom Morello, Capital Inicial, Gil, Kanye West, João Gilberto, Ney Matogrosso, Paul Auster

O livro dessa semana foi "Invisível", do Paul Auster. Sou fã dele já tem um tempinto. Gostei demais de "O livro das ilusões" e "A noite do oráculo", lançados na primeira metade dos 00. Quando comprei "Invísivel", nem esperava que fosse lê-lo tão rapidamente. A fila de livros estava grande. Mas como comprei antes de ir a um dentista que me deixou esperando 30 minutos, acabei iniciando a leitura na recepção do consultório. Como também acontece com os outros dois livros que citei de Auster, a leitura flui muito bem. O livro é escrito de forma simples e direta (sem pedantismo), e o enredo é intrigante. Ou seja, difícil parar de ler - embora eu tenha parado para ler "A humilhação", de Philip Roth, conforme os motivos que expliquei na semana passada. "Invisível" narra a história do estudante norte-americano Adam Walker e a sua conturbada relação com Rudolf Born, durante o ano de 1967, entre Nova York e Paris. O que me impressionou no livro é a quantidade de acontecimentos que se sucedem. A leitura flui e, lógico, fica difícil fechar o livro para dormir. A relação de Adam Walker com a sua irmã também é outro ponto fantástico de "Invisível", assim como a maneira que ele foi escrito, dando a sensação de que o leitor está presenciando "ao vivo" a construção do livro. Arrisco afirmar que "Invisível" foi o melhor romance que li nesse ano.

*****

UMA MÚSICA PRO FINAL DE SEMANA: "Pro dia nascer feliz", com Ney Matogrosso. O áudio está um pouco ruim, mas vale a pena porque foi gravado no Rock in Rio de 1985.



*****

O CARA PODE: João Gilberto ganhou perfil no site Spinner!

*****

Acho Kanye West mais mala do que legal. Mas, a quem interessar possa, segue abaixo a sua nova música, "Power", com participação especial do cantor Dwele. Vale pela citação de "21st century schizoid man", do King Crimson.



*****

Uma entrevista bacana de Gilberto Gil ao Estado de S. Paulo.

*****

Essa imagem acima é do novo álbum do Capital Inicial, "Das Kapital", que chega às lojas no início de junho. O disco contém 11 faixas, que já podem ser ouvidas no site oficial da banda. O Capital já se adequou aos novos tempos.

*****

E também amanhã, o guitarrista Tom Morello sopra 46 velinhas. Não vou falar dele não. Prefiro que vocês vejam o vídeo abaixo. Pode ser?



*****

Do futebol para a televisão. De um ídolo atual para um ídolo de infância. Quando eu era bem moleque, não perdia o programa do Daniel Azulay, especialmente o quadro do “Pincel mágico”, em que ele ia revelando um desenho, aos poucos, através de um pincel. Daniel Azulay completa 63 anos hoje. E aqui vai o nosso abraço para ele. Um abraço com gosto de infância.



*****

E continuando no Liverpool, amanhã, dia 30 de maio, quem faz aniversário é o ídolo maior de sua torcida: Steven Gerrard. O craque nasceu em Whiston, no ano de 1980, e as duas únicas camisas que vestiu foram as do Liverpool e da seleção inglesa. Ou seja, ídolo à moda antiga, tipo um Leandro para os flamenguistas. Eu nem curto muito a seleção da Inglaterra. Não acho a torcida simpática (vide post abaixo). Mas que esse time é um dos que merece levantar a taça Copa do Mundo, não tenho dúvidas. Terry, Rooney, Lampard (outro gênio), Gerrard... Viu como tem coisa bem melhor para torcer do que a seleção do Dunga?



*****

Partindo para o futebol, que tem tudo a ver com o fim de semana. Também no dia 29 de maio de 1985, aconteceu um dos capítulos mais tristes da história do futebol. Durante o jogo entre Liverpool e Juventus (exatamente os dois times para os quais torço fora do Brasil), na final da Copa dos Campeões da Europa, uma briga entre hooligans e italianos deixou 38 mortos no estádio Heysel, em Bruxelas, na Bélgica. Triste. Mas é bom que seja relembrado, para que as pessoas aprendam e não repitam.



*****

E agora vamos recorrer mais uma vez ao blog de Paulo Marchetti, para relembrar o álbum “Mudança de comportamento”, que marcou a esteia do Ira! no mercado de discos. O disco foi lançado no dia 29 de maio de 1985. Bom, sinceramente, acho o “Vivendo e não aprendendo” (1988) bem superior (inclusive tem um texto meu sobre ele, bem detalhado, aqui), mas o “Mudança de comportamento” tem a minha música predileta do Ira, “Núcleo base”.

*****

E agora partindo do clássico para o rock, vamos falar de Noel Gallagher. O ex-guitarrista do Oasis – um dos mais talentosos de sua geração – faz 43 anos hoje. Os fãs do Oasis ainda não se conformaram – e eu sou um deles – mas todos esperamos que Noel consiga reeditar o sucesso de sua antiga banda na carreira solo. Liam Gallagher já anunciou o nome de seu novo conjunto (Beady Eye). Agora, resta saber quando é que Noel vai falar algo de concreto sobre os seus próximos passos. A minha torcida é que ele entre no Beady Eye (que conta com quatro ex-integrantes do Oasis) e, aí sim, o Oasis estaria de volta.



*****

E vamos começar por onde nesse dia 29 de maio? Fácil! Hoje comemoramos os 150 anos de Isaac Albéniz, compositor e pianista espanhol. A sua obra mais conhecida é a “Iberia” (uma suíte com 12 movimentos), que já foi interpretada por dezenas de pianistas. Existe um filme, “Albéniz”, produzido na Argentina em 1947, que conta a vida dele. Vai ser difícil, mas vou tentar encontrar.



*****

E ae pessoal! Mais um sábado, graças a Deus, hein? E como foi a noite ontem? Aliás, sabia que hoje comemoramos o dia da Queda de Constantinopla? Hein?

28 de mai. de 2010

T-Bone Walker, Cyro Monteiro, John Fogerty, Gaspa, Klaxons, HTDA, Vampire Weekend, Scissor Sisters, Santana, Aerosmith, Tulipa, Alice Cooper, M.I.A.

"917.834.XXXX. Me liguem se vocês quiserem falar sobre a verdade da reportagem no 'NYT', eu vou atender ligações o dia todo." (M.I.A., em seu twitter, dando o telefone de uma jornalista que fez uma matéria esculhambando com a cantora)

*****

Alice Cooper entrou em estúdio para regravar cinco sucessos, que agora podem ser adquiridos através do site oficial do cantor. "Alice vs Alice" é o nome do projeto, que foi lançado apenas virtualmente. O download das cinco faixas custa US$ 4,99. Já a canção "Elected" pode ser baixada gratuitamente aqui. A relação de faixas de "Alice vs Alice" é a seguinte: "Schools out", "I'm eighteen", "No more Mr Nice Guy", "Welcome to my nightmare" e "Elected".

*****

Mais uma do Vampire Weekend hoje. Abaixo, você pode ouvir a nova música da banda, "Jonathan Low", que fará parte da trilha sonora de "Eclipse". De um modo geral, achei a música abaixo do nível da banda.



*****

Esse vídeo da Tulipa Ruiz foi indicação de um amigo meu. Gostei da voz, gostei do arranjo. Tomara que ela chegue ao grande público. Melhor do que muita cantora que faz sucesso por aí...



*****

Quer saber como foi o show do Aerosmith, ontem, em Porto Alegre? Aqui.

*****

O guitarrista Santana está preparando um álbum só com clássicos do rock. Como de costume, a lista de convidados é extensa. Saca só os nomes (e as faixas) confirmadas até agora: Nas ("Back in black", do AC/DC), Chris Cornell ("Whole lotta love", do Led Zeppelin), Joe Cocker ("Little wing", de Jimi Hendrix) e Ray Manzarek ("Riders on the storm", do The Doors). Andei meio desiludido com os últimos álbuns do Santana, mas esse até que me animou.

*****

Todo mundo sabe (pelo menos quem lê esse blog) que os Scissor Sisters passaram por problemas durante a produção de seu novo álbum. Um disco praticamente inteiro chegou até mesmo a ser gravado, mas descartado posteriormente. E quem resolveu esse problema? Neil Tennant, dos Pet Shop Boys. Pelo menos foi o que disse Jake Shears. Enquanto descansava em Berlim, ele encontrou o pet shop boy (que mora na cidade alemã durante alguns meses do ano), que sugeriu o nome de Stuart Price (produtor de trabalhos de Madonna, New Order e Seal) para trabalhar com os Scissor. "Neil disse: 'Por que você não liga para o Stuart e vê o que acontece.". Stuart Price é o produtor de "Night work", que chega às lojas no final de junho.

*****

Quer conhecer as seis guitarras mais feias de todos os tempos? Aqui.

*****

E que tal o videoclipe de "Holidays", do Vampire Weekend, hein? Bacaníssimo!



*****

GENTE BOA: Trent Reznor, do How To Destroy Angels, vai liberar gratuitamente o EP de sua banda, para download, em seu site oficial. As seis faixas do EP que leva o mesmo nome da banda são as seguintes: "The space in between", "Parasite", "Fur-lined", "BBB", "The believers" (que já pode ser ouvida no site) e "A drowning". O EP estará disponível a partir de segunda-feira, dia 01º/06.

*****

A banda Klaxons iniciou na quarta-feira uma rápida turnê por pequenas casas de show na Inglaterra. No repertório, seis canções inéditas, que farão parte do próximo álbum do grupo: "Flashover" (cujo single já foi lançado oficialmente), "Same space", "Valley of the calm trees", "Twin flames", "Echoes", "Astronomical" e "Future memories". Ainda não encontrei nada no YouTube. :(

*****

Hoje também gostaria de homenagear o baixista Ricardo Gaspa, que completa 52 anos hoje. Gaspa tocou no Ira!, que é uma das minhas bandas prediletas do Rock Brasil. E acho que ela faz muita falta. Ainda não ouvi o trabalho novo do Nasi, mas sei que tem uma participação do Gaspa.



*****

No dia 28 de maio de 1945 nascia John Fogerty, fundador e líder daquela que foi uma das maiores bandas de rock dos Estados Unidos, o Creedence Clearwater Revival. Além de ser um dos maiores guitarristas de todos os tempos, Fogerty compôs alguns dos clássicos de sua banda, como "The working man", "Born on the bayou", "Proud Mary", "Green river" e "Bad moon rising". Eu já tirei a poeira da coleção do Creedence aqui, porque hoje o rock n' roll vai comer!



*****

E hoje também comemoramos o aniversário de outro monstro sagrado. Só que da música brasileira. Cyro Monteiro nasceu a 28 de maio de 1913, no Rio de Janeiro. O sambista, tão aclamado pelo poeta Vinícius de Moraes, colocou a sua voz em pérolas do nosso cancioneiro, como "Beija-me", "Escurinho", "Falsa baiana", "Oh, seu Oscar!", "Rugas", "Se acaso você chegasse", entre outras. Pena que hoje ele seja tão pouco lembrado. Inclusive, foi uma dificuldade tremenda encontrar um vídeo de Cyro Monteiro no YouTube. Povo sem memória o nosso.



*****

O que temos pra hoje, hein? Vamos começar muito bem, celebrando um centenário. Em 28 de maio de 1910, nascia, no Texas, T-Bone Walker, um dos monstros sagrados da história do blues. Dentre as principais composições de T-Bone estão "Call it stormy monday", "T-Bone shuffle" e "Call me when you need me". Um dos grandes influenciados pela música de T-Bone foi B.B. King. Ele sempre diz isso. E só esse detalhe já é o suficiente para avaliarmos a importância de T-Bone Walker.



*****

Opa! Bom dia pessoal! Como está? Nossa, ontem foi o dia do encontro da faculdade de Direito. Vou te dizer: que ressaca. A gente sente que a idade está chegando nesses dias... Antes, tive o grande prazer de conhecer o jornalista Daniel Achedjian, um belga apaixonado por música brasileira, e que mantém um blg fantástico: http://daniel-achedjian.blogspot.com/.