Jornalista, autor do livro "Rock in Rio - A história do maior festival de música do mundo" (Editora Globo), ex-trainee e colaborador da Folha de S.Paulo, ex-colunista e redator da International Magazine, e colaborador do site SRZD.
E como vamos começar essa sexta-feira, hein? Com Branford Marsalis, que faz 51 anos hoje. Branford é o irmão mais velho de Wynton Marsalis, sobre o qual escrevi ontem, comentando o lançamento do seu CD/DVD ao vivo ao lado do Eric Clapton. O trabalho que eu mais gosto do Branford é a sua versão ao vivo (saiu em CD e em DVD) para o “A love supreme”, do John Coltrane. Ficou quase tão bom quanto o original. Não é muito fácil de achar, mas vale a penas correr atrás. O vídeo abaixo dá uma palhinha:
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Parece que foi ontem, mas hoje já faz 20 anos que “Leisure”, o álbum de estreia do Blur chegou às lojas. Foi uma estreia e tanto, diga-se. O início com “She’s so high” é a senha de que uma grande banda está surgindo. Hoje está cada dia mais difícil acontecer algo desse tipo. Para mim, o Blur foi uma das últimas grandes bandas de rock. Será que estou ficando velho??
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E hoje também faz nove anos que o Coldplay lançou o seu segundo álbum, “A rush of blood to the head”. Eu sempre gostei do Coldplay. Sério! Virou onda falar mal da banda, mas eu acho que ainda é das melhores coisas que surgiram nos últimos anos. Quando o Coldplay lançou o “Viva la vida”, a crítica desceu o pau, classificando-o como pretensioso e tal. Era a U2zação do Coldplay. Eu adorei o álbum. Pode procurar a resenha aqui no blog. Agora, não sei o motivo – a banda nem lançou disco novo –, virou mania falar bem do Coldplay. Acho que foi porque eles participaram dos festivais de Glastonbury e Lollapalooza. Eu ainda gosto bastante do Coldplay, mas confesso que tenho saudades dos tempos de “A rush of blood to the head”. Era uma época em que a banda não lotou nem o Citibank Hall do Rio (capacidade para cerca de dez mil pessoas). Agora, vai tocar para 100 mil pessoas no Rock in Rio, com ingressos esgotados em dois dias...
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Outro disco legal para a gente ouvir hoje: “Modern times”, o melhor disco que Bob Dylan lançou nos anos 2000. Hoje faz cinco anos que o álbum chegou às lojas. Eu arrisco dizer que é um dos três melhores de sua carreira, ao lado do “Blonde on blonde” (1966) e do clássico dos clássicos “Time out of mind” (1997).
É isso aí rapaziada. Pauleira para começar o dia de vocês. Quinta-feira... Fim de semana quase chegando... Mas a pauleira do Judas Priest vai em homenagem ao dia de hoje, o Dia do Padre. É uma homenagem a São João Maria Vianney, santo padroeiro dos sacerdotes, que nasceu na França, no ano de 1786. Espero que ninguém venha reclamar da brincadeira no twitter. Afinal, eu poderia ter colocado aquela musiquinha dos Titãs, hein...
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E o que a gente tem nesse Dia do Padre? Vamos começar pelos 110 anos de nascimento de um dos mostros do jazz, Louis Armstrong. Noventa e nove por cento das pessoas o conhecem como o intérprete de “What a wonderful world”, mas eu devo dizer que ele fez coisas muito mais interessantes. Tipo isso aqui:
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De um extremo a outro, hoje também é dia de homenagear Max Cavalera pelos seus 42 anos. Essa discussão nunca vai acabar... O Sepultura é mais bacana com Max Cavalera ou com Derrick Green nos vocais?? Eu acho que é pau a pau. Mas eu aprendi a apreciar o trash metal com a voz de Max. Se teve um álbum que ouvi bastante nos meus 11 anos de idade foi “Arise”. Bati muita cabeça com ele. No Rock in Rio II, em 1991, tive a chance de conhecer Max Cavalera no backstage. Estava um pouco assustado. Ele tinha acabado de sair do palco, mas parou para falar comigo. Pena que o autógrafo que ele me deu não exista mais.
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Há 61 anos estreava nos cinemas um dos filmes mais conhecidos de Billy Wilder. "Sunset boulevard" (ou, no Brasil, “O crepúsculo dos ídolos”) conta a história de uma famosa atriz do cinema mudo de Hollywood, que enfrenta o ostracismo com o advento do cinema falado. A parceria entre os atores William Holden e Gloria Swanson é digna dos anais de Hollywood. Eu gosto muito de filmes cujo o tema principal seja o cinema, em uma espécie de metalinguagem. “A rosa púrpura do Cairo”, de Woody Allen, também é assim. Mas “Sunset boulevard” talvez seja o filme que melhor tenha incorporado esse estilo.
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Depois dos lançamentos dos shows antológicos do Barão Vermelho, Os Paralamas do Sucesso e Cássia Eller no Rock in Rio, a gravadora MZA coloca nas lojas agora o CD e o DVD com o show conjunto do Ira! + Ultraje a Rigor no Rock in Rio de 2001. A apresentação das bandas paulistas no Palco Mundo aconteceu meio que por acaso. Ambos estavam escalados para a Tenda Brasil, mas com a desistência de bandas como O Rappa e Skank, elas acabaram promovidas ao palco principal do evento. Os dois conjuntos não desperdiçaram munição, mandando clássico atrás de clássico. Um orgasmo para os saudosos do rock oitentista brasileiro. Enquanto o Ira! interpretava “Gritos na multidão” e “Envelheço na cidade”, o Ultraje não ficava atrás, com “Ciúme” e “Nada a declarar”. As duas bandas se juntaram para uma versão nervosa de “Shoul I stay or shoul I go?”, o clássico do The Clash. O CD e o DVD resgatam essa apresentação. Bom para relembrar e para aquecer o novo Rock in Rio que se aproxima. Só pena que a apresentação esteja incompleta. A música “Telefone” (homenagem do Ira! ao Gang 90, com participação de Fernanda Takai, do Pato Fu, nos vocais) foi limada, assim como a dobradinha “Inútil” / “Nós vamos invadir sua praia”, do Ultraje a Rigor.
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O U2 só estava esperando finalizar a sua “360º tour” para anunciar mais um lançamento. No dia 31 de outubro a banda irlandesa vai despejar o mega box comemorativo dos 20 anos de lançamento de “Achtung baby”, para muitos (inclusive para esse que vos escreve) o melhor álbum da banda. O relançamento ocorrerá em cinco formatos. O mais e$$$pecial será a caixa com dez discos e mais um bando de quinquilharia que vai fazer o fã do conjunto gozar. Serão seis CDs, incluindo o “Achtung baby” e o seu sucessor “Zooropa” (1993) remasterizados e mais quatro discos de raridades nunca lançadas oficialmente e lados B; quatro DVDs, como o documentário “From the Sky down” (que retrata as sessões de gravação do disco), o show da turnê gravado em Sidney (já lançado oficialmente), todos os videoclipes que a banda gravou à época e outras raridades; cinco discos em vinil de sete polegadas, com os singles de “Achting baby”; um livro de 84 páginas de capa dura; e o principal: uma réplica dos óculos de “mosca” que Bono usou na turnê. Outro formato será em LP quádruplo (dois deles em vinil azul!!) com o álbum original, lados B e remixes.
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Enquanto a caixa não sai…
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O Queen também ressurge com um relançamento que vai dar uma força no caixa de Brian May, Roger Taylor, John Deacon e dos herdeiros de Freddie Mercury. O DVD “Queen live at Wembley Stadium” ganhará uma versão comemorativa de 25 anos, que chegará às lojas no dia 05 de setembro, quando Freddie Mercury faria 65 anos de idade. Para quem já tem a edição de DVD que saiu uns oito anos trás, a novidade é a inclusão do show integral de sexta-feira, dia 11 de junho de 1986. O vídeo original conta com a íntegra do show de sábado, dia 12. Somente algumas poucas músicas do show de sexta, quando choveu bastante, foram lançadas anteriormente. O áudio dos dois shows passou por um avançado processo de remasterização em 5.1. Pode parecer preciosismo, mas esse DVD será uma oportunidade de comparar dois shows da mesma turnê da banda que fazia do palco a sala de estar de sua casa. Além das duas apresentações, o DVD traz o documentário inédito “The magic tour”, com entrevistas recentes de Brian May e Roger Taylor.
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Eis um trecho do show de sexta-feira:
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Também em setembro, só que no dia 27, será lançado o CD/DVD/BD “Raw Power live – In the hands of the fans”. O vídeo retrata um show de Iggy Pop ao lado da banda The Stooges, realizado no festival All tomorrow’s parties, em 03 de setembro do ano passado. A ideia é sensacional (embora o resultado ainda seja uma incógnita): seis fãs que estavam na plateia filmaram o show. O vídeo também traz entrevistas com esses mesmos fãs. Dá uma olhada como é que ficou:
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Olha só quem esteve ontem no programa do Jimmy Kimmel...
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Hank Williams será merecidamente celebrado. Artistas como Bob Dylan, Jack White, Norah Jones e Sheryl Crow gravaram músicas inéditas do compositor country, a serem lançadas no álbum “The lost notebooks of Hank Williams”, no dia 4 de outubro. Os manuscritos das canções que serão lançadas foram encontrados em uma pasta de couro de Williams, que morreu e, 1953, aos 29 anos de idade.
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Só escutei hoje a música da nova banda de Mick Jagger, a Super Heavy. “Miracle worker” é bacana, mas um poquinho ragga demais para o meu gosto. E vocês? O que acharam??
Hoje acordei com uma baita vontade de ouvir Dave Matthews Band. Para mim, pode ser, sempre, qualquer música. A DMB é uma banda tipicamente americana. Uma jam band. Fico feliz que, de uns anos para cá, ela tenha pegado aqui no Brasil. Mas acho que ainda rola um certo preconceito. O que eu mais admiro na DMB são os seus shows. Em média, duram três horas e o repertório varia de apresentação a apresentação. Às vezes rola de eles tocarem três dias seguidos em uma mesma cidade, com três set lists absolutamente diferentes, sem repetir uma única canção. Só as grandes bandas são capazes disso.
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Continuando no mesmo ritmo, ou seja, música boa, hoje é dia de lembrar Buddy Guy, que completa 75 anos. Ah, o que escrever sobre Buddy Guy?? Melhor ficar com isso aqui:
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Rosinha de Valença, a sensacional violonista brasileira também nasceu em um dia 30 de julho. Se viva fosse, hoje ela estaria completando 70 anos de idade.
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Tocava pouco, né??
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O dia 30 de julho de 1966 foi histórico para os ingleses. Foi quando – tadinhos – eles ganharam a sua primeira e única Copa do Mundo. O resultado é debatido até hoje. O jogo terminou quatro a dois para a Inglaterra contra a Alemanha Ocidental , no estádio de Wembley. Afinal, aquela bola chutada por Geoff Hurst, quando o placar marcava dois a dois, na prorrogação, entrou não entrou??
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Partindo para o cinema, hoje já faz quatro anos que Michelangelo Antonioni partiu para o andar de cima. Quem gosta um pouquinho de cinema já se apaixonou por “Blow up”. E quem gosta muito vibrou com “L’avventura”. Vamos relembrar?
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Vocês se lembram que a Legião Urbana tem uma música com esse mesmo título?? Renato Russo era um grande fã do cinema italiano, especialmente de Michelangelo Antonioni.
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“Triste coisa é querer bem
A quem não sabe perdoar
Acho que sempre lhe amarei
Só que não lhe quero mais”
Grande Renato!!
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Um álbum que saiu quando eu estava viajando foi “Chico”, o novo do Chico Buarque. Gostei da maioria das faixas do disco. “Querido diário” é uma toada quase caipira (destaque para a viola caipira de Jaime Alem e para o Quarteto Radamés Gnattali), com o polêmico verso “Amar uma mulher sem orifício”. Já “Rubato”, parceria com o super baixista Jorge Helder, é uma das melhores do álbum. Um sambinha, quase marcha-rancho. Desce gostoso, tipo uma “A banda” atualizada. Outra faixa que desce bem é o samba-salsa “Barafunda”. O dueto com a sua namorada Thais Gulin, na valsinha “Se eu soubesse”, é adorável. Já a melhor letra é a de “Sem você 2”, espécie de “continuação” de “Sem você”, de Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes – parte da melodia dessa canção de 1959 é citada pelo violonista Luiz Cláudio Ramos na introdução. Outro dueto valoroso é o de “Sou eu”, samba escrito a quatro mãos com Ivan Lins, e que conta com a voz do grande Wilson das Neves. Já o blues “Essa pequena”, se rolar turnê desse novo álbum, poderia casar perfeitamente com “Ela é dançarina”. As letras são irmãs gêmeas – “Meu dia voa e ela não acorda / Vou até a esquina, ela quer ir para a Flórida”. “Sinhá”, a última do disco, parceria com João Bosco, de coloração afro, certamente é a melhor faixa que Chico Buarque produziu nos últimos 18 anos. Nessa primeira audição, “Chico” caiu melhor do que “As cidades” (1998) e “Carioca” (2006). Acho que temos um novo clássico.
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No dia 27 de setembro chega às lojas o box “Sting: 25 years”. O título já denuncia que se trata de (mais) uma coletânea com os sucessos do ex-The Police. São três CDs com 45 faixas dos álbuns solo de Sting. Um pouco gorduroso, diga-se, eis que, em sua carreira solo, Sting lançou nove álbuns de estúdio. Um CD simples bastaria. E o fã que já tem todos os discos de Sting será obrigado a comprar essa nova coletânea por causa do DVD bônus, que traz um show gravado em Nova York, em 2005. As dez músicas do DVD são as seguintes: “Message in a bottle”, “Demolition man”, “Synchronicity II”, “Driven to tears”, “Heavy cloud, no rain”, “A day in the life”, “Voices inside my head” / “When the world is running down”, “Roxanne”, “Next to you” e “Lithium sunset”.
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Quem também vem com novidades por aí é o The Who. “Quadrophenia: The director’s cut” será lançado no dia 14 de novembro. A caixa terá uma porção de mimos para os fãs da ópera-rock originalmente gravada em 1973, como CD duplo remasterizado, um DVD com mixagem 5.1, livro de capa dura, fotografias e memorabilia relativa ao “Quadrophenia”, que também sairá em vinil duplo.
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Aliás, e ao que tudo indica, no ano que vem, o The Who sairá em turnê para tocar a íntegra do "Quadrophenia". No momento, o vocalista Roger Daltrey está em turnê solo, apresentando a íntegra de “Tommy”. “A razão pela qual não estou na Estrada com Roger, é que a turnê se trata de uma aventura pessoal dele, que está se divertindo bastante. Eu não pertenço a essa turnê. Desejo o melhor a ele, sinceramente, e espero voltar a tocar com ele o ‘Quadrophenia’ no ano que vem”, escreveu o guitarrista Pete Townshend em seu site oficial.
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Encontro histórico vai ser o de Bob Dylan com Mark Knopfler. Os dois agendaram uma turnê de sete shows pelo Reino Unido em outubro. Os dois músicos trabalharam juntos em 1979, quando o ex-guitarrista do Dire Straits tocou no álbum “Slow train coming”, de Dylan. Quatro anos depois, ambos voltaram a se reunir, quando Knopfler produziu o álbum “Infidels”, de Bob Dylan. “Estou ansioso para cair na estrada com Bob em um ano tão especial”, escreveu Knopfler em seu site.
Ontem, o Unplugged MTV, uma das principais franquias musicais da televisão, completou 21 anos. Nesse dia, o Squeeze, certamente, não imaginava estar escrevendo um capítulo importante para a música, ao gravar o primeiro programa da série. Afinal de contas, quem viveu nos tempos pré-internet, sabe muito bem a importância da MTV e de alguns de seus programas mais importantes – como o “Unplugged”, claro.
Depois do Squeeze, mais de uma centena de artistas passou por estúdios entre os Estados Unidos e o Reino Unido para gravar os seus “Acústicos”. Inclusive, diversos artistas da América Latina (como a banda Los Tres e o cantor Charly Garcia) foram aos Estados Unidos para registrar as suas participações na série. Já os brasileiros gravaram os seus por aqui mesmo. E os artistas brasileiros que participaram da série “Acústico MTV” não deixaram por menos. Os Titãs, por exemplo, além de venderem mais de um milhão de cópias do CD, tiveram a carreira ressuscitada. Já os Paralamas do Sucesso investiram em lados B, e gravaram, talvez, o melhor programa da série brasileira. Quando eu trabalhava no SRZD, fiz um apanhado dos melhores momentos dos “Acústicos” brasileiros, aqui.
No top 5 de hoje, vou apresentar os meus “Unpluggeds” (internacionais) prediletos. A seleção, como sempre, foi difícil. E, caso você discorde, já sabe, é só apitar no twitter.
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5) Eric Clapton Em um top 5 dos “Unpluggeds” não tem como não citar o de Eric Clapton. Gravado em 1992, o especial acabou se transformando em CD e VHS (depois DVD), e foi o que mais vendeu de toda a série, na história. Produzido por Russ Titelman, o álbum faturou seis prêmios Grammy e trouxe Clapton de volta aos holofotes, com o sucesso da regravação de “Tears in heaven”. O álbum acabou ficando marcado por essa música, mas vale relembrar aqui pérolas como “Running on faith”, “Hey hey”, “Malted milk” e a arrasadora versão acústica de “Layla”.
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4) R.E.M. Quando a MTV comemorou os dez anos de seu primeiro “Unplugged”, quem ela chamou para fazer o programa comemorativo? O R.E.M. Por quê? Porque a banda de Michael Stipe havia gravado um dos programas mais bacanas, logo que lançou o multiplatinado “Out of time” (1991). Nenhum dos dois acústicos do R.E.M. foi lançado oficialmente (um DVD com os dois seria tão legal..), mas é molinho encontrá-los na internet. Difícil mesmo é dizer qual foi o melhor.
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3) Pearl Jam De todos os “Unpluggeds” que tive a oportunidade de assistir em vídeo, não tenho dúvidas em afirmar que o do Pearl Jam é o mais enérgico. Banquinho e violão para Eddie Vedder? Esqueça. Ele prefere ficar em cima da cadeira. O Pearl Jam gravou o seu programa acústico em 1992, a reboque do álbum “Ten” (de 91) e da explosão do movimento grunge. O programa foi curtinho (tem só umas sete músicas) e foi lançado em 2008, na edição especial de “Ten”.
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2) Tony Bennett Tony Bennet não chegou a subir na cadeira, mas também arrebentou na gravação de seu “Unplugged MTV”, em 1994. Uma nova geração pôde conhecer coisas como “It had to be you”, “I left my heart in San Francisco”, “A foggy day” e “Body and soul”. E ainda teve as participações especiais de Elvis Costello e de k.d. lang. Coisa muito fina mesmo.
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1) Bob Dylan Tenho certeza que vocês vão estranhar, mas o meu “Unplugged” predileto ever é o de Bob Dylan. O repertório é irretocável, a banda está afiadíssima e Dylan faz aquela velha brincadeirinha com o seu público de mudar tanto os arranjos de suas canções, a ponto de deixar clássicos como “The times they are a-changing”, “All along the watchtower” e “Like a rolling stone” (todos presentes no CD e no DVD) praticamente irreconhecíveis. Como não deu para incorporar o vídeo ao blog, veja “Knockin’ on heaven’s door” aqui.
Que tal o novo videoclipe do The Drums, "Me and the moon", hein?? Eu gostei...
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A banda escocesa Mogwai anunciou em seu site oficial que vai lançar um novo álbum, "Hardcore will never die, but you will", no dia 14 de fevereiro do ano que vem. A produção ficou a cargo, mais uma vez, de Paul Savage. As faixas do novo disco são as seguintes: "White noise", "Mexican grand prix", "Rano pano", "Death rays", "San Pedro", "Letters to the metro", "George square Thatcher death party", "How to be a werewolf", "Too raging to cheers" e "You're Lionel Richie".
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Já está disponível na iTunes Store, o novo EP do Gorillaz, "iTunes session" (capa acima), com oito faixas ao vivo, além de uma entrevista de 37 minutos com Murdoc Niccals e 2D. No dia 22 de novembro, a banda de Damon Albarn lançará o single "Doncamatic (All played out)". O repertório de "iTunes session" é o seguinte: "Clint Eastwood", "Dirty Harry", "Feel good Inc", "Kids with guns", "Stylo", "Glitter freeze", "On melancholy hill" e "Rhinestone eyes".
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O terceiro filme da nova série do Batman vai se chamar... "The dark knight rises". Bem original, não?? O britânico Christopher Nolan será novamente o diretor, e Christian Bale fará o papel principal.
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Na noite de ontem, o Suede se apresentou no pequeno Bush Hall, em Londres. Foi uma espécie de aquecimento para o show que acontecerá na O2 Arena, na mesma cidade, no dia 07 de dezembro. Brett Anderson e companhia apresentaram 19 músicas, incluindo os sucessos "Killing of a flashboy", "Trash" e "To the birds", que farão parte da coletânea "The best of Suede", que será lançada no Reino Unido, na próxima segunda feira. O setlist do show foi o seguinte: "This Hollywood life", "Killing of a flashboy", "Trash", "Filmstar", "Animal nitrate", "Heroine", "Pantomime horse", "My insatiable one", "The drowners", "She", "Can't get enough", "Everything will flow", "The asphalt world", "So young", "Metal Mickey", "The wild ones", "New generation", "Beautiful ones" e "To the birds". Dá pra sentir o gostinho com o vídeo abaixo...
Parece que agora o Velvet Revolver vai voltar mesmo. Em entrevista à Kerrang!, o guitarrista Slash confirmou que está procurando um novo vocalista para substituir Scott Weiland. A banda, inclusive, já estaria testando novos cantores em estúdio. "Estamos experimentando dois caras, nesse momento. Vamos ver no que vai dar. Vocês não devem conhecer um deles. O outros, vocês, definitivamente, conhecem", disse o guitarrista. Pela internet, rolam boatos que Mike Patton (Faith No More) seria o futuro vocalista da banda. Mas Slash negou mais uma vez. "É definitivamente um boato. Mas eu adoro o estilo vocal do Mike."
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"Thriller", de Michael Jackson, vai virar filme. Diversos estúdios de Hollywood estão interessados em levar o sucesso que MJ gravou em 1982 para as telas. Sites especializados em cinema estão noticiando que o coreógrafo Kenny Ortega deve dirigir o filme. O filme vai contar a história da própria música, ou seja, uma extensão do clássico videoclipe. Vamos ver o que que sai...
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Dave Grohl deve estar com saudades do Nirvana. Explico: já em estúdio gravando o novo álbum do Foo Fighters, Grohl convocou o produtor Butch Vig para produzir o álbum - ele também foi o resposnável por "Nevermind" (1992)-, e o baixista Krist Novoselic para participar de uma faixa do novo álbum. "Ele apareceu aqui em uma noite, e tocou baixo numa canção", disse Grohl à BBC. Bob Mould, do Hüsker Dü, também participa do disco. O Foo Fighters já marcou shows em Londres, no mês de julho de 2011.
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Partindo para a televisão, hoje vamos lembrar também de Diogo Vilela, um dos grandes atores do país. Pode ser na comédia ou no drama, Diogo é um dos melhores atores que já vi atuar. Sempre na dele, longe dos holofotes, ele só aparece mesmo quando é para mostrar a sua arte. A primeira recordação que tenha dele na televisão foi na novela "O sexo dos anjos", de 1983. Depois, Diogo apareceu em "Sassaricando" (1987), "Deus nos acuda" (1992), "Quatro por quatro" (1994), entre outras. Isso sem contar, claro, com o "TV Pirata", o melhor humorístico que já vi na TV, e no "Toma lá, dá cá". Diogo Vilela faz 53 anos hoje. Parabéns!
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No dia 28 de outubro de 1977, o Queen lançava um de seus álbuns mais importantes: "News of the world". Bom, quase todos os álbuns do Queen podem ser chamados de "importantes". Mas esse é diferente. A começar pela dobradinha inicial "We will rock you" / "We are the champions", que passou a encerrar todos os shows da banda de Freddie Mercury, até o derradeiro, no Knebworth Park, no verão inglês de 1986. Além dessas duas faixas, que, sim, valem o disco, o Queen ainda soava mais roqueiro do que nunca, em canções como "Sheer heart attack" e "Get down, make love". E o que dizer das pungentes "Spread your wings" e "My Melancholy blues"? Pois é... É um clássico de verdade.
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Quem faz 41 anos hoje é o músico norte-americano Ben Harper. Confesso que sempre tive uma certa implicância com Ben Harper. Achava aquele rock estilo meio surfista um pouco aguado. Até que Ben Harper lançou o álbum "White lies for dark times" (2009), com a sua nova banda, a Relentless7. Putz, que som, bicho. Chapei. Melhor ainda foi o DVD ao vivo que veio em seguida: "Live from the Montreal International Jazz Festival" (2010). A banda em cima do palco é impressionante. E, além das canções próprias, ela apresentou uma versão antológica (veja bem: antológica mesmo!!) de "Under pressure", que o Queen e o David Bowie gravaram em 1981. Se todos os covers fossem feitos assim...
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Hoje está tendo festa lá em Niterói também! A grande Zélia Duncan completa 46 anos atravessando grande momento em sua carreira. O seu último trabalho, "Pelo sabor do gesto", para mim, foi o melhor álbum brasileiro de 2009, e "Telhados em Paris", a melhor música. Escrevi isso no SRZD quando fiz o balanço do ano passado. E não mudei de opinião não. Zélia está sendo corajosa ao apresentar todas as músicas desse novo álbum no show. Poucos artistas fazem isso. Mas ZD tem certeza da qualidade de seu trabalho. E o show rtealmente é fantástico. Tomara que saia em DVD.
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UMA PAUSA PARA A PROPAGANDA: Já que a gente tem que aturar Dilma e Serra na televisão todo dia pedindo o nosso voto, vou aproveitar o espaço aqui para pedir um voto para quem realmente merece. O livro "O leitor apaixonado", de Ruy Castro, está concorrendo ao prêmio Jabuti de melhor livro de 2009. Para votar, é molinho. Basta clicar aqui, digitar e-mail e CPF, votar no melhor livro de ficção (Chico Buarque está concorrendo), e depois no melhor livro de não-ficção, onde entra "O leitor apaixonado". Não perdi mais de 30 segundos para votar.
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Outro dia falei aqui sobre os 70 anos do Pelé. E hoje vou homenagear aquele que talvez seja o segundo melhor jogador de futebol de todos os tempos: Garrincha. Se vivo fosse, Mané estaria completando 77 anos hoje. Não é preguiça não, mas acho que não vale a pena ficar aqui citando os feitos de Garrincha, se a melhor biografia brasileira versa exatamente sobre o craque. Eu li "Estrela solitária: Um brasileiro chamado Garrincha", de Ruy Castro, logo que saiu. Devia ter uns 13 anos. E chorei bastante com a história do Mané. Mesmo para quem não gosta de futebol, é altamente recomendável. Outro momento que não me esqueço foi o show "Verde anil amarelo cor de rosa e carvão", de Marisa Monte. Durante a música "Balança pema", de Jorge Ben, os telões ao fundo do palco passavam imagens de dribles fantásticos do Garrincha. Tudo a ver com a música. Dá para relembrar com o vídeo abaixo. E salve Mané!
Quem aqui nunca viu um desenho dos Flintstones?? A família da Idade da Pedra completa 50 anos hoje.
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Neil Young inovou mais uma vez e fez um supervideoclipe para as músicas de seu novo álbum. Veja abaixo:
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Depois do "The E.N.D." é a vez do "The Beggining". Esse é o nome do novo álbum do Black Eyed Peas, a ser lançado no dia 30 de novembro. O novo disco terá 12 faixas produzidas por Will.i.am, DJ Ammo e David Guetta. Vale lembrar que o Black Eyed Peas fará nove shows no Brasil, entre os dias 15 de outubro e 04 de novembro. A banda passará por Fortaleza (dia 15/10), Recife (17/10), Salvador (19/10), Brasília (22/10), Rio de Janeiro (24/10), Belo Horizonte (27/10), Porto Alegre (30/10), Florianópolis (01º/11) e São Paulo (04/11).
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A data de lançamento ainda não está fechada, mas Paul Weller já confirmou o lançamento de "Find the torch, burn the plans", pacote com CD e DVD ao vivo gravado no Royal Albert Hall, no primeiro semestre desse ano. Foram cinco noites de show, e o DVD trará o roteiro completo de 26 músicas, registradas durante todas as apresentações. Jà o CD trará um best of do show no Royal Albert Hall, além de seis faixas gravadas em um concerto acústico de Weller para a BBC, no início do ano. As músicas que farão parte do DVD são as seguintes: "Andromeda", "From the Floorboards Up", "&3 Is The Strikers Name", "Into Tomorrow", "Aim High", "Moonshine", "Up The Dosage", "Strange Town", "Wake up the Nation", "Shout To The Top!", "Trees", "You Do Something To Me", "One Bright Star", "Wild Wood", "The Eton Rifles with guest Kelly Jones", "That's Entertainment", "Fast Cars/Slow Traffic", "Come On", "Why Walk When You Can Run", "All On A Misty Morning", "Light Nights", "Butterfly Collector", "Find The Torch, Burn The Plans", "Art School", "Scrape Away" e "Pieces Of a Dream".
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Além de ter que ouvir desaforo de Amy Winehouse pelo Twitter, agora são os fãs do The Smiths que estão nervosos com Mark Ronson. O produtor disse ao New Musical Express que tem recebido ameaças de morte dos fãs da banda de Manchester, por conta de sua versão para "Stop me if you think you've heard this one before". "Os fãs ficaram ressentidos por eu ter mexido em uma das vacas sagradas do indie. Mas se Morrissey e Johnny Marr me autorizaram, não posso me preocupar com o que pensa um moleque de 16 anos, que não sai do quarto. Mas aprecio o fato de um moleque assim se preocupar o suficiente para me enviar ameaças de morte através do MySpace. Desde que não ponha a ideia em prática", disse Ronson.
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O novo single de Seal virou videoclipe. E a grande estrela é a sua esposa (e modelo) Heidi Klum, que aparece... nua! O nome da música é "Secret", e está presente em "Commitment", novo álbum do cantor, que chegou às lojas na semana passada.
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Enquanto o DVD "Multishow Ao vivo - Skank no Mineirão" não chega às lojas - o CD duplo já foi lançado - o Skank (visto acima em foto de Weber Pádua) estreia a sua nova turnê nacional no palco do Vivo Rio (Rio de Janeiro), amanhã, dia 01º de outubro. O novo show traz três canções inéditas, que serão apresentadas pela primeira vez ao público carioca, além dos maiores sucessos da banda, que foram registrados no novo trabalho gravado ao vivo no estádio em Belo Horizonte, na frente de 55 mil fãs, no dia 19 de junho desse ano. Mùsicas como "Garota nacional", "Ainda gosto dela", "Vou deixar", "Acima do sol" e "Resposta" estão previstas no roteiro da apresentação, que começa às 22h, e cujos ingressos custam entre R$ 120,00 (camarote A) e R$ 60,00 (pista). Quem tiver carteira de estudante paga meia. Mais informações aqui.
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O primeiro álbum do Take That (com Robbie Williams) em 15 anos chegará às lojas no dia 22 de novembro. "Progress" será precedido pelo single "The flood", a ser lançado no dia 04 de novembro. O disco foi produzido por Stuart Price (Madonna, The Killers) e gravado em sessões secretas no mês de setembro do ano passado, em Nova York.
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"Assim caminha a humanidade", "Vidas amargas", "Juventude transviada". James Dean viveu pouco. Apenas 24 anos. Mas entrou pra história com esses filmes. Mais do que um ator, ele representou a própria juventude transviada dos anos 50. Ele ainda chegou a ganhar dois Globos de Ouro póstumos, em 1956. James Dean morreu no dia 30 de setembro de 1955, vítima de um acidente de carro que partiu a sua coluna vertebral ao meio.
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Eu falei que ontem fiquei acordado até tarde vendo uns filmes. Um deles foi o documentário "Alô, alô, Terezinha!", de Nelson Hoineff. Como hoje a gente celebra os 93 anos de nascimento do Chacrinha, queria ver o filme para descobrir alguma coisa nova sobre o "Velho Guerreiro". Mas foi impossível. "Alô, alô, Terezinha" é um dos documentários mais toscos que já vi. A estratégia de Hoineff foi simples: explorar a miséria alheia. A miséria das chacretes, a miséria de ex-calouros, a miséria de cantores que fizeram sucesso e hoje estão decadentes... Um das chacretes (uns 30 quilos acima do peso) chega a colocar a roupa coladinha que usava 30 anos antes para dançar. Uma outra fica com os peitos de fora para rebolar em um chafariz em praça pública. Outra apresenta o seu novo emprego: cozinheira de um pé-sujo, com direito a visita de um fã bêbado na cozinha para falar baixarias. Rita Cadillac coloca a bunda de fora para um fã beijar. Um ex-calouro gago diz que "Roberto Carlos é um bosta". Aguinaldo Timóteo diz que a Bossa Nova e a Tropicália eram umas porcarias (ele só se esqueceu de dizer que ele que é bom...). Enfim, um verdadeiro show de horrorres. Deu até pena de ver gente como Roberto Carlos, Ney Matogrosso, Alceu Valença e Gilberto Gil participando de tamanha tosqueira. Chacrinha merecia coisa melhor.
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Esse álbum eu não poderia deixar de citar aqui hoje. Para mim, o clássico dos clássicos. O álbum que rachou a minha cabeça ao meio. O álbum que, após a primeira audição, eu mudei a minha relação com a música. O álbum que... Ah, sei lá, muitas coisas. O nome desse disco tão importante é "Time out of mind", do Bob Dylan. E ele foi lançado no dia 30 de setembro de 1997. Produzido por Daniel Lanois, "Time out of mind" foi o 30º álbum da carreira de Dylan, e ainda ganhou três Grammy Awards, incluindo Disco do Ano. Desde o seu lançamento, não tem um mês que não deixo de ouvi-lo. E, pode ter certeza, a cada ouvida, descubro algo diferente. A relação de faixas de "Time out of mind" é a seguinte: "Love sick", "Dirt road blues", "Standing in the doorway", "Million miles", "Tryin' to get to heaven", "'Til I fell in love with you", "Not dark yet", "Cold irons bound", "Make you feel my love", "Can't wait" e "Highlands". Para ver/ouvir um desses clássicos, basta clicar aqui.
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Também há 25 anos, o super guitarrista Stevie Ray Vaughan colocava nas lojas o seu terceiro álbum, "Soul to soul". Nesse álbum, SRV foi acompanhado pela Double Trouble e pelo tecladista Reese Wynans. Comparado aos seus dois discos anteriores ("Texas flood", de 1983, e "Couldn't stand the weather", de 84), "Soul to soul" é tijolo menor na obra de Stevie Ray Vaughan. À época, os blueseiros mais fanáticos não aprovaram muito a adição de um tecladista à banda. No repertório, como de costume, SRV misturou composições próprias ("Say what!", "Ain't gone 'n' give up on love") a clássicos do blues, como "You'll be mine", de Willie Dixon, e "Come on (Pt.III)", de Earl King.
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Boa tarde, pessoal. Hoje perdi a hora mesmo. Ontem fiquei vendo uns filmes até bem tarde e não tive como levantar cedo. Mas tudo bem. A gente vai compensando durante o dia... Ah, e você sabe o que estava em primeiro lugar na parada da Billboard exatos 25 anos atrás?? Segura ae: "Money for nothing", do Dire Straits. "I want my, I want my MTV...". Engraçado, né? Tão relevante há 25 anos, a MTV se reduziu a nada atualmente.
Uma dica boa que acabei de ver no site da Spin é que estão rolando imagens, no YouTube, em alta definição, de uma apresentação do Atoms For Peace, no Japão, em agosto. Tudo com um áudio excelente. O Atoms For Peace é um projeto paralelo de Thom Yorke, do Radiohead. A banda ainda conta com o baixista Flea, do Red Hot Chili Peppers. Curta aí.
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Sensacional (ou uma bosta) o novo videoclipe do Animal Collective, "Bluish". Tudo depende do ponto de vista...
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Bob Dylan apareceu ontem em um programa de televisão nos Estados Unidos. Não cantou. Mas deu autógrafo...
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O R.E.M. finalizou as gravações de seu 15º álbum, ainda sem título. A produção ficou a cargo de Jacknife Lee, o mesmo responsável pelo anterior de estúdio, "Accelerate" (2008). O álbum, que deve sair no primeiro trimestre de 2011, foi gravado entre Berlim (no estúdio Hansa, onde o U2 gravou "Achtung baby", de 1991, e David Bowie, "Heroes", de 1977) e Nova Orleans. O empresário Bertis Downs disse que as novas canções do R.E.M. formam "a wonderful set of songs".
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Robert Plant disponibilizou online a gravação de seu novo show, em excelente qualidade de áudio. São 10 canções em 53 minutos de apresentação, incluindo músicas de seu recém-lançado álbum ("Band of joy") e canções do Led Zeppelin, como "Gallows pole". Vale a pena dar uma ouvida aqui.
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Já viram o novo videoclipe do Soundgarden? "Black rain" é a primeira música inédita da banda em dez anos. A canção estará presente na coletânea "Telephantism", a ser lançada no dia 04 de outubro.
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O ZZ Top encontra-se em estúdio trabalhando em seu 15º álbum, que deve chegar às lojas em 2011, quando será comemorando o 40º aniversário do lançamento do primeiro álbum da banda, "ZZ Top's First Album".
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A New Musical Express fez uma enquete junto aos seus leitores para eleger o melhor e o pior cover de todos os tempos. Britney Spears levou o troféu de pior cover por conta de sua versão para "I love rock 'n' roll", do The Arrows. Nenhuma supresa. A surpresa veio mesmo no melhor cover. Quem ficou na frente de Beatles, Johnny Cash, Jimi Hendrix, Nirvana e The Clash? O Muse!! Sim, o Muse! A banda que coloca "discos voadores" em seus shows cada vez mais megalômanos e cafonas. Pelo jeito, não é só o público brasileiro (vide Restart consagrado no VMBosta da MTV) que está pirando. As listas dos melhores e piores covers seguem abaixo:
Melhores covers: 1. Muse - "Feeling Good" (Nina Simone) 2. The Beatles - "Twist and Shout" (Top Notes) 3. Johnny Cash - "Hurt" (Nine Inch Nails) 4. Jimi Hendrix - "Hey Joe" (Billy Roberts) 5. Nirvana - "Where Did You Sleep Last Night" (Traditional) 6. The Clash - "I Fought the Law" (Sonny Curtis) 7. Jeff Buckley - "Hallelujah" (Leonard Cohen) 8. Jimi Hendrix - "All Along the Watchtower" (Bob Dylan) 9. Marvin Gaye - "I Heard it Through The Grapevine" (Smokey Robinson) 10. The White Stripes - "I Just Don't Know What to Do With Myself" (Burt Bacharach)
Piores covers: 1. Britney Spears - "I Love Rock 'N' Roll" (The Arrows) 2. Ronan Keating - "Fairytale of New York" (The Pogues) 3. Celine Dion - You Shook Me All Night Long" (AC/DC) 4. Take That - "Smells Like Teen Spirit" (Nirvana) 5. M People - "Itchycoo Park" (Small Faces) 6. Robbie Williams - "Song 2" (Blur) 7. Will Young - "Light My Fire" (The Doors) 8. Madonna - "American Pie" (Don McLean) 9. Limp Bizkit - "Faith" (George Michael) 10. Mark Ronson - "No One Knows" (Queens of the Stone Age)
E o vídeo de "Feeling good" (com Nina Simone!) segue abaixo. Vai que algum fã do Muse não saiba quem é Nina Simone...
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O baterista do Charlatans, Jon Brookes, desmaiou anteontem durante um show de sua banda nos Estados Unidos. A notícia ruim é que foi descoberto um tumor em seu cérebro. A banda substituirá temporariamente Brookes, que vai iniciar o tratamento quimioterápico. Ficamos na torcida.
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Vez do futebol agora. E vocês que me desculpem, porque hoje não tinha como não falar de futebol aqui. Ronaldo faz 34 anos hoje. Duas vezes campeão mundial pela seleção brasileira. Maior artilheiro da história das Copas do Mundo. Campeão da Copa do Brasil pelo Cruzeiro e pelo Corinthians. Campeão mundial interclubes pelo Real Madri. Campeão da Europa pela Internazionale e pelo Barcelona... E tem outros títulos. Mas nem preciso mais citar. Até mesmo porque ele é o Fenômeno.
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E já que falei de televisão logo abaixo, agora quero falar sobre cinema. Mais especificamente sobre um dos melhores filmes ever da minha vida. "Seven" estreou no dia 22 de setembro de 1995. Um dos thrillers mais fantásticos do cinema, "Seven" contou com Morgan Freeman, Brad Pitt, Gwyneth Paltrow e Kevin Spacey (fantástico no papel de John Doe) no elenco. A direção de David Fincher expunha um enredo recheado de assassinatos relacionados aos sete pecados capitais. E já que música é o nosso assunto principal aqui, recomendo a trilha sonora do filme, que traz canções nas vozes de Billie Holiday e Marvin Gaye, assim como temas de Thelonious Monk e Charlie Parker. Fantástica trilha. Igual ao filme.
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"Deus está nas coincidências." Essa é uma das minhas frases prediletas. E ela pode ser lida toda hora no livro "Asfalto selvagem", de Nelson Rodrigues. Devorei o livro de 650 páginas em três dias. E a minissérie (intitulada simplesmente "Engraçadinha") é uma das melhores já produzidas pela Rede Globo. Ah, e por que "Deus está nas coincidências"? Veja só: ontem fui pesquisar o nome de alguns artistas que trabalharam na minissérie. E acabei descobrindo que hoje faz exatos 15 anos que o último capítulo foi ao ar. Por isso que eu realmente acho que "Deus está nas coincidências"...
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Em tempos pré-internet, uma das maiores curiosidades da minha vida era ver alguma fotografia do Lombardi, o mítico (sim, mítico!) locutor do programa Silvio Santos. Eu me lembro que, uma vez, o Jô Soares anunciou uma entrevista com o Lombardi. Fiquei o dia todo esperando, mas o Lombardi não apareceu. Aliás, apareceu sim. Deu a entrevista, mas não mostrou o rosto. A sua voz surgia em off. Mais uma decepção. Já em tempos cibernéticos, pude conhecer o Lombardi. Bom, não mudou em nada a minha vida... Mas hoje quero homenagear aqui essa pessoa, cuja voz me acompanhou por muitos e muitos domingos da minha infância. Lombardi morreu em dezembro de 2009, aos 69 anos. Hoje ele sopra 70 velinhas lá no andar de cima.
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A gente está sempre falando por aqui dos principais festivais de música do mundo: Glastonbury, Rock in Rio, Reading, Oxegen, Coachella, entre outros. Mas tem um muito especial, que, volta e meia, passa batido: o Farm Aid, cuja primeira edição aconteceu exatos 25 anos atrás. Desde então, o festival se repete todo ano, com exceção de 1988. A edição 2010 já está marcada para o dia 02 de outubro, e contará com gente como Willie Nelson, John Mellencamp, Dave Matthews, Neil Young, Norah Jones e Band Of Horses. Já a primeira edição contou com Beach Boys, Jon Bon Jovi, Johnny Cash, Bob Dylan, John Fogerty, Emmylou Harris, Billy Joel, B. B. King, Carole King, Joni Mitchell, Roy Orbison, Tom Petty, Lou Reed, Eddie Van Halen e Neil Young. Sensacional, não?
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Hoje eu quero homenenagear uma pessoa muito, muito, muito especial aqui. Aliás, ele fez muitas canções de amor (seja para amantes ou não-amantes). E também fez muitas músicas de protesto, de forte cunho social. Esse grande compositor é Luiz Gonzaga Junior. Ou Gonzaguinha. Ao mesmo tempo em que o veneno ácido escorria de seus lábios, em coisas como "Comportamento geral", uma delicadeza sutil e doce transbordava em canções como "Não dá mais pra segurar (Explode coração)" e "Sangrando". Faz muita falta esse Gonzaguinha. Esse Gonzaguinha que hoje estaria completando 65 anos.
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Ah, a primavera, hein? Pelo menos aqui no Rio, a primavera começou muito bem. Dia lindo, sol brilhando no céu, o mar cor de ardósia, os pássaros cantando... E, olha, uma coisa que descobri ontem: o dia de início da primavera é considerado o Dia dos Amantes! É... A estação mais romântica do ano e tal... Claro que a data foi criada pelo mercado brasileiro. Hehehe... Então, quem estiver dentro de uma joalheria hoje, já sabe, né? É suspeito até prova em contrário.
Taí um show que eu queria ver... No ano que vem, o Flaming Lips fará uma apresentação em Londres com a íntegra do ultramegahiperfodafantástico álbum "The soft bulletin", lançado originalmente em 1999. O Dinosaur Jr também fará um show apresentando o seu álbum "Bug" (1988) na íntegra. Estou adorando essa moda. Dá até para fazer uma listinha de artistas e discos que a gente gostaria de ver ao vivo, assim, na íntegra...
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"Até paranóicos têm inimigos verdadeiros." (Paulo Francis - 02/09/1930 / 04/02/1997)
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Quem lançou videoclipe novo ontem foi o Keane. "Clear skies" foi gravado ao vivo na Inglaterra, em junho passado.
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"Nos restaurantes de São Paulo, só pessoa jurídica pode jantar." (Samuel Wainer - 19/12/1910 / 02/09/1980)
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A capa de "Le noise" (acima), novo trabalho de Neil Young, eu já tinha divulgado aqui no blog, mas a relação de faixas só foi liberada ontem. Serão apenas oito: "Walk with me", "Sign of love", "Rescue me", "Love and war", "Angry world", "Hitchhiker", "Peaceful valley blvd." e "Rumblin'". O lançamento acontecerá no dia 28 de setembro. "Le noise" foi produzido por Daniel Lanois, e gravado em Los Angeles. Haverá versões em CD, vinil, digital e CD+DVD.
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Uma entrevista (em vídeo) bem bacana com os integrantes do Iron Maiden, sobre o álbum "The final frontier". Com legendas em português. Aqui.
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"Como são mal-educadas as crianças, hoje, na maioria." (Paulo Francis - 02/09/1930 / 04/02/1997)
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A banda do Axl Rose (que outrora era o Guns n' Roses) atrasou a sua apresentação ontem, na cidade de Dublin, em uma hora e meia. O público não gostou e tacou garrafas no meio do palco. Axl parou a música foi embora, voltou, parou o show de novo, voltou, foi embora de novo.... Enfim, típica palhaçada de Axl Rose, que acha que tudo que é país é igual ao Brasil, cuja plateia considera normal um atraso de três horas (e, ainda por cima, aplaude). Só para refrescar a memória, no dia 09 de agosto, quando foi anunciada a turnê pela Grã-Bretanha, eu escrevi aqui no blog: "Quero ver se Axl Rose tem culhão para atrasar um show três horas na Inglaterra..." Culhão ele teve. Mas o público não teve saco. E ainda tem mané que vem encher a minha paciência no twitter dizendo que Axl pode atrasar o quanto ele quiser. Típica mentalidade de gente bunda, com aquele velho complexo de vira-latas, como bem dizia Nelson Rodrigues.
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"Esse cara sozinho é uma quadrilha." (Samuel Wainer - 19/12/1910 / 02/09/1980)
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A dupla Massive Attack confirmou duas apresentações no Brasil, em novembro. O Rio de Janeiro ficou de fora mais uma vez, e os shows acontecerão em Belo Horizonte (Chevrolet Hall, no dia 15) e São Paulo (HSBC Brasil, dia 16). A venda dos ingressos para BH começa no dia 03 de setembro, no site www.ticketsforfun.com.br, e no dia 13 do mesmo mês para São Paulo (www.hsbcbrasil.com.br). O último álbum da dupla inglesa, "Heligoland", saiu em fevereiro desse ano.
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"O Brazilian Dream é um emprego público que dá direito a meio expediente e tempo de praia e botequim." (Paulo Francis - 02/09/1930 / 04/02/1997)
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Chris Martin, do Coldplay, apresentou ontem uma música inédita, em uma conferência da Apple, em San Francisco. A canção, apresentada apenas no formato voz & piano, se chama "Wedding bells". "Pode ser a única vez que eu toque essa música", brincou Martin. Além de "Wedding bells", ele apresentou "Viva la vida". O próximo álbum do grupo ainda não tem previsão de lançamento.
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A nota triste para esse dia 02 de setembro é a morte do grande produtor Tom Capone. Hoje faz seis anos que ele foi dessa pra melhor, vítima de um acidente de moto em Los Angeles, logo após a premiação do Grammy Latino. Entre os seus principais trabalhos estão: "Para quando o arco-íris encontrar o pote de ouro" (Nando Reis), "Cosmotron" (do Skank, melhor álbum brasileiro dos anos 00), "Kaya N'Gan Daya" (Gilberto Gil), "Silêncio q precede o esporro" (O Rappa), além do álbum de estreia de Maria Rita, lançado em 2003. A última vez que vi Tom Capone foi uns três meses antes de sua morte. Aqui no Rio, na Fnac, ele via alguns CDs de música brasileira. As pessoas por perto certamente não sabiam que ele próprio era o grande responsável por alguns desses CDs.
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Tem um discos que a gente compra quando era moleque, que jamais se esquece. A minha lista é bem grande. E, certamente, posso incluir nela o álbum "Radioatividade", da Blitz. O álbum, lançado no dia 02 de setembro de 1983, tinha as duas músicas que mais cantei na minha infância: "Betty Frígida" (quem manda ter uma mãe com esse nome??) e "A dois passos do paraíso" ("Oh! Arlindo Orlando / Volte, onde quer que você se encontre!!!!"). E tinha mais, olha: "A última ficha", "Ridícula", "Weekend", "Biquini de bolinha amarelinha tão pequenininho"... Enfim, clássico! Ah, mãe, apesar de você nem saber o nome do meu blog, essa música aí vai em sua homenagem... (Agradeço a Paulo Marchetti pela lembrança da data)
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Poeta, cantor, músico, compositor, artista visual... Difícil definir Arnaldo Antunes, que, hoje, fica cinquentão. Sou fã dele desde que me entendo por gente. Era o meu Titã predileto. Aquela cara de maluco, a voz grave, a dança doida.. Verdadeiro rockstar. Depois, quando partiu para a carreira solo, fiquei um pouco de mal com ele. Aquela coisa experimental, cheia de poesia concreta, era um pouco demais para os meus ouvidos. Ainda fui a alguns shows solo do Arnaldo Antunes, mas aquilo não descia direito. Até que ouvi o CD "Qualquer" (2006). Primoroso, assim como os seguintes "Ao vivo no estúdio" (2007) e "Iê iê iê" (2009). Não sabia aqui qual vídeo colocaria do Arnaldo Antunes para homenageá-lo. Com os Titãs ou solo? Ah, por que não os dois??
E então? Qual Arnaldo Antunes você prefere? Hein?? Hehehe....
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O segundo jornalista que quero homenagear hoje aqui é Samuel Wainer, que morreu exatos 30 anos atrás. Eu estava pensando em escrever uma espécie de "biografia de um parágrafo" do Samuel Wainer. Mas prefiro passar a palavra a Jorge Amado:
"Samuel, em determinada época, simbolizou tudo quanto neste país significa independência política, progresso, povo. Levantou as bandeiras das grandes causas e por elas lutou, usando todos os recursos de uma inteligência lúcida e de uma imaginação criadora, de um patriotismo sem limites. Patriotismo, eis a palavra-chave, a que melhor explica a saga histórica de Samuel Wainer. Por isso mesmo, os representantes da reação, do atraso, do espírito colonial, do obscurantismo, tentaram por todos os meios destruí-lo, liquidá-lo. Para acabar com ele, buscaram negar-lhe a condição de brasileiro, numa ação tão cruel e vil quanto idiota. Não sei de nenhum outro jornalista, de nenhum outro cidadão que fosse um brasileiro tão completamente brasileiro na maneira de reagir, de sentir, de viver, de amar, de ser, quanto Samuel Wainer, menino do Bom Retiro, que se fez, à custa do próprio esforço, uma das maiores figuras intelectuais de nossa Pátria, um mestre. Sua vida teve o fulgor de uma estrela a iluminar os caminhos do Brasil. Nossa guerra continua, a memória de Samuel Wainer é uma arma do povo."
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Hoje aqui eu vou ter que homenagear dois grandes jornalistas. E, mais uma vez, vou quebrar o protocolo, começando por eles. Hoje, a gente celebra os 80 anos de nascimento do grande (e polêmico) jornalista Paulo Francis. Esquerdista, Francis lutou contra o regime militar e, na reaberura, foi crítico voraz de José Sarney. Ainda posso ouvir as rimbombantes risadas do meu avô ouvindo os comentários políticos de Paulo Francis. Eu fico imaginando os comentários dele hoje sobre essa eleição chata do porvir. Estão dizendo que os candidatos é que são chatos. Mas eu acho que, além dos candidatos, os comentaristas também estão chatos demais. Por isso que Paulo Francis faz falta.
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Opa! Bom dia, pessoal. Dia bonito, não? Pelo menos aqui no Rio, o sol brilha... Ontem aconteceu algo curioso. Fui almoçar no final da tarde com um amigo lá no Shopping da Gávea. Estava tudo bem, não tinha trânsito, consegui comprar um CD que procurava havia séculos... Enfim, típico "dia de sorte"... Até que virei para o lado e dei de cara com... TARAM... Susana Vieira!! Aí, cheguei logo à conclusão de que não era o meu dia de sorte... Mas, bom, o que que o Bob Dylan tem a ver com isso? Nada. Aliás, pode ser que tenha. No dia 02 de setembro de 1945, o Japão assinou, diante dos países aliados, a sua rendição na II Guerra Mundial. Por isso que quis começar o dia de hoje com Bob Dylan. A sua música "Masters of war" nos faz lembrar que, mesmo 65 anos após o término da II Guerra, a estupidez humana ainda impera.