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22 de ago. de 2011

Um síndico contra o Depeche Mode; relembrando John Lee Hooker e Luis Carlos Vinhas; o novo álbum do Red Hot; e Bono desmente “palpitações”.



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Bom dia, pessoal... Bom início de semana também... E bom Dia Mundial do Folclore. Apesar desse tempinho meia-bomba, pelo menos aqui no Rio de Janeiro... O fim de semana foi bom, coloquei alguns livros em dia, e também ouvi umas coisas que não escutava havia séculos. Na noite de sexta, o Depeche Mode rolou nervoso. No dia seguinte, embaixo da porta da cozinha, uma cartinha carinhosa assinada pelo síndico, pedindo que eu escutasse música mais baixo, “ainda mais se o som ficar ligado até às sete da manhã...” Assinado: Gerson. Aí eu cheguei a uma certeza irremediável: quem nasce Gerson, das duas uma: ou vai ser síndico de prédio ou gênio do futebol.

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Então vamos falar de coisas sérias. E o primeiro assunto de hoje é John Lee Hooker, que nasceu no dia 22 de agosto de 1917. Pesquisei no YouTube um vídeo magnífico dele:



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Quem faz 50 anos cravados hoje é o Roland Orzabal, metade do Tears For Fears, que, em breve, reaparece aqui no Brasil. O “Seeds of Love” (1989) faz parte do primeiro pacote que ganhei de CDs. Foi em 1990, e meu pai me trouxe do Japão um daqueles disc-mans da Sony – que na época era o máximo – e alguns CDs, acho que uns 10, 12. Por isso que eu nunca vou saber dizer qual foi, de fato, o meu primeiro CD. Meu pai até que soube escolher... Além do disco do Tears For Fears, tinha o “Flowers in the dirt” (1989), do Paul McCartney, o “Greatest hits” (1981), do Queen… Ah, também tinha o “Step by step” (1990), do New Kids On The Block...



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Hoje também é dia de relembrar Luis Carlos Vinhas, o magnífico pianista do Bossa Três, e que, depois, tocou em discos antológicos, como o “Gemini 5” (de 1966, ao lado de Pery Ribeiro e Leny Andrade). Vinhas ainda merece um box daqueles bonitões com a sua obra. Hoje faz 10 anos que ele partiu dessa para melhor. E olha só o que eu descobri no YouTube...



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E faz 30 anos que o Brasil perdeu Glauber Rocha, segundo muitos, “o maior gênio do cinema brasileiro”. Eu já escrevi aqui que não entendo nada de nada. Muito menos de cinema. Mas eu posso dizer que se você quiser ver um filme bem bacana, não perca “Terra em transe”. Facinho de achar em DVD...



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O selo Discobertas ataca com mais um lançamento bem bacana. Trata-se de “Anos 2000”, uma compilação com músicas interpretadas por Milton Nascimento, e que fizeram parte de álbuns de terceiros. Não há grandes raridades, mas muitos dos fonogramas são bem difíceis de encontrar – alguns estão em discos fora de catálogo, inclusive. O maior mérito de “Anos 2000” é agrupar e organizar a obra de Milton Nascimento. Até mesmo porque ele é tido como um dos artistas mais gentis, quando convidado para participar de um projeto conjunto ou de outro artista. Como em qualquer coletânea desse gênero, “Anos 2000”, em alguns momentos soa instável. Mas nada que comprometa o valor do álbum, que conta com faixas bem interessantes, como “Trem do horizonte” (ao lado do super-músico e compositor Christiaan Oyens), “Discovery” (na qual Milton coloca a sua voz ao lado da de Marina Machado, pupila do cantor, que participou do álbum e da turnê “Pietá”, de 2002) e “Sino, claro sino”, ao lado do violão mágico de Raphael Rabello. Que venham os “Anos 1960”, “Anos 1970”, “Anos 1980” e “Anos 1990”...



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DROPS:







29 de ago. de 2010

Resenhando: Wilson Simonal, Iron Maiden, Martinho da Vila, Brian Wilson, Yoko Ono

“Mexico ‘70” – Wilson Simonal
Quando o sensacional box “Wilson Simonal na Odeon” chegou às lojas, em 2004, um fã do cantor enviou um e-mail para Max de Castro perguntando sobre a ausência do álbum “Mexico ‘70” na caixa. Na ocasião, Max nem sabia da existência do disco. Alguns meses depois, ele descobriu a capa do álbum em uma revista especializada, e foi correr atrás dos fonogramas. “Mexico ‘70”, na verdade, foi gravado entre janeiro e março de 1970, em sessões esparsas. Quando a seleção brasileira de futebol estava no México para disputar a Copa de 70, Wilson Simonal (então o artista mais popular do país) foi se encontrar com os seus amigos jogadores e fez uma temporada de shows que durou três meses naquele país. Na ocasião, aqui no Brasil saiu o compacto duplo com “Aqui é o país do futebol”, e a Odeon mexicana lançou “Mexico ‘70”, logo após a Copa do Mundo vencida pelo Brasil. E, 40 anos depois, logo após o fiasco da seleção do Dunga, “Mexico ‘70” é lançado pela primeira vez no Brasil. No repertório de 12 faixas, é possível ver como Simonal queria porque queria entrar no mercado internacional, com faixas cantadas em italiano (“Ecco Il tipo che io cercavo”) e inglês (na linda versão de “Raindrops keep fallin’ on my head”, “I’ll never fall in love again” e a dobradinha “Aquarius” / Let the sunshine in”, do musical “Hair”). “Aqui é o país do futebol” também está presente em “Mexico ‘70”, assim como boas gravações (inéditas) de “Ave Maria no morro” e “Eu sonhei que tu estavas tão lindas”. No total, são cinco gravações raras e sete inéditas. Uma peça obrigatória nesse intricado quebra-cabeça chamado Wilson Simonal.

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“The final frontier” – Iron Maiden
Que o Iron Maiden vem usando e abusando de faixas longuíssimas, desde o advento do CD, isso não é novidade para ninguém. O seu último CD, “A matter of life and death” (2006), contém 10 faixas em 72 minutos. O novo álbum, “The final frontier”, é bem parecido. São dez faixas em 76 minutos. Mas a grande diferença está em sua sonoridade. Que fique claro, de cara, que ela não está nem pior nem melhor. Mas, sim, bem diferente. O fã que pensou que a turnê “Somewhere back in time” (na qual a Donzela revisitou os seus clássicos) animaria a banda a gravar músicas diretas com caras de hit, se enganou. “The final frontier” é, de longe, o álbum mais difícil do Iron Maiden. A batida tribal-eletrônica de quase três minutos da faixa de abertura “Satellite 15... The final frontier” é um bom indício de que as coisas estão diferentes. Muita gente, inclusive, vem comparando “The final frontier” com “Somewhere in time” (1986). Mas, tirando a estética futurista da capa, não tem nada que ver. Não há nenhuma “Wasted years” em “The final frontier”. Mas há faixas que beiram o progressivo, como “Isle of Avalon”, e o épico, como acontece em “The talisman” e “When the wild wind blows”. O Iron Maiden fica com mais cara de Iron Maiden em poucas faixas, como na direta e rápida “El Dorado” e em “Mother of mercy”, canção que lembra bastante “Ghost of the navigator”, de “Brave new world” (2000). Certamente até a própria banda achou o novo álbum tão difícil, que optou que os shows da nova turnê começassem com uma música de outro álbum – no caso, “The wicker man”, de “Brave new world”. O que é bem raro em se tratando de Iron Maiden, diga-se de passagem.

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“Filosofia de vida” – Martinho da Vila
Para turbinar o lançamento do documentário “Filosofia de vida” (já nas lojas em DVD), de Edu Mansur, Martinho da Vila colocou nas lojas a trilha sonora do filme. Com o mesmo nome do documentário, o CD é, mais ou menos, um best of da carreira do sambista, com oitos sucessos e músicas obscuras regravadas e as outras seis faixas pescadas de álbuns antigos. Com relação às regravações, destacam-se a faixa-título (parceria com Marcelinho Moreira e Fred Camacho), uma das mais lindas de Martinho (“Meu destino eu moldei / Qualquer um pode moldar / Deixo o mundo me rumar / Para onde quero ir / Dor passada não me dói / E nem curto nostalgia / Eu só quero o que preciso / Pra viver meu dia-a-dia”), o clássico “O pequeno burguês” e “Meu Off Rio”. Nas regravações, versões ao vivo de “Madalena do Jucu” e do maior samba-enredo de todos os tempos, “Aquarela brasileira”, de Silas de Oliveira. Vale destacar ainda a versão instrumental do choro “Um a zero”, de Pixinguinha e Benedito Lacerda, com a pianista Maíra Freitas, e a segunda gravação (e que fecha o álbum) de “Filosofia de vida”, nas vozes de Martinho da Vila e de Ana Carolina. Em suma, “Filosofia de vida” funciona como um bom souvenir do documentário. Os fãs vão gostar. Mas para o ouvinte mais eventual de Martinho da Vila, talvez seja mais jogo procurar um outro CD do sambista, como o ao vivo “3.0 Turbinado” (1999) ou o ótimo tributo a Noel Rosa, “Poeta da cidade”, lançado no início desse ano.

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“Reimagines Gershwin” – Brian Wilson
O que Brian Wilson e os irmãos George e Ira Gershwin têm em comum? A genialidade, diriam alguns. Mas agora, há mais outra coisa em comum: o álbum “Reimagines Gershwin”, que o ex-Beach Boy colocou nas lojas no início desse mês. No total, são 14 faixas de autoria dos Gershwin e que Brian Wilson regravou ao seu estilo. Dessas 14 faixas, duas são parcerias mesmo entre George Gershwin e Brian Wilson, eis que não estavam finalizadas, cabendo a Wilson dar os retoques finais. O resultado oscila durante a audição. Comecemos pelas duas parcerias (“The like in I love you” e “Nothing but love”), que configuram dois grandes momentos, que poderiam estar em qualquer álbum clássico dos Beach Boys, com os seus lindos arranjos vocais e melodias naquele velho estilo que fez a fama da banda. Já as quatro faixas pescadas da ópera “Porgy and Bess” (“Summertime”, “I loves you Porgy”, “I got plenty O’ nutin’” e “It ain’t necessarily so”) são as mais fracas de “Reimagines Gershwin”. Talvez pelo fato de o tom formal da ópera não ter combinado muito com o estilo pop de Wilson. As coisas voltam a entrar nos eixos na bossa “’S Wonderful” (será que Brian Wilson anda ouvindo muito o “Amoroso”, de João Gilberto?) e em “They can’t take that away from me” e “I got rhythm”, que trazem o melhor resumo do que seria uma música dos irmãos Gershwin interpretada pelos Beach Boys. Simplesmente fantástico. “Love is here to stay”, “I’ve got a crush on you” e “Someone to watch over me”, por sua vez, poderiam ter ficado mais interessantes. Mas no final das contas, o saldo é (bem) positivo.

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“Mrs. Lennon” – Vários Artistas
Odiada por muitos e amada por poucos, Yoko Ono ficou mais conhecida como “a pessoa que separou os Beatles”. Ela pode até ter tido a sua responsabilidade pelo fato. Mas a verdade é que dificilmente o quarteto de Liverpool prosseguiria junto por muito tempo com a morte de Brian Epstein. Ademais, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr não eram mais apenas “os caras do bar”, e os seus egos já estavam do tamanho do céu. Enfim, uma boa forma de redimir Yoko Ono é ouvir o CD “Mrs. Lennon”, que o selo Discobertas, de Marcelo Fróes, colocou nas lojas. São 16 faixas escritas por Yoko e interpretadas por 16 cantoras brasileiras, da experiente Cida Moreira a novata Hevelyn Costa, passando por Zélia Duncan, Silvia Machete, Kátia B, Angela Ro Ro, entre outras. Como geralmente acontece nesse tipo de projeto, há muitos altos e baixos. Mas, felizmente, os altos superam os baixos. Pra começar, vale destacar a comovente interpretação voz & piano de Cida Moreira para “Mrs. Lennon”. Zélia Duncan enche “Goodbye sadness” de delicadeza, enquanto Marília Barbosa & Pelv’s fazem os alto-falantes berrar em “Move on fast”. Angela Ro Ro deu novas (e boas) luzes a “It happened”, e Kátia B encheu “Walking on thin ice” de bossa. Por sua vez, Voz Del Fuego deixou “Kiss kiss kiss” quase ininteligível com os seus sintetizadores e baterias programadas. A dupla Tetine também pecou com a versão modernosa demais de “Why”. Mas, no fim das contas, “Mrs. Lennon” é uma boa introdução à obra da nem sempre compreendida Yoko Ono.

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Abaixo, a faixa de abertura do álbum “The final frontier”, do Iron Maiden.

30 de jun. de 2010

Bellotto, Queen, Chacrinha, Apollo 13, Tyson, Phelps, Portishead, Led, Springsteen, Rush, Johnny Marr, CSS, Klaxons, Selway, Björk, Brian Wilson

BEACH BOYS + GERSHWIN: No ano passado, Brian Wilson mencionou a possibilidade de trabalhar em cima de canções que o compositor George Gershwin deixou inacabadas. Pois bem, o álbum já está pronto. "Reimagines Gershwin" chegará às lojas no dia 17 de agosto. Além das músicas inacabadas ( "The like in I love you" e "Nothing but love"), o álbum traz clássicos do cancioneiro de Gershwin, como "Summertime" e "They can't take that away from me". Uma versão a capella de "Rhapsody in blue" fecha o álbum. As faixas de "Reimagines Gershwin" são as seguintes: "Rhapsody in blue", "The like in I love you" (abaixo), "Summertime", "I loves you Porgy", "I got plenty of nothin'", "It ain't necessarily so", "'S wonderful", "They can't take that away from me", "Our love is here to stay", "I've got a crush on you", "I've got rhythm", "Someone to watch over me", "Nothing but love" e "Rhapsody in blue (reprise)".



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O projeto "Mount Wittenberg Orca", que junta Björk e o Dirty Projectors, teve a sua primeira música divulgada hoje também. A faixa "All we are" pode ser ouvida logo abaixo. E, bem, eu achei bem estranha. No estilo Björk mesmo...



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Quem também lançou oficialmente a sua nova música hoje foi Phil Selway, baterista do Radiohead. "By some miracle" é a primeira faixa de "Familial", primeiro álbum solo de Selway, que chega às lojas no dia 30 de agosto. A sonoridade pode ser bem diferente da do Raiohead, mas é interessante do mesmo jeito.



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E que tal a música nova do Klaxons, "Echoes", primeiro single de "Surfing the void", que será lançado no dia 23 de agosto, hein? Eu gostei mais do que "Flashover". O Klaxons está mudado mesmo...



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O Cansei de Ser Sexy está prestes a lançar novo álbum. Pelo menos foi o que disse Adriano Cintra ao CSS Fan News. Segundo o músico, o disco terá 11 faixas, e ficará pronto em setembro. A banda está trabalhando nesse novo disco desde o final do ano passado. Será que o hype continuará? Ou já deu?

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O guitarrista Johnny Marr confirmou que participará da trilha sonora do novo filme de Christopher Nolan (o mesmo diretor de "Batman begins"), "Inception". O integrante do Cribs (e ex-The Smiths) tocará guitarra em faixas compostas por Hans Zimmer, responsável por trilhas de filmes como "Gladiador" e "O código Da Vinci". "Inception", que terá o ator Leonardo DiCaprio em seu elenco, estreará, lá fora, no dia 16 de julho. A trilha sonora será lançada em CD, três dias antes.

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O Rush iniciou a sua turnê "Time Machine" ontem em Albuquerque, nos Estados Unidos. A ideia é apresentar, na íntegra, o álbum de maior sucesso comercial do trio canadense, "Moving pictures" (1981). Mas, além de todas as faixas do álbum (como "Tom Sawyer" e "Limelight"), a banda mostrou clássicos como "The spirit of radio" (a primeira da apresentação), "Free Will", "Closer to the heart" e "Working man" (a última). Canções novas, e que farão parte do próximo disco do Rush ("BU2B", "Caravan") também fizeram parte do roteiro: "The spirit of radio", "Time stand still", "Presto", "Stick it out", "Workin' them angels", "Leave that thing alone", "Faithless", "BU2B", Free Will", "Marathon", "Subdivisions", "Tom Sawyer", "Red barchetta", "YYZ", "Limelight", "Camera eye", "Witch hunt", "Vital signs", "Caravan", "Love 4 sale", "Closer to the heart", "2112 Overture", "Temples", "Far cry", "La Villa Strangiato" e "Working man". Abaixo, o vídeo com a abertura do segundo set, e "Tom Sawyer".



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Finalmente alguém com bom senso... Os organizadores do festival T in the Park, que acontece na Escócia, proibiram que as pessoas entrem com vuvuzelas. Se aquele barulho de enxame de abelhas assassinas já incomoda no jogo de futebol pela televisão, imagina em um show de música? O festival acontecerá entre os dias 09 e 11 de julho. Muse e Eminem são algumas das atrações.

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Como ainda não lançou nada inédito nesse ano, Bruce Springsteen promete um presente de Natal para os seu fãs. Trata-se da edição comemorativa dos 30 anos (na verdade, 32 agora) do clássico "Darkness on the edge of town". Prometida para o ano passado, a edição atrasou porque Springsteen estava procurando coisas inéditas gravadas no período, segundo o guitarrista da E Street Band, Steven Van Zandt. "Encontramos mais dez outtakes além dos que estão no box 'Tracks'", disse o guitarrista a Rolling Stone. Ele ainda afirmou que Springsteen e a banda vão fazer alguns overdubs em estúdio. Fico na torcida para que o tal box ainda venha com o registro de algum show da época de lançamento do álbum, assim como aconteceu na fantástica caixa comemorativa do "Born to run", em 2005.

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Quem já leu algumas poucas linhas sobre a história do Led Zeppelin sabe muito bem que Jimmy Page gostava de, hum..., como dizer?, copiar algumas coisinhas de seus colegas. Mas essas mesmas coisinhas que Page copiou (e não fizeram sucesso com os artistas, digamos, originais), acabaram estourando com o Led Zeppelin, o que nos leva à conclusão de que até para plagiar tem que ter talento. A última novidade é que o cantor folk Jake Holmes está processando Page por suposto plágio na música "Dazed & confused". Holmes gravou a música, com o mesmo nome, em 1967, enquanto o Led a registrou dois anos depois. Em 67, Holmes abriu uma apresentação do Yardbirds (banda de Page à época). Em 68, os Yardbirds começaram a tocar "I'm confused" nos shows, muito parecida com a música de Holmes. Só não se sabe o motivo pelo qual Holmes demorou 43 anos para processar Page. Mesmo que tenha ganho de causa, de acordo com a legislação norte-americana, ele só receberá royalties pelos com relação a "Dazed & confused" pelos últimos três anos. Ah, minha opinião: a causa está ganha! Veja abaixo.



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Se o Portishead demorou 11 anos para gravar o seu terceiro álbum, certamente o mesmo não acontecerá com o quarto. Geoff Barrow disse ao Guardian que o próximo álbum da banda chegará às lojas em breve. O processo de composição das canções, segundo o músico, acontecerá entre julho e agosto. Quando do lançamento de "Third" (2008), o Portishead disse que o próximo álbum seria lançado por um selo independente. Mas parece que agora a banda mudou de ideia. Segundo o jornal britânico, o novo trabalho deverá ser lançado pela gravadora Universal.

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E para vocês não falarem que eu não disse nada de Copa do Mundo hoje, vou lembrar que no dia 30 de junho de 2002, o Brasil foi campeão mundial pela última vez, naquele dois a zero em cima da seleção alemã, em Yokohama. Sob o comando de Luiz Felipe Scolari (na época da Copa, não aguentava mais as pessoas me chamarem de Scolari ou de Felipão), a seleção venceu todas as sete partidas que disputou na Copa. Além de vencer, jogou bonito. Tanto que muitos consideram essa a melhor seleção brasileira desde 1970 - eu ainda acho a de 1982 melhor do que a de 2002. A escalação da final da Copa foi a seguinte: Marcos, Lúcio, Roque Júnior, Edmílson, Cafu, Gilberto Silva, Kleberson, Ronaldinho Gaúcho, Roberto Carlos, Rivaldo e Ronaldo, que marcou os dois gols.



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O segundo grande esportista que faz aniversário hoje é Michael Phelps. O nadador norte-americano, que nasceu em 1985, levou oito medalahas de ouro nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Só isso já seria o suficiente para ser considerado um dos maiores atletas de todos os tempos. Mas some-se a isso a quebra de 37 recordes mundiais, as suas outras seis medalahas de ouro (e duas de bronze) nas Olimpíadas de Atenas (2004) e as 22 medalhas de ouro em campeonatos mundiais de natação. Torço muito para que César Cielo alcance essas marcas, mas que vai ser difícil, ah, isso vai.



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Hoje dois grandes esportistas fazem aniversário. O primeiro é Mike Tyson, que nasceu no dia 30 de junho de 1966. Um dos grandes lutadores de boxe de todos os tempos, Tyson lutou 58 vezes, e ganhou 50, sendo 44 por nocaute. Eu me lembro de um dia, devia ter uns sete anos de idade, que ia ter uma luta do Tyson na madrugada de sábado para domingo (na época do Tyson, uma luta de boxe era algo que pouca gente perdia, me acredite). Meu irmão tinha guardado um chocolate para comer na hora da luta. Quando começou, ele se levantou e foi apanhar o chocolate no quarto dele. Tadinho, quando voltou, tipo 50 segundos depois, Tyson já tinha nocauteado o seu adversário, e a luta, terminado. Tem coisas que a gente não faz em uma luta do Tyson...



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Ah, agora eu vou contar uma das histórias mais bizarras que já presenciei na minha vida. Eu era muito fã do Tom Hanks (ainda sou, mas hoje bem menos), a ponto de assistir as estreias de seus filmes no primeiro horário do primeiro dia. Isso aconteceu com "Apollo 13". O filme fica uns 90 minutos meio em marcha lenta, até que nos últimos 20 minutos, você não consegue nem respirar de tanta ansiedade. Será que aquela nave vai conseguir voltar ao planeta Terra? No fundo, a gente sabe que vai, mas sempre rola aquele nervoso no filme. Pois bem, quando fui assistir "Apollo 13", devia ter uma meia dúzia de gatos pingados no cinema. Quando o filme estava pegando fogo no final, uma criança com os seus cinco anos, na mesma fileira que eu, fala para a mãe: "Quero mijar". A mãe responde: "Ah, agora não. Faz aí se você quiser". Trinta segundos depois, quando vejo, meu sapato está em cima de um rio de xixi, que escorria exatamente na minha direção. A mãe ainda completou: "Nossa, você fez mesmo!". Bom, essa história é só para lembrar que hoje faz 15 anos da estreia de "Apollo 13".



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Quem foi criança na década de 80 não se esquece do "Cassino do Chacrinha". Ainda mais quem gostava de música. Em tempos sem internet, o programa do Chacrinha era uma boa pedida para a gente ficar um pouco por dentro do que acontecia na música brasileira. Tanto que ele foi, de certa forma, muito responsável pelo estouro do rock brasileiro na década de 80, seja com apresentações no seu programa ou na controvertida "Caravana do Chacrinha". Mas, enfim, hoje eu lembro aqui do Velho Guerreiro José Abelardo Barbosa de Medeiros, porque há 22 anos ele partia lá para o andar de cima. Eu me lembro bem do dia em que ele morreu. Eu senti um vazio muito grande. E esse vazio ficou ainda maior quando não tinha mais nada de interessante na televisão nas tardes de sábado. E hoje então, as coisas estão bem piores nas tardes de sábado...



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Alô, fãs do Queen, esse disco logo aí acima faz 30 anos hoje. "The game" chegou às lojas no dia 30 de junho de 1980, e contém alguns dos maiores clássicos da banda inglesa, como "Another one bites the dust" e "Crazy little thing called love". Duas das grandes baladas do Queen também estão nesse álbum: "Play the game" e "Save me". Muitos fãs do Queen dizem que "The game" foi o último grande álbum da banda. Discordo. "The works" (1984) e "A kind of magic" (1986), apesar de serem essencialmente pop, trazem boas músicas como "I want to break free" e "Who wants to live forever". E isso sem contar com o canto do cisne "Innuendo" (1991), uma verdadeira obra-prima. "The game" já está rolando aqui a todo volume. E acho que depois vou partir para o "Innuendo".

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Ontem, falei aqui dos 45 anos do Dado Villa-Lobos, ex-guitarrista da Legião Urbana. E, hoje, é dia de outro grande guitarrista do Rock Brasil soprar velinhas. Cinquenta velinhas, na verdade. Tony Bellotto nasceu no dia 30 de junho de 1960, em São Paulo, e é guitarrista dos Titãs desde a sua fundação, no início dos anos 80. Além de bom guitarrista, Bellotto é escritor, e já lançou três romances: "Bellini e a esfinge" (1995), "Bellini e o demônio" (1997) e "Bellini e os espíritos" (2005). Ah, e eu também posso garantir que ele é muito gente boa. Valeu, Bellotto!



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Ih, pessoal! Boa tarde. Nossa, hoje acabei perdendo a hora mesmo. E ainda tive uns problemas para resolver... Acho que foi uma espécie de ressaca porque hoje não tem jogo da Copa. É bom mesmo que tenha esse intervalo, porque acho que a coisa vai pegar fogo a partir de sexta-feira. E prefiro também não fazer apostas. Mas, bom, vamos ao que interessa. E, olha que curioso: hoje, dia 30 de junho, é o Dia do Caminhoneiro. Tal profissão, há muito, deixou de ser "romântica". Hoje, os caminhoneiros estão organizados em fortes sindicatos, e também não podem dar tanto mole por conta do aumento da violência e das estradas cada dia piores. Mas eu acho que deve ser algo fascinante viajar Brasil afora com um caminhão, por dias e dias. Então, vai aqui a minha homenagem a todos os caminhoneiros:

23 de jun. de 2010

Sérgio Reis, Stu, Duffy, Leandro, Zidane, Beach Boys, Gaga, Soundgarden, Interpol, R.E.M., Tired Pony, Punk, Blink-182

Mark Hoppus confirmou que o Blink-182 vai começar a gravar um novo álbum ainda em 2010. Antes, em julho e agosto, o trio vai fazer uma série de shows. Em setembro, eles farão uma apresentação na Califórnia. "Será só isso em 2010. Por quê? Porque estaremos em estúdio para gravar um novo disco", escreveu o músico em seu blog. O último álbum da banda foi "Blink-182", lançado em 2003.

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O que é punk para você. Os especialistas respondem.

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E já que estamos falando de R.E.M., hoje foi lançado o videoclipe de "Dead american writers", do Tired Pony, projeto paralelo de Peter Buck e de Gary Lightbody (Snow Patrol), e que, volta e meia, eu falo aqui no blog. Achei bem interessante.



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E o R.E.M. agora faz parte da seletíssima Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. E a música escolhida foi...



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E que tal o videoclipe de ""Lights", do Interpol? Tão bacana quanto à música, né?



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Lady Gaga convidou o cientista Gunther Von Hagens para elaborar o cenário de sua próxima turnê. Para quem não sabe, Von Hagens é especialista em autópsia, tendo, inclusive, feito uma ao vivo em um programa de televisão, no ano de 2002. De repente Lady Gaga quer fazer alguma coisa na linha do "Thriller", de Michael Jackson, né?

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O quase-dinossauro Soundgarden vai lançar, depois de 13 anos, uma música inédita. "Black rain" estará disponível a partir de setembro, no "Guitar Hero: Warriors of rock".

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"Você mostra o dedo para as pessoas e ganha um camarote? É esse o mundo em que vivemos agora?" (Do humorista Jerry Seinfield, sobre o fato de Lady Gaga ter mostrado o dedo médio durante uma partida do New York Mets, no estádio City Field em Nova York)

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Anteontem falei aqui que o Las Vegas Sun tinha publicado que Brian Wilson voltaria aos Beach Boys para uma turnê comemorativa. A notícia existiu mesmo. Mas já foi desmentida por Mike Love. "Não há planos nesse sentido. Ele tem os seus compromissos e lhe desejo sorte", disse Love no seu site. Durou pouco. Pena.

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E no meio de Copa do Mundo tem craque fazendo aniversário. Anteontem, foi a vez de Michel Platini. E hoje é dia do maior craque francês de todos os tempos soprar velinhas também. Zinédine Zidane completa 38 anos hoje. Tudo poderia ser mais feliz para ele. Mas a seleção francesa, com esse papelão, não ajudou muito na Copa de 2010. Aliás, acho que a França vai precisar de outro Zidane (ou de outra Copa em casa) para levantar a taça. E vale registrar a coincidência aqui: mais dois craques franceses fazem aniversário hoje também, Jean Amadou Tigana (55 anos) e Patrick Viera (34 anos). Esses honraram a camisa azul da França.



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Agora vamos voltar para o sertanejo. Foi no dia 23 de junho de 1998, no meio da Copa da França, que o cantor Leandro, que fazia dupla com Leonardo, morreu. Ele tinha 36 anos, e faleceu em decorrência de um câncer raro no pulmão. O som do Leandro nunca fez meu estilo, mas me lembro que a sua morte foi comovente. Conhecia muita gente que nem eu, que não curtia a música dele, mas foi tudo muito triste mesmo. Certamente um dos fatos mais tristes da música brasileira, assim como o acidente que vitimou os Mamonas Assassinas.



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Como hoje o dia está bem eclético, vou homenagear aqui a cantora Duffy, para mim, uma das maiores vozes que surgiram nos últimos anos. Sei que vou causar polêmica, mas acho Duffy superior a Amy Winehouse. O seu primeiro (e único) álbum, "Rockferry" (2008) conseguiu aliar popularidade e qualidade, em canções como "Warwick avenue", "Mercy" e "Stepping stone". Não tem nem 15 dias, Duffy disse que já está preparando um novo álbum para esse ano. Estou ansioso. Ah, e por que estou falando da Duffy? É que hoje ela faz 26 aninhos. Tão novinha e tão competente...



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Quem conhece um pouquinho que seja da história dos Beatles já ouviu falar em Stuart Sutcliffe. Assim como Pete Best, Stu também fez parte daquele conjunto de Liverpool. Ele foi o primeiro baixista da banda, e estudou com John Lennon no Liverpool College of Art. A praia de Stu não era a música, mas sim a pintura. Entretanto, ele acabou comprando um baixo para formar uma banda com o seu amigo. Como não tocava nada, ficava de costas para a plateia durante os shows, que, aliás, foram muitos, principalmente nas pocilgas de Hamburgo, onde os Beatles se apresentavam durante umas oito horas por noite, a troca de alguns trocados. Em uma dessas viagens a Hamburgo, Stu se apaixonou por Astrid Kirchherr, e acabou ficando por lá. Mas, poucos meses depois, aos 21 anos, ele morreu devido a uma hemorragia cerebral. Inclusive, tem gente que diz que a tal hemorragia teria sido causada por causa de uma briga entre ele e Lennon. Stu nasceu a 23 de junho de 1940.



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E tem gente muito bacana fazendo aniversário hoje. Vamos começar pelo grande Sérgio Reis, que, hoje, completa 70 anos. Sérgio Reis começou a sua carreira como ídolo da Jovem Guarda, mas acabou fazendo sucesso mesmo quando passou a se dedicar à música sertaneja. E aí, foi sucesso atrás de sucesso: "Menino da porteira", "Pinga ni mim", "Panela velha"... Êta cara bacana. Deve ter um ano que li uma frase sua, acho que na Folha, que me chamou a atenção. Depois de um problema grave de saúde, ele disse: "Hoje não como mais, eu me alimento". A frase é simples, mas me passou uma visão muito interessante da vida. Coisa de gente consciente. E espero que Sérgio Reis ainda tenha muitos anos pela frente para soprar aquele berrante.



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Bom dia! Como dormiram, hein? Por aqui, tudo bem. Parece que a Copa começou de verdade mesmo... Adorei a Argentina ontem. Só falta o Messi desencantar... Aliás, por falar em Copa do Mundo, fica aqui o registro que, hoje, dia 23 de junho, é o Dia Universal Olímpico. Isso porque o Comitê Olímpico Internacional foi fundado exatamente nesse dia, no ano de 1894. E isso me leva à (má) lembrança de que teremos Olimpíadas aqui no Rio de Janeiro em 2016. Cara, já pensou quanta gente vai faturar uma grana com isso? Tem gente que vai construir patrimônio para dez gerações com tanta roubalheira. Com a Copa de 2014, então, dá pra 20 gerações. Será um superfaturamento e tanto. O pior é que tem gente feliz com isso. Enquanto a mãe morre num hospital público sem médico e sem remédio, e o filho não tem educação porque o professor não vai dar aula, o cara tá feliz porque o nosso Brasilzão vai sediar a Copa e as Olimpíadas. E os seus problemas serão resolvidos. Vai entender... Deve estar todo mundo muito bem de vida mesmo.

21 de jun. de 2010

Nélson Gonçalves, Chediak, Byrds, Cocoon, Platini, Botafogo, Collins, Skank, Green Day, Radiohead, Bono, Beach Boys, Leonard Cohen, Phoenix, Maroon 5

Muito interessante o "MTV Unplugged" do Phoenix. Curto e simples.


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Quem também anuncia novo álbum para o ano que vem é o grande Leonard Cohen. Este será o primeiro álbum de inéditas do compositor canadense. A maioria de suas canções foi composta antes de Leonard sair na grande turnê que aconteceu entre 2008 e 2009, e gerou o CD/DVD "Live in London". O cantor ainda disse ao Guardian que o álbum deverá ter 10 ou 11 canções. O último trabalho de inéditas dele foi "Dear Heather", lançado em 2004. No ano passado, Leonard Cohen chegou a anunciar ao site Spinner que estava se aposentando.

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O Radiohead que me desculpe, mas, para mim, a grande notícia do dia foi dada pelo Las Vegas Sun. O jornal da Califórnia informa que Brian Wilson vai se juntar aos Beach Boys, depois de décadas e décadas de brigas e processos judiciais. A ideia é colocar Wilson, Mike Love e Al Jardine em cima do palco, na turnê comemorativa dos 50 anos da banda.

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Aos interessados, vale a pena dar uma lida na última coluna de Bono para o New York Times. Nela, o compositor fala sobre o "Domingo sangrento" de Dublin, em janeiro de 1972.

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E finalmente parece que o sucessor de "In rainbows" (2007) vem aí em breve. O Radiohead pretende lançar um novo álbum ainda em 2010. O guitarrista Ed O'Brien revelou à BBC que o álbum será "diferente do que fizemos na última vez". O que é que vem, hein?? Como o Radiohead deve lançar o álbum pela internet mesmo, não deve demorar muito para ele estar disponível.

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Quem também deu um show de longa duração no mesmo dia 19 de junho foi o Green Day. O vocalista Billie Joe Armstrong classificou a apresentação da banda como "the biggest show of their fucking lives". No roteiro de 40 (isso mesmo, QUARENTA!) músicas, em duas horas e cinquenta minutos, além dos sucessos e das canções de "21st century breakdown", o Green Day mostrou covers de "Sweet child o' mine" (Guns n' Roses), "Highway to hell" (AC/DC), "Iron man" (Black Sabbath), "(I can't get no) Satisfaction", "Paint it black" (ambas dos Rolling Stones) e "Hey Jude" (Beatles).



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O Skank gravou DVD/CD/BD no último sábado, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Não fui ao show, mas bem que gostaria de ter ido. Considero o Skank a banda mais digna da geração 90 do rock brasileiro, e "Cosmotron" (2003), para mim, é o melhor álbum brasileiro dos anos 00. Como o projeto era retrospectivo, a banda mineira mandou muito bem, ao tocar por três horas, e não deixar (quase) nenhum sucesso de fora. Se o artista estiver divulgando um novo trabalho, com um roteiro alinhavado, tudo bem fazer um show mais coeso. Mas, a partir do momento em que o show é anunciado como retrospectivo, o Skank fez o que tinha que ser feito. Sem frescura. Muito bacana. Tomara que saia tudo no DVD. Se tirarem alguma música, será uma bola fora. O repertório do show, que eu pesquei na internet, foi esse aqui: "Mil acasos", "Um mais um", "É uma partida de futebol", "Esmola", "Pacato cidadão", "Uma canção é pra isso", "É proibido fumar", "Presença", "Amores imperfeitos", "Ainda gosto dela", "Noites de um verão qualquer", "Jackie Tequila", "Balada do amor inabalável", "Acima do sol", "De repente", "Três lados", "Vou deixar", "Garota nacional", "Sutilmente", "Vamos fugir", "Saideira", "Resposta", "Dois rios", "Te ver", "Tanto", "A cerca", "Canção noturna", "O beijo e a reza", "Ali" e "Tão seu". "De repente" e "Presença" são duas parcerias inéditas de Samuel Rosa e Nando Reis. E o Skank divulgou um trechinho dessa primeira nesse vídeo abaixo.



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Também apostando em songbooks no melhor estilo Rod Stewart, Phil Collins divulgou o repertório de seu novo álbum, "Going back" (capa acima), com sucessos da gravadora Motown, que chegará às lojas no dia 13 de setembro. As faixas são as seguintes: "Girl (Why you wanna make me blue)", "(Love is like a) Heatwave", "Uptight (Everything's alright)", "Some of your lovin'", "In my lonely room", "Take me in your arms (Rock me a little while)", "Blame it on the sun", "Papa was a rolling stone", "Never dreamed you'd leave in summer", "Standing in the shadows of love", "Do I love you", "Jimmy Mack", "Something about you", "Love is here and now you're gone", "Loving you is sweeter than ever", "Going to a go-go", "Talkin' about my baby" e "Going back". Alguém leva fé?

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Apesar de todos esses acontecimentos importantes para a seleção brasileira, acho que o dia 21 de junho tem um significado ainda mais importante para os botafoguenses. Isso porque foi no dia 21 de junho de 1989, que o Botafogo saía de uma fila de 21 anos sem título. O gol foi de Maurício, e a escalação completa do Botafogo, nessa partida, foi a seguinte: Ricardo Cruz, Josimar, Wilson Gottardo, Mauro Galvão e Marquinhos; Vítor, Carlos Alberto Santos e Luisinho (substituído por Mazolinha); Maurício, Paulinho Criciúma e Gustavo. No lado do Flamengo (que era comandado por Telê Santana, tinha Bebeto, Zico, Zinho, Leonardo, Aldair, o goleiro Zé Carlos, além de Renato Gaúcho). Eu me lembro que, após o jogo, nem fiquei triste. Peguei o telefone, liguei para o meu avô e dei os parabéns. Tadinho, ele já devia estar com saudades de ver o seu time campeão...



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Exatos 16 anos depois do tri, também no México, foi dia de tristeza para a torcida brasileira. Nas quartas de final, o Brasil foi eliminado pela França. No tempo normal, o jogo foi um a um (gol do Careca para o Brasil, e do aniversariante Platini para a França). Zico ainda perdeu um pênalti durante a partida. Após mais um empate na prorrogação, o Brasil perdeu a vaga na semi-final na disputa por pênaltis. O mais irônico é que em 1998 e em 2006, o Brasil também perdeu para a França, carrasco-mor da nossa seleção. Pelo menos, ao que parece, a França já rodou nessa Copa da África...



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Mas se o Platini não ganhou a Copa, outros tiveram melhor sorte. E no dia 21 de junho de 1970, portanto há 40 anos, era a vez de Calos Alberto Torres levantar a taça Jules Rimet pelo tricampeonato do Brasil. Outro dia, vendo o filme oficial dessa Copa no México, fiquei impressionado com a sua alta qualidade (bem diferente dessa Copa xôxa da África do Sul). Acho que nela aconteceram os dois melhores jogos de todos os Mundiais: a final que o Brasil ganhou de quatro a um da Itália, e a antológica semi-final, na qual a Alemanha Ocidental foi derrotada por quatro a três pela Itália. Saca só o time do Brasil na final de 40 anos atrás: Félix, Carlos Alberto Torres, Brito, Piazza e Everaldo; Gérson e Clodoaldo; Pelé, Rivelino, Tostão e Jairzinho. Tá bom pra você?



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Agora vamos falar de que? Copa do Mundo, hehe... Tinha que ser, né... E, olha, o dia 21 de junho é cheio de coisas interessantes. Pra começar, em 1955 nascia um daqueles grandes craques, que está na galeria dos maiores de todos os tempos: Michel Platini. Líder de uma geração vitoriosa nos anos 80, Platini faturou a Eurocopa de 1984, e defendeu a França nas Copas do Mundo de 1978 (eliminada na primeira fase), 1982 (4ª colocação) e de 1986 (3ª). Zidane fez justiça à geração de 80 na Copa de 1998, ao levantar a taça Copa do Mundo. Infelizmente, Platini não pôde fazer o mesmo. Azar da Copa do Mundo.



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Nós sempre elegemos alguns filmes que, mesmo que esteja passando pela trigésima vez na televisão, acabamos arrumando um jeito de assistir, ainda que seja só um pouquinho. São aqueles filmes que não cansam. E, por incrível que pareça, mesmo na décima vez que a gente assiste, é capaz de descobrir coisas novas. Um filme que entra nesse grupo, para mim, é "Cocoon", dirigido por Ron Howard. Não me canso de ver e rever aqueles velhinhos do asilo que ficam mais novos por conta da água da piscina. O roteirista teve imaginação. E o filme vingou. Tanto que, 25 anos após a sua estreia - que aconteceu no dia 21 de junho de 1985 - estamos aqui falando dele.



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Os fãs do The Byrds têm bons motivos para tirar a poeira do velho vinil e colocar para rodar hoje. E melhor ainda se esse velho vinil for "Mr. Tambourine Man", álbum de estreia da banda, e que, hoje, completa 45 anos. Na época, quem dominava as paradas de discos e singles eram os Beatles e os Rolling Stones. Mas eis que surgiu o The Byrds, que, já nessa sua estreia, deixou as duas bandas para trás, alcançando o topo dos mais vendidos da Billboard. A relação de faixas de "Mr. Tambourine Man" é a seguinte: "Mr. Tambourine Man", "I'll feel a whole lot better", "Spanish Harlem incident", "You won't have to cry", "Here without you", "The bells of Rhymney", "All I really want to do", "I knew I'd want you", "It's no use", "Don't doubt yourself, babe", "Chimes of freedom" e "We'll meet again".

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Se tivesse que fazer uma lista com, sei lá, as dez pessoas mais importantes para a divulgação da Música Popular Brasileira, não teria dívidas em incluir o nome de Almir Chediak nela. Além de grande violonista, Chediak editou songbooks dos principais artistas da MPB. No início, eram bonitos livros com as partituras das principais canções de gente como Tom Jobim, Caetano Veloso e Ary Barroso. Depois, além do livro, Almir Chediak começou a convidar diversos músicos para gravar o repertório do artista homenageado. Assim, por exemplo, foram lançados CDs com as obras de Noel, Chico Buarque, Tom, Edu, Djavan, Caymmi, tudo na voz de gente como Gal Costa, Maria Bethânia, Renato Russo, Tom Jobim, entre outros. Coisa fina mesmo. Por isso que fica aqui a nossa homenagem ao grande produtor, que, se vivo fosse, estaria completando 60 anos. Almir Chediak foi morto estupidamente em 2003. E, infelizmente, a sua ideia não foi levada adiante.

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E o que que tem para esse 21 de junho, hein? Para começar, vamos falar de uma das figuras mais interessantes da nossa música. Há 91 anos nascia Nélson Gonçalves, que imortalizou "A volta do boêmio", e foi o segundo cantor que mais vendeu disco no Brasil, ficando atrás apenas de Roberto Carlos. A história de Nelson Gonçalves daria um filme bem interessante. Tivesse nascido lá fora, certamente isso já teria acontecido. Nélson Gonçalves tem dois bons DVDs lançados, e que apresentam um bom aperitivo dessa figura tão única: "Ensaio" (gravado em estúdio, com direito a uma boa entrevista do cantor) e "Eternamente Nélson", com trechos de vários programas dos quais o artista participou na Rede Globo. Nélson Gonçalves morreu aos 78 anos, no dia 18 de abril de 1998.



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Opa! Bom dia pessoal. E como vamos nesse início de semana, hein? Hoje o tempinho ficou meia-bomba, bem diferente do fim de semana. Para animar, só a goleada de Portugal mesmo, que efz o que o Brasil deveria ter feito contra a Coreia do Norte na estreia. Mas, tudo bem, na sexta, a gente tira a prova dos nove. E acho que o Brasil ainda leva a melhor. Dureza só vai ser a Espanha nas oitavas. Agora, ao que parece, a Copa está começando a ficar divertida de verdade. E eu continuo na minha torcida para a Argentina. Sorry.

11 de out. de 2008

CD: “THAT LUCKY OLD SUN” (BRIAN WILSON) – A PROVA DEFINITIVA DO RENASCIMENTO

Brian Wilson sempre esteve presente no panteão dos imortais do rock. Apenas “Pet Sounds”, célebre disco lançado em 1966, já seria o suficiente para fazer do norte-americano um dos compositores mais influentes da história do gênero musical. Mais uma penca de clássicos, como “Fun, Fun, Fun”, “I Get Around”, “California Girls”, “Don’t Worry Baby” e “Good Vibrations”, somente para citar alguns, não deixam dúvidas de que Brian Wilson, de fato, está ao lado de artistas como Paul McCartney, Mick Jagger e Bob Dylan.

Mas desde que saiu dos Beach Boys e os seus conseqüentes problemas mentais – que o até impediram de, à época, concluir o seu ambicioso projeto “Smile” –, Brian Wilson ficou um bom tempo desaparecido, e, quando aparecia, lançava discos que, nem de longe, lembravam aquele músico capaz de compor canções que entraram para o imaginário popular de toda uma geração.

No início do milênio, Brian Wilson surpreendeu a todos com um retorno triunfal aos palcos para apresentar, na íntegra, o disco “Pet Sounds”. Apesar de se mostrar meio intimidado no palco, junto a um teclado que mal tocava, e lendo as letras das canções no monitor, os shows foram o suficiente para reacender a chama para que Wilson terminasse o seu “Smile”, que finalmente viu a luz do dia em 2004. A partir daí, Wilson fez mais outros shows espetaculares, como os brasileiros tiveram a oportunidade de conferir em 2004.

Quatro anos se passaram, o ex-Beach Boy retornou à Capitol, gravadora que lançou a sua banda, e agora é a vez de “That Lucky Old Sun”, álbum que segue o mesmo padrão de “Smile”, ou seja, uma mini-ópera-rock, com uma temática central, com Wilson acompanhado por uma imensa big band, repleto de canções que poderiam tranqüilamente estar em qualquer disco clássico dos Beach Boys, como “Good Kind Of Love”, “Forever She’ll Be My Surfer Girl” e “Oxygen To The Brain”.

“That Lucky Old Sun”, que fala de uma Califórnia ensolarada dos anos 60, aquela mesma aonde os Beach Boys conheceram a fama, é um verdadeiro tributo ao Estado que tem como Los Angeles a sua cidade mais importante. E isso fica claro logo na segunda faixa, “Morning Beat” (“Another dodger blue sky is crowning L.A. / The city of angels is blessed everyday / That Lucky Old Sun smiles on me”), com uma letra que cita lugares importantes da cidade como o píer da praia de Santa Monica e as montanhas de Hollywood.

“Going Home” e a singela “Southern California”, com os seus belos arranjos vocais, uma das marcas registradas dos Beach Boys, lembram os melhores momentos de sua antiga banda. E o início da ‘mariachi’ “Mexican Girl” dá a impressão de que Wilson vai começar a tocar “Pet Sounds” (a música).

Mas ao mesmo tempo em que canta o sol de uma paradisíaca Califórnia, Brian Wilson, em um trabalho autobiográfico, relembra as suas tristezas de um período em que permaneceu artisticamente morto. Canções como a lenta “Midnight’s Another Day” (“All these voices, all these memories / Made me feel like stone / All these people made me feel so alone”) e “Going Home” (“At 25 I turned out the light ‘cos I couldn’t handle the glare in my tired eyes / But now I’m back drawing shades across the sky”) colocam o dedo na ferida de uma forma singela e emocionante. Brian Wilson não ri do passado, mostrando uma melancolia que chega a emocionar. E “That Lucky Old Sun” é a perfeita harmonia, depois de tantos anos, de Wilson com o seu trabalho.

Abaixo, a canção “Forever She’ll Be My Surfer Girl”.

Cotação: ****1/2

22 de set. de 2008

ASTROS DA MÚSICA SE UNEM PARA NOVO ÁLBUM DA WAR CHILD

Artistas como Paul McCartney, Bob Dylan, The Clash, David Bowie e Brian Wilson escolhem, cada um, uma canção de sua autoria, e designam algum artista atual para fazer uma nova versão da mesma. Esta é a idéia de “Heroes”, novo disco da fundação de caridade War Child, que chegará às lojas no dia 22 de novembro.

Assim, Paul McCartney, por exemplo, escolheu Duffy para cantar o seu clássico “Live And Let Die”, de 1973. Já o Hot Chip foi o escolhido pelos integrantes do Joy Division para apresentar uma nova versão para “Transmission”.

A banda The Kooks, por sua vez, vai gravar uma versão para “Victoria”, do The Kinks, enquanto Rufus Wainwright vai ser responsável por duas canções de “Smile”, de Brian Wilson, e Beck por “Leopard-Skin Pill-Box Hat”, de Bob Dylan.

A capa de “Heroes” foi desenhada pelo guitarrista John Squire, do Stone Roses, que já fora responsável pelo álbum “Help”, que a War Child lançou em 1995.

Sobre o álbum, Paul McCartney disse que está muito feliz com o resultado parcial. “Eu apóio a War Child desde 1995. O trabalho deles com crianças nas zonas de guerra tem salvado vidas, assim como o trabalho juntamente aos líderes que tomam decisões que ajudam a salvar mais vidas. Eu acho que a versão de Duffy para “Live And Let Die” ficou maravilhosa. Fiquei muito impressionado. A amplitude do talento nesse projeto é sensacional. É muito bom que tanta gente empreste seu tempo, energia e apoio a essa iniciativa. Eu peço que todos apóiem a War Child”, disse o ex-Beatle.

20 de set. de 2008

DE CARONA COM BRIAN WILSON…

Um simples táxi em Londres em uma tarde no meio da semana. Cena normal.

Mas o que ninguém espera é que no banco de trás do carro está Brian Wilson, acompanhado por cinco integrantes de sua banda, cantando a sua nova música “That Lucky Old Sun” e o clássico do The Beach Boys, “California Girls”.

Ficou com água na boca? Então clique aqui e assista ao vídeo.

12 de set. de 2008

BRIAN WILSON RECEBE COMENDA HOJE EM LOS ANGELES

O ex-líder dos Beach Boys receberá hoje uma comenda do prefeito de Los Angeles, devido à sua contribuição para a cidade californiana. Segundo o Conselho da cidade, o título tem a finalidade de reconhecer a contribuição artística de Brian Wilson em quase 50 anos de carreira.

Um comunicado emitido pelo Conselho da Cidade afirma: “Nos últimos 46 anos, desde que Brian Wilson compôs os versos ‘If everybody had an ocean’ [de “Surfin’ USA”], ninguém mais conseguiu definir melhor a experiência do sul da Califórnia do que os Beach Boys”.

O novo álbum de Wilson, “That Lucky Old Sun”, é uma homenagem musical à cidade de Los Angeles, e foi lançado no início do mês, nos Estados Unidos.

A entrega do prêmio coincide com as apresentações que Brian Wilson fará no Hollywood Bowl neste fim de semana.

Abaixo, o vídeo do clássico “Surfin’ USA”.

9 de set. de 2008

BRIAN WILSON ESTRÉIA TURNÊ NORTE-AMERICANA COM ÍNTEGRA DE NOVO DISCO E CLÁSSICOS

O ex-líder dos Beach Boys iniciou a sua turnê pelos Estados Unidos nesse fim de semana, na cidade de Oakland. A série de shows que Brian Wilson fará, serve para promover o lançamento de seu novo álbum, “That Lucky Old Sun”. Como já fez na turnê de lançamento do disco “Smile”, Wilson apresentou o novo álbum na íntegra, em um bloco a parte no show, que durou 38 minutos.

Além das canções da sinfonia pop do compositor norte-americano, o longo roteiro prestigiou ainda 23 canções antigas, incluindo clássicos dos Beach Boys e algumas canções da carreira solo de Brian Wilson.

Acompanhado por uma banda com 11 integrantes, além de uma orquestra de cordas da própria cidade de Oakland, Wilson apresentou “That Lucky Old Sun” da forma que foi concebido, com todas as canções na mesma ordem do disco, inclusive com os trechos narrativos.

Abaixo segue o repertório completo do show:
1) “California Girls”
2) “Then I Kissed Her”
3) “Catch A Wave”
4) “Dance, Dance, Dance”
5) “Surfer Girl”
6) “In My Room”
7) “All Summer Long”
8) “When I Grow Up”
9) “Add Some Music to Your Day”
10) “Do You Wanna Dance?”
11) “Sloop John B”
12) “Wouldn’t It Be Nice”
13) “God Only Knows”
14) “Sail On Sailor”
15) “Do It Again”
16) “I Get Around”
17) “Good Vibrations”

(Intervalo)
18) “That Lucky Old Sun”
19) “Morning Beat”
20) “Room With a View”
21) “Good Kind Of Love”
22) “Forever She’ll Be My Surfer Girl”
23) “Venice Beach”
24) “Live Let Live / That Lucky Old Sun Reprise”
25) “Mexican Girl”
26) “Cinco de Mayo”
27) “California Role / That Lucky Old Sun Reprise”
28) “Between Pictures”
29) “Oxygen To The Brain”
30) “Can’t Wait Too Long”
31) “Midnight’s Another Day”
32) “That Lucky Old Sun Reprise”
33) “Going Home”
34) “Southern California”

(Bis)
35) “Johnny B. Goode”
36) “Help Me Rhonda”
37) “Barbara Ann”
38) “Surfin’ USA”
39) “Fun, Fun, Fun”
40) “Love And Mercy”

29 de ago. de 2008

BRIAN WILSON DIZ QUE DROGAS PODEM LEVAR À BOA MÚSICA

O ex-Beach Boy afirmou em entrevista à revista Uncut que acredita que as drogas podem levar à criação de boa música. No entanto, apesar de reconhecer que elas podem ser benéficas para os músicos, Brian Wilson disse não acreditar que tenham sido para ele.

“Se você experimentar, eventualmente alguma coisa boa pode sair. Mas eu tenho certeza que as drogas não foram boas para mim”, revelou Wilson à Uncut.

“A maconha me deixou muito paranóico com relação à vida e à minha reputação. Mas também me ajudou a concentrar na minha música. Ela me deu um insight acerca de canções que eu nunca teria escrito. Então não foi de todo o mal”, completou.

Wilson também falou que não acredita que o LSD seja benéfico para a criatividade. “[O LSD] me deixou amedrontado. Quando você usa uma droga como LSD, você nunca mais será o mesmo”.

22 de ago. de 2008

BRIAN WILSON REVELA FAIXAS DE “THAT LUCKY OLD SUN”

O ex-líder dos Beach Boys anunciou hoje os nomes das canções que farão parte de seu novo disco, que marca o retorno do artista a sua primeira gravadora, Capitol Records. “That Lucky Old Sun” (capa acima) será lançado no dia 02 de setembro nos formatos CD, CD+DVD (com making of e duas canções gravadas ao vivo em estúdio) e MP3. No dia 19 sairá uma edição especial limitada em vinil.

A Capitol Records foi a primeira gravadora dos Beach Boys, no início dos anos 60. Lá, a banda lançou o seu primeiro single, “Surfin’ Safari” / “409”, em 1962. Wilson disse que está entusiasmado com o retorno. “Estou feliz em voltar para a Capitol, e estou ansioso para dividir ‘That Lucky Old Sun’ com todos vocês. Essas músicas são realmente muito especiais para mim”, disse o compositor.

Brian Wilson já estreou o show do novo disco no Royal Albert Hall, em Londres, em setembro do ano passado. Foram seis concertos com ingressos esgotados.

A relação de faixas de “That Lucky Old Sun” é a seguinte:
1) “That Lucky Old Sun”
2) “Morning Beat”
3) “Narrative: Room With A View”
4) “Good Kind Of Love”
5) “Forever She’ll Be My Surfer Girl”
6) “Narrative: Venice Beach”
7) “Live Let Live / That Lucky Old Sun” (reprise)
8) “Mexican Girl”
9) “Narrative: Cinco de Mayo”
10) “California Role / That Lucky Old Sun” (reprise)
11) “Narrative: Between Pictures”
12) “Oxygen To The Brain”
13) “Can’t Wait Too Long”
14) “Midnight’s Another Day”
15) “That Lucky Old Sun” (reprise)
16) “Going Home”
17) “Southern California”


E um trailer com trechos de algumas canções do disco...

4 de ago. de 2008

ÁLBUM PRODUZIDO POR BRIAN WILSON EM 1966 CHEGA ÀS LOJAS

Um disco com poesia e arranjos musicais esparsos produzido por Brian Wilson em 1966 está prestes a ver a luz do dia. Naquele ano, Stephen John Kalkinich (foto acima) assinou contrato com o selo Beach Boy’s Brother Records e foi o primeiro artista a gravar um álbum por lá. O disco se chama “A World Of Peace Must Come” e foi gravado em apenas uma noite na casa de Wilson. As suas fitas estavam perdidas e só foram encontradas há pouco tempo.

Kalinich já havia trabalhado com os Beach Boys anteriormente. Ele escreveu a letra da canção “Rainbows”, que está no recente relançamento de “Pacific Ocean Blue”, de Dennis Wilson. A letra de “Getting’ In Over My Head”, que Brian Wilson gravou com Paul McCartney, também é dele.

O CD “A World Of Peace Must Come” chegará às lojas no dia 06 de outubro, e virá acompanhado de um livreto com todas as poesias de Stephen John Kalinich.

20 de jul. de 2008

BRIAN WILSON REEMBOLSA FÃS INSATISFEITOS COM SHOW

O ex-líder do The Beach Boys ofereceu aos fãs insatisfeitos com uma apresentação sua em Nova York, a possibilidade de serem ressarcidos. Brian Wilson tomou tal decisão após ler, em seu site, comentários de algumas pessoas que estiveram presentes ao show “Stand Up For A Cure”, que aconteceu no Hammerstein Ballroom na semana passada e arrecadou fundos para instituições de caridade.

As principais reclamações foram a curta duração do show (75 minutos), a má visibilidade do palco, a ausência de uma banda completa para acompanhar Brian Wilson e, até mesmo, o repertório do concerto. Como o show era beneficente, alguns ingressos chegaram a custar algumas centenas de dólares.

Melinda Wilson, esposa e empresária de Brian, pediu, no site oficial do compositor, para que todos os fãs que ficaram insatisfeitos entrassem em contato para serem reembolsados.

Eis um trecho da mensagem: “Brian leu os comentários e pediu a mim que as respondesse. Ele está muito sensível com os sentimentos de vocês e não quer ofender ninguém. Ele gostaria de fazer uma oferta para todos se sentirem bem”.

Abaixo, as canções “Johnny B. Goode” e “I Get Around”, ambas gravadas no criticado show.

28 de jun. de 2008

PAUL MCCARTNEY E BOB DYLAN DEVEM PARTICIPAR DE ÁLBUM BENEFICENTE

Tanto o ex-Beatle quanto Bob Dylan estão cotados para participar de uma coletânea que arrecadará fundos para instituições de caridade do projeto ‘Warchild’. Brian Wilson também está cotado para o disco, que sucederá “Help Album” (foto acima), lançado com a mesma proposta pela ‘Warchild’, em 1995.

De acordo com o The Sun, os artistas que participarem do disco gravarão músicas atuais, incluindo uma do cantor e compositor Beck. O disco original “Help Album” contou com as participações de Noel Gallagher, Paul Weller e Sinead O’Connor, vendendo mais de um milhão de cópias.

19 de mai. de 2008

RÁPIDAS

O ex-líder do The Beach Boys, Brian Wilson, vai lançar no dia 01º de setembro, o álbum “That Lucky Old Sun”. O último trabalho lançado por Wilson foi “Smile”, em 2004. O novo CD é documental, tendo como pano de fundo a infância de Brian Wilson na Califórnia. O álbum terá 11 faixas, quatro delas com a colaboração de Van Dyke Parks, que já havia trabalhado com Wilson, em “Smile”.

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O conjunto inglês Oasis confirmou que o próximo álbum da banda chegará às lojas em setembro. O disco ainda não tem título definido. A banda já havia virado notícia há duas semanas pelo fato de três canções inéditas terem vazado na internet. “I Wanna Live A Dream (In My Record Machine)”, “Nothin’ On Me” e “Stop The Clocks” provavelmente estarão presentes no novo álbum dos ingleses.

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O compositor inglês Peter Gabriel anunciou um projeto de venda de música on-line, que se chamará ‘Music Club’. Peter Gabriel vai fornecer o seu estúdio gratuitamente para novas bandas e, após, disponibilizar, por um mês as sessões de gravação para os usuários cadastrados fazerem o download. Um álbum será oferecido, a cada mês, para os usuários do ‘Music Club’. O preço pelo serviço ainda não foi anunciado.

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O Primal Scream vai se unir à lendária banda punk MC5 para um show no Meltdown Festival, que acontecerá no Royal Festival Hall, em Londres, no dia 24 de junho. Cada banda fará uma apresentação completa sozinha para depois, tocarem juntas. O Primal Scream prometeu executar canções do disco “Beautiful Future”, que será lançado no final de julho.

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O compositor Elton John receberá um cachê de 5,2 milhões de libras para um show de uma hora. O concerto privado foi contratado por uma empresária russa. O valor do cachê talvez seja o maior já pago para uma performance de um cantor.

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A banda inglesa Duran Duran criou uma série de podcasts exclusiva que vai revelar aos fãs os bastidores da gravação de seu último disco, “Red Carpet Massacre”. Os podcasts estarão disponíveis na página principal do “MSN Music”. Os demais podcasts serão disponibilizados durante o mês de maio, em uma média de quatro por dia.

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P. Diddy disse que Kanye West mudou a sua vida. O rapper afirmou que o fato de ter assistido a um concerto de West o ajudou a redescobrir o seu amor pelo hip-hop. “O show mudou a minha vida. Eu não vou mentir. Eu fiquei muito impressionado e inspirado. Foi muito bonito, cara. E eu senti amor pelo hip-hop novamente. Eu gostaria de lhe agradecer, Kanye, por ter me dado esse presente”, afirmou P. Diddy, em seu vídeo diário postado no site youtube. Abaixo, o vídeo que está no youtube.