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11 de ago. de 2011

Uma antiga e uma nova do The National; o dia que o rock atravessou a Cortina de Ferro; as sessões do LCD; e a capa de disco mais espetacular de todas.



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Vou começar me desculpando pelo sumiço de ontem. Eu sei que pouca gente notou, então nem vou me preocupar tanto. Mas, para compensar, escolhi uma música de uma banda que eu adoro, o The National, para começar o dia. O show que rolou no Circo Voador, em maio, já está na minha lista de melhores do ano. Foi antológico. Poucas vezes vi uma comunhão tão grande entre artista e plateia. "Runaway" (logo aí acima) foi a primeira música do setlist. Já dá para ter uma noção de como foi esse show...

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E hoje, 11 de agosto, é o Dia da Televisão. Isso porque, hoje também é dia de Santa Clara, a padroeira da televisão. Reza a lenda que lá por volta do ano 1250, Santa Clara já estava velha demais para ir à missa. Entretanto, ela a acompanhava de seu quarto, já que as imagens da cerimônia se projetavam em sua parede. E assim nasceu o primeiro “programa de televisão” da história.



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Essa música também merece ser lembrada hoje...



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Quem complete 55 anos é o ex-baterista do Ramones, Richie Ramone. Ele ficou pouco tempo na banda. Saiu brigado com os outros integrantes porque entendia que deveria ganhar uma participação com a venda do merchandising da banda, tipo camisetas – e quanta gente não veste as camisetas dos Ramones, por aí? Richie gravou três álbuns na banda: “Too tough to die” (1984), “Animal boy” (1986) e “Halfaway to sanity” (1987).



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Ah, mudando completamente de estilo musical, vocês sabem qual música estava no topo da parada da Billboard 25 anos atrás?? Essa aqui:



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No dia 11 de agosto de 1989, o rock atravessou a Cortina de Ferro através do Moscow Music Peace Festival, que aconteceu no Lenin Stadium, com presença de 120 mil pessoas em cada uma das duas noites do evento. O Moscow Music Peace Festival, que promoveu a “paz mundial”, bem como “a luta contra o tráfico de drogas” na Rússia, contou com bandas ícones essencialmente do rock farofa, como Cinderella, Skid Row, Mötley Crüe e Bon Jovi. Ozzy Osbourne (com Geezer Butler no baixo) e os veteranos alemães dos Scorpions fecharam o elenco estrangeiro, que ainda teve a banda russa Gorky Park. O baterista Jason Bonham, filho do lendário John Bonham (Led Zeppelin) se juntou aos integrantes de todas as bandas, no final do evento, para relembrar “Rock and roll", clássico da banda de seu pai. Uma curiosidade é que, durante o festival, pela primeira vez, foi permitido que o público ficasse de pé e dançasse em um show de rock na antiga União Soviética.





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A indicação de hoje é o álbum “London sessions”, o último trabalho do LCD Soundsystem, lançado agora no Brasil. Faz poucos meses que James Murphy anunciou o fim das atividades da banda. Uma pena, porque nesse cenário chamado ridiculamente de “indie”, o LCD era uma das poucas bandas que tinha algo interessante a apresentar. Esse “London sessions” é o canto do cisne, um resumo da turnê de despedida da banda gravado em um estúdio – mas ao vivo, sem muitas maquiagens. Ou seja, o LCD Soundsystem aqui está cru e mais vibrante ainda. Como ele merece ser ouvido. “London sessions” faz um resumão dos três álbuns de estúdio lançados pela banda (o auto-intitulado, de 2005, “Sound of silver”, de 2007, e “This is happening”, de 2010). É um estilo greatest hits live. Tudo o que os fãs curtem está no CD: de “Daft Punk is playng at my house” a “Drunk girls”, passando por “Al my friends”, faixa do álbum “Sound of silver” (2007), e deve ter deixado o New Order com um pouquinho de inveja.



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DROPS:







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Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:

• O show completo, completinho do Foo Fighters no festival de Lollapalooza:



Prince se apresentando no festival Sziget, na Hungria, para a gente já ir se preparando para o show histórico que acontecerá aqui no Rio, no dia 27 de agosto. O show teve 13 (eu disse 13!!) músicas no bis, e Prince teve que voltar ao palco 4 (eu disse 4!!) vezes:



• A nova música do novo projeto de Noel Gallagher. Ela se chama “The good rebel”, e é a melhor (não) faixa do Oasis em alguns anos:



• “Exile, vilify”, a nova música do The National, e que fará parte da trilha sonora do videogame (isso, eu disse videogame!!) Portal 2:



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Essa aí em cima é a capa de “Fetus”, novo álbum do Flaming Lips - e poderia ser de outra banda?? O feto é de goma comestível. Dentro dele está o pen drive com três músicas: “Enthusiasm for life defeats existential fear Part 2”, “Steven’s moonbow” e “Squishy glass”.

Impressionante o que os artistas estão fazendo para vender discos...

3 de ago. de 2011

Queens Of The Stone Age e Dom Um Romão em comum?; Lady Gaga dá parabéns a Tony Bennet; “+ Jobim Jazz”; o casamento do Flaming Lips; e o clipe do RHCP.



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Dia 03 de agosto. Vocês sabiam que hoje é o Dia do Capoeirista?? Nem eu... Acabei de descobrir. A dança surgiu nos nossos tempos de colônia. Os escravos que chegavam da África vieram com uma dança doida que imitava os animais, com destaque para os pés e o gingado do corpo. Até hoje, a capoeira é um aspecto importante do folclore brasileiro. Eu me lembro que, no Rock in Rio de 2001, o Queens Of The Stone Age fez um show meio estranho. Acho que nem a plateia e nem a banda estavam curtindo muito. Começou com o baixista Nick Oliveri tocando pelado. O público ficou de má vontade. No final do show, na última música, o QOTSA resolveu fazer uma imensa jam session com alguns convidados, que tocavam berimbau e dançavam capoeira. Para quê? A plateia, ansiosa por Sepultura e Iron Maiden, vaiou ainda mais. E o show terminou uns 15 minutos antes do previsto. Uma pena.

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E o Dom Um Romão, hein? Que ele foi um dos maiores bateristas de todos os tempos, todos nós sabemos. E o legal é que ele nasceu exatamente no Dia do Capoeirista, do ano de 1925. Ele participou de discos emblemáticos, como “Canção do amor demais” (1958), aquele no qual Elisete Cardoso foi acompanhada, em duas faixas, por um sujeito à época pouco conhecido, um tal de João Gilberto. Outros álbuns? “Wave”, uma das pérolas discográficas de Antonio Carlos Jobim, e “Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim”, que promoveu o encontro do Maestro Soberano com Frank Sinatra, ou “The Voice”. Dom Um Romão era um entusiasta da mistura de ritmos africanos com brasileiro. A sua batida, em alguns momentos, lembrava a da capoeira, inclusive. Quer ver como funcionava?? Então aperte o play do vídeo abaixo.



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Tony Bennett, o grande cantor, sopra 85 velinhas hoje. E em plena forma. Sempre curti mais ele do que o Frank Sinatra. Tony tem uma doçura em sua voz que me agrada. Uns quinze anos atrás, tive a oportunidade de assisti-lo ao vivo no Carnegie Hall. Ele estava lançando um álbum em homenagem a Billie Holiday, mas a base do show foi o seu “MTV Unplugged”, lançado em 1994, e que fez imenso sucesso inclusive com o público jovem. Em determinado momento do show, ele deixou o microfone de lado e soltou o seu vozeirão em “Autumn leaves”. Ele estava acompanhado pela sua banda, o trio do pianista Ralph Sharon, mas a única coisa que se ouvia no Carnegie Hall era a sua voz. Sem microfone. Que Tony Bennett ainda tenha muitos anos de vida para nos brindar com a sua voz.



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Olha só quem mandou os parabéns para o Tony Bennett...



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E anota aí na sua agenda que no dia 20 de setembro sai o novo álbum de Tony Bennett. “Duets 2” traz canções famosas, já interpretadas por ele, em duetos. Lady Gaga participa em “The lady is a tramp”, e Amy Winehouse em “Body and soul”. Foi a última gravação de Amy, morta no ultimo dia 23.

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Agora em outro extremo da música, hoje é dia de dar os parabéns a James Hetfield, o líder do Metallica. Os fãs não têm do que reclamar. Daqui a pouco mais de um mês, o Metallica vai se apresentar na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, com abertura do Motörhead. Coisa para metaleiro nenhum botar defeito. Só não dá para entender como é que tem gente que ainda critica...



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E por falar em Rock in Rio... Já está nas lojas de São Paulo – no resto do Brasil deve chegar essa semana ainda – o livro “Rock in Rio – A história do maior festival de música do mundo”. O autor é este mesmo que diariamente bate ponto por aqui. Se eu fosse você, eu comprava esse livro, hein??

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E para continuar no mesmo ritmo de música boa, vai uma lembrança a um dos melhores álbuns de jazz da história. “JuJu”, a obra-prima de Wayne Shorter, foi gravado em uma sessão no dia 03 de agosto de 1964. O time que acompanhou o saxofonista na gravação é de respeito: Elvin Jones (bateria), McCoy Tyner (piano) e Reggie Workman (baixo). Shorter já possuia uma larga experiência, tendo tocado em discos de gente como Miles Davis, Lee Morgan e Art Blakey. Ele também foi integrante da mega-super-hiper-banda Weather Report. “JuJu”, puramente influenciado por John Coltrane, foi o seu álbum como líder que mais fez sucesso.



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Um dos meus álbuns instrumentais prediletos é “Jobim Jazz” (2007), um projeto do instrumentista Mario Adnet, que se juntou a alguns dos melhores músicos do país para gravar versões grandiosas da obra de Antonio Carlos Jobim. Comprei o CD por indicação da vendedora da loja. E não me arrependi. O disquinho rodou no CD player do meu carro durante intermináveis trânsitos entre a Barra da Tijuca e o Centro da cidade, por semanas a fio. No mês passado, saiu o segundo volume desse projeto, que se chama “+ Jobim Jazz”. Difícil dizer qual é o melhor. O primeiro me pegou desprevenido. E, cá pra nós, o que é melhor na vida do que ser surpreendido? Esse segundo, embora siga a mesma fórmula de seu antecessor, não decepciona. Os músicos convidados (como o guitarrista Ricardo Silveira, o baixista Jorge Helder e o pianista Marcos Nimrichter) dão um espetáculo a parte, tanto em canções bem conhecidas de Tom, como “Wave”, além de em pérolas que, graças a Deus, podem ser redescobertas nesse álbum, como “Boto” (originalmente gravada no álbum “Urubu”, de 1975) e o “Barbinha branca”, essa gravada por Luiz Bonfá, em 1955. Duvido que seja lançado um álbum de música instrumental tão interessante quanto esse “+ Jobim Jazz”, em 2011.



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Amy Winehouse, pelo visto, não será esquecida tão cedo. O Coldplay, durante um show na Austrália no último domingo, antes de mandar “Fix you”, relembrou “Rehab”, o sucesso de Amy. Em seu site oficial, a banda de Chris Martin também prestou tributo a cantora: “Há pouca coisa a se dizer sobre Amy Winehouse depois de tudo o que foi dito. É uma perda muito triste. Vamos deixar de lado essa triste ironia e simplesmente deixar o coro australiano cantar.”



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Doideira mesmo aconteceu no show do Flaming Lips, realizado também no domingo, em Montreal. O cantor Wayne Coyne simplesmente realizou um casamento em cima do palco. No bis, antes de cantar “Do you realize?”, Coyne chamou os noivos ao palco e não fez por menos: “Pelo poder dos Flaming Lips, do universo e do LSD, eu vos declaro homem e mulher” (vídeo abaixo). O casal estava fantasiado com figurinos do filme “O mágico de Oz” e, logo após o show, oficializaram a união em cerimônia civil.



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E precisava de cerimônia civil??

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Um relançamento bacana chega em breve às lojas. Trata-se dos três discos lançados pela banda punk paulistana Inocentes. “Pânico em SP” (1986), “Adeus carne” (1987) e “Inocentes” (1989) chegam em edições especiais, principalmente o primeiro, originalmente um EP, que ganha a adição de seis faixas bônus e texto do jornalista Rodrigo Carneiro. Já era tempo. É sempre bom ver as obras mais marcantes do BRock de volta às lojas.



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Vazou na internet a contribuição de Thom Yorke, do Radiohead, em uma faixa do próximo trabalho do duo alemão Modeselektor, “Monkeytown”, que será lançado no dia 04 de outubro. Yorke já havia trabalhado com o Modeselektor em 2007, quando colocou voz na faixa “The white flash”, do álbum “Happy birthday”.

Modeselektor "Shipwreck" with Thom Yorke (MONKEYTOWN015) OUT SEP 30 by Modeselektor

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Quem gravou videoclipe em Los Angeles no último sábado foi o Red Hot Chili Peppers. “The adventures of rain dance Maggie” é primeiro single de “I’m with you”, novo trabalho da banda californiana, a ser lançado em 30 de agosto. Um trecho da gravação foi disponibilizado pela banda no YouTube.



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13 de out. de 2010

Lulu Santos, Pavarotti, The Who, Rush, Gorillaz, Rolling Stones, Weezer, Michael Jackson, Baden, Autoramas, Lips, XX, Ozzy, Duffy, Velvet Revolver

A boa notícia para os fãs do Velvet Revolver é que a banda já voltou a se reunir, após um hiato de dois anos e meio, quando o vocalista Scott Weiland saiu da banda. Slash, Duff McKagan, Matt Sorum e Dave Kushner estão em estúdio, testando um novo material. "O VR está de volta ao estúdio, tocando e testando novos cantores. Deixaremos vocês informados logo que haja novidades", escreveu o guitarrista Slash em seu perfil no MySpace. Vamos ver no que isso vai dar...

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E que tal o videclipe da música nova da Duffy, "Well, well, well". Eu gosto muito dela, mas ainda não consegui me acostumar muito com essa música. Tem algo que me incomoda, e eu não sei o quê... A faixa estará no álbum "Endlessly", que será lançado a 29 de novembro.



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Ozzy Osbourne é o novo colunista de saúde da Rolling Stone... Hahaha... Acha que é piada?

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Gostei desse vídeo de "Crystalized", do XX, no programa "Jimmy Kimmel Live!", que foi ao ar ontem, nos Estados Unidos.



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Já imaginou pintar um quadro com o seu sangue? Wayne Coyne, do Flaming Lips, já. E fez...



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Um programa bom para quem está no Rio é o show do Autoramas (visto na foto acima de Marco Chaparro), amanhã (dia 14/10), no encerramento da final carioca do Festival GBOB Brasil. A apresentação acontece no Teatro Odisséia. No palco, os Autoramas mostram as canções do álbum "MTV apresenta Autoramas desplugado", com versões acústicas de suas canções, além de sucessos de Raul Seixas e Elvis Presley. Além do Rio, o Festival GBOB Brasil realiza seletivas em São Paulo (dia 21 de outubro, no Manifesto Bar), que também contará com show do Autoramas, no Manifesto Bar, em 21 de outubro. Ingressos no Rio a R$ 25,00 (R$ 20,00 até hoje, na bilheteria do Odisséia), e em São Paulo a R$ 30,00. Os dois shows começam às 22h.

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Para lembrar os dez anos da morte de Baden Powell, celebrados no dia 26 de setembro passado, a gravadora Warner está reeditando três álbuns do artista em CD. "O grande show" (1979), "Nosso Baden" (1980) e "De Baden para Vinícius" (1981) chegam às lojas sob a supervisão de Marcelo Fróes, responsável pelos textos dos encartes. Os álbuns - editados em CD pela primeira vez - vêm com a arte gráfica original. "O grande show" foi gravado ao vivo no Teatro Procópio Ferreira, e conta com a produção de Sérgio Cabral. No repertório, temas instrumentais costumeiros nas apresentações do violonista, como "Se todos fossem iguais a você" (Tom Jobim / Vinicius de Moraes) e "Asa Branca" (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira). "Nosso Baden" também contou com a produção de Sérgio Cabral, e trez músicas compostas em parceria com Paulo César Pinheiro, como "Até eu" e "Cai dentro". "De Baden para Vinícius", por sua vez, foi gravado poucos meses após a morte do Poetinha, que aconteceu a 09 de julho de 1980. Nesse álbum, Baden interpreta clássicos como "Samba em prelúdio" e "Deixa". O som das novas edições em CD foi remasterizado.

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Conforme eu já tinha adiantado aqui na semana passada, agora foi confirmado o lançamento de "Vision" (acima), box com três DVDs com todos os videoclipes de Michael Jackson. Serão quatro horas e meia de duração, com destaque para alguns videoclipes nunca antes lançados em DVD (como "She's out of my life", por exemplo) e um inédito ("One more chance"). Além dos três DVDs, o box trará um livro de 60 páginas, com fotos inéditas. A relação de videoclipes é a seguinte: "Don't stop 'til you get enough", "Rock with you", "She's out of my life", "Billie Jean", "Beat it", "Thriller", "Bad", "The way you make me feel", "Man in the mirror", "Dirty Diana", "Smooth criminal", "Another part of me", "Speed demon", "Come together", "Leave me alone", "Liberian girl", "Black or white", "Remember the time", "In the closet", "Jam", "Heal the world", "Give in to me", "Who is it", "Will you be there", "Gone too soon", "Scream", "Childhood", "You are not alone", "Earth song", "They don't care about us", "Stranger in Moscow", "Blood on the dance floor", "Ghosts", "You rock my world", "Cry", "Blame it on the boogie" (The Jacksons), "Enjoy yourself" (The Jacksons), "Can you feel it" (The Jacksons), "Say say say" (Paul McCartney e Michael Jackson), "They don't care about us" (Prison Version), "Why" (3T e Michael Jackson) e "One more chance".

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Mal lançou o álbum de inéditas "Hurley", o Weezer já anuncia uma coletânea de raridades a ser lançada no dia 01º de novembro. "Death to false metal" (capa acima) trará dez faixas inéditas e que "por algum motivo", segundo o vocalista Rivers Cuomo, não foram finalizadas. As faixas foram gravadas nos últimos 20 anos. No mesmo dia, chegará às lojas a reedição do clássico "Pinkerton" (1996), com 16 faixas bônus. As faixas de "Death to false metal" são as seguintes: "Turn up the radio", "I don't want your loving", "Blowin' my stack", "Losing my mind", "Everyone", "I'm a robot", "Trampoline", "Odd couple", "Auto-pilot" e "Unbreak my heart".

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Fãs dos Rolling Stones, separem uma grana (preta) para o dia 23 de novembro. Nesse dia serão lançadas duas caixas com a discografia completa da banda, em vinil. A primeira, "The Rolling Stones 1964-1969" (acima), contará com os seguintes álbuns: "The Rolling Stones 1964-1969", "The Rolling Stones" (EP), "The Rolling Stones", "Five by five" (EP), "The Rolling Stones nº 2", "Out of our heads", "Aftermath", "Big hits (High tide and green grass)", "Between the buttons", "Their satanic majesties request", "Beggars banquet", "Through the past, darkly (Big hits vol. 2)", "Let it bleed" e "Metamorphosis".

O outro box, "The Rolling Stones 1971-2005" (imagem acima), vem com os seguintes bolachões: "Sticky fingers", "Exile on main street", "Goats head soup", "It's only rock 'n roll", "Black and blue", "Some girls", "Emotional rescue", "Tattoo you", "Undercover", "Dirty work", "Steel wheels", "Voodoo lounge", "Bridges to Babylon" e "A bigger bang". As caixas, que terão edição limitada, serão numeradas. "O vinil foi cúmplice dos Rolling Stones desde sempre. E essa é a melhor forma de ouvir a maior banda de rock do mundo. Não há mais nada a dizer. Apenas ouça", disse Andrew Kronfeld, executivo de marketing da Universal Music.

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O Gorillaz subiu ainda mais no meu conceito. Damon Albarn vetou as músicas de sua banda para o "Glee". "Esse seriado tem prazo de validade", disse ao Guardian.

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Eu ainda tenho que falar, com algum atraso, sobre o show do Rush que vi no domingo, na Praça da Apoteose. Eu nem me preocupei muito em escrever sobre a apresentação porque já o fiz em julho, quando vi o Rush - nessa mesma "Time machine Tour" - em Nova Jersey (texto aqui). Não sei se isso é bom ou ruim, mas o show do Rush aqui no Rio foi idêntico ao outro. Inclusive, todos os shows da turnê são iguais - bem diferente da Dave Matthews Band, que lotou a HSBC Arena na sexta-feira. A apresentação do trio canadense parece mesmo uma máquina do tempo, de tão certinha que é. Tudo ensaiado demais, ótimos efeitos especiais, iluminação fantástica, som esporrando... E a técnica de Neil Peart (bateria), Geddy Lee (teclados, baixo e voz) e Alex Lifeson é de deixar qualquer um babando. Até um solo de bateria com o Neil Peart fica legal. E a voz esganiçada de Lee tem lá o seu charme. E charme é o que a banda mais faz, ao brincar com a sua fama de geek. Os vídeos, que são transmitidos pelos telões de alta definição, com os músicos brincando de atores, no decorrer do show, são impagáveis (no YouTube dá pra encontrar fácil). E o repertório é uma tour de force pelos 18 álbuns lançados pela banda desde a estreia em 1974 - a última música do show, "Working man", desse seminal álbum, ganhou um arranjo interessante puxado para o reggae. Duas músicas inéditas, e que farão parte do próximo álbum do conjunto ("Clockwork angels", a ser lançado no segundo semestre do ano que vem) também tiveram vez. Mas a grande sensação da noite foi a exibição integral do álbum "Moving pictures" (1981), com precisão cirúrgica. A única coisa que saiu do script do álbum original de estúdio foi o público "cantando" a melodia de "YYZ". Como já ocorrera no Maracanã em 2002, foi arrepiante. E a julgar pelo sorriso dos integrantes da banda, eles não se importaram. Que a próxima visita não demore tanto.

Os vídeos desse show no YouTube estão meio toscos, mas esse aqui é sensacional:



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Hoje eu não ia falar de efeméride nenhuma, porque deve ter um bando de coisa acumulada desses meus dias de vagabundagem. Mas eu tenho que lembrar aqui que hoje faz 45 anos que o The Who entrou em estúdio para gravar o hino "My generation". I hope I die before I get old... Ainda bem que Roger Daltrey e Pete Townshend ainda estão vivinhos por aí para cantarem essa música. Já Keith Moon e John Entwistle seguiram a letra... ao pé da letra. Aliás, esse solo de baixo do Entwistle arrepia...



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Tem outro acontecimento legal do dia 12 de outubro que não quero deixar passar em branco. Ontem, o magnífico Luciano Pavarotti teria completado 75 anos. Eu nunca vi uma apresentação dele ao vivo. Mas passei por um momento marcante. Em outubro de 2008, um mês depois de sua morte, vi um show do The Police no Estádio Olímpico de Turim. Foi a única apresentação da banda na Itália, naquela primeira perna europeia da turnê. Antes de o show começar, os telões passaram as imagens de Pavarotti cantando "Nessun dorma", ária da ópera "Turandot". Quando o vídeo terminou, o público (veja bem, era um público de show de rock) cantou a ária de Giacomo Puccini novamente. Em fevereiro de 2006, Pavarotti inaugurara o mesmo estádio cantando essa ária na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim. Foi a sua última apresentação.



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E esse tempo hoje? Aqui no Rio de Janeiro, poucas nuvens no céu. E o sol brilha com uma intensidade que eu não via há algum tempo. Hoje foi estranho... Saí de manhã e até cantei no carro. Há quanto tempo eu não fazia isso? E ainda era Lulu Santos... O que está acontecendo, hein?



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Bom dia, pessoal! Como estamos, hein? Olha, em primeiro lugar, me desculpem o sumiço. Confesso que rolou uma preguiça danada esses dias. Na segunda, fiquei sem acesso ao computador. E, ontem, bem, ontem foi Dia das Crianças, né? Aí, eu quis aproveitar o meu dia de outra forma. Tinha até pensado em algo especial aqui no blog sobre o Dia das Crianças, mas vai ficar para o ano que vem... Hahaha... De qualquer forma, só para não passar em branco...

27 de set. de 2010

Francisco Alves, Rita Lee, Renato Barros, Meat Loaf, Dave Matthews Band, MGMT, Vanessa da Mata, Daft Punk, Paul McCartney, Flaming Lips, Ronald Golias

Vamos finalizar o post de hoje rindo um pouco? Então segura aí! Cinco anos de saudade de Ronald Golias, um dos gênios do humor... Faz falta.



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Mais doido que o Flaming Lips só mesmo o novo videoclipe ("See the leaves") do... Flaming Lips. Não tenho razão??



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"I READ THE NEWS TODAY, OH BOY...": O site oficial de Paul McCartney ainda não confirmou, mas o São Paulo Futebol Clube adiantou que o estádio do Morumbi está reservado para dois shows do ex-Beatle em novembro. As apresentações aconteceriam nos dias 21 e 22 de novembro. Agora "só" falta a PlanMusic confirmar para a gente já poder começar a sonhar.

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O Daft Punk revelou a capa (acima) e a data de lançamento da trilha sonora de "Tron: Legacy", pela qual é responsável. O álbum chega às lojas no dia 22 de novembro, via Disney Records. De acordo com o release do álbum, o Daft Punk gravou a trilha com "uma sinfonia de uma centena de músicos em Londres". Uma prévia do som pode ser ouvida no vídeo abaixo.



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Taí a capa do novo álbum de Vanessa da Mata, "Bicicletas, bolos e outras alegrias", que a Sony Music lança até o final dessa semana. Em seu quarto trabalho de estúdio, a cantora apresenta 12 faixas inéditas, incluindo "Quando amanhecer", que conta com a participação especial de Gilberto Gil. O primeiro single do álbum é "O tal casal" (videoclipe abaixo), que já vem tocando nas rádios. A relação de faixas do álbum é a seguinte: "O tal casal", "Fiu fiu", "Te amo", "Meu aniversário", "Vê se fica bem", "Bolsa de grife", "As palavras", "Bicicletas, bolos e outras alegrias", "Vá", "Moro longe", "O masoquista e o fugitivo" e "Quando amanhecer".



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Depois de lançar um dos álbuns mais doidos do ano, o MGMT levou um puxão de orelhas da gravadora. O vocalista Andrew Van-Wyngarden disse ao Daily Record que a gravadora quer "menos liberdade criativa" no próximo álbum. O motivo são as baixíssimas vendas de "Congratulations". O vocalista ainda disse que a gravadora "estará mais envolvida" na produção do álbum. "Já temos ideias em direções diferentes para o próximo trabalho. Estamos menos ansiosos, em um estado de espírito melhor do que em 'Congratulations'", completou Van-Wyngarden.

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Chega às lojas na semana que vem, o CD/DVD "Acústico MTV II" (capa acima), de Lulu Santos. O programa, que estreou nesse fim de semana na MTV, traz sucessos que não foram executados no primeiro "Acústico" do compositor, gravado em 2000, além da inédita "E tudo mais". O repertório do CD/DVD é o seguinte: "E tudo mais", "Papo cabeça", "Um pro outro", "Dinossauros do rock", "Vale de lágrimas", "Tudo azul", "Minha vida", "O óbvio" (part. esp. do baixista Jorge Aílton nos vocais), "Adivinha o quê" (part. esp. de Marina De La Riva), "Brumário", "Baby de Babylon", "Já é!", "Pra você parar" e "Auto estima". O vídeo de "Tudo azul", extraído do programa, está logo aí abaixo.



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Logo aí abaixo eu falei do álbum de estreia do Meat Loaf. O problema de gravar um excelente disco de estreia é que depois fica difícil se superar. Aì vem aquele rótulo: "a estreia foi boa, mas depois...". Hoje faz 16 anos que a Dave Matthews Band lançou o seu primeiro álbum gravado em estúdio - anteriormente o grupo lançara, de forma independente, o ao vivo "Remember two things" (1993). "Under the table and dreaming" foi uma excelente estreia. Faixas como "Ants marching", "The best of what's around" e "Jimi thing" estão aí para provar. Mas, felizmente, a banda ainda conseguiu se superar nos posteriores "Crash" (1996) e "Before these crowded streets" (1998). Daqui a poucos dias, teremos mais uma oportunidade de ver a banda em ação aqui no Brasil. Vale lembrar que o último show deles aqui no Rio durou três horas e quarenta minutos. Assisti a um show dessa nova turnê em Tampa e gostei muito. A agenda de shows do dia 08 de outubro está conconcorrida. Mas Caetano Veloso e Bon Jovi que me desculpem. Eu não troco um show da Dave Matthews Band.



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Nem só de Música Popular Brasileira vive o dia 27 de setembro. Então, hoje vamos dar os parabéns a Michael Lee Aday, mais cnhecido como Meat Loaf, que faz 63 anos. Ator e músico, Aday se destacou mesmo no Meat Loaf, banda que estreou em 1971 com o álbum "Bat out of hell". Estreou muito bem, é verdade. O problema é que ele nunca mais conseguiu se superar, gravando álbuns bem irregulares em seguida.



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E já que estou falando de Música Popular Brasileira, lembro que hoje é o aniversário de Renato Barros (27/09/1943), líder do Renato e Seus Blue Caps, banda que estourou na época da Jovem Guarda, e que existe até hoje - são quase 50 anos em atividade. Tudo bem, a banda vive mesmo do passado, e não grava nada de novo faz muitos anos. Mas é sempre divertido relembrar coisas como "Menina linda", "Não te esquecerei" e "Primeira lágrima". Para quem curte, recomendo o box "Renato e Seus Blue Caps", que o Marcelo Fróes produziu para a Sony Music, há uns quatro anos. A caixa traz toda a obra da banda gravada entre 1965 e 1981, em 16 CDs (15 originais e um de raridades).



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Bom dia, pessoal! Mais uma semaninha que se inicia, com um tempo nada agradável. Mas, tudo bem, daqui a pouco já é sexta-feira e tudo volta a ficar bom de novo. Por ora, a gente segue aqui trabalhando. E hoje tenho um bom motivo para escrever algumas coisas por aqui. Dia 27 de setembro! Sabe que dia é hoje? Hoje é o Dia da Música Popular Brasileira. Motivo? Foi em um dia 27 de setembro (de 1952) que o cantor Francisco Alves partiu dessa pra melhor. Aí, alguém instituiu o dia de hoje como o dia da MPB. Em tempos tão estranhos para a nossa música (no qual bandas coloridas ganham todos os prêmios possíveis), a minha singela homenagem vai no videoclipe abaixo. Rita Lee perguntava há 34 anos: "Ai, ai, meu Deus, o que foi que aconteceu / Com a música popular brasileira?". Hoje em dia, então, nem se fala...

13 de set. de 2010

Beatles, Zak Starkey, Bruce Springsteen, Quase Famosos, Pedro de Lara, Elton John+Leon Russell, Queen, Scott Weiland, Flaming Lips, Coldplay, U2

Composta durante as sessões de "How to dismantle an atomic bomb" (2005), "Mercy" nunca havia sido apresentada pelo U2 durante um show. Mas ontem, debaixo, de chuva, a banda fez a estreia de "Mercy" em Zurique, na Suíça. O vídeo abaixo foi o melhor que achei no YouTube.



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ADIADO: O Coldplay confirmou o adiamento do lançamento de seu novo álbum. Previsto para sair pouco antes do Natal, Chris Martin disse ao site Undercover que não existe a possibilidade de o novo material chegar às lojas antes do início do ano que vem. A banda poderia "aproveitar" esse atraso e lançar um BD/DVD da "Viva la vida Tour", que passou pelo Brasil no início do ano.

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O Flaming Lips participou da última edição do The Black Cab Sessions - uma série de vídeos online, na qual artistas interpretam alguma música no banco trasieor de um taxi (?!?). A canção escolhida foi "I can be a frog". E só faltou mesmo Wayne Coyne entrar dentro de uma bola gigante trasparente e sair deslizando por aí...

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Robbie Williams e Gary Barlow se reencontraram no palco 15 anos após o primeiro ter deixado o Take That. A reunião aconteceu ontem, durante um show beneficente no estádio de Twickenham, em Londres. Os dois cantaram juntos a canção "Shame", que sairá na próxima coletânea de Williams.



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PROIBIDO PARA MENORES: Assim como fizera Ozzy Osbourne, Scott Weiland também vai compartilhar as suas loucuras com o público. O vocalista do Stone Temple Pilots agendou para março do ano que vem o lançamento de sua autobiografia, que se chamará "Not dead & not for sale". O livro está sendo escrito em parceria com o escritor David Ritz, que também trabalhou nas autobiografias de Marvin Gaye, Aretha Franklin e Ray Charles.

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Também está marcado para o dia 19 de outubro o lançamento da quarta e última caixa com os singles do Queen. Como já era esperado, esse quarto box seguirá o mesmo esquema dos três anteriores, com os CDs embalados em capinhas, como se fossem réplicas de vinil dos originais. Nesse box, haverá os últimos 13 singles da banda, compreendidos entre o período de 1989 a 1999. As faixas são as seguintes:

CD Single 1
1. "The miracle"
2. "Stone cold crazy" (Live)

CD Single 2
1. "Innuendo"
2. "Bijou"

CD Single 3
1. "I'm going slightly mad"
2. "The hitman"

CD Single 4
1. "Headlong"
2. "All god's people"

CD Single 5
1. "The show must go on"
2. Queen Talks

CD Single 6
1. "Bohemian rhapsody"
2. "These are the days of our lives"

CD Single 7
1. "Heaven for everyone" (Single Version)
2. "It's a beautiful day"

CD Single 8
1. "A winter's tale"
2. "Rock in Rio blues"

CD Single 9
1. "Too much love will kill you"
2. "I was born to love you"

CD Single 10
1. "Let me live"
2. "We will rock you" (Live)
3. "We are the champions" (Live)

CD Single 11
1. "You don't fool me" (Edit)
2. "You don't fool me" (Album Version)

CD Single 12
1. "No-one but you (Only the good die young)"
2. "We will rock you" (The Rick Rubin 'Ruined' Remix)
3. "The prize" (Instrumental Remix for 'The eye')

CD Single 13
1. "Under pressure" Rah Mix (Radio Edit)
2. "Under pressure" (Mike Spencer Remix)
3. "Under pressure" (Live At Knebworth)

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Essa aí acima é a capa do novo álbum de Elton John (em parceria com Leon Russell), "The union". Previsto para chegar às lojas no dia 19 de outubro, o álbum conta com 14 faixas, incluindo o single "If it wasn't for bad" (abaixo), já lançado virtualmente. Além da edição simples do CD, sairá uma outra com um DVD bônus que trará um documentário sobre a gravação do disco, dirigido por Cameron Crowe. A relação de faixas de "The union" é a seguinte: "If it wasn't for bad", "Eight hundred dollar shoes", "Hey Ahab", "Gone to Shiloh", "Jimmie Rodgers' dream", "There's no tomorrow", "Monkey suit", "The best part of the day", "A dream come true", "When love is dying", "I should have sent roses", "Hearts have turned to stone", "Never too old (To hold somebody)" e "The hands of angels".



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Hoje eu também quero lembrar do Pedro de Lara. Quem cresceu nos anos 80 não passou imune a Pedro de Lara. Sinceramente, morria de medo dele. Não sei porque... Hahaha... Na época, achava que ele era muito mau com os calouros. Hoje, eu vejo que ele era o mais realista. A acidez de Pedro de Lara deixa saudade. Ele morreu no dia 13 de setembro de 2007, vítima de câncer no reto.



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Agora eu quero falar um pouco de cinema. Mas sem fugir muito da música. Sabe aquelas listinhas que a gente fica fazendo dos melhores filmes da nossa vida? Pois bem. Não sei dizer exatamente quais são os meus dez mais. Mas tenho certeza que incluiria o filme "Quase famosos" ("Almost famous") nessa lista. Dirigido por Cameron Crowe, o filme conta a história de um rapaz de 15 anos que começa a trabalhar na Rolling Stone, e acompanha a excursão de uma banda pelos Estados Unidos. Ou seja, realiza o sonho de qualquer moleque viciado em rock. Daí a identificação. E "Quase famosos", que ganhou o Oscar de melhor roteiro original em 2001, estreou exatamente no dia 13 de setembro de 2000. Isso, já se passaram dez anos...



PS. Que trilha sonora, não??

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Ah, ontem teve VMAs, né? A Lady Gaga estava fantasiada de açougue e ganhou oito troféus, blablablá... Acho que o Justin Bieber também ganhou alguma coisa, assim como o Jay-Z... Pelo menos foi o que andei lendo agora, porque não perdi um minuto do meu domingo vendo esse bando de lixo. Deveriam ter chamado o caminhão da Comlurb. Mas hoje faz 25 anos que Bruce Springsteen foi o principal vencedor do VMAs da MTV (edição de 1985). Ele faturou os prêmios de melhor vídeo de artista masculino ("I'm on fire") e melhor performance ao vivo (por "Dancing in the dark"). Como se pode notar, antigamente, esses prêmios eram mais pulverizados.



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Bom dia pessoal! E ae? Mais uma semaninha que inicia, né? Força, muita força... Bom, pelo menos a nossa semana começa com os Beatles. "Yesterday" foi lançado 35 anos atrás, exatamente no dia 13 de setembro de 1965. E, olha só que curioso, nesse mesmo dia, nascia Zak Starkey, filho de Ringo Starr, baterista dos Beatles. Zak seguiu os passos do pai, e, atualmente, é um dos bateristas mais requisitados no rock britânico. Em 2004, ele assumiu o posto de baterista do Oasis, e tocou também com Paul Weller. Não aguentou as brigas dos irmãos Gallagher, mas deixou a sua marca por lá. Antes disso, ele já tocava bateria no The Who, ocupando o posto de ninguém menos que Keith Moon.



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4 de set. de 2010

Iggor Cavalera, Mark Ronson, Paulo Gracindo, Freddie, Rolling Stones, Leonardo, Johnny Cash, Flaming Lips, Morrissey, Call of Duty, Linkin Park

Fui!
Amanhã tem as resenhas, mas não me esperem aqui nem na segunda e nem na terça. Bom feriado.

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E a música nova do Linkin Park, hein? A impressão que tenho sempre quando ouço algo do Linkin Park é que já ouvi antes...



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Já viram o trailer do novo "Call of Duty"? "Black ops" será lançado no dia 11 de setembro...



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Mais uma polêmica do velho Morrissey... E o alvo agora é o povo chinês. O motivo das críticas, lógico, é o tratamento dispensado pelos chineses aos animais. Em entrevista ao Guardian, Moz chegou a classificar os chineses de "subespécies". "Você viu nos jornais as coisas sobre o tratamento aos animais? Absolutamente horrendo. Só podemos pensar que os chineses são uma subespécie", disse o ex-líder do The Smiths.

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UMA MÚSICA PRO FINAL DE SEMANA: Para esse sábado de sol bonito, um Flaming Lips vai descer bem... "Do you realize?"



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Agora videoclipe interativo virou moda... Quer ajudar a produzir o videoclipe da última canção gravada por Johnny Cash?? Aqui.

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Vamos continuar nos Rolling Stones. Se eles não lançam mais discos, pelo menos vai sair um jogo bem bacana sobre a banda. Trata-se da nova edição do Monopoly ("Banco Imobiliário", aqui no Brasil), que terá a banda britânica como tema. Eu tenho um Monopoly aqui dos Beatles, que saiu faz uns dois anos, e é sensacional. Pelo que andei lendo, esse dos Stones vai pelo mesmo caminho. Ao invés de ruas, teremos os discos clássicos dos Stones (como "Beggars banquet" e "Exile on main st."), e as turnês substituirão as estações de trem. Dinheiro? Nada disso. O Monopoly dos Rolling Stones trará ingressos. E as casinhas foram transformadas em discos de ouro. Diferentemente do jogo dos Beatles, que só saiu em inglês, esse será produzindo em 37 idiomas. O lançamento ainda ocorre nesse ano.

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No dia 05 de setembro de 2005 chegava às lojas o último (até agora, espera-se) álbum dos Rolling Stones, "A bigger bang". Tudo bem, é um álbum que pode ser chamado de "fraco", levando-se em conta que a mesma banda gravou coisas como "Let it bleed" (1969), "Sticky fingers" (71), "Exile on main st." (72) e "Tattoo you" (81). Mas é um álbum dos Rolling Stones. E isso não é pouca coisa. E tomara que ainda haja mais um disco de inéditas de Mick Jagger, Keith Richards e companhia.



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Podemos voltar para a música então, eis que, amanhã, comemoramos o nascimento de um dos maiores cantores da história do rock. Se vivo fosse, Freddie Mercury estaria completando 64 anos. Eu tenho certeza que vou morrer e nunca vou ver um gigante do palco igual ao Freddie Mercury. Nunca vi um show ao vivo do Queen, mas já assisti a uns 20 DVDs. E não tenho dúvidas que Freddie Mercury foi o maior frontman da história do rock. A imagem dele regendo uma multidão de 250 mil pessoas em "Love of my life", no Rock in Rio de 1985, é arrepiante. E várias e várias outras. Faz uns cinco meses, saiu uma reportagem na revista Q sobre os grandes frontmen do rock. Dave Grohl, do Foo Fighters, elegeu Freddie Mercury como o seu número um. A explicação dele foi simples: "Freddie fazia de Wembley a sala de sua casa."



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Vamos então falar das comemorações de amanhã? Já que domingo é dia de futebol, vou começar pelo futebol, tá? Amanhã, o jogador Leonardo faz 41 anos. Ele passou por times como São Paulo, Valencia, Paris Saint-Germain e Milan, mas foi no Flamengo que ele detonou mesmo. Um jogo inesquecível para mim foi Flamengo x Santa Cruz, na última rodada da 2ª fase do Campeonato Brasileiro (Copa União) de 1987. O Leonardo era um moleque de 18 anos, que tinha o Zico como ídolo. A partida terminou três a um, com três gols do Zico. E, no primeiro gol, o cruzamento foi do Leonardo. Eu me lembro que, na hora da comemoração, o Leonardo chorou abraçando o ídolo. Hoje não temos mais esses ídolos de antigamente. O pessoal troca de camisa de time como se tivesse trocando de escova de dente. Mas pelo menos eu posso colocar no meu currículo que estava no Maracanã nesse Flamengo x Santa Cruz.



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Parece que foi ontem - e eu me lembro bem do dia -, mas hoje já faz 15 anos que o grande grande grande ator Paulo Gracindo foi lá pro andar de cima. Eu tô revendo "Roque Santeiro" em DVD, e fico impressionado com a sua interpretação para o Padre Hipólito. Acho que ele está melhor do que qualquer padre da vida real. Uma das críticas que ouço a respeito do filme "O bem amado" é que Marco Nanini não se compara a Paulo Gracindo. Deve existir pouca gente que seja mais fã do que eu do Marco Nanini. Mas eu acredito que Paulo Gracindo tenha sido imbatível como Odorico Paraguaçu. Tomara que, a exemplo do "Roque Santeiro", saia um box com os DVDs da novela "O bem amado" (também de Dias Gomes). E para conhecer um pouco melhor a obra de Paulo Gracindo, recomento o documentário "O bem amado" (sim, é o mesmo nome do filme atualmente em cartaz), de Gracindo Jr. É molinho de encontrar em qualquer loja.



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Eu espero que a Amy Winehouse dê um tempo na birita hoje, e se lembre de pegar o telefone e dar uma ligadinha para Mark Ronson. Isso porque o seu produtor está completando 35 anos. Ronson ficou mesmo marcado pelo seu trabalho em "Back to black" (2006), álbum que vendeu que nem água e catapultou Amy Winehouse para o estrelato. Mas Mark Ronson também é DJ, já lançou álbuns próprios e produziu gente como Robbie Williams, Lily Allen, Maroon 5 e Kaiser Chiefs. Até que está bom para os seus 35 anos, não?



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Bom dia pessoal. Que sábado é esse, hein? Meu Deus! Abri a cortina aqui e o sol entrou poderoso quarto adentro. Só sei que hoje eu vou correr até derreter... Então, vamos começar logo. Hehehe... E quero começar com um baterista da pesada. E bota pesado nisso. Iggor Cavalera (agora ele assina com 2 "g"s mesmo) faz 40 anos hoje. A maioria vai se lembrar dele como o baterista do Sepultura. Mas ele deixou a banda já tem quatro anos. Hoje ele atua nas 11, como DJ, estilista e integrante da Cavalera Conspiracy. Eu sou fã dele em tudo, desde a primeira vez que vi um show do Sepultura (e peguei autógrafo da banda toda) no Rock in Rio II, em 1991.

2 de set. de 2010

II Guerra, Paulo Francis, Samuel Wainer, Arnaldo Antunes, Blitz, Tom Capone, Coldplay, Massive Attack, Axl, Iron, Neil Young, Keane, Flaming Lips

Taí um show que eu queria ver... No ano que vem, o Flaming Lips fará uma apresentação em Londres com a íntegra do ultramegahiperfodafantástico álbum "The soft bulletin", lançado originalmente em 1999. O Dinosaur Jr também fará um show apresentando o seu álbum "Bug" (1988) na íntegra. Estou adorando essa moda. Dá até para fazer uma listinha de artistas e discos que a gente gostaria de ver ao vivo, assim, na íntegra...

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"Até paranóicos têm inimigos verdadeiros."
(Paulo Francis - 02/09/1930 / 04/02/1997)

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Quem lançou videoclipe novo ontem foi o Keane. "Clear skies" foi gravado ao vivo na Inglaterra, em junho passado.



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"Nos restaurantes de São Paulo, só pessoa jurídica pode jantar."
(Samuel Wainer - 19/12/1910 / 02/09/1980)

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A capa de "Le noise" (acima), novo trabalho de Neil Young, eu já tinha divulgado aqui no blog, mas a relação de faixas só foi liberada ontem. Serão apenas oito: "Walk with me", "Sign of love", "Rescue me", "Love and war", "Angry world", "Hitchhiker", "Peaceful valley blvd." e "Rumblin'". O lançamento acontecerá no dia 28 de setembro. "Le noise" foi produzido por Daniel Lanois, e gravado em Los Angeles. Haverá versões em CD, vinil, digital e CD+DVD.

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Uma entrevista (em vídeo) bem bacana com os integrantes do Iron Maiden, sobre o álbum "The final frontier". Com legendas em português. Aqui.

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"Como são mal-educadas as crianças, hoje, na maioria."
(Paulo Francis - 02/09/1930 / 04/02/1997)

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A banda do Axl Rose (que outrora era o Guns n' Roses) atrasou a sua apresentação ontem, na cidade de Dublin, em uma hora e meia. O público não gostou e tacou garrafas no meio do palco. Axl parou a música foi embora, voltou, parou o show de novo, voltou, foi embora de novo.... Enfim, típica palhaçada de Axl Rose, que acha que tudo que é país é igual ao Brasil, cuja plateia considera normal um atraso de três horas (e, ainda por cima, aplaude). Só para refrescar a memória, no dia 09 de agosto, quando foi anunciada a turnê pela Grã-Bretanha, eu escrevi aqui no blog: "Quero ver se Axl Rose tem culhão para atrasar um show três horas na Inglaterra..." Culhão ele teve. Mas o público não teve saco. E ainda tem mané que vem encher a minha paciência no twitter dizendo que Axl pode atrasar o quanto ele quiser. Típica mentalidade de gente bunda, com aquele velho complexo de vira-latas, como bem dizia Nelson Rodrigues.



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"Esse cara sozinho é uma quadrilha."
(Samuel Wainer - 19/12/1910 / 02/09/1980)

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A dupla Massive Attack confirmou duas apresentações no Brasil, em novembro. O Rio de Janeiro ficou de fora mais uma vez, e os shows acontecerão em Belo Horizonte (Chevrolet Hall, no dia 15) e São Paulo (HSBC Brasil, dia 16). A venda dos ingressos para BH começa no dia 03 de setembro, no site www.ticketsforfun.com.br, e no dia 13 do mesmo mês para São Paulo (www.hsbcbrasil.com.br). O último álbum da dupla inglesa, "Heligoland", saiu em fevereiro desse ano.

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"O Brazilian Dream é um emprego público que dá direito a meio expediente e tempo de praia e botequim."
(Paulo Francis - 02/09/1930 / 04/02/1997)

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Chris Martin, do Coldplay, apresentou ontem uma música inédita, em uma conferência da Apple, em San Francisco. A canção, apresentada apenas no formato voz & piano, se chama "Wedding bells". "Pode ser a única vez que eu toque essa música", brincou Martin. Além de "Wedding bells", ele apresentou "Viva la vida". O próximo álbum do grupo ainda não tem previsão de lançamento.



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A nota triste para esse dia 02 de setembro é a morte do grande produtor Tom Capone. Hoje faz seis anos que ele foi dessa pra melhor, vítima de um acidente de moto em Los Angeles, logo após a premiação do Grammy Latino. Entre os seus principais trabalhos estão: "Para quando o arco-íris encontrar o pote de ouro" (Nando Reis), "Cosmotron" (do Skank, melhor álbum brasileiro dos anos 00), "Kaya N'Gan Daya" (Gilberto Gil), "Silêncio q precede o esporro" (O Rappa), além do álbum de estreia de Maria Rita, lançado em 2003. A última vez que vi Tom Capone foi uns três meses antes de sua morte. Aqui no Rio, na Fnac, ele via alguns CDs de música brasileira. As pessoas por perto certamente não sabiam que ele próprio era o grande responsável por alguns desses CDs.



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Tem um discos que a gente compra quando era moleque, que jamais se esquece. A minha lista é bem grande. E, certamente, posso incluir nela o álbum "Radioatividade", da Blitz. O álbum, lançado no dia 02 de setembro de 1983, tinha as duas músicas que mais cantei na minha infância: "Betty Frígida" (quem manda ter uma mãe com esse nome??) e "A dois passos do paraíso" ("Oh! Arlindo Orlando / Volte, onde quer que você se encontre!!!!"). E tinha mais, olha: "A última ficha", "Ridícula", "Weekend", "Biquini de bolinha amarelinha tão pequenininho"... Enfim, clássico! Ah, mãe, apesar de você nem saber o nome do meu blog, essa música aí vai em sua homenagem... (Agradeço a Paulo Marchetti pela lembrança da data)



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Poeta, cantor, músico, compositor, artista visual... Difícil definir Arnaldo Antunes, que, hoje, fica cinquentão. Sou fã dele desde que me entendo por gente. Era o meu Titã predileto. Aquela cara de maluco, a voz grave, a dança doida.. Verdadeiro rockstar. Depois, quando partiu para a carreira solo, fiquei um pouco de mal com ele. Aquela coisa experimental, cheia de poesia concreta, era um pouco demais para os meus ouvidos. Ainda fui a alguns shows solo do Arnaldo Antunes, mas aquilo não descia direito. Até que ouvi o CD "Qualquer" (2006). Primoroso, assim como os seguintes "Ao vivo no estúdio" (2007) e "Iê iê iê" (2009). Não sabia aqui qual vídeo colocaria do Arnaldo Antunes para homenageá-lo. Com os Titãs ou solo? Ah, por que não os dois??





E então? Qual Arnaldo Antunes você prefere? Hein?? Hehehe....

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O segundo jornalista que quero homenagear hoje aqui é Samuel Wainer, que morreu exatos 30 anos atrás. Eu estava pensando em escrever uma espécie de "biografia de um parágrafo" do Samuel Wainer. Mas prefiro passar a palavra a Jorge Amado:

"Samuel, em determinada época, simbolizou tudo quanto neste país significa independência política, progresso, povo. Levantou as bandeiras das grandes causas e por elas lutou, usando todos os recursos de uma inteligência lúcida e de uma imaginação criadora, de um patriotismo sem limites. Patriotismo, eis a palavra-chave, a que melhor explica a saga histórica de Samuel Wainer. Por isso mesmo, os representantes da reação, do atraso, do espírito colonial, do obscurantismo, tentaram por todos os meios destruí-lo, liquidá-lo. Para acabar com ele, buscaram negar-lhe a condição de brasileiro, numa ação tão cruel e vil quanto idiota.
Não sei de nenhum outro jornalista, de nenhum outro cidadão que fosse um brasileiro tão completamente brasileiro na maneira de reagir, de sentir, de viver, de amar, de ser, quanto Samuel Wainer, menino do Bom Retiro, que se fez, à custa do próprio esforço, uma das maiores figuras intelectuais de nossa Pátria, um mestre. Sua vida teve o fulgor de uma estrela a iluminar os caminhos do Brasil. Nossa guerra continua, a memória de Samuel Wainer é uma arma do povo."


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Hoje aqui eu vou ter que homenagear dois grandes jornalistas. E, mais uma vez, vou quebrar o protocolo, começando por eles. Hoje, a gente celebra os 80 anos de nascimento do grande (e polêmico) jornalista Paulo Francis. Esquerdista, Francis lutou contra o regime militar e, na reaberura, foi crítico voraz de José Sarney. Ainda posso ouvir as rimbombantes risadas do meu avô ouvindo os comentários políticos de Paulo Francis. Eu fico imaginando os comentários dele hoje sobre essa eleição chata do porvir. Estão dizendo que os candidatos é que são chatos. Mas eu acho que, além dos candidatos, os comentaristas também estão chatos demais. Por isso que Paulo Francis faz falta.



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Opa! Bom dia, pessoal. Dia bonito, não? Pelo menos aqui no Rio, o sol brilha... Ontem aconteceu algo curioso. Fui almoçar no final da tarde com um amigo lá no Shopping da Gávea. Estava tudo bem, não tinha trânsito, consegui comprar um CD que procurava havia séculos... Enfim, típico "dia de sorte"... Até que virei para o lado e dei de cara com... TARAM... Susana Vieira!! Aí, cheguei logo à conclusão de que não era o meu dia de sorte... Mas, bom, o que que o Bob Dylan tem a ver com isso? Nada. Aliás, pode ser que tenha. No dia 02 de setembro de 1945, o Japão assinou, diante dos países aliados, a sua rendição na II Guerra Mundial. Por isso que quis começar o dia de hoje com Bob Dylan. A sua música "Masters of war" nos faz lembrar que, mesmo 65 anos após o término da II Guerra, a estupidez humana ainda impera.

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