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1 de ago. de 2011

Os 30 anos da MTV e os 70 (isso, 70!!) do Ney Matogrosso; o álbum do The Cleaners; a música nova do Chickenfoot; e a despedida da 360º tour, com "40".



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Bom dia! Início do mês significa dinheiro no bolso, né? Pelo menos para vocês... Segundona começando, e hoje comemoramos o Dia do Selo. Isso mesmo. Duvido que você sabia que existia um Dia do Selo... Em 01º de agosto de 1843, foram emitidos os primeiros selos brasileiros. Agora você nunca mais se esquece, né?? A não ser que, um dia (será??) a gente não precise mais de cartas...

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Como eu não apareci por aqui ontem – um dia de descanso eu mereço –, vou falar de uma grande atriz, uma das mais engraçadas que eu já vi atuar, que teria feito 110 anos de idade. Henriqueta Brieba nasceu em Barcelona, no dia 31 de julho de 1901. Viveu bem, e morreu aos 94 anos, no Rio de Janeiro. Olha só ela fazendo papel de “mãe” do Jô Soares, com o engraçadíssimo quadro da Bô Francineide... Antológico!



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E o que tem pra hoje, gente? Bom, foi no dia 01º de agosto de 1981 que a MTV foi ao ar pela primeira vez nos Estados Unidos. Época boa, em que a MTV ainda tocava música. “Video killed the radio star”, da banda The Buggles, foi o primeiro videoclipe a ir ao ar na emissora.



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E atenção!! Hoje, o maior cantor do Brasil sopra 70 velinhas. Quem é? Lógico que é o Ney Matogrosso. Caramba, 70 anos chega a ser inacreditável... Setenta anos com um corpinho de 25, é verdade. Ney Matogrosso é o cara. Ele consegue transitar em qualquer estilo musical. Canta de tudo: Cartola, Ângela Maria, Cazuza, Eduardo Dussek, Antonio Carlos Jobim... Os seus shows são sempre deslumbrantes. Não sei quais são os melhores. Se aqueles nos quais ele se fantasia, e faz o diabo a quatro no palco, ou aqueles em que se apresenta com figurinos sóbrios, apresentando um repertório mais, hum, antigo... Eu gosto de qualquer jeito. Já devo ter assistido a uns 30 shows do Ney. E nunca, nunca, nunca me decepcionei.



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Ah, mais uma do Ney... Ele merece!



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Os torcedores do Vasco da Gama também têm os seus motivos para comemorar hoje. Há 37 anos, o clube da cruz de malta sagrou-se campeão brasileiro, ao vencer o Cruzeiro por dois a um, no estádio do Maracanã. Ademir e Jorginho Cavoeiro marcaram pelo Vasco, Nelinho, do Cruzeiro, descontou.



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Ah, e que bom que o Vasco da Gama voltou a ser um clube de conquistas. Como nunca deveria deixar de ser.

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Eu tive o grande prazer de receber, recentemente, o CD da banda The Cleaners, formada por Rodrigo “Milk” (vocais e guitarra), José Filho (guitarra), Rodrigo Lima (baixo) e Duca Olimazzi (bateria). “Behind the truth” é uma prova de que pode haver vida inteligente no rock brasileiro – ainda que cantado em inglês. São 12 faixas que nos remetem diretamente a bandas que ainda carregam o rótulo de “indie”, como os Strokes, uma das influências mais visíveis da banda de Mauá. Os destaques de “Behind the truth” são “The daily round” e “Let music be music”. Mais informações da banda no site oficial e no perfil no Myspace.



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E quais são as novidades de hoje, hein?? Vamos começar pela superbanda Chickenfoot – aquela que tem Sammy Hagar, Joe Satriani, Michael Anthony e Chad Smith. O novo álbum do grupo, “Chickenfoot III”, só está agendado para o dia 27 de setembro. Enquanto isso, o primeiro single do disco, “Big foot”, foi liberado ontem. A relação de faixas de “Chickenfoot III” é a seguinte: “Last temptation”, “Alright, alright”, “Different devil”, “Up next”, “Lighten up”, “Come closer”, “Three and a half letters”, “Big foot”, “Dubai blues” e “Something going wrong”.



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Quem também vai lançar algo em breve é o onipresente Damon Albarn. No momento, ele se encontra na República Democrática do Congo, gravando um novo disco, com uma série de participações especiais de músicos locais. A ideia é gravar o álbum em apenas uma semana. A faixa, “Halo”, já finalizada, foi disponibilizada por Albarn. Um pouquinho estranha, verdade. Mas, a julgar pelos últimos trabalhos do Gorillaz, é melhor não chegar a um veredicto precipitadamente.



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O guitarrista Slash é outro que deve surgir com novidades em breve. Um DVD foi gravado na semana passada durante um show no Victoria Hall, em Stoke, na sua cidade-natal de Hampstead, na Inglaterra. Após o show, o guitarrista tuitou: “Stoke foi um fuckin’ blast!! Muita vibração e energia. Será um puta DVD.” O set list do show foi o seguinte: “Been there lately”, “Nightrain”, “Ghost”, “Mean bone”, “Back from Cali”, “Rocket queen”, “Civil war”, “Nothing to say”, “Promise”, “Starlight”, “Doctor Alibi”, “Speed parade”, “Watch this”, “Beggars & hangers-on”, “Patience”, “Godfather Theme”, “Sweet child o’ mine”, “Slither”, “By the sword”, “Mr. Brownstone” e “Paradise city”.

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Nesse fim de semana, o U2 finalmente encerrou a sua “360º tour”. O ultimo dos 110 shows aconteceu no ultimo sábado, em Moncton, Canadá. Foi a maior turnê de todos os tempos. O faturamento chegou a 736 milhões de dólares, e mais de sete milhões e duzentas mil pessoas presenciaram os shows. O U2 quebrou o recorde que pertencia aos Rolling Stones, no dia 10 de abril, na segunda apresentação que a banda irlandesa realizou em São Paulo, quando o faturamento da turnê alcançou 558 milhões de dólares.

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E sabe como o U2 se despediu da “360º tour”?? Assim:



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Depois da polêmica gerada por algumas declarações, segundo as quais, os ataques na Noruega “não foram nada”, comparados com o abate de animais pelas redes de fast food, Morrissey emitiu um comunicado em seu site oficial. Não, ele não se desculpou. Pelo contrário, manteve firme a sua posição. Olha só o que ele escreveu: “As mortes recentes na Noruega foram horríveis. Como é habitual nestes casos, a imprensa dá ao assassino exatamente aquilo que ele quer: fama mundial. Ninguém cita os nomes das vítimas, como se não fossem importantes. Não deviam dizer o nome dele [do assassino], nem fotografá-lo, e levá-lo para longe. O comentário que fiz em Varsóvia pode ser explicado assim: todos os dias, milhões são assassinados de forma rotineira para gerar lucros para a McDonalds e a KFCruelty, mas como estes assassinatos são protegidos por leis, pedem-nos que lhes sejamos indiferentes e não os questionemos. Se, com toda a razão, se sentem horrorizados pelas mortes na Noruega, é natural que também se sintam horrorizados pelo assassinato de qualquer ser inocente. Não podem ignorar o sofrimento animal só porque os animais ‘não somos nós’”.

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Pelo menos ninguém pode acusar Morrissey de incoerência...

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O Radiohead lançou virtualmente três faixas remixadas do álbum “The king of limbs”. São elas: “Feral” (Lone RMX), “Morning Mr. Magpie” (Pearson Sound Scavenger RMX) e “Seperator” (Four Tet RMX). É só clicar aí embaixo…



A versão física do EP (em vinil, inclusive) será lançada hoje, com mais três faixas remixadas: “Give up the ghost”, “Little by little” e “Codex”.

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A versão de “While my guitar gently weeps”, composta por George Harrison, e gravada por Zé Ramalho, estreou no YouTube ontem. O álbum “Zé Ramalho canta Beatles” (capa acima) chega às lojas na semana que vem. O cantor paraibano já homenageou Raul Seixas, Bob Dylan, Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, em trabalhos anteriores.



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Gilberto Gil também reaparece com um novo álbum. “Gil+10” foi gravado no Teatro Tom Jobim, no Jardim Botânico, em 13 de outubro do ano passado, para comemorar os 10 anos de uma emissora de rádio. O baiano recebeu 10 convidados de peso, como Os Paralamas do Sucesso, Lenine e Milton Nascimento. As faixas do CD “Gil+10” são: “Palco”, “A linha e o linho” (com Lenine), “Aquele abraço” (com Zeca Pagodinho), “Extra II, O rock do segurança” (com Erasmo Carlos), “Torpedo” (com Ana Carolina), “Andar com fé” / “Vida” (com Preta Gil), “Cálice” (com Milton Nascimento), “Lamento sertanejo” (com Milton Nascimento e Maria Gadú), “Acreditar”, “Alguém me avisou” (ambas com Dona Ivone Lara), “Deixar você” (com Mart’nália), “A novidade” (com Os Paralamas do Sucesso) e “Essa é pra tocar no rádio”.



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Também chegou ao mercado nacional, o CD+DVD “The Best of The BBC Vaults”, de Ella Fitzgerald. Sã mais de duas horas de imagens e vídeos da cantora, resgatadas dos arquivos da BBC, em quatro apresentações distribuídas no DVD. O CD traz algumas músicas do DVD, que se divide em quatro partes: “Show of the week: Ella Fitzgerald swings” (gravado para um programa de televisão de 1965), “Ella Fitzgerald sings” (um dos shows mais conhecidos pelos fãs da cantora por já ter sido exibido na programação da BBC diversas vezes), “Ella Fitzgerald at Ronnie Scott’s” (de 1974, exibido pela BBC em 1996, após a morte da cantora) e “Jazz From Montreux” (filmado em 1977). O show no Ronnie Scott’s está logo aí abaixo.

16 de jul. de 2011

Paul "On The Run" em Nova York

Hoje matei saudade do Paul McCartney aqui em Nova York. Depois de uma overdose de Sir Paul McCartney - foram seis shows nos últimos oito meses -, fica difícil escrever alguma coisa diferente.

Bom, começamos pela primeira diferença: o show foi em Nova York. E isso significa muita coisa. A energia de John Lennon parece estar impregnada em cada tijolo dessa cidade. É sério. E Paul McCartney sabe disso. Tanto sabe que o DJ que antecipa o show abriu uma exceção no meio de umas 15 músicas do Paul. Do nada, ele mandou “Power to the people”. Foi a única música do set que o estádio parou de conversar. E cantou.
A outra diferença, pelo menos para quem está acostumado a ver o DVD “Good evening New York City”, foi o fato de o show ter sido no estádio dos Yankees. Explica-se: em 2009, o ex-Beatle apresentou três shows emblemáticos no Citi Field (antigo Shea), estádio do New York Mets, rival dos Yankees. Os shows se transformaram no DVD “Good evening New York City”. Os fãs dos Yankees (conversei com alguns) não engoliram essa. Hoje esses fãs foram à forra, embora nenhum DVD tenha sido gravado. Mas no programa da turnê, Paul declara, em entrevista, preferir o Yankees ao Mets.

(Aliás, impressionante, o programa está lotado de fotos dos shows no Brasil. Deve ter umas dez, inclusive uma foto de página dupla do Túnel Novo, em Copacabana, com os dizeres “Welcome back to Rio”, e outras duas com o público carioca segurando os cartazes “Na na na”, durante “Hey Jude”.)
Mais uma diferença? O show de hoje foi o primeiro da nova turnê de Paul McCartney, a “On the run”, que, depois de mais um show amanhã aqui em Nova York, segue para Detroit, Montreal e Chicago. Para quem viu alguma apresentação da “Up and coming tour” que rolou em Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, houve poucas diferenças. Mas isso não é uma crítica.

O palco é o mesmo, com algumas mudanças nos vídeos que passam no telão. No repertório, a primeira surpresa veio na segunda música do show, uma versão pesada de “Junior’s farm”, single obscuro que Paul McCartney lançou em 1975. No primeiro set de piano, Paul mandou o seu primeiro single solo, “Maybe I’m amazed”. Só que essas duas canções já haviam sido apresentadas no último show da “Up and coming tour”, em Las Vegas, no mês passado. Então, a surpresa nem foi tão grande assim.

Mas a sétima música do roteiro não poderia ser mais surpreendente: uma puta versão para “The night before”, música do filme “Help!”, que Paul nunca havia tocado ao vivo antes. No momento acústico, outra surpresa agradável: uma versão lindíssima, voz e violão, de “I will”. E lá no finalzinho, depois de “Helter skelter”, quando todo mundo esperava “Sgt. Peppers lonely heart’s club band”, eis que Sir Paul ataca com “Golden slumbers”! Lógico que não ficou só nisso... Ele teve que complementar com “Carry that weight” e “The end”.



O resto do repertório não mudou. E foi ótimo assim. O show começou com “Hello goodbye”, seguiu com “All my loving”, “Jet”, “Dance tonight” (com direito àquela dancinha linda do baterista Abe Laboriel Jr), “Band on the run”, “A day in the life” (com direito a uma citação de “Give peace a chance”, que ganhou um contorno mais emocionante em Nova York), “Live and let die” (com os fogos fantásticos que varreram o céu do Bronx), “Hey Jude”, “Yesterday”... Enfim, uma overdose pop!

Após “Let me roll it”, que teve uma citação de “Foxy lady”, de Jimi Hendrix, Paul contou que ficou impressionando quando foi a um show do guitarrista, em 1966. Os Beatles haviam lançado o álbum “Sgt. Pepper’s” em uma sexta, e no show que Hendrix fez no domingo seguinte, ele começou com a faixa título do álbum. Outros homenageados, como de costume, foram George Harrison (com aquela versão arrepiante de “Something”) e John Lennon. Durante “Here today”(segundo Paul, uma conversa imaginária que ele nunca teve com Lennon), deu para ver que o ex-Beatle estava muito emocionado. Os seus olhos chegaram a ficar marejados.

Quando Paul McCartney passou pelo Brasil, a comoção foi geral. Ele não se apresentava no país fazia muitos anos. Aqui em Nova York, ele não tocava fazia dois anos. Mas quer saber? A comoção foi a mesma. Coroas de setenta, oitenta anos dividiram a plateia com crianças de cinco. Durante “Hey Jude” foi difícil alguém não chorar. Os ingressos se esgotaram em poucas horas. O público também arriscou gritinhos ensaiados. Metade do estádio estava vestido com camisetas dos Beatles. Muita gente carregava cartazes com frases espirituosas. Em um estava escrito: “Sign my butt!”. Paul agradeceu, mas respondeu: “better not”.

Tudo exatamente igual ao Brasil. De diferente mesmo só a facilidade de locomoção. (Aqui existem dezenas de estacionamentos legalizados e transporte público decente.)
Isso só prova que a linguagem de Paul McCartney é universal.
Não é à toa que é o maior gênio da música pop em todos os tempos.
Ele faz com que nós sejamos mais felizes.


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Set list compelto do show de abertura da “On the run tour”:

1) “Hello goodbye”
2) “Junior’s farm”
3) “All my loving”
4) “Jet”
5) “Drive my car”
6) “Sing the changes”
7) “The night before”
8) “Let me roll it” / “Foxy lady”
9) “Paperback writer”
10) “The long and winding road”
11) “Nineteen hundred and eighty-five”
12) “Let ‘em in”
13) “Maybe I’m amazed”
14) “I’ve just seen a face”
15) “I will”
16) “Blackbird”
17) “Here today”
18) “Dance tonight”
19) “Mrs Vandebilt”
20) “Eleanor rigby”
21) “Something”
22) “Band on the run”
23) “Ob-la-di, ob-la-da”
24) “Back in the USSR”
25) “I’ve got a feeling”
26) “A day in the life” / “Give peace a chance”
27) “Let it be”
28) “Live and let die”
29) “Hey Jude”
30) “Lady Madonna”
31) “Day tripper”
32) “Get back”
33) “Yesterday”
34) “Helter skelter”
35) “Golden slumbers”
36) “Carry that weight”
37) “The end”

18 de nov. de 2010

Júlio Barroso, Kirk Hammett, Nirvana, George Harrison, Tim Lopes, Amy, Beto Guedes, Paul, Beatles, Pavement, Hot Chip+Bernard Sumner

Foi divulgado hoje o videoclipe de "I didn't know what love was", faixa que uniu o Hot Chip (que se apresenta no Planeta Terra, no próximo sábado) a Bernard Sumner (ex-integrante do Joy Division e do New Order) para uma propaganda da Converse. Achei bem bacana...



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E que tal também um show do Pavement interinho, na espanha, com ótima qualidade, hein?

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Que tal um show raro dos Beatles, inteirinho?? Aqui!

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Gostei disso aqui...

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Pra esquentar...



Viu, falei do Paul também... ;)

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Chega às lojas na semana que vem novo CD ao vivo de Beto Guedes, "Outros clássicos" (capa acima). Gravado no dia 14 de julho, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, as faixas contam com arranjos de Wagner Tiso e Cláudio Faria. O repertório foi selecionado a partir de votação realizada entre os fãs de Beto Guedes na internet. A maior parte das músicas selecionadas é estilo "lado B", o que dá um maior valor ao álbum, ao passo que Beto Guedes já lançou trabalhos ao vivo com seus maiores sucessos não tem muito tempo. As canções selecionadas para o CD são as seguintes: "O medo de amar é o medo de ser livre", "Olhos de Jade", "Um sonho pra viver", "Rio Doce", "Quatro", "Boa sorte", "Só primavera", "Luz e mistério", "Meu ninho", "Nena", "Tudo em você", "A página do relâmpago elétrico", "Tanto", "Veveco, panelas e canelas", "O amor não precisa razão", "Balada dos 400 golpes" e "Lágrima de amor". O DVD deve sair até o final do ano.

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Será que os britânicos estão com inveja da gente?? Olha a home da BBC:



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Finalizando as efemérides (por um bom tempo, como já escrevi no início desse post), fica a minha homenagem a um colega que me faz ter orgulho da profissão que escolhi. Se a gente não vivesse em um país tão estúpido, Tim Lopes estaria comemorando os seus 60 anos hoje.



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Hoje eu prometo que não vou falar de John Lennon e nem de Paul McCartney por aqui. Mas, como sou meio espírito de porco mesmo, vou falar de George Harrison (quem vai aos shows de Paul em São Paulo, atenção especial para "Something", um dos momentos mais mágicos da apresentação). O motivo é nobre: hoje faz oito anos do lançamento de "Brainwashed". Álbuns póstumos não costumam prestar muito, é verdade. Mas esse foi diferente. Ele é bom demais. Simplesmente pelo fato de George Harrison já tê-lo deixado praticamente finalizado. Além disso, os dois responsáveis pelo lançamento foram talvez as pessoas mais importantes para George: seu filho Dhani e o amigo de longuíssima data (e puta guitarrista e produtor) Jeff Lynne. Fico imaginando o que Harrison não estaria fazendo por aqui... Faz muita falta.



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Foi também em um dia 18 de novembro, em 1993, que o Nirvana entrou nos estúdios da MTV, em Nova York, para gravar o seu (futuro clássico) "MTV Unplugged". O cenário do palco, cheio de velas e flores, mais parecia um velório (aliás, era essa mesmo a vontade de Kurt Cobain). E o álbum acabou servindo exatamento como um velório de luxo do vocalista, ao ser lançado após a sua morte. O repertório unia alguns sucessos ("Comes as you are", "About a girl") à canções que eram caras a Kurt, como "The man who sold the world", do David Bowie, e "Jesus doesn't want me for a sunbeam", dos Vaselines. Mas, para mim, o grande momento do Acústico do Nirvana é esse aqui:



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Pegando a ponte para a Califórnia, fica a lembrança aqui do sensacional guitarrista Kirk Hammett, mestre dos riffs do Metallica, que hoje faz 48 anos. Fiquei muito feliz com a confirmação do Metallica no próximo Rock in Rio. Para a noite metal, nada como a maior banda de metal do mundo. Por isso que eu gosto do Roberto Medina. O cara não faz por menos. Não fui ao show em São Paulo no início desse ano, mas só o que escreveu Jamari França, já dá pra sentir a pressão. Sente só: "Espero que o Metallica pegue algumas datas antes do Rock in Rio para fazer o aquecimento e repita aqui o show nuclear que vimos em São Paulo. A energia deles era tanta que eu não consegui ficar de frente e perto do palco, parecia que meus ouvidos iam explodir e o corpo inteiro tremia com o impacto das ondas sonoras". Sinistro.



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Bom, mas hoje ainda tem efemérides, tá? Então vamos começar relembrando um dos principais poetas da geração 80 de nossa música. Júlio Barroso nasceu no dia 18 de novembro de 1953. Viveu pouco - ele voou da janela de seu apartamento, em São Paulo, no dia 06 de julho de 1984 -, mas o suficiente para entrar para a história da nossa música com um único álbum: "Essa tal de Gang 90 & Absurdettes", de 1983. Aliás, seria um espetáculo se a Polysom relançasse esse álbum em vinil, hein?



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E aí, pessoal. Como estamos, hein? Nossa, acordei, estava um maior solzão, malhei, e agora o céu está parecendo Perfex sujo. Será que vem chuva por aí? Olha, mudanças a vista aqui no blog, viu? Despeçam-se das efemérides (acho que ninguém lê mesmo), porque hoje é o último dia delas até segunda ordem. Sério, estou sem o mínimo tempo, e tenho que entregar um livro pronto até o início de janeiro. O desespero bateu e as madrugadas estão curtas demais. Mas, ainda vou continuar aparecendo aqui diariamente para dar as principais notícias musicais do dia. Vocês não vão se importar, né??

21 de out. de 2010

Jack Kerouac, Celia Cruz, Gillespie, Manfred Mann, Coltrane, Senna, Trio Mocotó, Harrison, Blink, U2+Danger Mouse, National, Phoenix+Daft Punk, Ari Up



Ari Up (17/01/1962 / 20/10/2010)

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Até voltaria a trabalhar como advogado. Mas só se fosse para trabalhar nesse escritório aqui:



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O vídeo não está lá essas coisas, mas dá pra ter uma ideia do encontro do Phoenix com o Daft Punk, ontem, no Madison Square Garden...



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No dia 09 de novembro, o Modest Mouse vai relançar dois EPs raros. "The fruit that ate itself" (1997), e "Sad sappy sucker" (gravado em 1994, mas lançado somente em 2001) estarão disponíveis em CD, vinil e download. Nos próximos dias 23 e 24 de outubro, a banda se apresenta na edição 2010 do Bridge School Benefit, idealizado por Neil Young.

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Bem espirituoso esse novo vídeo do The National, não??



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BOMBA: Bono revelou que Danger Mouse (do Gnarls Barkley e do Broken Bells) está produzindo o novo álbum do U2, que deve se chamar "Songs of ascent", e sair no início do ano que vem. "Temos 12 músicas trabalhadas com ele", disse o vocalista ao site Theage. "Ao que tudo indica, o álbum será lançado em breve, já que as coisas estão acontecendo muito facilmente." Bono disse também que o U2 está trabalhando em outros dois álbuns, o primeiro seria voltado para as pistas de dança, com participações de RedOne (que trabalhou com Lady Gaga), Will.i.am (do Black Eyed Peas) e David Guetta; o segundo é um trabalho baseado nas canções que ele fez com o guitarrista The Edge para o musical "Spider-Man".

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O baixista e vocalista do Blink 182, Mark Hoppus, postou um vídeo falando sobre as gravações do novo álbum de sua banda, o primeiro desde 2003.



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Considerado por muitos como "o melhor álbum dos Beatles", "All things must pass", primeiro trabalho solo de George Harrison gravado após a dissolução do quarteto de Liverpool, ganha nova versão em vinil triplo, a ser lançada no dia 26 de novembro, exatos 39 anos e 364 dias após o seu lançamento original. A edição, limitada e numerada, foi remasterizada em Abbey Road, e reproduz a arte original. Como não tinha muito espaço para apresentar as suas composições nos Beatles, Harrison acumulou um material excepcional durante alguns anos. Daí a sua opção de lançar um álbum triplo em 1970 - o primeiro da história do rock. A ironia maior é que os primeiros trabalhos solo de John Lennon e de Paul McCartney não foram muito relevantes, enquanto que esse de Harrison foi extremamente elogiado. Dizem até que os quatro gnomos adormecidos na capa seriam os integrantes dos Beatles, enquanto Harrison (sozinho) no meio, reinava. E se você quiser conhecer um pouquinho mais esse discaço, clique aqui.

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Chega às lojas no início do mês que vem, via Biscoito Fino, um álbum que eu já chamo de sensacional antes de tê-lo escutado: "Dizzy Gillespie no Brasil com Trio Mocotó - 1974" (capa acima). Quando visitou o país em 74, o trompetista gravou uma sessão com o Trio Mocotó no estúdio Eldorado. A fita estava perdida até o ano passado. Finalmente encontrada, foi digitalizada e chegará às mãos dos pobres mortais. O repertório é o seguinte: "Samba", "The truth", "Dizzy's shout (Brazilian improvisation)", "Evil gal blues", "Behind the moonbeam" e "Rocking with Mocotó".

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Falando um pouco de Fórmula 1 agora, hoje faz 20 anos que Ayrton Senna sagrou-se bicampeão mundial na categoria. Na verdade, o campeonato foi decidido em seis segundos, tempo necessário para Senna tirar o seu rival Alain Prost da pista. Foi uma espécie de vingança do piloto brasileiro, que, no ano anterior, se envolveu em um acidente com o mesmo Prost, tirando-lhe a chance de ser campeão naquela temporada - Prost acabou saindo vitorioso. "Este título é contra todos aqueles que lutaram contra mim, no ano passado", disse Senna à época. Ah, bons tempos em que ficava acordado de madrugada para ver o Senna correr...



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O disco só saiu em março de 1961, mas foi no dia 21 de outubro de 1960 que John Coltrane entrou no Atlantic Studios de Nova York para começar a gravar "My favourite things". E com ele também entraram McCoy Tyner (piano), Elvin Jones (bateria) e Steve Davis (baixo). Certamente "My favourite things" está no meu top 5 de discos de jazz. Além da faixa-título de Richard Rodgers, o repertório tinha "Everytime we say goodbye" (Cole Porter), "Summertime" e "But not for me" (George Gershwin). As gravações aconteceram nos dias 21, 24 e 26 de outubro. Cinco anos após a gravação de Coltrane, "My favourite things" estourou de vez com o filme "The sound of music" ("A noviça rebelde"), de Robert Wise.



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E quem completa 70 primaveras hoje é o sul-africano Manfred Mann, tecladista fundador das bandas Manfred Mann e Manfred Mann's Earth Band. Tenho a impressão que pouca gente conhece a obra de Manfred Mann, mas ele foi responsável por um número grande de hits na segunda metade dos anos 60, como "Do wah diddy diddy", "Sha la la", "Pretty flamingo" e, claro, "Mighty quinn". Atualmente, ele continua por aí gravando. Às vezes, lança uma coisinha ou outra, mas bem longe do sucesso de 50 anos atrás.



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Quem também nasceu no dia 21 de outubro foi o trompetista Dizzy Gillespie. Nascido em 1917, Gillespie foi talvez o principal responsável pelo movimento bebop no jazz moderno. Antes que me peçam pelo twitter alguma indicação de disco dele, eu já me adianto aqui. Caso queira conhecer um pouco mais desse importante artista, nem perca tempo: "An Electrifying Evening with the Dizzy Gillespie Quintet", gravado em 1961, no Museu de Arte Moderna de Nova York. No repertório, pérolas autorais como "Salt peanuts" e "A night in Tunisia", além de uma versão animalesca de "The mooche", de Duke Ellington e Irving Mills.



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Gostaram da Gang 90? Bom começar o dia lembrando Júlio Barroso, não? Mas o real motivo da música abaixo é que hoje a gente celebra 41 anos sem Jack Kerouac, ator da bíblia da geração beat, "On the road". E esse 21 de outubro de 2010 também marca os 85 anos do nascimento da rainha da salsa e do mambo Celia Cruz. Guantanameeeeera...



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17 de mai. de 2010

Dio, João da Baiana, Taj Mahal, Di'Anno, Reznor, Moz, Armação Ilimitada, Tom Petty, Gadú, Sting, Hendrix, Keane, Foals, Harrison, Muse, Hank Jones

HANK JONES - 1917/2010



RIP.

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E que tal a música nova do Muse, hein? "Neutron star collision (Love is forever)" fará parte da trilha sonora do filme "Eclipse", aquele dos vampiros.



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Se tudo der certo, Martin Scorsese lançará o seu filme sobre George Harrison em 2011. Ele promete muitas imagens e músicas inéditas do ex-Beatle. O cineasta está se dedicando ao projeto faz três anos, com o auxílio direto de Olivia, viúva de George. "Living in the material world: George Harrison" documentará toda a carreira do guitarrista, antes, durante e depois dos Beatles. Se for parecido com "No direction home", documentário dirigido por Scorsese, e dedicado a Bob Dylan, podemos esperar muita, mas muita coisa de "Living in the material world".

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A música que não sai da cabeça... Está no álbum novo do Foals, "Total life forever".



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Liam Gallagher disse ao Guardian que ele e a sua nova banda estão gravando a trilha sonora do filme que o ex-vocalista do Oasis está produzindo sobre os Beatles. Ok, o filme é dele, o que lhe dá o direito de fazer o que bem entender. Mas se o filme é sobre os Beatles, não seria melhor que fossem usadas as canções originais dos... Beatles? Ah, eu tinha me esquecido que Liam um dia disse que o Oasis era maior dos que os Beatles...

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VOU CONFESSAR QUE...: ...adoro ler as exigências dos artistas para os grandes festivais. Aqui tem algumas para o Rock in Rio Lisboa.

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E o Keane alcançou o primeiro posto da parada inglesa de álbuns nessa semana. Alguma surpresa? O top 10 é o seguinte: 1) Keane - "Night train", 2) Plan B - "The defamation of strickland banks", 3) Lady Gaga - "The remix", 4) Lady Gaga - "The fame", 5) The National - "High violet", 6) AC/DC - "Iron man 2", 7) Diana Vickers - "Songs from the tainted cherry tree", 8) Foals - "Total life forever", 9) Florence And The Machine - "Lungs" e 10) Black Eyed Peas - "The END". No domingo, publico a resenha de "Night train".

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Os fãs de Jimi Hendrix que estiverem em Londres nesse segundo semestre tem um ótimo programa.

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Sting anunciou o lançamento (pela sisuda Deutsche Grammophon) de "Symphonicities", um álbum com a recriação de seus sucessos ao lado da Royal Philharmonic Concert Orchestra, regida por Steven Mercurio. O lançamento acontecerá no dia 13 de julho, e o primeiro single será "Every little thing she does is magic", da época do The Police. Outros sucessos regravados são: "Roxanne", "Next to you", "Englishman in New York", "I burn for you", "Why should I cry for you" e "She's too good for me". Os arranjos ficaram a cargo de músicos como Jorge Calandrelli, David Hartley, Michel Legrand, Rob Mathes, Vince Mendoza, Steven Mercurio, Bill Ross, Robert Sadin e Nicola Tescari. "Symphonicities", que foi produzido por Rob Mathes e Sting, originará uma turnê que terá início no dia 02 de junho, em Vancouver, Canadá.

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RETRATO DA INDÚSTRIA FONOGRÁFICA BRASILEIRA: Maria Gadú, a cantora que surgiu há pouco tempo, conseguiu contrato com a Som Livre e, por isso, tem uma música em cada novela da Rede Globo, anunciou a gravação de um DVD e um CD ao vivo! Sim, Maria Gadú tem apenas um álbum lançado, mas já vai lançar o tal ao vivo. Ou seja, tudo repetido, com uma participação aqui, outra ali. Pelo jeito, querem chupar a cantora até o bagaço. Mas para ela, deve estar bom. Só não venha reclamar depois quando a Som Livre e a Globo lançarem outra cantora no próximo verão. Saudades de artistas que realmente tinham um projeto de carreira, como a Cássia Eller. A gravação acontece no dia 29 de julho, no Credicard Hall.

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Um dos meus álbuns prediletos do Tom Petty & The Heartbreakers é "Damn the torpedoes", lançado em 1979, e que contém músicas como "Refugee", "Here comes my girl", "Even the losers" e "Don't do me like that". Por isso, eu fiquei feliz ao saber que saiu na semana passada, aqui no Brasil, o DVD com o documentário da série "Classic Albums" sobre esse trabalho do Tom Petty. O vídeo tem uma hora e quarenta minutos de duração (com extras incluídos), e legendas em português. Espero ver nos próximos dias.

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Eu me lembro que quando os meus pais viajavam e eu tinha que passar as férias na casa da minha avó, tinha um momento, toda tarde, que eu parava tudo e me prostrava na frente da televisão. Minha avó, lógico, sempre chegava com potes de sorvete de flocos, coca-cola e chocolate. E na televisão, sabe o que passava? "Armação Ilimitada", o melhor programa da televisão de sempre, na humilde opinião deste que não entende nada de nada aqui. Mas, aí, você pergunta: e eu com isso? Bom, não sei se você era fã da "Armação Ilimitada". Aliás, nem sei se você era nascido quando o programa nasceu, no dia 17 de maio de 1985. Pois é. Hoje faz exatos 25 anos que o primeiro episódio de "Armação Ilimitada", "Um triângulo de bermudas", foi ao ar. Não resisti e acabei assistindo ao episódio inteiro no youtube (abaixo, eu coloquei só a primeira parte). E é impressionante como toda aquela memória da infância nos anos 80 retornou. O gosto do sorvete, o cheiro da casa da vovó, o som do vinil da Legião Urbana... Como é bom ter recordações assim.



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Hoje, quando acordei, a primeira coisa que li foi a ótima (ou melhor, excelente) coluna do Felipe Hirsch, no jornal O Globo. O diretor de teatro fala sobre... Morrissey! Cá pra nós, não é todo dia que a gente abre o jornal e dá de cara com um texto sobre Moz, né? Coincidentemente, ao abrir a minha agenda de efemérides, descubro que hoje faz seis anos do lançamento de "You are the quarry", na minha opinião, o melhor álbum do ex-vocalista do The Smiths. Foi o disco que marcou o seu renascimento artístico, após alguns anos meia-bomba. Sempre quando alguém me pede uma recomendação de algum álbum do Morrisey, não hesito em indicar "You are the quarry". Tem só seis anos de idade, mas, para mim, já é um clássico.
(A coluna do Felipe Hirsch não está no Globo On Line. Se eu encontrar mais tarde, coloco o link aqui.)

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E quem também vai comer bolo hoje é Trent Reznor, vocalista do Nine Inch Nails, e que, atualmente, está investindo no projeto paralelo How To Destroy Angels. Reznor faz 45 anos hoje. Ouvirei "Pretty Hate Machine" em sua homenagem.



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E se hoje nós choramos a morte de Dio, devemos celebrar o aniversário de Paul Di'Anno, ex-vocalista do Iron Maiden, e nome de muita importância para o metal. Discussões a parte - quem é melhor? Paul Di'Anno ou Bruce Dickinson? - não dá para negar a contribuição de Di'Anno para a história do Iron Maiden. O cantor completa 52 anos.



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E quem também faz aniversário hoje é o blueseiro norte-americano Taj Mahal. Vencedor de dois prêmios Grammy (em 1997 e em 2000), Taj Mahal completa 68 anos hoje, e está devendo um novo álbum desde 2008, quando lançou o ótimo "Maestro".



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E o dia 17 de maio marca o aniversário do grande sambista João da Baiana, o sujeito que introduziu o pandeiro no samba. A sua música também se destacava pela presença da faca raspando o prato, que acabou influenciando tanta gente, especialmente Dona Edith do Prato. João da Baiana, que deixou clássicos como "Mulher Cruel" e "Pedindo Vingança", morreu no dia 12 de janeiro de 1974. Abaixo, um encontro histórico de Baden Powell, Pixinguinha e João da Baiana.



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Bom dia, pessoal! Fim de semana triste, hein? No Dia Internacional da Comunicação, começamos com uma homenagem a um grande ídolo.

7 de mai. de 2010

Brahms, Tchaikovsky, Elisete, Garotinho, George Harrison, Oasis, Scissor Sisters, Roger Waters, Legião, RHCP, Muse, Eminem, Van Halen, QOTSA

E já que todo mundo só fala em Copa, a foto acima é do Ipod que a Apple está lançando em homenagem ao Bobby Moore, capitão da seleção inglesa campeã da Copa de 1966. Bonitinho, não?

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RELANÇAMENTO: Josh Homme, do Queens Of The Stone Age, disse ao NME que a sua banda relançará o álbum "Rated R" (2000), um dos melhores álbuns da década passada, na minha opinião. Além de suas canções originais, o disco virá com lados B e gravações ao vivo. Ainda não há data certa de lançamento, mas Homme acredita que será em julho.

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Vocês já ouviram a primeira demo da história do Van Halen? Ao que parece, ela foi gravada entre 1973 e 1974, e se chama "Glitter". Os vanhalenmaníacos também garantem que o baixista que tocou nessa demo foi Mark Stone, já que Michael Anthony só entraria na banda depois.



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O MERCADO MANDA: A Billboard elegeu Eminem o "artista da década". Motivo: ele foi o artista que mais vendeu nos últimos dez anos, nos Estados Unidos. Pobres de nós.

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MAIS MUSE: "Neutron Star Collision (Love Is Forever)" é o nome da nova música do Muse, que fará parte da trilha sonora do filme "Eclipse". A música estreia no dia 17 de maio, enquanto o filme entra em cartaz no dia 08 de junho. Os dois filmes anteriores da saga "Crepúsculo" também tinham músicas do Muse.

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O baterista Chad Smith, do Red Hot Chili Peppers, disse que a sua banda começará a gravar um novo álbum "dentro de algumas semanas". Segundo o músico, o grupo já está pensando em músicas novas desde outubro passado. O produtor desse novo disco será Rick Rubin. "A pré-produção vai levar alguns meses, mas acredito que em julho a gente já esteja trabalhando de verdade nas faixas. Temos muito material, provavelmente umas 20 músicas", disse Smith ao Music Radar. O baterista também falou sobre o novo guitarrista do RHCP, que substituiu John Frusciante, Josh Klinghoffer. Segundo Smith, Josh é "uma força criativa". "Ele vai tocar guitarra, compor, cantar e tocar teclados", completou. O último álbum do RHCP foi "Stadium Arcadium", lançado em 2006.

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Ontem eu corri ouvindo o show da Legião Urbana no Metropolitan em 1994 - o CD duplo se chama "Como é que se diz eu te amo". Cada dia que passa eu fico mais revoltado de nunca ter sido lançado um DVD decente e oficial com o show completo. A Bandeirantes filmou. Sem dúvidas foi um dos grandes shows que já vi.



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As Pussycat Dolls informam que encerraram as suas atividades. Alguém vai sentir falta?

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SAIA JUSTA: Roger Waters deu uma bola fora nessa semana. Para promover a sua nova turnê, na qual reconstituirá o álbum "The wall", o ex-Pink Floyd contratou diversas pessoas para colar cartazes promocionais nos muros de cidades norte-americanas. Entretanto, um muro em Los Angeles causou toda a confusão. Tratava-se do memorial (foto aqui) ao falecido cantor e compositor Elliott Smith. Os cartazes foram retirados e Waters já pediu desculpas, mas David Gilmour deve estar rindo até agora do mico.

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PARA O LIXO: Jake Shears, do Scissor Sisters, revelou que a banda engavetou algumas de suas sessões de gravação. Segundo o cantor, elas estavam "abaixo da média" da banda, e não acha correto lançar um material assim. "Trabalhos em um disco durante um ano e meio, mas achamos melhor arquivá-lo. Acabei me mudando para Berlim durante uns meses, e decidimos começar um novo álbum. Começamos em junho passado, e está indo muito rápido", disse ao portal Yahoo.

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Ah, o título do livro do ex-baterista do Oasis, Tony McCarroll será "Oasis: The Truth, the Noel Truth, is Nothing Like the Truth". Isso aí deve ter mais babado do que quinze edições do The Sun... O livro será lançado no dia 04 de outubro, na Grã-Bretanha.

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Será que vai prestar?

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Para os saudosistas de plantão (como eu), uma ótima notícia: Globo lança canal a cabo com reprise de novela e séries. Só quero saber quando é que vão reprisar "Vale tudo", "Top model" e "Roque Santeiro". Hahaha...

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No dia 07 de maio de 1973, George Harrison lançava uma de suas canções mais bonitas: "Give me love". Ela foi lançada originalmente no álbum "Living in the material world" e chegou ao primeiro posto da parada britânica de singles. E vale lembrar que a gravação de Marisa Monte, no álbum "Barulhinho bom" (1996) também ficou muito bacana.



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E sabe quem nasceu no dia 07 de maio de 1940? Hein, hein? O grande José Carlos Araújo, o radialista que já me deixou várias vezes com o coração na mão, principalmente na época em que frequentava o Maraca com o meu radinho de pilha que arranhava a minha orelha. O engraçado é que acabei de lembrar ao Trajano e ao Dudu, no "Pontapé Inicial", da ESPN Brasil, e eles citaram o aniversário de José Carlos Araújo, o verdadeiro "Garotinho". Mais 70 anos de vida para o José Carlos Araújo!



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No dia 07 de maio de 1990, o Brasil perdeu uma de suas maiores vozes. Elisete Cardoso partiu dessa para melhor há exatos 20 anos, deixando, pelo menos, três álbuns clássicos, que eu recomendo aqui: "Canção do amor demais" (1958), "Elizeth sobe o morro" (1965) e "Ao vivo no Teatro João Caetano" 1968, volumes I e II, ao lado do Zimbo Trio e de Jacob do Bandolim). E para quem quiser conhecer um pouco a história de Elisete, eu recomendo (recomendo mesmo!) o ótimo livro do jornalista e pesquisador musical Sérgio Cabral, "Elisete Cardoso - Uma vida", que está sendo relançado agora.



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E vamos começar por onde hoje? Os fãs de múscia clássica podem celebrar. Dois de seus maiores expoentes nasceram no dia 07 de maio. Em 1833, foi a vez de Johannes Brahms. Em 1840, Piotr Il'yich Tchaikovsky. Do primeiro, a minha peça predileta é a primeira sinfonia, verdadeira catedral sonora que tive a chance de conferir ao vivo com a Sinfônica de Varsóvia, no Theatro Municipal daqui do Rio, há uns dois anos. Já Tchaikovsky é um dos meus compositores de ópera predileto. A sua "Eugen Onegin" é um dos maiores clássicos da ópera - quem não conhece a "Polonaise"?? Saindo da ópera, vale a pena conferir a sinfonia nº 5 e o concerto para piano e orquestra do compositor russo. E sem falar no balé (que não faz muito meu estilo) "O lago dos cisnes".



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Opa! Demorou, mas finalmente chegou essa sexta-feira, hein? O que que vai ser desse fim de semana? Por enquanto, vale a pena conferir o Tom Zé, no "Pontapé Inicial", na ESPN Brasil.

10 de abr. de 2010

Alguma coisa

Engraçado notar que esse blog nasceu no dia 10 de abril de 2008, e, depois de um período escrevendo para o site do Sidney Rezende, eu retorno a ele exatamente no dia 10 de abril de 2010. Não sei se muita coisa mudou nesses dois anos. Certamente sim. Espero que tenha sido para melhor. Curioso que quando montei o blog, há dois anos, nem me atentei que era o dia de “aniversário” do fim dos Beatles. Não sei se isso é um bom ou um mau sinal.

Mas o fato é que agora estarei diariamente aqui nesse blog. E conto com a participação de vocês. Leiam, comentem, xinguem, enfim, façam o que quiser. Há de ser tudo da lei, como já dizia aquele velho compositor baiano.

Tentarei fazer um novo formato, misturando música a outros assuntos interessantes. O que der na telha. As notícias serão dadas de forma mais sintética, com comentários. Não sei se tenho talento para isso. Acho que não. Mas vou tentar. Espero que fique menos chato, e que vocês gostem.

Farei um post diário que irei alimentando no decorrer das 24 horas. Tentarei fazer assim de segunda a sábado. Aos domingos, eu arrumo algum outro assunto para variar um pouco. De repente, uma resenha de show, de alguns discos... Ou qualquer outra coisa...

Hoje mesmo vou reprisar um texto que fiz há algumas semanas para o SRZD sobre o fim dos Beatles. Copio o texto somente para marcar essa coincidência de datas. Não é preguiça não.

E só para dar as boas vindas, abaixo segue o vídeo da música pop mais linda de todos os tempos. Bom, acho que não preciso dizer o nome da banda. Mas o compositor é o George Harrison. No vídeo, a versão de Paul McCartney e Eric Clapton. Ah, e que solo...

Divirtam-se!


1 de jul. de 2008

PAUL MCCARTNEY FALA DE GEORGE HARRISON EM ENTREVISTA

Em entrevista exclusiva à revista Uncut do mês de julho, Paul McCartney fez declarações reveladoras sobre a sua relação com George Harrison, falando, inclusive, sobre os últimos momentos que passaram juntos antes da morte do guitarrista. “Eu sentei com ele durante algumas horas quando ele estava em tratamento, uns dez dias antes da morte dele, pelo que me lembro. Nós fizemos algumas piadas, falamos coisas divertidas. Foi bom. Foi como se estivéssemos sonhando. Ele era meu irmãozinho, porque nos conhecíamos havia bastante tempo”.

Paul McCartney também falou sobre um momento de intimidade muito marcante durante essa visita. “Nós seguramos as mãos um do outro. Mesmo no auge da nossa amizade, como homens, nunca havíamos feito isso. Mas foi lindo”, disse. Sobre a entrada de Harrison nos Beatles, McCartney falou: “Ele pegou a sua guitarra e tocou “Raunchy”, e foi isso – ele estava na banda. Ele era um pouco mais jovem, fora de nossa faixa etária, um pequeno bebê. Mas era um grande músico”.

E continuando nos Beatles, a BBC Radio 4 transmitiu hoje uma entrevista inédita de Paul McCartney e John Lennon. A gravação, que foi feita para a televisão escocesa, estava perdida em uma garagem no sul de Londres.

Na entrevista de nove minutes e meio de duração, Lennon conta como conheceu McCartney em uma pequena cidade perto de Liverpool. Os músicos também descreveram detalhes sobre o processo de composição das canções da banda mais famosa de todos os tempos.

Para que tiver interesse, a preciosa entrevista está aqui.

1 de jun. de 2008

RÁPIDAS

As cinzas de Kurt Cobain foram roubadas ontem da residência de sua viúva, Courtney Love. De acordo com o jornal News Of The World, o roubo deixou Love com “sentimentos suicidas”. Além das cinzas de Cobain (que estavam guardadas junto com mechas de seu cabelo), os ladrões levaram dinheiro, roupas e jóias. “Eu não posso acreditar que alguém tenha levado as cinzas de mim. Eu acho isso revoltante e, no momento, tenho vontade de me matar. Se não tiver as cinzas de volta, não sei o que farei. Tenho a sensação de que perdi Cobain novamente”, disse Courtney Love.

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O guitarrista Daron Malakian e o baterista John Dolmayan, ambos do System Of a Down, formaram uma nova banda chamada Scars On Broadway. Aproveitando o recesso do System Of a Down, Malakian e Dolmayan vão lançar o primeiro álbum da nova banda no dia 29 de julho. O disco contém 14 faixas e foi produzido pelo guitarrista. Entra as faixas do álbum estão “'Universe” e “Stoner Hate”. Algumas músicas podem ser ouvidas na página que a banda mantém no site Myspace. O Sars On Broadway apresentou-se recentemente no festival Coachella. Abaixo, um video de “They Say”, que estará presente no álbum.



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O cantor Paul Weller disse que não se arrepende de ter separado a sua ex-banda, The Jam, bem como reafirmou o seu desgosto acerca da atual reunião do grupo. A banda se separou em 1982, mas o baterista Rick Buckler e o baixista Bruce Foxton recentemente reuniram a banda novamente com outro vocalista. Em entrevista à BBC, Weller disse que não voltará mais ao The Jam. “É a coisa certa a se fazer. Foi uma decisão artística. Eu não queria passar o resto da minha vida fazendo a mesma coisa. Eu gosto de mudar e seguir em frente”, disse Weller, que ainda deixou registrado que não vai comparecer a nenhum show de seus velhos companheiros.

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A banda James terminou de gravar o seu primeiro álbum em sete anos. “Hey Ma”, que chegará ao mercado em 16 de setembro, possui 11 faixas. Nos Estados Unidos, o disco será lançado com uma faixa-bônus: “I Wanna Go Home”. “Hey Ma” é o décimo trabalho da banda e foi gravado em um ‘chateau’ na França, que a banda inglesa construiu no ano passado. “Este é o melhor período do James. A banda está reformada e tudo soa mais fresco e excitante novamente. Nós estamos orgulhosos e ansiosos para mostrar nosso trabalho nos Estados Unidos, onde nós sentimos que há algo inacabado” disse o vocalista Tim Booth.

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Os diretores do time de futebol inglês Arsenal gastaram 100 mil libras para controlar o nível de barulho durante os shows que Bruce Springsteen realizou no Emirates Stadium nas noites de ontem e anteontem. Os organizadores instalaram uma cortina para cortar a poluição sonora das áreas vizinhas. Springsteen foi o primeiro artista a realizar show no estádio, que tem capacidade para 60 mil pessoas. Abaixo, um vídeo amador feito no show do dia 30.



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Um ukulele que pertenceu ao ex-beatle George Harrison vai ser leiloado em Londres, no próximo dia 18. Uma carta escrita pelo guitarrista à George Formby, que havia lhe vendido o instrumento, também fará parte do leilão. Pouco antes de morrer, Harrison devolveu o ukelele à família de Formby, organizadora do leilão. O ukulele folheado a ouro (foto abaixo) deverá ser arrematado por um valor entre 20 e 35 mil libras.