18 de nov. de 2010

Júlio Barroso, Kirk Hammett, Nirvana, George Harrison, Tim Lopes, Amy, Beto Guedes, Paul, Beatles, Pavement, Hot Chip+Bernard Sumner

Foi divulgado hoje o videoclipe de "I didn't know what love was", faixa que uniu o Hot Chip (que se apresenta no Planeta Terra, no próximo sábado) a Bernard Sumner (ex-integrante do Joy Division e do New Order) para uma propaganda da Converse. Achei bem bacana...



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E que tal também um show do Pavement interinho, na espanha, com ótima qualidade, hein?

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Que tal um show raro dos Beatles, inteirinho?? Aqui!

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Gostei disso aqui...

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Pra esquentar...



Viu, falei do Paul também... ;)

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Chega às lojas na semana que vem novo CD ao vivo de Beto Guedes, "Outros clássicos" (capa acima). Gravado no dia 14 de julho, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, as faixas contam com arranjos de Wagner Tiso e Cláudio Faria. O repertório foi selecionado a partir de votação realizada entre os fãs de Beto Guedes na internet. A maior parte das músicas selecionadas é estilo "lado B", o que dá um maior valor ao álbum, ao passo que Beto Guedes já lançou trabalhos ao vivo com seus maiores sucessos não tem muito tempo. As canções selecionadas para o CD são as seguintes: "O medo de amar é o medo de ser livre", "Olhos de Jade", "Um sonho pra viver", "Rio Doce", "Quatro", "Boa sorte", "Só primavera", "Luz e mistério", "Meu ninho", "Nena", "Tudo em você", "A página do relâmpago elétrico", "Tanto", "Veveco, panelas e canelas", "O amor não precisa razão", "Balada dos 400 golpes" e "Lágrima de amor". O DVD deve sair até o final do ano.

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Será que os britânicos estão com inveja da gente?? Olha a home da BBC:



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Finalizando as efemérides (por um bom tempo, como já escrevi no início desse post), fica a minha homenagem a um colega que me faz ter orgulho da profissão que escolhi. Se a gente não vivesse em um país tão estúpido, Tim Lopes estaria comemorando os seus 60 anos hoje.



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Hoje eu prometo que não vou falar de John Lennon e nem de Paul McCartney por aqui. Mas, como sou meio espírito de porco mesmo, vou falar de George Harrison (quem vai aos shows de Paul em São Paulo, atenção especial para "Something", um dos momentos mais mágicos da apresentação). O motivo é nobre: hoje faz oito anos do lançamento de "Brainwashed". Álbuns póstumos não costumam prestar muito, é verdade. Mas esse foi diferente. Ele é bom demais. Simplesmente pelo fato de George Harrison já tê-lo deixado praticamente finalizado. Além disso, os dois responsáveis pelo lançamento foram talvez as pessoas mais importantes para George: seu filho Dhani e o amigo de longuíssima data (e puta guitarrista e produtor) Jeff Lynne. Fico imaginando o que Harrison não estaria fazendo por aqui... Faz muita falta.



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Foi também em um dia 18 de novembro, em 1993, que o Nirvana entrou nos estúdios da MTV, em Nova York, para gravar o seu (futuro clássico) "MTV Unplugged". O cenário do palco, cheio de velas e flores, mais parecia um velório (aliás, era essa mesmo a vontade de Kurt Cobain). E o álbum acabou servindo exatamento como um velório de luxo do vocalista, ao ser lançado após a sua morte. O repertório unia alguns sucessos ("Comes as you are", "About a girl") à canções que eram caras a Kurt, como "The man who sold the world", do David Bowie, e "Jesus doesn't want me for a sunbeam", dos Vaselines. Mas, para mim, o grande momento do Acústico do Nirvana é esse aqui:



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Pegando a ponte para a Califórnia, fica a lembrança aqui do sensacional guitarrista Kirk Hammett, mestre dos riffs do Metallica, que hoje faz 48 anos. Fiquei muito feliz com a confirmação do Metallica no próximo Rock in Rio. Para a noite metal, nada como a maior banda de metal do mundo. Por isso que eu gosto do Roberto Medina. O cara não faz por menos. Não fui ao show em São Paulo no início desse ano, mas só o que escreveu Jamari França, já dá pra sentir a pressão. Sente só: "Espero que o Metallica pegue algumas datas antes do Rock in Rio para fazer o aquecimento e repita aqui o show nuclear que vimos em São Paulo. A energia deles era tanta que eu não consegui ficar de frente e perto do palco, parecia que meus ouvidos iam explodir e o corpo inteiro tremia com o impacto das ondas sonoras". Sinistro.



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Bom, mas hoje ainda tem efemérides, tá? Então vamos começar relembrando um dos principais poetas da geração 80 de nossa música. Júlio Barroso nasceu no dia 18 de novembro de 1953. Viveu pouco - ele voou da janela de seu apartamento, em São Paulo, no dia 06 de julho de 1984 -, mas o suficiente para entrar para a história da nossa música com um único álbum: "Essa tal de Gang 90 & Absurdettes", de 1983. Aliás, seria um espetáculo se a Polysom relançasse esse álbum em vinil, hein?



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E aí, pessoal. Como estamos, hein? Nossa, acordei, estava um maior solzão, malhei, e agora o céu está parecendo Perfex sujo. Será que vem chuva por aí? Olha, mudanças a vista aqui no blog, viu? Despeçam-se das efemérides (acho que ninguém lê mesmo), porque hoje é o último dia delas até segunda ordem. Sério, estou sem o mínimo tempo, e tenho que entregar um livro pronto até o início de janeiro. O desespero bateu e as madrugadas estão curtas demais. Mas, ainda vou continuar aparecendo aqui diariamente para dar as principais notícias musicais do dia. Vocês não vão se importar, né??