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30 de set. de 2010

Dire Straits, Stevie Ray Vaughan, Bob Dylan, Chacrinha, James Dean, Take That, Skank, Seal, Mark Ronson, Paul Weller, BEP, Neil Young, The Flintstones

Quem aqui nunca viu um desenho dos Flintstones?? A família da Idade da Pedra completa 50 anos hoje.



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Neil Young inovou mais uma vez e fez um supervideoclipe para as músicas de seu novo álbum. Veja abaixo:



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Depois do "The E.N.D." é a vez do "The Beggining". Esse é o nome do novo álbum do Black Eyed Peas, a ser lançado no dia 30 de novembro. O novo disco terá 12 faixas produzidas por Will.i.am, DJ Ammo e David Guetta. Vale lembrar que o Black Eyed Peas fará nove shows no Brasil, entre os dias 15 de outubro e 04 de novembro. A banda passará por Fortaleza (dia 15/10), Recife (17/10), Salvador (19/10), Brasília (22/10), Rio de Janeiro (24/10), Belo Horizonte (27/10), Porto Alegre (30/10), Florianópolis (01º/11) e São Paulo (04/11).

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A data de lançamento ainda não está fechada, mas Paul Weller já confirmou o lançamento de "Find the torch, burn the plans", pacote com CD e DVD ao vivo gravado no Royal Albert Hall, no primeiro semestre desse ano. Foram cinco noites de show, e o DVD trará o roteiro completo de 26 músicas, registradas durante todas as apresentações. Jà o CD trará um best of do show no Royal Albert Hall, além de seis faixas gravadas em um concerto acústico de Weller para a BBC, no início do ano. As músicas que farão parte do DVD são as seguintes: "Andromeda", "From the Floorboards Up", "&3 Is The Strikers Name", "Into Tomorrow", "Aim High", "Moonshine", "Up The Dosage", "Strange Town", "Wake up the Nation", "Shout To The Top!", "Trees", "You Do Something To Me", "One Bright Star", "Wild Wood", "The Eton Rifles with guest Kelly Jones", "That's Entertainment", "Fast Cars/Slow Traffic", "Come On", "Why Walk When You Can Run", "All On A Misty Morning", "Light Nights", "Butterfly Collector", "Find The Torch, Burn The Plans", "Art School", "Scrape Away" e "Pieces Of a Dream".

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Além de ter que ouvir desaforo de Amy Winehouse pelo Twitter, agora são os fãs do The Smiths que estão nervosos com Mark Ronson. O produtor disse ao New Musical Express que tem recebido ameaças de morte dos fãs da banda de Manchester, por conta de sua versão para "Stop me if you think you've heard this one before". "Os fãs ficaram ressentidos por eu ter mexido em uma das vacas sagradas do indie. Mas se Morrissey e Johnny Marr me autorizaram, não posso me preocupar com o que pensa um moleque de 16 anos, que não sai do quarto. Mas aprecio o fato de um moleque assim se preocupar o suficiente para me enviar ameaças de morte através do MySpace. Desde que não ponha a ideia em prática", disse Ronson.



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O novo single de Seal virou videoclipe. E a grande estrela é a sua esposa (e modelo) Heidi Klum, que aparece... nua! O nome da música é "Secret", e está presente em "Commitment", novo álbum do cantor, que chegou às lojas na semana passada.



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Enquanto o DVD "Multishow Ao vivo - Skank no Mineirão" não chega às lojas - o CD duplo já foi lançado - o Skank (visto acima em foto de Weber Pádua) estreia a sua nova turnê nacional no palco do Vivo Rio (Rio de Janeiro), amanhã, dia 01º de outubro. O novo show traz três canções inéditas, que serão apresentadas pela primeira vez ao público carioca, além dos maiores sucessos da banda, que foram registrados no novo trabalho gravado ao vivo no estádio em Belo Horizonte, na frente de 55 mil fãs, no dia 19 de junho desse ano. Mùsicas como "Garota nacional", "Ainda gosto dela", "Vou deixar", "Acima do sol" e "Resposta" estão previstas no roteiro da apresentação, que começa às 22h, e cujos ingressos custam entre R$ 120,00 (camarote A) e R$ 60,00 (pista). Quem tiver carteira de estudante paga meia. Mais informações aqui.

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O primeiro álbum do Take That (com Robbie Williams) em 15 anos chegará às lojas no dia 22 de novembro. "Progress" será precedido pelo single "The flood", a ser lançado no dia 04 de novembro. O disco foi produzido por Stuart Price (Madonna, The Killers) e gravado em sessões secretas no mês de setembro do ano passado, em Nova York.

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"Assim caminha a humanidade", "Vidas amargas", "Juventude transviada". James Dean viveu pouco. Apenas 24 anos. Mas entrou pra história com esses filmes. Mais do que um ator, ele representou a própria juventude transviada dos anos 50. Ele ainda chegou a ganhar dois Globos de Ouro póstumos, em 1956. James Dean morreu no dia 30 de setembro de 1955, vítima de um acidente de carro que partiu a sua coluna vertebral ao meio.



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Eu falei que ontem fiquei acordado até tarde vendo uns filmes. Um deles foi o documentário "Alô, alô, Terezinha!", de Nelson Hoineff. Como hoje a gente celebra os 93 anos de nascimento do Chacrinha, queria ver o filme para descobrir alguma coisa nova sobre o "Velho Guerreiro". Mas foi impossível. "Alô, alô, Terezinha" é um dos documentários mais toscos que já vi. A estratégia de Hoineff foi simples: explorar a miséria alheia. A miséria das chacretes, a miséria de ex-calouros, a miséria de cantores que fizeram sucesso e hoje estão decadentes... Um das chacretes (uns 30 quilos acima do peso) chega a colocar a roupa coladinha que usava 30 anos antes para dançar. Uma outra fica com os peitos de fora para rebolar em um chafariz em praça pública. Outra apresenta o seu novo emprego: cozinheira de um pé-sujo, com direito a visita de um fã bêbado na cozinha para falar baixarias. Rita Cadillac coloca a bunda de fora para um fã beijar. Um ex-calouro gago diz que "Roberto Carlos é um bosta". Aguinaldo Timóteo diz que a Bossa Nova e a Tropicália eram umas porcarias (ele só se esqueceu de dizer que ele que é bom...). Enfim, um verdadeiro show de horrorres. Deu até pena de ver gente como Roberto Carlos, Ney Matogrosso, Alceu Valença e Gilberto Gil participando de tamanha tosqueira. Chacrinha merecia coisa melhor.



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Esse álbum eu não poderia deixar de citar aqui hoje. Para mim, o clássico dos clássicos. O álbum que rachou a minha cabeça ao meio. O álbum que, após a primeira audição, eu mudei a minha relação com a música. O álbum que... Ah, sei lá, muitas coisas. O nome desse disco tão importante é "Time out of mind", do Bob Dylan. E ele foi lançado no dia 30 de setembro de 1997. Produzido por Daniel Lanois, "Time out of mind" foi o 30º álbum da carreira de Dylan, e ainda ganhou três Grammy Awards, incluindo Disco do Ano. Desde o seu lançamento, não tem um mês que não deixo de ouvi-lo. E, pode ter certeza, a cada ouvida, descubro algo diferente. A relação de faixas de "Time out of mind" é a seguinte: "Love sick", "Dirt road blues", "Standing in the doorway", "Million miles", "Tryin' to get to heaven", "'Til I fell in love with you", "Not dark yet", "Cold irons bound", "Make you feel my love", "Can't wait" e "Highlands". Para ver/ouvir um desses clássicos, basta clicar aqui.

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Também há 25 anos, o super guitarrista Stevie Ray Vaughan colocava nas lojas o seu terceiro álbum, "Soul to soul". Nesse álbum, SRV foi acompanhado pela Double Trouble e pelo tecladista Reese Wynans. Comparado aos seus dois discos anteriores ("Texas flood", de 1983, e "Couldn't stand the weather", de 84), "Soul to soul" é tijolo menor na obra de Stevie Ray Vaughan. À época, os blueseiros mais fanáticos não aprovaram muito a adição de um tecladista à banda. No repertório, como de costume, SRV misturou composições próprias ("Say what!", "Ain't gone 'n' give up on love") a clássicos do blues, como "You'll be mine", de Willie Dixon, e "Come on (Pt.III)", de Earl King.



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Boa tarde, pessoal. Hoje perdi a hora mesmo. Ontem fiquei vendo uns filmes até bem tarde e não tive como levantar cedo. Mas tudo bem. A gente vai compensando durante o dia... Ah, e você sabe o que estava em primeiro lugar na parada da Billboard exatos 25 anos atrás?? Segura ae: "Money for nothing", do Dire Straits. "I want my, I want my MTV...". Engraçado, né? Tão relevante há 25 anos, a MTV se reduziu a nada atualmente.

12 de set. de 2010

Resenhando: Queens Of The Stone Age, Djavan, Stevie Ray Vaughan, Gilberto Gil, The Who

“Rated R” (Deluxe Edition) – Queens Of The Stone Age
Parece que foi ontem que o NME elegeu o “Rated R”, segundo trabalho do Queens Of The Stone Age, o melhor álbum do ano 2000. No ano seguinte, a banda de Josh Homme veio pela primeira vez ao Brasil, para se apresentar na terceira edição do Rock in Rio. Pena que o público não estava muito a fim de assistir ao show. (E, verdade seja dita, o QOTSA também não estava nem um pouco a fim de fazer o show. A banda acabou ficando marcada pela atitude do baixista Nick Oliveri, que se apresentou pelado.) Dez anos se passaram, e agora chega às lojas a “Deluxe edition” de “Rated R”, que traz o álbum original remasterizado e mais uma penca de raridades. O álbum dispensa maiores apresentações. “Feel good hit of Summer”, “The lost art of keeping a secret”, “Monsters in the parasol” e “Lightning song” formam um conjunto coeso que, dificilmente, será superado pela banda. É o preço que se paga pela produção de uma pequena obra-prima. O que vale mesmo nessa edição especial é o segundo CD, que traz seis faixas gravadas para os singles do álbum, incluindo a pesadona “You’re so vague” (espécie de “homenagem” de Josh Homme à baba “You’re so vain”, de Carly Simon), a ótima versão para “Who’ll be the next in line” (do Kinks), “Ode to Clarissa” e uma versão ao vivo para “Monsters in the parasol”. E, por falar em versão ao vivo, a apresentação que o QOTSA fez no festival de Reading, em 2000, fecha essa edição especial. São apenas nove músicas da fase inicial da banda, como “Avon” e “Regular John”, as duas do auto-intitulado disco de estreia da banda, de 1998. Dá para ter uma boa ideia do show que os brasileiros não viram (e a banda não fez) no Rock in Rio 3.

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“Ária” – Djavan
Que Djavan é uma das maiores vozes do Brasil, ninguém discute. Que Djavan é um dos maiores compositores do Brasil, muita gente discute. Autor de pérolas da MPopB, como “Oceano” e “Linha do Equador”, Djavan vinha escorregando em seus últimos álbuns, como “Vaidade” (2004) e “Matizes” (2007). Três anos após o lançamento de seu último trabalho, o músico alagoano volta ao disco com um trabalho de intérprete. São doze canções escritas pela nata da Música Popular Brasileira, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Chico Buarque, Cartola, Antonio Carlos Jobim, Silas de Oliveira e Luiz Gonzaga. Ainda sobra espaço para as releituras de “Fly me to the moon” (de Bart Howard, eternizada na voz de Frank Sinatra), “La noche” (de Enrique Heredia Carbonell e Juan Jose Suarez Escobar) e “Nada a Nos Separar” (de Wayne Shanklin, em versão de Romeo Nunes). O resultado da mistura soa irregular, ainda que os pontos altos sejam mais numerosos do que os fracos. Nesse novo álbum, Djavan acertou ao retornar a um instrumental mais básico, com uma banda enxuta formada por Torcuato Mariano (violões e guitarra), André Vasconcellos (baixo) e Marcos Suzano (percussão). E isso fica claro nas ótimas versões de “Apoteose ao samba” e “Luz e mistério”, econômicas, com destaque para a voz de Djavan, que ainda reserva os melhores momentos do disco nas faixas de voz & violão (“Disfarça e chora” e “Brigas nunca mais”). Os escorregões acontecem nas versões dispensáveis de “Palco” (que, ao invés de classuda, que deve ter sido a intenção de Djavan, ficou sem graça, quando comparada à versão original de Gilberto Gil) e de “Oração ao tempo”, que perdeu muito sem a carga emotiva da gravação original de Caetano Veloso. Mas ninguém vai poder dizer que “Ária”, por ser composto somente de versões, é um álbum caça-níquel. Pelo contrário, Djavan soube colocar a sua personalidade em cada uma das 12 regravações. E talvez seja o seu melhor álbum nessa década.

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“Couldn’t stand the weather” (Legacy Edition) – Stevie Ray Vaughan
Stevie Ray Vaughan é daquele tipo de artista que deixou uma obra muito grande para uma carreira bastante curta. Quando surgiu, em 1983, com um dos melhores debut albuns ever (“Texas flood”), ele se transformou, rapidamente, de simples promessa em grande estrela. Já no ano seguinte, quando lançou “Couldn’t stand the weather”, SRV já poderia ser chamado de um dos maiores guitarrista do mundo. É verdade que o seu segundo álbum não é tão bom quanto o primeiro. A sonoridade, imposta por ele e pela sua inseparável banda Double Trouble, estava um pouco mais pop, como na faixa título. Mas outras canções, como a jazzy “Stang’s swang”, o blues “Cold shot” (de W. C. Clark) e a versão arrebatadora de “Voodoo child (Slight return)” (de Jimi Hendrix), dão a certeza de que “Couldn’t stand the weather” ainda deve ser apreciado 26 anos após o seu lançamento. Daí que essa “Legacy edition” é indispensável para os fãs do guitarrista. Além do álbum original remasterizado, o pacote de dois CDs traz 11 faixas gravadas na época de “Couldn’t stand the weather”, entre faixas já lançadas anteriormente, como “Little wing” (presente no álbum póstumo “The Sky is crying”, de 1991), e outras inéditas, como “Boot hill” e um take alternativo de “Stang’s swang”. Como se não bastasse, o segundo CD do pacote é dedicado a um show de SRV & Double Trouble, no dia 17 de agosto de 1984 (três meses após o lançamento do álbum de estúdio), no Spectrum de Montreal. Aí que o bicho pega. As 13 gravações são absolutamente inéditas. E é sempre possível encontrar coisas diferentes em regravações de clássicos como “Love struck baby”, “Pride and joy”, “Lenny” e “Testify”. Pelo jeito, o baú de Stevie Ray Vaughan é maior do que se podia imaginar. Carreira curta. Obra grande. Grandiosa, aliás.

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“Retirante” – Gilberto Gil
Lá fora é comum o lançamento de gravações inéditas de grandes artistas, quando estavam no início de carreira. Aqui no Brasil, o negócio é mais raro. E seria inexistente se não fosse o trabalho de pesquisadores obcecados por arquivos de gravadoras. Um desses pesquisadores é Marcelo Fróes, que, não bastasse ter lançado dois caixotes com a obra completa de Gilberto Gil (e mais uma tonelada de raridades), tira agora da manga o CD duplo “Retirante”, com as gravações de Gil antes da fama. Algumas dessas gravações já haviam sido lançadas na caixa “Palco” (2002), mas, em “Retirante” é possível enxergar um panorama mais organizado da obra de Gilberto Gil. E a conclusão é simples: a voz mudou, mas Gil sempre foi um excelente compositor. Mesmo quando quase ninguém o conhecia. A pré-história de Gilberto Gil começou a ser traçada em 1962, nas gravações registradas para compactos de 78rpm pela JS Discos, de propriedade de Jorge Santos, locutor da Rádio Excelsior de Salvador. Dessas gravações, destaca-se “Serenata do Teleco-Teco”, tentativa de Gil (sem cerimônia alguma) de soar parecido com (ou igual a) João Gilberto. Além das gravações feitas para a JS, o primeiro CD traz raridades que só haviam sido lançadas em compactos ou álbuns coletivos, como “Felicidade vem depois” (considerada pelo próprio Gil a sua primeira composição), gravada para um disco idealizado pela antiga revista O Bondinho. Mas o recheio do bolo de “Retirante” está mesmo no segundo CD, que traz a íntegra de sua primeira fita demo, gravada apenas com voz & violão, no escritório da editora musical Arlequim, no início de 1966. Dentre as 18 canções (com qualidade de áudio bem razoável), vale destacar coisas que depois ficariam conhecidas (como “Ensaio geral”, “Beira-mar” e “Minha senhora”), além das inéditas (sim inéditas até hoje!) “Rancho da boa vinda”, “A última coisa bonita”, “Me diga moço” e “Retirante”. De lambuja, o disco ainda traz as primeiras gravações autorais de Gilberto Gil para “Vento de maio”, “Meu choro pra você”, “Zabelê” e “Ninguém dá o que não tem”. Obrigatório!

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“Greatest hits live” – The Who
Sempre pelos palcos, mas sem muita ideia para gravar músicas novas, o The Who lançou o CD duplo “Greatest hits live”, que faz um apanhado de sua carreira, de 1965 a 2009. O CD 1 é dedicado a fase áurea da banda inglesa, com a sua formação original (Roger Daltrey nos vocais, Keith Moon na bateria, Pete Townshend na guitarra, e John Entwistle no baixo), com clássicos como “Substitute” (gravado em dezembro de 1971, no San Francisco Civic Auditorium), “Won’t get fooled again” (em Largo, no mês de dezembro de 73) e um medley fantástico que abarca “Naked eye”, “Let’s see action” e “My generation” (em 1974, no estádio do Charlton, em Londres). Todas essas gravações, apesar de raras, podem ser encontradas em bootlegs da banda que têm a rodo por aí. Outras chegaram a fazer parte de lançamentos oficiais do conjunto, como “Magic bus” (do “Live at Leeds”, de 1970) e “My generation” (do “BBC Sessions”, com gravações de 1965, lançado em 2000). O segundo CD começa em 1989, com cinco faixas gravadas durante a turnê de 1989, em show realizado em Los Angeles, e lançado em CD duplo à época (“Join together”, de 1990). Quatro gravações, já dos anos 00, fecham o CD, incluindo uma versão poderosa de “Eminence front”, no Brisbane Entertainment Centre, em 2009, durante a última turnê da banda. Para quem não tiver nada ao vivo do The Who, “Greatest hits live” pode ser uma boa pedida. Mas nada supera o essencial “Live at Leeds”, de 1970.

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Abaixo, a faixa “Fly me to the moon”, de Bart Howard, na voz de Djavan:

27 de ago. de 2010

Lupicínio, Sylvia Telles, Alex Lifeson, Stevie Ray Vaughan, Neil Young+Pearl Jam, Planeta Terra, LCD Soundsystem, Ozzy, Bon Jovi, STP, Diana Krall

A cantora Diana Krall marcou uma temporada de shows no Brasil para o mês que vem. Ela se apresenta em São Paulo (HSBC Brasil, nos dias 13 e 14), Brasília (Teatro Oi Brasília, dia 18) e Rio de Janeiro (Teatro Oi Casa Grande, no dia 20). Os ingressos para as duas apresentações em São Paulo já estão à venda no site www.ingressorapido.com.br, e custam entre 70 e 400 reais, com direito a meia-entrada. Ainda não há informações com relação à venda de ingressos no Rio e no DF.

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Essa moda de cair do palco tá pegando. Ontem foi a vez de Scott Weiland, do Stone Temple Pilots... Aliás, era playback ou não??



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O Bon Jovi lançará no dia 08 de novembro a coletânea "Greatest hits" em duas edições, uma simples, e outra, dupla. Além de sucessos como "Livin' on a prayer", "Always", "It's my life", "Wanted dead or alive" e "Keep the faith", haverá mais quatro faixas inéditas (na edição dupla, na simples serão apenas duas). Os nomes das quatro músicas novas são "The more things change", "No apologies", "This is love, this is life" e o primeiro single "What do you got?" (capa acima), que estreou hoje no site da banda.



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Que Zakk Wylde que nada... Hehehe...



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"Talvez a gente até grave um novo álbum. Só quero sair desse esquema de gravação profissional de discos. Em termos profissionais, não quero contar com nada além das turnês." (James Murphy, vocalista do LCD Soundsystem, dizendo ao site Quietus que a sua banda pode vir a gravar um novo álbum)

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O festival Planeta Terra, que acontece no dia 20 de novembro, em São Paulo, fechou o seu line-up com quatro atrações nacionais. São elas: Holger, Hurtmold, Novos Paulistas e Mombojó. Já estavam confirmados anteriormente atrações como Smashing Pumpkins, Pavement, Mika, Hot Chip, Phoenix, Of Montreal, entre outras. Segundo a produção, os ingressos estão acabando, e o quarto lote já está à venda, no site www.ticketsforfun.com.br, por R$ 220,00 (inteira) e R$ 110,00 (meia).

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E vamos continuar no clima de rock n' roll então... Hoje começa o festival de Reading, na Inglaterra. Mas eu quero lembrar aqui da edição de 1995. Por que? Ora, porque 15 anos atrás, Neil Young se juntou ao Pearl Jam para fazer uma apresentação antológica nesse festival. O repertório foi curto, mas sente o poder: "Big green country", "Song X", "Act of love", "Downtown", "Mr. Soul", "Scenery", "The needle and the damage done", "Hey hey my my", "After the goldrush", "Throw your hatred down", "Cortez the killer" e "Rockin' in the free world". A única coisa que achei desse show no YouTube foi esse vídeo abaixo. Não está muito bom, mas dá pra sentir o clima...



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Olha, eu não sei se a minha gripe vai deixar, mas o meu plano para hoje à noite é beber algumas ao som de Stevie Ray Vaughan. Hoje faz 20 anos que esse guitarrista sensacional foi mostrar o seu blues lá no céu. Ele morreu em um acidente de helicóptero em Wisconsin, após uma apresentação no Alpine Valley Music Theater, ao lado de Robert Cray, Buddy Guy, Eric Clapton e Jimmie Vaughan. Eu poderia escrever aqui um bando de coisa sobre o SRV... Que o seu álbum "Couln't tand the weather" (1984) é fantástico, que "Pride and joy" é uma das melhores canções já escritas, que SRV era um deus inca no palco... Mas eu prefiro resumir Stevie Ray Vaughan da seguinte maneira: ele foi o único artista que gravou uma música de Jimi Hendrix, e conseguiu... superar Jimi Hendrix. A música é essa aqui...



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Hoje também é dia de homenagear um guitarrista que eu gosto muito. Alex Lifeson, do Rush, completa 57 anos nesse 27 de agosto. E vou te dizer: assisti ao show do Rush mês passado em Nova Jersey e é impressionante o quanto o cara manda bem ao vivo. Ele me passa a impressão de ser uma espécie de balança da banda... O cara que, tipo, deixa o clima bom. E, depois de ver o documentário "Beyond the lighted stage", a gente chega à conclusão da importância de uma figura como essa para levar uma banda adiante, com mais de 35 anos de carreira. Em outubro estarei lá na Apoteose.



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Ah, agora eu vou falar de uma cantora que eu adoro. Sylvia Telles nasceu a 27 de agosto de 1934, e, na minha opinião, foi a melhor intérprete feminina da obra de Antonio Carlos Jobim. O seu álbum "Amor de gente moça" (1959) é a maior prova. Mas ela também gravou outros grandes discos, como o essencial "Amor em hi-fi" (1960), "Bossa, balanço, balada" (63) e "Bossa session" (64), esse último ao lado de Lúcio Alves e de Roberto Menescal. Sylvinha morreu aos 32 anos, vítima de um trágico acidente de automóvel em Maricá.



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(Lupicínio Rodrigues - 16/09/14 / 27/08/74)

26 de mai. de 2010

Peggy Lee, Miles, Tornado, Sivuca, Lenny Kravitz, Kiss, The Jam, Mark Ronson, U2, Gorillaz, Reznor, Vai, Flying Lotus, God Help The Girl, KoL, SRV

Agora a boa notícia para os fãs de Stevie Ray Vaughan. (Tem algum aí?) Sairá no dia 26 de julho a edição especial do classicozaço "Couldn't stand the weather". O lançamento fará parte das "comemorações" pelos 20 anos (já?) da morte do guitarrista. A edição especial consistirá do álbum original remasterizado, e mais 11 faixas extras, além de um CD bônus com um show gravado no Spectrum, em Montreal, no dia 17 de agosto de 1984, quando o álbum estava sendo lançado. As faixas extras são as seguintes: "Empty arms", "Come on (Pt. III)", "Look at little sister", "The sky is falling", "Hide away", "Give me back my wig", "Boot hill", "Wham!", "Close to you", "Little wing" e "Stang's swang". Já o repertório do show que comporá o segundo CD é esse aqui: "Testify", "Voodoo chile (Slight return)", "The things (that) I used to do", "Honey bee", "Couldn't stand the weather", "Cold shot", "Tin pan alley (aka Roughest place in town)", "Love struck baby", "Texas flood", "Stang's swang", "Lenny" e "Pride and joy". Já vou encomendar.

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Em estúdio desde o mês passado, os Kings of Leon deram mais umas dicas de como será o seu novo álbum, o sucessor do campeão de vendas "Only by the night" (2008). "É a primeira vez que gravamos em Nova York, e achamos que isso terá uma influência mais sombria no disco. Os trabalhos anteriores foram gravados em Nashville ou Los Angeles, que são mais solares", disse Caleb Followill à revista Spin. Entretanto, ele não descarta canções mais alegres. "Ele poderá ter faixas mais alegres, parecidas com as de 'Youth & young manhood'", completou. A banda já promete tocar músicas novas na turnê de verão nos Estados Unidos.

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Os fãs do Belle and Sebastian vão gostar dessa. Stuart Murdoch lançou um novo single de seu projeto paralelo God Help the Girl. A canção se chama "Baby you're blind", e conta com os vocais de Linnea Jönsson, do Those Dancing Days. Achei a música bem engraçadinha.




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Achei bem, hum, interessante a nova música do Flying Lotus, "Heave(n)". E você?



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Já tem mais ou menos uma semana que Steve Vai lançou o single virtual "Moon and I". Mas confesso que só ouvi hoje. E, tipo, é bem Steve Vai...



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Já conhecem a nova música de Trent Reznor? Ela foi composta para o filme "Tetsuo: The Bullet Man", do diretor Shinya Tsukamoto, é uma das coisas mais doidas que ouvi nos últimos meses.



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Com tantas bandas voltando por aí, essa aqui não podia faltar.

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E a música nova do Mark Ronson, hein? É, né? "Bang, bang, bang"...



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THE JAM IS BACK: Paul Weller no mesmo palco que Bruce Foxton, 28 anos depois... Aconteceu ontem, em Londres. *_*



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Eu gosto do Kiss porque os seus integrantes têm culhões suficientes para colocar o seguinte nome na sua nova turnê: "The hottest show on earth". Eles acreditam nisso. Os seus fãs também. Precisa de mais alguma coisa?

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E sabe quem completa 46 anos hoje? Lenny Kravitz. Sempre tive minhas restrições com a sua música. Considero muito bons os dois primeiros álbuns do cara, "Let love rule" (1989) e "Mama said" (1991), mas depois ele ficou chato pra caramba, pelo menos na minha opinião. Ficou se repetindo tanto, mas tanto, que não consigo nem mais escutar os seus dois primeiros trabalhos. Mas hoje eu prometo que vou tentar. E vou começar por essa música aqui...



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Quem nasceu no mesmo dia que Tony Tornado foi o grande Severino de Oliveira, ou, simplesmente, Sivuca. Nascido no município paraibano de Itabaiana, Sivuca, com a sua sanfona, compôs de tudo um pouco: frevo, forró, baião, choro, jazz, e por aí vai. E se você for fã dos Mutantes, deve saber que "Adeus, Maria Fulô" é uma composição do grande Sivuca em parceria com Humberto Teixeira. Além de "Adeus, Maria Fulô", Sivuca compôs a trilha sonora de um dos meus filmes prediletos - eu tinha até o discão - "Os Trapalhões na Serra Pelada". Então vamos relembrar Sivuca?



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Olha, quando eu vi isso na minha agenda, achei que fosse até sacanagem. Acredita que o Tony Tornado completa 80 anos hoje? Para mim, ele não tinha mais de 50... Hehehe... Tony Tornado é daqueles que some de vez em quando. E quando ele some, a gente vê o quanto ele faz falta. Pena que Tornado tenha gravado somente dois álbuns em sua curta carreira de cantor (entre 1971 e 1972). Na televisão, ele participou de novelas e minisséries como "Gente fina", "Vamp", "Agosto" (fez um Gregório Fortunato inesquecível), "Roque Santeiro", entre outras. No cinema, os seus principais trabalhos foram "Pixote, a lei do mais fraco" (1980) e "Quilombo" (1984).



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E no dia 26 de maio de 1926 nasceu o grande Miles Davis. E o que dizer desse jazzista em cinco linhas? Talvez o mais importante de Miles Davis é que ele transitou por todas as variantes do jazz, do bebop ao fusion, passando pelo cool jazz, pelo free jazz e pelo jazz modal. Citar os seus principais álbuns também é algo complicado. Só sei que, para hoje, já separei os seguintes: "Bitches Brew" (1969 - o box de 4 CDs com as sessões de gravação), o vinil de "A kind of blue" (1959 - tudo bem, esse é óbvio demais), "Miles smiles" (1966 - amo a interpretação para "Footprints" que tem nesse álbum) e "The complete concert" (1964 - o meu primeiro CD de Miles Davis, no qual o trompetista era acompanhado por Wayne Shorter, Herbie Hancock, Ron Carter e Tony Williams). Que tal?



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E vamo que vamo. Dia 26 de maio. Sabe o que tem pra hoje? Hein? Noventa anos de Peggy Lee. A cantora e atriz norte-americana, que nasceu no dia 26 de maio de 1920, serviu de inspiração para muita gente, como Dusty Springfield, Frank Sinatra e Ella Fitzgerald. Os seus principais trabalhos como atriz foram no remake do filme "O cantor de jazz", de 1952, e em "Pete Kelly's Blues" (1955), pelo qual foi indicada ao Oscar de melhor atriz.



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Opa! Bom dia, gente! Tudo bom? Tempo doido, né? Deixa eu te dizer: hoje aqui em casa todo mundo madrugou. O cachorro, ansioso para viajar, latiu a noite toda. Mas acontece que, tipo, ele não viajou. Agora está uivando no meio da sala. Dá pra entender?