Mostrando postagens com marcador Santana. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Santana. Mostrar todas as postagens

10 de out. de 2010

Resenhando: Gal Costa, Santana, Lulu Santos, Dave Matthews Band, Chico Buarque

“Total”– Gal Costa
Poucos artistas conseguem imortalizar uma obra tão coesa. Gal Costa conseguiu tal façanha. Ao menos se levarmos em conta o seu período na gravadora Philips/Polygram (atual Universal). E é essa fase que está presente no box “Total”, que chega agora às lojas com 15 discos gravados por Gal entre 1967 e 83, além do CD duplo de raridades “Divina, maravilhosa”. Tudo bem, lá pelo iniciozinho dos anos 80, Gal Costa patinou em alguns álbuns com roupagens pasteurizadas, especialmente o equivocado “Baby Gal” (1983), de gosto bem duvidoso, diga-se. Mas dá pra absolver a baiana, afinal de contas, meio-mundo da MPB teve lá os seus problemas com aquelas texturas sonoras eletrônicas dos 80’s. E a obra anterior de Gal serviria como “bons antecedentes”, certamente. Veja só a quantidade de clássicos: “Domingo” (1967), o primeiro álbum de Gal, que apresenta uma voz insegura, mas linda e cristalina, ao lado de Caetano Veloso; o seu berro tropicalista, no auto intitulado álbum de 69; “Legal”, de 1970, com os arrepiantes duelos entre a garganta de Gal e os dedos do guitarrista mágico Lanny Gordin; o ao vivo “A todo vapor” (1971), cujo frescor exala o cheio da maresia da praia do Arpoador no início dos anos 70; a obra-prima “Cantar” (1974), com arranjos de mestre João Donato; “Gal canta Caymmi” (1976), o melhor songbook já gravado no Brasil, mas que infelizmente, por questão de direitos autorais, não vem com a sua capa original nessa caixa; “Água viva” (1978), apesar dos arranjos datados, trouxe ao mundo o clássico “Folhetim”, de Chico Buarque... Tudo isso está presente na viagem de “Total”. E o CD extra “Divina, maravilhosa” fecha o box com chave de ouro, com 28 músicas raras, dentre as quais se destacam a versão em estúdio de “Vapor barato”, “Canção da moça” (que Gal gravou para o filme “Brasil do ano 2000”, de Walter Lima Jr.) e “Três da madrugada”, que só foi lançada em um antigo compacto que veio encartado na primeira edição do livro “Os últimos dias de Pauperia”, de Torquato Neto. O áudio dos CDs, que foi remasterizado, está tinindo. E todos os álbuns são acompanhados pela arte original da época do lançamento em vinil – com exceção de “Gal canta Caymmi”.

*****

“Guitar heaven: The greatest guitar classics of all time” – Santana
Eu juro que tive boa vontade. Apesar dos últimos álbuns do Santana serem extremamente irregulares, por alguns minutos pensei que “Guitar heaven: The greatest guitar classics of all time” poderia ser um dos discos do ano. O repertório não tem erro. Saca só: “Whole lotta love” (Led Zeppelin), “Back in Black” (AC/DC), “Dance the night away” (Van Halen), “While my guitar gently weeps” (George Harrison), “Riders on the storm” (The Doors), “Smoke on the water” (Deep Purple), “Little wing” (Jimi Hendrix)… Bom, né? O time de convidados-cantores também tem alguns brilharecos: Chris Cornell, Scott Weiland, Ray Manzarek (embora esse não cante, é um dos membros fundadores do The Doors), Joe Cocker, Johnny Lang... Razoável, não? E a guitarra de Carlos Santana? Brilhante, concorda? Mas aí, você coloca a primeira faixa, exatamente “Whole lotta Love”, com Chris Cornell, e descobre que pode ter erro sim. Aliás, erro não, muito erro. Se “Supernatural” (1999) e “Shaman” (2002) já representam o auge da venda barata (ops, barata??) de Carlos Santana, “Guitar heaven” chega a ser o cúmulo. Se nos dois trabalhos supracitados, Santana não teve vergonha de soar cafona em um repertório irregular, nesse novo álbum, acredite, Santana destrói canções (antes) indestrutíveis. Em arranjos pra lá de pasteurizados, feitinhos pra vender bastante, Santana deixa “Back in black” irreconhecível com os vocais de NaS e uma sonoridade modernosa over demais. “Little wing” perdeu toda a sua magia com um arranjo equivocado. Nem a voz de Joe Cocker e a guitarra de Santana salvam. George Harrison deve estar perguntando se Santana enlouqueceu após a versão de “While my guitar gently weeps”, com o vocal meloso e insosso de India.Arie e uma guitarra espanholada bem brega. “Sunshine of your love” com Rob Thomas? Melhor nem comentar. E olha que o pior nem é a participação do vocalista do Matchbox Twenty. Talvez a menos ruim seja “Dance the night away”,que ficou próxima da versão original do Van Halen. Triste notar como um artista tão importante pode ser capaz de perder a relevância de modo tão brutal. Particularmente, não tenho mais a mínima esperança naquele guitarrista que abalou o final da década de 60, com a sua guitarra trovejante.

*****

“Acústico MTV II” – Lulu Santos
Lulu Santos vai gravar mais um “Acústico MTV”? Mas com qual repertório, se há dez anos ele gravou uma antologia acústica dupla definitiva? Ao contrário dos saudosistas que lotam os shows de Lulu, o compositor carioca continua compondo e lançando bons álbuns por aí. Ou seja, repertório não falta para um “Acústico II”. E Lulu Santos provou isso, se dando ao luxo, inclusive, de deixar muita coisa boa de fora. Assim como já fizera no primeiro volume do projeto chancelado pela MTV, Lulu optou por algo enxuto, sem aquela frescurada de orquestras e dezenas de convidados especiais. Em “Acústico II”, Lulu conta com a sua banda, cujos integrantes (a maioria, pelo menos) já são bem conhecidos de quem frequenta os seus shows, e apenas uma convidada especial: a cantora Marina De La Riva, que nada acrescentou à “Adivinha o quê”. O baixista Jorge Ailton, que já se revelara um bom compositor com a sua “Atropelada” (presente em “Singular”, álbum anterior de Lulu, lançado no ano passado), agrada mais uma vez, apesar da pouca voz, com “O óbvio”, nesse “Acústico MTV”. Ao contrário do que 99% das críticas vêm dizendo, o repertório do álbum não é composto “basicamente” pelos lados B de Lulu. Com exceção de “Dinossauros do rock” e “Auto estima” (esses sim lados B de verdade), o roteiro da apresentação privilegia sucessos de Lulu Santos. Talvez as pessoas não se lembrem, mas “Papo cabeça” tocou muito nas rádios em 1990, quando “Honolulu” chegou às lojas. O mesmo aconteceu com “Brumário”, hit do genial “Popsambalanço e outras levadas” (1989). “Um pro outro” foi um dos maiores sucessos de “Lulu” (1986), assim como “Minha vida”. E o que dizer de “Tudo azul”, faixa título do álbum lançado em 1984. Lado B? Onde, cara pálida? Completam o repertório músicas que Lulu Santos lançou após o primeiro “Acústico MTV”, como “Baby de Babylon” (que ganhou um arranjo sambossa muito legal), “Já é!” (que ficou perto do lounge) e “Vale de lágrimas”, uma das grandes composições do Lulu, e que está presente em seu “Letra & música”, de 2005. O DVD ainda traz uma trinca dedicada aos heróis de Lulu Santos: “Tuareg” (Jorge Ben), “Odara” (Caetano Veloso) e “Ele falava nisso todo dia” (Gilberto Gil). Que venha o “Acústico III”, em 2020.

*****

“Live in Rio” – Dave Matthews Band
Se você entrar no site oficial da Dave Matthews Band, vai encontrar algumas dezenas de gravações de shows da banda. Mas não vai achar “Live in Rio”, que pode ser encontrado nas lojas brasileiras. Sim, aproveitando os shows desse fim de semana no país, a banda, generosa, fez um agrado aos fãs brasileiros, lançando o CD duplo com a antológica apresentação do dia 30 de setembro de 2008 no Vivo Rio. Embalado em um bacaníssimo digipack, o CD duplo traz o show na íntegra com exceção de duas músicas, cortadas por conta do tempo: “You might die trying” e a versão de quase 30 minutos de duração de “# 41”. Em duas horas e trinta e cinco minutos, a Dave Matthews Band fez um tour de force em seu repertório, desde raridades como “Say goodbye” (com a participação de Carlos Malta e seu pífano delicioso) e a explosiva versão para “Burning down the house”, do Talking Heads, até chegar àquelas músicas que todo fã gosta de ouvir, como “Ants marching” (com um solo de violino endiabrado de Boyd Tinsley), “Warehouse” e o grand finale de quase 18 minutos de “Two step”. Quem esteve presente no show sabe que a plateia carioca deu um espetáculo a parte. E isso pode ser notado nesse “Live in Rio”. Chega a ser arrepiante ouvir o público (4,5 mil pessoas que lotaram o Vivo Rio) cantando alto “Say goodbye” e, especialmente, “Jimi thing”. Assim como também chega a ser emocionante ouvir as ótimas versões ao vivo de “Satellite” e “So damn Lucky”, duas das músicas mais lindas da DMB. Dois meses antes da apresentação no Rio, o saxofonista Leroi Moore havia partido dessa pra melhor. No encarte, Rodrigo Simas, que comanda o site DMBrasil, escreveu que “Leroi ficaria orgulhoso”. Tem razão. Ficaria mesmo.

*****

“MPB Especial” – Chico Buarque
Volta e meia aparece por aí algum DVD dos programas “Ensaio” e “MPB Especial”, da TV Cultura. Geralmente são bem bacanas, com o artista cantando sucessos de seu repertório entremeados por entrevistas. Os DVDs de Elis Regina, Tim Maia, Ivan Lins, Nara Leão e Cartola, que já foram lançados, são especialmente reveladores. O último lançamento foi o de Chico Buarque, que a Biscoito Fino colocou nas lojas no final do mês passado. Infelizmente, o “MPB Especial” de Chico Buarque é o mais decepcionante da série. Em primeiro lugar, a impressão que fica é que não havia nada ensaiado. Chico não toca praticamente nenhuma música inteira, mas apenas cantarola algumas das 18 músicas listadas no encarte do DVD. Uma pena, eis que o repertório é primoroso, composto por pérolas que Chico não canta mais ao vivo há anos. Sente só: “Tatuagem”, “Meu refrão”, “Ela desatinou”, “Bom conselho”, “Olê, olá”, “Flor da idade”, “Boi voador não pode” e “Caçada”, sendo que essa última é apresentada na íntegra. Na entrevista, Chico fala sobre a peça “Calabar”, censurada à época da gravação do programa (1973), seus parceiros, especialmente Vinicius de Moraes, Toquinho e Ruy Guerra, e ainda sobre seus ídolos, como Ciro Monteiro e Nelson Cavaquinho, sendo que este último também é homenageado com um trechinho de “Cuidado com a outra”. O futebol (especialmente o Fluminense) também é assunto no DVD, que traz algo realmente bacana: o Hino do Politheama, time de futebol de Chico Buarque. Mas muito pouco para os 48 minutos de duração do vídeo. Muito pouco para Chico Buarque.

*****

Abaixo, a primeira faixa de “Guitar heaven: The greatest guitar classics of all time”, novo álbum de Santana, com a participação de Chris Cornell nos vocais.

1 de set. de 2010

Corinthians 100, Art Pepper, Seiji Ozawa, R.E.M, Radiohead, Santana, Cee-Lo, Hall of Fame, Cidadão Instigado, Josh Ritter, Raveonettes, Drums, Tarsila


(Tarsila do Amaral - 01/09/1886 / 17/01/1973)

*****

E que tal a versão do The Drums para "We used to wait", do Arcade Fire, hein?



*****

Isso aqui vale a pena: The Raveonettes e a sua bela versão para "I wanna be adored", do Stone Roses.



*****

Vai um taco aí??

*****

Hoje eu vou recomendar aqui um artista que tenho ouvido bastante nos últimos meses. O nome dele é Josh Ritter, e tem sido comparado a Bob Dylan, Leonard Cohen, Neil Young e Bruce Springsteen. Bom, echo meio cedo ainda (hehehe...), mas a música dele é bem bacana, soturna e com letras viajantes. Ritter já tem sete álbuns lançados, incluindo "So runs the world away", o seu último trabalho, que chegou às lojas em maio passado. A música abaixo é desse disco, e se chama "The curse".



*****

A genial banda Cidadão Instigado lançou o videoclipe de "Contando estrelas", nessa semana. A direção do vídeo é de Fernando Catatau e de Ivo Lopes Araujo.



*****

Será lançado no dia 28 de setembro um DVD que deve ser, no mínimo, excepcional. "The 25th anniversary Rock & Roll Hall Of Fame Concerts" (capa acima) é um pacote de três DVDs (por enquanto, não há notícia de lançamento em BD) com mais de cinco horas de duração. Os DVDs trazem os shows que foram apresentados em duas noites, no Madison Square Garden, em outubro do ano passado, para comemorar os 25 anos do Rock & Roll Hall of Fame. E sabe quem se apresentou por lá? U2, Stevie Wonder, Simon & Garfunkel, Mick Jagger, Metallica, entre outros. Veja aí abaixo, as músicas dos DVDs, que eu copiei do site da Amazon. É pra encomendar ontem.

TOM HANKS
Introduction

JERRY LEE LEWIS
Great Balls of Fire

CROSBY, STILLS & NASH
Woodstock
Almost Cut My Hair
Love Has No Pride with Bonnie Raitt
The Pretender with Jackson Browne
Love the One You're With with James Taylor

STEVIE WONDER
For Once in My Life
The Tracks of My Tears with Smokey Robinson
The Way You Make Me Feel with John Legend
The Thrill Is Gone with B.B. King
Higher Ground/Roxanne with Sting
Superstition with Jeff Beck

PAUL SIMON
Me and Julio Down by the Schoolyard (not included on the HBO airing)
You Can Call Me Al
Here Comes the Sun with David Crosby and Graham Nash
The Wanderer with Dion DiMucci
Little Anthony and the Imperials:
Two People in the World

SIMON & GARFUNKEL
The Sounds of Silence
The Boxer
Bridge over Troubled Water

ARETHA FRANKLIN
Baby I Love You
Don't Play That Song
Chain of Fools with Annie Lennox

METALLICA
For Whom the Bell Tolls
Sweet Jane with Lou Reed
Iron Man/Paranoid with Ozzy Osbourne
All Day and All of the Night with Ray Davies
Enter Sandman

U2
Vertigo
Magnificent
Because the Night with Bruce Springsteen, Patti Smith and Roy Bittan
I Still Haven't Found What I'm Looking For with Bruce Springsteen
Gimme Shelter with Mick Jagger and Fergie
Stuck in a Moment You Can't Get Out Of with Mick Jagger
Beautiful Day

JEFF BECK
People Get Ready with Sting
Let Me Love You Baby with Buddy Guy
Foxy Lady with Billy Gibbons
A Day in the Life

BRUCE SPRINGSTEEN & THE E STREET BAND
Hold On I'm Comin' with Sam Moore
Soul Man with Sam Moore
The Ghost of Tom Joad with Tom Morello
Fortunate Son with John Fogerty
Pretty Woman with John Fogerty
Jungleland
A Fine Fine Boy with Darlene Love
New York State of Mind with Billy Joel
Born to Run with Billy Joel
Your Love Keeps Lifting Me Higher with Darlene Love, John Fogerty, Sam Moore, Billy Joel and Tom Morello

BONUS MATERIAL

CROSBY, STILLS & NASH
Mexico with James Taylor
Teach Your Children with Bonnie Raitt, Jackson Browne and James Taylor

STEVIE WONDER
Uptight
I Was Made to Love Her
Signed, Sealed, Delivered I'm Yours
Mercy Mercy Me with John Legend

SIMON & GARFUNKEL
Mrs. Robinson/Not Fade Away

METALLICA
Turn the Page
Iron Man/Paranoid with Ozzy Osbourne (not edited)

U2
Mysterious Ways
Where Is the Love/One with the Black Eyed Peas

JEFF BECK
Freeway Jam
Big Block

BRUCE SPRINGSTEEN & THE E STREET BAND
London Calling with Tom Morello
Your Love Keeps Lifting Me Higher with Darlene Love, John Fogerty, Sam Moore, Billy Joel and Tom Morello (not edited)



*****

Eis, finalmente, o videoclipe da melhor música de 2010...



*****

A capa acima é do novo álbum de Santana, "Guitar heaven: The greatest guitar classics of all time", no qual o guitarrista recria alguns clássicos do rock com convidados especiais. O CD sai no dia 21 de setembro em versões simples e dupla (com DVD com o making of da gravação do álbum e uma entrevista com o guitarrista e o seu produtor Clive Davis). A relação de faixas, com os respectivos convidados, é a seguinte:

1) "Whole lotta love" (Chris Cornell)
2) "Can't you hear me knocking" (Scott Weiland)
3) "Sunshine of your love" (Rob Thomas)
4) "While my guitar gently weeps" (India.Arie & Yo-Yo Ma)
5) "Photograph" (Chris Daughtry)
6) "Back in black" (Nas e Janelle Monáe)
7) "Riders on the storm" (Chester Bennington & Ray Manzarek)
8) "Smoke on the water" (Jacoby Shaddix)
9) "Dance the night away" (Pat Monahan)
10) "Bang a gong" (Gavin Rossdale)
11) "Little wing" (Joe Cocker)
12) "I ain't superstitious" (Jonny Lang)

*****

Se tem uma banda que deve uns DVDs para os fãs é o Radiohead. Os shows são ótimos, rolam soltos pela internet, com qualidade tosca, e a banda nada de lançar um oficial nas lojas. Mas isso está sendo corrigido agora. Em termos. Cinquenta fãs filmaram a apresentação de Thom Yorke e companhia na cidade de Praga, no ano passado. Um DVD foi montado com as imagens, e a banda cedeu o áudio oficial (de mesa de som) do show. O resultado já está disponível no site oficial do grupo (leeeeeeeeeento pra carregar) e no YouTube, em vídeos esparsos. Parece que, até o final do ano, o Radiohead vai lançar o show em blu-ray também. Achei a ideia da banda bacana, diferente e tal. Mas não tenho muita paciência para essas filmagens toscas feitas por fãs em shows. Acho que servem para dar uma pequena ideia da apresentação, matar a curiosidade. Mas não sei se compraria um DVD com essa filmagem. Mas, pelo menos, o áudio está excelente, como pode ser notado no vídeo abaixo de "The bends", extraído do DVD.



*****

Acho que aqui todo mundo já sabe qual é a minha banda predileta, né? E eu me lembro muito bem do primeiro álbum que tive dessa banda. "Document", do R.E.M., chegou ás minhas mãos no Natal de 1987, obra de uma tia caridosa. Chapei, né? Ouvi "It's the end of the world, as we know it (And I feel fine)" até decorar a letra. "Exhuming McCarthy" era outra das minhas preferidas, assim como "King of birds", qejá me emocionava desde aquela época. "The one I love" foi outra que marcou muitas tardes de R.E.M. com jogo de botão (mistura explosiva na época, pode ter certeza). Mas a que eu mais gostava, disparado, era "Finest worksong". Para mim, um dos cartões de visita do R.E.M.. E você nem pode imaginar a alegria desse moleque, 14 anos depois, quando viu a sua banda predileta pela primeira vez ao vivo, no Rock in Rio, começando o show com... "Finest woksong". Mágico! Ah, e eu já ia me esquecendo: "Document" foi lançado no dia 01º de setembro de 1987.



*****

Vamos continuar porque hoje o negócio está bem chique por aqui. Falei de jazz e agora parto para a música clássica. Eu acho que todo maestro merece uma estátua. Não sei se pela genialidade ou pela loucura. Mas merece. E hoje quem ganha uma estátua aqui é o maestro japonês Seiji Ozawa, que faz 75 anos. E para homenagear o diretor musical da Boston Symphony Orchestra, e principal maestro da Vienna State Opera, a clássica "Radetzky march", de Johann Strauss Jr. E hoje nem é Ano Novo. Mas a gente quebra o protocolo mais uma vez...



*****

Bom, hoje, como você viram, eu tive que quebrar o protocolo. Comecei com futebol, ao invés de música. Afinal de contas, não é todo dia que um time como o Corinthians faz 100 anos, né? Em tempo: não sou corintiano. Mas tenho que respeitar todos os seus ídolos e torcedores. Daí a homenagem. Então, agora, vamos partir pra música. Mas especificamente para o jazz, porque hoje é dia de comemorar os 85 anos de nascimento de Art Pepper, um dos maiores saxofonistas da história. Pepper nasceu na Califórnia, e morreu em 15 de junho de 1982. Uma dica de um álbum dele? Fácil. "Art Pepper meets the rhythm section", de 1957. Simplesmente fabuloso. Se tiver duvidando, ouça só a sua versão para "You'd be so nice to come home to", de Cole Porter.



*****

Sócrates, Wladimir, Cláudio, Baltazar, Rivellino, Gilmar dos Santos Neves, Neto, Marcelinho Carioca, Zé Maria, Luizinho, Neco, Basílio, Carbone, Roberto Belangero, Gamarra, Casagrande, Domingos da Guia, Dida, Teleco, Palhinha, Idário, Grané, Zenon, Viola, Vampeta, Ronaldo Fenômeno, Tevez, Rincón, Ronaldo, Dino Sani, Biro-Biro, Amílcar, Carlos, Servilio...

Parabéns pelo centenário, Timão. Esperamos por mais cem anos de glórias e de grandes craques.

2 de ago. de 2010

Woodstock em Tampa? (Show do Santana)

Terminando esse meu tour de verão aqui pelos Estados Unidos, vi os shows do Steve Winwood e do Santana em Tampa. Quando eles anunciaram a turnê conjunta, eu cheguei a escrever aqui no blog. Fiquei feliz de poder ter presenciado esse encontro. Mas, dessa vez, prefiro começar pelos pontos negativos. O primeiro (e principal): o show não foi exatamente um “encontro”. Steve Winwood fez o show de abertura e tocou apenas uma música com Carlos Santana, no show “principal”. Ou seja, nada a ver com a antológica turnê – essa sim em dupla – dele com Eric Clapton. O segundo ponto negativo é que Santana privilegiou, no repertório, a sua fase que eu chamo de cafona, que começou com o álbum “Supernatural” (1999).
A apresentação aconteceu no mesmo 1-800-ASK-GARY Amphitheatre (antigo Ford Amphitheatre), onde vi a Dave Matthews Band na quarta. O público, além de menor (alguns setores ficaram vazios), era bem diferente. Ao invés de uma galera mais jovem, muitos sessentões com tatuagens vencidas. Chegava a ser até engraçado imaginar quais deles estiveram no festival de Woodstock, em 1969, no qual Santana se apresentou.


Bem, mas comecemos pelo show de Steve Winwood. Ele subiu no palco dois minutos antes do horário (19h28) e fez uma apresentação enxuta com 70 minutos de duração. Acompanhado por uma banda formada por quatro integrantes (uma guitarra, uma percussão, uma bateria e um sopro), ele mesclou nove músicas de suas ex-bandas Spencer Davis Group (“Gimme some lovin’”, a última do show, e, claro, aplaudidíssima), Blind Faith (“Can’t find my way home”) e Traffic (“Dear Mr. Fantasy”, fantástica), além de sua carreira solo (“Higher love”, uma das mais fracas e chatinhas do show, mas que levantou a apresentação, e a mais recente “Dirty city”, que deu luz ao primeiro grande solo de guitarra da noite).


O show foi muito bacana, e teria caído muito bem em algum Free (ou Tim) Festival da vida. De ruim mesmo, só o som, com um volume muito baixo e o pequeno – mínimo, na verdade – espaço disponibilizado no palco para Winwood e sua banda. Mas o legal foi que a plateia não considerou o seu show como uma “abertura”. O pessoal participou, cantou, se levantou, enfim, se a noite tivesse terminado por aí, já estaria de ótimo tamanho.


Às 21h em ponto, a imensa banda de Carlos Santana (dois backing, dois sopros, duas percussões, baixo, guitarra, bateria e teclado) entrou no palco. A estrela principal chegou uns dois minutos depois. Com calça jeans, camisa cinza (escrita “Santana”) e chapéu de palha, Santana começou aterrorizando na guitarra com “(Da le) Yaleo”. No cenário, apenas um telão de alta definição ao fundo. Após, Santana agradeceu ao público e a Steve Winwood, e resolveu homenagear as mulheres (“Não tenho medo da Oprah”, brincou) com “Maria Maria”, que serviu para levantar um pessoal mais jovem. O curioso é que os mais coroas ainda estavam sentados esperando as coisas mais velhas. E eles ficaram mais “desesperados” com o mambo “Foo Foo” e com “Corazon espinado”. Ainda bem que depois veio “Jingo”. Em alguns momentos, a banda que acompanha Santana me lembrou a Vitória Régia nos shows do Tim Maia. Isso porque em diversas ocasiões, Santana saía do palco e dava espaço para os músicos solarem à vontade. Em “Corazon espinado”, por exemplo, ele deu espaço para animalescos solos de bateria e de baixo.


Em seguida, um momento especial. Santana chamou Steve Winwood ao palco. Juntos – Steve ao piano – eles homenagearam Marvin Gaye com uma boa versão para “Right on”.


Após, para mim, o ponto alto do show: a jazzy “Incident at Neshabur”, com um solo de arrepiar. Para minha surpresa, em seguida, Santana mandou “Can’t you hear me knocking”, sucesso dos Rolling Stones, e que fará parte de seu próximo álbum, “Guitar heaven: The greatest guitar classics of all time”, que será lançado em setembro, e trará clássicos do rock como “Black in black” (do AC/DC) e “Dance the night away” (do Van Halen, e que foi apresentada em alguns shows da turnê). “Evil ways” foi a deixa para o momento “paz e amor” com “A love supreme” (de John Coltrane) e a apoteose com “Smooth”.

Antes de voltar ao palco para o bis, o telão passou algumas imagens do show do Santana no festival de Woodstock. Foi a introdução de “Soul sacrifice”. Gritaria geral, mas a versão foi curtinha. E quem imaginava que ainda viriam “Black Magic woman”, “Gipsy queen” e “Oye como va” se enganou. As três músicas que fazem parte do roteiro da turnê ficaram de fora do show de Tampa, possivelmente por conta da inclusão de “Right on”. Pelo que pesquisei, o encontro entre Santana e Winwood no palco aconteceu somente duas vezes na turnê.


O show do Santana durou pouco, por volta de uma hora e quarenta e cinco minutos. Achei muito pouco, especialmente se for comparar com os outros três que vi: o longuíssimo no Rock in Rio II (1991), um fantástico no Metropolitan, acho que em 1996, e outro na Praça da Apoteose, em 2006. Mas valeu. Santana tem uma relação quase sexual com a sua guitarra. Mesmo nas músicas mais enjoadas, é sempre um prazer ouvir os seus solos. Estou curioso para ver qual é do seu novo álbum. Mas não tenho grandes esperanças de que será um discaço. Já tem um tempo (desde que se uniu com o produtor Clive Davis) que Santana decidiu se transformar em um grande vendedor de discos, o que, na maioria das vezes, não significa um trabalho de grande qualidade. De qualquer forma, tomara que eu esteja enganado.


Setlist Steve Winwood:
1) “Secrets”
2) “Fly”
3) “Dirty city”
4) “Can’t find my way home”
5) “The low spark of high-heeled boys”
6) “Empty pages”
7) “Higher love”
8) “Dear Mr. Fantasy”
9) “Gimme some lovin’”

Setlist Carlos Santana:
1) “(Da le) Yaleo”
2) “Maria Maria”
3) “Foo Foo”
4) “Corazon espinado”
5) “Jingo”
6) “Right on”
7) “Incident at Neshabur”
8) “Can’t you hear me knocking”
9) “Evil ways”
10) “A love supreme”
11) “Smooth” / “Dame tu amor”
12) “Soul sacrifice”
13) “Into the night”

28 de mai. de 2010

T-Bone Walker, Cyro Monteiro, John Fogerty, Gaspa, Klaxons, HTDA, Vampire Weekend, Scissor Sisters, Santana, Aerosmith, Tulipa, Alice Cooper, M.I.A.

"917.834.XXXX. Me liguem se vocês quiserem falar sobre a verdade da reportagem no 'NYT', eu vou atender ligações o dia todo." (M.I.A., em seu twitter, dando o telefone de uma jornalista que fez uma matéria esculhambando com a cantora)

*****

Alice Cooper entrou em estúdio para regravar cinco sucessos, que agora podem ser adquiridos através do site oficial do cantor. "Alice vs Alice" é o nome do projeto, que foi lançado apenas virtualmente. O download das cinco faixas custa US$ 4,99. Já a canção "Elected" pode ser baixada gratuitamente aqui. A relação de faixas de "Alice vs Alice" é a seguinte: "Schools out", "I'm eighteen", "No more Mr Nice Guy", "Welcome to my nightmare" e "Elected".

*****

Mais uma do Vampire Weekend hoje. Abaixo, você pode ouvir a nova música da banda, "Jonathan Low", que fará parte da trilha sonora de "Eclipse". De um modo geral, achei a música abaixo do nível da banda.



*****

Esse vídeo da Tulipa Ruiz foi indicação de um amigo meu. Gostei da voz, gostei do arranjo. Tomara que ela chegue ao grande público. Melhor do que muita cantora que faz sucesso por aí...



*****

Quer saber como foi o show do Aerosmith, ontem, em Porto Alegre? Aqui.

*****

O guitarrista Santana está preparando um álbum só com clássicos do rock. Como de costume, a lista de convidados é extensa. Saca só os nomes (e as faixas) confirmadas até agora: Nas ("Back in black", do AC/DC), Chris Cornell ("Whole lotta love", do Led Zeppelin), Joe Cocker ("Little wing", de Jimi Hendrix) e Ray Manzarek ("Riders on the storm", do The Doors). Andei meio desiludido com os últimos álbuns do Santana, mas esse até que me animou.

*****

Todo mundo sabe (pelo menos quem lê esse blog) que os Scissor Sisters passaram por problemas durante a produção de seu novo álbum. Um disco praticamente inteiro chegou até mesmo a ser gravado, mas descartado posteriormente. E quem resolveu esse problema? Neil Tennant, dos Pet Shop Boys. Pelo menos foi o que disse Jake Shears. Enquanto descansava em Berlim, ele encontrou o pet shop boy (que mora na cidade alemã durante alguns meses do ano), que sugeriu o nome de Stuart Price (produtor de trabalhos de Madonna, New Order e Seal) para trabalhar com os Scissor. "Neil disse: 'Por que você não liga para o Stuart e vê o que acontece.". Stuart Price é o produtor de "Night work", que chega às lojas no final de junho.

*****

Quer conhecer as seis guitarras mais feias de todos os tempos? Aqui.

*****

E que tal o videoclipe de "Holidays", do Vampire Weekend, hein? Bacaníssimo!



*****

GENTE BOA: Trent Reznor, do How To Destroy Angels, vai liberar gratuitamente o EP de sua banda, para download, em seu site oficial. As seis faixas do EP que leva o mesmo nome da banda são as seguintes: "The space in between", "Parasite", "Fur-lined", "BBB", "The believers" (que já pode ser ouvida no site) e "A drowning". O EP estará disponível a partir de segunda-feira, dia 01º/06.

*****

A banda Klaxons iniciou na quarta-feira uma rápida turnê por pequenas casas de show na Inglaterra. No repertório, seis canções inéditas, que farão parte do próximo álbum do grupo: "Flashover" (cujo single já foi lançado oficialmente), "Same space", "Valley of the calm trees", "Twin flames", "Echoes", "Astronomical" e "Future memories". Ainda não encontrei nada no YouTube. :(

*****

Hoje também gostaria de homenagear o baixista Ricardo Gaspa, que completa 52 anos hoje. Gaspa tocou no Ira!, que é uma das minhas bandas prediletas do Rock Brasil. E acho que ela faz muita falta. Ainda não ouvi o trabalho novo do Nasi, mas sei que tem uma participação do Gaspa.



*****

No dia 28 de maio de 1945 nascia John Fogerty, fundador e líder daquela que foi uma das maiores bandas de rock dos Estados Unidos, o Creedence Clearwater Revival. Além de ser um dos maiores guitarristas de todos os tempos, Fogerty compôs alguns dos clássicos de sua banda, como "The working man", "Born on the bayou", "Proud Mary", "Green river" e "Bad moon rising". Eu já tirei a poeira da coleção do Creedence aqui, porque hoje o rock n' roll vai comer!



*****

E hoje também comemoramos o aniversário de outro monstro sagrado. Só que da música brasileira. Cyro Monteiro nasceu a 28 de maio de 1913, no Rio de Janeiro. O sambista, tão aclamado pelo poeta Vinícius de Moraes, colocou a sua voz em pérolas do nosso cancioneiro, como "Beija-me", "Escurinho", "Falsa baiana", "Oh, seu Oscar!", "Rugas", "Se acaso você chegasse", entre outras. Pena que hoje ele seja tão pouco lembrado. Inclusive, foi uma dificuldade tremenda encontrar um vídeo de Cyro Monteiro no YouTube. Povo sem memória o nosso.



*****

O que temos pra hoje, hein? Vamos começar muito bem, celebrando um centenário. Em 28 de maio de 1910, nascia, no Texas, T-Bone Walker, um dos monstros sagrados da história do blues. Dentre as principais composições de T-Bone estão "Call it stormy monday", "T-Bone shuffle" e "Call me when you need me". Um dos grandes influenciados pela música de T-Bone foi B.B. King. Ele sempre diz isso. E só esse detalhe já é o suficiente para avaliarmos a importância de T-Bone Walker.



*****

Opa! Bom dia pessoal! Como está? Nossa, ontem foi o dia do encontro da faculdade de Direito. Vou te dizer: que ressaca. A gente sente que a idade está chegando nesses dias... Antes, tive o grande prazer de conhecer o jornalista Daniel Achedjian, um belga apaixonado por música brasileira, e que mantém um blg fantástico: http://daniel-achedjian.blogspot.com/.

20 de abr. de 2010

Freddie, Kylie, Tom Petty, Santana & Winwood, Metallica, Bond, AC/DC, The Coral, Erasmo, Springsteen, Black Crowes, Lily Allen, Roberto Carlos

Essa é a capa do CD "Emoções sertanejas". Vai encarar?

*****

PREVISÃO SINISTRA: Isso aqui eu vi ontem no "Linha de passe" da ESPN Brasil, e fiquei impressionado. O vídeo abaixo foi retirado de um filme dos Trapalhões de 1989 - ano em que o Botafogo ganhou o Campeonato Carioca e saiu de uma fila de sei lá quanto tempo. Veja o vídeo até o fim. É sinistro, muito sinistro...



*****

Hoje ouvi no carro o CD "Heavy soul", que veio encartado na edição de março/abril da "Mojo". O CD traz 15 canções de artistas negros com funk (quase rock) bem puxado nas guitarras. A lista é boa: Curtis Mayfield, Betty Davis, Black Merda, Aaron Neville, Funkadelic, entre outros. Tentem baixar.

*****

IVOR NOVELLO: Lily Allen (com a sua música "The fear") foi a artista com o maior número de indicações para o prêmio mais importante da música britânica.



*****

UNPLUGGED: Mais uma banda adere a onda dos acústicos. O Black Crowes lançará "Croweology", que contará com 20 sucessos do grupo em versões desplugadas. Entre agosto e dezembro, o Black Crowes percorre os Estados Unidos, com shows de três horas de duração, metade elétrico e metade acústico. Após, a banda entra em "demorado" hiato.

*****

THE BOSS EM DVD E BD: No dia 22 de junho será lançado "London calling: Live in Hyde Park", primeiro DVD e BD de Bruxe Springsteen filmado em um local ao ar livre. A gravação aconteceu no dia 28 de junho do ano passado, e contou com vários clássicos de Mr. Springsteen, além de músicas de seu último (e ótimo) disco, "Working on a dream". E o show ainda começou com "London calling", do The Clash. O generoso repertório do DVD e BD é o seguinte: "London calling", "Badlands", "Night", "She's the one", "Outlaw Pete", "Out in the street", "Working on a dream", "Seeds", "Johnny 99", "Youngstown", "Good lovin'", "Bobby jean", "Trapped", "No surrender", "Waiting on a sunny day", "Promised land", "Racing in the street", "Radio nowhere", "Lonesome day", "The rising", "Born to run", "Hard times (Come again no more)", "Jungleland", "American land", "Glory days", "Dancing in the dark". Maiores detalhes aqui.

*****

Mas eu gostei mesmo do videoclipe novo do Erasmo Carlos, "Jogo sujo".



*****

"BUTTERFLY HOUSE": Esse é o título do novo álbum do The Coral, que será lançado no dia 12 de julho. O primeiro single se chamará "1000 years". A produção ficou a cargo de John Leckie, o mesmo responsável pelo álbum de estreia do Stone Roses e por "The bends", uma das obra-primas do Radiohead. Vem coisa boa por aí...

*****

Muito legal esse videoclipe novo do AC/DC que mistura imagens do show em Buenos Aires no ano passado com as do filme "Iron Man 2".



*****

A "Variety" informa que a produção do novo filme de James Bond foi adiada por falta de grana. Até o James Bond, hein?

*****

"UNFORGIVEN III": Na semana passada, em um show em Oslo, pela primeira vez, o Metallica apresentou a música "Unforgiven III" ao vivo. Em seu canal oficial no Youtube, a banda postou uma gravação com qualidade bem razoável.



*****

PAREM AS MÁQUINAS: Santana e Steve Winwood anunciaram uma turnê conjunta pelos Estados Unidos.

*****

A MÚSICA QUE NÃO SAI DA CABEÇA: O novo álbum do Tom Petty com os Heartbrakers só sai no dia 15 de junho, mas a música "Good enough" não sai da minha cabeça.



*****

#medo: Kylie Minogue anunciou novo disco e turnê.

*****

O MAIOR TRIBUTO: No dia 20 de abril de 1992, aconteceu um dos shows-tributo mais bacanas de todos os tempos. Foi o tributo a Freddie Mercury, com participações de artistas como George Michael, Metallica, Guns n' Roses, Elton John, Liza Minelli, Seal, entre outros. Eu me lembro que estava em Teresópolis, e fiquei o dia todo na frente de um rádio de pilha que pegava mal e porcamente para ouvir o show. Durante alguns anos, o VHS desse tributo foi o meu sonho de consumo. Hoje, ele está inteirinho no Youtube.



*****

Opa! Que dia bonito, hein? Véspera de feriado... E daqui a pouco tem Inter x Barça. Que venha mais um show do Messi...

10 de abr. de 2010

"Time flies", "360º Tour", "Violões", Santana vendido, Kurt e Patt, o palco caiu, "Chronic Town", Hahahana, AC/DC, Rush e os dedinhos de Jeff Beck

OS DEDINHOS MAIS VALIOSOS DO MUNDO: Após se cortar com uma faca enquanto descascava cenoura, o guitarrista Jeff Beck colocou os seus dedinhos no seguro. Valor: 700 mil libras, ou 1,9 milhão de reais. E, aproveitando, o novo álbum de Beck, "Emotion and commotion", pode ser ouvido na íntegra pela internet. Tem até a ária "Nessun Dorma" (instrumental, claro), de "Turandot", de Puccini.

*****

NA MÁQUINA DO TEMPO: O trio canadense Rush anunciou que sairá em turnê pelos Estados Unidos com a íntegra do álbum "Moving pictures" (aquele com "Tom Sawyer", "YYZ" e "Limelight", precisa de mais?). A turnê começará em Albuquerque, no dia 29 de junho, e termina em 02 de outubro, em West Palm Beach, na Flórida. A gente fica aqui chupando o dedo.

*****

AC/DC CLÁSSICO: Gravado em dezembro de 1979, o clássico "Let there be rock", do AC/DC, vai ganhar versão em DVD até o final do ano. A produção já está adiantada. Só fica a curiosidade de como será feita a recuperação do vídeo, eis que as fitas master estão desaparecidas.

*****


NOTÍCIA DO DIA: "Chuva faz Globo cancelar 'Dança dos Famosos'". Como ia passar o resto do meu dia sem saber disso?



*****


Daqui a pouco tem Real Madri x Barcelona. Esperamos por mais um show de Messi hoje?

*****


HAHAHAHANA MONTANA: A Miley Cyrus disse que está cansada da indústria da música, "política e artificial", em suas palavras. Será que essa menina é tão tapada a ponto de não perceber que se a indústria da música não fosse tão "política e artificial", ela jamais teria um lugar? Miley "Hannah Montana" Cyrus é o produto mais bem acabado e artificial da indústria da música. Ah, vai lamber sabão...

*****

EU QUERO: Para comemorar o dia da loja de disco (17 de abril), o R.E.M. vai lançar uma edição limitada e numerada em vinil do seu EP de estreia, "Chronic Town". O vinil é azul, ainda por cima. Por isso que o R.E.M. é a banda mais chique do mundo.

*****

HAHAHAHA... BEM FEITO...: Axl Rose e sua banda tiveram que cancelar a apresentação de ontem na Costa Rica porque o palco desabou. A moda está pegando. Acho que os palcos de hoje não são como os de antigamente. Ou seria um castigo dos deuses pelas horas de atraso nos shows? Eu só quero ver quando Axl der um show em Londres e atrasar três horas. Duvido que a plateia fique esperando que nem aqui.

*****

KURT NÃO MERECE: Robert Pattinson, aquela mosca morta do "Crepúsculo", está cotado para fazer o papel de Kurt Cobain na sua cinebiografia. Courtney já negou. Mas dela espera-se tudo.


*****


O QUE VEM AÍ?: Santana, aquele guitarrista que toca muito, surgiu genial em Woodstock, e agora faz um bando de besteira só para vender disco, está gravando um trabalho novo. Pelo jeito, será, mais uma vez, para vender mesmo. Parece que gente como Dave Matthews, Joe Cocker e Robbie Thomas já gravaram participações especiais. Eric Clapton pode vir a colaborar também. No repertório, covers de "Fortunate son" (Creedence Clearwater Revival), "Smoke on the water" (Deep Purple) e "Sunshine of your love" (Cream).



*****

A NOTÍCIA DA SEMANA: Essa saiu na coluna “Sonar”, do Antonio Carlos Miguel (“O Globo”) nessa semana. Ainda em abril vai sair o DVD com o show “Violões” da Cássia Eller. Eu me lembro que vi Cássia no palco pela primeira vez em 1992, salvo engano. Foi um show na praia da Barra da Tijuca, e ela abriu para os Paralamas. Só não roubou o show porque depois tinha a melhor banda em atividade do país. Em 95 ou 96, quando saiu o CD com o show “Violões”, eu chapei. Ficava louco ouvindo as interpretações de “Try a little tenderness” e “Coroné Antonio Bento”. O show no Teatro Rival, então, foi um absurdo. Tomara que o DVD tenha o show na íntegra.





*****

SEGURA SENÃO EU VOMITO: O U2 liberou na íntegra o primeiro vídeo de seu novo DVD e BD “360º Tour”, gravado ao vivo no Rose Bowl. A faixa escolhida foi “Vertigo”. O show parece ter sido animal. Mas, a julgar pela edição dessa música, acho que vou vomitar depois de assistir ao DVD. Parece que saltei de bungee jump umas dez vezes em cima desse palco. Segura ae:





*****

MAIS UMA COLETÂNEA DO OASIS: Acima a capa do novo CD do Oasis, “Time flies... 1994-2009”. São 26 músicas em um disco duplo. Tudo aquilo que todo mundo já tem: “Wonderwall”, “Supersonic”, “Don’t look back in anger”... Por que não lançaram um CD ao vivo dessa última turnê? A capa dessa coletânea dá até um gostinho, com uma foto no show da banda em Knebworth Park.

*****

Boa tarde, povo. Choveu hoje de manhã? Hein?

12 de set. de 2008

MÚSICA DE CHUBBY CHECKER É O MAIOR HIT DA BILLBOARD EM TODOS OS TEMPOS



“The Twist” (vídeo acima), o grande sucesso dos anos 60, foi eleita o maior hit da parada norte-americana de singles, em todos os tempos. Compilada pela Billboard para comemorar o 50º aniversário do Hot 100, a lista apresenta as canções mais tocadas, tendo como base o quanto cada uma tocou em sua época, com o resultado ponderado em função do momento em que fizeram sucesso.

A música de Chubby Checker, por exemplo, só ficou três semanas, em primeiro lugar na parada, mas, por sua vez, chegou ao seu topo em dois anos diferentes, 1960 e 1962, sendo certo que, durante esse intervalo, permaneceu sempre entre as mais tocadas.

“Hey Jude” é a única canção dos Beatles no Top Ten, mas a banda inglesa detém o recorde de maior número de canções que alcançaram a primeira colocação da parada – foram 20 músicas no topo da parada da Billboard.

Abaixo, segue a lista com o Top Ten da Billboard de todos os tempos:
1) Chubby Checker – “The Twist”
2) Santana – “Smooth”
3) Bobby Darin – “Mack The Knife”
4) LeAnn Rimes – “How Do I Live?”
5) Los Del Rio – “Macarena”
6) Olivia Newton-John – “Physical”
7) Debby Boone – “You Light Up My Life”
8) The Beatles – “Hey Jude”
9) Mariah Carey – “We Belong Together”
10) Toni Braxton – “Un-Break My Heart”