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12 de ago. de 2011

Dia das Artes; os 20 anos do “Black album”, do Metallica; os dois sem Les Paul; o tesouro do Neil Young; e o título estranho do novo CD do Coldplay.



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Bom dia! Boa sexta-feira a todos. E feliz Dia Nacional das Artes. Não sei qual o motivo de ele ser comemorado hoje, mas fica aqui a lembrança. Pensei bastante em uma canção que simbolizasse a arte em seu sentido mais puro. E a letra de “Canções e momentos”, autoria de Milton Nascimento e Fernando Brant traduz bem o meu sentimento pela arte.

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E quem faz aniversário hoje? Vamos começar pelo mega-guitarrista Mark Knopfler, ex-líder do Dire Straits, que faz 62 anos. Eu acho a carreira solo dele tão bacana que, juro, nem sinto saudade do Dire Straits. Eu sinto falta mesmo é de um show do Mark Knopfler. Ele veio uma vez ao Brasil, e vi o show no antigo Metropolitan (ou já seria ATL Hall??), acho que em 2001. Foi um showzaço, com três horas de duração. À época, o guitarrista estava lançando o disco “Sailing to Philadelphia” (2000), e ainda mandou vários sucessos do Dire Straits, como “Telegraph Road”, “Brothers in arms”, “Sultans of swing”, “Romeo and Juliet” e “Walf of life”. Poucas vezes vi o Metropolitan tão abarrotado. Parecia até aqueles shows históricos da Legião Urbana em outubro de 1994...



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No dia 12 de agosto de 1991, portanto 20 anos atrás, chegava às lojas um dos álbuns mais importantes da década de 90, o “Black album”, do Metallica. Foi um dos primeiros CDs que tive. Na época, pelo preço de um CD dava para comprar dois vinis (outros tempos!!), e eu só escolhia os “especiais” para comprar na nova mídia digital. O “Black álbum”, embalado pelos videoclipes em alta rotação na MTV, foi um deles. O mais irônico é que, uns seis meses atrás, comprei a nova edição do mesmo disco que saiu em vinil. Tipo quatro vezes mais caro que um CD... Vai entender...



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E hoje já faz dois anos que mestre Les Paul morreu. Bom, acho que não preciso explicar quem foi Les Paul...



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Agora é a vez de tênis. E agora é a vez de Pete Sampras, um dos tenistas mais vitoriosos da história. Foram 64 títulos, incluindo 14 (isso, 14!) grand slams. Sampras, que vive em Los Angeles, completa 40 anos hoje.



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Se existe um artista que sabe tratar muito bem de seu legado, ele atende pelo nome de Neil Young. Nunca vi um compositor lançar tanta coisa que andou perdida por anos. Acho que a cada álbum de inéditas, surge uns dois ou três discos perdidos de Neil Young – e isso sem contar com o colossal box de dez DVDs, “Archives”, cujo primeiro volume já foi lançado, e outros devem surgir por aí a qualquer momento. E, geralmente, não se trata de meros registros ao vivo de canções antigas, mas de discos de carreira mesmo, cheio de canções inéditas, mas que, sei lá por qual motivo, acabaram descartados pelo bardo canadense. A novidade agora é “A treasure”, um disco ao vivo que Neil Young gravou com a banda de amigos International Harvesters. Das doze faixas, seis são absolutamente inéditas. A gravação aconteceu durante a turnê que Young realizou entre o final de 1984 e o início de 85. Ele estava em uma vibe de música country, e rodou os Estados Unidos apresentando diversas composições inéditas, muitas delas entrariam em seu álbum de estúdio “Old ways” (1985). Outras ficariam esquecidas por 26 anos, com destaque para a minha predileta (embora esteja mais para o blues do que para o country) “Soul woman”. A gravação de “A treasure” é cristalina, e Neil Young está tinindo. Vê-se que ele está tocando aquelas músicas com um tesão verdadeiro. Parece um reencontro consigo mesmo, com a sua alma, depois de álbuns estranhos como “Re-ac-tor”(1980), “Trans” (1982) e “Everybody’s rockin’” (1983), que lhe valeram até um processo movido pela sua gravadora, porque ela achava que Neil Young estava de sacanagem ao gravar álbuns com texturas eletrônicas ou voltados para o rockabilly. Nesse “A treasure”, o canadense volta às suas raízes. Você pode até argumentar que Neil Young possui várias raízes. E você não deixará de ter razão, já que ele atirou para todos os lados – 99% das vezes com maestria, ainda mais quando gravou aqueles álbuns antológicos, do mais puro rock n’ roll, com a Crazy Horse. Mas, para mim, acima de tudo, Neil Young sempre foi country. Seja pelo estilo de vida, pelo modo de se vestir ou por, e principalmente, alguns de seus principais álbuns. Não subestime “A treasure”. Ele é o melhor álbum que Neil Young (não) lançou na década de 80.



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Hoje o Coldplay anunciou o lançamento de seu novo álbum, “Mylo xyloto”, para o dia 24 de outubro. A relação de faixas não foi divulgada. O disco sairá em diferentes versões: download digital, CD, vinil e uma especial intitulada “pop-up, com livro, vinil, CD, fotografias e um diário de estúdio.

30 de jul. de 2011

Uma música para o sábado; os 70 anos de Rosinha de Valença e os 75 de Buddy Guy; Antonioni e Renato Russo; o novo do Chico; e Dylan & Knopfler juntos.



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Hoje acordei com uma baita vontade de ouvir Dave Matthews Band. Para mim, pode ser, sempre, qualquer música. A DMB é uma banda tipicamente americana. Uma jam band. Fico feliz que, de uns anos para cá, ela tenha pegado aqui no Brasil. Mas acho que ainda rola um certo preconceito. O que eu mais admiro na DMB são os seus shows. Em média, duram três horas e o repertório varia de apresentação a apresentação. Às vezes rola de eles tocarem três dias seguidos em uma mesma cidade, com três set lists absolutamente diferentes, sem repetir uma única canção. Só as grandes bandas são capazes disso.

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Continuando no mesmo ritmo, ou seja, música boa, hoje é dia de lembrar Buddy Guy, que completa 75 anos. Ah, o que escrever sobre Buddy Guy?? Melhor ficar com isso aqui:



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Rosinha de Valença, a sensacional violonista brasileira também nasceu em um dia 30 de julho. Se viva fosse, hoje ela estaria completando 70 anos de idade.



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Tocava pouco, né??

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O dia 30 de julho de 1966 foi histórico para os ingleses. Foi quando – tadinhos – eles ganharam a sua primeira e única Copa do Mundo. O resultado é debatido até hoje. O jogo terminou quatro a dois para a Inglaterra contra a Alemanha Ocidental , no estádio de Wembley. Afinal, aquela bola chutada por Geoff Hurst, quando o placar marcava dois a dois, na prorrogação, entrou não entrou??



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Partindo para o cinema, hoje já faz quatro anos que Michelangelo Antonioni partiu para o andar de cima. Quem gosta um pouquinho de cinema já se apaixonou por “Blow up”. E quem gosta muito vibrou com “L’avventura”. Vamos relembrar?



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Vocês se lembram que a Legião Urbana tem uma música com esse mesmo título?? Renato Russo era um grande fã do cinema italiano, especialmente de Michelangelo Antonioni.



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“Triste coisa é querer bem
A quem não sabe perdoar
Acho que sempre lhe amarei
Só que não lhe quero mais”

Grande Renato!!

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Um álbum que saiu quando eu estava viajando foi “Chico”, o novo do Chico Buarque. Gostei da maioria das faixas do disco. “Querido diário” é uma toada quase caipira (destaque para a viola caipira de Jaime Alem e para o Quarteto Radamés Gnattali), com o polêmico verso “Amar uma mulher sem orifício”. Já “Rubato”, parceria com o super baixista Jorge Helder, é uma das melhores do álbum. Um sambinha, quase marcha-rancho. Desce gostoso, tipo uma “A banda” atualizada. Outra faixa que desce bem é o samba-salsa “Barafunda”. O dueto com a sua namorada Thais Gulin, na valsinha “Se eu soubesse”, é adorável. Já a melhor letra é a de “Sem você 2”, espécie de “continuação” de “Sem você”, de Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes – parte da melodia dessa canção de 1959 é citada pelo violonista Luiz Cláudio Ramos na introdução. Outro dueto valoroso é o de “Sou eu”, samba escrito a quatro mãos com Ivan Lins, e que conta com a voz do grande Wilson das Neves. Já o blues “Essa pequena”, se rolar turnê desse novo álbum, poderia casar perfeitamente com “Ela é dançarina”. As letras são irmãs gêmeas – “Meu dia voa e ela não acorda / Vou até a esquina, ela quer ir para a Flórida”. “Sinhá”, a última do disco, parceria com João Bosco, de coloração afro, certamente é a melhor faixa que Chico Buarque produziu nos últimos 18 anos. Nessa primeira audição, “Chico” caiu melhor do que “As cidades” (1998) e “Carioca” (2006). Acho que temos um novo clássico.



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No dia 27 de setembro chega às lojas o box “Sting: 25 years”. O título já denuncia que se trata de (mais) uma coletânea com os sucessos do ex-The Police. São três CDs com 45 faixas dos álbuns solo de Sting. Um pouco gorduroso, diga-se, eis que, em sua carreira solo, Sting lançou nove álbuns de estúdio. Um CD simples bastaria. E o fã que já tem todos os discos de Sting será obrigado a comprar essa nova coletânea por causa do DVD bônus, que traz um show gravado em Nova York, em 2005. As dez músicas do DVD são as seguintes: “Message in a bottle”, “Demolition man”, “Synchronicity II”, “Driven to tears”, “Heavy cloud, no rain”, “A day in the life”, “Voices inside my head” / “When the world is running down”, “Roxanne”, “Next to you” e “Lithium sunset”.

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Quem também vem com novidades por aí é o The Who. “Quadrophenia: The director’s cut” será lançado no dia 14 de novembro. A caixa terá uma porção de mimos para os fãs da ópera-rock originalmente gravada em 1973, como CD duplo remasterizado, um DVD com mixagem 5.1, livro de capa dura, fotografias e memorabilia relativa ao “Quadrophenia”, que também sairá em vinil duplo.

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Aliás, e ao que tudo indica, no ano que vem, o The Who sairá em turnê para tocar a íntegra do "Quadrophenia". No momento, o vocalista Roger Daltrey está em turnê solo, apresentando a íntegra de “Tommy”. “A razão pela qual não estou na Estrada com Roger, é que a turnê se trata de uma aventura pessoal dele, que está se divertindo bastante. Eu não pertenço a essa turnê. Desejo o melhor a ele, sinceramente, e espero voltar a tocar com ele o ‘Quadrophenia’ no ano que vem”, escreveu o guitarrista Pete Townshend em seu site oficial.

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Encontro histórico vai ser o de Bob Dylan com Mark Knopfler. Os dois agendaram uma turnê de sete shows pelo Reino Unido em outubro. Os dois músicos trabalharam juntos em 1979, quando o ex-guitarrista do Dire Straits tocou no álbum “Slow train coming”, de Dylan. Quatro anos depois, ambos voltaram a se reunir, quando Knopfler produziu o álbum “Infidels”, de Bob Dylan. “Estou ansioso para cair na estrada com Bob em um ano tão especial”, escreveu Knopfler em seu site.

12 de ago. de 2010

Les Paul, Clara Nunes, Knopfler, Metheny, Graceland, Slash, Iommi, Vanusa, Barat, Weezer, Kanye+Beyonce

A quem interessar, a faixa que Kanye West e Beyonce gravaram juntos, "See me now"...



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Após divulgar a bizarra capa de "Hurley", o Weezer confirmou os nomes das faixas do novo álbum (o oitavo da carreira da banda), que sai no 13 de setembro. São elas: "Memories", "Ruling me", "Trainwrecks", "Unspoken", "Where's my sex?", "Run away", "Hang on", "Smart girls", "Brave new world" e "Time flies". A versão de luxo contará com quatro faixas extras: "All my friend are insects", "Viva la vida", "I want to be something" e "Represent".

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Carl Barat anunciou que vai lançar o seu primeiro álbum solo no dia 04 de outubro, uma semana após o seu livro de memórias chegar às lojas. O álbum (intitulado simplesmente "Carl Barat") será divulgado pelo single "Run with the boys". Já o livro se chamará "Threepenny memoir". No momento, Barat está ensaiando com os seus colegas de Libertines para um show no dia 25 de agosto, em Londres, pouco antes das apresentações nos festivais de Reading e de Leeds. As faixas do álbum de Barat são as seguintes: "The magus", "Je regrette, je regrette", "She's something", "Carve my name", "Run with the boys", "The fall", "So long, my lover", "What have I done", "Shadows fall" e "Ode to a girl".

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Vanusa rides again...



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Por algum acaso você viu essa guitarra acima perdida por aí? Se encontrou, favor devolver a Tony Iommi. O ex-guitarrista do Black Sabbath teve a sua Gibson SG roubada durante o High Voltage Festival, onde fez um show-tributo a Dio.

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Já viram o novo videoclipe do Slash, "Back from Cali"? Quem canta é Myles Kennedy.



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Hoje é dia de a rapaziada do Vampire Weekend acender uma vela, colocar um disco para rodar e rezar. O disco será "Graceland", de Paul Simon, que foi lançado exatamente no dia 12 de agosto de 1986. O ex-parceiro de Art Garfunkel passou anos estudando ritmos africanos para gravar esse álbum que, certamente, é o mais rico de sua discografia. E ele lançou várias sementes. Que o diga o Vampire Weekend... O repertório completo de "Graceland" é o seguinte: "The boy in the bubble", "Graceland", "I know what I know", "Gumboots", "Diamonds on the soles of her shoes", "You can call me al", "Under african skies", "Homeless", "Crazy love, Vol. II", "That was your mother" e "All around the world or the myth of fingerprints". Depois de "Graceland", Paul Simon se embrenhou nos ritmos-brasileiros para gravar "The rhythm of the saints" (1990).



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E para ficarmos ainda na guitarra, lembro aqui de outro grande guitarrista que também comemora aniversário hoje. Nascido cinco anos depois que Mark Knopfler, Pat Metheny é um dos principais nomes do jazz da atualidade. Às vezes ele dá as caras aqui pelo Brasil. Tive a oportunidade de vê-lo com o seu conjunto lá por volta de 1994, 1995 (esse foi no Metropolitan mesmo), e o show não acabava nunca. Dentre os seus trabalhos mais recentes, recomendo aqui o CD gravado em parceria com o pianista Brad Mehldau, "Metheny/Mehldau Quartet", de 2007.



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Do samba para o rock, quem também faz aniversário hoje é o grande-hiper-mega guitarrista Mark Knopfler. Nascido a 1949, Knopfler iniciou carreira como líder do Dire Straits e depois partiu para o voo solo. Particularmente, adoro tudo o que ele gravou, do Dire Straits até hoje. Acho que a sua voz fica mais gostosa a cada dia, e a sua guitarra, mais delicada. Eu me lembro de um show dele aqui no Rio, no antigo Metropolitan (ou seria ATL Hall?), deve ter sido por volta de 2000, 2001, que não acabava nunca. Ele estava lançando o ótimo álbum "Sailing to Philadelphia" (2000), e cantou por mais de três horas, incluindo "Money for nothing", "Walk of life", "Brothers in arms", "Sultans of swing"... Pena que nunca mais voltou.



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Quem nasceu no dia 12 de agosto de 1942 foi a grande-hiper-mega sambista Clara Nunes. Eu tenho um tio muito querido que, outro dia, me contou uma história interessante... O ídolo dele sempre foi a Clara Nunes. Tinha todos os discos, ia aos shows, essas coisas... Um belo dia, ele se muda. Na mesma noite da mudança, desce para uma reunião com os condôminos e descobre que... Clara Nunes era a sua vizinha! Bem que eu gostaria de ter alguns dos meus ídolos como vizinhos. Se bem que é melhor não. A maioria deles já morreu de overdose... Então, para relembrar o aniversário da Clara Nunes, segue o vídeo de uma de suas maiores interpretações: "Conto de areia".



PS. O que dá mais raiva é imaginar que ela ainda podia estar aí, vivinha da silva, gravando discos, fazendo shows...

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Boa tarde, pessoas. Hoje tive que chegar mais tarde aqui. Desculpem-me. Bom, então vamos logo ao que interessa. Temos algumas coisas bem interessantes nesse 12 de agosto. Pra começar (como já dizia a Marina), vou lembrar aqui os 55 anos da morte de um dos escritores mais influentes da história: Thomas Mann. Ele nasceu na Alemanha e ganhou um prêmio Nobel de literatura em 1929. Mas ele sempre será lembrado como o escritor de "A montanha mágica" (1924). Renato Russo que o diga... Então, para celebrar a data, nada melhor do que a Legião Urbana. E nada melhor do que uma música chamada "A montanha mágica", para mim, a mais pesada da carreira da Legião.
(Ah, e você acredita que hoje já faz um ano (sim, um ano!!) da morte de Les Paul? Parece que foi ontem que escrevi sobre a morte dele... Impressionante!)

8 de out. de 2008

MARK KNOPFLER VETA REUNIÃO DO DIRE STRAITS

John Illsley, baixista e membro-fundador do Dire Straits, disse que a banda não retorna porque o guitarrista e vocalista Mark Knopfler não quer. A declaração foi dada em resposta aos boatos que começaram a surgir na Internet no mês passado, dando conta de um possível retorno da lendária banda de “Money For Nothing”.

Illsley afirmou em entrevista à BBC, que tentou convencer Knopfler a reunir o grupo novamente. Mas a sua idéia foi rechaçada imediatamente. “Eu acho que definitivamente ainda temos uma turnê a ser feita e, provavelmente, um novo disco também. Mas ele está fazendo diferentes tipos de música atualmente. E ele está se saindo incrivelmente bem como um artista solo, então tiremos o chapéu para ele, que está em um momento perfeito em sua carreira”, disse o músico.

O último álbum de estúdio do Dire Straits, “On Every Street”, foi lançado em 1991. Após uma longa turnê, a banda finalmente se separou em 1995.