Jornalista, autor do livro "Rock in Rio - A história do maior festival de música do mundo" (Editora Globo), ex-trainee e colaborador da Folha de S.Paulo, ex-colunista e redator da International Magazine, e colaborador do site SRZD.
Muita gente diz que não aguenta mais esse papo de Rock in Rio. Eu confesso que também não. Desde setembro de 2008, quando iniciei o projeto que veio a se transformar no livro "Rock in Rio - A história do maior festival de música do mundo" (Editora Globo), respiro o festival. Quando, já pela televisão, vi a banda cover do Guns n' Roses encerrar essa quarta edição com "Paradise city", jurei a mim mesmo que só voltaria a pensar em Rock in Rio em 2013 - e isso se a minha coluna ainda permitir que eu compareça a um evento desse porte. Mas as pessoas têm me "cobrado" alguma opinião sobre esse Rock in Rio 2011. Então, para encerrar o assunto de vez, vamos lá. Em primeiro lugar, a pergunta mais frequente: "qual a comparação que você faz entre essa edição e as três anteriores que estão presentes em seu livro?" A principal: vivemos em tempos muito chatos.
Não faz nem 11 anos que o Rock in Rio 3 aconteceu, e tudo era muito mais simples. Não existiam os "ônibus especiais", mas sim qualquer ônibus, que a gente pegava na porta da Cidade do Rock, e, em algum momento, acabava chegando ao seu local de destino. Não havia milhares de pessoas na frente do palco com uma câmera fotográfica durante o show inteiro. (Eu juro que um dia quero descobrir a finalidade de as pessoas filmarem um show que está sendo transmitido pela TV e pela internet. Será que querem concorrer ao Oscar??) Também não existia esse número absurdo de celebridades que falam qualquer asneira na TV, e se tornam mais importantes do que todos os artistas que pisaram no palco. Eu também não me lembro de ter ficado mais de dez minutos em uma fila para comprar um cachorro quente, seja na edição de 1991 ou na de 2001. O que aconteceu? As pessoas estão mais famintas hoje? (Uma experiência fantástica que tive na primeira noite: comprei a ficha da pipoca e uma senhora, acho que gerente da loja, disse que eu teria que esperar 20 minutos para a pipoca ficar pronta. Na dúvida se aquele milho ia mesmo estourar, pedi o meu dinheiro de volta. Insistente que sou, uma semana depois, comprei a mesma pipoca em 10 segundos.)
Nas outras edições, também reparei que os artistas curtiam muito mais a vida. Aconteciam festas homéricas em suítes de hotel, artistas frequentavam o La Mole, casais se formavam nas piscinas dos hotéis, músico era preso por se apresentar pelado no palco, telefones eram jogados das janelas dos quartos de hotel... Nessa edição 2011, os dois fatos extra-palco mais impactantes que ouvi falar foram a festa da Rihanna no iate do Eike Batista, e o jantar da Katy Perry em uma churrascaria em Ipanema. Só. A impressão que tenho é que nenhum músico dormiu no Brasil. Foram teletransportados para o palco do Rock in Rio, fizeram o show e se mandaram. Agora, as diferenças musicais. Sinceramente, não vi tantas. A mistura de gêneros musicais que sempre norteou todas as edições do Rock in Rio esteve presente novamente. E quem disse que no Rock in Rio não tinha rock, quebrou a cara. Meus ouvidos doeram nos shows do System Of A Down, do Slipknot e do Sepultura. E eu senti o chão da Cidade do Rock tremer com a porrada sonora do Metallica. Nesse quesito, penso que o Rock in Rio cumpriu a sua função de agradar a todas as tribos.
Os shows no Palco Sunset me decepcionaram um pouco. A começar pelo som. Muito ruim em praticamente todos os momentos. Também houve pouco encontro e muito revezamento entre os artistas, o que desvirtuou a proposta do palco. E quando o encontro de fato aconteceu, não senti muita química (ou seria ensaio?) em algumas apresentações. Sandra de Sá e Bebel Gilberto cantando Cazuza beiraram o constrangedor. Corri para a Rock Street e lá estavam George Israel e Guto Goffi, outros dois amigos do Cazuza, mandando bem melhor. Em compensação, Ed Motta cantando clássicos do rock acompanhado por cinco guitarristas, arrasou. Milton Nascimento e Esperanza Spalding seriam fenomenais se a apresentação tivesse acontecido em uma sala para duzentas pessoas. E o Sepultura mandou bem demais (nenhuma surpresa) ao lado do Tambours du Bronx. (Aliás, a pergunta que não que calar: o que o Sepultura estava fazendo no Sunset, e o Glória no Palco Mundo??) Outros shows que gostei no Sunset foram o dos Titãs com os Xutos e Pontapés e o Baile do Simonal.
A apresentação do Erasmo Carlos com o Arnaldo Antunes eu pouco vi. Não consigo entender como é que marcam esse show no mesmo horário em que Frejat está pisando no Palco Mundo. Não teria sido mais óbvio intercalar as apresentações do Sunset com as do Palco Mundo? E por falar no palco principal do evento, acho que deve ser um consenso quase geral que os dois grandes destaques foram Metallica e Stevie Wonder (ok, ele não precisava ter limado "Ribbon in the sky" do set list para tocar "Garota de Ipanema", mas valeu mesmo assim). O Red Hot Chili Peppers também tirou a má impressão do encerramento do Rock in Rio de 2001 e fez um bom show. Nada como o início de uma turnê para deixar uma banda cheia de tesão. O Coldplay demonstrou maturidade e integridade artística ao arriscar seis músicas novas no show. E o System Of A Down foi tão bom, que deveria ter sido o responsável pelo show de encerramento do festival.
Por outro lado, alguns artistas derraparam no Palco Mundo. Na primeira noite, Elton John bateu ponto no Rock in Rio. Pouca voz e nenhuma vontade. Acredito que ele não deva ter ficado muito surpreso pelo fato de ninguém ter pedido bis. E o que dizer do Jamiroquai? Bom, Paul McCartney nunca deixou de cantar "Hey Jude" e nem os Rolling Stones "(I can't get no) Satisfaction" em seus shows. Mas o Jamiroquai, banda importante que é, se deu ao luxo de deixar cem mil pessoas berrando por "Virtual insanity" ou "Space cowboy". O tributo à Legião Urbana (um dos momentos que eu mais esperava) também poderia ter sido melhor. Faltou um pouco de ensaio, e, no final, quem mandou bem mesmo foi o Marcelo Bonfá cantando "O teatro dos vampiros". Só não consigo entender a necessidade de se repetir duas vezes uma mesma música ("Será") em um show de 50 minutos, levando-se em conta o fato de a Legião ter, pelo menos, uns 40 clássicos.
A Shakira, por sua vez, não tem condições de fechar uma noite de Rock in Rio. Um encerramento com Ivete Sangalo teria sido muito mais digno. E o Guns n' Roses... Bem, parece que foi a segunda banda mais votada no site do festival - só perdeu para o SOAD. Depois de duas horas de espera debaixo de uma chuva de quinto ato do Rigoletto, como dizia Nelson Rodrigues, eis que Axl Rose surgiu no palco para um dos maiores micos da história do Rock in Rio. Quem elogiou o show certamente não é fã do Guns n' Roses. Quem respeita a história da banda sentiu vergonha (e pena) do que viu. Em 2013 a gente volta a falar de Rock in Rio. Combinado?
TOP 5: PARA ESQUECER 5) Claudia Leitte na primeira noite do Rock in Rio 4) O som no Palco Sunset 3) As filas imensas da primeira semana, para entrar na Cidade do Rock e para comprar qualquer coisa 2) Shakira encerrando a antepenúltima noite do festival 1) Banda cover do Guns n' Roses fechando a quarta edição do Rock in Rio
TOP 5: PARA NÃO ESQUECER 5) O Red Hot Chili Peppers se apresentando no exato dia em que seu álbum "Blood Sugar Sex Magik" completou 20 anos 4) A Cidade do Rock, lindíssima 3) A homenagem do Metallica ao baixista Cliff Burton, cuja morte completaria 25 anos dois dias após o show 2) Os headliners que não foram (mas poderiam ter sido): System Of A Down, Slipknot e Sepultura 1) Stevie Wonder deitado no palco solando "How sweet it is (To be loved by you)" na sua keytar
PS. Em homenagem aos fãs e a banda, achei melhor terminar o post com "Paradise city" executada pelo Guns n' Roses no Rock in Rio de 1991.
“The 25th Anniversary – Rock & Roll Hall of Fame Concerts”– Vários Artistas Assistir a um concerto reunindo nomes como Simon & Garfunkel, U2, Mick Jagger, Bruce Springsteen, Metallica, Aretha Franklin, Jeff Beck, Sting, entre outros, pode parecer um sonho. E deve ser mesmo. Esse concerto (na verdade dois, em dias seguidos) aconteceu no Madison Square Garden, em Nova York, no primeiro semestre desse ano para comemorar os 25 anos de existência do Rock & Roll Hall of Fame. Um amigo meu que assistiu ao segundo show tentou me descrever a sensação de ver o U2 com o Mick Jagger em cima do palco, a cinco metros de distância. Consegui imaginar, mais ou menos, como foi. Mas o DVD (também em blu-ray e CD) que chegou às lojas (lá de fora) no início do mês fez o resto do trabalho. De fato, são quase seis horas de ótima música e de encontros sensacionais. Exemplos? São numerosos, mas vamos lá: Metallica + Ozzy Osbourne (em uma versão absurda de “Iron man” / “Paranoid”), U2 + Mick Jagger, Bruce Springsteen + Billy Joel, Stevie Wonder + B.B. King (“The thrill is gone” ficou arrepiante), Paul Simon + David Crosby, Aretha Franklin + Annie Lennox, Jeff Beck + Buddy Guy (em “Let me love you baby”)... Tá bom? Nesse tipo de show, as apresentações, às vezes, tendem a ficar um pouco burocráticas. Decerto, esse “The 25th Anniversary...” não foge à regra em determinados momentos (Crosby, Stills & Nash, é verdade, chega a cansar um pouco). Mas, em sua maior parte, o DVD chega mesmo a arrepiar. Até mesmo com a Fergie grasnando e estragando “Gimme shelter”, ao lado de Bono e de Mick Jagger.
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“Legião Urbana” – Legião Urbana O dever do ofício me faz escrever sobre o relançamento da obra completa da Legião Urbana em CD (vendidos avulsos ou em luxuoso box) e em LP com gramatura 180 – adiantei o meu presente de Natal me dando a coleção completa em vinil. Bom, falar o quê da obra da Legião? Como diz aquele famoso jornalista lulista, até o mundo mineral conhece a obra de Renato Russo e companhia. Do seminal “Legião Urbana” (1985), com vários cuspes na cara de vocês, como “Será” e “O reggae”, ao póstumo “Uma outra estação” (1997), o da clássica “Clarisse” (a garota que está trancada no banheiro e quer se suicidar), a obra da banda de Brasília prima pela coerência e pela alta qualidade. Disco ruim da Legião? Desculpe-me, mas não existe. Pode até ter aquele que você considera mais fraco, mas ruim? Não. E não se esqueça que o ruim de hoje pode ser o seu predileto de amanhã. Considerei “V” (1991) durante muito tempo um álbum muito difícil. Ouvia pouco. Bom, ele continua sendo difícil. Até ainda mais, atualmente. Mas, hoje, é o meu mantra. Quando “As quatro estações” (1989) foi lançado, os roqueiros mais radicais não entenderam porque Renato Russo estava cantando “Cordeiro de Deus que tirai os pecados do mundo” ou então “Ainda que eu falasse a língua dos anjos”. Hoje, acho que todo mundo entende. Outro aspecto que impressiona quando a gente ouve novamente a obra completa da Legião Urbana é observar a sua atemporalidade. Nossa mãe, tem bandinha por aí que fez música ontem, e hoje já soa datada, tanto na sonoridade quanto na letra. Isso não acontece com nenhuma (eu disse NENHUMA!) música da Legião, posso garantir. Se encontrar alguma, por favor, me avise. Agora, eu vou dar uma dica: se você for muito fã da Legião, tiver um toca-discos e alguma grana sobrando, compre a edição dupla em vinil de “A tempestade”. Renato Russo sempre dizia que “até segunda ordem, todo álbum da Legião é duplo”. Na hora H, ele mudava de ideia para o disco não ficar muito caro. Assim, “A tempestade” é o primeiro vinil duplo (de canções inéditas, ressalte-se, ou seja, o “Música para acampamentos” não vale) da história da Legião Urbana. Demorou, mas Renato Russo deve ter ficado feliz.
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“Live from Austin TX” – R.E.M. O R.E.M. já anunciou que o seu novo álbum de inéditas, “Collapse into now” sairá em breve. No ano passado, chegou às lojas o fantástico CD duplo “Live at the Olympia in Dublin”, com 39 faixas gravadas durante os ensaios abertos para a gravação do álbum “Accelerate” (2008). Um álbum ao vivo, é verdade, mas que não tinha muita coisa a ver com a turnê, que passou pelo Brasil em três memoráveis apresentações em novembro de 2008. Então, a “Accelerate tour” iria passar em branco, logo por uma banda que sempre faz questão de deixar registrado oficialmente algum show da turnê? Mais ou menos. “Live from Austin TX”, novo DVD da banda Michael Stipe, Mike Mills e Peter Buck, não é exatamente um show da turnê do álbum. A apresentação foi gravada para o programa de televisão “Austin City Limits”, no dia 13 de março de 2008, poucos dias antes de “Accelerate” chegar às lojas. Não se tratava de um ensaio, mas de um especial com 75 minutos de duração. Nesse DVD, as canções do álbum surgem da mesma forma que estão registradas no trabalho de estúdio, além de sucessos que viriam a fazer parte da turnê. Mas, caso você tenha ido a algum show do R.E.M. em 2008, esqueça toda a animação e energia da banda. Esse “Live from Austin TX” é frio como um focinho de cachorro quando acorda no inverno. A preocupação em acertar as músicas novas deixa a apresentação muito sem graça – e isso sem contar com o áudio do DVD, que está baixo demais. Mas é lógico que também não dá pra desprezar o lançamento. Afinal, não é sempre que o R.E.M. junta em um mesmo setlist preciosidades como “Drive”, “So. Central rain” e “Fall on me”. E também não é qualquer banda que pode tocar músicas como “Losing my religion”, “Man on the moon” e “Imitation of life” sem jamais cansar o ouvinte. E tem mais: as músicas do “Accelerate” ficam melhores a cada dia que passa. Duvida? Então ouça “Until the Day is done” e “Man-sized wreath”. Pensando bem “Live from Austin TX” é um grande DVD. Realmente, o R.E.M. não consegue fazer nada mal feito.
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“30 anos – Ao vivo” – Roupa Nova Ninguém pode dizer que o Roupa Nova só vive do passado, afinal, não tem muito tempo, eles colocaram nas lojas o mediano “Roupa Nova em Londres” (2009). Mas muita gente pode dizer que o Roupa Nova tem vivido muito do passado ultimamente. Veja só: “RoupAcústico” (2004), “RoupAcústico 2” (2006) e, agora, “30 anos – Ao vivo”. Por mais que o Roupa Nova seja uma das instituições da MPB com um enorme número de sucessos, não tem como não soar repetitivo. Os dois primeiros discos citados são acústicos, certo, mas esse terceiro não foge muito do esquema. Embora seja notável a preocupação da banda em fazer arranjos um pouco diferentes, no final das contas, não tem muito para onde correr. Entretanto, quem é que está muito interessado em ficar ouvindo material novo, a não ser os críticos rabugentos? A julgar pela empolgação dos fãs do Roupa Nova nesse novo DVD (que também sai em CD com faixas muito mal selecionadas, diga-se de passagem), a banda carioca está fazendo a coisa certa. Do início, com a linda “Sapato velho” até o final, com “Canção de verão” (o seu primeiro sucesso), o Roupa Nova joga pra galera, literalmente. Não tem uma música que a plateia que lotou o Credicard Hall, em julho, não saiba de cor (e cante aos berros). E tome “Linda demais”, “Volta pra mim”, “A força do amor”, “Dona”, “Coração pirata”, “Seguindo no trem azul”, “Clarear”, “Meu universo é você”, “Whisky a gogo”... No CD e no DVD, o Roupa Nova também recebe convidados especiais como Milton Nascimento (“Nos bailes da vida”), Sandy (“Chuva de prata”), Padre Fábio de Mello (em “A paz”, jura que precisava disso??) e Fresno (“Show de rock ‘n roll”). Stanley Netto e Daniel Musy engrossam o caldo nos metais, e a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos faz bonito, ainda que a sua participação seja reduzida. As letras do Roupa Nova, às vezes, são de gosto bem duvidoso. Mas, musicalmente, vamos combinar, a banda é perfeita.
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“Death to false metal” / “Pinkerton” (Edição especial) – Weezer O Weezer está fazendo um bom pé-de-meia nesse fim de ano. Depois do lançamento do álbum de inéditas “Hurley”, dois meses atrás, agora é a vez de dois (na verdade três, porque um é duplo) CDs em uma tacada só. Vamos começar pela edição especial do clássico “Pinkerton”, lançado originalmente em 1996. Até hoje, os fãs do Weezer dizem que a banda nunca lançou nada igual. E eles têm razão. Ouvindo “Pinkerton” novamente, 14 anos após, fica nítida a sua qualidade. É aquele tipo de álbum que a gente pode afirma que não envelhece. “Tired of sex”, “Across the sea”, “Pink triangle” e “The good life” continuam deliciosas. Além disso tudo, quem comprar essa edição luxuosa de “Pinkerton” (óbvio que só saiu lá fora), ainda vai ter 25 faixas raras ou inéditas, como lados B de singles, muita gravação ao vivo de faixas do álbum (a versão acústica de “El scorcho” é especialmente divertida), takes alternativos de gravação (“Butterfly”, ainda mais crua, ficou ainda mais bonita), além da absolutamente inédita “Tragic girl”. Partindo para “Death to false metal”, trata-se de uma compilação de gravações inéditas do Weezer, “que não entraram nos sete primeiros álbuns da banda porque estávamos ou estranhos demais, ou pop demais, ou metal demais ou punk demais”, conforme Rivers Cuomo explicou ao Toronto Sun, no mês passado. Apesar de as músicas serem, em sua maioria, antigas, o álbum mais parece um novo trabalho da banda. Com todos os senões que isso acarreta, até mesmo porque, todos sabemos que os últimos álbuns do Weezer estão mais pra lá do que pra cá. Por exemplo, a versão para “Unbreak my heart”, aquela mesmo da Toni Braxton, chega a ser risível – o que a banda quis com essa faixa? “Turning up the radio”, a faixa de abertura, lembra o rock adolescente que o Weezer anda fazendo ultimamente, e “Losing my mind” soa pretensiosamente chata. Mas tudo bem, ainda tem algumas coisas que a gente possa se lembrar do Weezer dos velhos tempos, como “The odd couple” e “Blowin’ my stack”. Mas nada que justifique o lançamento de “Death to false metal”, indicado somente para os mais fanáticos.
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Em seguida, veja o encontro de Mick Jagger com o U2, em “Stuck in a moment you can’t get out of”, presente no DVD “The 25th Anniversary – Rock & Roll Hall of Fame Concerts”:
Hoje eu vou recomendar aqui um artista que tenho ouvido bastante nos últimos meses. O nome dele é Josh Ritter, e tem sido comparado a Bob Dylan, Leonard Cohen, Neil Young e Bruce Springsteen. Bom, echo meio cedo ainda (hehehe...), mas a música dele é bem bacana, soturna e com letras viajantes. Ritter já tem sete álbuns lançados, incluindo "So runs the world away", o seu último trabalho, que chegou às lojas em maio passado. A música abaixo é desse disco, e se chama "The curse".
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A genial banda Cidadão Instigado lançou o videoclipe de "Contando estrelas", nessa semana. A direção do vídeo é de Fernando Catatau e de Ivo Lopes Araujo.
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Será lançado no dia 28 de setembro um DVD que deve ser, no mínimo, excepcional. "The 25th anniversary Rock & Roll Hall Of Fame Concerts" (capa acima) é um pacote de três DVDs (por enquanto, não há notícia de lançamento em BD) com mais de cinco horas de duração. Os DVDs trazem os shows que foram apresentados em duas noites, no Madison Square Garden, em outubro do ano passado, para comemorar os 25 anos do Rock & Roll Hall of Fame. E sabe quem se apresentou por lá? U2, Stevie Wonder, Simon & Garfunkel, Mick Jagger, Metallica, entre outros. Veja aí abaixo, as músicas dos DVDs, que eu copiei do site da Amazon. É pra encomendar ontem.
TOM HANKS Introduction
JERRY LEE LEWIS Great Balls of Fire
CROSBY, STILLS & NASH Woodstock Almost Cut My Hair Love Has No Pride with Bonnie Raitt The Pretender with Jackson Browne Love the One You're With with James Taylor
STEVIE WONDER For Once in My Life The Tracks of My Tears with Smokey Robinson The Way You Make Me Feel with John Legend The Thrill Is Gone with B.B. King Higher Ground/Roxanne with Sting Superstition with Jeff Beck
PAUL SIMON Me and Julio Down by the Schoolyard (not included on the HBO airing) You Can Call Me Al Here Comes the Sun with David Crosby and Graham Nash The Wanderer with Dion DiMucci Little Anthony and the Imperials: Two People in the World
SIMON & GARFUNKEL The Sounds of Silence The Boxer Bridge over Troubled Water
ARETHA FRANKLIN Baby I Love You Don't Play That Song Chain of Fools with Annie Lennox
METALLICA For Whom the Bell Tolls Sweet Jane with Lou Reed Iron Man/Paranoid with Ozzy Osbourne All Day and All of the Night with Ray Davies Enter Sandman
U2 Vertigo Magnificent Because the Night with Bruce Springsteen, Patti Smith and Roy Bittan I Still Haven't Found What I'm Looking For with Bruce Springsteen Gimme Shelter with Mick Jagger and Fergie Stuck in a Moment You Can't Get Out Of with Mick Jagger Beautiful Day
JEFF BECK People Get Ready with Sting Let Me Love You Baby with Buddy Guy Foxy Lady with Billy Gibbons A Day in the Life
BRUCE SPRINGSTEEN & THE E STREET BAND Hold On I'm Comin' with Sam Moore Soul Man with Sam Moore The Ghost of Tom Joad with Tom Morello Fortunate Son with John Fogerty Pretty Woman with John Fogerty Jungleland A Fine Fine Boy with Darlene Love New York State of Mind with Billy Joel Born to Run with Billy Joel Your Love Keeps Lifting Me Higher with Darlene Love, John Fogerty, Sam Moore, Billy Joel and Tom Morello
BONUS MATERIAL
CROSBY, STILLS & NASH Mexico with James Taylor Teach Your Children with Bonnie Raitt, Jackson Browne and James Taylor
STEVIE WONDER Uptight I Was Made to Love Her Signed, Sealed, Delivered I'm Yours Mercy Mercy Me with John Legend
SIMON & GARFUNKEL Mrs. Robinson/Not Fade Away
METALLICA Turn the Page Iron Man/Paranoid with Ozzy Osbourne (not edited)
U2 Mysterious Ways Where Is the Love/One with the Black Eyed Peas
JEFF BECK Freeway Jam Big Block
BRUCE SPRINGSTEEN & THE E STREET BAND London Calling with Tom Morello Your Love Keeps Lifting Me Higher with Darlene Love, John Fogerty, Sam Moore, Billy Joel and Tom Morello (not edited)
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Eis, finalmente, o videoclipe da melhor música de 2010...
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A capa acima é do novo álbum de Santana, "Guitar heaven: The greatest guitar classics of all time", no qual o guitarrista recria alguns clássicos do rock com convidados especiais. O CD sai no dia 21 de setembro em versões simples e dupla (com DVD com o making of da gravação do álbum e uma entrevista com o guitarrista e o seu produtor Clive Davis). A relação de faixas, com os respectivos convidados, é a seguinte:
1) "Whole lotta love" (Chris Cornell) 2) "Can't you hear me knocking" (Scott Weiland) 3) "Sunshine of your love" (Rob Thomas) 4) "While my guitar gently weeps" (India.Arie & Yo-Yo Ma) 5) "Photograph" (Chris Daughtry) 6) "Back in black" (Nas e Janelle Monáe) 7) "Riders on the storm" (Chester Bennington & Ray Manzarek) 8) "Smoke on the water" (Jacoby Shaddix) 9) "Dance the night away" (Pat Monahan) 10) "Bang a gong" (Gavin Rossdale) 11) "Little wing" (Joe Cocker) 12) "I ain't superstitious" (Jonny Lang)
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Se tem uma banda que deve uns DVDs para os fãs é o Radiohead. Os shows são ótimos, rolam soltos pela internet, com qualidade tosca, e a banda nada de lançar um oficial nas lojas. Mas isso está sendo corrigido agora. Em termos. Cinquenta fãs filmaram a apresentação de Thom Yorke e companhia na cidade de Praga, no ano passado. Um DVD foi montado com as imagens, e a banda cedeu o áudio oficial (de mesa de som) do show. O resultado já está disponível no site oficial do grupo (leeeeeeeeeento pra carregar) e no YouTube, em vídeos esparsos. Parece que, até o final do ano, o Radiohead vai lançar o show em blu-ray também. Achei a ideia da banda bacana, diferente e tal. Mas não tenho muita paciência para essas filmagens toscas feitas por fãs em shows. Acho que servem para dar uma pequena ideia da apresentação, matar a curiosidade. Mas não sei se compraria um DVD com essa filmagem. Mas, pelo menos, o áudio está excelente, como pode ser notado no vídeo abaixo de "The bends", extraído do DVD.
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Acho que aqui todo mundo já sabe qual é a minha banda predileta, né? E eu me lembro muito bem do primeiro álbum que tive dessa banda. "Document", do R.E.M., chegou ás minhas mãos no Natal de 1987, obra de uma tia caridosa. Chapei, né? Ouvi "It's the end of the world, as we know it (And I feel fine)" até decorar a letra. "Exhuming McCarthy" era outra das minhas preferidas, assim como "King of birds", qejá me emocionava desde aquela época. "The one I love" foi outra que marcou muitas tardes de R.E.M. com jogo de botão (mistura explosiva na época, pode ter certeza). Mas a que eu mais gostava, disparado, era "Finest worksong". Para mim, um dos cartões de visita do R.E.M.. E você nem pode imaginar a alegria desse moleque, 14 anos depois, quando viu a sua banda predileta pela primeira vez ao vivo, no Rock in Rio, começando o show com... "Finest woksong". Mágico! Ah, e eu já ia me esquecendo: "Document" foi lançado no dia 01º de setembro de 1987.
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Vamos continuar porque hoje o negócio está bem chique por aqui. Falei de jazz e agora parto para a música clássica. Eu acho que todo maestro merece uma estátua. Não sei se pela genialidade ou pela loucura. Mas merece. E hoje quem ganha uma estátua aqui é o maestro japonês Seiji Ozawa, que faz 75 anos. E para homenagear o diretor musical da Boston Symphony Orchestra, e principal maestro da Vienna State Opera, a clássica "Radetzky march", de Johann Strauss Jr. E hoje nem é Ano Novo. Mas a gente quebra o protocolo mais uma vez...
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Bom, hoje, como você viram, eu tive que quebrar o protocolo. Comecei com futebol, ao invés de música. Afinal de contas, não é todo dia que um time como o Corinthians faz 100 anos, né? Em tempo: não sou corintiano. Mas tenho que respeitar todos os seus ídolos e torcedores. Daí a homenagem. Então, agora, vamos partir pra música. Mas especificamente para o jazz, porque hoje é dia de comemorar os 85 anos de nascimento de Art Pepper, um dos maiores saxofonistas da história. Pepper nasceu na Califórnia, e morreu em 15 de junho de 1982. Uma dica de um álbum dele? Fácil. "Art Pepper meets the rhythm section", de 1957. Simplesmente fabuloso. Se tiver duvidando, ouça só a sua versão para "You'd be so nice to come home to", de Cole Porter.
MAIS GLASTONBURY: Finalmente achei um vídeo decente (muito decente, aliás) do encontro do Lou Reed com o Gorillaz, no festival de Glastonbury, na sexta passada. A canção é "Some kind of nature", a mesma que eles mandam juntos no CD.
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A quem interessar possa, Kanye West anunciou que o seu novo álbum, "Good ass job", chegará às lojas no dia 14 de setembro. Esse será o quinto álbum de sua carreira, e o primeiro desde "808s & hearthaches", que saiu em 2008. O primeiro single do álbum, "Power" já vazou na internet no mês passado. A música sugere que West está "retornando" ao rap, e deixando de lado o pop de seu último disco, o que, aliás, desagradou os fãs mais puristas.
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Já ouviram a música inédita que a Lady Gaga apresentou no "White Tie and Tiara Ball" organizado por Elton John, na semana passada? O nome da canção é "You and I" e está logo abaixo.
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FATURANDO: Adivinha por quanto foi vendida a luvinha acima, usada por Michael Jackson, em um leilão em Las Vegas nesse último fim de semana? Pela bagatela de 190 mil dólares, ou seja, 338 mil reais. Os organizadores disseram que a expectativa foi tão grande, que os valores dos itens leiloados foram dez vezes maiores do que o esperado. No total, o leilão rendeu cerca de um milhão de dólares, ou 1,7 mi de reais. Tá bom?
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AINDA GLASTONBURY: Já que o U2 teve que cancelar a sua apresentação em Glastonbury por causa do acidente com Bono, o guitarrista The Edge não perdeu a oportunidade de sentir o clima do festival. Resultado: subiu ao palco durante o show do Muse em uma versão de "Where the streets have no name".
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Arrepiante a homenagem de Stevie Wonder a Michael Jackson ontem em Glastonbury...
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Muitos filmes clássicos foram produzidos na década de 80. Aliás, para quem cresceu nos anos 80, qualquer porcaria podia ser chamada de clássico. Mas esse não é o caso de "O primeiro dia do resto de nossas vidas", filme que estreou no dia 28 de junho de 1985. O filme conta a história de um grupo de universitários recém-formados, que não querem perder o contato depois de formados. Mas a vida acaba sendo bem mais dura do que eles imaginam. Dirigido por Joel Schumacher, o elenco do filme conta com Rob Lowe, Emilio Estevez e Demmi Moore. Clássico de verdade.
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Olha, agora vou falar um pouco de futebol. Tem uns goleiros por aí que são muito bons. A lista é imensa: Taffarel, Schumacher, Preud'Homme, Júlio César, Casillas, Maier, Banks... Mas existem outros que nem agarram tanto, mas têm carisma. E, por isso, acabam fazendo tanto (ou mais sucesso) do que esses que eu citei acima. E, nessa lista, o primeiro nome que me vem à cabeça é o de Fabien Barthez, o goleiro francês campeão do mundo em 1998, e vice em 2006. Bom, eu me lembro que ele fazia umas presepadas, mas no fim sempre se safava. E acho que ainda dava sorte para a seleção francesa, algo que, aliás, faltou muito agora em 2010. Barthez nasceu no dia 28 de junho de 1971. Talvez já esteja um pouco velho para jogar uma Copa. Mas, do jeito que tem carisma, não duvido nada que, um dia, ele apareça no banco de reservas, como técnico da França.
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Ah, mas não é só o Raul de gente boa que está fazendo aniversário hoje não. Sabe quem também sopra velinhas hoje? Hein? Otto faz 42 anos. Ele começou a sua carreira na Nação Zumbi e no Mundo Livre S/A, e foi um dos expoentes daquilo que veio a ser chamado de mangue beat, no início dos anos 90. No Mundo Livre S/A, gravou os álbuns "Samba esquema noise" (1994) e "Guentando a ôia" (1996). A partir de 1998, passou a gravar discos solo. Começou com "Samba pra burro", mas o seu grande álbum veio no ano passado. "Certa manhã acordei de sonhos intranquilos" traz um Otto triste, mas maduro.
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Bom, então, vamos começar logo, porque com esse jogo do Brasil, o dia será curto. Sabe o que tem de legal nesse 28 de junho? Bom, pra começar, vamos celebrar os 65 anos do nascimento de Raul Seixas. Bom, Raul foi um dos meus primeiros contatos com a música, por conta do "Plunct, Plact, Zuuum", aquele especial infantil no qual interpretava o tal "Carimbador maluco". Mas eu comecei a ouvir mesmo Raul, por volta de 1991. Tinha uma fita K7 aqui com "sucessos da Jovem Guarda". E não sei por qual motivo, tinha a música "Al Capone" no meio. Comprei a coletânea do Raul, em vinil, daquela velha coleção "Personalidade". Aí, foi só correr para o abraço, com "Eu nasci há dez mil anos atrás", "Mosca na sopa", "Metamorfose ambulante", "Sociedade alternativa", "Tente outra vez", "Gita"... Mas a música do Raul que mais me marcou, eu conheci alguns anos depois. Foi na época da faculdade de Direito. E vocês não podem imaginar quantas vezes essa música foi tocada nas rodinhas de violão dos churrascos, dos Jogos Jurídicos, das festas... É essa aqui ó...
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Opa! Boa tarde, pessoal. Como está essa força, hein? Esse solzão, hein? Nem parece segunda. Daqui a pouco tem jogo do Brasil. E eu acho que a Copa do Mundo engrenou mesmo. Muito bacana o Inglaterra x Alemanha de ontem. A história de 1966 (quase) se repetiu. Nem quero imaginar o que vai acontecer em Argentina x Alemanha agora nas quartas. Tem tudo para ser o jogo dessa Copa.
Bonitinha essa música nova ("Go do") do Jónsi, né? Estilo parecido com o da sua banda, Sigur Rós.
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Na contagem regressiva para o lançamento da edição especial de "Exile on main st.", os Rolling Stones disponibilizaram uma versão alternativa de "All down the line", que não estará presente no CD físico, que chegará às lojas no final desse mês. Essa versão pode ser ouvida logo abaixo.
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A banda The Klaxons está confiante em seu novo álbum, cujo lançamento já foi adiado algumas vezes. "O nosso produtor Ross Robinson nos transformou em uma banda. Ele nos deu total confiança como músicos, coletiva e individualmente", disse o vocalista Jamie Reynolds ao Daily Star. Ele também afirmou que a sonoridade está mais "grandiosa". Ainda não há previsão de lançamento do álbum.
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Ooopps! Baixou o Dinho Ouro Preto na Lady Gaga...
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Não fui ao show do Chuck Berry aqui no Rio ontem, mas pelo que conta Jamari França, foi uma zorra maravilhosa.
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O Devo já havia anunciado que lançaria o seu primeiro álbum em 20 anos. Mas agora alguns detalhes surgiram. Vamos a eles: 1) "Something for everybody" está sendo produzido por Greg Kurstin; 2) Mark Mothersbaugh, Bob Mothersbaugh, Gerald Casale e Bob Casale estão sendo acompanhados pelo baterista Josh Freese (ex-Guns n' Roses e ex-Nine Inch Nails); 3) o álbum terá participação especial de Santigold. "Something for everybody" estará nas lojas dos Estados Unidos no dia 15 de junho. Quanto a um possível lançamento aqui no Brasil, nem Deus deve saber.
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Sabe quem é esse carinha que saiu na capa do álbum de estreia dos Arctic Monkeys? O nome dele é Chris McClure. A sua banda, The Violet May, está prestes a lançar o seu primeiro single. Chris é irmão de Jon McClure, do Reverend And The Makers. O single "Bright or better" / "This crowd is overcrowded" será lançado no dia 17 de maio. O videoclipe (bacana) pode ser visto aqui.
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Fãs do U2, atenção. A banda anunciou hoje os detalhes do box super-super-super deluxe de "U2360° at the Rose Bowl", que sairá no mês que vem. A caixinha terá os seguintes mimos: um livro de capa dura com 32 páginas, DVD duplo com duas horas de material bônus, um blu-ray, um disco em vinil, três palhetas de guitarra, o programa da turnê, uma edição limitada e numerada do desenho do palco da turnê, além de cinco postais. Quanto é que deve cu$tar esse pacotinho, hein?
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Muito bem bolado o vídeo de "Circuit breaker", canção que fará parte do novo álbum de Mark Ronson, "Record collection". O vídeo foi inspirado no game "Legend of Zelda". "Record collection" será lançado em setembro, e contará com paticipações de Boy George, Jonathan Pearce (The Drums), Nick Hodgson (Kaiser Chiefs) e Dave McCabe (The Zutons).
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O trio Silverchair está trabalhando em um novo álbum, o primeiro desde "Young modern", de 2007. "Estamos animados com a sonoridade emergindo no estúdio. Temos uma surpresa a cada dia", escreveu o baixista Chris Joannou no blog oficial da banda. Ainda não há mais detalhes sobre o projeto, tampouco data de lançamento.
CULTURA INÚTIL DO DIA: No dia 13 de maio de 1913, Flamengo e Botafogo disputavam a primeira partida entre si. Resultado: Botafogo 1x0 Flamengo.
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No dia 13 de maio de 1985, chegava às lojas "Brothers in arms", o álbum de maior sucesso comercial do Dire Straits. Somente para se ter uma ideia da grandiosidade do negócio, o álbum foi o mais vendido no Reino Unido durante o ano de 1985. Como se não bastasse, "Brothers In Arms" foi o segundo álbum mais vendido de 1986 (ficou atrás somente do disco de estreia de Whitney Houston) - e olha que o disco foi lançado em maio de 85... Mas isso pode ter uma explicação: em 1985, o CD estava surgindo, e o quinto disco do Dire Straits foi um dos primeiros gravados já com o novo formato em mente. Dessa forma, todo mundo que se aventurava no mundo digital, acabou comprando "Brothers In Arms", que além de ter tido uma propaganda maciça enaltecendo a sonoridade do CD, continha versões maiores para todas as faixas do lado A do LP original, com exceção de "Walk Of Life". Resultado: "Brothers In Arms" foi o primeiro CD da história a vender mais de um milhão de cópias. Ano passado, escrevi um texto bem longo, com detalhes de "Brothers in arms". Se você tiver paciência...
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Hoje faz 22 anos que Chet Baker partiu para o andar de cima. Um dos mestres do jazz, Baker e seu canto miúdo inspiraram João Gilberto na formatação do que veio a ser chamado de Bossa Nova. O excesso de drogas custou ao trompetista uma carreira cheia de altos e baixos. O vídeo abaixo traz o registro de uma apresentação de Baker no Ronnie Scott's, em Londres, dois anos antes de sua morte. Na ocasião, o músico já quase não tinha dentes na boca, por conta das surras que levava dos traficantes de drogas. Chet Baker despencou da janela de um hotel em Amsterdã, na madrugada do dia 13 de Maio de 1988. A sua morte é uma das mais misteriosas da história da música.
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Outro artista que também deve ser lembrado nesse 13 de maio é Ritchie Valens, mais conhecido como o autor de "La bamba". Valens morreu aos 17 anos naquele trágico e famoso acidente de avião do dia 03 de fevereiro de 1959, que também vitimou Buddy Holly e Big Bopper.
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Quem comemoraria aniversário hoje é Waldick Soriano, o meu cantor brega predileto. Waldick nasceu a 13 de maio de 1933 em Caetité, Bahia. Dentre os seus crássicos estão "Eu não sou cachorro não", "Paixão de um homem", "A dama de vermelho" e "Se eu morresse amanhã". O documentário "Waldick, sempre no meu coração", dirigido por Patrícia Pillar, e lançado em 2007, é uma boa pedida para conhecer um pouco mais do artista, que morreu no dia 02 de setembro de 2008, em decorrência de um câncer na próstata.
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E sabe quem nasceu no dia 13 de maio? Vamos começar pelo sensacional Stevie Wonder, que, hoje, completa 60 anos. Wonder é um dos meus compositores e músicos prediletos. Assisti a um show dele no finado Free Jazz (edição de 1995), no também finado Metropolitan. Foi um dos melhores da minha vida, fácil. Os ingressos esgotaram, sem exagero, em poucas horas. Não me lembro quanto custava, mas me lembro bem de uma pessoa, na entrada do Metropolitan, com 800 dólares na mão querendo o meu ingresso. Ainda bem que não vendi. No último (e fantástico) DVD/BD de Stevie Wonder, "Live at last", lá no finalzinho do show, ele diz uma frase que eu gostaria de escrever aqui: "use o seu coração para amar alguém, mas se ele for grande o suficiente, use-o para amar a todos".
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Dia 13 de maio, dia da Abolição da Escravatura. O show "Noites do norte", de Caetano Veloso, tinha um pouco esse mote. Inclusive, a faixa título do álbum que originou o show era um poema do abolicionista Joaquim Nabuco musicado por Caetano. Vi esse show oito vezes no Canecão. Abaixo segue o poema de Nabuco. De repente o Dunga lê e chega a conclusão de que a escravidão foi ruim.
"A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil. Ela espalhou por nossas vastas solidões uma grande suavidade; seu contato foi a primeira forma que recebeu a natureza virgem do país, e foi a que ele guardou; ela povoou-o como se fosse uma religião natural e viva, com os seus mitos, suas legendas, seus encantamentos; insuflou-lhe sua alma infantil, suas tristezas sem pesar, suas lágrimas sem amargor, seu silêncio sem concentração, suas alegrias sem causa, sua felicidade sem dia seguinte... É ela o suspiro indefinível que exalam ao luar as nossas noites do norte."
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Oi pessoal! Boa tarde. E o que tem pra hoje, hein? Bem fácil...
#medo: Não tenho nada contra o Phil Collins (acima, em versão "negão"). Na frente do Genesis, o cara sempre mandou bem, e na sua carreira solo, compôs algumas das canções pop mais chicletes de todos os tempos - algumas boas, outras péssimas. Mas essa ideia de lançar um novo disco somente com hits da Motown tá me cheirando a... hum... deixa pra lá. Será que Mr. Collins resolveu seguir os passos de Rod Stewart rumo à decadên$$$ia?
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Vamos dar uma força ao vídeo mais assistido de todos os tempos no Youtube?
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O PROVÁVEL ÁLBUM DE 2010...: ...será lançado no dia 07 de junho. E, como todo bom álbum de estreia, levará o nome da banda. "The Drums" será precedido pelo single "Forever and ever amen", que estará disponível a partir do dia 31 de maio. Os nomes das faixas do disco: "Best friend", "Me and the moon", "Let's go surfing", "Book of stories", "Skippin' town", "Forever and ever amen", "Down by the water", "It will all end in tears", "We tried", "I need fun in my life", "I'll never drop my sword" e "The future".
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PIADA PRONTA: Amy Winehouse comprou um estúdio ao lado de uma penitenciária.
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"SCREAM": Vem aí o novo álbum do nosso mais querido devorador de morcegos. "Scream" chegará às lojas no dia 15 de junho, e o seu primeiro single já foi confirmado. Um trechinho de "Let me hear you scream", que estreou ontem no programa "CSI: NY", pode ser ouvido abaixo.
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PRAZER DESCONHECIDO?: E o Peter Hook com essa turnê recriando o "Unknown Pleasures", do Joy Division, hein? O álbum é um dos melhores de todos os tempos. A banda também. Mas como será que Hook se sairá? Apesar de ter todo o moral do mundo - Hook foi baixista do Joy Division - a missão de recriar um álbum como esse não será nada fácil.
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GLASTONBURY: O line-up do festival, que acontecerá entre os dias 25 e 27 de junho, foi divulgado hoje. Os três headliners serão Stevie Wonder, Muse e U2. Os organizadores, nessa edição, escolheram artistas bem rodados e pra lá de populares. Não houve maiores apostas. Entre as outras atrações que dividirão os 11 palcos do evento estão Willie Nelson, Snoop Dogg, Vampire Weekend, Hot Chip, Flaming Lips, New Model Army e Scissor Sisters.
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AMPLEXOS: Após o bom disco virtual lançado em 2008, a banda carioca Amplexos anuncia que vai gravar o seu segundo trabalho nesse ano. Para dar um gostinho, o grupo regravou a faixa "A atriz", já presente em seu álbum de estreia. A versão ficou bacana e pode ser baixada aqui.
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ARE YOU READY?: A United Nations of Sound, novo projeto de Richard Ashcroft (ex?-Verve), anunciou as primeiras datas da sua turnê em junho, nos dias 05 (Ancona, Itália), 15 (Manchester) e 16 (Londres). Achei legal esse projeto chegar aos palcos. Mas como brit-pop-romântico, estou com saudades do Verve.
Kanye West, Adam Levine (líder do Maroon 5) e Stevie Wonder estão entre os artistas que participarão de um álbum, cujas vendas vão ajudar o candidato democrático à eleição dos Estados Unidos, Barack Obama. West e Levine gravaram uma poesia de Malik Yusef em uma nova canção intitulada “Promised Land”. Já “Signed Sealed Delivered”, de Stevie Wonder, foi escolhida por ser uma das canções prediletas de Obama.
“Yes We Can: Voices of a Grassroots Movement” (capa acima) ainda vai contar com as participações de John Legend (em uma versão para “Pride (In The Name Of Love)”, do U2), John Mayer, Sheryl Crow, Lionel Richie e Jackson Browne. No total, o álbum terá 18 faixas.
O disco, que terá uma tiragem limitada, será lançado no dia 26 de setembro e as vendas já começaram através do site oficial de Barack Obama.
Abaixo, segue a relação de faixas da coletânea: 1) “Eternity” - Lionel Richie 2) “Signed Sealed Delivered” - Stevie Wonder 3) “Waiting On The World To Change” - John Mayer 4) “American Prayer” - Dave Stewart 5) “Battle Cry” – Shontelle 6) “Make It Better” - Los Lonely Boys 7) “Pride (In The Name Of Love)” - John Legend 8) “I Have A Dream” - BeBe Winans 9) “Am I All Alone” – Suai 10) “One Is The Magic #” - Jill Scott 11) “Love & Hope” – Ozomatli 12) “Looking East” - Jackson Browne 13) “Out Of Our heads” - Sheryl Crow 14) “Promised Land” - Malik Yusef with Kanye West and Adam Levine (Maroon 5) 15) “Hold On” - Yolanda Adams 16) “America The Beautiful” – Keb’ Mo’ 17) “America” - Ken Stacey 18) “Wide River” - Buddy Miller
O astro norte-americano foi nomeado para receber o prestigioso prêmio Gershwin Prize de música popular, no segundo ano de existência da premiação. A cerimônia acontecerá no dia 23 de fevereiro de 2009, em Washington DC. Na noite seguinte, o multi-instrumentista fará um concerto.
O álbum “Songs In The Key Of Life”, lançado por Wonder em 1976 foi considerado pelos jurados do prêmio, “culturalmente e historicamente importante, refletindo a vida nos Estados Unidos”.
Paul Simon foi o primeiro artista a receber o Gershwin Prize, em maio do ano passado. Atualmente, o cantor faz parte do comitê organizador da premiação, ao lado de outros artistas como o produtor Phil Ramone e o compositor Allen Toussaint.
Stevie Wonder, Sheryl Crow, John Legend e Will.I.Am participaram da convenção democrata que oficializou o nome de Barack Obama como candidato à presidência dos Estados Unidos. A convenção, durante a qual Obama fez um discurso aceitando a sua indicação como candidato do Partido Democrata, aconteceu ontem, no Mile High Stadium, na cidade de Denver.
O ato foi comemorado com uma performance de Will.I.Am, que recebeu John Legend na canção tema da campanha, “Yes We Can”. Já Steve Wonder cantou “Signed, Sealed, Delivered I’m Yours” (vídeo acima).
Na noite de domingo, a cantora Sheryl Crow fez um show no Anfiteatro de Red Rocks (também em Denver), dando início à convenção. “O que estou ouvindo sobre o senador Obama é muito parecido com o que ouvimos de Robert Kennedy. Não importa o que vejamos na campanha, o mais importante é a esperança. É a base de nosso país”, disse Crow durante a sua apresentação.
A página de música do site Yahoo fechou uma lista com os supostos melhores álbuns da história. O site usou um método matemático para elaborar o ranking. O cálculo foi o seguinte: valor da durabilidade + cópias vendidas + opinião da crítica especializada + quantidade de prêmios Grammy.
O valor da durabilidade corresponde a quanto o disco custa hoje em uma loja de usados. Um detalhe importante é que o primeiro colocado, “Songs In The Key Of Life”, de Stevie Wonder, é um álbum duplo e, obviamente, será mais caro. As cópias vendidas correspondem ao número que foi saiu das lojas nos Estados Unidos até a elaboração da pesquisa.
O autor da lista explicou que coletâneas de sucessos e álbuns ao vivo não concorreram.
Abaixo segue a lista e os números contabilizados na pesquisa referentes a cada álbum.
20) “Faith” – George Michael (1987) 10 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $9,19 Crítica: 4/5 Grammy: 1 Valor total baseado na fórmula: $9,79
19) “Appetite For Destruction” – Guns N' Roses (1987) 15 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $8,81 Crítica: 4/5 Grammy: 0 Valor total baseado na fórmula: $9,81
18) “Purple Rain” – Prince (1984) 13 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $8,74 Crítica: 4,75/5 Grammy: 2 Valor total baseado na fórmula: $9,82
17) “Houses Of The Holy” – Led Zeppelin (1973) 11 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $9.10 Crítica: 4,5/5 Grammy: 0 Valor total baseado na fórmula: $9,93
16) “Born In The U.S.A.” – Bruce Springsteen (1984) 15 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $8,91 Crítica: 5/5 Grammy: 0 Valor total baseado na fórmula: $10,29
15) “Nevermind” – Nirvana (1991) 10 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $10,07 Crítica: 4/5 Grammy: 0 Valor total baseado na fórmula: $10,67
14) “Van Halen” – Van Halen (1978) 10 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $10,23 Crítica: 4,25/5 Grammy: 0 Valor total baseado na fórmula: $10,84
13) “Rumours” – Fleetwood Mac (1977) 19 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $9,52 Crítica: 5/5 Grammy: 1 Valor total baseado na fórmula: $11,47
12) “The Wall” – Pink Floyd (1979) 23 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $10,20 Crítica: 4,75/5 Grammy: 1 Valor total baseado na fórmula: $12,51
11) “The Joshua Tree” – U2 (1987) 10 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $11,50 Crítica: 4,5/5 Grammy: 2 Valor total baseado na fórmula: $12,54
10) “Metallica” – Metallica (1991) 14 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $12,08 Crítica: 4,25/5 Grammy: 1 Valor total baseado na fórmula: $13,38
9) “Led Zeppelin” – Led Zeppelin (1969) 10 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $12,83 Crítica: 4/5 Grammy: 0 Valor total baseado na fórmula: $13,60
8) “Hotel California” – Eagles (1976) 16 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $12,00 Crítica: 4,75/5 Grammy: 0 Valor total baseado na fórmula: $13,81
7) “The White Album” – The Beatles (1968) 19 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $12,00 Crítica: 5/5 Grammy: 0 Valor total baseado na fórmula: $14,39
6) “Led Zeppelin IV” – Led Zeppelin (1971) 23 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $12,42 Crítica: 5/5 Grammy: 0 Valor total baseado na fórmula: $15,44
5) “Abbey Road” – The Beatles (1968) 12 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $14,94 Crítica: 4,25/5 Grammy: 1 Valor total baseado na fórmula: $16,23
4) “Physical Graffiti” – Led Zeppelin (1975) 16 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $14,31 Crítica: 4,75/5 Grammy: 0 Valor total baseado na fórmula: $16,38
3) “Thriller” – Michael Jackson (1982) 27 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $13,49 Crítica: 4,5/5 Grammy: 4 Valor total baseado na fórmula: $17,39
2) “Dark Side Of The Moon” – Pink Floyd (1973) 15 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $16,08 Crítica: 5/5 Grammy: 0 Valor total baseado na fórmula: $18,57
1) “Songs In The Key Of Life” – Stevie Wonder (1976) 10 milhões de cópias vendidas Valor da durabilidade: $16,84 Crítica: 5/5 Grammy: 2 Valor total baseado na fórmula: $18,71
O saxofonista LeRoi Moore, da Dave Matthews Band, sofreu um sério acidente em um veículo ontem na sua fazenda em Charlottesville, Virginia. Moore foi transferido para o Hospital da Universidade de Virginia e seu estado é grave. Quem quiser mandar um cartão para LeRoi no hospital, basta clicar neste link.
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Paul McCartney fará um show para celebrar os 400 anos da cidade de Quebec, no Canadá. O evento acontecerá no dia 20 de julho, e provavelmente sera o único show do ex-Beatle na América do Norte nesse ano. “A música é um bom meio para comemorar um aniversário como esse. É uma linguagem universal que une a todos”, disse em uma mensagem de vídeo.
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A banda The Who aderiu à moda do game “Rock Band”, ao licenciar 12 canções de seu catálogo para o jogo. Entre as faixas do jogo, sucessos como “Who Are You”, “Real Good Looking Boy”, “My Generation” e “Summertime Blues”, as duas últimas nas versões do antológico álbum “Live At Leeds”. Pete Townshend se disse fã do Rock Band. “Eu jogo com o meu filho e a namorada e gosto do modo que ele traz as músicas para as diversas gerações”, disse o guitarrista.
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Stevie Wonder está trabalhando em seu primeiro álbum inteiramente gospel. O título do trabalho, dedicado a sua falecida mãe, será “The Gospel According to Lula”.
Stevie Wonder confirmou hoje que vai fazer uma rara turnê pela Europa nesse ano. Foram anunciadas 12 datas, a primeira no dia 08 de setembro na National Indoor Arena, na cidade de Birmingham, Inglaterra. Após outros shows no país, será a vez de Holanda, Suécia, Noruega, Alemanha, Itália e França assistirem ao novo espetáculo de Wonder. O último show será no Bercy de Paris, no dia 28 de setembro. Essa é a primeira turnê européia do astro do soul em mais de uma década. Sobre a turnê, ele disse: “Estou ansioso para esses shows na Europa. Nós teremos noites maravilhosas de emoção”.
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Além de anunciar a turnê, Stevie Wonder disse que Barack Obama, candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, é uma mistura de John Kennedy com Martin Luther King Jr.. Wonder afirmou que “esses dois espíritos”, quando combinados em Obama, significam que ele “não pode perder” as eleições de novembro. O rapper P. Diddy também prometeu o seu apoio à Obama. Ele descreveu a vitória sobre Hillary Clinton, nas primárias, como “um dos melhores momentos” de sua vida. Em entrevista a MTV, ele disse que a vitória de Obama é a prova de que “a história está sendo feita”, bem como “mostra que os americanos vivem no melhor país do mundo”.
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A banda de rock progressivo Yes teve que cancelar a turnê que comemoraria os seus 40 anos de existência. Problemas de saúde do vocalista Jon Anderson que, no mês passado, teve uma insuficiência respiratória, motivaram o cancelamento. O vocalista foi recomendado a ficar seis meses em repouso absoluto. “Na seqüência dos meus ataques respiratórios, os médicos me aconselharam a passar os próximos seis meses descansando e me recuperando”. Não há previsão de agendamento de notas datas.
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O cantor Peter Gabriel revelou a sua intenção de gravar uma música da banda norte-americana Vampire Weekend. Em entrevista à BBC, Gabriel disse que conheceu o Vampire Weekend através de uma pessoa da gravadora da banda. Quando perguntado qual versão para uma canção de outro artista gostaria de fazer, Gabriel disse que é fã de “Cape Cod Kwassa Kwassa”, que inclusive, faz uma referência a ele. “Atualmente eu gosto muito dessa canção, e eles me perguntaram se eu não gostaria de gravar um cover dela, o que eu posso fazer”, afirmou. Abaixo, o áudio de “Cape Cod Kwassa Kwassa”.
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A banda The Police definiu em qual local de Nova York fará o seu derradeiro show. O Madison Square Garden foi escolhido pela banda, mas a data ainda não está definida. Presume-se que seja na segunda semana de agosto. Não serão postos ingressos a venda. Os fãs poderão adquirir os bilhetes através de doações para a televisão pública norte-americana. A quantia de cinco mil dólares, por exemplo, garante jantar, festa, ingresso na primeira fila, além da oportunidade de o fã assistir a passagem de som antes do show. A turnê do The Police, que, no ano passado, vendeu 2,2 milhões de ingressos, foi a mais rentável de 2007, ficando a frente de Justin Timberlake e do Genesis.
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O cantor Paul Weller surpreendeu os seus fãs durante um show realizado ontem a noite em Londres, ao tocar a canção “Eton Rifles”, clássico de sua ex-banda, The Jam. Foi a primeira vez que Weller executou uma música de sua ex-banda, em 16 anos. Ele havia jurado que nunca mais iria tocar canções do The Jam em seus shows solo.
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O guitarrista Ronnie Wood fará uma participação especial no próximo álbum da banda Starsailor. James Walsh, vocalista do grupo, disse que o guitarrista dos Rolling Stones tocou na faixa “All The Plans We Made”. Wood quase não pôde participar do disco por conta da divulgação do filme “Shine a Light”, dos Rolling Stones. O Starsailor já estava conformado que o guitarrista não iria mais participar do disco. Entretanto, um fato curioso aconteceu: “Eu recebi uma ligação às seis e meia da tarde do filho dele, Jesse, dizendo ‘Meu pai quer gravar agora, vocês poderiam estar no estúdio às nove horas?’”, disse Walsh. O novo álbum do Starsailor, sucessor de “On The Outside” (2005) será lançado no final do ano. E para quem quer conhecer o som da banda, segue abaixo, o videoclipe de “This Time”, faixa de “On The Outside”.