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25 de ago. de 2011

Os 60 de Halford e os 40 de Takai; “Unknown pleasures” ao vivo; Noel elogia (?!?) Coldplay; George Michael volta aos palcos; e “Back to black" campeão



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Em primeiro lugar, peço mil vezes perdão pela ausência nos últimos dias, mas ando sem tempo para nada, por conta do lançamento do livro. Fico satisfeito e agradeço a quem já comprou e leu o livro. O carinho que já estou recebendo de alguns leitores é impressionante. E eu agradeço demais. Hoje o dia começou com Legião Urbana cantando “Soldados” por um motivo nobre e justo. Hoje é o Dia do Soldado, comemorado no aniversário do Duque de Caxias. Fica aqui a minha homenagem a esses bravos heróis.

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E já que falei no livro, espero vocês na Livraria Argumento, no Leblon, no próximo dia 31/08 (quarta-feira), às 19 horas. Quem quiser comparecer, será super bem-vindo...


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E como um assunto vai puxando o outro, hoje é dia de dar os parabéns a Rob Halford, que tocou com o Judas Priest no Rock in Rio de 1991, e solo, em 2001. Eu tive a felicidade de estar presente nos dois dias, e foram dois showzaços. O de 2001, um pouco mais frio. Acho que o Judas fez falta a Halford. Mas o de 91 foi inesquecível. Ficou até difícil para o Guns n’ Roses se apresentar após o Judas Priest e o Megadeth. No dia 11 de setembro, estarei lá no Citibank Hall (Rio de Janeiro) para prestigiá-lo novamente. Hoje, o nosso grande Halford completa 60 anos.



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E sabe quem faz 67 anos hoje? O Elvis Costello, que furou com os fãs brasileiros nesse ano. Meu ingresso já estava até comprado e foi uma enorme decepção. Tomara que ele compense a ausência em breve. O seu show no Free Jazz Festival de 2005, dizem (eu não estava lá), foi muito especial.



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E a nossa queridíssima Fernanda Takai sopra 40 velinhas hoje. Quem não é fã do Pato Fu é mal humorado. Uma das bandas mais inventivas e originais que surgiram nos anos 90, o Pato Fu grava discos acima da média e sempre muito diferentes – vide o último, “Música de brinquedo” (2010), apenas com instrumentos de brinquedo. Aliás, o DVD foi filmado... Quando é que vai ser lançado?



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E, atenção… Você sabe qual novela estreava exatos 25 anos atrás?? A sua mãe deve se lembrar bem...



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Hoje também faz 25 anos (quantas efemérides legais, né??) do lançamento de “Vivendo e não aprendendo”, o grande clássico do Ira!. O álbum tem muitas músicas legais, mas em termos de sucesso, nada pode ser comparado a “Flores em você” (escrita por Edgard e sua namorada Taciana Barros, em homenagem a Julio Barroso), que, com um belo arranjo para um quarteto de cordas, idealizado por Jacques Morelenbaum, acabou sendo eleita a faixa de abertura da novela global “Os outros”, estrelada por Francisco Cuoco, e que passava no horário das oito da noite. Quer saber mais sobre o disco? Clica aqui. Escrevi esse texto faz uns três anos, e acho que ele explica bem o sucesso de “Vivendo e não aprendendo”. Melhor do que ficar repetindo aqui...



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Estou ouvindo repetidamente o “Unknown pleasures”, não o clássico do Joy Division, mas sim uma nova versão ao vivo, com o superbaixista Peter Hook (original do Joy Division) e sua banda. A gravação ao vivo, realizada na Austrália, é cristalina, e os caras mandam muito bem - tanto que já providenciei o vinil. Não superou o original, mas ganhou um peso legal e uma certa revitalizada. É um “Unknown pleasures” meio que atualizado, mas sem perder a força, ou, mais ainda, o halo. Além de todas as faixas do “Unknown pleasures”, esse ao vivo (que pena que não saiu em DVD...) ainda conta com sucessos da banda que não estão presentes nesse disco, como as quatro primeiras (“No love lost”, “Leaders of men”, “Glass” e “Digital”) e as duas últimas (“Transmission” e o clássicos dos clássicos dark “Love will tear us apart”). Mas o bom mesmo é escutar “Unknown pleasures” na íntegra, em sua ordem original. Os primeiros acordes de “Disorder” soam como mágica. Senti-me na Hacienda, a casa do JD, em Manchester. O baixão de “Candidate” faz até revirar o estômago, no bom sentido, claro. “She’s lost control” dispensa qualquer comentário. E “I remember nothing”... Ah, “I remember nothing”... Um tributo a altura desse que é um dos álbuns que melhor traduz a transição do rock entre os anos 70 e os 80.



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DROPS:












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Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:

George Michael desiste de aposentadoria, e inicia turnê em Praga com homenagem a Amy Winehouse:



O trailer do documentário que Martin Scorsese filmou sobre George Harrison:



A versão dos Vaccines para “Last Friday night”, da Katy Perry:



Já a versão do Wilco para “I love my label”, do Nick Lowe, ficou bem mais bacana…



A nova música do Florence + The Machine, “What the water gave me”:



O novo videoclipe de Marcelo Jeneci, “Felicidade”:



Kanye West apresenta versão de 20 minutos de “Runaway”, em festival na Polônia:


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Olha só a capa do novo álbum do rapper norte-americano Curren$y. Se a família do Cartola tiver mesmo autorizado, a homenagem é bacana...

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Hoje eu li que “Back to Black”, da Amy Winehouse, se tornou o álbum mais vendido desse século. Não chega a ser uma surpresa. Mesmo com a queda da venda de discos, a cantora britânica sempre vendeu muito. A sua morte engatilhou uma corrida imensa às lojas. Basta entrar em qualquer uma aqui no Rio de Janeiro para ver os CDs e DVDs de Amy Winehouse com o maior destaque possível. Eu fico me perguntando se essa marca será batida nesse século. E a resposta, pelo menos para mim, é não. “Back to Black”, antes da morte de Amy, já era um marco. Ouvi muita gente que eu respeito dizer que esse disco é o “Nevermind” dos anos 2000. Acho que não chega a tanto. Mas é impressionante a sua qualidade. A impressão que se tem é que todas as suas músicas são imensos sucessos. Embora tudo isso tenha acontecido em grande parte por conta do modo de vida, digamos, peculiar, de Amy Winehouse, ainda temos que concordar que ela era uma grande artista. Não sei como seria o seu terceiro álbum. Certamente não manteria o mesmo nível do segundo. De repente, corria até mesmo o risco de a cantora desaparecer aos poucos, tendo em vista a sua vida não muito regrada. A sua morte prematura fez com que ela se transformasse em um mito. E a vendagem de “Back to black” é a prova viva disso.

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Agora que você já leu tudo o que escrevi hoje, para terminar, o pior cover de todos os tempos, eleito pelos leitores da Rolling Stone norte-americana:



Desconfio que, pelo menos dessa vez, eles têm razão...

15 de ago. de 2011

42 anos de Woodstock; relembrando Joel Silveira; Djavan ao vivo em DVD; AC/DC ao vivo na sua adega; Amy vende que nem água; a reencarnação do Freddie.




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Para começar a semana, um clássico. “Minha vida era um palco iluminado / Eu vivia vestido de dourado / Palhaço das perdidas ilusões...” Uma das letras mais bonitas da Música Popular Brasileira, e que foi composta por Orestes Barbosa e Silvio Caldas. Hoje faz 45 anos que Orestes Barbosa pisou no chão de estrelas.

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No dia 15 de agosto de 1969, o festival de Woodstock teve início na fazenda de Max Yasgur, em Bethel, Nova York. Em 2009, quando o evento completou 40 anos, elaborei um top 10, que você pode ler aqui. Listei os momentos mais emblemáticos do festival, que juntou 500 mil pessoas em três dias de paz e música. Mas se eu tivesse que dizer na lata, qual é o grande momento do Woodstock, não teria dúvidas:



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Outro grande show em Nova York também faz aniversário hoje. Há 20 anos, Paul Simon subiu no palco do Central Park para apresentar as músicas de seu álbum mais recente, “The rhythm of the saints” (1990), além daqueles velhos sucessos que todos nós (especialmente os habitantes de Nova York) amamos. O evento foi tão importante que eu me lembro, claramente, do Jornal Nacional dando a notícia. Cerca de 600 mil pessoas prestigiaram o show. O Olodum participou abrindo o concerto com a música “The obvious child”. Poucos meses depois dessa apresentação, eu comprei o vinil duplo, e posso assegurar que foi um dos discos que mais ouvi na minha infância.



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Há 15 anos, o Pato Fu colocava nas lojas o seu terceiro álbum, “Tem mas acabou”. Considero esse disco o trabalho mais importante do Pato Fu. Não foi o que fez mais sucesso, mas acho que ele formatou a sonoridade da banda tal qual a conhecemos hoje. Eu me lembro que no show do Rock in Rio de 2001, a banda mineira começou o show com uma música do álbum: “Capetão 66.6 FM”. Achei estranho esse início. Quando conversei com a Fernanda Takai para o livro do Rock in Rio, ela me explicou a forma de construção do set list da apresentação. Obviamente eles tinham que apelar para as músicas mais roqueiras de seu repertório. E o começo foi exatamente com uma música que abusa de todos os clichês do rock, como solos de guitarra e vozes distorcidas. O público gostou.



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Ah, e já que falei do livro, é hora do meu merchan... Comprem antes que acabe... Imagina a vendedora falar para você: “Tem mas acabou...”?!?

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Hoje também quero falar de uma de minhas maiores inspirações: o grande jornalista Joel Silveira, que morreu no dia 15 de agosto de 2007. Joel foi o precursor do chamado “jornalismo literário” (nome horroroso, não??) no Brasil. É curioso que quando o assunto do “jornalismo literário” vem à tona, só se fala de Truman Capote, Gay Talese, Tom Wolfe... Muita gente se esquece de Joel Silveira, que já fazia esse tal “jornalismo literário” antes desses aí. A essas pessoas, recomendo a leitura de dois livros, compilação de textos do jornalista, que a Companhia das Letras lançou entre 2003 e 2004: “A milésima segunda noite da Avenida Paulista” e “A feijoada que derrubou o governo”.



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Sai na primeira semana de setembro, via Biscoito Fino, o novo CD/DVD/BD de Djavan, “Ária – Ao vivo”. Gravado nos dias 08 e 09 de abril, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, conta com Djavan interpretando velhos sucessos, além de versões de músicas de terceiros, como “Disfarça e chora” (de Cartola), já gravadas no álbum de estúdio “Ária”, que originou o show. O repertório completo do DVD e do BD é o seguinte:

1. Seduzir
2. Eu te devoro
3. Sabes Mentir
4. Oração ao Tempo
5. Faltando um Pedaço
6. Disfarça e Chora
7. Brigas Nunca Mais
8. Fly to The Moon
9. Treze de Dezembro
10. La Noche
11. Oceano
12. Transe
13. Fato Consumado
14. Flor de Lis
15. Linha do Equador
16. Samurai
17. Sina
18. Pétala
19. Lilás

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Back in blanc... As bandas estão fazendo de tudo para faturar algum a mais. Já que CD não vende mais, restam outras opções. Vale qualquer coisa.. Alguns artistas conseguem se superar. O Kiss, por exemplo, vende até caixões com o logotipo da banda. E agora é a vez do AC/DC dar uma apelada também, lançando uma coleção de vinhos. Isso mesmo, vinhos!! A ideia não é tão original assim, porque o Iron Maiden já havia saciado a vontade dos roqueiros enófilos com um vinho que leva o nome do conjunto, em 2008. Mas, mesmo assim, não deixa de ser curioso esse lançamento do AC/DC. Serão quatro vinhos, cada um levando o nome de uma música da banda australiana: “Back in black Shiraz”, “You shook me all night long Moscato”, “Highway to hell Cabernet Sauvignon” e “Hells Bells Sauvignon Blanc”. A adega australiana Warburn Estatede elaborou os vinhos. As garrafas começam a ser vendidas na Austrália no dia 18 de agosto. E os preços ainda não foram divulgados.

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Três semanas após a morte de Amy Winehouse, a cantora continua liderando a para de discos da Grã-Bretanha. De forma incrível, ela deixou para trás a dupla Kanye West + Jay-Z, que lançou o álbum “Watch the throne” na semana passada, e que era considerado uma barbada para liderar as paradas britânica e norte-americana. A Adele, a Whitney Houston do século XXI, também está comendo poeira.
Eu acho isso bem curioso. Amy Winehouse já vendeu milhões e milhões de discos, e ainda tem cartucho para queimar. Não sei se é apenas um instinto mórbido das pessoas em correrem às lojas para comprar o disco de um artista recém-falecido, ou apenas um “acerto de contas”, do tipo “poxa, baixei o álbum de graça na internet e, agora, que ela morreu, vou comprar o CD físico”.
Realmente não sei. Aqui no Brasil, “Back to Black” também voltou à lista dos mais vendidos – está na 9ª posição.
Imagina quando sair um disco de inéditas da Amy Winehouse. Daria conta de umas quatro gerações da família Winehouse.

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Pouca gente sabe, mas, em 1966, Paul McCartney, no auge dos Beatles, gravou um álbum solo. Enquanto John Lennon e Ringo Starr estavam na Espanha, e George Harrison na Índia, McCartney se trancou em um estúdio junto com o produtor George Martin para gravar a trilha do filme “The family way”, produzido pelos Boulting Brothers. O músico estava com a cabeça em ebulição, tanto que, poucos meses depois, conceberia o histórico “Sgt. Peppers lonely heart’s club band”. Paul não tocou nenhum instrumento na gravação. O seu trabalho ficou restrito à composição e produção. A condução da orquestra ficou a cargo de George Martin. A melancólica trilha, no ano seguinte, faturou o cobiçadíssimo prêmio Ivor Novelo. Talvez esse trabalho, não muito conhecido, seja o que mais deixa clara a influência dos Beatles na Tropicália. O álbum, que ganhou edição em CD no ano de 1996, voltou às lojas recentemente. É um dos mais tocados por aqui.



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DROPS:



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Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:

Inspirada pelos protestos em Londres, Yoko Ono liberou no YouTube o documentário “Bed peace”, que ela filmou com John Lennon em 1969, durante um protesto pacífico pela paz, dentro de um quarto de hotel em Montreal:



Quem esteve no programa do Jimmy Fallon foi o Tame Impala. Olha o vídeo aí abaixo:



A banda Wilco deu uma colher de chá aos fãs com uma palhinha do making of de seu novo álbum, o oitavo, “The whole love”, que sai no dia 27 de setembro.



E o Motörhead em Wacken, hein?? Alguém viu?



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O mundo não está perdido…



Seria a reencarnação do Freddie Mercury???

28 de jun. de 2011

“A” música do Paul; Raul se revirando no túmulo; Otto; Lady Gaga fazendo coisa feia; a nova do Wilco; a última do Moz; a justiça ao Queen; e um livro.

Bom dia, pessoal. Cá estou eu de novo. Segundo dia seguido, e isso já é alguma coisa. Ontem iniciei o post com Morrissey, e hoje escolhi uma outra música para começar os trabalhos. Vou ver se faço isso diariamente. Uma espécie de “Música do dia”. E a de hoje é... TARAM...



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“Maybe I’m amazed” é, de longe, a música que mais gosto da carreira solo do Paul McCartney. Assisti a quatro shows dele aqui no Brasil nesses últimos meses (PoA, SP e dois no Rio), e nada de “Maybe I’m amazed”. Há duas semanas vi o último show da “Up and coming tour” em Las Vegas. E, logo depois de “Let ‘em in”, surpresa... Rolou “Maybe I’m amazed” pela primeira vez na turnê. Antes, logo na segunda música do show, Paul surpreendeu, apresentando, também pela primeira vez na turnê, “Junior’s farm”. Mas a maior surpresa mesmo foi a presença das famílias de George Harrison e de John Lennon na plateia. O musical “Love” (o Cirque Du Soleil com as músicas dos Beatles) estava completando cinco anos naquela semana, e todo mundo foi lá prestigiar. Paul não poupou Yoko Ono e mandou “Get back” no bis de seu show. Mas antes, durante “Give a peace a chance”, fez questão que a imagem da viúva de John ficasse bem no meio do telão do palco. Foi bonito.

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E o que temos para comemorar no dia do assassinato do arquiduque (não a banda) Franz Ferdinand, hein?? (Você também aprendeu na escola que esse fato serviu como estopim da I Guerra Mundial?) Vamos começar com o grande roqueiro do Brasil. Um cara que deve estar se revirando no túmulo com a atual safra do rock tupiniquim – dá pra chamar de safra?? Ele: Raul Seixas, que, se vivo fosse, estaria fazendo 66 anos.



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Olha só que coisa linda que ele escreveu…

“Sonho que se sonha só
É um sonho que se sonha só
Mas sonho que se sonha junto é realidade”


Verdade, né??

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Quem também comemora aniversário hoje é o cantor, compositor e maluco pernambucano Otto. Quarenta e três anos, ao que parece, bem vividos. Sempre esbarrava com o Otto em Visconde de Mauá, mas já tem um tempo que eu não apareço por lá. Um dos melhores álbuns lançados em 2009 é “Certa manhã acordei de sonhos intranquilos”. Uma pequena obra-de-arte que só uma dor-de-corno é capaz de gerar. Saca só...



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No futebol, hoje é dia de dar os parabéns a Fabian Barthez, um dos carequinhas mais famosos do futebol. Campeão mundial com a seleção francesa em 1998 (você deve se lembrar bem desse dia...), Barthez completa 40 anos hoje. Em 2006, o goleirão foi vice-mundial. Aposto que, se em 2014, Barthez pintar na seleção francesa, ela chega a final. E se for contra o Brasil... Toc-toc...



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Coisa feia, hein, Lady Gaga... Ah, se os seus monstrinhos ficam sabendo disso... Hein?

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Gostei da frase do Bob Fernandes...
“Pedro Cabral descobriu o Brasil em Porto Seguro. E o Brasil descobriu Sergio Cabral em Porto Seguro…”

GÊNIO!

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E que tal a nova música do Wilco, hein?? Ela se chama “I might”. E não me surpreendeu. Boa como (quase) tudo que a banda faz.



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Mais um livrinho que li nos últimos dias: “Rubem Alves & Moacyr Scliar conversam sobre o corpo e a alma – Uma abordagem médico-literária”. O título, longo e um pouco complexo, dá uma impressão errada do livro. Bom, não se trata de um trabalho técnico. Pelo contrário. O livro é fininho (duas horas de leitura, no máximo) e traz a transcrição de um bate-papo entre o teólogo Rubem Alves e o médico (saudoso!) Moacyr Scliar. Em resumo, o livro trata das doenças da alma, que pouca gente dá bola, mas pode ser mais grave do que qualquer outra. Algumas das discussões são imperdíveis, especialmente a que trata a relação sofrimento x arte. Será que é possível produzir uma obra-de-arte sem um mínimo de sofrimento? A resposta não está no livro, mas, com certeza, fará você meditar bastante sobre o tema. Outros pontos também são discorridos de forma leve, como a saúde e a doença na Bíblia, o poder médico e a palavra e seu poder terapêutico. Eu recomendo.

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Mais uma do nosso Morrissey... Durante um show realizado ontem, em Bradford, Inglaterra, ele apareceu com uma camisa na qual se lia "Fuck Morrissey-solo.com". O tal site, idealizado por fãs, tem irritado o ex-vocalista dos Smiths, com as discussões em foruns que falam sobre a vida privada do cantor. Olha só o vídeo:



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Em mais uma daquelas enquetes bem duvidosas, o show do Muse em Wembley, no ano de 2007, foi considerado o evento mais importante que já aconteceu no célebre estádio britânico. O top 5 da pesquisa, conduzida pela Football Association inglesa é o seguinte:

1) 2007 - Muse ("H.A.A.R.P Tour")
2) 1988 - Michael Jackson ("Bad Tour")
3) 1986 - Queen ("Magic Tour")
4) 2009 - Take That ("Circus Tour")
5) 1966 - Final da Copa do Mundo (Inglaterra x Alemanha)

Aqui a gente faz justiça...



9 de out. de 2010

John Lennon, Sean Lennon, Taiguara, Lobão, Meirelles, Arca de Noé, Christopher Reeve, Rush, Lenine, Roupa Nova, Legião Urbana, Wilco, Dave Matthews

E vamos terminar o post de hoje com John Lennon?? Claro, né...



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Ontem fui ver o show da Dave Matthews Band na HSBC Arena, aqui no Rio. Em primeiro lugar, o show foi um pouco menor do que o do Vivo Rio em 2008. O show de ontem "só" teve três horas de duração. Com ingressos esgotados (apesar de o setor das arquibancadas superiores não ter sido posta à venda), a Dave Matthews Band mostrou um repertório um pouco diferenciado dos shows da recente turnê de verão nos Estados Unidos. O início do show com "Seek up" e "Pig" foi o anúncio de que teríamos algumas surpresas no decorrer da noite. E tivemos mesmo. A começar por algo inusitado. Acredito que, pela primeira vez na história, "Pantala naga pampa" não tenha sido seguida por "Rapunzel" (que só foi apresentada no final da noite). E também acredito que não seja muito comum a banda deixar de fora a segunda parte de "Lie in our graves", emendando-a direto com "Bartender" (que, aliás, foi a primeira música do show do Vivo Rio). Outras músicas foram repetidas nas duas apresentações, como "#41" (mais um grande momento, que ganhou a adesão dos convidados Carlos Malta e Gabriel Grossi), "Crush" e "Ants marching", este última, certamente, a mais cantada pela plateia. Eu senti que a DMB não teve uma grande preocupação em cantar os seus maiores sucessos, como na apresentação de dois anos atrás. Achei isso legal, ainda mais pelo fato de a banda ter incluído várias músicas do "Big Whiskey and the GrooGrux King" (2009), como "Funny the way it is", "Seven" e "Why I am". E isso sem contar com a versão acústica de "Some devil" (somente com Dave) que abriu o bis, uma "Dancing nancies" cheia de improvisos, e a rara "So right", do álbum "Everyday", e que eu nunca tinha visto ao vivo. Quando o último acorde de "Rapunzel" foi executado, já passava das duas e meia da manhã. Tudo muito bom o suficiente para o público nem se importar com o adiantado da hora.

O setlist completo da apresentação foi o seguinte: "Seek up", "Pig", "Shake me like a monkey", "Lying in the hands of god", "Funny the way it is", "Pantala naga pampa", "Grey street", "#41", "So right", "Seven", "Dancing nancies", "Crush", "Lie in our graves", "Bartender", "Why I am", "Crash into me", "Ants marching", "Some devil", "You & me" e "Rapunzel".

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Boas novas para os fãs do Wilco. O guitarrista Pat Sansone disse ao Los Angeles Times que a banda entra em estúdio até o final do mês para gravar um novo álbum. "Estamos tirando algumas semanas de folga. No final do mês vamos voltar a trabalhar juntos, começando pelo processo de composição das músicas", disse. O último álbum do Wilco saiu em 2009.

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Mais John Lennon!



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Já que não lança nada inédito (apesar de ter material suficiente), a Legião Urbana requenta os seus antigos álbuns. Até o final do mês, chega às lojas mais um box (acima) com os oito álbuns de estúdio da banda: "Legião Urbana" (1985), "Dois" (1986), "Que país é este" (1987), "As quatro estações" (1989), "V" (1991), "O descobrimento do Brasil" (1993), "A tempestade" (1996) e "Uma outra estação" (1997). Os discos também serão lançados de forma avulsa. Ao que parece (não tenho certeza), todos eles foram remasterizados. Tomara que estejam melhores do que a edição masterizada em Abbey Road, que tirou a sujeira da banda. Também no final do mês, os oito álbuns chegam às lojas em vinil. "A tempestade" e "Uma outra estação" nunca haviam sido lançados nesse formato.

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Quem também lança álbum novo até o final desse mês é o Roupa Nova. Trata-se de "30 anos - Ao Vivo", que traz o registro de uma apresentação da banda no Credicard Hall, em São Paulo, no início de julho. O pacote CD/DVD conta com as participações de Milton Nascimento, Sandy, Pe. Fabio de Melo e Fresno. O repertório é um best of da banda, que, não tem muito tempo, lançou dois volumes de discos acústicos ao vivo. Segue o roteiro do DVD: "Video Game", "Sapato Velho", "Linda Demais", "A Viagem", "Nos Bailes da Vida", "Volta Pra Mim", "A Força do Amor", "Cantar Faz Feliz O Coração", "Seguindo No Trem Azul" / "Anjo" / "Princesa" / "Amar É" / "Amo Em Silêncio" / "Começo, Meio E Fim", "Felicidade" / "Clarear" / "Rap", "A Paz", "Coração Pirata", "Sábado" / "Lumiar" / "Maria Maria", "Chuva de Prata", "Todas Elas", "Dona", "Meu Universo É Você", "Medley Vinhetas", "Show De Rock 'n Roll", "Whisky A Go Go", "Lembranças", "Canção de Verão", "De Ninguém" e o mecley final com "Sweet Child O' Mine" / "Have You Ever Seen The Rain?" / "Staying Alive" / "Twist and Shout" / "Another Brick in The Wall" / "Satisfaction" / "Hotel California" / "Every Little Thing She Does Is Magic" / "We Will Rock You" / "Rock And Roll All Nite" / "We Are The Champions".

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Sai na semana que vem o novo álbum de Lenine, "Trilhas" (capa acima). Não se trata de um álbum de inéditas, mas sim de uma coletânea de músicas compostas para novelas, filmes e minisséries. O CD inclui "Aquilo que dá no coração", música de abertura da novela "Passione". O repertório completo é esse: "Aquilo que dá no coração", "De sabugo a visconde", "Quatro horizontes", "Agora é que são elas", "Minha cidade / Menina dos olhos do mar", "A mula sem cabeça", "Não faz mal a ninguém", "Como é bom a gente amar", "Sob o mesmo céu", "Diversidade", "Violenta" e "Alpinista social".

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UMA MÚSICA PARA O FINAL DE SEMANA: "YYZ", do Rush. Espero que amanhã, na Praça da Apoteose, o público "cante" essa música da mesma forma de oito anos atrás...



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Vamos de mais John Lennon??



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E amanhã já vai fazer seis anos que o eterno Super-Homem Christopher Reeve partiu dessa pra melhor. Fica aqui a lembrança!



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Ontem mesmo falei aqui sobre os musicais infantis que a Rede Globo passava no iniciozinho dos anos 80. Foram vários: "Casa de brinquedos", "Plunct Plact Zuuum...", "Pirlimpimpim, "A era do Halley" e... "A arca de Noé", o primeiro de todos, e que estreou na televisão no dia 10 de outubro de 1980. Contando com músicas compostas por Vinicius de Moraes e Toquinho, o musical tinha um timaço de intérpretes: Elis Regina, Alceu Valença, Ney Matogrosso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Bebel Gilberto, MPB 4... Putz, você imagina, atualmente, um moleque que tenha a oportunidade de crescer ouvindo isso?? Cada geração tem o que merece...



Por que uma obra-prima dessa não é lançada em DVD, hein??

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Bom, agora vamos partir para as efemérides de amanhã? Então vou começar com um dos grandes músicos brasileiros ever. João Theodoro Meirelles, ou simplesmente J.T. Meirelles, nasceu a 10 de outubro de 1940, no Rio de Janeiro. Meirelles iniciou a sua carreira no conjunto de João Donato. Mas depois de arranjar algumas músicas para "Samba esquema novo", de Jorge Ben, Meirelles virou estrela, gravando discos e fazendo muitos shows. Destaco o álbum "O som" (1964), gravado com o Copa 5, grupo formado por Meirelles, Luiz Carlos Vinhas, Dom Um Romão, Manoel Gusmão e Pedro Paulo. (Uma história meio nada a ver: na minha época de advogado, tinha um estagiário vidrado pelo J. T. Meirelles. Aì, no amigo oculto, ele pediu "O som", que tinha acabado de ganhar uma edição em CD. Só que o cara que tirou o nome do meu estagiário deu um CD do... Ivo Meireles! Fantástico, né??)



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Vamos com mais John Lennon??



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O utilíssimo blog do Paulo Marchetti me lembra que hoje faz 15 anos que "Nostalgia da modernidade", um dos grandes álbuns de Lobão, chegou às lojas. Esse álbum foi importante para a carreira do velho "Lobo Mau", porque foi uma espécie de transição entre o seu rock tradicional e a incorporação de novos elementos em seu som. "Nostalgia da modernidade" trazia até samba. Já ouvi muita gente falar que Lobão começou a ficar chato a partir desse disco. Não acho que Lobão tenha ficado chato. Mas que os seus primeiros álbuns eram bem mais bacanas, ah, isso eram... (Como não achei nenhuma música desse álbum em versão original no YouTube, reproduzo abaixo o grande sucesso de "Nostalgia da modernidade", "A queda", só que na versão do "Acústico MTV").



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Taiguara faz parte daquele time de artista que, em determinado momento da carreira, faz um sucesso absurdo, para depois desaparecer nas brumas do ostracismo. Nos anos 70, Taiguara compôs algumas das músicas mais executadas do período: "Hoje", "Universo do teu corpo", "Amanda", "Viagem", "Teu sonho não acabou", entre várias outras. Taiguara nasceu no Uruguai, durante uma temporada de apresentações de seu pai, o maestro Ubirajara Silva. Mas, na essência, era brasileiro mesmo. Taiguara nasceu no dia 09 de outubro de 1945 e morreu aos 50 anos.



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Hoje é dia de homenagear John Lennon, certo? Com certeza você já leu em pelo menos dez lugares diferentes que hoje ele estaria completando 70 anos de idade e coisa e tal. Hoje vou fazer algo diferente... Ao longo do dia, vou colocar vídeos de algumas das suas músicas que eu mais gosto - vou me restringir à carreira solo. A minha preferida é essa aí que eu já postei: "Working class hero". E olha só que curioso: hoje é aniversário do filho de John, Sean Lennon, que faz 35 anos. É que nem aqui em casa: minha mãe e meu irmão fazem aniversário no mesmo dia.



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29 de abr. de 2010

Duke, Nana, Ogerman, Uma Thurman, Agassi, Hitchcock, Eminem, Bad Religion, Interpol, Who, Julian Casablancas, Wilco, Foo Fighters, Kele, Cure, Ozzy

Acima, a capa do novo disco de Ozzy Osbourne, "Scream", a ser lançado em meados de junho. Este será o décimo álbum da carreira de Ozzy, e marca a estreia do guitarrista Gus G, que substitui o quase insubstituível Zakk Wylde. O último álbum de inéditas de Ozzy Osbourne foi "Black Rain", de 2007. A relação de faixas é a seguinte: "Let it die", "Let me hear you scream", "Life won't wait", "Diggin' me down", "Crucify", "Fearless", "Time", "I want it more", "Latimer's mercy" e "I love you all".

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A edição especial (e aguardadíssima por mim) de "Disintegration", do The Cure, só sai no final de maio, mas a banda já liberou alguma coisa das faixas bônus que farão parte do CD triplo (um bando de lados B, gravações ao vivo...). "Delirious night" é uma delas.



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Então tá combinado. Amanhã todo mundo na frente do site da MTV UK para ver o show do Gorillaz.

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SOLO: O vocal do Bloc Party, Kele Okereke, lançou hoje o seu novo single solo, "Tenderoni". A música é dançante, e Okereke usou aquela tática que os Pet Shop Boys adoram de soletrar o título da música. "Tenderoni" é o primeiro single do álbum de estreia solo de Okereke, "The boxer" - ops, já conheço um discaço com esse mesmo título.



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NA ÁFRICA DO SUL: Os organizadores da Copa do Mundo só querem saber de lixo nos shows de abertura e de encerramento. Depois do anúncio dos nomes de Shakira e Alicia Keys para a abertura, agora teremos que engolir Andrea Bocelli e Bryan Adams no espetáculo (espetáculo?) de encerramento. Melhor engolir o Dunga mesmo. Haja estômago.

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E O FOO FIGHTERS TAMBÉM PROMETE: A Spinner informa que o Foo Fighters já tem 15 músicas escritas para o seu próximo álbum. Entretanto, ele não sairá em 2010. Com alguma sorte, pode ser que ele veja a luz do dia em 2011. "Definitivamente, esse trabalho ainda se encontra nos estágios iniciais", afirmou o baterista Taylor Hawkins. No momento, Dave Grohl está em turnê com o Them Crooked Vultures, e Hawkins acabou de lançar o segundo álbum ("Red Light Fever") de seu projeto paralelo, Taylor Hawkins and the Coattail Riders.

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O WILCO PROMETE: O baixista John Stirratt disse que o Wilco já está trabalhando em um novo álbum. O último trabalho da banda, "Wilco (The Album)", foi lançado no ano passado. No momento, o conjunto está em turnê. "Ainda estamos no processo de composição das canções e vamos começar a gravar as demos em breve", disse o músico ao FasterLouder. Aguardemos.

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Adorei o cover de Julian Casablancas para "Dancing in the dark", do Bruce Springsteen. Ele bem que podia gravar isso oficialmente.



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E a música nova do Interpol, hein? Posso dizer que ainda não tenho opinião formada a respeito.



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Caso alguém ainda se interesse pelo Bad Religion, fique sabendo que a banda agendou uma pequena turnê pela Inglaterra, em Agosto, para comemorar os seus 30 anos de carreira.

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E a artista mais influente do mundo segundo a Time é a... a... a... Isso... Lady Gaga! Quem mais poderia ser? Essa "eleição" me lembrou até aquelas que o Faustão faz todo ano. "Ô loco, quem é a mulher mais bonita da televisão?" E tome Juliana Paes. Será que esse pessoal não se cansa de sempre idolatrar as mesmas pessoas não? Aliás, quem será a Lady Gaga do próximo verão? Ah, e se você quiser ler o texto sobre Lady Gaga, escrito por Cyndi Lauper, basta clicar aqui.

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E quer saber o que eu achei da nova música do Eminem? Sinceramente? A mesma chatice de sempre.



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No dia 29 de abril de 1980, o cinema perdia o seu maior mestre do terror e do suspense. Vítima de insuficiência renal, Alfred Hitchcock partiu dessa para melhor deixando obras-primas como "Psicose", "Um corpo que cai", "Janela indiscreta", "Festim diabólico", "Disque M para matar", e, claro, "Os pássaros", do qual foi extraído a antológica cena abaixo.



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CULTURA INÚTIL DO DIA: Todo mundo sabe que agora em 2010 teremos a primeira Copa do Mundo no continente africano. Pois bem, hoje faz 50 anos que a seleção brasileira de futebol jogou uma partida naquele continente. Foi um amistoso na cidade do Cairo. E o resultado: Brasil 5 x 0 Egito.

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Quem nasceu no mesmo dia que Uma Thurman foi Andre Agassi, um dos maiores campeões do tênis. O maior rival de Pete Sampras ganhou oito títulos do Grand Slam. Aliás, Agassi venceu todos os quatro torneios do Grand Slam (apenas seis conseguiram tal feito). O tenista se aposentou logo após o US Open de 2006. A sua última partida oficial aconteceu em 02 de setembro de 2006. Na ocasião, ele perdeu para o alemão Benjamin Becker. Mas isso pouco importou. Veja logo abaixo:



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Quentin Tarantino vai ter que pegar o telefone hoje para desejar feliz aniversário a uma de suas divas. Uma Thurman completa, nesse 29 de abril, 40 anos. A atriz despontou mesmo em 1994, quando atuou no filmaço "Pulp fiction - Tempo de violência", de Tarantino. A partir daí, ela participou de vários outros longas, como "Batman & Robin" (1997) e a versão de "Os Miseráveis", filmada por Bille August, em 1998. Mas talvez nada se compare ao trabalho de Turman em "Kill Bill" (2003/04), esse sim, um dos melhores filmes de todos os tempos.



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Hoje também o arranjador Claus Ogerman faz aniversário. O compositor alemão emprestou o seu talento a obras de importantes artistas como Diana Krall, George Benson e Bill Evans. Mas foi ao lado de Antonio Carlos Jobim que Claus Ogerman fez história, ao arranjar e produzir os discos "The composer of 'Desafinado' plays Jobim" (1963), "A certain Mr. Jobim" (1965), "Wave" (1967), "Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim" (1967), "Jobim" (1972), "Urubu" (1976) e "Terra Brasilis" (1980). Ogerman completa 80 anos.



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Agora no Brasil, hoje também é dia de o clã Caymmi comemora e soprar 69 velinhas junto com Nana Caymmi, uma das maiores vozes do país. Mestre Dorival já não está mais aqui, mas Nana é a artista que melhor o representa. Sua voz, seu jeitão e, principalmente, a sua interpretação para os clássicos que o seu pai deixou... Tomara que Nana volte aos palcos logo para fazer o show de divulgação de seu último álbum, "Sem poupar coração", lançado no ano passado. A gente espera.



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Então vamos fazer nossa viagem ao que aconteceu de importante no dia 29 de abril? Para começar, hoje é aniversário de Duke Ellington. Se vivo fosse, o grande pianista e maestro da principal big band de todos os tempos, estaria completando 111 anos! Vamos relembrar? Vem comigo...



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Bom dia, pessoal. Quase boa tarde, aliás. E ontem, hein? Que natação foi aquela entre Flamengo x Corinthians. O importante é que o Mengão já ganhou essa. Quarta que vem, a parada vai ser mais dura em São Paulo, nesse "clássico da balada", como bem definiu o José Simão. E o Barcelona? Que pena. Aquele gol anulado no final... Sei não... O jogo duro de resultado venceu o jogo leve, alegre e bonito. Dunga deve estar rindo de orelha a orelha.

14 de abr. de 2010

Iron Maiden, David Bowie, Ringo Starr, Scorsese, Blur, Amy Winehouse, Outkast, Burt Bacharach, Hot Chip, Lady Gaga, Eminem, Dead Weather, Rush, HAIL!

A MODA ESTÁ PEGANDO: Essa coisa de "supergrupo" é bacana. Chickenfoot e Them Crooked Vultures são bem legais. Agora foi anunciado mais um "supergrupo", que eu acho que está longe de ser um "supergrupo". Tirando o Andreas Kisser (Sepultura), acho que Paul Gray (baixista do Slipknot) e Tim "Ripper" Owens (atual vocal do Judas Priest) não têm nada de "super". O nome dessa nova banda é HAIL! (assim mesmo, com o ponto de exclamação no final, e em caixa alta), e ainda não há previsão de lançamento de um single.

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O DOCUMENTÁRIO DO RUSH: A estreia oficial será somente no próximo dia 24, mas dois trechos de "Rush: Beyond the lighted stage" já estão na internet. Parece que vem coisa boa por aí.





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A NOVA DO DEAD WEATHER: Essa já é meio antiga, mas serve para quem ainda não tiver assistido ao novo vídeo do Dead Weather, banda do super guitarrista Jack White. "Die by the drop" é o primeiro single do álbum "Seas of cowards", que sairá no dia 10 de maio. Eu gostei.



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EMINEM IS BACK: Ontem, Eminem anunciou no seu twitter de que não haveria um "Relapse 2". Mas a boa notícia durou pouco. Realmente não haverá "Relapse 2", mas haverá mais um disco do rapper, "Discovery", a ser lançado no dia 22 de junho.

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AGORA É REMIX: Enquanto não lança nada de novo, Lady Gaga continua a explorar os seus ensandecidos fãs, agora com um álbum de remixes das mesmas músicas que ninguém aguenta mais ouvir. Serão 17 faixas, com remixes de crássicos como "Telephone", "Pokerface", Love game" e "Alejandro", em novas versões de gente como Passion Pit, Pet Shop Boys, Stuart Price, Monarchy e Alphabeat. "The remix" sai no dia 10 de maio.

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SHAKIRA POR HOT CHIP: Revelando-se como uma das grandes bandas da atualidade, o Hot Chip mostra serviço no cover de "She wolf", de Shakira. É a prova de que nada no mundo está perdido. Nem a Shakira.



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A GRAVAÇÃO DO ANO ATÉ SEGUNDA ORDEM: Conhece Jim O'Rourkey? Conhece Thurston Moore? Conhece Glenn Kotche? Conhece Burt Bacharach? O primeiro é um puta músico e produtor de Chicago, que, atualmente, vive no Japão. O segundo é o líder do Sonic Youth. O terceiro é o baterista do Wilco. E o quarto é gênio. Pois bem. Os três primeiros se uniram para gravar uma música do quarto. O resultado, "(There's) Always something there to remind me", está logo aí embaixo.



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#cólicas: Depois de quatro anos, o OutKast vem aí de novo.

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DEU NO "THE SUN": "Haverá novidades em breve por aí. É o máximo que posso dizer. Há algo bom no horizonte." (Mark Ronson, produtor, confirmando que as gravações do novo trabalho de Amy Winehouse já terminaram)

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UM ÁLBUM INTEIRINHO DO BLUR?: Ihhh... Será? Miles Leonard, o todo-poderoso da Parlophone, pediu para que Albarn, Coxon & Cia. gravem um álbum inteiro, inteirinho. O Blur confirmou a gravação de duas faixas para um single a ser lançado no Dia do Disco (17/04). Mas será que rola um álbum inteiro? Inédito? Depois dessa, até Liam e Noel Gallagher são capazes de fazer as pazes novamente...

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Agora é Martin Scorsese que vai apelar para o 3D. Ele disse que o seu próximo filme, uma adaptação do livro infantil "The invention of Hugo Cabret" (de Brian Selznick), será em terceira dimensão. Haja conjuntivite. Haja dor de cabeça...

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"HUM, TÔ DE MAL": Ringo Starr acabou arrumando um ótimo jeito de divulgar o seu novo álbum, "Y not". Com o "perdão" do papa, o baterista disse que não precisa de nada do Vaticano. "O Vaticano disse que nós éramos satânicos e, ainda assim, nos perdoou?", indagou à CNN. Só espero que Ringo não negue um autógrafo à Sua Santidade, papa Bento XVI.



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DIRETO DO TÚNEL DO TEMPO 2: Hoje também faz 38 anos que o mestre David Bowie lançou o compacto com as músicas "Starman" e "Suffragette city". Ambas as músicas foram extraídas do disco "The rise and fall of Ziggy Stardust and the spiders from Mars". Aliás, do disco não. Do discaço. "Starman" ficou bastante conhecida aqui no Brasil no finalzinho dos anos 80 pela versão que o Nenhum de Nós fez, "O astronauta de mármore".



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DIRETO DO TÚNEL DO TEMPO: Trinta anos atrás, o Iron Maiden despejava nas lojas britânicas o seu primeiro álbum. "Iron Maiden" ainda contava com Paul Di'Anno. Sei que vou provocar a ira dos fãs da Donzela, mas a voz de Di'Anno nunca me agradou. Pra mim, Bruce Dickinson dá de mil a zero. Mas esse primeiro trabalho do Iron Maiden é um discaço. E foi o meu segundo disco deles. Comprei na Mesbla, lá por volta de 1988. O primeiro foi presente de um tio doido. Em 1986, ele meu a dobradinha "Powerslave" (do Iron) e "For those about to rock" (do AC/DC). Esse meu tio, de certa forma, é um dos culpados pelo que me transformei.



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Salve! Salve! Bom dia a todos! Hoje já é quarta-feira, hein? E sábado tem show do Gilberto Gil no Vivo Rio...