Mostrando postagens com marcador Seal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Seal. Mostrar todas as postagens

14 de nov. de 2010

Resenhando: John Lennon, Seu Jorge and Almaz, Ronnie Wood, Elba Ramalho, Seal

“Signature box”– John Lennon
Depois de os Beatles organizarem a sua discografia em luxuosas caixas no ano passado, agora é a vez de John Lennon. A primeira pergunta que o fã (que tem toda a sua coleção) vai fazer é a seguinte: e aí, vale a pena? Para mim, que não tinha a sua discografia toda, valeu (a princípio). Mas também acho que, diferentemente dos boxes dos Beatles, esse de John Lennon deixou a desejar em alguns pontos. Em primeiro lugar, “Signature box” (caixa luxuosíssima por sinal, toda branca e cheia de frescuras, além de um bonito booklet, CDs em formato digipack, e imagens de desenhos de Lennon) conta apenas com os álbuns “Plastic Ono Band” (1970), “Imagine” (71), “Some time in New York City” (72), “Mind games” (73), “Walls and bridges” (74), “Rock and roll” (75), “Double fantasy” (80), “Milk and honey” (póstumo, de 1984), além de um CD com seis singles (23 minutos) lançados por John Lennon e Yoko Ono, como “Cold turkey” e “Give peace a chance”, e um outro de demos. Ou seja, ficaram de fora, sabe-se lá por qual motivo: os trabalhos experimentais de John e Yoko (“Two virgins”, de 1968, “Life with the lions” e “The wedding álbum”, ambos de 1969), o a vivo “Live Peace in Toronto” e a nova mixagem de “Double fantasy”. (Ou seja, minha coleção permanece incompleta.) Também não há mais nenhuma raridade, sobra de estúdio, gravação ao vivo ou afins, além dos 48 minutos do CD de demos. Falar da obra de John Lennon seria mais do mesmo. Patinando entre álbuns brilhantes (“Plastic Ono Band”) e sofríveis (“Some time in New York City”), a sua obra está longe de ser coesa, mas, claro, é boa, de um modo geral, como comprovam os álbuns “Mind games” e “Double fantasy” – este último ganhou uma mixagem muito satisfatória (vendida apenas em CD avulso), que dá mais ênfase à voz de Lennon, deixando o som um pouco mais cru. Já o áudio dos CDs originais de estúdio (e que estão incluídos no box) foi melhorado – ficou mais nítido –, mas nada tão sensacional quanto o trabalho feito com os álbuns dos Beatles no ano passado. Talvez para o fã mais radical, essa “Signature box” valha o caro investimento. Para o fã ocasional, melhor ficar com a coletânea “Power to the people – The hits”, especialmente a versão dupla, que, além do CD com 15 sucessos, traz um DVD (que também não consta no box) com os videoclipes das respectivas canções.

*****

“Seu Jorge and Almaz” – Seu Jorge and Almaz
Acostumado a lotar os seus shows pelo país, Seu Jorge resolveu deixar um pouco de lado o seu estilo mais popular, para gravar um álbum, digamos, indie, voltado para o mercado internacional. Para tanto, ele se juntou a uma superbanda, formada por Pupillo (bateria e percussão), Lucio Maia (guitarra, integrante da Nação Zumbi) e Antonio Pinto (baixo, cavaquinho e teclados). O resultado, irregular, vacila entre altos e baixos. O repertório, que vai de Jorge Ben a Nelson Cavaquinho, passando por Noriel Vilela, Tim Maia, Baden Powell e Rod Temperton, é composto por 12 faixas, nenhuma assinada por Seu Jorge. De um modo geral, as novas versões ficaram bem diferentes das originais. E aí reside o diferencial do álbum. Muita gente vai gostar e muita gente vai odiar. Por exemplo, “Cristina”, de Tim Maia, ganhou um andamento mais arrastado, com ênfase na guitarra de Lucio Maia, bem distinta da versão balançante do Síndico. “Rock with you”, de Rod Temperton (e que fez sucesso na voz de Michael Jackson), virou um reggae-soul com a voz grave de Seu Jorge. Também bem diferente da versão de Jacko. Já a gema de Nelson Cavaquinho, “Juízo final”, virou um samba-indie muito interessante – talvez seja a melhor faixa do álbum. O mesmo, no entanto, não pode ser dito de “Errare humanum est”, de Jorge Ben. Cheia de climas, a nova versão do cantor fluminense ficou desnecessariamente pesada demais, sem o frescor da gravação do Babulina. O afro-samba “Tempo de amor”, de Vinicius de Moraes e Baden Powell ganhou uma versão que mais parece trilha para um filme de terror (e isso não é uma crítica), com Seu Jorge abusando da sua voz grave – em alguns momentos, ficou muito parecido com o Arnaldo Antunes. Enfim, “Seu Jorge and Almaz” é um trabalho bem diferente na carreira de Seu Jorge. Nem melhor, nem pior. Apenas um pouco diferente.

*****

“I feel like playing” – Ronnie Wood
Geralmente álbuns solos de integrantes de bandas muito consagradas não dizem muita coisa. Tipo, “ah, o cara quer se desligar um pouquinho da sua banda e vai gravar um álbum meia-bomba com os amigos”. De fato, Ronnie Wood, dos Rolling Stones, se juntou a diversos amigos para gravar “I feel like playing”, seu primeiro disco solo desde “Not for begginers” (2003). Mas, de encontro a regra geral, o guitarrista mostra que tem muito a dizer em seu trabalho solo. Encharcado de referências, o álbum pode até mesmo ser considerado um dos melhores lançados por qualquer integrantes dos Stones em carreira solo. A voz de Wood, todos sabemos, não é lá essas coisas, mas a sinceridade de suas canções deixa esse detalhe em segundo plano. Aos 63 anos, o guitarrista entrou em estúdio com amigos apenas para gravar “Spoonful”, de Willie Dixon. As coisas começaram a fluir, e veio uma música atrás da outra, como “100%”, “Tell me something, “Fancy pants” e “Sweetness my weakness”, essa última, segundo Wood, foi uma homenagem ao recém-falecido compositor e cantor Gregory Isaacs. O reggae conta com a participação especial de Slash na guitarra. Aliás, participações bacanas não faltam em “I feel like playing”. O ex-Guns n’ Roses mostra a sua habilidade na guitarra em cinco faixas do álbum. Além dele, Billy Gibbons (ZZ Top), Bobby Womack, Flea, Darryl Jones, Bernard Fowler, Steve Ferrone e Waddy Watchel também abrilhantam “I feel like playing”. Eddie Vedder, por sua vez, é co-compositor da stoniana “Lucky man” (com Womack nos backing vocals e o produtor Bob Rock na guitarra). Mas para os saudosos dos Rolling Stones, a que mais lembra a banda é “I don’t think so”, com um riff que deve ter deixado Keith Richards verde de inveja. E, como se não bastasse, a faixa de abertura, a folk “Why you wanna go and do a thing like that for”, é daquelas que vai figurar fácil, fácil, em qualquer listinha de bom gosto com as melhores músicas de 2010.

*****

“Marco Zero – Ao vivo” – Elba Ramalho
Chega uma hora em que o artista deve olhar pra trás, rever a sua carreira, para ter novas ideias para futuros projetos. O clássico “um passo pra trás para dar dois a frente”, diriam alguns. E é isso que faz Elba Ramalho em seu novo CD, “Marco Zero – Ao vivo”. Show de Elba Ramalho é animação na certa. Não tem erro – a não ser que você esteja de péssimo humor. “Marco Zero” prova essa afirmativa. Elba Ramalho, com a voz tinindo, interpreta os seus maiores sucessos, colecionados em 31 anos de carreira discográfica – a sua estreia aconteceu em 1979, com o álbum “Ave de prata”. Antes do primeiro disco, Elba gravou “O seu amor”, em dueto com Marieta Severo, no álbum lançado por Chico Buarque em 1978. Essa faixa está presente (em dueto com Alcione) em “Marco Zero”, o que denuncia o seu caráter retrospectivo. Sucessos não faltam no CD gravado em março, no Centro Histórico de Recife: “De volta pro aconchego”, “Frevo mulher”, “Morena de Angola”... Pena que “Banho de cheiro”, uma das músicas mais emblemáticas de sua carreira, tenha ficado de fora. Durante o show, Elba ainda recebeu diversos convidados, como Geraldo Azevedo (“Canta coração” e a linda “Chorando e cantando”), Lenine (em ótima versão para “Queixa”, de Caetano Veloso), Zé Ramalho (“Admirável gado novo” e “Chão de giz”), o excelente sanfoneiro Cezinha (“É só você querer”) e André Rio (“Chuva de sombrinha”). Aguardamos o DVD para a festa ser completa.

*****

“Commitment” – Seal
Quando iniciou a sua carreira, em 1991, Seal era um dos artistas mais “cool” do período. O seu primeiro álbum (“Seal”) era sinônimo de modernidade, com faixas como “Killer”, “The beggining” e, claro, “Crazy”. Em seus trabalhos seguintes, Seal deslizou entre baladas (o auto-denominado álbum de 1994) e a eletrônica (no mediano “System”, de 2007). Em 2008, o cantor britânico colocou nas lojas “Soul”, um disco quadradão com covers de clássicos de gente como Sam Cooke, James Brown e Al Green. Como se não bastasse, “Soul live” (2009) repetia todas as faixas de seu antecessor de estúdio. Esgotamento artístico? Não, se levarmos em conta “Commitment”, novo álbum do cantor, que acaba de chegar às lojas. Produzido pelo mesmo David Foster (de “Soul”), esse novo álbum mostra todas as facetas de Seal, para o bem e para o mal – mas muito mais para o bem, nesse caso. A faixa de abertura “If I’m any closer” apresenta um Seal que já estava dando saudades: deliciosamente pop, dançante, o vozeirão rascante e macio ao mesmo tempo, uma pitada de soul, enfim, a receita de Seal em seus melhores tempos. Receita que é seguida na bonita balada “All for love”, na eletrônica “The way I lie” e na classuda “You get me”. “Commitment” talvez seja o trabalho mais introspectivo de sua carreira. E, certamente, era disso mesmo o que ele estava precisando. Enfim, a sua carreira discográfica encontrou o trilho que estava faltando desde meados da década passada. Que continue assim.

*****

Logo abaixo, “Everybody loves the sunshine”, do novo projeto de Seu Jorge:

30 de set. de 2010

Dire Straits, Stevie Ray Vaughan, Bob Dylan, Chacrinha, James Dean, Take That, Skank, Seal, Mark Ronson, Paul Weller, BEP, Neil Young, The Flintstones

Quem aqui nunca viu um desenho dos Flintstones?? A família da Idade da Pedra completa 50 anos hoje.



*****

Neil Young inovou mais uma vez e fez um supervideoclipe para as músicas de seu novo álbum. Veja abaixo:



*****

Depois do "The E.N.D." é a vez do "The Beggining". Esse é o nome do novo álbum do Black Eyed Peas, a ser lançado no dia 30 de novembro. O novo disco terá 12 faixas produzidas por Will.i.am, DJ Ammo e David Guetta. Vale lembrar que o Black Eyed Peas fará nove shows no Brasil, entre os dias 15 de outubro e 04 de novembro. A banda passará por Fortaleza (dia 15/10), Recife (17/10), Salvador (19/10), Brasília (22/10), Rio de Janeiro (24/10), Belo Horizonte (27/10), Porto Alegre (30/10), Florianópolis (01º/11) e São Paulo (04/11).

*****

A data de lançamento ainda não está fechada, mas Paul Weller já confirmou o lançamento de "Find the torch, burn the plans", pacote com CD e DVD ao vivo gravado no Royal Albert Hall, no primeiro semestre desse ano. Foram cinco noites de show, e o DVD trará o roteiro completo de 26 músicas, registradas durante todas as apresentações. Jà o CD trará um best of do show no Royal Albert Hall, além de seis faixas gravadas em um concerto acústico de Weller para a BBC, no início do ano. As músicas que farão parte do DVD são as seguintes: "Andromeda", "From the Floorboards Up", "&3 Is The Strikers Name", "Into Tomorrow", "Aim High", "Moonshine", "Up The Dosage", "Strange Town", "Wake up the Nation", "Shout To The Top!", "Trees", "You Do Something To Me", "One Bright Star", "Wild Wood", "The Eton Rifles with guest Kelly Jones", "That's Entertainment", "Fast Cars/Slow Traffic", "Come On", "Why Walk When You Can Run", "All On A Misty Morning", "Light Nights", "Butterfly Collector", "Find The Torch, Burn The Plans", "Art School", "Scrape Away" e "Pieces Of a Dream".

*****

Além de ter que ouvir desaforo de Amy Winehouse pelo Twitter, agora são os fãs do The Smiths que estão nervosos com Mark Ronson. O produtor disse ao New Musical Express que tem recebido ameaças de morte dos fãs da banda de Manchester, por conta de sua versão para "Stop me if you think you've heard this one before". "Os fãs ficaram ressentidos por eu ter mexido em uma das vacas sagradas do indie. Mas se Morrissey e Johnny Marr me autorizaram, não posso me preocupar com o que pensa um moleque de 16 anos, que não sai do quarto. Mas aprecio o fato de um moleque assim se preocupar o suficiente para me enviar ameaças de morte através do MySpace. Desde que não ponha a ideia em prática", disse Ronson.



*****

O novo single de Seal virou videoclipe. E a grande estrela é a sua esposa (e modelo) Heidi Klum, que aparece... nua! O nome da música é "Secret", e está presente em "Commitment", novo álbum do cantor, que chegou às lojas na semana passada.



*****

Enquanto o DVD "Multishow Ao vivo - Skank no Mineirão" não chega às lojas - o CD duplo já foi lançado - o Skank (visto acima em foto de Weber Pádua) estreia a sua nova turnê nacional no palco do Vivo Rio (Rio de Janeiro), amanhã, dia 01º de outubro. O novo show traz três canções inéditas, que serão apresentadas pela primeira vez ao público carioca, além dos maiores sucessos da banda, que foram registrados no novo trabalho gravado ao vivo no estádio em Belo Horizonte, na frente de 55 mil fãs, no dia 19 de junho desse ano. Mùsicas como "Garota nacional", "Ainda gosto dela", "Vou deixar", "Acima do sol" e "Resposta" estão previstas no roteiro da apresentação, que começa às 22h, e cujos ingressos custam entre R$ 120,00 (camarote A) e R$ 60,00 (pista). Quem tiver carteira de estudante paga meia. Mais informações aqui.

*****

O primeiro álbum do Take That (com Robbie Williams) em 15 anos chegará às lojas no dia 22 de novembro. "Progress" será precedido pelo single "The flood", a ser lançado no dia 04 de novembro. O disco foi produzido por Stuart Price (Madonna, The Killers) e gravado em sessões secretas no mês de setembro do ano passado, em Nova York.

*****

"Assim caminha a humanidade", "Vidas amargas", "Juventude transviada". James Dean viveu pouco. Apenas 24 anos. Mas entrou pra história com esses filmes. Mais do que um ator, ele representou a própria juventude transviada dos anos 50. Ele ainda chegou a ganhar dois Globos de Ouro póstumos, em 1956. James Dean morreu no dia 30 de setembro de 1955, vítima de um acidente de carro que partiu a sua coluna vertebral ao meio.



*****

Eu falei que ontem fiquei acordado até tarde vendo uns filmes. Um deles foi o documentário "Alô, alô, Terezinha!", de Nelson Hoineff. Como hoje a gente celebra os 93 anos de nascimento do Chacrinha, queria ver o filme para descobrir alguma coisa nova sobre o "Velho Guerreiro". Mas foi impossível. "Alô, alô, Terezinha" é um dos documentários mais toscos que já vi. A estratégia de Hoineff foi simples: explorar a miséria alheia. A miséria das chacretes, a miséria de ex-calouros, a miséria de cantores que fizeram sucesso e hoje estão decadentes... Um das chacretes (uns 30 quilos acima do peso) chega a colocar a roupa coladinha que usava 30 anos antes para dançar. Uma outra fica com os peitos de fora para rebolar em um chafariz em praça pública. Outra apresenta o seu novo emprego: cozinheira de um pé-sujo, com direito a visita de um fã bêbado na cozinha para falar baixarias. Rita Cadillac coloca a bunda de fora para um fã beijar. Um ex-calouro gago diz que "Roberto Carlos é um bosta". Aguinaldo Timóteo diz que a Bossa Nova e a Tropicália eram umas porcarias (ele só se esqueceu de dizer que ele que é bom...). Enfim, um verdadeiro show de horrorres. Deu até pena de ver gente como Roberto Carlos, Ney Matogrosso, Alceu Valença e Gilberto Gil participando de tamanha tosqueira. Chacrinha merecia coisa melhor.



*****

Esse álbum eu não poderia deixar de citar aqui hoje. Para mim, o clássico dos clássicos. O álbum que rachou a minha cabeça ao meio. O álbum que, após a primeira audição, eu mudei a minha relação com a música. O álbum que... Ah, sei lá, muitas coisas. O nome desse disco tão importante é "Time out of mind", do Bob Dylan. E ele foi lançado no dia 30 de setembro de 1997. Produzido por Daniel Lanois, "Time out of mind" foi o 30º álbum da carreira de Dylan, e ainda ganhou três Grammy Awards, incluindo Disco do Ano. Desde o seu lançamento, não tem um mês que não deixo de ouvi-lo. E, pode ter certeza, a cada ouvida, descubro algo diferente. A relação de faixas de "Time out of mind" é a seguinte: "Love sick", "Dirt road blues", "Standing in the doorway", "Million miles", "Tryin' to get to heaven", "'Til I fell in love with you", "Not dark yet", "Cold irons bound", "Make you feel my love", "Can't wait" e "Highlands". Para ver/ouvir um desses clássicos, basta clicar aqui.

*****

Também há 25 anos, o super guitarrista Stevie Ray Vaughan colocava nas lojas o seu terceiro álbum, "Soul to soul". Nesse álbum, SRV foi acompanhado pela Double Trouble e pelo tecladista Reese Wynans. Comparado aos seus dois discos anteriores ("Texas flood", de 1983, e "Couldn't stand the weather", de 84), "Soul to soul" é tijolo menor na obra de Stevie Ray Vaughan. À época, os blueseiros mais fanáticos não aprovaram muito a adição de um tecladista à banda. No repertório, como de costume, SRV misturou composições próprias ("Say what!", "Ain't gone 'n' give up on love") a clássicos do blues, como "You'll be mine", de Willie Dixon, e "Come on (Pt.III)", de Earl King.



*****

Boa tarde, pessoal. Hoje perdi a hora mesmo. Ontem fiquei vendo uns filmes até bem tarde e não tive como levantar cedo. Mas tudo bem. A gente vai compensando durante o dia... Ah, e você sabe o que estava em primeiro lugar na parada da Billboard exatos 25 anos atrás?? Segura ae: "Money for nothing", do Dire Straits. "I want my, I want my MTV...". Engraçado, né? Tão relevante há 25 anos, a MTV se reduziu a nada atualmente.

26 de ago. de 2010

Seal, Dori Caymmi, Branford Marsalis, The Cure, Macaulay, QOTSA, Robbie Williams, Eric Clapton, U2, Bruce Springsteen, Linkin Park

Estreou hoje o videoclipe de "The Catalyst", nova música do Linkin Park, que já saiu como single no início desse mês, e estará presente no álbum "A thousand suns", que chega às lojas no dia 14 de setembro. Achei o vídeo (dirigido por Joseph Hahn) mais legal do que a música.



*****

Ontem mesmo, escrevendo aqui sobre os 35 anos de "Born to run", disse que o meu álbum predileto do Bruce Springsteen era "Darkness on the edge of town". Pois bem, foi confirmado hoje que o box "The promise: The darkness on the edge of town story" (capa acima) sai no dia 16 de novembro. O pacote terá três CDs e mais três DVDs, com o álbum original remasterizado, mais 21 faixas inéditas, um documentário sobre a gravação do álbum dirigido por Thom Zimny, e um show inédito, filmado na época do lançamento do álbum, em Houston. Uma edição econômica, com dois CDs somente com as 21 faixas inéditas das sessões de gravação também será disponibilizada. A relação de faixas é a seguinte:

CD 1: REMASTERED ‘DARKNESS ON THE EDGE OF TOWN’
1. Badlands
2. Adam Raised a Cain
3. Something In The Night
4. Candy’s Room
5. Racing In The Street
6. The Promised Land
7. Factory
8. Streets Of Fire
9. Prove It All Night
10. Darkness On The Edge Of Town

CD 2: THE PROMISE (DISC 1)
1. Racing In The Street (‘78)
2. Gotta Get That Feeling
3. Outside Looking In
4. Someday (We’ll Be Together)
5. One Way Street
6. Because The Night
7. Wrong Side Of The Street
8. The Brokenhearted
9. Rendezvous
10. Candy’s Boy

CD 3: THE PROMISE (DISC 2)
1. Save My Love
2. Ain’t Good Enough For You
3. Fire
4. Spanish Eyes
5. It’s A Shame
6. Come On (Let’s Go Tonight)
7. Talk To Me
8. The Little Things (My Baby Does)
9. Breakaway
10. The Promise
11. City Of Night

DVD 1: “THE PROMISE: THE MAKING OF ‘DARKNESS ON THE EDGE OF TOWN’”

DVD 2: DARKNESS ON THE EDGE OF TOWN (PARAMOUNT THEATER, ASBURY PARK, NJ, 2009) 1. Badlands 2. Adam Raised A Cain 3. Something In The Night 4. Candy’s Room 5. Racing In The Street 6. The Promised Land 7. Factory 8. Streets Of Fire 9. Prove It All Night 10. Darkness On The Edge Of Town

THRILL HILL VAULT (1976-1978)
1. Save My Love (Holmdel, NJ 76)
2. Candy’s Boy (Holmdel, NJ 76)
3. Something In The Night (Red Bank, NJ 76) 4. Don’t Look Back (NYC 78) 5. Ain’t Good Enough For You (NYC 78) 6. The Promise (NYC 78) 7. Candy’s Room Demo (NYC 78) 8. Badlands (Phoenix 78) 9. The Promised Land (Phoenix 78) 10. Prove It All Night (Phoenix 78) 11. Born To Run (Phoenix 78) 12. Rosalita (Come Out Tonight) (Phoenix 78)

DVD 3: HOUSTON ‘78 BOOTLEG: HOUSE CUT
1. Badlands
2. Streets Of Fire
3. It’s Hard To Be A Saint In The City
4. Darkness On The Edge Of Town
5. Spirit In The Night
6. Independence Day
7. The Promised Land
8. Prove It All Night
9. Racing In The Street
10. Thunder Road
11. Jungleland
12. The Ties That Bind
13. Santa Claus Is Coming To Town
14. The Fever
15. Fire
16. Candy’s Room
17. Because The Night
18. Point Blank
19. She’s The One
20. Backstreets
21. Rosalita (Come Out Tonight)
22. Born To Run
23. Detroit Medley
24. Tenth Avenue Freeze-Out
25. You Can’t Sit Down
26. Quarter To Three

*****

Só quero ver o que o Bono vai falar disso.

*****

Uma entrevista com Eric Clapton sobre o seu novo álbum. No site da Mojo. Em inglês.

*****

Robbie Williams disponibilizou hoje o videoclipe de seu novo single. "Shame" fará parte da coletânea "In and out of consciousness: The greatest hits 1990 - 2010", que Williams vai lançar no dia 11 de outubro. A gravação conta com a participação especial de Gary Barlow, do Take That. A música eu achei fraca (está mais para Take That do que para Robbie Williams), mas o clipe, que parodia o filme "O segredo de Brokeback Mountain", é bem legal.



*****

Todo mundo já sabia, mas os organizadores do SWU estavam fazendo doce, sabe-se lá o porquê. Foi oficialmente divulgado que o Queens Of The Stone Age vai tocar na noite de encerramento do evento, no dia 11 de outubro, ao lado de Linkin Park, Cavalera Conspiracy e Pixies.

*****

Para fechar os aniversários de hoje, vamos partir para o cinema. Aliás, o nosso homenageado até que chegou a participar de um videoclipe do Michael Jackson também. Acredite se quiser, mas Macaulay Culkin, o pirralhinho lá do "Esqueceram de mim", faz 30 anos hoje. O moleque, quando surgiu, prometia. Mas acabou se envolvendo em algumas besteiras por aí, e eu nem sei o que esse doido anda fazendo hoje em dia. Mas que o "Esqueceram de mim" era divertido, ah, isso era...



*****
Eu já disse abaixo que estou ficando velho. Eu me lembro do dia em que fui ver "Batman Forever", quando ele estreou nos cinemas, em 1995. E pior: eu me lembro do dia em que comprei "The head on the door", álbum que o The Cure lançou em 1985. Aliás, para ser mais exato, no dia 26 de agosto de 1985. Comprei poucos dias após o lançamento, em alguma Gabriela da vida. Ouvi até gastar. E tive que comprar o CD. Em 2006, saiu uma versão dupla fantástica, com o álbum original remasterizado e mais um bando de demos e versões ao vivo. A relação original de faixas de "The head on the door" é a seguinte: "Inbetween days", "Kyoto song", "The blood", "Six different ways", "Push", "The baby screams", "Close to me", "A night like this", "Screw" e "Sinking". Difícil dizer qual é a minha predileta. Acho que fico com "Kyoto song". Mas a que fez mais sucesso foi essa aqui...



*****

Eu adoro quando escrevo sobre jazz aqui. E hoje tenho um ótimo motivo para fazê-lo. O saxofonista Branford Marsalis, irmão de Wynton Marsalis, faz 50 anos. Nascido na Louisiana, já lançou 25 álbuns, dentre os quais eu destaco "Random Abstract" (1988), "Contemporary Jazz" (que ganhou um Grammy em 2000) e "A Love Supreme Live", pacote de CD/DVD que saiu em 2004, e traz Branford e seu quarteto interpretando a obra maior de John Coltrane com precisão cirúrgica. Olha um aperitivo...



*****

Pelo jeito, um assunto vai puxar o outro hoje mesmo... E, ao que tudo indica, esse mar lindo de hoje (da foto abaixo) é em homenagem a alguém. E eu já descobri quem é esse alguém: Dori Caymmi, filho de Dorival, o que melhor conseguiu traduzir o mar em poesia e música (apesar de nunca ter aprendido a nadar). Dori faz 67 anos hoje em grande forma, com o lançamento de mais um excelente álbum, "Mundo de dentro", poucos meses atrás. Mas como hoje tudo diz respeito ao mar, acho que essa música abaixo seria mais apropriada...



*****

Faz muito tempo que não via o mar tão bonito... Será que um mergulho ia me fazer bem??

*****

Ah, por que o vídeo abaixo, hein? Olha só que loucura... Já disse que tô todo ferrado aqui de gripe, febre, hoje acordei sem voz, parará parará... Não sei porque, mas o remédio que estou tomando me faz sonhar a noite toda. E tive dois sonhos bem loucos essa noite. Um era que eu estava em um show do Cazuza. Dessa vez, ele não estava com o Lobão. Era Cazuza sozinho no palco do Canecão. Ele cantou uma música que eu nunca tinha ouvido antes. Acordei para anotar os versos, mas estava muito chapado de paracetamol. O outro sonho era que o Batman estava invadindo a minha casa. Bom, até aí, nada demais. Mas, quando eu acordei, me deu vontade de ouvir "Kiss from a rose", que o Seal fez para o "Batman Forever". E o que mais me chamou a atenção foi que, exatamente no dia 26 de agosto de 1995, essa música chegava ao primeiro posto da parada de singles da Billboard. E parece que foi ontem que fui ver esse filme no cinema. Estou ficando velho...

*****

2 de out. de 2008

SEAL GRAVA ÍCONES DO SOUL EM NOVO ÁLBUM

Um ano após o lançamento de seu último disco, Seal coloca nas lojas mais um novo CD, dessa vez somente com versões para músicas de outros artistas. “Soul” será lançado no dia 11 de novembro, e terá 11 faixas clássicas do gênero musical que o título anuncia. A produção ficou a cargo de David Foster.

Entra as canções de “Soul” estão “A Change Is Gonna Come”, de Sam Cooke, “I’ve Been Loving You Too Long”, de Ottis Redding e “If You Don’t Know Me by Now”, de Harold Melvin and the Blue Notes, e já muito conhecida pela gravação do grupo Simply Red.

O último disco de Seal foi “System”, lançado em 2007, com sonoridade voltada para a dance-music. O álbum vendeu 155 mil cópias nos Estados Unidos. Número considerado muito baixo para um artista do porte de Seal.

Abaixo, segue as músicas de “Soul”:
1) “A Change Is Gonna Come” (Sam Cooke)
2) “I Can’t Stand The Rain” (Ann Pebbles)
3) “It’s A Man’s Man’s Man’s World” (James Brown)
4) “Knock On Wood” (Eddie Floyd)
5) “I’ve Been Loving You Too Long” (Otis Redding)
6) “Here I Am (Come And Take Me)” (Al Green)
7) “If You Don’t Know Me By Now" (Harold Melvin and the Blue Notes)
8) “It’s Alright” (The Impressions)
9) “I’m Still In Love With You” (Al Green)
10) “Free” (Deniece Williams)
11) “People Get Ready” (The Impressions)