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5 de set. de 2011

Os 65 anos do inigualável Freddie Mercury; os 20 da explosão do R.E.M.; o novo álbum do Red Hot; Prince caloteiro?; o novo videoclipe do Foo Fighters.



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Eu sei que esse blog andou meio largado nos últimos dias. Mas, acredite, ando sem tempo até de respirar. Muita coisa acontecendo, livro nas lojas, entrevistas de divulgação... Mas hoje arrumei um tempo para tentar colocar alguma ordem nisso aqui. Nesse fim de semana, aproveitei para ver uns DVDs que já estavam cobertos de poeira. Relembrei muita coisa. E o DVD mais marcante que vi foi o “Familiar to millions”, do Oasis. Não colocava esse vídeo para rodar fazia uns, sei lá, quatro, cinco anos... E como ele é bom, viu? Deu até para sentir o cheiro da cerveja naquele estádio de Wembley...

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E hoje eu tenho um motivo mais do que especial para não deixar de atualizar o blog. Isso porque nesse dia 05 de setembro, comemoramos os 65 anos do nascimento do Freddie Mercury. Sessenta e cinco! Já parou para pensar se ele estivesse vivo? Será que ainda teria pique para fazer aqueles shows antológicos?? Eu não tenho dúvida que sim. Em um exercício mais louco de imaginação, eu até pensei em um show do Queen nesse novo Rock in Rio, que começa daqui a poucos dias... A impressão que eu tenho é a de que o Freddie Mercury estaria com a mesma cara hoje em dia, cantando do mesmo jeito, e levantando os estádios mundo afora... Ah, que saudade!!



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Ah, agora eu vou ter que relembrar o Queen no Rock in Rio... Alguém estava lá??



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No dia 05 de setembro de 1991, o R.E.M. atravessava a fronteira entre o indie e o mainstream. Hoje, essa classificação de indie e maistream é praticamente inexistente. Mas em 1991, essa fronteira era imensa. E o R.E.M. alcançou um sucesso sem precedentes com a música “Losing my religion”, presente no álbum “Out of time” (1991). O videoclipe rodou alucinadamente na MTV, e, há exatos 20 anos, o conjunto de Michael Stipe, Mike Mills, Peter Buck e Bill Berry papava seis estatuetas do Video Music Awards, da MTV, incluindo o de melhor vídeo do ano. Bons tempos em que valia a pena ficar na frente da televisão vendo um VMA...



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E hoje faz 15 anos que o Jota Quest colocou nas lojas o seu primeiro álbum – excluindo um independente, lançado em 1995. À época, a banda se chamava J. Quest, e o álbum, auto-intitulado, vendeu bastante (hoje acumula 200 mil cópias vendidas), a reboque de sucessos como “As dores do mundo”, “Encontrar alguém” e “Vou pra aí”. Por conta de sua sonoridade, menos pop do que a atual, e mais puxada para o soul, muitos fãs consideram esse álbum o melhor do Jota Quest. Eu estou nesse grupo.



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Com um certo atraso, estou ouvindo o ultimo álbum do Red Hot Chili Peppers. A capa de “I’m with you”, certamente, é a mais bacana do ano. Mas e o disco? Bom, em resumo, eu acho que está abaixo da média da banda, mas acima de muita coisa que tem sido lançada nesses últimos anos. Eu fiquei com uma impressão, pelo menos nessa primeira ouvida, que a banda perdeu um pouco da “alegria” que está bem latente em álbuns como “Californication”(1999) e “By the way” (2002). Parece que o grupo ficou mais sério, mais adulto, não sei se por conta da saída do guitarrista John Frusciante. Aliás, que falta ele faz. Para quem pensa que só um vocalista é insubstituível em uma banda, é bom dar uma escutada em “I’m with you”. A sensação é de que está faltando alguma coisa. E está mesmo. “I’m with you” ainda assim é superior ao gorduroso “Stadium arcadium” (2006). O novo álbum segue uma receita comum nos últimos trabalhos do RHCP, com algumas músicas esculpidas para o sucesso, casos de “Police station”, “Happiness loves company” e o primeiro single, “The adventures of rain dance Maggie”. Mas a melhor faixa mesmo é “Goodbye Hooray”, mais pesada, e com um super trabalho do baixista Flea. Acredito que “I’m with you” ainda pode crescer muito no palco, ainda mais ao lado dos sucessos antigos do Red Hot Chili Peppers. Sorte de quem conseguiu comprar ingresso para o próximo dia 24.



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DROPS:











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Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:

O novo videoclipe do Foo Fighters, “Hot buns”:



Eu estava me lembrando da história, que conto no livro do Rock in Rio, que Dave Grohl, quando tocou aqui no Rio de Janeiro em 2001, se hospedou no hotel sob o pseudônimo de Freddie Mercury...


A nova música do Justice, “Audio, vídeo, disco”, em sua versão oficial:



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Ah, e vamos finalizar com ele, mais uma vez??


17 de ago. de 2011

Elba 60 e Ed 40; remixes do Depeche Mode; Bowie aposentado (?!?); o doc dos Smiths; as novidades da Lady Gaga e do Pearl Jam; e o pior clipe de 2011.



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Agora sim está tudo em seu devido lugar. Perdão pela ausência de ontem. O dia foi corridíssimo. Tive um bate-papo super agradável com o pessoal da Saraiva – um abração a todos! – e, depois, a terceira noite do ciclo de sinfonias de Beethoven, no Theatro Municipal daqui do Rio, com a Orquestra Sinfônica Brasileira e o regente Lorin Maazel, ex-diretor artístico da Filarmônica de Nova York, e que vai comandar a Filarmônica de Munique em breve. O ciclo ainda vai ter mais três apresentações, nas noites de quinta e de sábado, e na tarde de domingo. Se alguém conseguir ingresso, vale muito à pena.

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Então vamos começar pelos aniversários de Hoje. Elba Ramalho completa 60 anos. Não é brincadeira não. A cantora de Conceição da Paraíba está super em forma. O seu último trabalho foi “Marco Zero – Ao vivo” (2010), uma retrospectiva dos seus 30 anos de carreira. Enquanto ela não aparece com nada inédito por aí, vamos relembrar um de seus principais sucessos, ao vivo no Rock in Rio II, em 1991, no estádio do Maracanã. Quem estava lá??



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Quem também comemora data redonda hoje é Ed Motta, que sopra 40 velinhas. Tem gente que acha o Ed Motta meio mala. Eu o considero superdivertido. Especialmente quando ele grava álbuns sensacionais, como “Entre e ouça!” (1992)e “Manual prático para festas, bailes e afins - Vol. 1" (1997), ou então quando resolve disparar a sua metralhadora giratória, especialmente no Facebook, depois de entornar uns Pera-Mancas ou uns Barca Velhas... A coincidência é que Ed Motta também cantou no Rock in Rio II, na mesma noite de Elba Ramalho, 25 de janeiro de 1991. Vamos relembrar??



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Quem matou a Norma, hein?? Aposto na Jandira, e você??

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Em 17 de agosto de 1959 era lançado um dos álbuns mais importantes da história do jazz. “Kind of blue” é considerado a obra-prima de Miles Davis, e o disco mais vendido de jazz em todos os tempos. O sexteto que acompanha Miles é, no mínimo, inacreditável. Olha só: Julian “Cannonball” Adderley (sax alto), John Coltrane (sax tenor), Bill Evans e Wynton Kelly (piano), Paul Chambers (baixo) e Jimmy Cobb (bateria). Tá bom pra você?? Achei um mini-documentário interessantíssimo no YouTube, sobre a gravação do disco, que vale a pena dar uma olhada:



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Hoje faz dez anos que Frejat lançou o seu primeiro álbum solo, “Amor pra recomeçar”. Um bom disco, diga-se. Pena que Frejat não tenha mantido a pegada em seus trabalhos posteriores. Além da faixa-título, o álbum contou com um outro grande sucesso, “Segredos”, que ainda ganhou um dos videoclipes mais bacanas já produzidos no país.



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Eu sou um cara que não ligo muito para remixes. Acho que tal processo tira muito da naturalidade da música. Abro poucas exceções para ouvir remixes. Atualmente, tenho curtido muito os do álbum “The king of limbs”, do Radiohead. Mas o Depeche Mode ainda é insuperável nesse quesito. Alguns remixes conseguem ser até superiores do que as gravações originais. Em 2004, a banda lançou “Remixes 81...04”, um CD triplo com 37 remixes de clássicos como “Just can’t get enough” e “Personal Jesus”. Agora é a vez de “Remixes 2: 81-11”, mais um CD triplo, com outros 37 remixes. Essa segunda leva está bem aquém da anterior, mas, mesmo assim, ainda vale para quem é fã da banda ou curte remixes. Destaco o trabalho de Eric Pryds em “Never let me down again” (abaixo) e o de Peter, Bjorn and John para “Fragile tension”. Aqui no Brasil saiu apenas uma versão simples com algumas faixas selecionadas.



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A péssima notícia do dia foi a suposta aposentadoria de David Bowie. Segundo o seu biógrafo Paul Trynka, o cantor, que não lança nada inédito desde “Reality”, de 2003, só voltaria a gravar algo se “causasse abalos sísmicos”. “Meu coração diz que ele voltará. Mas minha cabeça diz que isso é improvável. Seria um milagre se ele voltasse, mas milagres podem acontecer”, afirmou Trynka.
É uma nota triste mesmo. Desde que surgiu, no final dos anos 60, David Bowie é um dos artistas mais originais que existe. Acho que o seu maior mérito é arriscar. Ele sempre atira em diversas direções e, em 99% dos casos, acerta o alvo. Tive a chance de ver David Bowie ao vivo duas vezes. A primeira na Apoteose, em 1990, quando ele estava divulgando a sua coletânea “Sound + vision” (1989). Foi um show inesquecível (mais aqui). Não deu tempo de respirar. Pedrada do início (com o seu primeiro hit, “Space oddity”) ao fim, que teve uma versão avassaladora de “Gloria”, aquela do Van Morrison. Depois, acho que em 1998, não tenho certeza, vi um show da “Earthling tour”. O Metropolitan estava bem vazio, e Bowie não quis saber muito de cantar os velhos sucessos – uma das poucas exceções foi “Under pressure”. Mesmo assim, acho que o show foi muito bom.
E do jeito que anda a música hoje, ele nem precisaria causar abalos sísmicos. Bastaria gravar um novo álbum.
Eu ainda tenho esperanças.

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DROPS:










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Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:

Vai um trechinho do novo documentário do The Smiths, elaborado para o relançamento da coletânea “The best of” da banda?



“Yoü and I”, novo videoclipe da Lady Gaga:



Versão fantástica do Pearl Jam para “Crown of thorns”, do Mother Love Bone, e que estará na trilha sonora do documentário “Pearl Jam twenty”, dirigido por Cameron Crowe:



O Red Hot Chili Peppers também liberou o seu novo videoclipe, o bacanérrimo “The adventures of Rain Dance Maggie”. Olha só (se ainda não tiverem retirado do YouTube...):



Flea e companhia também mandaram mais duas músicas inéditas em um show no Japão, realizado nesse fim de semana. Os títulos são “Factory of faith” e “Ethiopia”:





Em um show na Califórnia, realizado na semana passada, o Green Day apresentou nada menos do que 15 músicas inéditas, incluindo “Amy”, tributo à cantora inglesa recém-falecida:



Snow Patrol lança o clipe “Called out in the dark:



“Meu álbum solo é ‘amazing’”, do modesto Noel Gallagher. Quer ver??



“Brittle heart”, novo vídeo do Brett Andreson:



Nossa, quanto videoclipe hoje!! Esse aqui é o novo do The Kooks, “Is it me”:



Kanye West participa de show do Prince no Swedish Festival:



A Chapel Hill Chorus Community cantando “Everyboy hurts”, do R.E.M.:



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Para finalizar, seria esse o pior videoclipe de 2011??


5 de ago. de 2011

Dia dos bateristas: Airto Moreira e João Barone; e dia dos 45 anos do “Revolver”; a melhor (???) banda punk de todos os tempos; e a nova do Blink 182.



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Foi no dia 05 de agosto de 1962 que o mundo perdeu Marilyn Monroe. Muita gente era apaixonada por ela, mas acredito que Elton John tenha sido um dos mais:

“Loneliness was tough
The toughest role you ever played
Hollywood created a superstar
And pain was the price you paid
Even when you died
Oh the press still hounded you
All the papers had to say
Was that Marilyn was found in the nude

Goodbye Norma Jean
From the young man in the 22nd row
Who sees you as something as more than sexual
More than just our Marilyn Monroe”

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Orlandivo Honório de Souza. Ou simplesmente Orlandivo. Hoje esse grande cantor, que anda meio sumido, completa 74 anos. Então vamos lembrar o ex-crooner da banda de Ed Lincoln, que nunca perdeu o balanço.



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Outro monstro da nossa Música Popular Brasileira também faz festa hoje. Estou falando do baterista e percussionista Airto Moreira, que completa 70 anos. Airto foi membro de importantes grupos instrumentais brasileiros, como o Sambalanço Trio (liderado por César Camargo Mariano) e o Quarteto Novo (um dream team que ainda tinha Hermeto Pascoal, Heraldo do Monte e Theo de Barros). Ele também tocou com Miles Davis, antes de ingressar no grupo Weather Report. O guitarrista Carlos Santana também teve a honra de contar com o baterista brasileiro nas gravações de seu álbum “Borboletta” (1974), cuja faixa título foi composta pelo próprio Airto. Um dos maiores orgulhos nacionais.



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Há 45 anos chegava às lojas o que muitos beatlemaníacos consideram o melhor álbum do quarteto de Liverpool. “Revolver” foi o prenúncio de muita coisa que rolou no rock no final dos anos 60. O disco já trazia uma semente do punk na sua primeira faixa, “Taxman”, composta por George Harrison, bem como toda a psicodelia que permearia álbuns importantes do final dos anos 60, como “Pet sounds”, dos Beach Boys, e o próprio “Sgt. Peppers lonely heart’s club band”, o álbum mais famoso dos Beatles (mas nem por isso o melhor, diga-se). Dentre os destaques de “Revolver” estão “Eleanor rigby”, “Got to get you into my life”, “Yellow submarine” e “Here, there and everywhere”.



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Aliás, bateu uma saudade do Paul McCartney



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É bem provável que o baterista João Barone tenha pedido “Revolver” no seu aniversário de quatro anos. No dia 05 de agosto de 1962, nasceu o melhor baterista do Brasil e um grande conhecedor da história da II Guerra Mundial. Já fiz um curso sobre o tema com o Barone, e o seu conhecimento é impressionante. Além de músico, João Barone escreve bem, como prova o seu livro “Minha Segunda Guerra”, lançado pela Panda Books, em 2009. Ele também dirigiu, em 2006, o documentário “Um brasileiro no Dia D”. No momento, o baterista está apresentando o programa “Esquadrões de Honra: Latino-americanos na II Guerra Mundial”, no History Channel. E quem já teve a oportunidade de ver um show dos Paralamas do Sucesso sabe do que Barone é capaz. Tipo isso aqui...



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Em uma enquete realizada pela revista Rolling Stone americana, o Green Day foi eleito a maior banda punk de todos os tempos. Na maioria das vezes, essas enquetes me fazem cair na gargalhada. Eu fico imaginando um bando de moleque de 10 anos de idade votando que nem loucos na frente do computador. E essa “eleição” prova que eu devo estar certo. Ninguém que conheça música minimamente, e que esteja em sã consciência, é capaz de colocar o punk de boutique do Green Day a frente de bandas como Ramones, The Clash, The Stooges e Sex Pistols. Eu prefiro imaginar que a garotada que votou nem conheça tais bandas. É uma pena. Quando eu era moleque, tinha que escolher um, dois vinis por mês e ficava os escutando por, pelo menos, 30 dias. Isso fez com que eu aprendesse a gostar de algumas bandas. Gostar de discos. Gostar de música. Hoje, temos tudo à nossa disposição, através de um simples clique no computador. A discografia completa do Ramones, por exemplo, pode ser baixada em menos de três minutos. É lamentável que essa “democratização” (embora envolva questões complexas como a pirataria) não tenha ajudado à rapaziada a conhecer as coisas boas de antigamente.

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Então, em homenagem a quem realmente gosta de punk…







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Mick Hucknall jura que o Simply Red acabou. A turnê de despedida durou mais de dois anos. Inclusive, passou pelo Brasil duas vezes. O canto do cisne está no CD/DVD/BD “Farewell – Live in concert at Sydney Opera House”. Para quem viu os shows no Brasil, não há surpresas. E mesmo para quem não viu, também não há. Em 20 músicas do set list, o Simply Red desfia os seus maiores sucessos, um atrás do outro, sem deixar tempo para o espectador respirar. Quem curte, não vai ter do quê reclamar, ao ouvir coisas como “Your mirror”, “Stars”, “The right thing”, “Come to my aid” e “If you don’t know me by now”. Quem não curte vai continuar não curtindo. Simples assim. Mas é inegável que o cantor ruivo com voz negra de Manchester é um hitmaker nato. Suas músicas são a trilha sonora da vida de muita gente. Vai deixar saudade. Pelo menos enquanto não embarcar em uma nova turnê de despedida...



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Aposto que o Liam ficou com inveja do Noel Gallagher... Tudo bem, o álbum do Beady Eye, a nova banda do Liam, é bem bacana, mas ele não conseguiu esgotar os ingressos da sua nova turnê em seis minutos, como o seu irmão. Noel agendou três apresentação no mês de outubro, em Dublin, Edimburgo e Londres, e todos os bilhetes evaporaram em apenas seis minutos. Isso mesmo: SEIS MINUTOS. O álbum “Noel Gallagher’s High Flying Birds” será lançado no dia 17 de outubro.

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Aos interessados, o Blink 182 liberou uma música nova hoje. “Heart’s all gone” estará presente no álbum “Neighborhoods”, que chega às lojas no dia 26 de setembro.



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A Best Coast, uma das bandas hypes do momento, também lançou uma música nova. Para comemorar o número de 50 mil seguidores no Twitter, a vocalista Bethany Cosentino gravou com a sua banda a faixa “How they want me to be”. É interessante, mas muito, muito longe do que andam dizendo por aí.



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21 de set. de 2010

Schopenhauer, Leonard Cohen, Liam Gallagher, Jaco Pastorius, Green Day, Bill Murray, M.I.A., Djavan, Pavement, Of Montreal

O Of Montreal, que vem ao Brasil para se apresentar no Planeta Terra, no dia 20 de novembro, está apresentando, em alguns de seus shows um medley com músicas de Michael Jackson ("Thriller", "Wanna be startin' somethin'" e "P.Y.T."). Será que rola aqui no Brasil?



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O Pavement foi ontem ao programa "The Colbert Report" e tocou "Gold soundz". Quer ver o vídeo?

http://www.colbertnation.com/



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E que tal o novo videoclipe de Djavan, hein? O vídeo é bacana. Só não dá pra entender a escolha de "Palco", a faixa mais fraca do CD "Ária". Aliás, dá pra entender sim... Afinal, "Palco" é a música mais famosa do CD, né?



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O novo videoclipe de M.I.A., "Story to be told", não é tão polêmico quanto "Born free". Aliás, ele não é nem um pouco polêmico. Aliás, ele é chato pra dedéu... Mas a quem interessar...



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Partindo para o cinema, agora vou falar aqui de Bill Murray, grande ator, que hoje, completa 60 anos redondinhos. Engraçado que o Bill Murray, pelos menos para nós, brasileiros, é aquele tipo de ator que nem é dos mais importantes, mas, se você notar, ele participou de, pelos menos, uns cinco filmes inesquecíveis. Alguns exemplos? "Tootsie" (1982), "Os caça-fantasmas" (1984), "A pequena loja de horrores" (1986), "Nosso quarido Bob" (1991), "Ed Wood" (1994), entre outros. Ele também integrou o elenco do Saturday Night Live, entre 1977 e 1980. Ah, e sabe qual é a honra maior? O Gorillaz fez uma música com o seu nome!



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Uma vez eu escrevi que o Green Day, na minha opinião, é punk de butique. Recebi umas duzentas mensagens, pelo Twitter, me xingando de tudo o que é nome. Bom, mantenho aqui a minha opinião. Punk para mim é Ramones, The Clash e Sex Pistols - apenas para ficar com alguns. Mas o fato de não curtir Green Day não me impede aqui de lembrar que hoje faz seis anos que eles lançaram "American idiot", o álbum mais importante de sua carreira. A faixa-título, "Jesus of Suburbia", "Holiday" e "Wake me up when september ends" foram os principais sucessos do álbum, que vendeu mais de 15 milhões de cópias no mundo todo, desde o seu lançamento. "American idiot" originou o CD/DVD ao vivo "Bullet in a bible" (2005) e um musical na Broadway, que estreou no início desse ano.



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Um dos maiores baixistas de todos os tempos deve ser reverenciado hoje. De comportamento bipolar, Jaco Pastorius foi morto em consequência de uma briga, na Flórida, logo após um show do Santana, no dia 21 de setembro de 1987. Ele ainda ficou dez dias em coma, mas não resistiu. Pastorius gravou bons discos em sua carreira solo (especialmente "Word of mouth", de 1981), e também participou da banda Weather Report (entre 1976 e 1983), além de ter tocado em álbuns de gente como Pat Metheny, Al Di Meola e Herbie Hancock. Definitivamente, faz falta.



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Hoje também temos o aniversário de outra figura bem... digamos... singular na música. Liam Gallagher, ex-Oasis e atual Beady Eye, faz 38 anos hoje. E os fãs ainda não sabem qual é a dele. O Oasis acabou, o Beady Eye é apenas (ou nem é ainda) uma promessa, e Liam Gallagher é um dos maiores frontman da história do rock - os leitores da Q o elegeu o maior de todos os tempos, a frente de Freddie Mercury, uns cinco meses atrás. Não sei se chega a tanto, mas, de qualquer forma, parabéns pra ele.



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Bom dia, pessoal! Nossa, fiquei surpreso quando constatei que hoje faz 150 anos da morte de Arthur Schopenhauer. Não li nada a respeito sobre ele recentemente. E, na rápida folheada que dei nos jornais hoje, também não vi nada. Será que se esqueceram da efeméride?? Bom, pelo menos eu não me esqueci. E também não me esqueci que o grande trovador, cantor, compositor, poeta e músico Leonard Cohen, que completa 76 anos hoje. Compositor de clássicos como "Suzanne", "Bird on the wire", "So long, Marianne" e "Dance me to the end of love" (a minha preferida!), ele andou meio sumidão nos anos 90, mas, de uns quatro anos pra cá, o cara saiu em uma turnê que rodou boa parte do mundo, e originou dois DVDs: "Live in London" (2008) e "Songs from the road" (que saiu lá fora na semana passada, também em BD).



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"A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende."
(Arthur Schopenhauer - 22/02/1788 / 21/09/1860)

31 de ago. de 2010

Van Morrison, Neil Young, Perlman, Schenker, Michael Jackson, Stones, Baleiro, Rory Gallagher, Ozzy, Lady Gaga, Jay-Z+Coldplay, Walkmen, Green Day, JB



Rip JB!

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O Green Day anunciou que está gravando álbum ao vivo da turnê "21st century breakdown". E, durante show em Denver, na última sexta-feira, a banda apresentou uma música inédita chamada "Cigarettes and valentines", que está logo aí embaixo.



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Como assim?: Noel Gallagher agora é baterista do Paul Weller?? Hein??

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Duas novidades para os fãs do The Walkmen: 1) o seu novo álbum, "Lisbon", já está disponível para audição na internet. Gostei do pouco que ouvi; 2) uma versão de "Driver 8", pérola do álbum "Fables of the reconstruction" (1985), do R.E.M., também já está na internet. É quase uma heresia, mas a versão pode até estar melhor do que a original...

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Quem também lançou música nova foi Jay-Z. Em parceria com Chris Martin, do Coldplay. O problema é que "Most kingz" é mais Jay-Z do que Coldplay...



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A quem interessar possa, Lady Gaga apresentou música inédita durante show ontem em Minnesota. O nome da música é "Living on the radio".



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Dois meses após o lançamento de "Scream", Ozzy Osbourne anunciou que vai lançar uma edição expandida do álbum, com um CD a mais contando com sete músicas. Das sete novas faixas, três são inéditas, e sobraram das sessões de "Scream". As outras quatro faixas foram gravadas ao vivo durante a turnê do álbum, em Folkestone e Birmingham. Além das faixas em áudio, há o videoclipe de "Let me hear you scream", o making of do vídeo e da gravação do álbum também. O lançamento ocorre no dia 13 de setembro, e as faixas extras são as seguintes: "Hand of the enemy", "One more time", "Jump the moon", "Bark at the moon" (ao vivo), "Let me hear you scream" (ao vivo), "No more tears" (ao vivo) e "Fairies wear boots" (ao vivo).

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Os fãs do Rory Gallagher podem preparar os bolsos. Sai no dia 13 de setembro um pacote com CD e DVD cheio de raridades do guitarrista. O DVD duplo "Ghost blues" contará com um documentário sobre a carreira de Rory, repleto de depoimentos de gente como Bob Geldof, The Edge, Cameron Crowe, Slash, Johnny Marr e Bill Wyman. Além do documentário, o DVD trará 90 minutos de um show inédito do guitarrista, no programa da televisão alemã "Beat Club". Sairá também uma versão reduzida desse show no CD "The Beat Club sessions". O repertório dessa apresentação foi o seguinte: "Laundromat", "Hands up", "Sinnerboy", "Just the smile", "Used to be", "In your town", "Should've learned my lesson", "Crest of a wave", "Tore down", "Pistol slapper blues", "I don't know where I'm going", "Going to my hometown", "I could've had religion", "McAvoy boogie", "Hoodoo man" e "Messin' with the kid".

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"Vocês vão ter que me engolir". Esse é o nome do pacote que Zeca Baleiro está colocando nas lojas. Após o término de seu contrato com a MZA Music (gravadora que o lançou), Baleiro lança, pelo seu próprio selo (Saravá Discos), dois novos CDs. O primeiro é "Concerto", gravado ao vivo no Teatro Fecap, em São Paulo, no mês de março deste ano. No repertório, o maranhense toca canções de seu repertório (como "Canção para ninar um neguim", em homenagem a Michael Jackson), além de covers como "Eu não matei Joana D'Arc" (do Camisa de Vênus), "Autonomia" (Cartola) e "Best of you" (Foo Fighters). O outro título, "Trilhas", é composto por músicas escritas para filmes e espetáculos de dança. Além dos álbuns, Baleiro prepara o lançamento dos livros "Bala na agulha (Reflexões de boteco, pastéis de memória e outras frituras)" e "Vida é um souvenir made in Hong Kong – Livro de canções", bem como do espetáculo infantil "Quem tem medo de Curupira?".

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Quando os Rolling Stones encerraram a sua turnê do álbum "Tattoo you", em julho de 1982, parecia que eles nunca mais voltariam aos palcos. Lançaram dois discos (em 1983 e em 86), e nada de turnê. Em 1989, foi a vez de "Steel Wheels", e, para surpresa de todo mundo, a banda anunciou que faria uma turnê. Foram quase oito anos sem shows. Hoje, esse tempo pode até ser considerado normal. Mas, naquela época, não. A impressão era que Mick Jagger, Keith Richards e companhia nunca voltariam a dividir um palco. Toda a dúvida acabou pra valer no dia 31 de agosto de 1989, quando os Stones (ainda com Bill Wyman no baixo) subiram no palco do Veterans Stadium, na Filadélfia. Foram 115 apresentações no total. Bandas como Living Colour e Guns n' Roses foram as responsáveis pela abertura dos shows. Chique, não? Em 1990, a Fox transmitiu uma das apresentações da turnê em 3-D. Mais tarde, o mesmo show foi lançado em VHS e LD, no formato IMAX. No ano seguinte, foi lançado o álbum "Flashpoint", com algumas músicas gravadas durante a turnê. E, finalmente, nesse ano, saiu a nova versão em DVD e BD.



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Vou continuar falando de discos, embora muita gente mais nova não saiba o que é isso. Bom, quando Neil Young lançou "After the gold rush", eu nem sonhava em nascer. Mas me lembro muito bem do dia em que comprei "Bad", de Michael Jackson, pouco depois de seu lançamento. Foi no supermercado Freeway (existe ainda?) com a minha mãe. Quando eu tinha meus sete, oito anos, sempre que rolava, eu comprava um disco (de vinil, claro). Aí, um mês depois, eu ganhava outro. E assim ia levando... E o que eu fazia nesse intervalo de um mês? Ouvia o mesmo disco, claro. Ou então uma rádio para dar uma variada. Hahaha... Talvez esse seja o motivo de alguns álbuns terem marcado tanto a minha vida. Hoje é diferente, podemos baixar a discografia toda do Michael Jackson em cinco minutos. E nunca ouvir!! (Pra quê ouvir, não? Basta ter no HD...) Bom, ainda bem que eu ouvi muito "Bad". É um bom álbum, ainda que não seja tão legal quanto "Thriller" (1982). E "Bad" foi lançado no dia 31 de agosto de 1987.



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Quando um artista lança um álbum histórico em um ano, já fica marcado. "Pô, ouviu o disco que o fulano lançou em 1968??" Agora, imagina o cara que lança dois álbuns históricos em um mesmo ano? Foi o caso de Neil Young. Em março de 1970, Neil Young, em companhia de Crosby, Stills e Nash, lançou "Déjà vu", e, cinco meses depois, mas precisamente no dia 31 de agosto de 1970, o canadense colocou nas lojas "After the gold rush", que contou, no acompanhamento, com a Crazy Horse, e com Stephen Stills novamente. Ah, quer conhecer o álbum? Ouça a música abaixo. E também "Only love can break your heart", "Southern man", "Till the morning comes", "Don't let it bring you down", "Birds"...



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Do clássico para o rock agora. Hoje também lembro que um grande guitarrista faz aniversário. Rudolf Schenker, que nasceu em Hildesheim (Alemanha), faz 62 anos. Para quem ainda não ligou o nome à pessoa, Rudolf é um dos fundadores do Scorpions. Tudo bem, a banda não é sombra do que já foi, mas temos que reconhecer que os solos de "Wind of change", "Still loving you", "Big city nights", entre outros, são bem bacanas, né?



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Opa! Bom dia, pessoal. Bom, vocês já viram, né? Hoje o dia começou com Van Morrison, que faz 65 anos. Já separei o "Astral weeks" (1968) aqui para ouvir mais tarde. Hehehe... Ah, parabéns também para os nutricionistas pelo dia de hoje. (Parabéns, mãe, você que fez com a Nutrição o mesmo que eu fiz com o Direito!) Voltando à música, agora vou falar de um dos gênios do violino: Itzhak Perlman, que nasceu em Israel, no dia 31 de agosto de 1945. Acho que devo ter aqui uns dez DVDs dele, e é impressionante a variedade de artistas interpretados por Perlman. Mendelssohn, Beethoven, e qualquer compositor russo se transformam em magia com o seu violino. Em tempo: você já viu algum violino falar??



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24 de jun. de 2010

São João, Vadico, Jeff Beck, Roque Santeiro, Fangio, Riquelme & Messi, Caniggia, Lulu, Brandon, Ozzy, Moska, Paul, Green Day, Björk, Megadeth, QOTSA

O Mario Bros fica muito mais divertido assim...



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Falei aqui já deve ter um mês ou mais sobre a edição especial do "Rated R", do Queens Of The Stone Age. Pois agora foram divulgados os detalhes dessa edição de luxo. Para comemorar os dez anos do lançamento, a banda praparou um CD duplo recheado de coisas boas. Além do álbum original remasterizado, o CD duplo, que sai no dia 03 de agosto, trará seis lados B ("Ode to Clarissa", "You're so vague", uma versão ao vivo de "Monsters in the Parasol", uma nova versão de "Born to Hula", e covers "Never say never", do Romer Void, e "Who'll be the next in line", do Kinks), além de nove músicas gravadas ao vivo no Reading Festival, em 2000, época de lançamento do álbum. Esse é para encomendar!

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DESESPERO: Já que ninguém vende mais disco, o Arcade Fire resolveu apelar. "The suburbs", novo álbum da banda canadense, que sai lá fora na primeira semana de agosto, terá oito (isso mesmo, OITO!) capas diferentes. Será que vai ter fanático comprando oitos CDs iguais?

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Será lançado no dia 07 de setembro, o DVD/BD/CD "Rust in peace live" (capa acima), com o registro da última apresentação da turnê comemorativa dos 20 anos do lançamento de "Rust in peace", do Megadeth. O pacote está previsto para ser lançado no dia 07 de setembro. O show foi gravado no Palladium, em Hollywood, no dia 31 de março. O tempo total do vídeo, que ainda traz cenas de bastidores, é de 80 minutos. No repertório, as nove faixas de "Rust in peace" e mais sete sucessos. Veja a relação completa: "Holy wars... The punishment due", "Hangar 18", "Take no prisoners", "Five magics", "Poison was the cure", "Lucretia", "Tornado of souls", "Dawn patrol", "Rust in peace... Polaris", "Skin O' my teeth", "In my darkest hour", "She-wolf", "Trust", "Symphony of destruction", "Peace sells" e "Holy wars (Reprise)".

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Depois de três anos de "Volta", Björk prepara o lançamento de mais um álbum. Um EP na verdade. A cantora islandesa se reuniu com o Dirty Projects para gravar "Mount Wittenberg Orca", que tem sete faixas. Parte dos lucros com a venda do EP será doada para uma campanha de preservação das espécies marítimas. As faixas do álbum, que estará disponível aqui a partir do dia 30, são as seguintes: "Ocean", "On and ever onward", "When the world comes to an end", "Beautiful mother", "Sharing orb", "No embrace" e "All we are".

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Durante soundcheck em Dublin, ontem, o Green Day tocou uma música inédita. A gravação está meio tosca, mas dá pra ter uma ideia de "Stay the night", logo abaixo.



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O show que Paul McCartney fará no festival Hard Rock Calling, em Londres, no próximo domingo (dia 27/06) será transmitido ao vivo pelo YouTube. O show começa às 20h30 no horário de Londres, 16h30 no horário de Brasília. A apresentação pode ser conferida nesse canal aqui.

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Essa é a capa do novo CD do Moska, que chega às lojas na semana que vem, via Biscoito Fino. O álbum é duplo e tem 18 faixas, incluindo "Soneto do teu corpo", "Nuvem", "Sinto encanto" e "Pêndulo".

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E o videoclipe do novo single do Ozzy Osbourne, "Let me hear you scream", hein? Mais Ozzy impossível, não?



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Brandon Flowers anunciou hoje que o seu primeiro álbum solo, "Flamingo", sai no dia 06 de setembro no Reino Unido, e no dia 14, nos Estados Unidos. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil. Ele ainda disse que "Flamingo" terá 10 faixas, incluindo o primeiro single, "Crossfire" (que será lançado a 23 de agosto), além de "Jilted lovers and broken hearts", "Welcome to fabulous Las Vegas" e "Playing with fire". Gravado em Las Vegas, o álbum contou com a produção de Stuart Price, Daniel Lanois e Brendan O'Brien.

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DE NOVO?: Lulu Santos gravou ontem, aqui no Rio, o seu "Acústico MTV 2". O primeiro é de 2000. Considero o "Acústico" de Lulu muito bom. Foi lançado em DVD e CD duplo com a apresentação completa. Não consegui descobrir o que Lulu gravou nesse segundo volume. Espero que tenha sido algo diferente do que já tem no primeiro. Repertório não falta... Senão, vamos ter a mais uma versão de "Toda forma de amor", "O último romântico", "Tudo bem"... Que tal "Tudo azul", "Papo cabeça", "Brumário", "Manhas e mumunhas"...?

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No dia 24 de junho de 1990, Messi estava fazendo três anos, e a seleção argentina lhe deu um presente - será que ele se lembra? Foi nesse dia que a Argentina derrotou o Brasil com aquele célebre gol do Caniggia. Foi injusto, é verdade. O Brasil tinha a fama de retranqueiro por conta da tática adotada pelo técnico Sebastião Lazaroni, e que era seguida a risca por Dunga dentro de campo. Mas, naquela partida, o Brasil jogou bem, atacou muito, e perdeu, pelo menos, uns quatro gols. Como quem não faz leva (meu pai falou isso exatamente cinco minutos antes de Caniggia marcar o gol), o Brasil foi embora pra casa logo nas oitavas de final. E a Argentina chegou à final. Mas perdeu para a Alemanha. Ainda bem. A seleção de Maradona, em 1990 (e bem diferente de 1986), não merecia ganhar aquele título.



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E se tem craque no automobilismo argentino, tem craque no futebol também. Aliás, dois craques: Juan Román Riquelme e Lionel Messi. Na verdade, quero falar do segundo. Depois que Zidane se aposentou, eu achava que uma Copa do Mundo não teria mais graça tão cedo. Ainda bem que me enganei. Que delícia ver o Messi em campo. Parece que a bola tá grudadinha no pé dele. E ele faz o que quer. Como dizia Armando Nogueira, um lenço para ele é um latifúndio. Messi ainda não marcou gol nessa Copa. E está merecendo. Mas alguma coisa me diz que a Copa do Mundo reserva algo muito mais especial para ele. E eu estou torcendo como nunca. Messi completa 23 anos, e Riquelme, 32.



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Olha só, hoje é um dia para argentino nenhum botar defeito. Sugiro que caso você tenha algo contra nuestros hermanos, nem leia os posts seguintes... Hehe... Pra começar, vamos falar de automobilismo. Hoje celebramos os 99 anos de Juan Manuel Fangio, um dos maiores automobilistas de todos os tempos. O argentino participou de 51 grandes prêmios, com 24 vitórias, 29 pole positions e 5 títulos mundiais (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957). Fangio morreu no dia 17 de julho de 1995, em Buenos Aires.



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Sinhozinho Malta, Viúva Porcina, Padre Hipólito, Mocinha Abelha, Dona Pombinha, Dona Matilde, Cego Jeremias, Prefeito Florindo Abelha, Zé das Medalhas, o Lobisomem e... Roque Santeiro! Bom, se você tem pelo menos 30 anos de idade, deve se lembrar de alguns desses personagens. Eu me lembro muito. Eu me lembro que, durante boa parte de "Roque Santeiro", meus pais viajaram e eu dormi na casa da minha avó. Tinha cinco anos. Mas só ia pra cama depois que a novela acabasse. Não consigo ouvir a música-tema de Sá & Guarabyra sem ficar (muito) arrepiado. Bons tempos. E hoje, dia 24 de junho de 2010, faz 25 anos que "Roque Santeiro" estreou na Rede Globo. Logo abaixo, você pode ver exatamente o início do primeiro capítulo de Roque Santeiro.



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Da música brasileira para internacional, hoje é dia de dar os parabéns para o grande, magnífico e sensacional guitarrista Jeff Beck, que faz 66 anos hoje. Já escrevi algumas coisas sobre ele aqui. O seu último álbum ("Emotion & Commotion") não me agradou. Beck poderia ter passado sem "Nessun dorma"... Mas se eu for falar aqui da história dele, vou ficar o dia todo escrevendo sobre as suas qualidades. O que falar de álbuns como "Blow by blow", "There and back" e "Wired"? Nada, né? Melhor ouvi-los... E o antológico show no Free Jazz de 1998 (acho!)? Até guitarra ele quebrou no final, no melhor estilo Pete Townshend! Por essas e por outras que ainda estão por vir, muitas felicidades, Jeff Beck!



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Quando estava preparando a pré-pauta do blog ontem, fiquei louco com esse aniversário. A gente fala muito de Noel Rosa, mas acaba se esquecendo do seu principal parceiro. Vadico compôs com Noel algumas das pérolas do cancioneiro nacional, como "Conversa de botequim", "Feitio de oração", "Feitiço da Vila", "Pra que mentir", "Tarzã, o filho do alfaiate", entre outras. Pois bem, se vivo fosse, Vadico estaria completando hoje 100 anos. Uma pena que pouca gente vá se lembrar dessa data hoje. Mas fica aqui a minha singela homenagem.



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Alguém aqui já leu "A moreninha" (a tia já dizia que esse foi o "primeiro romance escrito no Brasil") ou "O forasteiro"? Haha... Eu já li os dois. Nessas horas, a gente agradece ao Santo Agostinho (ao colégio mesmo). Bom, ambos os livros (além de outros, como "O moço loiro" e "A luneta mágica") foram escritos por Joaquim Manuel de Macedo. E, hoje, dia 24 de junho de 2010, celebramos os 190 anos desse grande escritor, que também foi professor dos filhos da princesa Isabel! Manuel de Macedo é o patrono da cadeira 20 da Academia Brasileira de Letras.

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Bom dia, pessoal. E pode acender a fogueira, preparar a canjica, comprar estalinho, pintar o bigodinho, que hoje é dia de São João! Tudo bem, para mim, uma das muitas coisas desagradáveis que existem é festa de São João. Mas do santo eu gosto. Minha avó também gostava dele. Então, fica aqui a minha homenagem com uma música sugerida pelo colega Leonardo Guedes.

21 de jun. de 2010

Nélson Gonçalves, Chediak, Byrds, Cocoon, Platini, Botafogo, Collins, Skank, Green Day, Radiohead, Bono, Beach Boys, Leonard Cohen, Phoenix, Maroon 5

Muito interessante o "MTV Unplugged" do Phoenix. Curto e simples.


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Quem também anuncia novo álbum para o ano que vem é o grande Leonard Cohen. Este será o primeiro álbum de inéditas do compositor canadense. A maioria de suas canções foi composta antes de Leonard sair na grande turnê que aconteceu entre 2008 e 2009, e gerou o CD/DVD "Live in London". O cantor ainda disse ao Guardian que o álbum deverá ter 10 ou 11 canções. O último trabalho de inéditas dele foi "Dear Heather", lançado em 2004. No ano passado, Leonard Cohen chegou a anunciar ao site Spinner que estava se aposentando.

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O Radiohead que me desculpe, mas, para mim, a grande notícia do dia foi dada pelo Las Vegas Sun. O jornal da Califórnia informa que Brian Wilson vai se juntar aos Beach Boys, depois de décadas e décadas de brigas e processos judiciais. A ideia é colocar Wilson, Mike Love e Al Jardine em cima do palco, na turnê comemorativa dos 50 anos da banda.

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Aos interessados, vale a pena dar uma lida na última coluna de Bono para o New York Times. Nela, o compositor fala sobre o "Domingo sangrento" de Dublin, em janeiro de 1972.

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E finalmente parece que o sucessor de "In rainbows" (2007) vem aí em breve. O Radiohead pretende lançar um novo álbum ainda em 2010. O guitarrista Ed O'Brien revelou à BBC que o álbum será "diferente do que fizemos na última vez". O que é que vem, hein?? Como o Radiohead deve lançar o álbum pela internet mesmo, não deve demorar muito para ele estar disponível.

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Quem também deu um show de longa duração no mesmo dia 19 de junho foi o Green Day. O vocalista Billie Joe Armstrong classificou a apresentação da banda como "the biggest show of their fucking lives". No roteiro de 40 (isso mesmo, QUARENTA!) músicas, em duas horas e cinquenta minutos, além dos sucessos e das canções de "21st century breakdown", o Green Day mostrou covers de "Sweet child o' mine" (Guns n' Roses), "Highway to hell" (AC/DC), "Iron man" (Black Sabbath), "(I can't get no) Satisfaction", "Paint it black" (ambas dos Rolling Stones) e "Hey Jude" (Beatles).



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O Skank gravou DVD/CD/BD no último sábado, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Não fui ao show, mas bem que gostaria de ter ido. Considero o Skank a banda mais digna da geração 90 do rock brasileiro, e "Cosmotron" (2003), para mim, é o melhor álbum brasileiro dos anos 00. Como o projeto era retrospectivo, a banda mineira mandou muito bem, ao tocar por três horas, e não deixar (quase) nenhum sucesso de fora. Se o artista estiver divulgando um novo trabalho, com um roteiro alinhavado, tudo bem fazer um show mais coeso. Mas, a partir do momento em que o show é anunciado como retrospectivo, o Skank fez o que tinha que ser feito. Sem frescura. Muito bacana. Tomara que saia tudo no DVD. Se tirarem alguma música, será uma bola fora. O repertório do show, que eu pesquei na internet, foi esse aqui: "Mil acasos", "Um mais um", "É uma partida de futebol", "Esmola", "Pacato cidadão", "Uma canção é pra isso", "É proibido fumar", "Presença", "Amores imperfeitos", "Ainda gosto dela", "Noites de um verão qualquer", "Jackie Tequila", "Balada do amor inabalável", "Acima do sol", "De repente", "Três lados", "Vou deixar", "Garota nacional", "Sutilmente", "Vamos fugir", "Saideira", "Resposta", "Dois rios", "Te ver", "Tanto", "A cerca", "Canção noturna", "O beijo e a reza", "Ali" e "Tão seu". "De repente" e "Presença" são duas parcerias inéditas de Samuel Rosa e Nando Reis. E o Skank divulgou um trechinho dessa primeira nesse vídeo abaixo.



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Também apostando em songbooks no melhor estilo Rod Stewart, Phil Collins divulgou o repertório de seu novo álbum, "Going back" (capa acima), com sucessos da gravadora Motown, que chegará às lojas no dia 13 de setembro. As faixas são as seguintes: "Girl (Why you wanna make me blue)", "(Love is like a) Heatwave", "Uptight (Everything's alright)", "Some of your lovin'", "In my lonely room", "Take me in your arms (Rock me a little while)", "Blame it on the sun", "Papa was a rolling stone", "Never dreamed you'd leave in summer", "Standing in the shadows of love", "Do I love you", "Jimmy Mack", "Something about you", "Love is here and now you're gone", "Loving you is sweeter than ever", "Going to a go-go", "Talkin' about my baby" e "Going back". Alguém leva fé?

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Apesar de todos esses acontecimentos importantes para a seleção brasileira, acho que o dia 21 de junho tem um significado ainda mais importante para os botafoguenses. Isso porque foi no dia 21 de junho de 1989, que o Botafogo saía de uma fila de 21 anos sem título. O gol foi de Maurício, e a escalação completa do Botafogo, nessa partida, foi a seguinte: Ricardo Cruz, Josimar, Wilson Gottardo, Mauro Galvão e Marquinhos; Vítor, Carlos Alberto Santos e Luisinho (substituído por Mazolinha); Maurício, Paulinho Criciúma e Gustavo. No lado do Flamengo (que era comandado por Telê Santana, tinha Bebeto, Zico, Zinho, Leonardo, Aldair, o goleiro Zé Carlos, além de Renato Gaúcho). Eu me lembro que, após o jogo, nem fiquei triste. Peguei o telefone, liguei para o meu avô e dei os parabéns. Tadinho, ele já devia estar com saudades de ver o seu time campeão...



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Exatos 16 anos depois do tri, também no México, foi dia de tristeza para a torcida brasileira. Nas quartas de final, o Brasil foi eliminado pela França. No tempo normal, o jogo foi um a um (gol do Careca para o Brasil, e do aniversariante Platini para a França). Zico ainda perdeu um pênalti durante a partida. Após mais um empate na prorrogação, o Brasil perdeu a vaga na semi-final na disputa por pênaltis. O mais irônico é que em 1998 e em 2006, o Brasil também perdeu para a França, carrasco-mor da nossa seleção. Pelo menos, ao que parece, a França já rodou nessa Copa da África...



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Mas se o Platini não ganhou a Copa, outros tiveram melhor sorte. E no dia 21 de junho de 1970, portanto há 40 anos, era a vez de Calos Alberto Torres levantar a taça Jules Rimet pelo tricampeonato do Brasil. Outro dia, vendo o filme oficial dessa Copa no México, fiquei impressionado com a sua alta qualidade (bem diferente dessa Copa xôxa da África do Sul). Acho que nela aconteceram os dois melhores jogos de todos os Mundiais: a final que o Brasil ganhou de quatro a um da Itália, e a antológica semi-final, na qual a Alemanha Ocidental foi derrotada por quatro a três pela Itália. Saca só o time do Brasil na final de 40 anos atrás: Félix, Carlos Alberto Torres, Brito, Piazza e Everaldo; Gérson e Clodoaldo; Pelé, Rivelino, Tostão e Jairzinho. Tá bom pra você?



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Agora vamos falar de que? Copa do Mundo, hehe... Tinha que ser, né... E, olha, o dia 21 de junho é cheio de coisas interessantes. Pra começar, em 1955 nascia um daqueles grandes craques, que está na galeria dos maiores de todos os tempos: Michel Platini. Líder de uma geração vitoriosa nos anos 80, Platini faturou a Eurocopa de 1984, e defendeu a França nas Copas do Mundo de 1978 (eliminada na primeira fase), 1982 (4ª colocação) e de 1986 (3ª). Zidane fez justiça à geração de 80 na Copa de 1998, ao levantar a taça Copa do Mundo. Infelizmente, Platini não pôde fazer o mesmo. Azar da Copa do Mundo.



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Nós sempre elegemos alguns filmes que, mesmo que esteja passando pela trigésima vez na televisão, acabamos arrumando um jeito de assistir, ainda que seja só um pouquinho. São aqueles filmes que não cansam. E, por incrível que pareça, mesmo na décima vez que a gente assiste, é capaz de descobrir coisas novas. Um filme que entra nesse grupo, para mim, é "Cocoon", dirigido por Ron Howard. Não me canso de ver e rever aqueles velhinhos do asilo que ficam mais novos por conta da água da piscina. O roteirista teve imaginação. E o filme vingou. Tanto que, 25 anos após a sua estreia - que aconteceu no dia 21 de junho de 1985 - estamos aqui falando dele.



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Os fãs do The Byrds têm bons motivos para tirar a poeira do velho vinil e colocar para rodar hoje. E melhor ainda se esse velho vinil for "Mr. Tambourine Man", álbum de estreia da banda, e que, hoje, completa 45 anos. Na época, quem dominava as paradas de discos e singles eram os Beatles e os Rolling Stones. Mas eis que surgiu o The Byrds, que, já nessa sua estreia, deixou as duas bandas para trás, alcançando o topo dos mais vendidos da Billboard. A relação de faixas de "Mr. Tambourine Man" é a seguinte: "Mr. Tambourine Man", "I'll feel a whole lot better", "Spanish Harlem incident", "You won't have to cry", "Here without you", "The bells of Rhymney", "All I really want to do", "I knew I'd want you", "It's no use", "Don't doubt yourself, babe", "Chimes of freedom" e "We'll meet again".

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Se tivesse que fazer uma lista com, sei lá, as dez pessoas mais importantes para a divulgação da Música Popular Brasileira, não teria dívidas em incluir o nome de Almir Chediak nela. Além de grande violonista, Chediak editou songbooks dos principais artistas da MPB. No início, eram bonitos livros com as partituras das principais canções de gente como Tom Jobim, Caetano Veloso e Ary Barroso. Depois, além do livro, Almir Chediak começou a convidar diversos músicos para gravar o repertório do artista homenageado. Assim, por exemplo, foram lançados CDs com as obras de Noel, Chico Buarque, Tom, Edu, Djavan, Caymmi, tudo na voz de gente como Gal Costa, Maria Bethânia, Renato Russo, Tom Jobim, entre outros. Coisa fina mesmo. Por isso que fica aqui a nossa homenagem ao grande produtor, que, se vivo fosse, estaria completando 60 anos. Almir Chediak foi morto estupidamente em 2003. E, infelizmente, a sua ideia não foi levada adiante.

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E o que que tem para esse 21 de junho, hein? Para começar, vamos falar de uma das figuras mais interessantes da nossa música. Há 91 anos nascia Nélson Gonçalves, que imortalizou "A volta do boêmio", e foi o segundo cantor que mais vendeu disco no Brasil, ficando atrás apenas de Roberto Carlos. A história de Nelson Gonçalves daria um filme bem interessante. Tivesse nascido lá fora, certamente isso já teria acontecido. Nélson Gonçalves tem dois bons DVDs lançados, e que apresentam um bom aperitivo dessa figura tão única: "Ensaio" (gravado em estúdio, com direito a uma boa entrevista do cantor) e "Eternamente Nélson", com trechos de vários programas dos quais o artista participou na Rede Globo. Nélson Gonçalves morreu aos 78 anos, no dia 18 de abril de 1998.



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Opa! Bom dia pessoal. E como vamos nesse início de semana, hein? Hoje o tempinho ficou meia-bomba, bem diferente do fim de semana. Para animar, só a goleada de Portugal mesmo, que efz o que o Brasil deveria ter feito contra a Coreia do Norte na estreia. Mas, tudo bem, na sexta, a gente tira a prova dos nove. E acho que o Brasil ainda leva a melhor. Dureza só vai ser a Espanha nas oitavas. Agora, ao que parece, a Copa está começando a ficar divertida de verdade. E eu continuo na minha torcida para a Argentina. Sorry.