Jornalista, autor do livro "Rock in Rio - A história do maior festival de música do mundo" (Editora Globo), ex-trainee e colaborador da Folha de S.Paulo, ex-colunista e redator da International Magazine, e colaborador do site SRZD.
Achei legal esse novo single do Crocodiles, "Sleep forever"... (Aliás, "Crocodiles" também é o nome do primeiro álbum do Echo & the Bunnymen, de 1980. Faz sentido.) Atenção: não confundir esse Crocodiles, formado em San Diego, em 2008, com o Crocodiles da Nova Zelândia, que gravou entre 1979 e 1981.
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A cantora Cyndi Lauper apresentou ontem no Festival de Jazz de Montreal as suas versões para clássicos do blues. Achei esse vídeo bem bacaninha, com ótima qualidade, no YouTube.
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A banda The Darkness, que começou bem em seu primeiro álbum, mas depois se perdeu, vai voltar. Ao que parece, as brigas entre os irmãos Justin e Dan Hawkins foram resolvidas - não são só os Gallagher que brigam. O tabloide The Sun informou que os irmãos ficaram sem se falar por quatro anos. No momento, a banda está ensaiando um retorno aos palcos, para uma turnê no ano que vem. E, caso você queira relembrar...
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"A internet está completamente acabada. Eu não sei porque deveria dar as minhas músicas novas para o iTunes ou algo do gênero. A internet é como a MTV. Em um primeiro momento, a MTV foi moda e, de repente, ficou datada." (Prince, que vai lançar seu novo CD com distribuição feita por um jornal britânico, sepulta a internet)
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Eles já até fizeram alguns shows depois de um tempinho afastados, mas disco novo que é bom, os Strokes só vão lançar mesmo em março do ano que vem. Pelo menos foi o que disse à BBCJulian Casablancas: "Precisamos de alguns meses ou até de um ano para gravar tudo. Às vezes, pode parecer que ele vai ficar pronto em três semanas e depois vemos que não está do jeito que queremos". O último álbum da banda foi "First impressions of Earth", lançado em 2006.
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Olha só que bizarro: um casal processou o Whitesnake porque ficou surdo durante um tempo por conta do volume alto em um show da banda, em Boston. O processo, que estava rolando desde 2003, teve fim na semana passada, com um acordo entre o casal e a banda. O Whitesnake aceitou um acordo proposto pelo casal, e teve que desembolsar 40 mil dólares (cerca de 72 mil reais). O casal se sentiu lesado porque, ao chegar nos seus lugares marcados para o show, havia uma pilastra atrapalhando a visão. Eles pediram à direção de casa para mudar de lugar. Assim, foram encaminhados para perto do palco, mas bem na frente de uma torre de som, que, segundo a perícia no processo, "pode ultrapassar entre 2 e 22 vezes o volume aceitável por um ouvido humano". Pois é, se essa moda pega...
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Abaixo, o novo videoclipe, bem bacana, do Pearl Jam. A música escolhida foi "Amongst the waves".
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Hoje eu comecei falando de futebol, e disse que nem sempre há justiça nesse esporte. E, na minha opinião, um desses casos aconteceu no dia 05 de julho de 1982, quando o Brasil foi detonado pela Itália por três a dois, no estádio Sarriá, em Barcelona, Espanha. O Brasil tinha um timaço (Zico, Sócrates, Júnior, Falcão, Cerezo, Éder, só para citar alguns), jogava bonito, mas acabou esbarrando na Itália de Paolo Rossi, que estava inspirado naquela tarde. Ele ainda não havia marcado nenhum gol, na Copa até então, e fez os três contra o Brasil. Acontece. E o que é mais legal é que, independentemente da perda, essa seleção é lembrada até hoje, muito diferente dessa de 2010. (Recomendo uma visita ao blog do Juca Kfouri. Tem uma entrevista feita com ele, logo depois do jogo. Sensacional.)
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E para continuar no mesmo espírito rock n' roll, lembro que, hoje, a música "Feel like making love", do Bad Company, completa 35 anos. Essa é a minha música predileta dessa banda de Paul Rodgers, que, volta e meia, ensaia algum retorno por aí.
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Também no dia 05 de julho, só que de 1969, os Rolling Stones fizeram um show histórico no Hyde Park, em Londres, para estimadas 250 mil pessoas. Foi a primeira apresentação da banda no Reino Unido em três anos. O pretexto do show seria dar as boas-vindas ao novo guitarrista, Mick Taylor. Mas, com a morte do ex-guitarrista Brian Jones, dois dias antes, o show acabou servindo como uma homenagem. Não à toa, Mick Jagger e companhia iniciaram os trabalhos com "I'm yours and I'm hers", música de Johnny Winter, que era uma das favoritas de Brian Jones. Durante o show, ainda foram liberadas centenas de borboletas brancas em homenagem ao guitarrista.
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E vamos começar por onde esse 05 de julho de 2010 com sol brilhante, hein? Hum, hoje é um bom dia para celebrar o melhor rock n' roll. Nessa mesma data, no ano de 1968, o Creedence Clearwater Revival lançava o seu primeiro álbum. Com uma das maiores formações da história do rock (Doug Clifford na bateria, Stu Cook no baixo, John Fogerty, na guitarra e no vocal, e Tom Fogerty, na guitarra), o CCR estreou com um álbum sensacional, com hits como "I put a spell on you", "The working man" e "Susie Q". Não tem muito tempo, comprei a edição comemorativa de 40 anos, com uma versão bomba de "Suzie Q", com 12 minutos de duração. Para quem ainda não tem, é recomendadíssimo.
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Bom dia, gente! Tudo bom? Preparados para uma semana sem feriado (jogo do Brasil)? Vou dizer que já estou ficando com saudades dessa Copa. Como é que vai ser ficar sem o "Linha de Passe", da ESPN, todo dia? Estou vendo que terei uma crise de abstinência. Mas ainda temos bons jogos aí nessa semana. E se houver alguma justiça no futebol, a Alemanha será tetra. Como sei que não há justiça mesmo, de repente a Espanha leva, o que também não me deixaria triste. Então, vamos aguardar boas emoções nos próximos dias. Porque, na segunda que vem, aí sim será a ressaca da Copa.
A banda The Like anunciou detalhes de seu novo álbum, "Release me", que chegará às lojas no dia 30 de agosto. Produzido por Mark Ronson, o disco contará com 12 faixas. O conjunto feminino participará dos festivais britânicos de Reading e Leeds, ambos em agosto. Elas também abrirão a turnê europeia dos Strokes, agora no verão europeu. A relação de faixas de "Release me" é a seguinte: "Wishing he was dead", "He's not a boy", "Release me", "Walk of shame", "Narcissus in a red dress", "I can see it in your eyes", "Fair game", "Square one", "In the end", "Trouble in paradise", "Catch me if you can" e "Don't make a sound".
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Na boa, bizarro esse Chris Pitman, tecladista da banda de Axl Rose (que ainda insistem em chamar de Guns n' Roses). Repara só no que acontece com ele durante show em Moscou, na semana passada. O que será que aconteceu com ele?? Hein?
A quem interessar possa, o resultado do encontro de Jay Z e Dr. Dre está no vídeo abaixo. A faixa, ainda inacabada, se chama "Under pressure", e estará presente no álbum "Detox", o primeiro de inéditas de Dr. Dre desde 1999, quando lançou "2001". "Detox" ainda não tem previsão de lançamento, ams deve sair ainda esse ano.
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O anúncio abaixo foi feito para o "Guitar Hero World Tour", mas nunca foi ao ar, porque as admiráveis famílias americanas consideraram-no desrespeitoso. Que tal, hein?
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Vai um vinhozinho "Whitesnake" aí? É sério mesmo... A banda de David Coverdale resolveu imitar o Iron Maiden e lançar a sua própria safra de vinho. Acho que vou separar 30 dólares e comprar de aniversário pro meu pai. Certamente, ele vai achar uma bosta, mas depois eu guardo a garrafa.
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Sai na primeira semana de julho o DVD "Stones in exile" (capa acima), o documentário que mostra os bastidores da gravação de "Exile on main st", um dos álbuns mais cultuados da carreira dos Rolling Stones. O disco foi gravado no ano de 1971, em uma mansão chamada Nellcôte, em Villefranche-sur-Mer (França). Eu não tive chance de ver o documentário, que já passou no Multishow, mas as críticas que li (no Brasil e lá fora) foram bem boas. Além do documentário, o DVD traz nos extras entrevistas com Keith Richards, Bill Wyman, Mick Taylor, Anita Pallenberg, Charlie Watts, Mick Jagger e Ronnie Wood.
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"Eu quero ser muito famosa/ E ter o seu amor/ Mas quero sentar no sofá do Jô/ Eu quero casar com você/ Estar na TV". Essa é a letra da música nova da Claudia Leitte. Nem sei porque perdi tempo escrevendo isso. Mas fico com raiva quando vejo um LIXO desses fazendo sucesso, enquanto tanta coisa boa não tem chance de aparecer.
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O cancelamento da turnê norte-americana do U2 custou 250 milhões de reais à banda irlandesa. Nunca vi uma coluna valer tanto. (Se minhas cinco hérnias de disco valessem, cada uma, mil pratas, eu já estava satisfeito.) E olha que foram cancelados "somente" 16 shows. Imagina se a turnê europeia, que começa em agosto, for por água abaixo também? O empresário Paul McGuinness disse que a manutenção da turnê vale, mais ou menos, um milhão de reais por dia, com ou sem show. Se eu fosse o Bono, subiria no palco do Estádio Olímpico de Turim, no dia 06 de agosto, até de cadeira de rodas.
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No início desse ano, Beck se reuniu em estúdio com Sergio Dias (dos Mutantes), Liars e St Vincent para regravar o álbum "Kick", do INXS. Antes disso, no ano passado, Beck se encontrou com o MGMT, além de Devendra Banhart e integrantes do Wolfmother e do Little Joy, para gravar "Songs Of Leonard Cohen", álbum lançado por Leonard Cohen em 1968. A ideia de Beck, nesse projeto "Record club", é exatamente se reunir com alguns colegas para gravar, sem ensaio, um álbum completo de algum artista, em 24 horas. Para o próximo álbum, Beck já convocou Thurston Moore (Sonic Youth) e Tortoise (Chicago), mas ainda não sabe qual o disco que vão regravar. Quando souber de alguma coisa, posto aqui. Mas acho que seria muito bacana que fosse algum álbum de David Bowie... "Low"... Imagina?
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Paul McCartney revelou que está escrevendo música para um balé. Sim, um balé. Ele não deu mais detalhes, mas disse à BBC que está "entusiasmado". "Eu me interesso em fazer coisas que nunca fiz antes", disse. Ainda não há previsão de estreia desse balé. Mas será bem curioso quando acontecer.
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Só para dar água na boca... O primeiro teaser trailer dos Smurfs.
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Em junho de 2006, na época da Copa da Alemanha, estava trabalhando na Folha, lá em São Paulo. Numa sexta, voltei para o Rio de madrugada. Logo que cheguei em casa, liguei o computador e vi que o Bussunda tinha morrido. Não conheci o cara, mas o meu fim de semana acabou naquele momento. Deus deveria sancionar uma lei que proibisse que humoristas (humoristas de verdade) morressem. Coincidentemente, estou lendo a biografia do Bussunda ("A vida do Casseta"), escrita por Guilherme Fiuza, e estou achando bem bacana. A leitura está meio lenta por conta da Copa, mas, quando terminar, eu comento aqui.
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E por falar em Copa do Mundo, no dia 17 de junho de 1962, o Brasil vencia a Tchecoslováquia, em Santiago, e sagrava-se bicampeão do mundo. O jogo terminou com o placar de três a um, com os gols brasileiros assinalados por Amarildo, Zito e Vavá. Na semana passada, estava vendo o filme oficial dessa Copa (que a revista Placar lançou em uma edição sensacional, assim como de todas as outras Copas), e a elegi como uma das minhas prediletas. A imagem é em preto e branco, e algo parece meio distante no tempo - é uma sensação diferente de quando vimos os filmes das Copas de 94, 82 ou até mesmo de 70, por exemplo -, mas, nossa, o que foi o Garrincha naquela Copa? Sinto falta de um craque assim, que entre para a história de uma Copa. Acho que o último foi o Maradona, em 1986. (No vídeo abaixo, repare no primeiro gol do Brasil, de Amarildo. Bem parecido com o do Maicon, na última terça-feira...)
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Vou te dizer que muita coisa aconteceu nesse 17 de junho de 1970. No mesmo dia em que Elis Regina teve filho, e que Miles Davis gravou "At Filmore", Pelé protagonizou um dos lances mais bonitos de sua carreira. Foi durante o jogo Brasil x Uruguai, pelas semifinais da Copa de 70. Ele deu um drible da vaca no goleirão Mazurkiewsky e chutou a bola bem rente à trave. Foi um dos não-gols mais lindos de todos os tempos. (E o mais impressionante, repare, é que na hora do drible, ele nem toca na bola... Gênio.)
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Volta e meia eu falo de Miles Davis por aqui. É impressionante como sempre tem algo bacana para escrever sobre ele. Seja anunciar o relançamento de alguma edição especial de algum álbum seu ("Bitches brew" vem aí) ou relembrar alguma data. E hoje é dia de lembrar que, exatos 40 anos atrás, Miles Davis subia ao palco do lanedário Filmore East para gravar o antológico álbum "Miles Davis at Filmore". As gravações aconteceram durante quatro apresentações, entre os dias 17 e 20 de junho de 1970. Na ocasião, Miles estava lançando "Bitches brew", que foi um dos precursores do chamado jazz fusion. O álbum contou com a produção de Teo Macero, e músicos como Steve Grossman, Chick Corea, Keith Jarrett, Dave Holland, Jack DeJohnette e o brasileiro Airto Moreira. Fala sério... Pode até soar um pouco estranho para os ouvidos menos acostumados, mas não tem como ser ruim.
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Bom, agora então vamos começar a falar de assuntos sérios. E hoje te gente bacana fazendo aniversário? Tem... (...resposta no estilo do auditório do Silvio Santos...) Então vamos falar de João Marcelo Bôscoli, músico, prodtor, empresário, filho de Elis Regina e de Ronaldo Bôscoli, e um dos chefões da gravadora Trama, que está sempre lançando coisas bacanas por aí. Se tem um tipo de gente que achava que nunca homenagearia aqui nesse blog é executivo de gravadora. Não abri exceção para o JMB. Antes de executivo, ele é um cara que realmente gosta de música. Por isso, os seus 40 anos não passam em branco por aqui. (E quem quiser ver a entrevista completa abaixo, com Juca Kfouri, é molinho encontrar no YouTube.)
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Ah, bom dia, pessoal! Que dia bonito, hein? Fim de semana chegando, Argentina jogando bonito, bons sonhos na noite... É... Ontem, eu estava preparando a pauta para hoje, e vi que a Disneylândia (o parque original, que fica na Califórnia) completa 55 anos nesse dia 17 de junho de 2010. Resultado: sonhei a noite toda com esse parque. Fiz um tour completo e cheguei à conclusão de que posso ficar uns 20 anos sem voltar para lá. Já foi tudo muito bem visto nesse sonho. (Nem sei porque estou escrevendo essa baboseira aqui.)
A organização do Classic Rock Roll Of Honour anunciou hoje, os indicados deste ano para os seus seis prêmios, que serão entregues no dia 03 de novembro, em Londres. A organização também confirmou uma homenagem a Ozzy Osbourne, que ganhará o título de lenda viva do rock, No ano passado, o guitarrista Jimmy Page faturou o mesmo prêmio.
E por falar em Page, o Led Zeppelin, tendo em vista a sua apresentação no ano passado, vai concorrer a três prêmios: Melhor banda de rock, Melhor DVD e Evento do ano.
Outros dinossauros do rock, como Iron Maiden, Kiss, Pink Floyd e AC/DC concorrem a prêmios. Outras bandas nem tão antigas, como The Black Crowes e Foo Fighters também vão participar da cerimônia.
A lista completa dos indicados está logo abaixo:
Banda revelação: Airbourne Big Linda Endeverafter Pride Tiger Stone Gods StoneRider
Álbum do ano: Big Linda – “I Loved You” Black Crowes – “Warpaint” Joe Bonamassa – “Sloe Gin” Alice Cooper – “Along Came A Spider” Def Leppard – “Songs From The Sparkle Lounge” Journey – “Revelation” Opeth – “Watershed” Stone Gods – “Silver Spoons And Broken Bones” Uriah Heep – “Wake The Sleeper” Whitesnake – “Good To Be Bad”
Banda do ano: Def Leppard Foo Fighters Kiss Led Zeppelin Whitesnake
Relançamento do ano: Love – “Forever Changes: Collector's Edition” Lynyrd Skynyrd – “Street Survivors: Deluxe Edition” Metallica – “1st Three Albums: Vinyl Reissues” Pink Floyd – “Piper At The Gates Of Dawn 40th Anniversary Edition” Wishbone Ash – “Argus” Yardbirds – “Over Under Sideways Down”
DVD do ano: AC/DC – “Plug Me In” The Doors – “Classic Albums” Genesis – “When In Rome” Jimi Hendrix Experience – “At Monterey” Led Zeppelin – “The Song Remains The Same” The Who – “Amazing Journey” ZZ Top – “Live From Texas”
Evento do ano: Hard Rock Hell Iron Maiden's World Tour Kiss at the Download Festival Led Zeppelin at The 02 Arena Whitesnake/Def Leppard Tour
Na onda das recentes apresentações que o Whitesnake fez no país, a gravadora Som Livre colocou nas lojas a coletânea “Collection”, que reúne 17 sucessos da banda britânica de hard rock. A maior parte das canções do disco vem dos anos 80, fase de maior sucesso comercial da banda, que, inclusive fez shows no Brasil em 1985, durante o Rock In Rio.
“Collection” já havia sido lançado em 2003, com as mesmas 17 faixas, mas sob o título “Best Of”. Como ocorre em toda coletânea, especialmente quando não há uma única faixa inédita, a tendência é que a mesma sirva de apresentação da banda para o ouvinte que não a conhece direito. No caso desta coletânea, a história não é diferente, e para quem não tem nada do Whitesnake, “Collection” é uma excelente pedida.
Os grandes sucessos estão todos lá. De “Fool For Your Loving”, do álbum “Ready ‘n’ Willing”, lançado em 1980, até “Too Many Tears”, de “Into The Light”, de 2000, passando pela esquecida “Here I Go Again”, gravada originalmente em 1982, no disco “Saints And Sinners”, “Collection” fornece um bom panorama do trabalho de um dos maiores grupos de hard rock do mundo.
As baladas que sempre foram uma constante no Whitesnake (de modo que ela ganhasse o título de ‘banda farofa’) também estão representadas na coletânea, com “Is This Love” – que fez parte do disco “Whitesnake” (1987) e tomou conta das rádios do Brasil por conta de sua inclusão na trilha sonora da novela “Brega & Chique” – e “The Deeper The Love”, do disco “Slip Of The Tongue”, lançado em 1989 e que teve Steve Vai como guitarrista da banda.
As músicas mais pesadas também dão as caras em “Collection”, que são os casos do mega-hit “Love Ain’t No Stranger” e de “Guilty Of Love”. Ambas as faixas são de “Slide It In”, disco mais conhecido da banda, e lançado em 1984.
Enfim, “Collection” é dispensável para o fã do Whitesnake que já tem todos os seus álbuns de estúdio. Para esse tipo de fã, a boa pedida é o novo trabalho da banda “Good To Be Bad”, lançado no mês passado e que estreou no ‘top ten’ da parada da Billboard. Contudo, para quem deseja ter uma visão panorâmica do trabalho da banda britânica, “Collection” é uma excelente inicialização. Não só do Whitesnake, mas do próprio hard rock.