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13 de jul. de 2011

O dia do rock (e do sertanejo!); INXS em Wembley; os 15 anos de “Rappa Mundi”; Moz e Grohl colocam fãs para correr; o Weezer dá uma de Roberto Carlos.



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Por favor, não estranhe. Hoje eu quis começar esse blog com música sertaneja. Mas música sertaneja de verdade. E ela tem o seu valor. O melhor exemplo é o vídeo acima, dos dois mestres do estilo, Pena Branca & Xavantinho. Hoje, 13 de julho, é o dia nacional dos cantores e compositores sertanejos. E eles merecem a nossa homenagem. Os sertanejos de verdade, repito. Não estou falando aqui de Luan Santana, Daniel e outras atrocidades, por favor.

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E, olha só, além do dia dos compositores sertanejos, hoje também é o dia mundial do rock. Isso porque foi no dia 13 de julho de 1985 que aconteceu o Live Aid, concerto beneficente organizado por Bob Geldof, em Londres e na Filadélfia, e que reuniu gente como Paul McCartney, Bob Dylan, Mick Jagger, U2, Queen e até mesmo uma reunião do Led Zeppelin.



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O show do Led Zeppelin foi tão tosco, que acabou ficando de fora da edição em DVD do Live Aid lançado uns vinte anos depois. Na falta de John Bonham, Phil Collins (?!?) tocou bateria com a banda. Não foi por culpa do Phil, mas, definitivamente, não ficou legal...



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Não é??

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Seis anos após o Live Aid, em 1991, o mesmo estádio de Wembley onde aconteceu o evento, viu uma das apresentações mais impactantes de sua história. O INXS estava lançando o álbum “X” (1990), e, àquela época, era considerada uma das bandas mais importantes do planeta, batendo de frente até mesmo com o todo-poderoso U2. A apresentação em Wembley foi lançada em VHS, LD e, depois, em DVD. Já o CD ao vivo “Live baby live” traz músicas gravadas em vários shows da turnê, inclusive o antológico que aconteceu no Rock in Rio II, em janeiro de 1991, no estádio do Maracanã.



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Voltando um pouco mais no tempo, hoje é dia de João Bosco soprar 65 velinhas. Ontem, entrou no ar a série “O astro”. E a música de abertura da novela original era interpretada por João Bosco. Lembra? Ou você nem era nascido??



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Cá pra nós, o João Bosco tem músicas melhores, não? Essa aqui, por exemplo...



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“Linha de passe” até me lembrou o meu programa predileto, que a ESPN Brasil transmite todas as noites de segunda. Eu não perco um. Tudo pode acontecer nessa mesa redonda... Quer ver??



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Há 15 anos, O Rappa lançava o seu álbum mais importante. “Rappa Mundi” vendeu que nem água (eu ganhei no amigo oculto do mesmo ano!). Não era para menos. Acho que umas cinco, seis músicas fizeram muito sucesso. Ou você não se lembra de “Miséria S/A”??



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E o nosso Morrissey, hein?? Ele tá sempre por aqui, né? Se lembra, faz umas duas semanas, quando ele fez um show com uma camisa que mandava um site de fãs para aquele lugar? Pois é... O dono do site, David Tseng, foi expulso pelos seguranças de Morrissey, durante um show em Copenhagen, Dinamarca, na segunda passada. Segundo Tseng, os seguranças não deram maiores explicações. O fã reclamou o dinheiro do ingresso perante à Live Nation, empresa organizadora da turnê do ex-Smith, mas ela teria informado que Tseng deveria reclamar com o próprio Morrissey.

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Coisa feia né, Moz??

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Coisa feia foi também o que um fã fez anteontem em um show do Foo Fighters em Londres. Eu escrevi ontem que Dave Grohl não fez por menos, xingou o cara e o expulsou da casa de shows. Consegui encontrar o vídeo hoje...



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(Esse é o típico caso de vergonha alheia...)

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Um cruzeiro com o Weezer??



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Sabe o que isso me lembra???



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E saiu uma musiquinha nova do The Drums! Eu sei lá... Às vezes curto, às vezes não... Vamos ver até onde vai chegar esse conjunto. O primeiro disco até que é bom. Mas não é tudo isso que andaram dizendo não... “Portamento”, o segundo álbum, sai no dia 12 de setembro.



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Ah, a capa do disco tá aqui:


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Não poderia encerrar o dia de forma melhor:

30 de nov. de 2010

System Of A Down, Chickenfoot, Jack White + Danger Mouse, Manic Street Preachers, Coldplay, Paul Weller, Weezer + Best Coast, U2 + Jay-Z, Cartola

Trinta anos sem Cartola. O maior sambista de todos os tempos!



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Já viram U2 + Jay-Z juntos durante show na Nova Zelândia? As músicas escolhidas foram o clássico "Sunday bloody Sunday" e a raridade "Scarlet", sobra das gravações de "October" (1981).





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Na noite do último sábado, Bethany Cosentino, do super-hypado Best Coast, subiu ao palco para cantar "Island in the sun", durante show do Weezer. Recentemente, Rivers Cuomo escreveu, com Cosentino, uma música chamada "Go away", que deve fazer parte do próximo álbum do Weezer. O vídeo de "Island in the sun" pode ser visto logo abaixo.




No show, o Weezer tocou a íntegra de "Pinkerton" (1996). *__*


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O álbum "Wake up the nation", de Paul Weller, ganhou (muito merecidamente, por sinal), a edição 2010 do Uncut Music Award. O ex-integrante do The Jam bateu bandas importantes, como o Arcade Fire e o Gorillaz. "Estou surpreso com o prêmio. Uma grande parte dos créditos vai para Simon Dine [produtor e co-compositor do álbum]. O disco veio dele, sério. Eu podia ver um som totalmente novo emergindo dele", disse Weller. Os concorrentes de "Wake up the nation" foram: "The suburbs" (Arcade Fire), "Teen dream" (Beach House), "Butterfly house" (The Coral), "The black dirt sessions" (Deer Tick), "American slang" (The Gaslight Anthem), "Plastic beach" (Gorillaz) e "Have one on me" (Joanna Newsom).

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O Coldplay divulgou hoje um teaser do videoclipe do seu single natalino, "Christmas lights" (capa acima). O lançamento oficial acontecerá amanhã. Ao mesmo tempo, a banda de Chris Martin está dando os retoques finais em seu novo álbum, o sucessor de "Viva la vida and death and all his friends" (2008), produzido por Brian Eno.



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O Manic Street Preachers lançará um EP ao vivo na semana que vem, somente no formato digital. O "disquinho" terá o novo single da banda, "Some kind of nothingness", além de mais quatro versões ao vivo - incluindo uma do mesmo single. O tal single (o segundo do último álbum de estúdio do MSP, "Postcards from a young man") conta com os vocais de Ian McCulloch. A relação de faixas é a seguinte: "Some kind of nothingness" (Live From Later… - vídeo abaixo), "Some kind of nothingness" (Album version), "Masses against the classes" (Live from Newport Centre), "Sleepflower" (Live from Manchester Apollo) e "Yes" (Live from Manchester Apollo).



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O álbum que une o guitarrista Jack White (White Stripes, The Raconteurs e The Dead Weather), o produtor Danger Mouse (Gnarls Barkley e Broken Bells) e o compositor italiano Daniele Luppi teve a sua relação de músicas divulgada. O disco, que se chama "Rome", ainda terá a participação da cantora Norah Jones. Influenciado pelas trilhas sonoras do italiano Ennio Morricone, "Rome" terá 15 faixas: "Theme of Rome", "The rose with the broken neck", "Morning fog (interlude)", "Season's trees", "Her hollow ways (interlude)", "Roman blue", "Two against one", "The gambling priest", "The world (interlude)", "Black", "The matador has fallen", "Morning fog", "Problem queen", "Her hollow ways" e "The world".

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O Chickenfoot lançou, na internet, um vídeo com uma apresentação ao vivo de "Foxey lady", de Jimi Hendrix, gravada ao vivo no bar do vocalista Sammy Hagar, Cabo Wabo, em abril. "Esse foi um grande ano, e estamos muito agradecidos a todos os fãs. Por isso, queremos dividir esse presente de fim de ano com vocês. Boas festas a todos. Estaremos de olho em vocês no estúdio, em 2011", escreveu a banda em comunicado. O vídeo está logo aí abaixo.



Ah, Sammy Hagar também revelou que já está quase terminando a sua autobiografia, "Red: My uncensored life as a rocker". O livro sai em 2011.

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A banda System Of A Down confirmou o seu retorno, e vai se apresentar, a partir de junho, na Itália, Alemanha, França, Suíça, Reino Unido, Áustria e Finlândia. A banda estava em hiato havia cinco anos. "Não temos planos de qualquer espécie. Só vamos fazer esses shows porque queremos tocar juntos outra vez para vocês, nossos fãs", disse o grupo através de comunicado. A banda aproveitará para participar de festivais no verão europeu, como Rock im Park e Rock am Ring, ambos na Alemanha, e Download, na Inglaterra.

21 de nov. de 2010

Resenhando: Rock & Roll Hall of Fame, Legião Urbana, R.E.M., Roupa Nova, Weezer

“The 25th Anniversary – Rock & Roll Hall of Fame Concerts”– Vários Artistas
Assistir a um concerto reunindo nomes como Simon & Garfunkel, U2, Mick Jagger, Bruce Springsteen, Metallica, Aretha Franklin, Jeff Beck, Sting, entre outros, pode parecer um sonho. E deve ser mesmo. Esse concerto (na verdade dois, em dias seguidos) aconteceu no Madison Square Garden, em Nova York, no primeiro semestre desse ano para comemorar os 25 anos de existência do Rock & Roll Hall of Fame. Um amigo meu que assistiu ao segundo show tentou me descrever a sensação de ver o U2 com o Mick Jagger em cima do palco, a cinco metros de distância. Consegui imaginar, mais ou menos, como foi. Mas o DVD (também em blu-ray e CD) que chegou às lojas (lá de fora) no início do mês fez o resto do trabalho. De fato, são quase seis horas de ótima música e de encontros sensacionais. Exemplos? São numerosos, mas vamos lá: Metallica + Ozzy Osbourne (em uma versão absurda de “Iron man” / “Paranoid”), U2 + Mick Jagger, Bruce Springsteen + Billy Joel, Stevie Wonder + B.B. King (“The thrill is gone” ficou arrepiante), Paul Simon + David Crosby, Aretha Franklin + Annie Lennox, Jeff Beck + Buddy Guy (em “Let me love you baby”)... Tá bom? Nesse tipo de show, as apresentações, às vezes, tendem a ficar um pouco burocráticas. Decerto, esse “The 25th Anniversary...” não foge à regra em determinados momentos (Crosby, Stills & Nash, é verdade, chega a cansar um pouco). Mas, em sua maior parte, o DVD chega mesmo a arrepiar. Até mesmo com a Fergie grasnando e estragando “Gimme shelter”, ao lado de Bono e de Mick Jagger.

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“Legião Urbana” – Legião Urbana
O dever do ofício me faz escrever sobre o relançamento da obra completa da Legião Urbana em CD (vendidos avulsos ou em luxuoso box) e em LP com gramatura 180 – adiantei o meu presente de Natal me dando a coleção completa em vinil. Bom, falar o quê da obra da Legião? Como diz aquele famoso jornalista lulista, até o mundo mineral conhece a obra de Renato Russo e companhia. Do seminal “Legião Urbana” (1985), com vários cuspes na cara de vocês, como “Será” e “O reggae”, ao póstumo “Uma outra estação” (1997), o da clássica “Clarisse” (a garota que está trancada no banheiro e quer se suicidar), a obra da banda de Brasília prima pela coerência e pela alta qualidade. Disco ruim da Legião? Desculpe-me, mas não existe. Pode até ter aquele que você considera mais fraco, mas ruim? Não. E não se esqueça que o ruim de hoje pode ser o seu predileto de amanhã. Considerei “V” (1991) durante muito tempo um álbum muito difícil. Ouvia pouco. Bom, ele continua sendo difícil. Até ainda mais, atualmente. Mas, hoje, é o meu mantra. Quando “As quatro estações” (1989) foi lançado, os roqueiros mais radicais não entenderam porque Renato Russo estava cantando “Cordeiro de Deus que tirai os pecados do mundo” ou então “Ainda que eu falasse a língua dos anjos”. Hoje, acho que todo mundo entende. Outro aspecto que impressiona quando a gente ouve novamente a obra completa da Legião Urbana é observar a sua atemporalidade. Nossa mãe, tem bandinha por aí que fez música ontem, e hoje já soa datada, tanto na sonoridade quanto na letra. Isso não acontece com nenhuma (eu disse NENHUMA!) música da Legião, posso garantir. Se encontrar alguma, por favor, me avise. Agora, eu vou dar uma dica: se você for muito fã da Legião, tiver um toca-discos e alguma grana sobrando, compre a edição dupla em vinil de “A tempestade”. Renato Russo sempre dizia que “até segunda ordem, todo álbum da Legião é duplo”. Na hora H, ele mudava de ideia para o disco não ficar muito caro. Assim, “A tempestade” é o primeiro vinil duplo (de canções inéditas, ressalte-se, ou seja, o “Música para acampamentos” não vale) da história da Legião Urbana. Demorou, mas Renato Russo deve ter ficado feliz.

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“Live from Austin TX” – R.E.M.
O R.E.M. já anunciou que o seu novo álbum de inéditas, “Collapse into now” sairá em breve. No ano passado, chegou às lojas o fantástico CD duplo “Live at the Olympia in Dublin”, com 39 faixas gravadas durante os ensaios abertos para a gravação do álbum “Accelerate” (2008). Um álbum ao vivo, é verdade, mas que não tinha muita coisa a ver com a turnê, que passou pelo Brasil em três memoráveis apresentações em novembro de 2008. Então, a “Accelerate tour” iria passar em branco, logo por uma banda que sempre faz questão de deixar registrado oficialmente algum show da turnê? Mais ou menos. “Live from Austin TX”, novo DVD da banda Michael Stipe, Mike Mills e Peter Buck, não é exatamente um show da turnê do álbum. A apresentação foi gravada para o programa de televisão “Austin City Limits”, no dia 13 de março de 2008, poucos dias antes de “Accelerate” chegar às lojas. Não se tratava de um ensaio, mas de um especial com 75 minutos de duração. Nesse DVD, as canções do álbum surgem da mesma forma que estão registradas no trabalho de estúdio, além de sucessos que viriam a fazer parte da turnê. Mas, caso você tenha ido a algum show do R.E.M. em 2008, esqueça toda a animação e energia da banda. Esse “Live from Austin TX” é frio como um focinho de cachorro quando acorda no inverno. A preocupação em acertar as músicas novas deixa a apresentação muito sem graça – e isso sem contar com o áudio do DVD, que está baixo demais. Mas é lógico que também não dá pra desprezar o lançamento. Afinal, não é sempre que o R.E.M. junta em um mesmo setlist preciosidades como “Drive”, “So. Central rain” e “Fall on me”. E também não é qualquer banda que pode tocar músicas como “Losing my religion”, “Man on the moon” e “Imitation of life” sem jamais cansar o ouvinte. E tem mais: as músicas do “Accelerate” ficam melhores a cada dia que passa. Duvida? Então ouça “Until the Day is done” e “Man-sized wreath”. Pensando bem “Live from Austin TX” é um grande DVD. Realmente, o R.E.M. não consegue fazer nada mal feito.

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“30 anos – Ao vivo” – Roupa Nova
Ninguém pode dizer que o Roupa Nova só vive do passado, afinal, não tem muito tempo, eles colocaram nas lojas o mediano “Roupa Nova em Londres” (2009). Mas muita gente pode dizer que o Roupa Nova tem vivido muito do passado ultimamente. Veja só: “RoupAcústico” (2004), “RoupAcústico 2” (2006) e, agora, “30 anos – Ao vivo”. Por mais que o Roupa Nova seja uma das instituições da MPB com um enorme número de sucessos, não tem como não soar repetitivo. Os dois primeiros discos citados são acústicos, certo, mas esse terceiro não foge muito do esquema. Embora seja notável a preocupação da banda em fazer arranjos um pouco diferentes, no final das contas, não tem muito para onde correr. Entretanto, quem é que está muito interessado em ficar ouvindo material novo, a não ser os críticos rabugentos? A julgar pela empolgação dos fãs do Roupa Nova nesse novo DVD (que também sai em CD com faixas muito mal selecionadas, diga-se de passagem), a banda carioca está fazendo a coisa certa. Do início, com a linda “Sapato velho” até o final, com “Canção de verão” (o seu primeiro sucesso), o Roupa Nova joga pra galera, literalmente. Não tem uma música que a plateia que lotou o Credicard Hall, em julho, não saiba de cor (e cante aos berros). E tome “Linda demais”, “Volta pra mim”, “A força do amor”, “Dona”, “Coração pirata”, “Seguindo no trem azul”, “Clarear”, “Meu universo é você”, “Whisky a gogo”... No CD e no DVD, o Roupa Nova também recebe convidados especiais como Milton Nascimento (“Nos bailes da vida”), Sandy (“Chuva de prata”), Padre Fábio de Mello (em “A paz”, jura que precisava disso??) e Fresno (“Show de rock ‘n roll”). Stanley Netto e Daniel Musy engrossam o caldo nos metais, e a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos faz bonito, ainda que a sua participação seja reduzida. As letras do Roupa Nova, às vezes, são de gosto bem duvidoso. Mas, musicalmente, vamos combinar, a banda é perfeita.

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“Death to false metal” / “Pinkerton” (Edição especial) – Weezer
O Weezer está fazendo um bom pé-de-meia nesse fim de ano. Depois do lançamento do álbum de inéditas “Hurley”, dois meses atrás, agora é a vez de dois (na verdade três, porque um é duplo) CDs em uma tacada só. Vamos começar pela edição especial do clássico “Pinkerton”, lançado originalmente em 1996. Até hoje, os fãs do Weezer dizem que a banda nunca lançou nada igual. E eles têm razão. Ouvindo “Pinkerton” novamente, 14 anos após, fica nítida a sua qualidade. É aquele tipo de álbum que a gente pode afirma que não envelhece. “Tired of sex”, “Across the sea”, “Pink triangle” e “The good life” continuam deliciosas. Além disso tudo, quem comprar essa edição luxuosa de “Pinkerton” (óbvio que só saiu lá fora), ainda vai ter 25 faixas raras ou inéditas, como lados B de singles, muita gravação ao vivo de faixas do álbum (a versão acústica de “El scorcho” é especialmente divertida), takes alternativos de gravação (“Butterfly”, ainda mais crua, ficou ainda mais bonita), além da absolutamente inédita “Tragic girl”. Partindo para “Death to false metal”, trata-se de uma compilação de gravações inéditas do Weezer, “que não entraram nos sete primeiros álbuns da banda porque estávamos ou estranhos demais, ou pop demais, ou metal demais ou punk demais”, conforme Rivers Cuomo explicou ao Toronto Sun, no mês passado. Apesar de as músicas serem, em sua maioria, antigas, o álbum mais parece um novo trabalho da banda. Com todos os senões que isso acarreta, até mesmo porque, todos sabemos que os últimos álbuns do Weezer estão mais pra lá do que pra cá. Por exemplo, a versão para “Unbreak my heart”, aquela mesmo da Toni Braxton, chega a ser risível – o que a banda quis com essa faixa? “Turning up the radio”, a faixa de abertura, lembra o rock adolescente que o Weezer anda fazendo ultimamente, e “Losing my mind” soa pretensiosamente chata. Mas tudo bem, ainda tem algumas coisas que a gente possa se lembrar do Weezer dos velhos tempos, como “The odd couple” e “Blowin’ my stack”. Mas nada que justifique o lançamento de “Death to false metal”, indicado somente para os mais fanáticos.

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Em seguida, veja o encontro de Mick Jagger com o U2, em “Stuck in a moment you can’t get out of”, presente no DVD “The 25th Anniversary – Rock & Roll Hall of Fame Concerts”:

31 de out. de 2010

Resenhando: Marcelo D2, Brandon Flowers, Beth Carvalho, Weezer, Ivan Lins

“Marcelo D2 canta Bezerra da Silva”– Marcelo D2
O fato de Marcelo D2 ter deixado de lado o rap para gravar samba em seu novo álbum, “Canta Bezerra da Silva”, não chega a ser uma novidade. Isso porque, desde que iniciou a sua carreira solo, D2, a procura da batida perfeita, já vem flertando com o estilo, e, principalmente, porque o rap pode ser considerado um primo do samba, eis que também dá voz aos ditos excluídos. Assim, não é nenhuma surpresa o novo álbum de D2 cair muito bem. A homenagem foi muito bem feita, em todos os detalhes, da capa (sensacional, que parodia a do disco “Eu não sou santo”, gravado por Bezerra da Silva em 1992, e na qual o sambista é crucificado com armas nas mãos) à escolha do repertório (que misturou sucessos a coisas mais obscuras), passando, lógico, pela boa interpretação – “malandra”, como tem que ser – e o ótimo acompanhamento musical, do produtor Leandro Sapucahy (que também toca percussão em todas as faixas, e canta em “A necessidade”) ao arranjador Jota Moraes. No álbum, D2 se arrisca em diversos gêneros do samba, como o partido alto – “Minha sogra parece um sapatão” é um dos melhores momentos do disco. Outro destaque que segue o mesmo espírito é “Quem usa antena é televisão”, com uma letra fantástica de Celsinho da Barra Funda e Pinga. Já “Malandragem dá um tempo” (bem conhecida pela versão roqueira do Barão Vermelho) volta às suas origens, com bons vocais de D2, assim como “Pega eu (O supra sumo da honestidade”), outro clássico da malandragem carioca. A crônica do morro de Bezerra da Silva revive na voz de Marcelo D2.

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“Flamingo” – Brandon Flowers
Se no futuro algum desavisado incluir “Flamingo” na discografia do The Killers, ele pode ser absolvido desde já. Explico: “Flamingo”, primeiro álbum solo de Brandon Flowers, vocalista do Killers, é bem parecido (para não dizer igual) com o que a sua banda andou fazendo em seus últimos trabalhos, especialmente em “Day & age” (2008). Do som quadriloquente (que esbarra na cafonice, como na faixa de abertura, “Welcome to fabulous Las Vegas”) à escolha do produtor Stuart Price, que também trabalhou no último álbum do The Killers, a impressão que ficou foi a de que Flowers não quis arriscar. Nem a mãozinha do produtor Conan O’ Brien em algumas faixas consegue dar muita liga ao conjunto de canções. Mesmo assim, ainda há momentos bons no álbum, casos da soturna “On the floor” e de “Was it something I said?” (que faz até lembrar que o Killers já gravou um álbum legal, como “Hot fuss”, em 2004). Ambas as faixas dão uma boa ideia do que “Flamingo” poderia ter sido caso Brandon Flowers tivesse seguido um caminho diferente de sua banda que lhe trouxe fama. “Playing with fire”, com uma melodia bem diferente, começa bem, até explodir naquele famoso tipo de refrão que o The Killers adora. (Como irei descrevê-lo em palavras?? Hum, tipo um sol se abrindo no horizonte depois da tempestade... Captou a ideia??) Veja bem: quem é fã do som do The Killers, certamente, não reclamará de “Flamingo”. Brandon Flowers permanece em sua zona de segurança e de conforto. Não que isso seja uma crítica. Mas fica a pergunta: para quê se “arriscar” em uma carreira solo desse jeito?

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“Primeiras andanças – Os dez primeiros anos” – Beth Carvalho
Parcialmente afastada dos palcos e do estúdio por conta de um problema na coluna, Beth Carvalho aproveita para colocar um pouco de ordem em sua rica discografia. O produtor Marcelo Fróes, com o seu selo Discobertas, agrupou parte das gravações iniciais da cantora no box “Primeiras andanças – Os dez primeiros anos”, com cinco CDs. Boa parte das faixas já havia sido lançada em CD, seja em coletâneas ou nos próprios álbuns originais, só que em edições pobres e descuidadas. “Primeiras andanças” tem o mérito de organizar a obra inicial de Beth Carvalho. Os dois primeiros CDs (por sinal, os dois mais interessantes pelo valor histórico, intitulados “Primeiras andanças, vols. 1 e 2”) são coletâneas de fonogramas raros da cantora, muitos gravados para festivais, compactos ou álbuns de outros artistas. Interessante notar, no primeiro volume, que a futura madrinha de Zeca Pagodinho ainda não investia no samba, como pode ser ouvido em faixas como “Namorinho” (com arranjo de Eumir Deodato) e “O sim pelo não”, gravado em dupla com Agostinho dos Santos. Já o volume 2 apresenta o embrião da carreira que a cantora viria a seguir, especialmente na faixa “Meu perdão”, de Nelson Cavaquinho e de Guilherme de Brito, lançada apenas na trilha sonora da novela “Pecado capital” (1975). Mas no mesmo CD ainda é possível ouvir uma Bossa Nova como “Essa passou”, parceria de Chico Buarque e de Carlos Lyra, e com acompanhamento do Som Três, de Cesar Camargo Mariano. No álbum “Canto por um novo dia” (1973), Beth Carvalho ainda não consegue mostrar a sua veia sambista, eis que limitada aos arranjos do mesmo Cesar Camargo Mariano. E para quem gosta da Beth Carvalho sambista de verdade, o negócio pega fogo mesmo em “Pra seu governo” (de 1974, com arranjos de Paulo Moura, e com o cavaquinho de Nelson Cavaquinho em “Miragem”, de autoria do próprio e de Guilherme de Brito) e “Pandeiro e viola” (do ano seguinte, e muito mais pra cima, por conta dos arranjos de Ed Lincoln), dois álbuns (assim como “Canto por um novo dia”) gravados para a extinta gravadora Tapecar – a sua primeira gravadora, a EMI-Odeon, não topou lançar um disco de sambas, porque já tinha Clara Nunes em seu elenco (a velha mentalidade tacanha dos executivos de gravadoras). Novas andanças de Beth Carvalho serão bem-vindas, seja no aguardadíssimo disco de inéditas ou em caixas como essa, perpetuando a sua obra.

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“Hurley” – Weezer
Deve ter coisa de um mês, um fã do Weezer lançou uma petição na internet para arrecadar dez milhões de dólares. Finalidade: doar tudo para a banda e fazer com que ela se aposentasse. “Todo o ano, Rivers Cuomo jura que mudou, e que o seu próximo álbum será a melhor coisa que fez desde ‘Pinkerton’. E o que acontece? Mais uma pilha de besteiras como ‘Beverly Hills’ ou ‘I’m your daddy’”, escreveu o organizador da petição, James Burns. Bom, então vamos falar de “Hurley”, novo álbum do Weezer. A veia sarcástica de Rivers Cuomo parece estar intacta, a começar pela ideia da bizarra capa, com a foto de... Hurley, personagem do seriado “Lost”. As letras também estão bacanas, cheias de ironias finas e boas sacadas. O problema está (talvez) na sonoridade. Não que “Hurley” seja ruim. Longe disso. Mas quando a banda chega a um nível elevado, as comparações são inevitáveis. Até mesmo como diz a petição de Burns: “É uma relação abusiva e tem que parar já. Estou cansado de ver os meus amigos decepcionados todo ano. Se todas as 852 mil pessoas que compraram ‘Pinkerton’ doarem 12 dólares, alcançaremos o nosso objetivo”. O problema está aí. O que esperar de uma banda que gravou um álbum magnífico como “Pinkerton” (1996)? Outro “Pinkerton”? Na cabeça do fã mais radical, sim. Mas sabemos que isso nem sempre é possível. Então sobram discos como o “Red album” (2008) e “Hurley”. Se “Raditude” (2009) é algo que realmente Cuomo deve se envergonhar, “Hurley” é mais parecido com o disco vermelho: uma boa coleção de músicas, que, no final das contas, diverte (mas não emociona). Exemplos? A rapidinha “Ruling me”, com um refrão delicioso, ou então a baladinha acústica “Unspoken”, ou então a eletrônica “Smart girls”, ou então a engraçada “All my friends are insects”, presente só na versão especial do álbum... Nessa mesma edição, há um cover de “Viva la vida”, do Coldplay. Desnecessário, diga-se, ainda mais o comparando com a versão original ou então com a catártica interpretação do Pet Shop Boys. Mas, no fundo, no fundo, o álbum é legal. Assim como o Hurley.

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“Perfil” / “Íntimo” – Ivan Lins
Embora Ivan Lins não esteja sempre nas grandes mídias, os seus fãs não têm do que reclamar. Volta e meia ele aparece por aí com algum lançamento bacana. E, dessa vez, foram dois de uma vez. Vamos começar pelo “Perfil”, série da gravadora Som Livre que já lançou coletâneas de diversos artistas, de Chico Buarque a Fernanda Abreu. Bom, o “Perfil” de Ivan Lins é diferente. Apesar de tratar-se de uma coletânea como as outras da coleção, em seu álbum, Ivan Lins resolveu fazer algo diferente: foi para o estúdio com uma superbanda (com craques como o baterista Téo Lima e o percussionista Sidinho Moreira), e regravou 16 de seus maiores sucessos, incluindo “A noite” (em dueto com Jorge Vercillo), “Dinorah, Dinorah” (com um andamento mais desacelerado), “Deixa eu dizer” (que ganhou um arranjo mais funkeado, inspirado no sampler de Marcelo D2, em sua “Desabafo”, de 2008) e a dobradinha “O amor é o meu país / Meu país”. O outro lançamento é “Íntimo”, disco gravado na Holanda (e produzido pelo baixista Ruud Jacobs), e que já havia sido lançado na Europa, sob o título “Intimate”. Nesse trabalho, Ivan Lins apresenta novas composições com o seu principal parceiro, Vitor Martins. A faixa de abertura, “Tanto amor”, mostra que a dupla ainda está muito bem afiada. Quem participa da faixa é o trompetista Till Brönner. Aliás, convidado é que não falta em “Íntimo”. E o time é de respeito, saca só: as cantoras holandesas Trijntje Oosterhuis e Laura Fygi, Jorge Drexler (que dá um sabor especial à composição dos dois, “Diadema”), o grupo vocal Take 6 (um pouco insosso na dobradinha “Nosso acalanto” / “That’s Love”) e Alejandro Sanz, que, como de costume, não diz ao que veio em “Llegaste (Vieste)”. A melhor do álbum é a parceria de Ivan com Chico Buarque (“Sou eu”), com uma letra deliciosa: “Na minha mão o coração balança / Quando ela se lança no salão / Pra esse ela bamboleia / Pra aquele ela roda e saia / Com outro ela se desfaz da sandália”)”. No final das contas, entre a repetição de “Perfil” e a irregularidade de “Íntimo”, fica a certeza de que, pelo menos, Ivan Lins não deixa os seus fãs na mão.

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Abaixo, “Malandragem dá um tempo”, na voz de Marcelo D2:

27 de out. de 2010

Mauricio de Sousa, Simon Le Bon, Sex Pistols, Raimundos, Heaven & Hell, Michael, Animal Collective, Daft Punk, Crystal Castles, Stipe, RHCP, Weezer

Weezer cantando Toni Braxton? Sim, e estará no álbum de raridades, "Death to false metal", que a banda lança na semana que vem. Saca só:



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Sentindo cheiro de Foo Fighters no Rock in Rio. Não sei porque...

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O baterista Chad Smith disse à Spin que o próximo álbum do Red Hot Chili Peppers terá um sabor afro-pop. Segundo o baterista, a ideia nasceu de uma viagem do baixiata Flea e do guitarrista Josh Klinghoffer à Nigéria e à Etiópia. Smith também contou que tem escutado bastante uma coletânea de música afro colombiana. O álbum do RHCP, o primeiro desde "Stadium arcadium" (2006), ainda não tem previsão de lançamento.

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Finalmente vazou na internet o remix da versão do Crystal Castles para "Not in Love" (originalmente gravado pela banda canadense new wave Platinum Blonde), com a participação especial do genial Robert Smith, do The Cure. Está logo aí abaixo. Aproveite!



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Que tempinho mais vagabundo... Quanto maior o lixo, mais sucesso faz...

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Uma nova música do Daft Punk, que fará parte da trilha sonora do filme "Tron: Legacy", foi postada online pelos produtores do longa da Walt Disney. No novo trailer (abaixo), a música "Derezzed" forma o fundo musical. O filme é uma sequência de "Tron" (1982), e conta com o mesmo Jeff Bridges no elenco. Também em versão 3D, "Tron: Legacy", será lançado até o final do ano.



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A banda Animal Collective foi a escolhida para fazer a curadoria da edição 2011 do festival All Tomorrow's Parties, que acontecerá em Minehead, Inglaterra, entre os dias 13 e 15 de maio. A ideia do festival é eleger uma banda - nesse ano foi o Pavement - para escolher as demais atrações do evento. O Animal Collective já convocou Gang Gang Dance, Lee Scratch Perry, Prince Rama, Meat Puppets, The Frogs e Black Dice.

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Eu quero!!

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Os adeptos da teoria da conspiração de que Michael Jackson vale mais morto do que vivo devem estar dizendo: "falei ou não falei???". Segundo a revista Forbes, Jackson é a celebridade morta mais lucrativa da atualidade. Só no último ano, o seu espólio faturou 275 milhões de dólares com o seu nome. Colado em Jackson está o seu ex-sogro, Elvis Presley. O top 10 da Forbes é o seguinte: JRR Tolkien, Charles Schulz, John Lennon, Stieg Larsson, Dr. Seuss (Theodor Geisel), Albert Einstein, George Steinbrenner e Richard Rodgers.

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Foi liberado um trechinho do DVD que o Heaven & Hell vai lançar no próximo dia 15 de novembro, "Neon knights: 30 years Of Heaven & Hell - Live at Wacken". O videoclipe apresenta um segmento do clássico do Black Sabbath, "Children of the sea". A apresentação aconteceu em 30 de julho de 2009, no festival alemão de Wacken, durante a turnê de divulgação do álbum "The devil you know". Foi a última apresentação filmada do vocalista Ronnie James Dio, que morreu em maio do ano passado.



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"Despedida em Las Vegas" é aquele tipo de filme que éu posso chamar de perfeito. A história, a interpretação de Nicolas Cage, a belezura de Elisabeth Shue, a trilha sonora de Sting, o roteiro bem encadeado, baseado no livro de John O'Brien, a direção precisa de Mike Figgis... Eu me lembro bem que fui assisti-lo no cinema na semana de estreia. Ao mesmo tempo em que é triste, a história do alcoólatra Ben Sanderson chega a ser divertida (dentro do possível), quando se encontra com a prostituta Sera na cidade de Las Vegas. No fundo, "Despedida em Las Vegas" nada mais é do que uma história de tolerância. Algo que tem faltado muito por aí. O filme estreou em 27 de outubro de 1995.



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Aqui no blog, uma coisa sempre vai puxando outra. Então, já que falei do Sex Pistols, agora é a hora de falar dos Raimundos, banda representante do punk (punk?) brasileiro dos anos 90/00. Bom, se era punk, hardcore, forrocore, ou seja lá o que for, pouco importa. O que importa é que quem tem lá os seus 30 anos hoje, e teve a chance de ver os Raimundos ao vivo, sabe muito bem que foi um dos shows mais divertidos que já passou pelos palcos do país. No melhor "estilo Ramones", eles enfileiravam dezenas de sucessos, um atrás do outro, no mesmo fôlego. E esse poder de fogo ao vivo está muito bem representado em "MTV ao vivo", que chegou às lojas no dia 27 de outubro de 2000, confome me lembra o blog do Paulo Marchetti. Saiu em CD duplo e em DVD. E é simplesmente fantástico. Ah, que saudades dos meus 15 anos... Hehehe...



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Bastou um álbum para que o Sex Pistols se tornasse uma das bandas mais emblemáticas da história do punk. E esse álbum, "Never mind the bollocks, here's the Sex Pistols", saiu exatamente no dia 27 de outubro de 1977. Música pesada, crítica social em plenos anos 70 na Inglaterra, atitude fora do comum, Joãzinho Podre berrando no microfone com a sua cara de maluco... Tinha tudo para dar errado. Mas não deu. "Never mind the bollocks" é um clássico até hoje. E desconfio que nunca deixará de sê-lo. Olha só o repertório do álbum: "Holidays in the sun", "Bodies", "No feelings", "Liar", "God save the queen", "Problems", "Seventeen", "Anarchy in the U.K.", "Submission", "Pretty vacant", "New York" e "E.M.I.". Precisava fazer mais um disco??



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Bom dia, pessoal! Alguém caiu da cama aí? Hehe... Bom, hoje a história aqui começa mais cedo, e com o grande Mauricio de Sousa, que embalou (e embala) a infância de muita gente, com a sua Turma da Mônica - o meu predileto sempre foi e será o Chico Bento. Mauricio de Sousa completa 75 anos hoje, mesmo dia em que Simon Le Bon, vocalista do Duran Duran, sopra 52 velinhas. Eu ouço muitas críticas ao Duran Duran. O seu último trabalho, "Red massacre carpet" (2007), é verdade, não é dos melhores. Mas quem viu o show da turnê do álbum, sabe que o Duran Duran ainda está tinindo em cima do palco. E como está...



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15 de out. de 2010

Pedro Luís, Cole Porter, Antônio Maria, Skank, Mario Puzo, Chaplin, Guns n' Roses, Lady Gaga, REM, Keith Richards, Prince, Weezer, Maria Bethânia

Feliz Dia dos Mestres!



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Chega às lojas na primeira semana de novembro o CD duplo "Amor, Festa e Devoção" (capa acima), de Maria Bethânia. Gravado no Rio de Janeiro, no primeiro semestre, o álbum traz o show completo da turnê que correu o Brasil e a Europa. Além das canções de seus dois discos anteriores ("Tua" e "Encanteria", ambos lançados simultaneamente no ano passado), Bethânia resgatou clássicos como "O que é, o que é" e "Não dá mais pra segurar (Explode coração)", as duas de Gonzaguinha. Um dos principais destaques do show foi a interpretação de "Não identificado" (Caetano Veloso), dedicada, no show, à Dona Canô. As faixas do disco são as seguintes: CD 1: "Santa Bárbara", "Rosa dos ventos", "Vida" / "Olho de lince" (texto), "Feita na Bahia", "Coroa do mar", "Encanteria", "Linha de cabloco", "É o amor outra vez", "Tua", "Fonte", "Explode coração", "Queixa", "Você perdeu", "Dama do cassino", "Até o fim", "Serenata do adeus", "Balada de Gisberta", Medley instrumental: "Zanzibar" / "Seará / "Lia de Itamaracá" / "Desenredo" / "Santo Antônio" / "Fica mal com Deus"; CD 2: "Não identificado", "Curare", "Estrela", "Serra da Boa Esperança", "Doce viola", "Guriatan", "Pescaria", "Saudade dela" / "Ê Senhora" / "Batatinha Rôxa" / "A mão do amor", "Saudade", "É o amor" / "Vai dar namoro", "O nunca mais", "Andorinha", "Bom dia", "Bandeira branca", "Domingo" / "Pronta pra cantar", "O que é, o que é", "Encanteria" e "Reconvexo".

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Para os roqueiros enólogos, que tal um "Pink Floyd The Dark Side of the Moon Cabernet Sauvignon"??

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E que tal "Nothin' on but the radio", a música nova da Lady Gaga, hein?



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Quer ouvir quatro músicas inéditas do Weezer, que farão parte do álbum de raridades "Death to false metal" e da edição especial dupla de "Pinkerton"?? Aqui.

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Prince anunciou uma nova turnê, intitulada "Welcome 2 America". Os primeiros shows acontecerão já em dezembro - as datas certas e os locais ainda não foram confirmados. Segundo a Billboard, Prince receberá diversos convidados nas apresentações, como Janelle Monáe, Sheila E., Maceo Parker, Mint Condition, Esperanza Spalding e Cassandra Wilson. O cantor ainda afirmou que os setlists serão diferentes a cada noite.

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"Eu costumava amar Mick Jagger, mas eu não fui ao seu camarim durante 20 anos. Às vezes eu penso: 'Perdi meu amigo'. E me pergunto: 'Para onde ele foi?'" (Keith Richards, em sua autobiografia, que será lançada nesse final de ano, nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha)

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O empresário do R.E.M., Bertis Downs, revelou no Twitter o nome do novo álbum do R.E.M.: "Collapse into now". O disco, que sucederá "Accelerate" (2008), sai no ano que vem. A produção ficou por conta, mais uma vez, de Jacknife Lee.

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Axl Rose surpreendeu o público inglês, ontem à noite, na segunda apresentação do Guns n' Roses na O2 Arena, ao chamar o ex-companheiro de banda Duff McKagan para tocar baixo na música "You could be mine". Após, ele ainda participou de "Nice boys", "Knocking on heaven's door" e "Patience". Segundo o Contact Music, "Duff chegou sem avisar, e de forma completamente inesperada". Agora só falta o Slash...



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"O grande ditador", primeiro filme falado de Charles Chaplin, foi uma das sátiras mais geniais aos regimes opressores. Lançado no dia 15 de outubro de 1940, a sua temática continua atualíssima. Veja só o discurso sensacional (com legendas em português) abaixo. Quem dera tivéssemos um candidato assim, não? Setenta anos se passaram e muita coisa ainda não mudou...



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Uma das perguntas que mais faço é: "Qual o seu livro predileto?" Pode ser até para um político ou um jogador de futebol, nunca deixo de fazer tal pergunta. Acho que, através dela, dá para conhecer bastante a personalidade de uma pessoa. E uma das respostas mais comuns é: "O poderoso chefão", de Mario Puzo. A saga da família Corleone é uma das coisas mais deliciosas que já li e vi. Certamente, ninguém conseguiu escrever sobre a máfia como Mario Puzo, que, se estivesse por aqui, estaria comemorando 90 anos hoje.



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Um dos álbuns mais marcantes do rock brasileiro nos anos 90, "Calango", do Skank, chegou às lojas no dia 15 de outubro de 1994. (Valeu Paulo Marchetti!) Esse disco teve uma importância fundamental para a banda mineira. Foi a partir dele que Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferreti definiram uma sonoridade própria para a banda, cheia de metais e puxada para o pop-reggae. Depois de "Calango", o Skank passeou por outros territórios musicais. Mas se você perguntar para um fã, qual música melhor define o Skank, certamente ele vai responder que é essa aqui...



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O dia 15 de outubro de 1964 foi negro para a música mesmo. Não bastasse a morte de Cole Porter, Antônio Maria também passou dessa pra melhor na mesma data. Poeta, compositor, cronista esportivo e radialista, Antônio Maria era daqueles caras que estavam em todas. Ele foi uma das figuras mais importantes da história do rádio no Brasil, e também compôs clássicos como "Menino grande", "Ninguém me ama", "Manhã de carnaval", "Valsa de uma cidade" e "Canção da volta", interpretados por gente como Ismael Neto, Dolores Duran, Elizeth Cardoso, Dóris Monteiro, Gal Costa, Aracy de Almeida e Nat King Cole.



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Hoje também é dia de lembrar de um dos maiores compositores de todos os tempos. Cole Porter morreu a 15 de outubro de 1964, aos 73 anos. A sua lista de clássicos chega a ser estúpida de tão grande. Vou citar alguns que me vêm a cabeça agora: "Night and day", "I love Paris", "De-lovely", "Love for sale", "You do something to me", "I get a kick out of you", "All of you"... Tudo isso regravado por gente como Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Nat King Cole, João Gilberto, Sarah Vaughan, Miles Davis, Elvis Presley, Louis Armstrong, U2, entre vários outros. Caso você tenha interesse em conhecer Cole Porter melhor, indico duas coisas: o álbum "Ella Fitzgerald sings the Cole Porter songbook" e o filme "De-lovely: Vidas e amores de Cole Porter", com um Kevin Kline, no mínimo, fantástico.



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Boa tarde, pessoal. Atrasadinho hoje. Trabalhei a madruga toda, até o sol raiar. Mas cá estou eu de novo. E vamos começar falando de Pedro Luís, líder d'A Parede. Pode até parecer brincadeira, mas hoje ele completa 50 anos de idade. Tempo que passa...

13 de out. de 2010

Lulu Santos, Pavarotti, The Who, Rush, Gorillaz, Rolling Stones, Weezer, Michael Jackson, Baden, Autoramas, Lips, XX, Ozzy, Duffy, Velvet Revolver

A boa notícia para os fãs do Velvet Revolver é que a banda já voltou a se reunir, após um hiato de dois anos e meio, quando o vocalista Scott Weiland saiu da banda. Slash, Duff McKagan, Matt Sorum e Dave Kushner estão em estúdio, testando um novo material. "O VR está de volta ao estúdio, tocando e testando novos cantores. Deixaremos vocês informados logo que haja novidades", escreveu o guitarrista Slash em seu perfil no MySpace. Vamos ver no que isso vai dar...

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E que tal o videclipe da música nova da Duffy, "Well, well, well". Eu gosto muito dela, mas ainda não consegui me acostumar muito com essa música. Tem algo que me incomoda, e eu não sei o quê... A faixa estará no álbum "Endlessly", que será lançado a 29 de novembro.



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Ozzy Osbourne é o novo colunista de saúde da Rolling Stone... Hahaha... Acha que é piada?

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Gostei desse vídeo de "Crystalized", do XX, no programa "Jimmy Kimmel Live!", que foi ao ar ontem, nos Estados Unidos.



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Já imaginou pintar um quadro com o seu sangue? Wayne Coyne, do Flaming Lips, já. E fez...



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Um programa bom para quem está no Rio é o show do Autoramas (visto na foto acima de Marco Chaparro), amanhã (dia 14/10), no encerramento da final carioca do Festival GBOB Brasil. A apresentação acontece no Teatro Odisséia. No palco, os Autoramas mostram as canções do álbum "MTV apresenta Autoramas desplugado", com versões acústicas de suas canções, além de sucessos de Raul Seixas e Elvis Presley. Além do Rio, o Festival GBOB Brasil realiza seletivas em São Paulo (dia 21 de outubro, no Manifesto Bar), que também contará com show do Autoramas, no Manifesto Bar, em 21 de outubro. Ingressos no Rio a R$ 25,00 (R$ 20,00 até hoje, na bilheteria do Odisséia), e em São Paulo a R$ 30,00. Os dois shows começam às 22h.

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Para lembrar os dez anos da morte de Baden Powell, celebrados no dia 26 de setembro passado, a gravadora Warner está reeditando três álbuns do artista em CD. "O grande show" (1979), "Nosso Baden" (1980) e "De Baden para Vinícius" (1981) chegam às lojas sob a supervisão de Marcelo Fróes, responsável pelos textos dos encartes. Os álbuns - editados em CD pela primeira vez - vêm com a arte gráfica original. "O grande show" foi gravado ao vivo no Teatro Procópio Ferreira, e conta com a produção de Sérgio Cabral. No repertório, temas instrumentais costumeiros nas apresentações do violonista, como "Se todos fossem iguais a você" (Tom Jobim / Vinicius de Moraes) e "Asa Branca" (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira). "Nosso Baden" também contou com a produção de Sérgio Cabral, e trez músicas compostas em parceria com Paulo César Pinheiro, como "Até eu" e "Cai dentro". "De Baden para Vinícius", por sua vez, foi gravado poucos meses após a morte do Poetinha, que aconteceu a 09 de julho de 1980. Nesse álbum, Baden interpreta clássicos como "Samba em prelúdio" e "Deixa". O som das novas edições em CD foi remasterizado.

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Conforme eu já tinha adiantado aqui na semana passada, agora foi confirmado o lançamento de "Vision" (acima), box com três DVDs com todos os videoclipes de Michael Jackson. Serão quatro horas e meia de duração, com destaque para alguns videoclipes nunca antes lançados em DVD (como "She's out of my life", por exemplo) e um inédito ("One more chance"). Além dos três DVDs, o box trará um livro de 60 páginas, com fotos inéditas. A relação de videoclipes é a seguinte: "Don't stop 'til you get enough", "Rock with you", "She's out of my life", "Billie Jean", "Beat it", "Thriller", "Bad", "The way you make me feel", "Man in the mirror", "Dirty Diana", "Smooth criminal", "Another part of me", "Speed demon", "Come together", "Leave me alone", "Liberian girl", "Black or white", "Remember the time", "In the closet", "Jam", "Heal the world", "Give in to me", "Who is it", "Will you be there", "Gone too soon", "Scream", "Childhood", "You are not alone", "Earth song", "They don't care about us", "Stranger in Moscow", "Blood on the dance floor", "Ghosts", "You rock my world", "Cry", "Blame it on the boogie" (The Jacksons), "Enjoy yourself" (The Jacksons), "Can you feel it" (The Jacksons), "Say say say" (Paul McCartney e Michael Jackson), "They don't care about us" (Prison Version), "Why" (3T e Michael Jackson) e "One more chance".

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Mal lançou o álbum de inéditas "Hurley", o Weezer já anuncia uma coletânea de raridades a ser lançada no dia 01º de novembro. "Death to false metal" (capa acima) trará dez faixas inéditas e que "por algum motivo", segundo o vocalista Rivers Cuomo, não foram finalizadas. As faixas foram gravadas nos últimos 20 anos. No mesmo dia, chegará às lojas a reedição do clássico "Pinkerton" (1996), com 16 faixas bônus. As faixas de "Death to false metal" são as seguintes: "Turn up the radio", "I don't want your loving", "Blowin' my stack", "Losing my mind", "Everyone", "I'm a robot", "Trampoline", "Odd couple", "Auto-pilot" e "Unbreak my heart".

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Fãs dos Rolling Stones, separem uma grana (preta) para o dia 23 de novembro. Nesse dia serão lançadas duas caixas com a discografia completa da banda, em vinil. A primeira, "The Rolling Stones 1964-1969" (acima), contará com os seguintes álbuns: "The Rolling Stones 1964-1969", "The Rolling Stones" (EP), "The Rolling Stones", "Five by five" (EP), "The Rolling Stones nº 2", "Out of our heads", "Aftermath", "Big hits (High tide and green grass)", "Between the buttons", "Their satanic majesties request", "Beggars banquet", "Through the past, darkly (Big hits vol. 2)", "Let it bleed" e "Metamorphosis".

O outro box, "The Rolling Stones 1971-2005" (imagem acima), vem com os seguintes bolachões: "Sticky fingers", "Exile on main street", "Goats head soup", "It's only rock 'n roll", "Black and blue", "Some girls", "Emotional rescue", "Tattoo you", "Undercover", "Dirty work", "Steel wheels", "Voodoo lounge", "Bridges to Babylon" e "A bigger bang". As caixas, que terão edição limitada, serão numeradas. "O vinil foi cúmplice dos Rolling Stones desde sempre. E essa é a melhor forma de ouvir a maior banda de rock do mundo. Não há mais nada a dizer. Apenas ouça", disse Andrew Kronfeld, executivo de marketing da Universal Music.

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O Gorillaz subiu ainda mais no meu conceito. Damon Albarn vetou as músicas de sua banda para o "Glee". "Esse seriado tem prazo de validade", disse ao Guardian.

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Eu ainda tenho que falar, com algum atraso, sobre o show do Rush que vi no domingo, na Praça da Apoteose. Eu nem me preocupei muito em escrever sobre a apresentação porque já o fiz em julho, quando vi o Rush - nessa mesma "Time machine Tour" - em Nova Jersey (texto aqui). Não sei se isso é bom ou ruim, mas o show do Rush aqui no Rio foi idêntico ao outro. Inclusive, todos os shows da turnê são iguais - bem diferente da Dave Matthews Band, que lotou a HSBC Arena na sexta-feira. A apresentação do trio canadense parece mesmo uma máquina do tempo, de tão certinha que é. Tudo ensaiado demais, ótimos efeitos especiais, iluminação fantástica, som esporrando... E a técnica de Neil Peart (bateria), Geddy Lee (teclados, baixo e voz) e Alex Lifeson é de deixar qualquer um babando. Até um solo de bateria com o Neil Peart fica legal. E a voz esganiçada de Lee tem lá o seu charme. E charme é o que a banda mais faz, ao brincar com a sua fama de geek. Os vídeos, que são transmitidos pelos telões de alta definição, com os músicos brincando de atores, no decorrer do show, são impagáveis (no YouTube dá pra encontrar fácil). E o repertório é uma tour de force pelos 18 álbuns lançados pela banda desde a estreia em 1974 - a última música do show, "Working man", desse seminal álbum, ganhou um arranjo interessante puxado para o reggae. Duas músicas inéditas, e que farão parte do próximo álbum do conjunto ("Clockwork angels", a ser lançado no segundo semestre do ano que vem) também tiveram vez. Mas a grande sensação da noite foi a exibição integral do álbum "Moving pictures" (1981), com precisão cirúrgica. A única coisa que saiu do script do álbum original de estúdio foi o público "cantando" a melodia de "YYZ". Como já ocorrera no Maracanã em 2002, foi arrepiante. E a julgar pelo sorriso dos integrantes da banda, eles não se importaram. Que a próxima visita não demore tanto.

Os vídeos desse show no YouTube estão meio toscos, mas esse aqui é sensacional:



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Hoje eu não ia falar de efeméride nenhuma, porque deve ter um bando de coisa acumulada desses meus dias de vagabundagem. Mas eu tenho que lembrar aqui que hoje faz 45 anos que o The Who entrou em estúdio para gravar o hino "My generation". I hope I die before I get old... Ainda bem que Roger Daltrey e Pete Townshend ainda estão vivinhos por aí para cantarem essa música. Já Keith Moon e John Entwistle seguiram a letra... ao pé da letra. Aliás, esse solo de baixo do Entwistle arrepia...



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Tem outro acontecimento legal do dia 12 de outubro que não quero deixar passar em branco. Ontem, o magnífico Luciano Pavarotti teria completado 75 anos. Eu nunca vi uma apresentação dele ao vivo. Mas passei por um momento marcante. Em outubro de 2008, um mês depois de sua morte, vi um show do The Police no Estádio Olímpico de Turim. Foi a única apresentação da banda na Itália, naquela primeira perna europeia da turnê. Antes de o show começar, os telões passaram as imagens de Pavarotti cantando "Nessun dorma", ária da ópera "Turandot". Quando o vídeo terminou, o público (veja bem, era um público de show de rock) cantou a ária de Giacomo Puccini novamente. Em fevereiro de 2006, Pavarotti inaugurara o mesmo estádio cantando essa ária na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim. Foi a sua última apresentação.



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E esse tempo hoje? Aqui no Rio de Janeiro, poucas nuvens no céu. E o sol brilha com uma intensidade que eu não via há algum tempo. Hoje foi estranho... Saí de manhã e até cantei no carro. Há quanto tempo eu não fazia isso? E ainda era Lulu Santos... O que está acontecendo, hein?



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Bom dia, pessoal! Como estamos, hein? Olha, em primeiro lugar, me desculpem o sumiço. Confesso que rolou uma preguiça danada esses dias. Na segunda, fiquei sem acesso ao computador. E, ontem, bem, ontem foi Dia das Crianças, né? Aí, eu quis aproveitar o meu dia de outra forma. Tinha até pensado em algo especial aqui no blog sobre o Dia das Crianças, mas vai ficar para o ano que vem... Hahaha... De qualquer forma, só para não passar em branco...