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18 de jul. de 2011

Uma trilha sonora para a semana

1) "Miami 2017 (Seen the lights go out on Broadway)" (Billy Joel)



2) "59th Street Bridge song (Feelin' groovy)" (Simon & Garfunkel)



3) "Broadway" (The Clash)



4) "Walk on the wild side" (Lou Reed)



5) "New York" (U2)



6) "Fairytale of New York" (The Pogues & Kirsty MacColl)



7) "My city of ruins" (Bruce Springsteen)



8) "New York, I love you but you're bringing me down" (LCD Soundsystem)



9) "New York City" (John Lennon)



10) "Who are you, New York?" (Rufus Wainwright)

6 de jul. de 2011

A pergunta da NME; dia dos gênios Júlio Barroso, Arnaldo Baptista e Louis Armstrong;”Run, Forrest, run”; a capa mais bonita de 2011; e Noel “SHITBAG”.



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Ontem eu recebi a New Musical Express dessa semana, e me deparei com essa capa. E aí? Você tem a resposta para a pergunta da NME??

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Essa indagação me lembrou uma música, que vou eleger a tal “música do dia”:



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Falem o que quiser, mas, para mim, Paul Simon está no mesmo patamar do Bob Dylan. Discorda? Então leia isso:

“The words of the prophets are
written on the subway walls
And tenement halls”

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Além de Paul Simon, eu tenho um bando de gênio para falar aqui hoje. E começo com Louis Armstrong. Hoje faz 40 anos que esse grande músico e cantor partiu lá para o andar de cima. E a minha homenagem aqui vai na voz de um outro gênio:



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Também foi num dia 06 de julho que o poeta e DJ Júlio Barroso, mentor da Gang 90 e gênio do Rock Brasil partiu dessa pra melhor. Em 1984, ele voou da janela de seu apartamento em São Paulo. A causa da morte ninguém sabe. É a maior lenda do BRock. E são exatamente os gênios que cultivam as maiores lendas.



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Hum... Essa música da Gang 90 está no “Plunct Plact Zuuum”!! Como é que a Biscoito Fino nunca lançou isso em DVD?? A minha infância está toda nesse programa...

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Hoje também é aniversário de Arnaldo Baptista. Outro louco genial.

Currículo:
1) Mentor dos Mutantes.
2) Gravou “Lóki!” (1974).

Preciso dizer mais alguma coisa??



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Em 06 de julho de 1994 estreou o filme que eu mais vi na minha vida: “Forrest Gump”. E certamente também a trilha sonora que mais ouvi na minha vida. Tudo nesse filme dispensa comentários.



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E aí? Deu vontade de ver o filme de novo?? (Eu coloquei a cena de abertura exatamente para que você reveja esse filme...)

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“I’m with you”, novo disco do Red Hot Chili Peppers, só chega às lojas no dia 30 de agosto, mas a capa, elaborada pelo artista britânico Damien Hirst, já foi divulgada.



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Agora me responda: capa mais bonita do ano??

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E o Noel Gallagher, hein? Hoje é notícia em tudo que é lugar. Em uma entrevista coletiva, realizada na cidade de Londres, o ex-guitarrista do Oasis deu detalhes de seu primeiro álbum solo, que será lançado no dia 17 de outubro. O título será “High flying birds”. A produção ficou a cargo de David Sardy, responsável pelos dois últimos trabalhos do Oasis. Uma turnê de divulgação (que contará com músicas do Oasis no set list, segundo o guitarrista) terá início uma semana depois que o disco chegar às lojas. Noel ainda aproveitou a ocasião para falar sobre o seu segundo (?!?) álbum solo, ainda sem data definida de lançamento (mas já gravado).

As faixas de “High flying birds” são as seguintes:
1 - "Everybody's On The Run"
2 - "Dream On"
3 - "If I Had A Gun..."
4 - "The Death Of You And Me"
5 - "(I Wanna Live In A Dream In My) Record Machine"
6 - "AKA... What A Life!"
7 - "Soldier Boys And Jesus Freaks"
8 - "AKA... Broken Arrow"
9 - "(Stranded On) The Wrong Beach"
10 - "Stop The Clocks"

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???????????????????????????????????????

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E a música nova do Mumford & Sons, hein? Que tal??



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E a New Musical Express elegeu os 100 melhores videoclipes de todos os tempos.
O top 10 ficou assim:
10) The Prodigy - "Smack My Bitch Up"
9) Sigur Rós - "Viðrar Vel Til Loftárása"
8) Beastie Boys - "Sabotage"
7) Weezer - "Buddy Holly"
6) Foo Fighters - "Everlong"
5) Björk - "All Is Full of Love"
4) Soundgarden - "Black Hole Sun"
3) Chris Isaak - "Wicked Game"
2) Radiohead - "Just"
1) Johnny Cash - "Hurt"


21 de nov. de 2010

Resenhando: Rock & Roll Hall of Fame, Legião Urbana, R.E.M., Roupa Nova, Weezer

“The 25th Anniversary – Rock & Roll Hall of Fame Concerts”– Vários Artistas
Assistir a um concerto reunindo nomes como Simon & Garfunkel, U2, Mick Jagger, Bruce Springsteen, Metallica, Aretha Franklin, Jeff Beck, Sting, entre outros, pode parecer um sonho. E deve ser mesmo. Esse concerto (na verdade dois, em dias seguidos) aconteceu no Madison Square Garden, em Nova York, no primeiro semestre desse ano para comemorar os 25 anos de existência do Rock & Roll Hall of Fame. Um amigo meu que assistiu ao segundo show tentou me descrever a sensação de ver o U2 com o Mick Jagger em cima do palco, a cinco metros de distância. Consegui imaginar, mais ou menos, como foi. Mas o DVD (também em blu-ray e CD) que chegou às lojas (lá de fora) no início do mês fez o resto do trabalho. De fato, são quase seis horas de ótima música e de encontros sensacionais. Exemplos? São numerosos, mas vamos lá: Metallica + Ozzy Osbourne (em uma versão absurda de “Iron man” / “Paranoid”), U2 + Mick Jagger, Bruce Springsteen + Billy Joel, Stevie Wonder + B.B. King (“The thrill is gone” ficou arrepiante), Paul Simon + David Crosby, Aretha Franklin + Annie Lennox, Jeff Beck + Buddy Guy (em “Let me love you baby”)... Tá bom? Nesse tipo de show, as apresentações, às vezes, tendem a ficar um pouco burocráticas. Decerto, esse “The 25th Anniversary...” não foge à regra em determinados momentos (Crosby, Stills & Nash, é verdade, chega a cansar um pouco). Mas, em sua maior parte, o DVD chega mesmo a arrepiar. Até mesmo com a Fergie grasnando e estragando “Gimme shelter”, ao lado de Bono e de Mick Jagger.

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“Legião Urbana” – Legião Urbana
O dever do ofício me faz escrever sobre o relançamento da obra completa da Legião Urbana em CD (vendidos avulsos ou em luxuoso box) e em LP com gramatura 180 – adiantei o meu presente de Natal me dando a coleção completa em vinil. Bom, falar o quê da obra da Legião? Como diz aquele famoso jornalista lulista, até o mundo mineral conhece a obra de Renato Russo e companhia. Do seminal “Legião Urbana” (1985), com vários cuspes na cara de vocês, como “Será” e “O reggae”, ao póstumo “Uma outra estação” (1997), o da clássica “Clarisse” (a garota que está trancada no banheiro e quer se suicidar), a obra da banda de Brasília prima pela coerência e pela alta qualidade. Disco ruim da Legião? Desculpe-me, mas não existe. Pode até ter aquele que você considera mais fraco, mas ruim? Não. E não se esqueça que o ruim de hoje pode ser o seu predileto de amanhã. Considerei “V” (1991) durante muito tempo um álbum muito difícil. Ouvia pouco. Bom, ele continua sendo difícil. Até ainda mais, atualmente. Mas, hoje, é o meu mantra. Quando “As quatro estações” (1989) foi lançado, os roqueiros mais radicais não entenderam porque Renato Russo estava cantando “Cordeiro de Deus que tirai os pecados do mundo” ou então “Ainda que eu falasse a língua dos anjos”. Hoje, acho que todo mundo entende. Outro aspecto que impressiona quando a gente ouve novamente a obra completa da Legião Urbana é observar a sua atemporalidade. Nossa mãe, tem bandinha por aí que fez música ontem, e hoje já soa datada, tanto na sonoridade quanto na letra. Isso não acontece com nenhuma (eu disse NENHUMA!) música da Legião, posso garantir. Se encontrar alguma, por favor, me avise. Agora, eu vou dar uma dica: se você for muito fã da Legião, tiver um toca-discos e alguma grana sobrando, compre a edição dupla em vinil de “A tempestade”. Renato Russo sempre dizia que “até segunda ordem, todo álbum da Legião é duplo”. Na hora H, ele mudava de ideia para o disco não ficar muito caro. Assim, “A tempestade” é o primeiro vinil duplo (de canções inéditas, ressalte-se, ou seja, o “Música para acampamentos” não vale) da história da Legião Urbana. Demorou, mas Renato Russo deve ter ficado feliz.

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“Live from Austin TX” – R.E.M.
O R.E.M. já anunciou que o seu novo álbum de inéditas, “Collapse into now” sairá em breve. No ano passado, chegou às lojas o fantástico CD duplo “Live at the Olympia in Dublin”, com 39 faixas gravadas durante os ensaios abertos para a gravação do álbum “Accelerate” (2008). Um álbum ao vivo, é verdade, mas que não tinha muita coisa a ver com a turnê, que passou pelo Brasil em três memoráveis apresentações em novembro de 2008. Então, a “Accelerate tour” iria passar em branco, logo por uma banda que sempre faz questão de deixar registrado oficialmente algum show da turnê? Mais ou menos. “Live from Austin TX”, novo DVD da banda Michael Stipe, Mike Mills e Peter Buck, não é exatamente um show da turnê do álbum. A apresentação foi gravada para o programa de televisão “Austin City Limits”, no dia 13 de março de 2008, poucos dias antes de “Accelerate” chegar às lojas. Não se tratava de um ensaio, mas de um especial com 75 minutos de duração. Nesse DVD, as canções do álbum surgem da mesma forma que estão registradas no trabalho de estúdio, além de sucessos que viriam a fazer parte da turnê. Mas, caso você tenha ido a algum show do R.E.M. em 2008, esqueça toda a animação e energia da banda. Esse “Live from Austin TX” é frio como um focinho de cachorro quando acorda no inverno. A preocupação em acertar as músicas novas deixa a apresentação muito sem graça – e isso sem contar com o áudio do DVD, que está baixo demais. Mas é lógico que também não dá pra desprezar o lançamento. Afinal, não é sempre que o R.E.M. junta em um mesmo setlist preciosidades como “Drive”, “So. Central rain” e “Fall on me”. E também não é qualquer banda que pode tocar músicas como “Losing my religion”, “Man on the moon” e “Imitation of life” sem jamais cansar o ouvinte. E tem mais: as músicas do “Accelerate” ficam melhores a cada dia que passa. Duvida? Então ouça “Until the Day is done” e “Man-sized wreath”. Pensando bem “Live from Austin TX” é um grande DVD. Realmente, o R.E.M. não consegue fazer nada mal feito.

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“30 anos – Ao vivo” – Roupa Nova
Ninguém pode dizer que o Roupa Nova só vive do passado, afinal, não tem muito tempo, eles colocaram nas lojas o mediano “Roupa Nova em Londres” (2009). Mas muita gente pode dizer que o Roupa Nova tem vivido muito do passado ultimamente. Veja só: “RoupAcústico” (2004), “RoupAcústico 2” (2006) e, agora, “30 anos – Ao vivo”. Por mais que o Roupa Nova seja uma das instituições da MPB com um enorme número de sucessos, não tem como não soar repetitivo. Os dois primeiros discos citados são acústicos, certo, mas esse terceiro não foge muito do esquema. Embora seja notável a preocupação da banda em fazer arranjos um pouco diferentes, no final das contas, não tem muito para onde correr. Entretanto, quem é que está muito interessado em ficar ouvindo material novo, a não ser os críticos rabugentos? A julgar pela empolgação dos fãs do Roupa Nova nesse novo DVD (que também sai em CD com faixas muito mal selecionadas, diga-se de passagem), a banda carioca está fazendo a coisa certa. Do início, com a linda “Sapato velho” até o final, com “Canção de verão” (o seu primeiro sucesso), o Roupa Nova joga pra galera, literalmente. Não tem uma música que a plateia que lotou o Credicard Hall, em julho, não saiba de cor (e cante aos berros). E tome “Linda demais”, “Volta pra mim”, “A força do amor”, “Dona”, “Coração pirata”, “Seguindo no trem azul”, “Clarear”, “Meu universo é você”, “Whisky a gogo”... No CD e no DVD, o Roupa Nova também recebe convidados especiais como Milton Nascimento (“Nos bailes da vida”), Sandy (“Chuva de prata”), Padre Fábio de Mello (em “A paz”, jura que precisava disso??) e Fresno (“Show de rock ‘n roll”). Stanley Netto e Daniel Musy engrossam o caldo nos metais, e a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos faz bonito, ainda que a sua participação seja reduzida. As letras do Roupa Nova, às vezes, são de gosto bem duvidoso. Mas, musicalmente, vamos combinar, a banda é perfeita.

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“Death to false metal” / “Pinkerton” (Edição especial) – Weezer
O Weezer está fazendo um bom pé-de-meia nesse fim de ano. Depois do lançamento do álbum de inéditas “Hurley”, dois meses atrás, agora é a vez de dois (na verdade três, porque um é duplo) CDs em uma tacada só. Vamos começar pela edição especial do clássico “Pinkerton”, lançado originalmente em 1996. Até hoje, os fãs do Weezer dizem que a banda nunca lançou nada igual. E eles têm razão. Ouvindo “Pinkerton” novamente, 14 anos após, fica nítida a sua qualidade. É aquele tipo de álbum que a gente pode afirma que não envelhece. “Tired of sex”, “Across the sea”, “Pink triangle” e “The good life” continuam deliciosas. Além disso tudo, quem comprar essa edição luxuosa de “Pinkerton” (óbvio que só saiu lá fora), ainda vai ter 25 faixas raras ou inéditas, como lados B de singles, muita gravação ao vivo de faixas do álbum (a versão acústica de “El scorcho” é especialmente divertida), takes alternativos de gravação (“Butterfly”, ainda mais crua, ficou ainda mais bonita), além da absolutamente inédita “Tragic girl”. Partindo para “Death to false metal”, trata-se de uma compilação de gravações inéditas do Weezer, “que não entraram nos sete primeiros álbuns da banda porque estávamos ou estranhos demais, ou pop demais, ou metal demais ou punk demais”, conforme Rivers Cuomo explicou ao Toronto Sun, no mês passado. Apesar de as músicas serem, em sua maioria, antigas, o álbum mais parece um novo trabalho da banda. Com todos os senões que isso acarreta, até mesmo porque, todos sabemos que os últimos álbuns do Weezer estão mais pra lá do que pra cá. Por exemplo, a versão para “Unbreak my heart”, aquela mesmo da Toni Braxton, chega a ser risível – o que a banda quis com essa faixa? “Turning up the radio”, a faixa de abertura, lembra o rock adolescente que o Weezer anda fazendo ultimamente, e “Losing my mind” soa pretensiosamente chata. Mas tudo bem, ainda tem algumas coisas que a gente possa se lembrar do Weezer dos velhos tempos, como “The odd couple” e “Blowin’ my stack”. Mas nada que justifique o lançamento de “Death to false metal”, indicado somente para os mais fanáticos.

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Em seguida, veja o encontro de Mick Jagger com o U2, em “Stuck in a moment you can’t get out of”, presente no DVD “The 25th Anniversary – Rock & Roll Hall of Fame Concerts”:

4 de ago. de 2008

PESQUISA ELEGE OS MELHORES ÚLTIMOS DISCOS DA HISTÓRIA

Uma pesquisa promovida pela Rolling Stone junto aos seus leitores elegeu os 15 melhores discos de despedida de um artista na música. O primeiro lugar ficou com “Abbey Road” (capa acima), dos Beatles, que, apesar de não ter sido o último lançamento da banda (“Let It Be” fechou a tampa), foi o derradeiro álbum a ser gravado pela banda de John, George, Paul e Ringo.

“Electric Ladyland”, de Jimi Hendrix, ficou em segundo, seguido por “In Utero”, do Nirvana. Dois álbuns foram bastante votados, chegando a entrar no top 10, mas foram excluídos da seleção final. “Loaded”, do Velvet Underground e “L.A. Woman” do The Doors foram desclassificados porque, tecnicamente, não podem ser considerados os últimos álbuns das bandas – na verdade, “Squeeze” e “Full Circle”, respectivamente, são os últimos.

Abaixo, a lista com os 15 primeiros colocados:
1) The Beatles – “Abbey Road”
2) Jimi Hendrix Experience – “Electric Ladyland”
3) Nirvana – “In Utero”
4) Sublime – “Sublime”
5) Nick Drake – “Pink Moon”
6) Joy Division – “Closer”
7) Soundgarden – “Down on the Upside”
8) The Police – “Synchronicity”
9) Uncle Tupelo – “Anodyne”
10) Pantera – “Reinventing the Steel”
11) Tupac Shakur – “The Don Killuminati: The 7 Day Theory”
12) Bob Marley and the Wailers – “Uprising”
13) The Smiths – “Strangeways Here We Come”
14) Jeff Buckley – “Grace”
15) Simon & Garfunkel – “Bridge Over Troubled Water”