O site thetoyzone.com, especializado em recriar imagens com Lego, fez a brincadeira com diversas famosas capas de disco. O resultado ficou bastante inusitado e interessante.
Abaixo, seguem as capas mais bacanas:
1) The Strokes – “Is This It”
2) The Beatles – “Abbey Road”
3) Belle and Sebastian – “Push Barman To Open Old Wounds”
4) Kaiser Chiefs – “Your Truly, Angry Mob”
5) The Beatles – “Let It Be”
6) The Beatles – “Revolver”
7) The Beatles – “Please Please Me”
8) Morrissey – “You are the Quarry”
9) Muse – “Black Holes And Revelations”
10) Nirvana – “Nevermind”
11) The Beatles – “Sgt Peppers Lonely Hearts Club Band”
12) The Offspring – “Americana”
13) Bruce Springsteen – “Born In The U.S.A”
14) Pink Floyd – “The Division Bell”
15) Norah Jones – “Not Too Late”
6 de ago. de 2008
SITE RECRIA CAPAS CLÁSSICAS DE DISCO COM LEGO
24 de jul. de 2008
CD: “RISE AND FALL, RAGE AND GRACE” (THE OFFSPRING) – MAIS MADUROS E COM UM POUCO MENOS DE GRAÇA
Uma compilação de sucessos e quatro anos e meio sem gravar nada deram a entender para muita gente que o The Offspring teria, de fato, terminado. Mas não. A banda que, juntamente com o Rancid e o Green Day, elevou novamente o punk ao sucesso no início dos anos 90, voltou com “Rise And Fall, Rage And Grace”. Em entrevista ao Bombshellzine.com, Dexter Holland disse que não estaria “fazendo um outro ‘Smash’ ou um outro ‘Ixnay’”, mas também afirmou que ainda achava que o seu conjunto era “relevante ao punk quando cria algo, e nesse novo disco não será diferente”. Ele tem toda a razão, “Rise And Fall” não chega a ser um dos álbuns mais brilhantes da banda, mas também não é nada desprezível.
Dexter Holland, Pete Parada, Noodles e Greg K ficaram dois anos preparando o novo disco com muito cuidado. E a resposta a tal esforço veio através dos fãs, que colocaram o álbum no mesmo patamar dos grandes discos lançados anteriormente pelo The Offspring. Não cheguemos a tanto. Esse oitavo trabalho da banda pode ser considerado um bom disco, mas nada acima disso.
Talvez o principal motivo seja o fato de a banda ter ficado mais madura durante esse hiato de quase cinco anos. Muito daquela ironia de canções como “Pretty Fly”, “Hit That” e “Original Prankster” foi deixado para trás. Em seu lugar, a banda resolveu gravar coisas mais sérias. E foi nesse ponto que “Rise And Fall, Rage And Grace” desandou um pouco. As baladas “Kristy, Are You Doing Okay” e “Fix You” são insossas e bem distantes do universo da banda que compôs “The Kids Aren’t Alright”. A segunda talvez tenha sido a pior coisa que o conjunto da Califórnia gravou até hoje. Para uma banda que copiou o logotipo do Napster em camisetas para venda no seu site sob a alegação de que estava “compartilhando a marca” e que também ameaçou lançar um disco intitulado “Chinese Democracy” (só para implicar com Axl Rose), essas duas canções chegam a ser constrangedoras.
Mas, felizmente, nem só dessas duas faixas vive “Rise And Fall”. Algumas belas sacadas mostram que a banda está em grande forma, apesar da produção não muito feliz de Bob Rock (o mesmo responsável por “St. Anger”, do Metallica). O primeiro single do álbum, “Hammerhead”, é sólido e a sua ótima letra compara soldados de guerra com pessoas que aprendem a atirar na escola. A faixa de abertura, “Half-Truism”, também é uma das melhores de “Rise And Fall”. É uma típica canção do The Offspring, ou seja, bem rápida, com as suas guitarras nervosas e um refrão melódico. A seguinte, “Trust In You”, é a mais pesada do álbum, e o seu riff de guitarra parece ter sido roubado do sucesso “Smash”. “You’re Gonna Go Far Kid” é outro grande momento, em contraste a “Takes Me Nowhere”, que mais parece uma canção do Linkin Park.
O início arrasador do álbum dá a falsa impressão de que “Rise And Fall” seja um clássico instantâneo. A partir da quinta faixa, “A Lot Like Me” (que mais parece uma música do Coldplay), o negócio fica muito instável. E somando com as duas baladas que o Offspring nunca deveria ter gravado, o álbum perde um pouco do seu brilho, apesar de algumas outras canções, como “Nothingtown”, “Let’s Hear It For Rock Bottom” (aqui, a guitarra ska foi um achado) e “Stuff Is Messed Up” (que traz de volta um pouco da ironia da banda em uma letra provocativa que critica a cultura pop) serem bem interessantes.
Os principais elementos que fizeram do The Offspring um campeão de vendas – a banda detém até hoje o recorde de maior número de discos vendidos por uma gravadora independente – estão nesse novo trabalho (com exceção da ironia nas letras). Com certeza, o fã vai adorar. Por outro lado, não vai ser “Rise And Fall, Rage And Grace” que vai fazer com que o ouvinte que nunca tenha ligado muito para o Offspring se torne um grande fã da banda.
Abaixo, um preview de “Rise And Fall, Rage And Grace”, com trechos das canções que compõem o álbum.
Cotação: ***
15 de jun. de 2008
RÁPIDAS
O Cansei de Ser Sexy explicou o título de seu próximo álbum, “Donkey”, que será lançado no dia 21 de julho. A banda disse que a escolha do nome é uma referência a seu antigo empresário, que os obrigou a fazer uma turnê. “É uma expressão brasileira... Tipo ‘você é um idiota’. Tipo ‘nós temos um novo empresário, não somos mais idiotas’”, disse Adriano Cintra ao Observer. Após o término da última turnê do CSS, a banda brigou com o seu empresário e constituiu outros.
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A banda Pearl Jam fechou a segunda noite do festival de Bonnaroo de um modo bastante diferente. Ao invés de tocar os seus grandes sucessos, como fazem as bandas que costumam se apresentar em festivais, o Pearl Jam aproveitou para mostrar raridades, lados B e versões para canções de outros artistas. Por exemplo, a primeira música do roteiro foi “Hard to Imagine”, uma balada que a banda praticamente não apresenta ao vivo. “W.M.A.” (vídeo abaixo) foi outra raridade do repertório, e que não era executada pela banda havia 13 anos. O Pearl Jam ainda apresentou dois covers: “Love Reign O’er Me” (The Who) e “All Along the Watchtower” (Bob Dylan). Vedder – que havia participado do show de Jack Johnson, na mesma noite, durante a canção “Constellations” —, como de costume, falou bastante de política, sobretudo a questão do aumento da gasolina, desde que George Bush foi eleito presidente dos Estados Unidos. E como não poderia deixar de ser, a banda também aproveitou para apresentar alguns sucessos, como “Black”, “Even Flow”, “Betterman” e “Corduroy”.
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Depois de lançar, com grande sucesso, o CD e DVD “Amigo é Casa”, as cantoras Simone e Zélia Duncan vão fazer uma pequena turnê nacional. Os cariocas terão a oportunidade de ver o bom show das cantoras entre os dias 01º e 03 de agosto, no Canecão. Os ingressos já estão a venda, com valores de R$ 20,00 a R$ 120,00.
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A edição do New York Times de hoje dedicou uma grande reportagem a João Gilberto. O jornal falou sobre os 50 anos da bossa-nova e, principalmente, sobre a questão judicial que impede o lançamento dos três primeiros discos de João Gilberto – “Chega de Saudade”, “O Amor, o Sorriso e a Flor” e “João Gilberto” – em CD. Pelo que se pode concluir da reportagem, o problema, infelizmente, está muito longe de ser resolvido. E, dessa forma, as pessoas ficam impossibilitadas de adquirir três dos discos mais importantes da história da música mundial. João Gilberto fará show em Nova York, no próximo domingo, no Carnegie Hall.
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Paul McCartney fez um show na noite de ontem para um dos maiores públicos de sua carreira. Trezentas e cinqüenta mil pessoas foram assistir ao show do ex-Beatle, em Kiev, capital da Ucrânia. O concerto foi o maior da história do país, apesar da tempestade que caiu durante o show, que foi televisionado para toda a Ucrânia. No roteiro da apresentação, velhos sucessos como “Back In The USSR”, “Drive My Car”, “Penny Lane”, “Hey Jude”, “Let It Be” e “Live And Let Die” (vídeo abaixo). Artistas como Elton John e Rolling Stones já haviam se apresentado antes em Kiev, mas com públicos menores que o de McCartney.
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A banda punk Sex Pistols encerrou ontem a segunda noite do festival Isle Of Wight. Durante o show, Lydon, como de costume, ameaçou matar o público, chamou a banda The Police de ‘cuzão’, bebeu licor na garrafa e homenageou o cantor Iggy Pop (com uma versão da canção “No Fun”) e o jogador de futebol Paul Gascoigne. A apresentação durou uma hora e meia, durante a qual a banda tocou sucessos como “God Save The Queen”, “Anarchy In The UK” e “Pretty Vacant”, que começou de forma mais pop e terminou como a versão original (vídeo abaixo). A edição 2008 do festival de Isle Of Wight termina hoje, com shows de bandas como Starsailor, The Kooks e The Police.
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Chester Bennington, líder do Linkin Park desmentiu os boatos de que estaria indo para o Velvet Revolver. “Sou amigo de todos os caras do Velvet Revolver e toquei com todos eles antes. Eu também sou amigo do Scott Weiland [vocalista que foi expulso da banda]. Eu acho que esse boato aconteceu porque o Slash me perguntou se eu poderia participar de um show deles em Las Vegas, no mesmo momento em que Scott saiu da banda. Algumas pessoas acharam que esse convite significava que eu estava deixando o Linkin Park”, disse Bennington em entrevista à revista Kerrang!.
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A banda The Offspring mostrou três novas canções que farão parte de seu próximo álbum, “Rise And Fall, Rage And Grace”, durante show na noite de ontem, no festival Download. As canções, que se chamam “Hammerhead”, “You’re Gonna Go Far Kid” e “Half Truism”, foram misturadas a velhos sucessos, como “Hit That”, “The Kids Aren’t Alright” e “Self Esteem”, em um repertório de 20 músicas. Abaixo, um podcast que a banda fez momentos antes do show, para a revista Kerrang!.
7 de jun. de 2008
ROCK IN RIO LISBOA 2008 – 2ª SEMANA
A terceira edição do Rock In Rio – Lisboa terminou na madrugada de hoje, com um show da banda Linkin Park. Assim como na primeira noite, todos os 90 mil ingressos de ontem também esgotaram. Na noite anterior, 50 mil pessoas pagaram para ver o Metallica e mais três bandas de heavy-metal. No total, 354 mil pessoas passaram pelo Parque da Bela Vista.
Se na sua primeira semana, Amy Winehouse tomou conta dos holofotes, com a sua apresentação bastante criticada, os últimos dois dias tiveram shows tranquilos e competentes, como os do Metallica e do Linkin Park (que foram os headliners das duas noites). O show do The Offspring foi a grande surpresa do festival. A banda que fez enorme sucesso nos anos 90, e andou meio sumida, fez com que o público cantasse todas as suas músicas. Para a crítica portuguesa, a banda fez o melhor show do festival, junto com o Bon Jovi.
Roberto Medina já garantiu a quarta edição portuguesa do evento para 2010.
Dia 05 de junho:
Moonspell – A banda portuguesa de heavy-metal fez um show que acabou convencendo os seus fãs, devido aos sucessos “Invaded”, “Scorpion” e “Opium”, mas não à crítica portuguesa. O Diário Digital dedicou apenas uma linha ao show do Moonspell: “Quanto aos Moonspell, não convenceram na apresentação de ‘Night Eternal’ [nome do último álbum da banda]”.
Apocalyptica – Misturando rock pesado com música clássica, a banda finlandesa tocou os seus sucessos, como “Hall Of The Mountain King” e “Last Hope”. Arriscaram também a introdução da 5ª Sinfonia de Beethoven. Da mesma forma que aconteceu com o Moonspell, a crítica portuguesa foi omissa com relação ao show do Apocalyptica.
Machine Head – A banda apresentou canções como “Davidian”, “Clenching” e “Old”, que entusiasmaram seus fãs. Durante a sua apresentação, as comunicações no aeroporto de Portela – que fica próximo ao Parque de Bela Vista – foram interrompidas devido ao barulho muito alto que era produzido no palco.
Metallica – Uma das atrações mais esperadas da terceira edição do Rock In Rio – Lisboa, o Metallica agradou os seus fãs, executando boa parte de seus sucessos em cima do palco. Por outro lado, decepcionou pelo fato de não ter apresentado nenhuma canção inédita do próximo disco, a ser lançado entre setembro e outubro deste ano. Os grandes sucessos da banda estiveram presentes no roteiro, como “Enter Sandmand”, “One”, “Master Of Puppets”, “Nothing Else Matters”, “Sad But True” e “Seek And Destroy” (vídeo abaixo), que encerrou a apresentação. O Diário Digital, um dos principais jornais on-line de Portugal, deu o seguinte parecer sobre o show: “Os Metallica repetiram o espectáculo do ano passado no ‘Super Bock Super Rock’ com um incremento de pirotecnia. Digam lá agora que eles não são os Rolling Stones do metal. A simpatia demonstrada e a voz bem conservada de James Hetfield não atenuaram alguma falta de novidade. Canções novas, nem vê-las. O alinhamento? Fortíssimo a abrir e a fechar”.
Dia 06 de junho:
Orishas – A banda cubana de hip hop abriu a última noite do Rock In Rio – Lisboa, com músicas como “Hay Um Son”, “El Kilo” e “Alo Cubano”. O Orishas acabou sendo recebido com frieza pela platéia, que estava mais interessada no som mais jovem e pesado de The Offspring e Linkin Park. Mas os Orishas não receberam garrafadas e fizeram o show completo.
Kaiser Chiefs – Coube à banda inglesa começar a preparar o público para o rock. E Ricky Wilson e companhia não decepcionaram, mostrando os sucessos “Ruby”, “I Prediect a Riot” e “Everyday I Love You Less And Less”. Durante a apresentação, o vocalista estava tão empolgado, que chegou a subir na torre de operação de câmeras. O Diário Digital registrou o poder de fogo da banda em cima do palco: “Ricky Wilson, vocalista dos Kaiser Chiefs, é uma figurona. Não fosse ele e os britânicos pouco mais seriam que uma pouco poderosa arma de fogo, visto que as suas canções, salvo raras exceções, estão longe de ser memoráveis. Contudo, ao vivo, a animação é garantida, nem que seja pela curiosidade em saber o que o frontman vai fazer a seguir”. O Correio da Manhã teve opinião parecida: “No Palco Mundo, os britânicos sucederam aos Orishas, dando um dos concertos mais animados e imprevisíveis da tarde. O resultado foi a euforia geral”.
Muse – A banda fez um show competente, no qual mostrou os seus sucessos, como “Take a Bow” (a última do roteiro), “Plug In Baby” (vídeo abaixo) e “Starlight”. A banda também apresentou baladas como “Felling Good”, durante a qual, o vocalista Matt Bellamy tocou piano. A imprensa de Portugal elogiou a apresentação: “Os Muse são uma banda claramente de palco. Nem têm tocado muito ao vivo ultimamente, mas a segurança e ligação entre o trio garantiu-lhes, sem grande esforço, a certeza de um dos melhores concertos desta edição do Rock In Rio. Mais concisos e eléctricos do que o costume, poucos momentos houve de pausa. Todos diriam, de antemão, que mereciam tocar depois dos Offspring. De antemão, repete-se”. (Diário Digital). A assessoria de imprensa do festival também destacou a apresentação da banda: “Os Muse eram uma das bandas mais aguardadas da noite. A explosão de cores da iluminação do palco esteve à altura do turbilhão de energia que os Muse ofereceram nesta noite de bom rock”.
The Offspring – O show da banda norte-americana acabou sendo a grande surpresa da terceira edição do festival português. Foi o show mais animado do Rock In Rio – Lisboa, com a platéia cantando, aos berros, todos os sucessos da banda que tanto sucesso fez na década de 90. Assim, não faltaram gargantas para hits como “Self Esteem”, “Pretty Fly (For a White Guy)” e a paródia à canção do The Who, “The Kids Aren’t Alright”. “Poucos esperariam um concerto tão convincente da parte de Dexter Holland e companheiros. Os Offspring não hesitaram em puxar dos clássicos para agrado da audiência, dando pouca margem de manobra às novas canções a editar em novo disco em breve. ‘Bad Habit’, ‘All I Want’ e ‘Come Out and Play’, disparados de rajada a começo, deram no imediato a certeza: o concerto estava ganho. Fãs dos 15 aos 30, letras na ponta da língua, energia, movimento de corpos, tudo aquilo que são os Offspring ao vivo, em 2008. Uma inesperada boa surpresa”, segundo o Diário Digital.
Linkin Park – Coube ao Linkin Park a tarefa de fechar a terceira edição do Rock in Rio – Lisboa. E a banda liderada por Mike Shinoda não decepcionou na sua mistura única de hip hop com rock. Os grandes sucessos “What I’ve Done” (vídeo abaixo), “In The End”, “Numb”, “Faint” e “Breaking The Habit” estiveram presentes no repertório do espetáculo. A banda foi obrigada a voltar ao palco por duas vezes, devido aos insistentes pedidos da platéia. Apesar disso, foi um grande desafio para a banda fazer um show logo após a bela apresentação do The Offspring. O Diário Digital registrou esse aspecto: “Menos apoteótico, o final de festa com os Linkin Park não deixou de ser, mesmo assim, convincente. Mais de duas dezenas de canções foram motivo claro de desiquilíbrio de espectáculo, demasiadamente preso em várias facções. Mesmo assim, os singles foram motivo de celebração global, e este até é capaz de ter sido o mais seguro espectáculo dos Linkin Park em Portugal”.