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12 de dez. de 2010

Resenhando: Michael Jackson, The Black Eyed Peas, Sting, Pet Shop Boys, Cauby Peixoto

“Vision”– Michael Jackson
“Ah, se não fosse Michael Jackson, hoje não existiria videoclipe...” “Ah, Michael Jackson mudou a forma de se filmar um vídeo de música...” “Ah, ‘Thriller’ é o videoclipe mais importante de todos os tempos... “Ah...” Se você concorda com pelo menos uma dessas afirmações que são constantemente publicadas por aí, “Vision”, novo DVD triplo de Michael Jackson, é obrigatório em sua coleção. O finado astro já tinha lançado diversos VHSs, LDs e DVDs com todos esse videoclipes, mas o grande mérito de “Vision” é deixar tudo organizado, em quase cinco horas de som e imagem. No total, são 42 videoclipes, que cobrem a carreira de Michael, desde os The Jacksons (em três videoclipes raros – “Blame it on the boogie”, “Enjoy yourself” e “Can you feel it”) até o inédito “One more chance”. Pena que a fase com o Jackson 5 tenha ficado de fora. Mas, mesmo assim, é uma delícia relembrar pérolas como “Don’t stop ‘til you get enough”, “Rock with you”, “Billie Jean”, “The way you make me feel” e “Man in the mirror”. Quase todas as faixas de “Dangerous” também estão presentes, incluindo o inovador (para a época) vídeo de “Black or white”. Quem quiser relembrar o vídeo de “They don’t care about us”, gravado no Dona Marta, no Rio de Janeiro, também terá a oportunidade de fazê-lo com o DVD. O mais curioso em “Vision” é notar a importância do videoclipe para Michael Jackson. Muitos desses vídeos extrapolam o tempo da música, são verdadeiros curta-metragens, como “Remember the time” e, claro, “Thriller”. Muitos deles são dirigidos por diretores consagrados (John Landis, Martin Scorsese e Andy Morahan), contam com atores conhecidos e possuem até mesmo os créditos no final. Depois tem gente que não reconhece a importância de Michael Jackson para a música e para o show business.

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“The beginning” – The Black Eyed Peas
Após o fim, vem o início, certo? Pelo menos na concepção do The Black Eyed Peas, sim. Tudo bem, a ideia é boa, mas o “fim” do Black Eyed Peas é bem mais interessante. Explico: no ano passado, a banda californiana lançou o bom “The E.N.D.”, e, agora, o fraco “The beginning”. Em “The E.N.D.”, o BEP trilhou um caminho diferente de seus álbuns anteriores. A mistura de hip hop, dance, pop, rap, funk e afins, que fez a fama da banda especialmente em “Elephunk” (2003) e “Monkey business” (2005), deu lugar a um pop eletrônico, que é mantido nesse novo trabalho. O problema é que o que tinha de original em “The E.N.D.” virou repetição em “The beginning”. Tirando alguns poucos bons momentos, o álbum é recheado daqueles batidões clichês que todo mundo está fazendo por aí. Certamente vai vender bastante, mas a impressão que fica é que tudo isso é muito pouco para will.i.am e sua trupe. Até que o começo do álbum é bem interessante, com a faixa “The time (Dirty bit)”, que traz um sample daquela música do filme “Dirty dancing”. Depois dela, o que pode ser ouvido é uma sucessão de faixas tão vazias musicalmente quanto aquele “copo vazio cheio de ar” que o Gilberto Gil canta. Na verdade, basta ouvir umas duas ou três faixas do álbum todo (uma delas pode ser “The best one yet (The boy)”, única música produzida por David Guetta no disco), porque o resto é tudo absolutamente igual. O encarte, repleto de produtores, músicos, compositores, estúdios, dá uma ideia do quanto esse álbum não custou. Como aqueles filmes hollywodianos, tipo “Avatar”, cheio de efeitos especiais, que custam uma fortuna e não dizem nada. Mas as salas de cinema ficam lotadas por meses a fio. Talvez só eu quem esteja errado mesmo.

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“Live in Berlin” – Sting
Quando publiquei a resenha de “Symphonicities”, último álbum de Sting (2010), escrevi aqui que ele seria um ótimo calmante para os insones. Por isso, quando coloquei para rodar “Live in Berlin”, novo DVD e BD do compositor britânico, confesso que não fiquei muito animado. O vídeo apresenta o show da turnê de divulgação de “Symphonicities”, e conta com a Royal Philharmonic Concert Orchestra. Mais um sonífero à vista? Não tanto quando o álbum de estúdio originário, decerto. Em duas horas, Sting soube contrabalançar um ótimo repertório, com canções famosas do The Police e da carreira solo, além de lados B de seu repertório. Tudo bem diferente do chatíssimo “Symphonicities”. Ao mesmo tempo, o registro ao vivo contou com um frescor maior, ao contrário da engessada gravação de estúdio. “Every little thing she does is magic” – logo a segunda do roteiro –, por exemplo, ficou bem mais interessante (e com muito mais punch) do que a gravação de estúdio. Pena que exatamente a melhor faixa de “Symphonicities”, “Next to you” (primeiro sucesso do Police), tenha ficado de fora do DVD/BD. Em compensação, Sting foi generoso com a plateia, ao incluir “King of pain”, “Fragile”, “Every breath you take”, “Why should I cry for you?” e “Desert rose” no repertório. Se “Symphonicities” é Lexotan, esse “Live in Berlin” é um suquinho de maracujá: dá uma moleza boa – e não mata ninguém de sono.

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“Ultimate” – Pet Shop Boys
Desde que iniciou a sua carreira, toda década, o Pet Shop Boys lança uma coletânea. Em 1991, foi “Discography: The complete singles collection”; em 2003, “PopArt: The hits”; e, agora é a vez de “Ultimate”. Para quem já tem os álbuns originais da dupla formada por Neil Tennant e Chris Lowe, esse “Ultimate”, a princípio, em pouco acrescenta. Além dos sucessos de sempre (“West End girls”, It’s a sin”, “Domino dancing”, “Being boring”, “Go eest” e “Love etc.”), o CD, com 19 faixas, apresenta a mediana inédita “Together”, bem inferior a qualquer faixa do seu último álbum, o excelente “Yes”, de 2009. Se “Ultimate” viesse apenas com esse CD, talvez só os colecionadores se dariam ao trabalho de comprá-lo. Então, além do CD, o pacote conta com um DVD que é o recheio do bolo. São mais de três horas de imagens, dentre as quais se destacam 27 vídeos gravados para diversos programas da rede britânica BBC, como o Top Of The Pops, o Old Grey Whistle Test e o Wogan. Registrados entre 1985 e 2006, os vídeos traçam a trajetória da dupla de uma forma que nenhuma outra coletânea fizera antes. São sucessos como “Love comes quickly”, “Rent”, “Always on my mind”, “So hard”, “Se a vida é (That’s the way life is)” e “I get along” em versões ao vivo ou em playback. Além disso tudo, ainda tem a apresentação do Pet Shop Boys no festival de Glastonbury, na Inglaterra, nesse ano. O show é o mesmo (com a ausência da dobradinha “Pandemonium” / “Can you forgive her?”) perpetuado no CD/DVD “Pandemonium”, que saiu no início desse ano, mas é interessante ver o Pet Shop Boys em um palco mega como o do festival inglês. Pena que o som, além de um pouco baixo, só esteja disponível no formato estéreo (2.0). Enfim, em “Ultimate”, o que menos interessa é o CD de sucessos. Porque o DVD é o mais interessante da carreira do Pet Shop Boys. Tomara que aqui no Brasil não tenham a “brilhante” ideia de lançar apenas o CD, como aconteceu na coletânea que o Oasis lançou esse ano, "Time flies”.

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“Cauby sings Sinatra” – Cauby Peixoto
No ano passado, Cauby Peixoto colocou nas lojas um álbum somente com canções de Roberto Carlos (“Cauby interpreta Roberto”). Quem pensava que o disco seria aquele mais do mesmo, enganou-se. Se não gravou um álbum tão brilhante quanto os tributos de Maria Bethânia ou de Nara Leão, Cauby soube, ainda que a sua maneira, reinventar as canções de Roberto Carlos. Agora, é a vez de “Cauby sings Sinatra”, espécie de songbook de Frank Sinatra. Produzido pelo mesmo Thiago Marques Luz, o álbum segue a mesma proposta do anterior: um punhado de sucessos com a voz marcante de Cauby. A única diferença desse “Cauby sings Sinatra” é o fato de ter sido gravado ao vivo, o que, no final das contas, ainda dá um frescor maior a gravação. Acompanhado por uma big band de nove músicos, Cauby segue a risca os arranjos das gravações originais do The Voice, com algum floreio aqui, outro ali, na voz. O repertório é um best of sem tirar nem pôr. “I’ve got you under my skin”, “Strangers in the night”, “Let me try again”, “Fly me to the moon”, “Night and day”, “My way”, “Theme from New York, New York”... Está tudo lá nesse “Cauby sings Sinatra”. Mas o melhor mesmo é quando o cantor fluminense foge do lugar comum, casos de “Something” (de George Harrison), com um arranjo mais leve, com fluência maior do quarteto de metais, e “Moon river” (de Johnny Mercer e Henry Mancini), a música mais bonita de todos os tempos na opinião deste que vos escreve. Antes de “Something”, Cauby Peixoto diz que nunca imitou Frank Sinatra, apenas cantava as suas canções. Imitando ou cantando, Cauby, aos 79 anos, ainda tem munição para agradar aos seus fãs.

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Abaixo, o videoclipe de “The time (Dirty bit)”, primeiro single de “The beginning”, do Black Eyed Peas:

6 de jun. de 2010

Resenhando: Iggy and The Stooges, George Israel, Caetano Veloso, Frank Sinatra & Tom Jobim, Zé Ramalho

“Raw power” – Iggy and The Stooges
O terceiro álbum da banda The Stooges (que já se chamava, à época, Iggy and The Stooges) foi lançado em 1973, mas, até hoje, é essencial em qualquer discoteca que se preze. Não fosse por esse motivo, uma edição especial não estaria sendo lançada agora, 37 anos depois. O CD duplo que ora chega às lojas contém o álbum original remasterizado por David Bowie, o que é uma raridade, eis que, desde o seu relançamento em 1997, Iggy Pop optou pela sua própria remasterização, mais limpa, que tirou toda a sujeira (deliciosa) das músicas. Assim, agora, você poderá ouvir clássicos como “Search and destroy” e “I need somebody” da forma como foram concebidos. O CD 2 traz uma apresentação inédita de Iggy e seus Stooges, em outubro de 1973 (logo após o lançamento do álbum), em Atlanta. O show tem pouco menos de uma hora, e consegue ser melhor que o CD originário. Nele, Iggy toca canções ora recém-lançadas (como uma versão arrasadora de “Raw Power”) e adianta músicas que viriam a fazer parte de “Metallic K.O.” (1976), como “Heavy liquid” e “Head on”. Essencial para entender quase tudo o que surgiu no rock a partir dos anos 70.

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“13 parcerias com Cazuza” – George Israel
Pode até soar oportunista o lançamento de um álbum com regravações de músicas do Cazuza. Mas esse está longe de ser o caso de “13 parcerias com Cazuza”, novo trabalho de George Israel. Em primeiro lugar, porque ele fugiu de um repertório óbvio. E em segundo lugar, e mais importante, todas as canções também levam a assinatura de George. Produzido por Dadi, o CD conta com participações de Elza Soares & Marcelo D2 (“Brasil”), Tico Santa Cruz (“A burguesia”), Ney Matogrosso (“4 letras”), Sandra de Sá (“Solidão, que nada”), entre outros. De quebra, ainda tem a participação do próprio Cazuza, no (delicioso) reggae inédito “Você vai me enganar sempre II” (“Você me deixa orgulhoso/ Gostoso te ouvir jurar/ Mentir com esse olhar guloso/ Pra disfarçar”), que contou com a presença luxuosa de Family Man (The Wailers) e Charlie Lalibe (Alphablondy) no baixo e na bateria, respectivamente. “13 parcerias com Cazuza” é um disco bom e, acima de tudo, honesto. Apesar de sua pouca voz, George Israel não poupou esforços para fazer a mais justa homenagem ao poeta do Baixo Leblon. E ele conseguiu. Que Ney Matogrosso se anime a gravar o seu tão adiado projeto com repertório exclusivo de Cazuza.

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“Que de-lindo” – Caetano Veloso
Finalmente Caetano Veloso lançou o último volume de seu box “Quarenta anos Caetanos” – agora já são 43 anos de carreira –, com direito ao CD bônus “Que de-lindo”. Como o disco agrega músicas que não fazem parte dos álbuns oficiais do artista baiano entre 1995 e 2007, há poucas raridades de verdade no pacote. A verdade é que quem consome discos nos últimos anos, certamente terá a maior parte das faixas espalhadas em sua discoteca. Não há nenhuma raridade de verdade, como sobra de estúdio ou alguma canção ao vivo jamais lançada. É uma pena, porque o baú de Caetano não deve ser pequeno. De qualquer forma, o produtor Rodrigo Faour se esforçou para juntar boas canções há muito fora de catálogo, como a versão para “O calhambeque”, que faz parte do pacote “30 anos de Jovem Guarda”, lançado em 1995. Ou então a lindíssima “Merica, Merica”, música composta por Caetano em italiano, e presente na trilha sonora do filmaço “O quatrilho”. Outras nem tão raras assim fecham o pacote, como “A luz de Tieta” (do filme “Tieta”, de 1996, em dueto com Gal Costa), “Céu de Santo Amaro” (lançada originalmente no álbum “Por que não tínhamos bicicleta?”, de Flávio Venturini) e “Maluco beleza”, do CD “Uma homenagem a Raul Seixas – O baú do Raul” (2004). Enfim, “Que de-lindo” consegue, com êxito, organizar um pouco a obra esparsa de Caetano. Mas a gente ainda fica esperando, por exemplo, o registro integral do show “Circuladô”, de 1992/93.

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“The complete Reprise recordings” – Frank Sinatra & Tom Jobim
Difícil dizer para quem foi mais importante o encontro de Frank Sinatra com Antonio Carlos Jobim. Se o álbum “Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim” abriu as portas dos Estados Unidos para Tom, ele também foi importante para que Sinatra se reinventasse e vendesse milhões e milhões de cópias. Depois desse álbum gravado em dupla no ano de 1967, foram lançados “Sinatra-Jobim” (1970) e “Sinatra & Company” (1971), que tinham uma faixa ou outra interpretada pela dupla. Agora, para dar uma organizada geral, chegou às lojas (por enquanto lá fora – depois ainda falavam mal do Tom porque ele se dedicava tanto ao mercado norte-americano) o CD “The complete Reprise recordings”, que em 20 faixas rebobina todas as parcerias dos dois artistas – só “Fly me to the moon”, que saiu no “Duets II” (1994), de Sinatra, ficou de fora. Em mais de 60 minutos, Sinatra e Tom nos entregam pepita atrás de pepita: “The girl from Ipanema”, “Quite night of quite stars”, “Triste”, “One note samba”, “Desafinado”, entre outras. Um CD para separar o melhor uísque, apagar a luz e esquecer a vida.

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“Zé Ramalho canta Jackson do Pandeiro” – Zé Ramalho
Zé Ramalho já havia gravado algumas canções compostas por (ou que haviam feito sucesso na voz de) Jackson do Pandeiro. Para organizar tudo, ele e o produtor Marcelo Fróes juntaram as faixas no CD “Zé Ramalho canta Jackson do Pandeiro”, não sem antes gravar seis novas canções. Ao lado de músicas mais do que conhecidas, como “”Chiclete com banana” (com participação especial de Waldonys), “Cantiga do sapo” (aqui na versão constante no álbum “Estação Brasil”, de 2003) e “Um a um”, Zé Ramalho ainda relembra coisas bem raras, como “Ela disse” e “Lá vem a boiada”, essa última em gravação inédita. Uma homenagem merecida de um dos grandes artistas brasileiros da atualidade para um dos grandes artistas de todos os tempos. Tomara que o álbum tenha a divulgação merecida. Todos merecem conhecer a obra de Jackson do Pandeiro.

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Abaixo, a versão de Caetano Veloso para “Maluco beleza”, de Raul Seixas, uma das “raridades” de “Que de-lindo”, CD bônus incluído no box “Quarenta anos Caetanos – 95/07”.

14 de mai. de 2010

Bechet, Klemperer, Jack Bruce, Byrne, Astbury, Thalma, Sinatra, Beatles, Keith, Tired Pony, Gil, Gorillaz, Muse, Nina, The National, Lennon, Tom Petty

Já viram o novo single de Tom Petty & The Heartbreakers? "I should have known better" é o primeiro single deles em oito anos. Eu gostei.



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Que tal o trailer da cinebiografia de John Lennon?



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E quem foi ontem ao programa do David Letterman? Hein, hein? The National. A banda mostrou a canção "Afraid of everyone", que contou com a participação de Sufjan Stevens nos backing vocals.



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Ontem fui comprar a trilha sonora do "Iron Man 2", com as músicas do AC/DC (colecionador é uma m#$% mesmo). O CD tem 15 sucessos da banda australiana - aliás, facilmente encontrados na internet. Todos bem conhecidas, e em suas versões originais. Preço: R$ 35,90. Depois as gravadoras não sabem o motivo pelo qual não vendem mais disco.

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Uma pequena aula de rock escocês.

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Está rolando um boato de que Mary J. Blige fará o papel de Nina Simone em um filme que contará a vida da grande cantora. Nina merece o filme. Mas não merece que o seu papel seja feito por Mary J. Blige, uma das cantoras mais sem sal dos Estados Unidos.

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Para quem estiver ansioso para escutar a música nova do Muse, "Neutron star collision (Love is forever)", tem um trechinho abaixo. Inteira só deve rolar a partir de segunda-feira.


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Gorillaz no Brasil???

Aliás, olha só que propaganda genial para o show em Londres.

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Adorei a coluna do Hermano Vianna, hoje, no "Segundo Caderno", do jornal O Globo. Hermano é um dos caras mais sensatos que conheço. A matéria sobre o novo álbum do Gilberto Gil, "Fé na festa", assinada por Antonio Carlos Miguel, também está bem bacana.

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Vocês já ouviram falar no Tired Pony? Pois bem, Tired Pony é o projeto paralelo de Peter Buck, guitarrista do R.E.M. Além dele, fazem parte da banda: Gary Lightbody (Snow Patrol), Troy Stewart, Iain Archer (esses dois participam das turnês do Snow Patrol), Tom Smith (The Editors), Richard Colburn (Belle & Sebastian) e Scott McCaughey (músico de apoio nas turnês do R.E.M.). O álbum de estreia, "The place we ran from", será lançado no dia 12 de julho, e conta com a produção de Jacknife Lee (o mesmo responsável por "Accelerate", discaço lançado pelo R.E.M. em 2008). O álbum, gravado em apenas uma semana, vem com as seguintes faixas: "Northwestern skies", "Get on the road", "Point me at lost islands", "Dead american writers", "Held in the arms of your words", "That silver necklace", "I am a landslide", "The deepest ocean there is", "The good book" e "Pieces". Difícil não levar fé em alguma coisa que conte com algum integrante do R.E.M.

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Keith Richards anunciou que a sua autobiografia será lançada em outubro. Duas questões importantes: 1) Qual será a classificação etária do livro? 40 anos?; 2) Será que ele se lembra de alguma coisa entre os anos 60 e 80? A conferir.

E por falar nele...



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COMO ASSIM?: Músico da banda Tokio Hotel sofre overdose de Viagra.

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Paul McCartney culpou a gravadora EMI pelo fato de as canções dos Beatles ainda não estarem disponíveis para download no iTunes. Em entrevista a Newsbeat, Paul disse que o problema não é dos Beatles (ele, Ringo e as viúvas de George e de John já manifestaram o desejo de ver as músicas da banda no iTunes) e nem do iTunes. "[O problema] é com as pessoas entre nós e o iTunes, ou seja, a gravadora. Há várias razões para ela não querer fazer isso."

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E hoje também vamos lembrar dos 12 anos da morte de Frank Sinatra. O cantor era... bem... "The Voice"! Está bom pra você? Recentemente, comprei um box com quatro CDs e um DVD somente com shows de Sinatra em Nova York, entre 1955 e 1984. O DVD, filmado no Carnegie Hall, em 1980, é um dos melhores registros em vídeo que já vi de Sinatra. E olha que ele nem estava em sua fase, digamos, áurea... O vídeo abaixo, com "The gal that got away" e "It never entered my mind", foi extraído dessa apresentação.



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Aqui no Brasil, quem completa 35 anos hoje é a cantora e atriz Thalma de Freitas. Filha do grande pianista Laércio de Freitas, Thalma lançou, em 2004, um bom CD, que levava o seu nome no título. Atualmente, a cantora faz parte da Orquestra Imperial.



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Dez anos mais novo que David Byrne, Ian Astbury também faz aniversário hoje. O cantor teve os seus momentos de brilho a frente do The Cult (banda que ainda existe, mas bem longe de sua melhor fase, nos anos 80), mas também pagou os seus micos, especialmente quando se aventurou a substituir Jim Morrison em uma turnê com os ex-integrantes do The Doors, Robbie Krieger e Ray Manzarek.



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David Byrne vai soprar 58 velas hoje. O músico, compositor, produtor e o diabo a quatro nasceu na cidade de Dumbarton, na Escócia, no dia 14 de maio de 1952. Acho que David Byrne produziu algumas coisas muito chatas, mas tudo isso pode ser compensado com os discos dos Talking Heads, banda que Byrne liderou entre os anos 70 e 80.



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O baixista Jack Bruce também comemora aniversário hoje. Bruce nasceu a 14 de maio de 1943, e é considerado um dos grandes baixistas do rock. Ele tocou com Frank Zappa e John Mayall, mas a sua grande contribuição para o rock foi quando assumiu o baixo do Cream, banda que ainda tinha Eric Clapton na guitarra, e Ginger Baker na bateria. Pouco bom, né? Se você quiser conhecer a obra do Cream, recomendo o box com quatro CDs "Those were the days", com sucessos e raridades. O DVD "Royal Albert Hall London May 2-3-5-6, 2005", que traz um registro do reencontro do power trio, quase 40 anos após o encerramento de suas atividades, também é uma ótima pedida. O vídeo abaixo foi retirado desse DVD.



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Quem também nasceu no dia 14 de maio foi Otto Klemperer. O maestro alemão é tido até hoje como um dos grandes conhecedores da obra de Richard Wagner. Tenho um CD duplo com os prelúdios de todas as óperas de Wagner pela batuta de Klemperer, e, realmente, é algo muito especial. Beethoven também era uma das especialidades do maestro. Veja abaixo um trechinho da 8ª sinfonia de Beethoven sob a regência de Klemperer.

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E vamos começar por onde hoje? Hum, Sidney Bechet, conhecem? O dia 14 de maio realmente é bem representativo para esse grande clarinetista. Ele nasceu no dia 14 de maio de 1897, e morreu no dia... 14 de maio de 1959. Curioso, não? Bechet é considerado um dos maiores nomes do jazz. Não à toa, foi apelidado de "Le Dieu", quando morou na França, na década de 1920.



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Bom dia, pessoal. Sexta-feira, finalmente, hein? Qual é a boa do fim de semana? Eu ainda nem sei...

13 de ago. de 2008

OBAMA OU MCCAIN: QUEM TEM O MELHOR GOSTO MUSICAL?

Os candidatos à presidência dos Estados Unidos revelaram à revista Blender quais as dez músicas prediletas de cada um.

Ontem, Barack Obama revelou que a cantora inglesa Joss Stone vai compor e gravar a canção tema de sua campanha presidencial. Todavia, a cantora inglesa não figura no ‘top ten’ do democrata. Stevie Wonder, que também já foi citado por Obama como o seu artista predileto, não possui nenhuma canção na lista.

Como já era de se esperar, a lista do candidato republicano, que conta com artistas como Neil Diamond, The Platters e ABBA, é um pouco mais conservadora do que a de Obama, que, por sua vez, apesar de citar Frank Sinatra (único artista em comum com McCain), prefere coisas mais atuais, como Kanye West, U2 e Will.I.Am. Um outro ponto que chama a atenção na lista do candidato democrata, é a presença de artista negros. Dos dez escolhidos, seis (Fugees, Marvin Gaye, Nina Simone, Kanye West, Aretha Franklin e Will.I.Am) são representantes da raça negra.

Abaixo, confira o que toca no iPod de cada um dos candidatos norte-americanos:

Barack Obama:
1) Fugees – “Ready Or Not”
2) Marvin Gaye – “What’s Going On”
3) Bruce Springsteen – “I’m On Fire”
4) The Rolling Stones – “Gimme Shelter”
5) Nina Simone – “Sinnerman”
6) Kanye West – “Touch The Sky”
7) Frank Sinatra – “You’d Be So Easy To Love”
8) Aretha Franklin – “Think”
9) U2 – “City of Blinding Lights”
10) Will.I.Am – “Yes We Can”


John McCain:
1) ABBA – “Dancing Queen”
2) Roy Orbison – “Blue Bayou”
3) ABBA – “Take A Chance On Me”
4) Merle Haggard – “If We Make It Through December”
5) Dooley Wilson – “As Time Goes By”
6) The Beach Boys – “Good Vibrations”
7) Louis Armstrong – “What A Wonderful World”
8) Frank Sinatra – “I’ve Got You Under My Skin”
9) Neil Diamond – “Sweet Caroline”
10) The Platters – “Smoke Gets In Your Eyes”

4 de jul. de 2008

AC/DC ENTRE OS MAIS TOCADOS NOS FUNERAIS AUSTRALIANOS

A canção “Highway to Hell”, da banda australiana AC/DC, atualmente, é uma das mais requisitadas para os enterros que acontecem na Austrália, noticiou o Daily Telegraph.

Mas quem lidera a lista é o clássico “My Way”, de Paul Anka, na interpretação de Frank Sinatra. Logo em seguida, aparece “What a Wonderful World”, de Louis Armstrong.

Apesar de o número de execuções estar aumentando, “Highway to Hell” (dos versos “Going down, party time / My friends are gonna be there too”) ainda não está no ‘top ten funerário’ da Austrália. Outra que também está quase nas dez mais é “Stairway to Heaven”, do Led Zeppelin.

No momento, o AC/DC está mixando o seu novo álbum, que será lançado ainda esse ano.

Abaixo, um vídeo de "Highway To Hell".