Jornalista, autor do livro "Rock in Rio - A história do maior festival de música do mundo" (Editora Globo), ex-trainee e colaborador da Folha de S.Paulo, ex-colunista e redator da International Magazine, e colaborador do site SRZD.
E o sábado, chegou, hein? E como dizia aquele cara (quem mesmo??), o que é que tem pra hoje?? Vocês viram que eu comecei o dia com Gal Costa e Maria Bethânia cantando a “Oração da Mãe Menininha”. E hoje faz 25 anos que Mãe Menininha do Gantois morreu. Quem acompanha esse blog sabe o quanto venero Dorival Caymmi, e quanto gosto, musicalmente, de Gal e de Bethânia. Mas vou te dizer uma coisa: essa música é uma das coisas mais chatas que já ouvi na minha vida.
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E esse sábado é dia de festa para Beto Guedes, que fica sessentão. É difícil de acreditar, porque se a gente fechar os olhos, parece que quem está cantando é uma criança. Eu me lembro do Renato Russo dizendo que sempre teve vontade de gravar um disco com as músicas do Beto Guedes, porque o considerava um grande compositor, “mas aquela voz...” Hoje quis eleger a música do Beto Guedes que eu mais gostasse. Se eu te disser que perdi meia hora escolhendo, você acredita? Não, né? Até mesmo porque não demorei mais de 30 segundos...
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Eu me lembrei logo da versão que os Paralamas do Sucesso gravaram de “Feira moderna” em seu “Acústico MTV”. Sem dúvidas, a melhor "não música" dos Paralamas, se é que vocês me entendem...
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Hoje também é dia de lembrar do “mestre do suspense” Alfred Hitchcock, que naseceu no dia 13 de agosto de 1899. Saca quando rolam aquelas discussões intermináveis em mesa de bar? Uma delas é “qual o melhor filme do Hitchcock”. Alguém pode citar qualquer um que ele tenha feito, e, dependendo do seu argumento, conseguirá convencer os demais de que, de fato, aquele é "O melhor filme do Hitchcock". De minha parte, já desisti de tentar catequizar os outros com relação a essa questão. Sou sempre voto vencido, e todos dizem que estou doido quando cito “O terceiro tiro” como a obra-prima de Hitchcock. O mais curioso é que esse filme não é um suspense ou filme de terror (e talvez esse seja o motivo de as pessoas torcerem o nariz para a minha indicação), mas sim uma grande comédia. De humor negro, é verdade. Mas uma grande comédia, certamente a melhor que já vi.
“Mestre do suspense”??
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Partindo para amanhã, dia 14 de agosto... Nesse domingão, qualquer um tem um bom motivo para tirar a poeira de um LP e soltar no toca-discos. “Who’s next”, o clássico do The Who completa 40 anos amanhã. Para mim, é o grande álbum do The Who. E eu até tenho uma explicação para isso... “Who’s next” foi lançado logo após a ópera-rock “Tommy” (1969). Fico pensando no quanto a banda ficou presa ao formato de uma ópera-rock, quando da composição de “Tommy”. Então, dois anos depois, imagina a explosão de ideias do grupo?? Ela está em “Who’s next”. E a melhor música do The Who também está em “Who’s next”...
Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:
• A Superheavy, banda de Mick Jagger, divulgou o videoclipe de seu primeiro single, “Miracle worker”.
• “Otis”, o primeiro videoclipe da dupla Kanye West + Jay-Z:
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Não tem muito tempo que escrevi sobre o CD “Pelo sabor do gesto – Em cena”, de Zélia Duncan. Disse que o CD pecava por não ter o show completo, mas esperava que o DVD e o blu-ray corrigissem tal falha. E corrigiram. O vídeo chega às lojas na última semana do mês com a apresentação completa. Contando com participações especiais de Fernanda Takai, John Ulhôa, Marcelo Jeneci, Christian Oyens e Paulinho Moska, o DVD/BD traz 24 músicas. São elas:
Cara, quando vi esse banner acima, eu achei que fosse brincadeira, alguma montagem de algum desocupado para fazer piadinha na internet... Mas não... É sério mesmo! Não preciso nem comentar nada, né??
Durante os shows de Paul McCartney, me lembrei muito de Freddie Mercury. Acho que seria o único artista que me deixaria tão eufórico quanto o Paul. Mas hoje faz 19 anos que Freddie se foi. Faz falta!
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Após o lançamento do luxuoso box "West Coast Seattle boy", na semana passada, a família de Jimi Hendrix prepara mais um mega lançamento envolvendo o nome do guitarrista. Trata-se do histórico show de Hendrix no Royal Albert Hall, em fevereiro de 1969. A irmã de Jimi, Janie deu a notícia à Billboard. A apresentação foi filmada por quatro câmeras, e Janie garante que o material está em boas condições. O filme será lançado nos cinemas, em DVD e CD. Ainda não há datas confirmadas.
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Linda também a nova música do The National. "Wake up your saints" está na versão expandida de "High violet", que saiu essa semana.
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Gorillaz + Daley em "Crystalised", do XX. Achei lindo.
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Nick Cave disse que "não escrevi nada ainda", mas confirma o lançamento de um novo álbum para o ano que vem. O último álbum do Nick Cave & The Bad Seeds foi o sensacional "Dig, Lazarus, dig!!!" (2008). "Haverá um novo álbum no ano que vem. Ainda não escrevi nada, mas é assim que funciona mesmo. Eu já sei qual a data que vamos começar a trabalhar nele, e aí vou para o escritório para iniciar os trabalhos. Não vou pensar nisso enquanto não terminar a turnê com o Grinderman, que está ótima. A banda é uma coisa", disse Cave à Spinner.
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O White Stripes anunciou para o dia 30 de novembro o lançamento de seus três primeiros álbuns no formato vinil. "White Stripes" (1999), "De stijl" (2000) e "White blood cells" (2001) estão fora de catálogo (no formato LP) desde 2005. Eles chegarão às lojas com gramatura 180. O áudio foi remasterizado dos tapes analógicos originais.
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Para comemorar os 20 anos do lançamento de "Screamadelica", no ano que vem, o Primal Scream prepara o lançamento de um edição especial do álbum. No dia 07 de março chega as lojas um pacote de luxo com quatro CDs, incluindo o álbum original, raridades e o "Live in L.A, 1991", e mais um DVD com o making of das gravações do álbum, com 30 minutos de duração. Também no ano que vem, o Primal Scream sai em turnê pelo Reino Unido, apresentando a íntegra de "Screamadelica".
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Noel Gallagher já iniciou as gravações de seu primeiro álbum solo, é o que informa Miles Kane, a metade do The Last Shadow Puppets. O guitarrista disse à BBC que tocou guitarra em uma das faixas do álbum. "Fiquei poucas horas no estúdio, mas fiz a minha parte", disse Kane. No início do ano, Noel chegou a dizer que ia demorar um pouco a começar a gravar o seu primeiro álbum solo, porque queria se dedicar à família. Pelo jeito, apressou o passo depois de ouvir o Beady Eye.
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A PRS For Music, organização britânica que defende os direitos autorais, fez uma pesquisa para eleger a música mais controvertida de todos os tempos. A grande campeã foi "Smack my bitch up", lançada pelo Prodigy em 1997. A lista completa, em ordem crscente do 2º ao 10º colocado, é a seguinte: "God save the queen" (Sex Pistols), "Relax" (Frankie Goes To Hollywood), "Kim" (Eminem), "Killing in the name" (Rage Against The Machine), "Ebeneezer goode" (The Shamen), "Suicide solution" (Ozzy Osbourne), "Get your gunn" (Marilyn Manson), "Angel of death" (Slayer) e "Dear God" (XTC).
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E que tal o videoclipe de "The time", do Black Eyed Peas, hein?
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A obra de Tim Maia, uma das melhores (e mais zoneadas) da nossa MPB, retorna parcialmente às lojas no box "Universal" (acima), que agrupa os oito álbuns lançados pelo cantor nas extintas gravadoras Philips e Polygram (atual Universal), além do DVD "In concert", especial de televisão transmitido pela Rede Globo em 1989, e que já saiu em DVD uns quatro anos atrás. A caixa ainda vem com um texto do jornalista Silvio Essinger. Todos os CDs foram remasterizados a partir dos tapes originais. As capinhas e encartes dos CDs também foram reproduzidos seguindo a arte original dos vinis. Os álbuns incluídos são os auto-intitulados de 1970, 71, 72, 73, 76 e 80, "Descobridor dos sete mares" (1983) e "Sufocante" (1984). Sai na primeira semana de dezembro.
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Está a fim de comprar o álbum "Double fantasy", que John Lennon autografou para Mark Chapman, cinco horas antes de ser assassinado pelo próprio? O objeto está à venda no site Moments in time pela bagatela de 850 mil dólares. Além da assinatura de Lennon (abaixo, no detalhe), a capa tem marcas das impressões digitais de seu assassino.
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Na ressaca do Paul McCartney e do Planeta Terra, ainda teve a apresentação do Scissor Sisters, na Via Funchal, na segunda-feira, dia 22. Acabei indo a esse show mais para cumprir tabela mesmo. Mas valeu a pena. A presença de palco da banda de Nova York é absurda. E o repertório, muito bem encadeado, mesclou as boas canções de "Night work" (2010) com as de "Tah-dah" (2006) e do auto-intitulado álbum de estreia, de 2004. A plateia pulou enlouquecidamente em músicas como "I don't feel like dancing", Take your mama", "Comfortably numb" (do Pink Floyd), "Fire with fire" e "Filthy/Gorgeous", essa a última do show. Se o público estava preocupado com Paul McCartney? Provavelmente menos do que a banda, que apresentou "Paul McCartney", faixa de "Ta-Dah". O único ponto fraco do show foi a lotação meia-bomba da Via Funchal. Também, com tantos shows interessantes rolando aqui no Brasil, fica difícil ter grana para todos. E hoje ainda tem Jeff Beck aqui no Rio...
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Antes do Paul McCartney, passei pela maratona do festival Planeta Terra, que aconteceu no Playcenter, em São Paulo, no sábado passado. O line-up desse Planeta Terra foi fantástico. Organização, idem. O problema é que depois de horas e horas de música, você não consegue assistir a mais nada. Por isso, tive que selecionar os shows que queria ver - deixando alguns bem interessantes para trás. O primeiro show que vi inteirinho foi o do Mika (foto tosca acima). O cantor libanês é um showman de verdade. Canta muito, pula o tempo todo... O repertório, acertadamente, privilegiou as músicas de seu primeiro álbum, "Life in cartoon motion" (2007), como "Grace Kelly" e "Billy Brown". Mas as músicas de "The boy who knew too much" também não fizeram feio. "We are golden" foi a que mais levantou a plateia. A apresentação de Mika foi uma das mais lotadas do festival. Não imaginava que a galera que se diz "indie" gostasse dele. Enfim... A única pena foi a curta duração do show, com apenas 57 minutos. Achei, de certa forma, um desperdício, um artista do porte do Mika vir ao Brasil para cantar por tão pouco tempo. Tomara que, ao menos, ele tenha gostado o suficiente para retornar em breve.
As outras três apresentações que assisti ao menos 85% foram as do Hot Chip, Pavement e Smashing Pumpkins. O último álbum do Hot Chip, "One life stand", está no meu top 5 de grandes discos de 2010. Mas acho que a banda não conseguiu passar a mesma energia para o palco. O show, realizado no palco "indie", estava lotadaço, a ponto de deixar o início do Pavement (que tocava no palco principal) bem vazio. O público estava bem animado, pulando a cantando praticamente todas as músicas. Quem conseguiu passar pelo corredor absurdamente congestionado entre os dois palcos pôde ver o show do Pavement quase todo. E, bem, o show do Pavement foi... um show do Pavement. Não há muita definiação mesmo. Eles tocaram com aquele ar blasé característico, fazendo o estilo "quanto mais tosco melhor". O público cantou tudo. E muita gente não desperdiçou as lágrimas em "Shady Lane" - mesmo sabendo que Paul McCartney se apresentaria nos dois dias seguintes na cidade.
O show mais aguardado da noite era mesmo o do Smashing Pumpkins. O que tinha de camisa escrito "Zero" no meio da plateia não estava no gibi. E Billy Corgan dava a impressão que estava fazendo questão que o público demorasse a reconhecer as suas músicas. Mas a plateia respondeu muito bem. Também não tinha como. O som estava muito mais potente no show do Smashing Pumpkins, e a guitarra alucinada de Corgan ficou zunindo nos ouvidos até o show do Paul McCartney. Mesmo completamente desfigurada, e vítima do ego gigantesco de seu líder, o Smashing Pumpkins é uma das últimas grandes bandas de rock da história.
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Ah, essa foto abaixo fui eu quem tirei. Reparou que tudo o que Paul McCartney toca vira ouro??
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Boa tarde, pessoal. Em primeiro lugar, perdão pela ausência nos últimos dois dias. Foi por absoluta falta de tempo mesmo. Mas hoje prometo colocar tudo em dia. Para começar, claro, tenho que falar sobre o show do Paul McCartney em São Paulo. Estive na primeira apresentação no Morumbi, no dia 21 de novembro. Bom, não dá para dizer que houve alguma grande surpresa com relação ao show de Porto Alegre, já resenhado aqui. No repertório, a única diferença foi a ausência de "Ram on". O som estava um pouco mais baixo também. De resto, as mesmas frases em português (trocando "gaúchos" por "paulistas"), a mesma competência e a mesma perfeição. No show de segunda, soube que houve algumas mudanças no repertório. A mais imporetante foi logo a primeira música do show: "Magical mistery tour", que entrou no lugar da dobradinha "Venus and Mars"/"Rock show". Paul também mandou "Two of us" e "Got to get you into my life" no lugar de "And I love her" e "Drive my car", respectivamente. Choveu um pouco também durante o show de segunda. Enfim, Paul McCartney está com 68 anos. Acho difícil, mas ainda prefiro acreditar que ele voltará ao Brasil. Com esses shows, tive a certeza que Paul não faz música. Ele faz mágica. Bom, não vou falar mais sobre esses hows aqui. Como escreveu o Arthur Dapieve, em sua última coluna n'O Globo, tudo já foi falado sobre Paul McCartney, e nada foi o suficiente.
A quem interessar, a volta de Robbie Williams ao Take That, ao vivo...
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Outro videoclipe mais fresco que a feijoada que vou almoçar daqui a pouco é o de "Doncamatic (All play out)", do Gorillaz. Que tal?
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Videoclipe bacana esse de "Bring the light", do Beady Eye. Fez a música crescer...
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Esse é aquele tipo de notícia que será desmentida em breve pela banda, mas vamos lá. De acordo com a Melody Rock, o Van Halen sairá em turnê no ano que vem. A excursão pela América do Norte já é dada como certa. E, segundo a publicação, shows na Europa e na Austrália também devem acontecer. O jornal australiano Herald Sun repercutiu a notícia. "Os shows estão muito próximos de serem confirmados", publicou. Além da turnê, deve sair um novo disco de inéditas, de acordo com a Melody Rock, que chega até a arriscar o nome do produtor: Ross Hogarth, que já trabalhou com John Mellencamp, Dio e Black Crowes.
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"Kick" Hammett!
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E a música nova do Michael Jackson, hein? É, né??
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A grande polêmica do festival Planeta Terra, que acontece no próximo sábado, em São Paulo, já aconteceu. Billy Corgan, do Smashing Pumpkins, escreveu em sua conta no Twitter que Stephen Malkmus, do Pavement, é um vendido. Essa treta aí já é antiga: há 15 anos, o Pavement gravou a música "Range life", que faz uma brincadeirinha com o Smashing Pumpkins: "Out on tour with Smashing Pumpkins / Nature kids / They don't have no function / I don't understand a word they say / And I could really give a fuck". Será que o Pavement vai ser macho de tocar "Range life" quando se apresentar antes dos Pumpkins? Billy Corgan, também no Twitter, já comparou o Planeta Terra com os funerais animados de Nova Orleans (geralmente embalados ao som do jazz): "Vai ser como aqueles funerais de Nova Orleans. Digo isso porque eles representam a morte do sonho alternativo, e nós continuamos a afirmar a vida", escreveu. Ah, Billy, cá pra nós, "Range life" é tão legalzinha, olha só:
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O relançamento da obra da Legião Urbana em vinil está animando as outras bandas a fazerem o mesmo. Já tem muito tempo, avisei aqui no blog, em primeira mão, que "Cabeça dinossauro" (1986), dos Titãs, seria lançado em LP. Pois bem, o vinil chega às lojas hoje. Mas a boa é que os outros dois clássicos da banda paulista também serão relançados no formato bolachão. "Jesus não tem dentes no país dos banguelas" (1987) e "Õ blesq blom" (1989) serão lançados ainda esse mês pela Polysom. Tomara que sejam devidamente remixados, porque o sonzinho dos discos originais dos Titãs...
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Parece que foi ontem que eu, molequinho, fui ao cinema para ver o filme "Esqueceram de mim". Pois é, hoje faz 20 aninhos que o filme estreou. Acho que aquilo lá era o meu verdadeiro sonho: todo mundo viajar e eu ficar sozinho em casa - tem coisa melhor do que ficar sozinho, só com o cachorro, em casa? Lógico que Macaulay Culkin se transformou no ídolo de todas as crianças da época (inclusive do Michael Jackson). Seu papel era fantástico mesmo. Pena que depois não fez mais nada que prestasse. E o bandidão Harry, interpretado por Joe Pesci também é show. Taí, vou ver se acho o DVD empoeirado no gavetão das surpresas daqui de casa.
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Hoje também é dia de relembrar um dos maiores nomes da história do cinema. Há 50 anos, Clark Gable partia para o andar de cima, mas deixava personagens inesquecíveis, como o de Rhet Butler em "...E o vento levou" (1939), e o de Gay Langland em "Os desajustados" (1960). Aliás, foi logo após o término da gravação desse último, que Gable morreu, vítima de um infarto do miocárdio, aos 59 anos de idade. Infelizmente, ele não pôde ver o nascimento de seu filho, que aconteceu em março de 1961.
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Hoje vou falar de mais um grande álbum de John Lennon que faz aniversário. "Mind games", para mim, é um dos melhores trabalhos de sua carreira solo. Ele faz parte da "Signature box" que saiu nesse mês, e que eu resenhei logo no post aí abaixo. "Mind games", lançado a 16 de novembro de 1973, foi o trabalho posterior a "Some time in New York City", o disco mais odioso da carreira de Lennon. Os fãs estavam naquela: "o que é que vem, né gente?". E John Lennon mandou bem. Sem muita participação de Yoko Ono (thanks, God!), o ex-integrante dos Beatles encontrou calma para escrever canções bem interessantes, como "Intution", "Out the blue" e, claro, a linda faixa-título.
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Bom dia, pessoal! Pra começar (estilo "Marina"), devo dizer que estou um zumbi. Dormi 40 minutos e estou morto. O dia será longo e terei que anunciar mudanças nesse blog em breve. Um projeto vai me consumir até meados de janeiro, e não sei como será a minha vida até lá. Mas deixemos de enrolação. Já começamos o dia muito bem, com a gatíssima, cada vez mais brasileira, Diana Krall, que completa 46 anos hoje. Bonita e talentosa, dizem que o seu único defeito é ser casada com Elvis Costello. Já outros dizem que é o contrário: o único defeito de Elvis Costello é ser casada com Diana Krall. Para não ter briga, vamos de Elvis Costello também? Amo, amo, amo essa música aqui:
Para comemorar os 70 anos do nascimento de John Lennon, Ozzy Osbourne gravou uma versão para "How?". E, olha, ficou bem bonita...
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Dez milhões de dólares para o Weezer se separar. Será que Rivers Cuomo aceita? Uma petição no site The Point convoca fãs da banda a doar uma graninha para a banda se separar. "Todo o ano, Rivers Cuomo jura que mudou, e que o seu próximo álbum será a melhor coisa que fez desde 'Pinkerton'. E o que acontece? Mais uma pilha de besteiras como 'Beverly Hills' ou 'I'm your daddy'", escreveu o organizador da petição, James Burns. "É uma relação abusiva e tem que parar já. Estou cansado de ver os meus amigos decepcionados todo ano. Se todas as 852 mil pessoas que compraram 'Pinkerton' doarem 12 dólares, alcançaremos o nosso objetivo", completou Burns. E aí? Vai doar ou não?
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O Blink 182 está em estúdio gravando um novo álbum, o primeiro desde o auto-intitulado disco de 2003. De acordo com Mark Hoppus, a banda não fará nada até terminar as gravações. "Para todos que estão perguntando sobre uma turnê do Blink 182, digo que não faremos nada até o álbum ficar pronto. O disco é a nossa prioridade número 1", escreveu o baixista e vocalista em seu perfil no Twitter.
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O Smashing Pumpkins, outra banda que se apresenta no Planeta Terra, também estreou música nova essa semana. Billy Corgan apresentou "Jesus need a hit" durante um encontro com fãs em uma livraria em Paris.
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E o novo videoclipe de Brandon Flowers, "Only the young"? É, né??
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O Hot Chip, uma das bandas mais originais dos anos 00, se juntou a Bernard Sumner, ex-vocalista do New Order (uma das bandas mais originais do anos 80). A equação deu certo, e "I didn't know what love was" ficou com uma cara meio... anos 90. A faixa (que pode ser ouvida/baixada aqui) foi composta para a Converse, fabricante do tênis All Star. O videoclipe estreia no dia 02 de novembro. Vale lembrar que o Hot Chip se apresenta no Planeta Terra, em São Paulo, no dia 20 de novembro. Os ingressos já estão esgotados.
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O Gorillaz, através do Twitter, divulgou a sua nova música, "Doncamatic (All played out)", que será lançada oficialmente no dia 22 de novembro. A música conta com a participação especial do cantor britânico Daley. Eu gostei. E você?
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Hoje, a gente vê um filme em 3D e acha aquilo sensacional (eu, particularmente, odeio). Imagina então, em 1927, você entra em um cinema e descobre que, além da imagem, o som também pode explodir daquela tela. Foi isso que aconteceu no dia 06 de outubro de 1927, quando estreou "O cantor de jazz" ("The jazz singer"), o primeiro filme falado da história do cinema. Estrelado por Al Jolson, o filme contava a história de um judeu que foge de casa para se tornar um cantor de jazz famoso. Lógico que, para isso, ele tem que quebrar uma série de preconceitos. E essa á a graça do filme. E depois de ver um filme como esse, fica a pergunta: 3D pra quê??
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"Rainha do fado". Talvez esse apelido já diga muito coisa a respeito de Amália Rodrigues. E diz mesmo. Ninguém melhor que ela cantou as desilusões amorosas das gentes da terrinha. Ninguém melhor que ela representou a música portuguesa. Assim como Carmen Miranda levou o Brasil para o mundo, Amália fez o mesmo com Portugal. E o mais bonito foi quando a música portuguesa de Amália Rodrigues se uniu à poesia brasileira de Vinicius de Moraes, no magnífico álbum "Amália / Vinicius", lançado em 1978, e em catálogo pela Biscoito Fino. Ouvir esse álbum hoje será a minha homenagem a essa grande artista portuguesa, que nos deixou há 11 anos.
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Goste-se ou não, um dos grandes cantores populares do Brasil foi Altemar Dutra. Mesmo depois do surgimento de Orlando Silva, e a consequente explosão da Bossa Nova (e daquele jeito manso de cantar), alguns cantores ainda mantinham aquele tradicionalismo do "dó de peito". Altemar Dutra não quis nem saber, louvando seus mestres, como Vicente Celestino, por exemplo. Altemar Dutra foi a voz perfeita para os clássicos de Evaldo Gouveia e Jair Amorim. E, certamente, muita gente se lembra de coisas como "Sentimental demais", "O trovador" e "Brigas". O "Rei do bolero" morreu cedo, aos 43 anos de idade, vítima de um derrame cerebral. Se estivesse por aqui, ele estaria completando 70 anos hoje.
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Bom dia, pessoal. Como vamos, hein? E os ingressos para os shows do Paul McCartney? Já estão ansiosos? Mas gramado premium a 700 paus no Morumbi é brabo, hein? E esse negócio de pré-venda para clientes de determinado banco, com direito a comprar seis ingressos? Está cada dia mais difícil assistir a um show no Brasil. Os fãs, os verdadeiros responsáveis pela vinda do artista, são cada dia mais prejudicados. Daqui a pouco vai chegar ao cúmulo de um patrocinador bancar o show todo, encher o gramado de ex-BBBs e artistas da Grobo, e não colocar nenhum ingresso a venda... Tá brabo! Mas o que a gente não faz para ver isso...
Já imaginou "Paranoid android", do Radiohead, enquanto você joga "Super Mario Bros."? Aqui embaixo:
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E por falar em Pink Floyd, Roger Waters estreou ontem, em Toronto, a sua nova turnê, na qual apresenta a íntegra do álbum "The wall". Ov ídeo abaixo, de "Run like hell", foi o melhorzinho que encontrei no YouTube. Enjoy!
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O baterista Nick Mason revelou que deseja fazer mais um show com o Pink Floyd. Em entrevista ao Sky News, Mason explicou que "seria bom" que o Pink Floyd fizesse um último show de despedida. "Poderíamos fazer algo parecido com o que foi feito no Live 8", disse. O baterista ainda demonstrou o desejo de que essa derradeira apresentação seja acústica.
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Em entrevista a Billboard, Phil Collins disse que muito (mas muito mesmo) dificlmente o Genesis voltará a se reunir. "Acho que o Genesis acabou. Não me vejo mais fazendo shows com o Genesis. Não porque eu não goste ou não queira. Mas não cabe mais na minha vida. Quero ficar com os meus filhos, e tenho outros interesses", explicou o vocalista/baterista. "Além disso, não consigo mais tocar bateria. Fiz isso a minha vida toda, e agora estou aproveitando outras coisas", completou. O novo álbum solo de Phil Collins, "Going back", chegou às lojas brasileiras nessa semana.
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Acho que os fãs do Slash vão gostar de ver esse vídeo aqui...
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A cantora Duffy anunciou alguns detalhes de seu segundo álbum "Endlessly", que chegará às lojas no dia 29 de novembro. O primeiro single, "Well, well, well", será lançado no dia 21 de novembro. "Endlessly" é o sucessor de "Rockferry", o álbum mais vendido na Grã-Bretanha em 2008. No mundo todo, o disco vendeu 6,5 milhões de cópias, além de ter faturado três Brit Awards e um Grammy. A maior parte das faixas foi composta por Duffy e Albert Hammond Snr, pai do guitarrista dos Strokes, Albert Hammond Jnr. "My boy", "Don't forsake me", "Lovestruck" e "Breath away" são os nomes de algumas das faixas de "Endlessly".
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O Planeta Terra fechou a sua lista de atrações, e divulgou a ordem dos shows, nos dois palcos. O festival acontece no dia 20 de novembro em São Paulo. E os ingressos já estão esgotados. Acho que a mancada dos organizadores foi ter colocado o show do Hot Chip no mesmo horário do Pavement.
Main Stage: 16:00 / 17:00 - Mombojó 17:30 / 18:30 - Novos Paulistas 19:00 / 20:00 - Of Montreal 20:30 / 21:30 - Mika 22:00 / 23:00 - Phoenix 23:30 / 01:00 - Pavement 01:30 / 03:00 - Smashing Pumpkins
Indie Stage: 16:00 / 16:40 - República 17:00 / 18:00 - Hurtmold 18:30 / 19:30 - Holger 20:00 / 21:00 - Yeasayer 21:30 / 22:30 - Passion Pit 23:00 / 00:00 - Hot Chip 00:40 / 01:40 - Empire of the Sun 02:00 / 03:30 - Girl Talk 3rd band
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A notícia ruim de hoje é que o Faith No More anunciou o último show de sua carreira. E ele acontecerá no dia 05 de dezembro, no Estádio Nacional de Santiago, no Chile. Essa mesma turnê passou pelo Brasil (e pelo Chile também) em novembro de 2009. O tecladista Roddy Bottum escreveu, em seu twitter, que seria "estranho" a banda lançar um álbum de inéditas após 10 anos. Pena. Mas bem que o Faith No More pdoeria aproveitar para fazer uma despedida no Brasil também. É tão pertinho do Chile...
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Partindo para a televisão e para o cinema, agora é hora de dar os parabéns a atriz Andrea Beltrão (16/09/1963), também conhecida como Marilda (ou Marilza, segundo o Paulão da Regulagem), naquela "Grande Família". Mas bem antes de ser a Marilda, Andrea Beltrão fez outros pápéis bacanas, como a inesquecível Zelda Scott ("Armação ilimitada"), Radical Chic (no programa de mesmo nome), Lisa ("A viagem") e Úrsula ("Pedra sobre pedra"). E isso sem contar com as participações em filmes como "Bete Balanço", "Garota dourada", "Rock estrela" e "Pqueno dicionário amoroso".
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Olha só que curioso: teve um outro grande mestre que nasceu no mesmo dia que B.B. King. Charlie Byrd também faria 85 anos hoje. Guitarrista e violonista ligado ao jazz, Byrd foi um dos artistas norte-americanos que melhor fez a ponte do jazz com a Bossa Nova. O álbum gravado ao lado de Stan Getz, "Jazz Samba" (1962), é fundamental para que se entenda o que representou a Bossa Nova nos Estados Unidos. Byrd ainda gravou outros álbuns influenciados pela Bossa Nova, como "Once More! Bossa Nova" (1963) e "Brazilian Byrd" (1965). Byrd morreu no dia 02 de dezembro de 1999, aos 74 anos de idade.
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Desde que anunciou a sua "aposentadoria", acho que já assisti a uns dois shows dele. Ainda bem. B.B. King não consegue ficar longe de seus fãs. E os fãs não conseguem ficar longe de B.B. King. Vi o último show dele, nesse ano, aqui no Rio, e fiquei impressionado com tanta devoção (por parte da plateia e do músico). Tudo bem, uma apresentação de B.B. King não é mais como nos velhos tempos. Hoje, elas são mais curtas, B.B. King tem que ficar sentado o tempo inteiro e, claro, ele não canta como antigamente. Mas se não canta como antigamente, ele continua tocando a sua guitarra como nunca. "Why I sing the blues?", "The thrill is gone", "Everyday I have the blues", "Let the good times roll"... É sempre um deleite escutar essas canções com B.B. King. E, hoje, o mestre do blues completa 85 anos de idade. Aposentadoria? Ah, espera mais uns 15 anos, por favor.
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Bom dia pessoal! E hoje o dia promete, hein... Agenda lotada e um bando de coisa pra resolver. Então, vamos em frente. O dia começou com Lupicínio Rodrigues, o grande compositor gaúcho, que nasceu a 16 de setembro de 1914. A propósito, estava lendo ontem, que hoje é o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. Sei não, mas acho que todo dia deveria ser o dia da preservação da camada de ozônio. Caso contrário, estamos fritos. Literalmente.
"Sound affects", obra-prima lançada pelo The Jam em 1980 ganhará uma versão expandida em comemoração aos seus 30 anos. Além de clássicos do mod como "That's entertainment" e "Pretty green", o álbum trará oito faixas absolutamente inéditas, entre demos e takes alternativos, incluindo um cover de "Waterloo sunset", do Kinks. O lançamento está previsto para o dia 01º de novembro, via Universal. A relação original de faixas de "Sound affects" é a seguinte: "Pretty green", "Monday", "But I'm different now", "Set the house ablaze", "Start!", "That's entertainment", "Dream time", "Man in the corner shop", "Music for the last couple", "Boy about town" e "Scrape away".
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A grande notícia do dia é que parece mesmo que o Smashing Pumpkins (ou Billy Corgan) está voltando a acertar bonito. Hoje foi lançada a nova música da banda (a sexta do projeto de 44 canções, "Teargarden by kaleidoscope"), "Spangled". Baladinha bonita, viu?
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O single "Everyday is like sunday", lançado por Morrissey em 1988, ganhará nova edição (capa acima) no próximo dia 26 de setembro. Os fãs poderão comprar três versões diferentes do single, uma em CD e duas em vinil de sete polegadas, todas com faixas diferentes, claro. A versão em CD terá as faixas "Everyday is like sunday", "November the second", além do vídeo original e uma versão gravada ao vivo no Top Of The Pops, em junho de 1988, de "Everyday is like sunday". A primeira versão em vinil terá "Everyday is like sunday" e a inédita "Trash", gravada ao vivo no Pacific Amphitheatre, em Costa Mesa, Califórnia, no ano de 1991. A segunda opção em vinil trará duas versões de "Everyday is like sunday", a original e uma outra ao vivo (inédita) no Hollywood Bowl, Califórnia, em junho de 2007. E caso você tenha ficado com vontade de ouvir...
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"West Coast Seattle boy - The Jimi Hendrix anthology" (capa acima), caixa com quatro CDs e um DVD, sairá no dia 15 de novembro. A coleção de Jimi Hendrix contará com 45 gravações inéditas em áudio, além de um filme com 90 minutos, intitulado "Jimi Hendrix: Voodoo Child". Haverá gravações em estúdio e ao vivo, incluindo demos, takes alternativos de faixas de seus três primeiros álbuns ("Are you experienced", "Axis: Bold as love" e "Electric ladyland"), além de singles gravados com os Isley Brothers, Little Richard e Don Covay. "West Coast Seattle boy - The Jimi Hendrix anthology" contará com uma versão inédita de "Tears of rage", de Bob Dylan, bem como performances ao vivo com a Band Of Gypsys, no Fillmore East, na noite de Ano Novo, em 1969. Outras faixas inéditas são "Hear my freedom", "Hound dog blues" e "Lonely avenue".
A relação de faixas do box é a seguinte: Disc 1 (covers):
The Isley Brothers - "Testify" Don Covay & The Goodtimers - "Mercy, Mercy" Don Covay & The Goodtimers - "Can't Stay Away" Rosa Lee Brooks - "My Diary" Rosa Lee Brooks - "Utee" Little Richard - "I Don't Know What You Got But It's Got Me" Little Richard - "Dancing All Around The World" Frank Howard & The Commanders - "I'm So Glad" The Isley Brothers - "Move Over And Let Me Dance" The Isley Brothers - "Have You Ever Been Disappointed" Ray Sharpe - "Help Me (Get The Feeling) (Part I)" The Icemen - "(My Girl) She's A Fox" Jimmy Norman - "That Little Old Groovemaker" Billy Lamont - "Sweet Thang" King Curtis - "Instant Groove"
Disc Two: "Fire" "Are You Experienced" "May This Be Love" "Can You See Me" "Love Or Confusion" "Little One" "Mr. Bad Luck" "Cat Talking To Me" "Castles Made Of Sand" "Tears Of Rage" "Hear My Train A Comin'" "1983 (A Merman I Shall Turn To Be)" "Long Hot Summer Night" "My Friend" "Angel" "Calling All The Devil's Children" "New Rising Sun"
Disc Three: "Hear My Freedom" "Room Full Of Mirrors" "Shame, Shame, Shame" "Messenger" "Hound Dog Blues" "Untitled Basic Track" "Star Spangled Banner" "Purple Haze" "Young/Hendrix" "Mastermind" "Message To Love" "Fire" "Foxey Lady"
Disc Four: "Stone Free" "Burning Desire" "Lonely Avenue" "Everlasting First" "Freedom" "Peter Gunn/Catastrophe" "In From The Storm" "All God's Children" "Red House" "Play That Riff [Thank You]" "Bolero" "Hey Baby (New Rising Sun)" "Suddenly November Morning"
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BUFFALO SPRINGFIELD AGAIN: Os três sobreviventes do Buffalo Springfield vão se reunir novamente para um show no festival beneficente promovido por Neil Young, Bridge School Benefit, em Mountain View. A última vez que Neil Young, Stephen Stills e Richie Furay tocaram juntos foi há 42 anos, em um show em Long Beach. Segundo a Rolling Stone, o convite da reunião surgiu do próprio Neil Young. Após enviar uma mensagem de texto para Furay, a reunião ficou decidida em "poucos minutos". O baixista da banda de Young, Rick Rosas, substituirá Bruce Palmer, enquanto que o baterista que acompanha Crosby, Stills and Nash, Joe Vitale, tocará no lugar de Dewey Martin. O show terá a duração de 35/40 minutos.
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Será lançado no dia 26 de outubro o novo DVD do R.E.M., "Live from Austin, TX". Gravado no dia 13 de março de 2008, durante a participação da banda no programa de televisão norte-americano, o DVD traz a apresentação completa, com pouco mais de 60 minutos de duração, e 17 músicas, sendo que três ("Fall on me", "So. Central rain" e "Imitation of life" não foram ao ar). O som foi remasterizado em LPCM stereo e DTS-HD 5.1 surround. As faixas do DVD são as seguintes: "Living well is the best revenge", "Man-sized wreath", "Drive", "So. Central rain", "Accelerate", "Fall on me", "Hollow man", "Electrolite", "Houston", "Supernatural superserious", "Bad day", "Losing my religion", "I'm gonna DJ", "Horse to water", "Imitation of life", "Until the day is done" e "Man on the moon". Aqui é possível assistir a essa última música do programa.
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Agora vamos partir para a televisão, porque hoje quem faz 70 anos é Joana Fomm, uma das grandes atrizes do país. Já tem um tempinho que não vejo um papel bacana (leia-se: a altura dela) de Joana Fomm, mas posso relembrar alguns que marcaram época: Yolanda Pratini ("Dancin' days"), Thelma Rezende ("Roda de fogo"), Carmen Maura ("Vamp") e Salustiana ("Fera ferida"). Estou me esquecendo de algum outro?? Claro! Como não falar aqui da Pérpetua, a grande vilã da novela "Tieta"?? E, afinal, o que é que tinha naquela maldita caixa branca, hein?
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Hoje também é dia de relembrar um dos maiores nomes do cinema. No dia 14 de setembro de 2005, morria Robert Wise, cineasta com mais de 30 filmes no currículo. Eu vou citar somente dois, para que vocês sintam a importância do cara: "The sound of music" ("A noviça rebelde") e "West Side story" ("Amor sublime amor"). Apenas dois dos três maiores musicais de todos os tempos... (O terceiro é, claro, "O mágico de Oz"). Antes mesmo de eu saber quem era Robert Wise, ele já era um dos meus ídolos de infância!
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Dentro de alguns dias, Lulu Santos vai lançar o seu "Acústico MTV 2", em CD e DVD. E o blog do Paulo Marchetti me lembra que, hoje, faz 10 anos que o primeiro volume chegou às lojas. O CD foi um dos maiores sucessos da carreira de Lulu Santos. Aliás, ele soube fazer o negócio direitinho. Em primeiro lugar, optou pelo CD duplo, de forma que nenhuma música ficasse de fora. Ele também regravou os seus maiores sucessos em versões muito bacanas. Como se não bastasse, apresentou várias inéditas. E, ao invés de imitar os seus colegas, e encher o seu Acústico de convidados, orquestra de cordas e afins, Lulu optou por chamar apenas um convidado (Gabriel o Pensador) e apresentar as suas músicas de forma simples, apenas com a sua banda. Tomara que o segundo volume repita o mesmo sucesso. Pelo menos o show eu posso garantir que é ótimo.
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Estranhamente, Amy Winehouse anda meio sumido da mídia, mas eu não ia me esquecer dela justamente hoje, dia em que faz 27 anos. Bom, não tenho muito o que ficar falando de Amy Winehouse, né? Eu só fico curioso em saber como não deve ser uma comemoração de aniversário dessa doida... A última notícia que soube diz respeito à sua participação em um álbum-tributo a Quincy Jones. Agora, um disco de inéditas? Desconfio que nem Amy Winehouse saiba. Nem Mark Ronson. E, pra ser franco, nem Deus.
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Da bossa-nova para o pop, hoje também é dia de Morten Harket, vocalista do A-HA, soprar 51 velinhas. Olha, eu sei que um dos esportes prediletos dos críticos de música desse país é falar mal da banda norueguesa. Não vou dizer aqui que sou superfã do A-HA, mas acho que o grupo merece respeito pela obra e pelo sucesso alcançado nos anos 80. E, goste-se ou não, coisas como "Take on me", "Stay on these roads" e "The sun always shines on TV" são algumas das canções pop mais bacanas dos anos 80 (minha opinião...). Em seus últimos álbuns, o A-HA passou longe de seus melhores momentos. A banda pode ter perdido a mão, é verdade. Mas isso não impede que a gente reconheça que o A-HA já fez coisas legais. E os seus shows, pelo menos até o Rock in Rio de 1991, eram muito divertidos.
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Bom dia, pessoal! Olha, hoje já quero iniciar o dia sem "mas, mas" e começar dando os parabéns para o grande compositor Marcos Valle, que completa 67 anos. Além de um dos maiores músicos do país (e do mundo), Marcos Valle é um dos caras mais bacanas que conheço no meio artístico. Gente boa, conversa com todo mundo, está longe de ser "estrela" (que realmente é). Juntamente com o seu irmão Paulo Sérgio Valle, Marcos compôs algumas das canções mais conhecidas da MPB. A gravadora Dubas relançou, na semana passada, o segundo álbum americano de Marcos Valle, "Samba '68". Altamente recomendável, diga-se. A faixa abaixo, "Estrelar", é de 1982, de sua fase mais pop, durante a qual abusou um pouco do uso de sintetizadores. Eu não conhecia o videoclipe, até o dia que Donatinho me mostrou. E é divertidíssimo! Vale a pena.
Bom, como já tem muita gente reclamando, anuncio que na próxima segunda-feira esse blog volta ao normal. Não sei se isso é bom ou ruim, mas, de qualquer forma, fico feliz com as mensagens que tenho recebido de pessoas que dizem estar com "saudades" das postagens. Mas hoje o jogo é rápido. Quero falar aqui sobre as atrações de dois festivais que acontecerão em São Paulo nesse segundo semestre. Os ingressos para o Planeta Terra, que vai rolar no dia 20 de novembro, no Playcenter, estão vendendo bem, e os dois primeiros lotes já foram esgotados em dois dias - o terceiro lote já está à venda, com ingressos a 200 paus (100 para estudante). O line-up fica, a cada dia que passa, mais interessante. Agora, olha só quem confirmou presença: Mika, Passion Pit e Empire Of The Sun. Anteriormente, já haviam confirmado presença as seguintes bandas: Smashing Pumpkins, Pavement, Girl Talk 3rd Band, Yeasayer, Of Montreal, Hot Chip e Phoenix. As atrações nacionais serão anunciadas nos próximos dias, segundo a produção do Planeta Terra. Para mim, um dos melhores elencos de festival dos últimos anos. Pelo que li lá fora, os Smashing Pumpkins estão mandando muito bem nessa nova turnê, tocando músicas velhas sem frescura. O Hot Chip lançou (talvez) o melhor álbum desse ano até agora. Phoenix e Of Montreal são garantia de diversão. Mika... bem, eu adoro o Mika. Apesar de o seu segundo álbum não chegar aos pés do primeiro. Respeito o Yeasayer, e estou louco para ver o Passion Pit ao vivo. Tomara que algumas dessas atrações pintem aqui pelo Rio também. Os ingressos estão sendo vendidos no telefone 4003-5588 e nos pontos de venda listados aqui.
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Já o elenco do festival Natura Nós, que acontecerá nos dias 16 e 17 de outubro, na Chácara do Jockey (Putz!) em São Paulo, é um pouco mais modesto. Mas, mesmo assim, tem coisas interessantes. Jamiroquai (é né?), AIR (aí sim!), Snow Patrol (vi ao vivo abrindo para o U2 em 2005, e não sei como está agora), Bajofondo, Vanessa da Mata, Céu, Cidadão Instigado, Móveis Coloniais de Acaju, Adriana Partimpim, Palavra Cantada e Pato Fu já confirmaram presença. Os ingressos começam a ser vendidos na segunda-feira, dia 09 de agosto (pista a 190 paus e premium a 500 paus no dia 16, e 60 paus no dia 17, estudante paga metade). A ordem dos shows é a seguinte: Sábado (dia 16/10) - Marcelo Jeneci, Cidadão Instigado, Karina Buhr, Vanessa da Mata, Céu, Air, Bajofondo, Snow Patrol, Móveis Coloniais de Acaju e Jamiroquai; Domingo (dia 17/10) - Pequeno Cidadão, Palavra Cantada, Pato Fu e Adriana Partimpim. No sábado, os shows serão distribuídos em dois palcos e em horários alternados. Mais informações aqui.
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Outro dia falei aqui no blog sobre os 25 anos da estreia da novela "Roque Santeiro". Relembrei Sinhozinho Malta, Viúva Porcina, Dona Pombinha, Cego Jeremias, Zé das Medalhas, o Lobisomem e alguns outros personagens dessa novela que eu considero inesquecível. E a boa nova é que a Som Livre lança nos próximos dias um box com 16 DVDs com um compacto da novela. Não sei como ficou essa edição (algumas edições estragaram alguns DVDs de boas minisséries, como "Anos dourados" e "Anos rebeldes"), mas como é o primeiro projeto de novela em DVD da Rede Globo, acredito que deve ter ficado caprichada. No total são 50 horas, que certamente me farão perder algumas horas de sono.
"Tem gente que recebe Deus quando canta Tem gente que canta procurando Deus Eu sou assim com a minha voz desafinada Peço a Deus que me perdoe no camarim
Eu sou assim Canto pra me mostrar De besta Ah, de besta
Quando eu estiver cantando Não se aproxime Quando eu estiver cantando Fique em silêncio Quando eu estiver cantando Não cante comigo
Porque eu só canto só E o meu canto é a minha solidão É a minha salvação
Porque o meu canto redime o meu lado mau Porque o meu canto é pra quem me ama Me ama, me ama
Quando eu estiver cantando Não se aproxime Quando eu estiver cantando Fique em silêncio Quando eu estiver cantando Não cante comigo
Quando eu estiver cantando Fique em silêncio
Porque o meu canto é a minha solidão É a minha salvação Porque o meu canto é o que me mantém vivo E o que me mantém vivo" ("Quando eu estiver cantando" - João Rebouças / Cazuza)
HOJE EU NEM QUERO IMAGINAR A FESTA QUE ESTÁ LÁ NO CÉU!!
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"Na madrugada do dia 7, a mãe do cantor ligou para Ezequiel. Era o fim. Na manhã seguinte, todos aguardavam o produtor e os barões para o enterro. Ezequiel Neves passara a madrugada cheirando cocaína após perceber, na noite anterior, que Cazuza perdera a sintonia com a vida. Zeca caiu num sono profundo e não acordou para o velório no Cemitério São João Baptista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. Após insistentes ligações, Dé, o baixista e produtor Nilo Romero, o guitarrista Sérgio Serra e a compositora Dulce Quental resolveram ir ao apartamento de Zeca. Esmurraram a porta - que sempre ficava aberta - durante 10 minutos. Optaram pelo arrombamento. De pé, Zeca se vestiu rapidamente e, no jargão dos cocainômanos, bateu uma fileira enorme. Porém, quando abaixou a cabeça para cheirar o pó sobre a mesa, as duas narinas entupiram. Indignado, invadido pela ausência devastadora de Cazuza, o produtor colocou nas mãos a droga não inalada e começou a espalhá-la pelo corpo, como se pudesse, de alguma forma, absorvê-la e anestesiar aquela dor." ("Barão Vermelho - Por que a gente é assim", de Ezequiel Neves, Guto Goffi e Rodrigo Pinto, Editora Globo. pp. 166-168)
No dia em que comemora vinte anos no andar de cima, Cazuza recebeu o seu maior presente. Descanse em paz, Ezequiel Neves.
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No dia dos 20 anos da morte de Cazuza, George Israel liberou em seu site o primeiro vídeo que fará parte do DVD gravado no mês passado, no Canecão, em homenagem ao Caju. O DVD, dirigido por Pedro Paulo Carneiro, ainda não tem previsão de lançamento. E a faixa escolhida para divulgá-lo foi "Você vai me enganar sempre II". O vídeo está muito bacana.
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Depois de "Valleys of Neptune" e do relançamento de alguns CDs da obra de Jimi Hendrix, a família do guitarrista voltou a investir pesado em suas sobras. Estão disponíveis no site oficial de Hendrix onze álbuns com shows e sobras de estúdio. Os discos já haviam sido lançados em bootlegs anteriormente. No total, são sete shows (com destaque para "Live at the Oakland Coliseum" e "Live at the Isle of Fehmarn") e quatro discos de estúdio. As faixas são oferecidas em formato MP3 com resolução de 320kbps.
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A banda The Killers fez um show em Washington no dia da Independência dos Estados Unidos, e, a quem interessar, eu achei esse vídeo de "God bless America" no YouTube.
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O Smashing Pumpkins lançou mais uma música inédita pela internet. "Freak" é a quinta faixa das 44 que a banda de Billy Corgan planeja lançar, "Teargarden by kaleidyscope". A ideia é postar todas as faixas na internet, gratuitamente, e depois lançar em uma caixa para colecionadores. Das cinco faixas lançadas até agora, "Freak", sem dúvida nenhuma, é a melhor, ao misturar o rock encorpado "Mellon Collie and the infinite sadness" com as guitarras mais leves de seu antigo projeto Zwan.
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ALEGRIA QUE DURA POUCO: A esposa de Eddie Van Halen (e sua porta-voz) negou que o Van Halen vá lançar um álbum com Dave Lee Roth. No fim de semana surgiram boatos de que a banda lançaria um álbum de inéditas em 2011, e um single no final desse ano. "Tudo isso são apenas boatos. Não tenho nenhuma novidade nesse momento", disse Janie. Em 2009, Eddie já havia dito que tinha "toneladas de novas músicas compostas".
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Os álbuns que os Beatles lançaram através de seu selo Apple Records serão remasterizados e relançados no dia 25 de outubro. Além de formarem a maior banda de seu tempo, os quatro integrantes dos Beatles ainda arrumaram tempo para abrir uma empresa - a Apple - que tinha como uma de suas finalidades investir em novos talentos. James Taylor e Billy Preston, por exemplo, lançaram os seus primeiros trabalhos pelo selo do quarteto de Liverpool. Os álbuns a serem relançados são os seguintes: James Taylor – "James Taylor" (1968) Badfinger – "Magic christian music" (1970) Badfinger – "No dice" (1970) Badfinger – "Straight up" (1972) Badfinger – "Ass" (1974) Mary Hopkin – "Post card" (1969) Mary Hopkin – "Earth song, ocean song" (1971) Billy Preston – "That's the way god planned it" (1969) Billy Preston – "Encouraging words" (1970) Doris Troy – "Doris Troy" (1970) Jackie Lomax – "Is this what you want?" (1968) Modern Jazz Quartet – "Under the jasmin tree" (1968) Modern Jazz Quartet – "Space" (1969) John Tavener – "The whale" (1970) John Tavener – "Celtic requiem" (1971)
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Agora sim o vídeo do papelão de Amy Winehouse. Na boa, péssimo!
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Essa aqui eu achei curiosa: sabe quem produziria os álbuns "Neon bible" e "The suburbs", do Arcade Fire? James Murphy, líder do LCD Soundsystem. É que Murphy é muito amigo dos integrantes da banda canadense, e foi chamado para produzir os dois discos. E por que não o fez? Simplesmente porque ele estava em estúdio gravando disco com o LCD. Murphy fez a revelação à BBC: "Perdi a chance de trabalhar com o Arcade Fire, em estúdio, por duas vezes seguidas, somente porque eles estavam gravando ao mesmo tempo que eu. Isso me deixou muito chateado". Quem sabe o próximo, já que Murphy diz que não grava mais discos com o LCD?
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Ontem, Mark Ronson fez um pequeno show para convidados, em Londres, com o intuito de mostrar as músicas de seu novo álbum. Eis que, lá pelo finalzinho do show, quem aparece no palco? Sim, ela: Amy Winehouse. Como o show foi restrito, não achei vídeo no YouTube. Mas, pelo que descreve a BBC, foi mais um papelão da Ms. Rehab. Ela foi cantar "Valerie" e se esqueceu da letra.
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Agora chegou a vez de quê? De quê? Copa do Mundo, oras. Ontem, a Holanda já garantiu a sua vaga nas finais. Pra mim, foi merecido. Tanto pelo futebol apresentado (se não é muito bonito, pelo menos é inteligente) quanto pela história. E agora estou torcendo para a Alemanha, apesar de simpatizar muito mais com a Espanha. Mas torço para a Alemanha por um motivo forte: quero ver reeditada a final da Copa de 1974, quando a seleção de Beckenbauer destroçou o carrossel holandês de Cruyff. Título injusto? De jeito nenhum. Aquela selação da Alemanha era uma seleçãozaça. Saca só: Maier, Vogts, Breitner, Schwarzenbeck, Beckenbauer, Grabowski, Overath, Müller, Hoeneß, Bonhof e Hölzenbein. A virada por dois a um da Alemanha foi uma das mais incríveis da história das Copas. E aquele primeiro gol da Holanda foi impressionante. A seleção da Alemanha não conseguiu tocar na bola, até Cruyff ser derrubado na área, e Neeskens converter o pênalti.
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Pois é, hoje está cheio de data redonda para comemorar. Agora, vamos partir diretamente da música para a literatura. Sir Arthur Conan Doyle morreu no dia 07 de julho de 1930, há 80 anos, portanto. Já ligou o nome ao seu personagem principal? Certamente sim, né? Especialmente depois do filme... Conan Doyle foi o criador do detetive Sherlock Holmes. E, por isso, talvez, seja o maior nome da literatura criminal. Bom, se você já viu o filme do Guy Ritchie, apesar de alguns escorregões, deve saber um pouco do que se trata. Mas não deixe de ler ao menos um conto - ou, de preferência, o romance "O cão dos Baskervilles" - de Conan Doyle com o seu personagem mais famoso. É imperdível e talvez você fique viciado.
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"Boa noite, Rio de Janeiro. Eu quero falar algumas coisas aqui. Eu vou falar de mim. Eu tenho mais ou menos 30 anos. Eu sou do signo de Áries. Eu nasci no Rio de Janeiro. Eu gosto da Billie Holiday e dos Rolling Stones. Eu gosto de beber pra caramba de vez em quando. Também gosto de milk shake. Eu gosto de meninos, mas eu também gosto de meninas. Todo mundo diz que eu sou meio louco. Eu sou um cantor numa banda de rock n' roll. Eu sou letrista, e algumas pessoas dizem que eu sou poeta. Agora, eu vou falar de um carinha. Ele tem 30 anos. Ele é do signo de Áries. Ele nasceu no Rio de Janeiro. Ele gosta da Billie Holiday e dos Rolling Stones. Ele é meio louco. Ele gosta de beber pra caramba. Ele é cantor numa banda de rock. Ele é letrista, e eu digo: ele é poeta. Todo mundo da Legião gostaria de dedicar esse show ao CAZUZA."
Nos vinte anos da morte de Cazuza, a primeira coisa que me veio à cabeça foi esse "discurso" do Renato Russo. No dia 07 de julho de 1990, poucas horas após a morte do Cazuza, a Legião Urbana subia ao palco do Jockey Club do Rio de Janeiro para o show de lançamento do álbum "As quatro estações". A apresentação já estava marcada havia meses e Cazuza até chegou a cogitar, poucos dias antes de morrer, de ir ao show. Antes de os alto falantes explodirem com "Há tempos", Renato fez esse "discurso" em homenagem ao amigo morto. Eu nunca vi nenhum show do Cazuza. É uma falha grave no currículo. Só vi Cazuza ao vivo uma vez. Foi no São Conrado Fashion Mall, acho que um ano antes de sua morte. Ele já estava de cadeira de rodas, e cercado por amigos. Parecia feliz, dentro do possível. Queria aproveitar cada segundo da vida louca vida exagerada que lhe escorria pelas mãos.
No ano passado, fiz uma entrevista com Lucinha Araújo. E, claro, falamos muito de Cazuza. Se quiser ler...
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Hoje está cehio de datas redondas para comemorar. E o próximo é um Beatle! Isso, Ringo Starr completa hoje 70 anos de idade, e mais de 50 de ótimos serviços prestados à música. Podem falar que o cara entrou nos Beatles por sorte, que ele era simples em seu estilo, mas isso não importa. Pegue qualquer vídeo dos Beatles e confira: o cara tinha (quer dizer, tem) uma pegada absurda. Tocava bem, e o pouco que compunha era bacana. O problema é que ele fazia parte de uma banda com três dos maiores gênios da música: Paul McCartney, George Harrison e John Lennon. Aí fica difícil para qualquer um. Enfim, os Beatles foram os Beatles por causa desses três gênios e também por causa de Ringo Starr, um dos maiores baterista de todos os tempos.
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E a música brasileira também tem bons motivos para comemorar. Hoje, celebramos o centenário de Luís Barbosa, que tinha em seu chapéu de palha a sua marca registrada. Não, ele não usava o seu chapéu de palha na cabeça. Pelo menos enquanto estava trabalhando. O seu chapéu de palha era uma espécie de pandeiro. Som único. E, por isso, ele é considerado um dos fundadores (senão o fundador) do samba de breque. Em 1933, gravou o primeiro samba de Wilson Batista, "Na estrada da vida". Vale dizer que a lista de compositores interpretados por Luís Barbosa é extensa: Noel Rosa, Ary Barroso, Lamartine Babo, Orestes Barbosa e Nássara. E gravou ao lado de cantores como Sílvio Caldas e Carmen Miranda. Barbosa ainda participou do filme "Alô, alô, carnaval!", de Wallace Downey e Ademar Gonzaga.
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Bom, então vou falar do aniversário de 150 anos de um dos grandes compositores clássicos da história. O austríaco Gustav Mahler nasceu a 07 de julho de 1860. Apesar de ser considerado "supermoderno" pelos seus pares, Mahler era um romântico de carteirinha, como pode ser ouvido em suas sinfonias e, em especial, no "Das lied von der erde". Outro aspecto que diferencia a obra de Mahler é um quê meio sombrio, especialmente em sua sinfonia nº 6. Difícil tentar resumir a obra de Mahler em algumas poucas linhas. A única dica que dou é a seguinte: caso você seja absolutamente neófito na obra desse compositor, escute a Sinfonia nº 8, também chamada de "Sinfonia dos mil", e composta em 1906. É fantástica. Daquelas coisas que fazem valer o nosso dia.
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Ah, que delícia essa música dos Beatles, não? E sabem porque comecei o dia com ela? Porque hoje, dia 07 de julho de 2010, "All you need is love" completa 43 anos. Foi em 1967 que ela foi lançada. E continua mais linda a cada dia que passa. Um dia, vi uma entrevista com o Frejat e ele disse que quando o seu filho nasceu, essa foi a primeira música que ele ouviu. Não vou ter filhos. Prefiro seguir a máxima do Machado de Assis e não transmitir a nenhuma criatura o legado da nossa miséria. Mas, certamente, se o fizesse, imitaria o Frejat.