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12 de out. de 2011

Quando a criança descobriu a música

Eu tentei de todas as formas, mas não encontrei o CD do “Casa de brinquedos” aqui em casa. Queria ouvi-lo hoje, no Dia das Crianças. Mas, ainda bem, descobri que tenho o álbum completo no iPod.
O “Casa de brinquedos” representou o primeiro contato que tive com a música. Há mais ou menos 30 anos, a Rede Globo investia em especiais infantis que fizeram com que toda uma geração crescesse conhecendo Chico Buarque, Toquinho, Vinicius de Moraes, MPB-4, Ney Matogrosso, Elis Regina, Clara Nunes... Ou seja, toda uma geração aprendeu a aprimorar o gosto pela música.
Graças a Deus (e a minha mãe que me dava os LPs e assistia aos programas comigo), cresci com um bom gosto musical, acredito.



(Já devo ter dito por aqui que nunca terei filhos. Mas se tivesse, jamais o colocaria para ouvir Xuxa ou Restart. As pessoas deveriam ter a ciência de que estão formando cidadãos. Depois, quando o pai tiver que acompanhar (e aturar) uma filha histérica e doente em um show do Justin Bieber, não adianta lamentar. Foi ele mesmo quem criou o monstro.)
Mas voltando ao “Casa de brinquedos”, a imagem mais nítida que tenho, aos três ou quatro anos de idade, é a de Chico Buarque cantando “O caderno” em um cenário repleto de cadernos gigantes, e uma menina deitada no chão lendo algo um... caderno!
Já sei. Você vai achar isso tosco demais.
E era mesmo.



E, por conta disso, aprendi que nada, absolutamente nada, pode se sobrepôr à música. Por exemplo, em um concerto, é necessário mais do que uma boa orquestra e um maestro? Precisa de jogo de luzes, palcos mirabolantes e figurinos cafonas?? Pode ter certeza que não. Um exemplo mais recente: os shows que vi do Eric Clapton nessa semana aqui no Rio de Janeiro. Não tinha cenário, não tinha figurino, a luz era sóbria, Eric não ficava fazendo coraçãozinho com as mãos para a plateia... Era só o cara pegar a guitarra e mandar os acordes de “Badge” ou de “Crossroads”. Não precisava de mais nada. E pode perguntar para as 20 mil pessoas que lotaram as duas apresentações, que todas elas vão concordar.
Depois de me deliciar com o programa televisivo (quando conheci Simone, Toquinho, Roupa Nova, Chico, Moraes Moreira, Baby Consuelo, Carlinhos Vergueiro, entre outros), minha mãe me presenteou com o LP.



Aquilo lá não saiu da minha vitrolinha laranja por, pelo menos, uns dois anos. Acho que ninguém (nem o Toquinho) ouviu esse LP mais do que eu. Cada música era uma viagem. Para os compositores Toquinho e Mutinho, uma viagem em cada brinquedo - cada música tinha o nome de um brinquedo, como "A espingarda de rolha", "A bola", "A bicicleta", "O avião", "O robô", "O macaquinho de pilha"... Para mim, foi o início da minha viagem mais deliciosa: a da música.
Ainda posso sentir a capa daquele velho vinil.
Aquela porosidade continha toda a minha vida.



O velho vinil não existe mais.
Mas há uns 16 anos, mais ou menos, me deparei com o CD em uma loja. Comprei na hora. Nem perguntei o preço. Deixaria as minhas calças se necessário fosse.
Quando cheguei em casa e coloquei o CD para tocar, ao ouvir a voz de Dionísio Azevedo declamando o texto de abertura, me dei conta de que não escutava aquele álbum havia, sei lá, uns dez anos. Ou seja, ouvi “Casa de brinquedos” umas 500 vezes entre os meus três e seis anos de idade. Depois, nunca mais.
Esse corte se deu exatamente na época em que descobri o rock. O velho álbum do “Casa de brinquedos” ficou de lado. Quem dava as cartas agora eram o “Dois” (Legião Urbana), o “Selvagem?” (Os Paralamas do Sucesso), o “Cabeça dinossauro” (Titãs), os “Greatest hits” dos Beatles...



Quando comprei o CD e me dei conta disso, logo me lembrei dos versos de “O caderno”:
“Só peço, a você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...”
Mas aí eu tive a certeza que o “Casa de brinquedos” não estava “num canto qualquer”. Ele ainda está em cada disco que ouço hoje (do vinil ao blu-ray), em cada solo de guitarra que me emociona, em cada refrão que gruda na minha cabeça, em cada show que eu tenho a oportunidade de ir.
E em cada linha que eu escrevo.

8 de jul. de 2011

Olha o padeiro!; relembrando Moraes, Los Hermanos e Beck; Robbie Williams solo; novidades dos Strokes, Lenny, Vaccines e R.E.M.; e RIP Billy Blanco.



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Bom dia, pessoal! Mais uma sexta-feira, hein... Melhor dia da semana... Ainda mais com esse sol que (timidamente) volta a brilhar. E hoje, dia 08 de julho, sabe de quem é dia? Do padeiro!! Isso, do padeiro... Explico: 08 de julho é dia de Santa Isabel, a padroeira dos panificadores. Durante o seu reinado em Portugal, ela distribuía, contra a vontade do rei, pão aos pobres. Acabou virando Santa...

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Hoje também é dia de dar os parabéns ao super Moraes Moreira, que completa 64 anos. Então, aproveitando o clima de festas junina, julina e que tais, vamos atacar de...



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Isso me lembra que faltam 76 dias para o Rock in Rio... Não vão chamar o Moraes Moreira, não??

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E quem fica cinquentão hoje é o grande tecladista do Depeche Mode (e DJ também) Andrew Fletcher. O Depeche Mode é uma das bandas que está, fácil, no meu top 5. Impressionante como ela consegue atualizar e adequar a sua sonoridade com o passar do tempo. Só fico meio irritado com o fato de eles não virem ao Brasil. Na última vez, acho que em 2009, já estava tudo certo e, no final das contas, as apresentações foram canceladas. Uma pena, até mesmo porque eles chegaram a dar um show aqui do lado, em Buenos Aires.



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Já que falei de Rock in Rio, lembro aqui de outro maravilhoso artista que tocou na edição 2001. Beck faz 41 anos hoje. O seu show, injustamente, acabou servindo como um longo intervalo entre as apresentações do Foo Fighters e do R.E.M.. Uma pena. O show foi legal. Mas não acho que o palco da Cidade do Rock seja o ideal para uma apresentação do Beck.



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Para os fãs saudosos dos Los Hermanos, lembro que hoje faz dez anos que chegava às lojas o álbum “Bloco do eu sozinho”, considerado por muitos o grande trabalho da banda carioca. Eu fico com o “Ventura” (2003). Mas, claro, o “Bloco do eu sozinho” foi o ponto de ruptura da banda. Ele formatou o som dos LH tal qual o conhecemos. Por isso, apesar de não considerá-lo o melhor álbum do conjunto, devo reconhecer que é o seu trabalho mais importante – e certamente um dos mais importantes do rock brasileiro da década de 2000.



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A boa notícia para os fãs de Robbie Williams é que o cantor anunciou que, após a turnê com o Take That, voltará a sua carreira solo. Ele não falou nada sobre um álbum de inéditas, mas assegurou, em seu site, que “haverá uma turnê solo”.

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Alguns artistas aproveitaram o dia para lançar novos videoclipes, músicas... O primeiro é o The Strokes, que colocou na rede um vídeo bacaníssimo de “Taken for a fool”, a melhor faixa, disparado, de seu último e, hum, fraco (??) álbum “Angles”. Olha lá:



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A banda The Vaccines, novo hype da New Musical Express, e que deve durar uns dois ou três verões, também lançou videoclipe novo hoje. O nome da música é “Norgaard”, e está presente no álbum de estreia da banda, lançado no início do ano, “What did you expect from The Vaccines?”.



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Lenny Kravitz, por sua vez, lançou a nova música “Rock star city life”. Bom, vinte segundos são o suficiente para chegar à conclusão de que essa “nova” música é igual a todas as outras que ele já gravou.



Né?

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Na semana que vem, o R.E.M. lança uma edição especialíssima do álbum “Lifes rich pageant”, de 1986. A nova versão será dupla, com o álbum original remasterizado, e um CD bônus com as “Athens demos”, 19 faixas inéditas em disco, gravadas em março de 1986, antes de a banda iniciar as gravações de “Lifes rich pageant”. O mais interessante é poder escutar as versões cruas de canções que, mais tarde, se transformariam em clássicos, como “Fall on me”, “Cuyahoga” e “Begin the begin”. A íntegra do álbum duplo está aqui.

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RIP Billy Blanco!

8 de jul. de 2010

Ezequiel, Moraes, Beck, Kevin Bacon, SWU, Rush, Alex Turner, Elton John, Lulu. Ringo+Paul, Brandon, Daft Punk, Maximum Balloon, Clapton+Harrison, LCD

Os Pet Shop Boys compuseram a trilha para um espetáculo de dança que estreará em Londres no ano que vem. O musical foi adaptado da obra "The most incredible thing", de Hans Christian Andersen. Neil Tennant e Chris Lowe contaram com a colaboração do coreógrafo e diretor Javier De Frutos, além do Royal Ballet Principal e do amigo Ivan Putrov. Idealizado para a companhia Sadler's Wells, Tennant descreveu o projeto como "muito excitante". "The most incredible thing" contará com uma orquestra de 26 músicos, e um elenco com 15 atores.

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Os editores da loja virtual Amazon elegeram os 50 melhores álbuns lançados em 2010, até agora. Em primeiro lugar ficou "This is happening", do LCD Soundsystem. Completam o top 5 os seguintes álbuns: "Avi Buffalo" (Avi Buffalo), "Yesterday you said tomorrow" (Christian Scott), "Before today" (Ariel Pink's Haunted Graffiti), "Sea of cowards" (The Dead Weather). A lista completa pode ser vista aqui.

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Em dezembro de 1969, Eric Clapton e George Harrison excursionaram juntos, com a dupla Delaney & Bonnie, formada por Delaney Bramlett e sua esposa Bonnie - uma espécie de "versão branca" da dupla Ike & Tina Turner. A turnê originou o álbum "On tour with Eric Clapton", o de maior sucesso da dupla. No dia 27 de julho, a Rhino coloca nas lojas uma edição comemorativa de 40 anos do disco, cheia de material inédito espalhado em quatro CDs, incluindo trechos de apresentações em Londres, Bristol e Croydon. Para quem conhece, parece que essa versão expandida vale a pena. Para quem não conhece, é melhor correr atrás.



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A quem interessar, a primeira música do projeto Maximum Balloon, de Dave Sitek (TV On The Radio), pode ser ouvida aqui. A faixa se chama "If you return".

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O próximo álbum do Daft Punk já tem data de lançamento confirmada: 23 de novembro. A dupla francesa assinará a trilha sonora do filme "Tron: Legacy", da Disney, que será lançado no dia 17 de dezembro. O último álbum do Daft Punk, "Human after all", chegou às lojas em 2005.

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Brandon Flowers liberou faz poucos minutos o primeiro videoclipe de sua carreira solo. "Crossfire" fará parte de seu primeiro álbum solo, "Flamingo", que será lançado no dia 06 de setembro. O álbum foi produzido por Stuart Price, Daniel Lanois e Brendan O'Brien. O videoclipe, abaixo, conta com a participação da atriz Charlize Theron.



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E sabe quem participou do show que Ringo Starr fez ontem no Radio City Music Hall, em Nova York, para comemorar os seus 70 anos? Sim, ele: Paul McCartney. E sabe qual música eles tocaram juntos? "Birthday", uma das pérolas do "White album".



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Lulu Santos vai estrear a turnê de seu "Acústico MTV 2" no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, com duas apresentações nos dias 20 e 21 de agosto. Os shows começam às 22h, e os preços variam entre R$ 40 e R$ 140 (com meia entrada). Os ingressos já estão à venda no site do Vivo Rio. Em seu segundo "Acústico MTV", gravado dez anos após o primeiro, Lulu revisitou sucessos que haviam ficado de fora do álbum anterior, como "Brumário", "Tudo azul", "Papo cabeça", "Adivinha o quê" e "Minha vida".

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Elton John agendou para o dia 25 de outubro o lançamento de seu novo álbum, "The union". Contando com a produção de T-Bone Burnett, o disco conta com participações especiais de Brian Wilson, Neil Young, Booker T. Jones e Marc Ribot. O parceiro de Elton John nesse álbum foi o pianista Leon Russell.

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A boa nova para os fãs do Arctic Monkeys é que o seu vocalista e guitarrista Alex Turner está compondo a trilha sonora para um filme de Richard Ayoade, chamado "Submarine". A produção ficou a cargo de James Ford, que já trabalhou com o Arctic Monkeys. O filme estreia só no ano que vem, quando deve sair o álbum com a trilha sonora.

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O festival SWU Music and Arts, que acontecerá entre os dias 09 e 11 de outubro, divulgou os preços dos ingressos. As entradas avulsas para os dias 10 e 11 terão o valor de 240 pratas (pista comum, inteira) e 640 pratas (pista VIP, inteira). Haverá venda de meia-entrada para estudantes. Os preços dos ingressos avulsos para o dia 09 e do passaporte para todos os três dias ainda não foram divulgados. Na boa, só país tupiniquim como o nosso que inventa "pista VIP" em um festival de música dessa proporção. Um show ainda vai, mas um festival?? Sinceramente, eu nunca vi. E com esse preço, vou acabar mesmo no bom e velho Rush, que se apresentará no dia 08/10 em São Paulo e no dia 10/10 no Rio de Janeiro.

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Agora é a hora de falar um pouquinho sobre Copa do Mundo. Ontem, a Alemanha foi, na minha opinião, surpreendentemente, derrotada pela Espanha, na semi-final, e acabou ficando de fora da decisão. Antes, a Alemanha já havia goleado a Argentina por quatro a zero. Hoje, faz 20 anos que Alemanha e Argentina disputaram a final da Copa da Itália. Tudo bem, foi uma das decisões mais chatas da história das Copas, decidida, aliás, com um gol de Andreas Brehme, em um pênalti pra lá de duvidoso aos 39 minutos do segundo tempo. De qualquer forma, o título foi merecido. A Argentina chegou a final, aos trancos e barrancos, e com Maradona bem longe de sua melhor forma. E jogadores como Illgner, Brehme, Hässler, Matthäus, Völler e Klinsmann acabaram fazendo justiça à geração 80 do futebol alemão (representado por craques como Schumacher, Briegel, Rummenigge, Jakobs e Allofs), que acabou sendo vice-campeã nas Copas de 1982 e de 86 - nessa última, inclusive, foi derrotada pela própria Argentina.



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"Sexta-feira 13", "Footloose", "JFK", "Questão de honra", "Apollo 13", "Sleepers", "Sobre meninos e lobos", "Em carne viva"... O que esses filmes têm em comum, além de serem muito bacanas? Todos eles foram estrelados Por Kevin Bacon. E daí? E daí que hoje, dia 08 de julho de 2010, ele faz 52 anos, apesar de continuar com o mesmo rosto de 25 anos atrás. Casado com a atriz Kyra Sedgwick, ele é pai de um casal de filhos: Travis Bacon e Sosie Ruth Bacon. Com o irmão Michael Bacon, ele formou a banda The Bacon Brothers, e já gravou quatro álbuns.



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Já que eu falei de um dos compositores mais competentes do Brasil, agora vou falar um pouco de um dos compositores mais competentes dos Estados Unidos. Beck nasceu em Los Angeles no dia 08 de julho de 1970 e, portanto, completa 40 anos hoje. Para mim, a discografia dele é uma das mais coesas que existe. São álbuns tão diferenets entre si, mas que formam uma unidade impressionante. "Mellow gold" (1994), "Odelay" (96), "Mutations" (98), "Midnite vultures" (99), "Guero" (05) e "Modern guilt" (08) são os seus melhores trabalhos. E isso sem falar nas regravações de álbuns de gente como INXS e Yanni, que Beck vem fazendo. A única pena é que ele não consiga passar para o palco a força de seus álbuns. Quem viu o seu show no Rock in Rio de 2001 sabe bem disso. Talvez seja por esse motivo que, até hoje, ele nunca tenha lançado um DVD de show.



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Ah, agora eu quero falar de um dos nossos mais competentes compositores. Antônio Carlos Moreira Pires, ou apenas Moraes Moreira, nasceu a 08 de julho de 1947. O que eu mais gosto no Moraizão é a sua capacidade de transitar entre todos os gêneros musicais e se dar bem em qualquer um. Pode ser no rock único dos Novos Baianos, nos xotes e xaxados, no samba, ou até mesmo na MPB mais tradicional. Por isso que fica aqui o meu respeito a essa grande pessoa, que, hoje, completa 63 anos de idade.



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Bom, agora vamos ver o que que tem de bom nesse dia 08 de julho. Vou começar com uma boa, que eu duvido que você soubesse. Hoje é o Dia do Padeiro!! Haha... Esperava por essa? Mas o motivo é simples. Hoje é dia de Santa Isabel, padroeira dos panificadores. Ela tinha o costume de distribuir pães para os pobres. Só que um dia ela foi flagrada pelo rei. Ela disse que estava carregando flores no vestido. O rei pediu para ver e, na hora em que Isabel soltou o vestido, caíram dele pétalas. Taí então, parabéns aos padeiros do Brasil.

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AINDA EZEQUIEL: Hoje vou começar o dia contando uma história que relembrei ontem com uma amiga. O cenário foi o Cervantes do Via Parque, na Barra, logo após a estreia da turnê "Puro êxtase", do Barão Vermelho, acho que em 1998. Depois do show (e de ter bebido um pouquinho), chegam Ezequiel Neves e os integrantes do Barão no Cervantes. Eu me levanto da cadeira, abro os braço e berro com a altura suficiente para acordar o vigia do estacionamento: "GRANDE EZEQUIEL NEVES!". Ele, que nunca havia me visto na vida, vem falar comigo: "Ô garoto, você tá bem? Gostou do show?". Eu respondo: "Adorei, especialmente da música 'Carente profissional', que estava sumida dos roteiros do Barão." Corta para o Zeca: "Ah, você gostou?". Respondo: "Pô, muito". Zeca de novo: "Eu não, achei uma merda!". Por isso que ele é o GRANDE EZEQUIEL NEVES.