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6 de set. de 2011

Roger Waters, 68; “O inferno é fogo”, 20; a trilha sonora de Woody Allen; a pequena fortuna de Amy Winehouse; e a nova música do Noel Gallagher.



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Eu vou confessar que uma das coisas mais divertidas nesse blog é escolher a música do dia. E eu fico muito feliz quando posso relembrar algumas coisas que estavam meio esquecidas aqui nessa cachola tão maltratada. E hoje eu acordei com umas músicas dos Mutantes na cabeça (será que é porque estou indo a São Paulo??), especialmente “A hora e vez do cabelo crescer (Cabeludo patriota)”. Já sei qual vai ser a trilha sonora do dia...

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Quem completa 68 anos hoje é o grande Roger Waters. Estou impressionado com o sucesso de venda de ingressos da sua turnê “The wall”, em Buenos Aires. O Cara já está marcando o oitavo show no Estádio do River Plate. Acho que nem Madonna ou Paul McCartney teriam tanto público assim. Eu fico imaginando se a turnê ainda contasse com os sobreviventes do Pink Floyd. Acho que vinte shows não seriam o suficiente. Tomara que esse sucesso se repita aqui no Brasil. E só para dar uma palhinha do que a gente vai ver nessa nova turnê de Roger Waters, segue “Mother”, uma de suas muitas obras-primas:



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O guitarrista do a-ha, Pal Waaktaar-Savoy, também comemora aniversário hoje. Nada menos do que 50 anos. O a-ha é um daqueles típicos casos de “ame-o ou deixe-o”. Aqui no Brasil, a banda norueguesa encontrou um de seus públicos mais fiéis. Tanto que, volta e meia, ela aparece (aparecia) por aqui. Agora, ao que tudo indica, a banda acabou de vez. Saiu até o DVD/BD/CD com o (bom) show de despedida em Oslo. Eu não amo e nem odeio o a-ha, mas acho que a banda foi uma das que melhor representou o som dos anos 80. Para o bem e para o mal.



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Rodrigo Amarante, guitarrista e compositor do Los Hermanos, da Orquestra Imperial e do Little Joy também faz aniversário hoje. Amarante nasceu há 35 anos, e a gente comemora aqui com uma das músicas prediletas dos fãs do Los Hermanos...



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Foi no dia 06 de setembro de 1991, que Lobão colocou nas lojas “O inferno é fogo”, um de seus álbuns mais incompreendidos e, na minha opinião, um dos melhores de sua discografia. À época, Lobão estava cuspindo fogo (nenhuma novidade) em pedradas como “Presidente Mauricinho” (homenagem a quem??), “Bangu 1 x 0 Polícia”, “Jesus não tem drogas no país dos caretas” e a faixa-título. Uma pena que esse álbum esteja fora de catálogo. Lobão ainda deve uma reedição decente de sua obra completa.



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Um dos álbuns que mais tenho escutado ultimamente é “Woody Allen & la musique – De Manhattan à Midnight in Paris”. Se você quiser participar de uma discussão interminável, basta sentar numa mesa de bar e mandar a seguinte pergunta: “Qual é o melhor filme de Woody Allen”? Eu não sei ao certo. Talvez fique com “Manhattan” ou “A rosa púrpura do Cairo”. Com relação às trilhas sonoras, aí a coisa já fica mais complicada. Woody Allen sempre tem muito cuidado ao selecionar as músicas que compõem os seus filmes. Essa coletânea dupla, que chega agora às lojas brasileira, seleciona 36 faixas de 21 filmes diferentes, de “Manhattan” (1979) ao último, “Meia-noite em Paris” (2011). A trilha transita entre o jazz de Duke Ellington, Benny Goodman e Errol Garner, e o clássico do tenor Enrico Caruso e do maestro Arturo Toscanini. Ainda há espaço para Billie Holiday, Fred Astaire e Louis Armstrong. Até mesmo Carmen Miranda comparece com “South american way”, da trilha do filme “A era do rádio”, de 1987. O único “problema” desse CD é que, após escutá-lo, você vai ficar com vontade de rever vários filmes do Woody Allen. Pode reservar um bom tempo na sua agenda...



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DROPS:





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Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:

A nova música de Noel Gallagher, “AKA... What a life!”:



O videoclipe da nova música do The Kooks, “Rosie”:

8 de jul. de 2011

Olha o padeiro!; relembrando Moraes, Los Hermanos e Beck; Robbie Williams solo; novidades dos Strokes, Lenny, Vaccines e R.E.M.; e RIP Billy Blanco.



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Bom dia, pessoal! Mais uma sexta-feira, hein... Melhor dia da semana... Ainda mais com esse sol que (timidamente) volta a brilhar. E hoje, dia 08 de julho, sabe de quem é dia? Do padeiro!! Isso, do padeiro... Explico: 08 de julho é dia de Santa Isabel, a padroeira dos panificadores. Durante o seu reinado em Portugal, ela distribuía, contra a vontade do rei, pão aos pobres. Acabou virando Santa...

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Hoje também é dia de dar os parabéns ao super Moraes Moreira, que completa 64 anos. Então, aproveitando o clima de festas junina, julina e que tais, vamos atacar de...



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Isso me lembra que faltam 76 dias para o Rock in Rio... Não vão chamar o Moraes Moreira, não??

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E quem fica cinquentão hoje é o grande tecladista do Depeche Mode (e DJ também) Andrew Fletcher. O Depeche Mode é uma das bandas que está, fácil, no meu top 5. Impressionante como ela consegue atualizar e adequar a sua sonoridade com o passar do tempo. Só fico meio irritado com o fato de eles não virem ao Brasil. Na última vez, acho que em 2009, já estava tudo certo e, no final das contas, as apresentações foram canceladas. Uma pena, até mesmo porque eles chegaram a dar um show aqui do lado, em Buenos Aires.



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Já que falei de Rock in Rio, lembro aqui de outro maravilhoso artista que tocou na edição 2001. Beck faz 41 anos hoje. O seu show, injustamente, acabou servindo como um longo intervalo entre as apresentações do Foo Fighters e do R.E.M.. Uma pena. O show foi legal. Mas não acho que o palco da Cidade do Rock seja o ideal para uma apresentação do Beck.



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Para os fãs saudosos dos Los Hermanos, lembro que hoje faz dez anos que chegava às lojas o álbum “Bloco do eu sozinho”, considerado por muitos o grande trabalho da banda carioca. Eu fico com o “Ventura” (2003). Mas, claro, o “Bloco do eu sozinho” foi o ponto de ruptura da banda. Ele formatou o som dos LH tal qual o conhecemos. Por isso, apesar de não considerá-lo o melhor álbum do conjunto, devo reconhecer que é o seu trabalho mais importante – e certamente um dos mais importantes do rock brasileiro da década de 2000.



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A boa notícia para os fãs de Robbie Williams é que o cantor anunciou que, após a turnê com o Take That, voltará a sua carreira solo. Ele não falou nada sobre um álbum de inéditas, mas assegurou, em seu site, que “haverá uma turnê solo”.

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Alguns artistas aproveitaram o dia para lançar novos videoclipes, músicas... O primeiro é o The Strokes, que colocou na rede um vídeo bacaníssimo de “Taken for a fool”, a melhor faixa, disparado, de seu último e, hum, fraco (??) álbum “Angles”. Olha lá:



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A banda The Vaccines, novo hype da New Musical Express, e que deve durar uns dois ou três verões, também lançou videoclipe novo hoje. O nome da música é “Norgaard”, e está presente no álbum de estreia da banda, lançado no início do ano, “What did you expect from The Vaccines?”.



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Lenny Kravitz, por sua vez, lançou a nova música “Rock star city life”. Bom, vinte segundos são o suficiente para chegar à conclusão de que essa “nova” música é igual a todas as outras que ele já gravou.



Né?

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Na semana que vem, o R.E.M. lança uma edição especialíssima do álbum “Lifes rich pageant”, de 1986. A nova versão será dupla, com o álbum original remasterizado, e um CD bônus com as “Athens demos”, 19 faixas inéditas em disco, gravadas em março de 1986, antes de a banda iniciar as gravações de “Lifes rich pageant”. O mais interessante é poder escutar as versões cruas de canções que, mais tarde, se transformariam em clássicos, como “Fall on me”, “Cuyahoga” e “Begin the begin”. A íntegra do álbum duplo está aqui.

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RIP Billy Blanco!

16 de nov. de 2010

Diana Krall, John Lennon, Clark Gable, Home Alone, Titãs, Pumpkins x Pavement, Michael Jackson, Van Halen, Beady Eye, Gorillaz, Take That



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A quem interessar, a volta de Robbie Williams ao Take That, ao vivo...



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Outro videoclipe mais fresco que a feijoada que vou almoçar daqui a pouco é o de "Doncamatic (All play out)", do Gorillaz. Que tal?



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Videoclipe bacana esse de "Bring the light", do Beady Eye. Fez a música crescer...



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Esse é aquele tipo de notícia que será desmentida em breve pela banda, mas vamos lá. De acordo com a Melody Rock, o Van Halen sairá em turnê no ano que vem. A excursão pela América do Norte já é dada como certa. E, segundo a publicação, shows na Europa e na Austrália também devem acontecer. O jornal australiano Herald Sun repercutiu a notícia. "Os shows estão muito próximos de serem confirmados", publicou. Além da turnê, deve sair um novo disco de inéditas, de acordo com a Melody Rock, que chega até a arriscar o nome do produtor: Ross Hogarth, que já trabalhou com John Mellencamp, Dio e Black Crowes.

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"Kick" Hammett!



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E a música nova do Michael Jackson, hein? É, né??



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A grande polêmica do festival Planeta Terra, que acontece no próximo sábado, em São Paulo, já aconteceu. Billy Corgan, do Smashing Pumpkins, escreveu em sua conta no Twitter que Stephen Malkmus, do Pavement, é um vendido. Essa treta aí já é antiga: há 15 anos, o Pavement gravou a música "Range life", que faz uma brincadeirinha com o Smashing Pumpkins: "Out on tour with Smashing Pumpkins / Nature kids / They don't have no function / I don't understand a word they say / And I could really give a fuck". Será que o Pavement vai ser macho de tocar "Range life" quando se apresentar antes dos Pumpkins? Billy Corgan, também no Twitter, já comparou o Planeta Terra com os funerais animados de Nova Orleans (geralmente embalados ao som do jazz): "Vai ser como aqueles funerais de Nova Orleans. Digo isso porque eles representam a morte do sonho alternativo, e nós continuamos a afirmar a vida", escreveu. Ah, Billy, cá pra nós, "Range life" é tão legalzinha, olha só:



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O relançamento da obra da Legião Urbana em vinil está animando as outras bandas a fazerem o mesmo. Já tem muito tempo, avisei aqui no blog, em primeira mão, que "Cabeça dinossauro" (1986), dos Titãs, seria lançado em LP. Pois bem, o vinil chega às lojas hoje. Mas a boa é que os outros dois clássicos da banda paulista também serão relançados no formato bolachão. "Jesus não tem dentes no país dos banguelas" (1987) e "Õ blesq blom" (1989) serão lançados ainda esse mês pela Polysom. Tomara que sejam devidamente remixados, porque o sonzinho dos discos originais dos Titãs...

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Parece que foi ontem que eu, molequinho, fui ao cinema para ver o filme "Esqueceram de mim". Pois é, hoje faz 20 aninhos que o filme estreou. Acho que aquilo lá era o meu verdadeiro sonho: todo mundo viajar e eu ficar sozinho em casa - tem coisa melhor do que ficar sozinho, só com o cachorro, em casa? Lógico que Macaulay Culkin se transformou no ídolo de todas as crianças da época (inclusive do Michael Jackson). Seu papel era fantástico mesmo. Pena que depois não fez mais nada que prestasse. E o bandidão Harry, interpretado por Joe Pesci também é show. Taí, vou ver se acho o DVD empoeirado no gavetão das surpresas daqui de casa.



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Hoje também é dia de relembrar um dos maiores nomes da história do cinema. Há 50 anos, Clark Gable partia para o andar de cima, mas deixava personagens inesquecíveis, como o de Rhet Butler em "...E o vento levou" (1939), e o de Gay Langland em "Os desajustados" (1960). Aliás, foi logo após o término da gravação desse último, que Gable morreu, vítima de um infarto do miocárdio, aos 59 anos de idade. Infelizmente, ele não pôde ver o nascimento de seu filho, que aconteceu em março de 1961.



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Hoje vou falar de mais um grande álbum de John Lennon que faz aniversário. "Mind games", para mim, é um dos melhores trabalhos de sua carreira solo. Ele faz parte da "Signature box" que saiu nesse mês, e que eu resenhei logo no post aí abaixo. "Mind games", lançado a 16 de novembro de 1973, foi o trabalho posterior a "Some time in New York City", o disco mais odioso da carreira de Lennon. Os fãs estavam naquela: "o que é que vem, né gente?". E John Lennon mandou bem. Sem muita participação de Yoko Ono (thanks, God!), o ex-integrante dos Beatles encontrou calma para escrever canções bem interessantes, como "Intution", "Out the blue" e, claro, a linda faixa-título.



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Bom dia, pessoal! Pra começar (estilo "Marina"), devo dizer que estou um zumbi. Dormi 40 minutos e estou morto. O dia será longo e terei que anunciar mudanças nesse blog em breve. Um projeto vai me consumir até meados de janeiro, e não sei como será a minha vida até lá. Mas deixemos de enrolação. Já começamos o dia muito bem, com a gatíssima, cada vez mais brasileira, Diana Krall, que completa 46 anos hoje. Bonita e talentosa, dizem que o seu único defeito é ser casada com Elvis Costello. Já outros dizem que é o contrário: o único defeito de Elvis Costello é ser casada com Diana Krall. Para não ter briga, vamos de Elvis Costello também? Amo, amo, amo essa música aqui:



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19 de out. de 2010

Vinicius de Moares, Son House, The Who, Roxette, Red Hot Chili Peppers, Take That, Last Shadow Puppets, Thom Yorke, Pixies, MGMT

"Bids" by kids... Legal, né?



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Para comemorar o sucesso da "Doolittle tour", o Pixies está oferecendo aos seus fãs um EP gratuito que pode ser baixado no site oficial da banda. São cinco faixas gravadas ao vivo ("Dancing the Manta Ray", "Monkey gone to heaven", "Crackity Jones" e "Gouge away"), além de um vídeo de "La la love you". Aqui.



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No dia 07 de novembro, Thom Yorke (Radiohead) vai se unir a Mark Ronson, David Cameron (primeiro-ministro britânico), Bryan Ferry, Bob Hoskins e o tenista Andy Murray, para promover o single "Two minutes silence", em homenagem ao Dia da Lembrança, que celebra os sacrifícios feitos por membros das Forças Armadas britânicas. O videoclipe consistirá de imagens de pessoas em silêncio, durante 120 segundos. Um preview do vídeo já está disponível na internet, e pode ser visto logo abaixo:



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Essa aí é a capa de "Progress", novo álbum do Take That, que sai no dia 22 de novembro. Este será o primeiro álbum da banda em 15 anos, a contar com Robbie Williams. O álbum foi gravado em Nova York, com a produção de Stuart Price. O primeiro single, "The flood", estreou no início desse mês. Em breve, o Take That deve anunciar detalhes de uma nova turnê, também com Robbie Williams.

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Um dos projetos paralelos mais bacanas vai ganhar um segundo álbum em breve. Pelo menos é o que afirma Miles Kane, que forma com Alex Turner, do Arctic Monkeys, a dupla The Last Shadow Puppets. Em entrevista ao New Musical Express, Kane disse que ele e Turner ressuscitarão o LSP após o lançamento de seu álbum de estreia solo, que conta com a participação de Gruff Rhys, do Super Furry Animals. O único álbum lançado pelo LSP é o excelente "The age of the understatement", de 2008.

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A boa notícia de hoje vai para os fãs do Red Hot Chili Peppers. Em entrevista ao Music Radar, o baterista Chad Smith afirmou que o novo trabalho dos Peppers já está metade pronto. Ele disse ainda que o disco conta com a produção de Rick Rubin, e que o lançamento ocorrerá em março de 2011. "Temos uma relação de umas vinte músicas, mas ainda há o que fazer. Vamos selecionar as canções e fazer o melhor possível. Não faremos um álbum duplo como 'Stadium arcadium'", disse. Segundo Smith, a banda já tem datas reservadas para festivais de verão na Europa e nos Estados Unidos, no ano que vem.

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Se você está na faixa dos trinta e poucos anos, me diga aí: dançou muito as músicas do Roxette?? Olha, não minta... Não se esqueça que, entre o finalzinho dos anos 80, a dupla sueca formada por Per Gessle e Marie Fredriksson vendia mais disco aqui no BRasil do que pãozinho quente na feira. E suas apresentações lotavam lugares como a Praça da Apoteose. O primeiro álbum da banda que explodiu aqui no país (na verdade, o segundo da discografia dela) foi "Look sharp!", com os seus sucessos "The look", "Dangerous", "Dressed for success" e a baladona "Listen to your heart". E hoje a "sessão nostalgia" bateu forte mesmo, porque (já) faz 22 anos que "Look sharp!" foi lançado.



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Foi no dia 19 de outubro de 1973 que o The Who lançou um de seus álbuns mais cultuados. "Quadrophenia" é o sexto álbum da banda, e a segunda ópera-rock de autoria do guitarrista Pete Townshend. O estranho título sugere a personalidade quádrupla que o protragonista Jimmy possui. E cada uma dessas personalidades está associada a um integrante do The Who. O cara durão é Roger Daltrey, enquanto o romântico é John Entwistle, o maldito lunático, Keith Moon, e o mendigo é o próprio Pete Townshend. Boas músicas, presentes em apresentações do The Who desde então, saíram de "Quadrophenia", como "Doctor Jimmy" e "Love reign o'er me". A banda anunciou que quer sair em turnê no ano que vem, e tem planos de executar a íntegra de "Quadrophenia" em algumas dessas apresentações.



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Bom dia pessoal! Você imagina o Vinicius de Moraes com 97 anos de idades. Eu, sinceramente, não. Hehehe... Acho que a vida aos 97 estaria muito sem graça para o Poetinha... E, mesmo lá no andar de cima, a gente celebra aqui os 97 anos do nascimento do grande poeta Vinicius de Moraes. E celbra também os 22 anos da morte de um dos bluesman mais importantes da história: Son House, que, assim, como Vinicius, transbordava emoção em suas interpretações (ainda que de um jeito diferente). Veja esse vídeo abaixo, e, depois me diga...



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30 de set. de 2010

Dire Straits, Stevie Ray Vaughan, Bob Dylan, Chacrinha, James Dean, Take That, Skank, Seal, Mark Ronson, Paul Weller, BEP, Neil Young, The Flintstones

Quem aqui nunca viu um desenho dos Flintstones?? A família da Idade da Pedra completa 50 anos hoje.



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Neil Young inovou mais uma vez e fez um supervideoclipe para as músicas de seu novo álbum. Veja abaixo:



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Depois do "The E.N.D." é a vez do "The Beggining". Esse é o nome do novo álbum do Black Eyed Peas, a ser lançado no dia 30 de novembro. O novo disco terá 12 faixas produzidas por Will.i.am, DJ Ammo e David Guetta. Vale lembrar que o Black Eyed Peas fará nove shows no Brasil, entre os dias 15 de outubro e 04 de novembro. A banda passará por Fortaleza (dia 15/10), Recife (17/10), Salvador (19/10), Brasília (22/10), Rio de Janeiro (24/10), Belo Horizonte (27/10), Porto Alegre (30/10), Florianópolis (01º/11) e São Paulo (04/11).

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A data de lançamento ainda não está fechada, mas Paul Weller já confirmou o lançamento de "Find the torch, burn the plans", pacote com CD e DVD ao vivo gravado no Royal Albert Hall, no primeiro semestre desse ano. Foram cinco noites de show, e o DVD trará o roteiro completo de 26 músicas, registradas durante todas as apresentações. Jà o CD trará um best of do show no Royal Albert Hall, além de seis faixas gravadas em um concerto acústico de Weller para a BBC, no início do ano. As músicas que farão parte do DVD são as seguintes: "Andromeda", "From the Floorboards Up", "&3 Is The Strikers Name", "Into Tomorrow", "Aim High", "Moonshine", "Up The Dosage", "Strange Town", "Wake up the Nation", "Shout To The Top!", "Trees", "You Do Something To Me", "One Bright Star", "Wild Wood", "The Eton Rifles with guest Kelly Jones", "That's Entertainment", "Fast Cars/Slow Traffic", "Come On", "Why Walk When You Can Run", "All On A Misty Morning", "Light Nights", "Butterfly Collector", "Find The Torch, Burn The Plans", "Art School", "Scrape Away" e "Pieces Of a Dream".

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Além de ter que ouvir desaforo de Amy Winehouse pelo Twitter, agora são os fãs do The Smiths que estão nervosos com Mark Ronson. O produtor disse ao New Musical Express que tem recebido ameaças de morte dos fãs da banda de Manchester, por conta de sua versão para "Stop me if you think you've heard this one before". "Os fãs ficaram ressentidos por eu ter mexido em uma das vacas sagradas do indie. Mas se Morrissey e Johnny Marr me autorizaram, não posso me preocupar com o que pensa um moleque de 16 anos, que não sai do quarto. Mas aprecio o fato de um moleque assim se preocupar o suficiente para me enviar ameaças de morte através do MySpace. Desde que não ponha a ideia em prática", disse Ronson.



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O novo single de Seal virou videoclipe. E a grande estrela é a sua esposa (e modelo) Heidi Klum, que aparece... nua! O nome da música é "Secret", e está presente em "Commitment", novo álbum do cantor, que chegou às lojas na semana passada.



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Enquanto o DVD "Multishow Ao vivo - Skank no Mineirão" não chega às lojas - o CD duplo já foi lançado - o Skank (visto acima em foto de Weber Pádua) estreia a sua nova turnê nacional no palco do Vivo Rio (Rio de Janeiro), amanhã, dia 01º de outubro. O novo show traz três canções inéditas, que serão apresentadas pela primeira vez ao público carioca, além dos maiores sucessos da banda, que foram registrados no novo trabalho gravado ao vivo no estádio em Belo Horizonte, na frente de 55 mil fãs, no dia 19 de junho desse ano. Mùsicas como "Garota nacional", "Ainda gosto dela", "Vou deixar", "Acima do sol" e "Resposta" estão previstas no roteiro da apresentação, que começa às 22h, e cujos ingressos custam entre R$ 120,00 (camarote A) e R$ 60,00 (pista). Quem tiver carteira de estudante paga meia. Mais informações aqui.

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O primeiro álbum do Take That (com Robbie Williams) em 15 anos chegará às lojas no dia 22 de novembro. "Progress" será precedido pelo single "The flood", a ser lançado no dia 04 de novembro. O disco foi produzido por Stuart Price (Madonna, The Killers) e gravado em sessões secretas no mês de setembro do ano passado, em Nova York.

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"Assim caminha a humanidade", "Vidas amargas", "Juventude transviada". James Dean viveu pouco. Apenas 24 anos. Mas entrou pra história com esses filmes. Mais do que um ator, ele representou a própria juventude transviada dos anos 50. Ele ainda chegou a ganhar dois Globos de Ouro póstumos, em 1956. James Dean morreu no dia 30 de setembro de 1955, vítima de um acidente de carro que partiu a sua coluna vertebral ao meio.



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Eu falei que ontem fiquei acordado até tarde vendo uns filmes. Um deles foi o documentário "Alô, alô, Terezinha!", de Nelson Hoineff. Como hoje a gente celebra os 93 anos de nascimento do Chacrinha, queria ver o filme para descobrir alguma coisa nova sobre o "Velho Guerreiro". Mas foi impossível. "Alô, alô, Terezinha" é um dos documentários mais toscos que já vi. A estratégia de Hoineff foi simples: explorar a miséria alheia. A miséria das chacretes, a miséria de ex-calouros, a miséria de cantores que fizeram sucesso e hoje estão decadentes... Um das chacretes (uns 30 quilos acima do peso) chega a colocar a roupa coladinha que usava 30 anos antes para dançar. Uma outra fica com os peitos de fora para rebolar em um chafariz em praça pública. Outra apresenta o seu novo emprego: cozinheira de um pé-sujo, com direito a visita de um fã bêbado na cozinha para falar baixarias. Rita Cadillac coloca a bunda de fora para um fã beijar. Um ex-calouro gago diz que "Roberto Carlos é um bosta". Aguinaldo Timóteo diz que a Bossa Nova e a Tropicália eram umas porcarias (ele só se esqueceu de dizer que ele que é bom...). Enfim, um verdadeiro show de horrorres. Deu até pena de ver gente como Roberto Carlos, Ney Matogrosso, Alceu Valença e Gilberto Gil participando de tamanha tosqueira. Chacrinha merecia coisa melhor.



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Esse álbum eu não poderia deixar de citar aqui hoje. Para mim, o clássico dos clássicos. O álbum que rachou a minha cabeça ao meio. O álbum que, após a primeira audição, eu mudei a minha relação com a música. O álbum que... Ah, sei lá, muitas coisas. O nome desse disco tão importante é "Time out of mind", do Bob Dylan. E ele foi lançado no dia 30 de setembro de 1997. Produzido por Daniel Lanois, "Time out of mind" foi o 30º álbum da carreira de Dylan, e ainda ganhou três Grammy Awards, incluindo Disco do Ano. Desde o seu lançamento, não tem um mês que não deixo de ouvi-lo. E, pode ter certeza, a cada ouvida, descubro algo diferente. A relação de faixas de "Time out of mind" é a seguinte: "Love sick", "Dirt road blues", "Standing in the doorway", "Million miles", "Tryin' to get to heaven", "'Til I fell in love with you", "Not dark yet", "Cold irons bound", "Make you feel my love", "Can't wait" e "Highlands". Para ver/ouvir um desses clássicos, basta clicar aqui.

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Também há 25 anos, o super guitarrista Stevie Ray Vaughan colocava nas lojas o seu terceiro álbum, "Soul to soul". Nesse álbum, SRV foi acompanhado pela Double Trouble e pelo tecladista Reese Wynans. Comparado aos seus dois discos anteriores ("Texas flood", de 1983, e "Couldn't stand the weather", de 84), "Soul to soul" é tijolo menor na obra de Stevie Ray Vaughan. À época, os blueseiros mais fanáticos não aprovaram muito a adição de um tecladista à banda. No repertório, como de costume, SRV misturou composições próprias ("Say what!", "Ain't gone 'n' give up on love") a clássicos do blues, como "You'll be mine", de Willie Dixon, e "Come on (Pt.III)", de Earl King.



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Boa tarde, pessoal. Hoje perdi a hora mesmo. Ontem fiquei vendo uns filmes até bem tarde e não tive como levantar cedo. Mas tudo bem. A gente vai compensando durante o dia... Ah, e você sabe o que estava em primeiro lugar na parada da Billboard exatos 25 anos atrás?? Segura ae: "Money for nothing", do Dire Straits. "I want my, I want my MTV...". Engraçado, né? Tão relevante há 25 anos, a MTV se reduziu a nada atualmente.

28 de ago. de 2010

Robbie Williams, Oasis, Ingrid Bergman, Charlie Parker, Edu Lobo, Beatles, Zico, Axl, Gilberto Gil, Big Four, Interpol, Ozzy Osbourne

O LIVRO DA SEMANA: Bom, essa semana eu encontrei um tempo para ler "Eu sou Ozzy", autobiografia de Ozzy Osbourne. Vou dizer que fiquei bem surpreso. Pensava que fosse um livro meia-bomba, sem muito nexo, mas, na verdade, até que Ozzy se lembrou de muita coisa interessante. Assim, ele detalha os bastidores de cada álbum e de cada turnê do Black Sabbath e de sua carreira solo. Lógico que também há bastante espaço para as loucuras desse inglês de Birmingham. Quer saber com detalhes como foi o episódio da mordida no morcego? Tá tudo no livro. Mas, atenção: o estômago deve ser forte pra encara essa história e outras, como o emprego pré-fama de Ozzy, em um abatedouro de bois, ou então o episódio em que arrancou a cabeça de uma singela pombinha, no meio de uma reunião, para impressionar os executivos de sua gravadora. Ozzy fala também sobre o caso do suicídio de um adolescente que escutava a sua música enquanto estourou os miolos. A morte estúpida e surreal do amigo e guitarrista Randy Rhoads é lembrada no capítulo mais comovente da autobiografia. O Rock in Rio ganhou pouco destaque. E, pelo jeito, as lembranças de Ozzy do festival não são tão boas: "Tinha esperado ver a Garota de Ipanema em cada esquina, mas não vi nenhuma. Havia só um monte de crianças pobres correndo pelo lugar como ratos. As pessoas eram ou absurdamente ricas ou viviam nas ruas - parecia não haver nada no meio", escreveu. O livro é recheado de histórias hilárias (o encontro com Brian Wilson, por exemplo), mas Ozzy também não deixou de lado os problemas com álcool, drogas, polícia... Em alguns momentos, Ozzy parece estar na frente de seu psicanalista, principalmente quando se diz arrependido de algumas besteiras feitas no passado. Enfim, "Eu sou Ozzy" é obrigatório para quem se interessa pela figura. Mas também pode ser muito bem-vindo para quem queira apenas ler uma história bem, digamos... (existe alguma palavra que seja mais do que "surreal"??).

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Mais um vídeoclipe bem legal estreou por esses dias. É o novo do Interpol, "Barricade". Com o vídeo, a música ficou ainda mais interessante...



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Eu já tinha falado, algumas semanas atrás, sobre o lançamento do DVD/BD "Big Four", projeto que juntou Metallica, Megadeth, Anthrax e Slayer. Hoje temos algumas novidades. Em primeiro lugar, a capa, que está logo aí acima. O legal é que o DVD duplo (ou BD simples) trará os quatro shows na íntegra. Os repertórios podem ser lidos aqui. Haverá também uma edição especial com o DVD duplo, mais cinco CDs (com o áudio de todos os quatro shows), poster, palhetas, fotos e outras frescuras mais.

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"FÉ NA FESTA": Já que falei em Gilberto Gil, uma boa notícia para os seus fãs. "Fé na festa" vai ser gravado para DVD no mês que vem. A gravação acontecerá no Rio de Janeiro, em uma vila no Jardim Botânico.

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UMA MÚSICA PRO FINAL DE SEMANA: "2001", de Rita Lee e Tom Zé, com Gilberto Gil. Repare na guitarra de Lanny Gordin. Monstro!



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Olha só a diferença entre um país sério e o Brasil... Quando a banda do Axl Rose tocou por aqui no primeiro semestre, atrasou umas três horas em cada show. Um bando de mané achou maneiraça a atitude rockstar dele. Pois bem, ontem, no festival de Reading, na Inglaterra, Axl atrasou uma hora. Como existe um acordo entre os organizadores e a prefeitura para o show terminar em uma determinada hora, o som foi cortado do palco. E a banda saiu vaiada. Duvido que, no ano que vem, Axl seja convidado para se apresentar em algum festival europeu. Enquanto isso, por aqui, já estão cogitando no nome do Guns n' Roses para o Rock in Rio 2011...

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Vou finalizar as efemérides desse fim de semana falando de futebol. Na verdade, vou falar sobre um dos maiores crimes da história do futebol. Amanhã vai fazer 25 anos que um animal chamado Márcio Nunes arrebentou o joelho esquerdo do Zico. O crime aconteceu numa partida entre Flamengo e Bangu, pelo Campeonato Carioca de 85, e terminou zero a zero. Com a entrada, Zico rompeu os ligamentos do joelho, e teve que se submeter a diversas cirurgias. Ele nunca mais foi o mesmo. Mas ainda deu o Brasileirão de 1987 para o Flamengo. E, graças a Deus, pude ainda gritar muito o seu nome nas arquibancadas do Maracanã.



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Amanhã também é um dia importante para os beatlemaníacos. Foi no dia 29 de agosto de 1966 que os Beatles se apresentaram pela última vez na frente de um público - excluo aqui o show no telhado da Apple, em 1969, porque aquilo não foi lá um show, digamos, convencional. Tive muita dificuldade em encontrar imagens do show de 29/08/66, que aconteceu no Candlestick Park, em San Francisco. Acho que existe isso em vídeo, mas a gravação não é legal. De qualquer forma, o repertório eu consegui recuperar. E foi esse aqui: "Rock and roll music", "She's a woman", "If I needed someone", "Day tripper", "Baby's in black", "I feel fine", "Yesterday", "I wanna be your man", "Nowhere man", "Paperback writer" e "Long tall Sally".



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De um monstro sagrado do jazz para um monstro sagrado da MPB. Amanhã, o grande Edu Lobo sopra 67 velinhas. Quando penso em Edu Lobo, a primeira coisa que me vem a cabeça é "Ponteio", uma das músicas mais geniais ever. Acompanhado pelo Quarteto Novo, Momento Quatro e Marília Medalha, Edu Lobo apresentou "Ponteio" no III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, e foi o grande campeão. Não era para menos, com a sua letra vibrante, e a melodia que passa pelo baião e pelo rock (sim, aquele solo de viola do Heraldo do Monte é puro rock n' roll), "Ponteio" deixou para trás "Domingo no parque" (de Gilberto Gil) e "Alegria alegria" (Caetano Veloso). O mais curioso é que as três canções seguem moderníssimas até hoje. Coisa de gênio mesmo.



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Amanhã também é dia de comemorar o aniversário de outro gênio. Charlie Parker nasceu no dia 29 de agosto de 1920. Um dos maiores saxofonistas da história do jazz, o Bird gravou alguns álbuns que não podem faltar numa boa discoteca do gênero. Ele também compôs preciosidades que são gravadas e regravadas volta e meia por aí, como "Ornithology", "Billie's bounce", "Anthropology" e "Moose the mooche". E se você quiser ouvir um álbum muito bom (mas muito bom mesmo) hoje, recomendo "The Cole Porter songbook" no sax de Charlie Parker. É sublime.



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Vamos passar agora para o dia 29 de agosto? Bora... Vou dar um pulinho no cinema agora, ok? Quero lembrar aqui de uma grande atriz bem marcada por esse dia. Ingrid Bergman nasceu a 29 de agosto de 1915, e morreu a 29 de agosto de 1982. Curioso, não? No dia em que completava 67 anos, a atriz sueca passou dessa pra melhor, vítima de um câncer de mama. E o melhor jeito de lembrá-la é com uma cena que, talvez, seja a mais importante da história do cinema. Aqui!

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Quer uma prova de que o tempo anda passando rápido demais? Então segura essa: hoje faz um ano (um ano!!) que o Noel Gallagher anunciou o fim do Oasis. Na época, eu até pensei que ele poderia mudar de ideia. Mas, pelo jeito, acho que o Oasis não volta nos próximos dez anos - a não ser que a Argentina ganhe alguma Copa antes disso, e o Messi convença os irmãos briguentos. Aí abaixo, uma boa recordação da última passagem do Oasis por essas terras.



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Vou começar o sabadão falando do Robbie Williams. Ele disse outro dia que estaria voltando ao Take That. Achei uma pena. Take That é uma boyband chata pra caramba, com aquelas musiquinhas melosas. Já Robbie Williams, em sua carreira solo, compôs algumas pérolas do pop nos últimos dez anos. Tipo um George Michael. No Wham!, era uma porcaria. Na carreira solo, arrebentou. Mas, voltando ao RW, hoje faz dez anos que ele lançou o seu principal álbum (minha opinião, tá?), "Sing when you're winning". Algumas das suas músicas mais bacanas: "Better man", "Rock DJ", "Kids"...



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Bom dia, pessoal. Sabadão chegou, hein? Sim, antes que me perguntem, eu caí da cama. Estava acordado desde às sete. Cansei de ficar rolando na cama e vim pra cá escrever um pouco. Ah, antes que eu me esqueça, parabéns aos bancários pelo dia de hoje. E também tem mais um bando de coisa que a gente tem que lembrar. Vou começar logo, tá?

26 de ago. de 2010

Seal, Dori Caymmi, Branford Marsalis, The Cure, Macaulay, QOTSA, Robbie Williams, Eric Clapton, U2, Bruce Springsteen, Linkin Park

Estreou hoje o videoclipe de "The Catalyst", nova música do Linkin Park, que já saiu como single no início desse mês, e estará presente no álbum "A thousand suns", que chega às lojas no dia 14 de setembro. Achei o vídeo (dirigido por Joseph Hahn) mais legal do que a música.



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Ontem mesmo, escrevendo aqui sobre os 35 anos de "Born to run", disse que o meu álbum predileto do Bruce Springsteen era "Darkness on the edge of town". Pois bem, foi confirmado hoje que o box "The promise: The darkness on the edge of town story" (capa acima) sai no dia 16 de novembro. O pacote terá três CDs e mais três DVDs, com o álbum original remasterizado, mais 21 faixas inéditas, um documentário sobre a gravação do álbum dirigido por Thom Zimny, e um show inédito, filmado na época do lançamento do álbum, em Houston. Uma edição econômica, com dois CDs somente com as 21 faixas inéditas das sessões de gravação também será disponibilizada. A relação de faixas é a seguinte:

CD 1: REMASTERED ‘DARKNESS ON THE EDGE OF TOWN’
1. Badlands
2. Adam Raised a Cain
3. Something In The Night
4. Candy’s Room
5. Racing In The Street
6. The Promised Land
7. Factory
8. Streets Of Fire
9. Prove It All Night
10. Darkness On The Edge Of Town

CD 2: THE PROMISE (DISC 1)
1. Racing In The Street (‘78)
2. Gotta Get That Feeling
3. Outside Looking In
4. Someday (We’ll Be Together)
5. One Way Street
6. Because The Night
7. Wrong Side Of The Street
8. The Brokenhearted
9. Rendezvous
10. Candy’s Boy

CD 3: THE PROMISE (DISC 2)
1. Save My Love
2. Ain’t Good Enough For You
3. Fire
4. Spanish Eyes
5. It’s A Shame
6. Come On (Let’s Go Tonight)
7. Talk To Me
8. The Little Things (My Baby Does)
9. Breakaway
10. The Promise
11. City Of Night

DVD 1: “THE PROMISE: THE MAKING OF ‘DARKNESS ON THE EDGE OF TOWN’”

DVD 2: DARKNESS ON THE EDGE OF TOWN (PARAMOUNT THEATER, ASBURY PARK, NJ, 2009) 1. Badlands 2. Adam Raised A Cain 3. Something In The Night 4. Candy’s Room 5. Racing In The Street 6. The Promised Land 7. Factory 8. Streets Of Fire 9. Prove It All Night 10. Darkness On The Edge Of Town

THRILL HILL VAULT (1976-1978)
1. Save My Love (Holmdel, NJ 76)
2. Candy’s Boy (Holmdel, NJ 76)
3. Something In The Night (Red Bank, NJ 76) 4. Don’t Look Back (NYC 78) 5. Ain’t Good Enough For You (NYC 78) 6. The Promise (NYC 78) 7. Candy’s Room Demo (NYC 78) 8. Badlands (Phoenix 78) 9. The Promised Land (Phoenix 78) 10. Prove It All Night (Phoenix 78) 11. Born To Run (Phoenix 78) 12. Rosalita (Come Out Tonight) (Phoenix 78)

DVD 3: HOUSTON ‘78 BOOTLEG: HOUSE CUT
1. Badlands
2. Streets Of Fire
3. It’s Hard To Be A Saint In The City
4. Darkness On The Edge Of Town
5. Spirit In The Night
6. Independence Day
7. The Promised Land
8. Prove It All Night
9. Racing In The Street
10. Thunder Road
11. Jungleland
12. The Ties That Bind
13. Santa Claus Is Coming To Town
14. The Fever
15. Fire
16. Candy’s Room
17. Because The Night
18. Point Blank
19. She’s The One
20. Backstreets
21. Rosalita (Come Out Tonight)
22. Born To Run
23. Detroit Medley
24. Tenth Avenue Freeze-Out
25. You Can’t Sit Down
26. Quarter To Three

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Só quero ver o que o Bono vai falar disso.

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Uma entrevista com Eric Clapton sobre o seu novo álbum. No site da Mojo. Em inglês.

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Robbie Williams disponibilizou hoje o videoclipe de seu novo single. "Shame" fará parte da coletânea "In and out of consciousness: The greatest hits 1990 - 2010", que Williams vai lançar no dia 11 de outubro. A gravação conta com a participação especial de Gary Barlow, do Take That. A música eu achei fraca (está mais para Take That do que para Robbie Williams), mas o clipe, que parodia o filme "O segredo de Brokeback Mountain", é bem legal.



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Todo mundo já sabia, mas os organizadores do SWU estavam fazendo doce, sabe-se lá o porquê. Foi oficialmente divulgado que o Queens Of The Stone Age vai tocar na noite de encerramento do evento, no dia 11 de outubro, ao lado de Linkin Park, Cavalera Conspiracy e Pixies.

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Para fechar os aniversários de hoje, vamos partir para o cinema. Aliás, o nosso homenageado até que chegou a participar de um videoclipe do Michael Jackson também. Acredite se quiser, mas Macaulay Culkin, o pirralhinho lá do "Esqueceram de mim", faz 30 anos hoje. O moleque, quando surgiu, prometia. Mas acabou se envolvendo em algumas besteiras por aí, e eu nem sei o que esse doido anda fazendo hoje em dia. Mas que o "Esqueceram de mim" era divertido, ah, isso era...



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Eu já disse abaixo que estou ficando velho. Eu me lembro do dia em que fui ver "Batman Forever", quando ele estreou nos cinemas, em 1995. E pior: eu me lembro do dia em que comprei "The head on the door", álbum que o The Cure lançou em 1985. Aliás, para ser mais exato, no dia 26 de agosto de 1985. Comprei poucos dias após o lançamento, em alguma Gabriela da vida. Ouvi até gastar. E tive que comprar o CD. Em 2006, saiu uma versão dupla fantástica, com o álbum original remasterizado e mais um bando de demos e versões ao vivo. A relação original de faixas de "The head on the door" é a seguinte: "Inbetween days", "Kyoto song", "The blood", "Six different ways", "Push", "The baby screams", "Close to me", "A night like this", "Screw" e "Sinking". Difícil dizer qual é a minha predileta. Acho que fico com "Kyoto song". Mas a que fez mais sucesso foi essa aqui...



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Eu adoro quando escrevo sobre jazz aqui. E hoje tenho um ótimo motivo para fazê-lo. O saxofonista Branford Marsalis, irmão de Wynton Marsalis, faz 50 anos. Nascido na Louisiana, já lançou 25 álbuns, dentre os quais eu destaco "Random Abstract" (1988), "Contemporary Jazz" (que ganhou um Grammy em 2000) e "A Love Supreme Live", pacote de CD/DVD que saiu em 2004, e traz Branford e seu quarteto interpretando a obra maior de John Coltrane com precisão cirúrgica. Olha um aperitivo...



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Pelo jeito, um assunto vai puxar o outro hoje mesmo... E, ao que tudo indica, esse mar lindo de hoje (da foto abaixo) é em homenagem a alguém. E eu já descobri quem é esse alguém: Dori Caymmi, filho de Dorival, o que melhor conseguiu traduzir o mar em poesia e música (apesar de nunca ter aprendido a nadar). Dori faz 67 anos hoje em grande forma, com o lançamento de mais um excelente álbum, "Mundo de dentro", poucos meses atrás. Mas como hoje tudo diz respeito ao mar, acho que essa música abaixo seria mais apropriada...



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Faz muito tempo que não via o mar tão bonito... Será que um mergulho ia me fazer bem??

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Ah, por que o vídeo abaixo, hein? Olha só que loucura... Já disse que tô todo ferrado aqui de gripe, febre, hoje acordei sem voz, parará parará... Não sei porque, mas o remédio que estou tomando me faz sonhar a noite toda. E tive dois sonhos bem loucos essa noite. Um era que eu estava em um show do Cazuza. Dessa vez, ele não estava com o Lobão. Era Cazuza sozinho no palco do Canecão. Ele cantou uma música que eu nunca tinha ouvido antes. Acordei para anotar os versos, mas estava muito chapado de paracetamol. O outro sonho era que o Batman estava invadindo a minha casa. Bom, até aí, nada demais. Mas, quando eu acordei, me deu vontade de ouvir "Kiss from a rose", que o Seal fez para o "Batman Forever". E o que mais me chamou a atenção foi que, exatamente no dia 26 de agosto de 1995, essa música chegava ao primeiro posto da parada de singles da Billboard. E parece que foi ontem que fui ver esse filme no cinema. Estou ficando velho...

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14 de jul. de 2010

La Marseillaise, Woody Guthrie, Rush, Muse, Ozzy Osborne, Robbie Williams, Gang Of Four, Best Coast, Kid Cudi, VW, Avi Buffalo

Na semana retrasada, conheci uma banda nova que achei muito legal. O seu nome é Avi Buffalo, e o seu álbum de estreia (que leva o mesmo nome da banda da Califórnia) saiu em maio. O primeiro single é "What's in it for?", uma música bem leve, com algum eco do The Byrds na guitarra e um vocal com uma atmosfera da Califórnia dos anos 60. Veja aí o que você acha.



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Best Coast, Kid Cudi e Rostam Batmanglij (Vampire Weekend) se juntaram para gravar a música "All summer" e o resultado ficou, ao menos, divertido.



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O Gang Of Four anunciou que o seu novo álbum, "Content", será lançado no dia 04 de outubro. O sétimo álbum de estúdio da banda (que também terá lançamento em vinil) será precedido pelo single "Who am I?", no dia 13 de setembro. As faixas de "Content" são essas aqui: "She said 'You made a thing of me'", "You don't have to be mad", "Who am I?", "I can't forget your lonely face", "You'll never pay for the farm", "I party all the time", "A fruit fly in the beehive", "It was never going to turn out too good", "Do as I say", "I can see from far away" e "Second life".

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Essa aí é a capa da coletânea de Robbie Williams, "In and out of consciousness: The greatest hits 1990-2010", que sairá em outubro. Como já havia sido especulado, o CD duplo trará músicas da carreira solo de Williams, bem como de sua antiga (e certamente) futura banda, Take That. As duas inéditas, "Shame" e "Heart and I", foram escritas por Williams e Gary Barlow (seu colega de Take That). As faixas de "In and out of consciousness: The greatest hits 1990-2010" são as seguintes: "Shame", "Heart and I", "You know me", "Bodies", "Morning sun", "She's Madonna", "Lovelight", "Rudebox", "Sin sin sin", "Advertising space", "Make me pure", "Tripping", "Misunderstood", "Radio", "Sexed up", "Something beautiful", "Come undone", "Feel", "Mr Bojangles", "I will talk and Hollywood will listen", "Somethin' Stupid", "The road to Mandalay", "Eternity", "Let love be your energy", "Supreme", "Kids", "Rock DJ", "It's only us", "She's the one", "Strong", "No regrets", "Millennium", "Let me entertain you", "Angels", "South of the border", "Lazy days", "Old before I die", "Freedom" e "Everything Changes".

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Ozzy Osbourne lançou nessa semana um EP virtual (vendido na loja da iTunes) com seis faixas gravadas ao vivo. "iTunes festival London 2010" foi gravado no Roundhouse, em Londres, e conta com as seguintes músicas: "Let me hear you scream", "Mr. Crowley", "I don't know", "Suicide solution", "I don't want to change the world" e "War pigs".

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"Temos que divulgar nossas músicas de formas diferentes. Às vezes temos de agarrar qualquer oportunidade para chegar lá, e até mesmo vender a alma." (Chris Wolstenholme, baixista do Muse, à BBC, explicando o motivo de ter gravado uma música para a trilha sonora da saga "Crepúsculo")

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Os ingressos para os shows do Rush no Brasil já estão em pré-venda para clientes Diners, Citibank e Credicard. Mais informações aqui.

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E já que estamos falando de "liberdade", um dos compositores norte-americanos que melhor cantou tal tema nasceu exatamente no dia 14 de julho de 1912. Estou falando de Woody Guthrie, cujo violão trazia escrito a seguinte frase: "This machine kills fascists". E era capaz de matar mesmo. Alguns usam metralhadoras. Woody usava apenas o seu violão. E as suas músicas, especialmente "This land is your land", são ouvidas até hoje em escolas dos Estados Unidos. Como um hino. Muito mais poderoso que um tiro, diga-se. Woddy Guthrie morreu em 1967, mas deixou gente como Bob Dylan, Joan Baez e Pete Seeger para levar adiante o seu legado.



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Boa tarde, pessoal! Tudo bom? Que dia horrível (ou "orível", como escrevia um amigo meu no primário), hein? Vontade de ficar o dia todo na cama. Mas não dá. Tenho que colocar as coisas em dia. Já disse que viajo na sexta, né? Esse blog vai ficar meio soltou por uns 20 dias, mas depois volta o normal. E, olha, a França, que eu saiba, não ganhou nenhuma competição esportiva recentemente não. Eu comecei o post de hoje com a Marseillaise porque foi no dia 14 de julho de 1795 (exatos seis anos após a Queda da Bastilha) que esse canto de guerra composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de Lisle, em 1792, foi instituído como o hino oficial da França. Não à toa, o dia 14 de julho é o Dia Universal da Liberdade, em homenagem exatamente ao evento de 1789. Com relação à Marseillaise, tive um professor muito querido na faculdade de Direito, o professor Celso Albuquerque Mello (uma das maiores, senão a maior, autoridades em Direito Internacional Público do país) que foi enterrado ao som do hino da França. Foi um de seus últimos pedidos. Em tempo: considero a Marseillaise o hino mais bonito de todos. No início dessa Copa, postei no twitter que a única coisa boa que a França havia levado para a África do Sul tinha sido o hino. Muita gente chiou. Mas, um mês depois, posso dizer que tinha razão.

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12 de jul. de 2010

Neruda, Guineto, Bon Jovi, Eric Carr, Pearl Jam, Agostinho, Robbie Williams, João Saldanha, Zidane, Waters+Gilmour, Interpol, Ferry, Muse, Walkmen

Essa aí é a capa de "Flamingo", o primeiro álbum solo do Brandon Flowers, do The Killers, e que será lançado na primeira quinzena de setembro. Acho que ficou com um estilo meio Luis Miguel...

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Se o The Walkmen for por esse caminho em seu novo álbum, "Lisbon" (lançamento previsato para setembro), podemos esperar um discaço.



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Adoreis as AOL Sessions do Gorillaz...

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Durante apresentação no festival T In The Park, na Escócia, nesse fim de semana, o baixista do Muse, Chris Wolstenholme, disse que a sua banda vai começar a trabalhar em um novo álbum já em 2011. Ele afirmou que, tão logo termine a turnê de "The resistance", disco lançado em 2009, eles tirarão rápidas férias, para começar o trabalho de composição do novo material. "Acho que as maiores férias que tivemos nos últimos doze anos foram de seis semanas", disse depois do show ao NME.

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Quem quiser baixar o EP novo do Owen Pallett, "Lewis takes off his shirt", é só seguir aqui.

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O cantor Bryan Ferry abriu o seu caderninho de telefone e convidou um bando de gente para participar de seu novo álbum, "Olympia", a ser lançado no dia 25 de outubro. Sente só: tem gente do Radiohead (Jonny Greenwood), do Scissor Sisters, David Gilmour, Mani (Primal Scream), Phil Manzanera, Andy Mackay, Brian Eno (esses três eram integrantes do Roxy Music, e não gravavam com Ferry desde o álbum "For your pleasure", de 1973), Flea (Red Hot Chili Peppers) e Nile Rogers (Chic). O último trabalho de Ferry foi "Dylanesque" (2007), e a relação de faixas de "Olympia" é a seguinte: "You can dance", "Alphaville", "Heartache by numbers", "Me oh my", "Shameless", "Song to the siren", "No face, no name, no number", "BF bass (Ode to Olympia)", "Reason or rhyme", "Tender is the night".

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"Foi-se o tempo em que se podia fazer dinheiro com a música." (Mick Jagger, líder dos Rolling Stones, conformado com a crise da indústria do disco)

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E que tal a nova música do Interpol, "Barricade"? A canção estará no próximo álbum da banda, "Lights", que sai em setembro.



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Engraçado, ontem mesmo estava vendo o DVD "Live 8", em especial as apresentações do Robbie Williams e do Pink Floyd, e hoje pipocam notícias sobre os dois. A volta de Williams ao Take That, pelo menos para mim, não é uma boa notícia. Mas o reencontro de David Gilmour e de Roger Waters em um palco, cinco anos após o "Live 8", é uma bela notícia. Os dois se juntaram para uma rápida apresentação beneficente para a HOPING Foundation (Hope and Optimism for Palestinians In the Next Generation). Duzentos convidados ouviram quatro músicas: "To know him is to love him", "Wish you were here", "Comfortably numb" e "Another brick in the wall (Part two)". A foto acima está no blog do David Gilmour. E, não, não encontrei nenhum vídeo no Youtube...

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Olha, já falei que estou com uma ressaca desgraçada da Copa, mas só quero lembrar que hoje faz 12 anos que a seleção brasileira foi detonada pela França do Zidane na final da Copa da França. Sobre aquela seleção da França, acho que foi o último grande time que vi jogar em uma Copa. A Itália de 2006 e a Espanha de 2010, definitivamente, não entraram para a história. O Brasil de 2002 pode ser pau a pau com essa França de 98.



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O Brasil estava triste por conta da eliminação precoce na Copa da Itália, em 1990. Mas ficou ainda mais triste quando soube da notícia da morte de João Saldanha, exatos 20 anos atrás. Ele morreu em Roma após comentar a Copa do Mundo pela extinta TV Manchete. Antes de fazer os seus comentários mordazes na televisão (o seu apelido era "João sem medo"), João Saldanha foi técnico da seleção brasileira, tendo montado, inclusive, a seleção de 1970. Comunista, acabou dispensado do posto de técnico da futura seleção tricampeã. Para quem quiser conhecer um pouco mais da história (e que história...) de João Saldanha, recomendo o livro "João Saldanha, uma vida em jogo", de André Iki Siqueira.



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EXTRA 3: O site Contact Music informou que o cantor Robbie Williams vai gravar um álbum e fazer uma turnê com a sua antiga banda, o Take That, no ano que vem. Antes do retorno, provavelmente em setembro, Williams lançará a coletânea "In and out of consciousness: The greatest hits 1990-2010". Segundo o mesmo site, o anúncio da volta de Williams à banda (que ele abandonou em 1995) acontecerá nos próximos dias. Por sua vez, o The Sun informou que a coletânea contará com uma canção inédita ("Shame") que terá a participação de Gary Barlow, do Take That.

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O dia 12 de julho representa um capítulo triste para a Música Popular Brasileira. Nesse mesmo dia, no ano de 1973, Agostinho dos Santos morreu em um acidente de avião perto do aeroporto de Orly, em Paris, no voo 820 da Varig. O acidente, até hoje, é relembrado como um dos mais trágicos da história da aviação brasileira. Durante os seus 41 anos, Agostinho participou de momentos importantes da MPB, especialmente do concerto que apresentou a Bossa Nova aos norte-americanos, no Carnegie Hall, em 1962. Antes, ele havia sido intérprete no filme "Orfeu do Carnaval", de Marcel Camus, das músicas "Manhã de carnaval" e "A Felicidade", esta última, uma das primeiras composições da dupla Tom Jobim / Vinicius de Moraes.



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EXTRA 2: O Pearl Jam anunciou um hi-a-to por tempo indefinido durante a apresentação ontem no festival Optimus Alive!10, em Lisboa. "Obrigado por virem ao nosso último show por muito tempo", disse Eddie Vedder no decorrer da apresentação. Ele ainda falou que não é o último show da história do Pearl Jam, mas que será o último por um tempo indefinido. Pelo jeito, vai demorar um bom tempo para os brasileiros curtirem a banda de Seattle novamente ao vivo. Quem foi a algum dos shows do Pearl Jam no final de 2005, sabe muito bem do que estou falando.



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Hoje também é aniversário de um grande e saudoso baterista. Eric Carr, o melhor baterista que o Kiss teve, nasceu a 12 de julho de 1950. Infelizmente, um câncer no coração o tirou de cena em 24 de novembro de 1991. Morreu jovem. Mas deixou grandes álbuns com o Kiss, como "Creatures of the night" (1982) e "Lick it up" (1983). Saudades.



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EXTRA 1: A quem interessar possa, acabo de receber e-mail da produtora Time For Fun confirmando o show do Bon Jovi em São Paulo (Estádio do Morumbi), no dia 06 de outubro. A apresentação, que será a única no país, cairá numa quarta-feira, dois dias antes do show do Rush, no mesmo estádio. A apresentação faz parte da "The Circle Tour", uma das turnês que mais tem lucrado nesse ano. Os ingressos serão vendidos em pré-venda exclusiva para clientes Credicard, Citibank e Diners, pelo site www.ticketsforfun.com.br, telefone, bilheterias oficiais do show e demais pontos de vendas espalhados pelo Brasil. Informações sobre preços e datas de pré-venda e venda serão divulgadas em breve. Nesse último fim de semana, a banda de Bon Jovi fez show em Nova Jersey, e o cantor saiu carregado do palco.

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E aí pessoal? Como vamos? Vou dizer que estou com uma ressaca dessa Copa do Mundo. Caraca, parece que bebi uma garrafa de vodka todo dia nesse último mês. Eu não sei se queria muito que ainda tivesse um mês de Copa ou que ela acabasse logo. Enfim, acabou... E hoje, dia 12 de julho de 2010, o que temos, hein? Bom, comecei com Pablo Neruda, que faria 106 anos de idade hoje. Um dos meus livros de cabeceira é a sua "Antologia poética" (versão bilíngue), e foi dele que tirei esse soneto abaixo. Além de Neruda, quem faz aniversário hoje é um sambista que eu gosto muito. Almir Guineto nasceu a 12 de julho de 1946, no Rio de Janeiro. Zeca Pagodinho sempre dá uma força pra ele - inclusive gravando algumas canções suas, como "Lama nas ruas". Mas Almir pode ser considareado uma espécie de padrinho de Zeca, mesmo que não tenha alcançado o mesmo sucesso. Muito do que a gente vê no Zeca Pagodinho, já podia ser visto em Almir Guineto muitos anos antes: a malandragem, o jeito de cantar... Por isso que Almir Guineto merece muito respeito.



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"Tal vez no ser es ser sin que tú seas,
sin que vayas cortando el mediodía
como una flor azul, sin que camines
más tarde por la niebla y los ladrillos,

sin esa luz que llevas en la mano
que tal vez otros no verán dorada,
que tal vez nadie supo que crecía
como el origen rojo de la rosa,

sin que seas, en fin, sin que vinieras
brusca, incitante, a conocer mi vida,
ráfaga de rosal, trigo del viento,

y desde entonces soy porque tú eres,
y desde entonces eres, soy y somos,
y por amor seré, serás, seremos."

("Soneto LXIX" - Pablo Neruda - Antologia Poética)