Jornalista, autor do livro "Rock in Rio - A história do maior festival de música do mundo" (Editora Globo), ex-trainee e colaborador da Folha de S.Paulo, ex-colunista e redator da International Magazine, e colaborador do site SRZD.
1995. Os loucos por música já tinham escolhido o seu presente de Natal desde que aquele ano havia começado. “Os Beatles vão se juntar para um projeto de três coletâneas de raridades e mais duas faixas absolutamente inéditas”, diziam os jornais. Uau! Beatles inédito? Sim. E a primeira inédita, “Free as a bird”, saiu exatamente no dia 20 de novembro de 1995, quando o primeiro volume de “Anthology” chegou às lojas. Fui para a finada e saudosa Gramomphone, no Shopping da Gávea, às nove da manhã e fiquei lá esperando a loja abrir. Ok, a loja abriu às 10h, e o CD só chegou às 16h. Saudades do tempo em que não tinha p%@$#orra nenhuma pra fazer...
“Free as a bird”, lógico, foi a música daquele meu Natal. A Rede Globo ainda passou os especiais na televisão, que eu gravava religiosamente. Meses depois, saiu tudo em VHS, e quase tive que arrancar os olhos da minha cara para pagar o box importado. Lá por março de 1996, saiu o “Anthology 2”, com a inédita “Real Love”, que eu ainda considero mais interessante do que “Free as a bird”. Mas isso é outra história.
O top 5 dessa semana vai mostrar algumas bandas (que eu considero clássicas) que nasceram, viveram, morreram, ressuscitaram... E que sempre quando dão as pintas por aí, fazem a alegria dos fãs. A lista é a coisa mais óbvia que você pode imaginar. Mas a ideia é essa mesma. Não precisa me chamar de preguiçoso, tá? Então, vamos acordar os dinossauros?
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5) Blur Bom, talvez você nem considere o Blur um dinossauro, mas o seu retorno, no ano passado, me fez acender a luz vermelha. Caramba, até bandas que eu vi nascer, e que comprei o álbum de estreia, já estão fazendo turnê de reunião?? Ferrou, estou ficando velho mesmo. Qual será a próxima banda a voltar? O Oasis?? Bom, não é nada surpreendente, até mesmo porque uma banda como o Los Hermanos, que eu comprava fitinha demo quando já estava na faculdade (?!?), aos 17 anos, já acabou (ou está em recesso, aquele velho eufemismo...), e já voltou duas vezes.
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4) The Police Coitados. Sting, Stewart Copeland e Andy Summers tiveram que ouvir tantas críticas só porque resolveram se divertir um pouco e reativar o The Police. Mas os fãs gostaram, a turnê foi um sucesso absurdo, com ingressos esgotados em todos os quatro cantos do mundo. Mesmo sem ter nada inédito para mostrar, foi emocionante ver um dos maiores power trios de todos os tempos reunido novamente. O tímido Andy Summers, um Sting dando aqueles agudos praticamente perfeitos, e Stewart Copeland espancando a sua bateria, verdadeira mulher de malandro. Assisti a quatro shows dessa turnê. E, que me perdoem os críticos, todos eles foram mágicos.
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3) Led Zeppelin Eu juro que não entendo a comoção tão grande com essa possível (cada vez mais impossível, diga-se) volta do Led Zeppelin. Afinal de contas, Robert Plant e Jimmy Page (os dois integrantes vivos mais importantes do Zep) já gravaram dois álbuns em dupla, e ainda se apresentaram no Brasil, em dois shows memoráveis no Hollywood Rock de 1996 (acertei?). Na minha opinião, para ver Plant de mau humor, Jimmy Page meia-bomba e o apagadinho John Paul Jones, prefiro guardar na minha memória o show de 96, bem melhor do que esse da Arena O2, na cidade de Londres, em 2008.
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2) Pink Floyd Apesar das rusgas de Roger Waters e David Gilmour, um reencontro do Pink Floyd tinha tudo para dar certo, já que os seus integrantes adoram turnês nababescas. Mas a morte do tecladista Richard Wright parece ter sido uma espécie de pá de cal. A banda pode até voltar a se reunir, mas aquela figura tranqüila e grisalha no teclado vai fazer falta demais. Então vamos relembrar o encontro do Pink Floyd no histórico “Live 8”, em 2005?
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1) The Beatles A historinha de “Free as a bird” eu já contei, né? Então, que tal (até para a gente entrar no clima dos shows paulistas do Paul McCartney) relembrá-la?
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E qual outro reencontro musical te marcou? Mande pelo twitter. Aqui ó: @esquinadamusica.
“Band of joy”– Robert Plant Nos tempos atuais, em que uma reunião do Led Zeppelin é, volta e meia, cogitada, é digno de registro o fato de Robert Plant colocar nas lojas um álbum chamado “Band of joy”, nome de sua banda pré-Led Zeppelin. Desde o lançamento do essencial “Raising sand” (gravado em parceria com a cantora Alison Krauss, em 2007), Robert Plant demonstra uma alegria que nunca havia demonstrado com a sua (extremamente irregular) carreira solo. Com “Raising sand”, ele papou algumas estatuetas do Grammy, e se sentiu à vontade para esnobar Jimmy Page, que não para de mendigar o retorno do vocalista louro à banda que lhes trouxe fama e grana. Com o álbum “Band of joy”, Robert Plant dá mais um passo pra frente (ou pra trás, dependendo do seu grau de saudosismo) em sua carreira. Ok, seria muito legal ver os dois reunidos a John Paul Jones novamente. Mas é muito mais legal concluir que um dos maiores vocalistas da história do rock ainda consegue ser relevante, mais de 30 anos após a dissolução do Led Zeppelin. Em “Band of joy”, Robert Plant resgata o bluegrass de “Raising sand”, incorporando-lhe elementos do folk e do blues. E olha que a mistura deu muito certo. Com o apoio de uma banda competente (formada por gente como o guitarrista Buddy Miller e a cantora Patty Griffin), Plant registrou 12 faixas, sendo uma, “Central two-o-nine”, de sua autoria (ao lado de Miller). Mas a grande faixa do álbum é “House of cards” (não, não é a do Radiohead), com vocais fabulosos de Patty Griffin. Ao mesmo tempo, a quase-pop “Harm’s swift way” também merece destaque. Enfim, não é Led Zeppelin. Mas é a Band Of Joy. E para Robert Plant isso deve fazer muito mais sentido.
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“Em boa companhia” – Simone Depois do CD de estúdio, vem o ao vivo, diz o mercado. E Simone não fez diferente. Após o lançamento do irregular “Na veia” (2009), a cantora ressurge com o CD duplo/DVD “Em boa companhia”. Gravado no Teatro Guararapes, em Recife, o novo trabalho de Simone traz todas as 12 faixas de “Na veia”, além de alguns sucessos de sua carreira. Se é louvável, por um lado, Simone apresentar, no palco, a íntegra do álbum originário do show, por outro, a apresentação perde muito do seu pique, até mesmo porque, “Na veia” não é lá um grande álbum. E, de quebra, as versões ao vivo são idênticas as de estúdio, sem tirar nem pôr. Daí vem a pergunta: por que um CD duplo e não apenas um simples privilegiando as músicas que não estão no álbum de estúdio? Além das “novas” versões de “Ame” (belíssimo samba de Paulinho da Viola e Elton Medeiros), “Na minha veia” (de Martinho da Vila e Zé Catimba) e “Hóstia” (parceria de Erasmo Carlos e Marcos Valle), Simone apresenta algumas coisas antigas que os fãs sempre gostam de recordar. São os casos de “Tô que tô” (da dupla Kleiton & Kledir, e faixa de abertura do espetáculo), “Face a face” (obra prima de Cacaso e Sueli Costa) e “Ive Brussel” (clássico de Jorge Ben, que ganhou uma versão bem interessante). Destaque também para as releituras de “Perigosa” (de Rita Lee, Roberto de Carvalho e Nelson Motta, e que fez sucesso com as Frenéticas), “Lá vem a baiana” (de Dorival Caymmi) e “Ai ai ai” (da dupla Ivan Lins / Vitor Martins, e que caiu muito bem na voz de Simone, como, aliás, caem todas as músicas da dupla). O final, com “Ex amor”, de Martinho da Vila, é a prova de que nem sempre é necessário apelar para “O amanhã”.
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“The Drums” – The Drums Uma mistura de pós-punk com rock dos anos 60. Dessa forma (um tanto grosseira, é verdade) pode ser definido o som do The Drums, banda formada por Jonathan Pierce (vocais), Jacob Graham (guitarra), Connor Hanwick (bateria) e o dissidente Adam Kessler (guitarra). Embebidos em The Smiths, Joy Division e The Zombies, o quarteto lançou, no mês retrasado, um bom álbum de estreia, que leva o seu nome. Os primeiros acordes da faixa de abertura, “Best friend”, podem dar a entender que “The Drums” é um álbum que poderia ter sido gravado lá no iniciozinho dos anos 80, do outro lado do Pacífico, em alguma cidade acinzentada. Mas talvez o diferencial seja exatamente esse: a sonoridade do The Drums não é tão cinza quanto a de suas influências. “Me and the moon”, por exemplo, está mais para uma new wave de um Duran Duran. Já “Let’s go surfing” promove um inusitado encontro entre o Joy Division e o Beach Boys, enquanto que “Skippin’ town” é The Zombies puro. Bem diferente é a deprimidinha “Down by the water”, primeiro single do álbum, e que não passa muito uma ideia geral do disco. Até mesmo porque, apesar da atmosfera meio deprê e daquele baixão no estilo Peter Hook, o som do The Drums está muito mais para uma Califórnia quente e ensolarada do que para uma Manchester fria e nublada.
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“É com esse que eu vou” – Vários Artistas Repetindo a fórmula usada em “Sassaricando”, Rosa Maria Araújo e Sérgio Cabral lançaram um novo musical, já em cartaz no Rio de Janeiro. “É com esse que eu vou” agrupa 82 sambas compostos por gente como Herivelto Martins, Ataulfo Alves, Haroldo Lobo, Noel Rosa, Ary Barroso, Roberto Roberti, Wilson Baptista, Roberto Martins, entre outros. Na voz do mesmo elenco de “Sassaricando” (com exceção de Eduardo Dusek), não tinha muito como o resultado dar errado. E também não tinha como dar errado com a excelente banda, liderada pelo arranjador Luís Filipe de Lima, e formada por ótimos músicos como Jorge Helder (baixo), Oscar Bolão (bateria), Henrique Cazes (cavaquinho) e Dirceu Leite (sopros). Realmente não deu. Mas a verdade é que “É com esse que eu vou” dá pistas de um certo esgotamento dessa fórmula. Se em “Sassaricando”, as marchinhas surgiam revigoradas e frescas, em “É com esse que eu vou”, os sambas soam um pouco repetitivos. Ou seja, ficou tudo igual demais a “Sassaricando”. Aliás, até a fórmula de agrupar os sambas em medleys é igual a do musical anterior. Os 82 sambas foram divididos em blocos como “Rico x Pobre” (com sambas como “Com que roupa?”, de Noel Rosa), “Orgia x Trabalho” (“Abre a janela”, de Roberto Roberti e Arlindo Marques Jr.), “Cidade x Morro” (“Praça Onze”, de Herivelto Martins e Grande Otelo), “Tristeza x Alegria” (“Atire a primeira pedra”, de Mário Lago e Ataulfo Alves), “Solteiro x Casado” (“Nega maluca”, de Evaldo Ruy e Fernando Lobo), “Feminismo x Machismo” (“Não me diga adeus”, de Paquito, Luiz Soberano e João Correa da Silva) “Briga x Paz” (“Mora na filosofia”, de Monsueto e Arnaldo Passos) e “Apologia do samba” (com “Alegria”, de Assis Valente e a faixa-título do musical, composta por Pedro Caetano, em 1947). Apesar de um gostinho de déjà vu, ninguém pode negar que é uma bela aula de samba.
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“Feminina” – Joyce “Em 1980 minha vida estava mudando. Depois de um período de parada quase total das atividades musicais, por conta do nascimento de minhas filhas, voltei a compor direto, vi minhas músicas serem gravadas pelas mais importantes vozes do Brasil e finalmente fui convidada a gravar um disco meu pela EMI-Odeon. Esse disco se chamaria ‘Feminina’, e seria um marco em meu trabalho e em minha vida.” É dessa forma que Joyce inicia o texto que consta no encarte da edição de 30 anos de “Feminina”, o seu álbum mais importante, e que a EMI agora recoloca nas lojas. Joyce ficou meio que parada durante quase toda a década de 80, mas o seu nome continuava em alta. Artistas como Elis Regina, Maria Bethânia, Milton Nascimento, Nana Caymmi e Quarteto em Cy haviam gravado as suas canções – muitas, inclusive, presentes em “Feminina” –, e boas ideias ainda brotavam, especialmente a música “Clareana”, classificada no Festival MPB-80, e um dos maiores sucessos daquele ano. “Clareana” é uma das dez faixas de “Feminina”, que ainda trazia canções já bem conhecidas, como “Essa mulher” (que havia sido um estrondoso sucesso como faixa-título do álbum lançado por Elis Regina em 1979) e “Da cor brasileira” (gravada por Maria Bethânia em seu disco “Mel”, também de 79, e um dos mais vendidos de sua carreira). Já a faixa-título, “Feminina”, é um daqueles momentos da MPB que pode ser chamado de mágico. A música acabou sendo um dos temas da série “Malu mulher”, que fazia enorme sucesso na Rede Globo. E tudo isso respaldado por um timaço de músicos como Tuti Moreno (bateria e percussão), Mauro Senise (flauta), Fernando Leporace (baixo) e Hélio Delmiro (violão). Com todos esses predicados, “Feminina” foi um marco na carreira de Joyce – e (por que não?) da MPB.
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Em seguida, um preview de “Band of joy”, e uma pequena entrevista com Robert Plant:
Uma dica boa que acabei de ver no site da Spin é que estão rolando imagens, no YouTube, em alta definição, de uma apresentação do Atoms For Peace, no Japão, em agosto. Tudo com um áudio excelente. O Atoms For Peace é um projeto paralelo de Thom Yorke, do Radiohead. A banda ainda conta com o baixista Flea, do Red Hot Chili Peppers. Curta aí.
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Sensacional (ou uma bosta) o novo videoclipe do Animal Collective, "Bluish". Tudo depende do ponto de vista...
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Bob Dylan apareceu ontem em um programa de televisão nos Estados Unidos. Não cantou. Mas deu autógrafo...
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O R.E.M. finalizou as gravações de seu 15º álbum, ainda sem título. A produção ficou a cargo de Jacknife Lee, o mesmo responsável pelo anterior de estúdio, "Accelerate" (2008). O álbum, que deve sair no primeiro trimestre de 2011, foi gravado entre Berlim (no estúdio Hansa, onde o U2 gravou "Achtung baby", de 1991, e David Bowie, "Heroes", de 1977) e Nova Orleans. O empresário Bertis Downs disse que as novas canções do R.E.M. formam "a wonderful set of songs".
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Robert Plant disponibilizou online a gravação de seu novo show, em excelente qualidade de áudio. São 10 canções em 53 minutos de apresentação, incluindo músicas de seu recém-lançado álbum ("Band of joy") e canções do Led Zeppelin, como "Gallows pole". Vale a pena dar uma ouvida aqui.
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Já viram o novo videoclipe do Soundgarden? "Black rain" é a primeira música inédita da banda em dez anos. A canção estará presente na coletânea "Telephantism", a ser lançada no dia 04 de outubro.
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O ZZ Top encontra-se em estúdio trabalhando em seu 15º álbum, que deve chegar às lojas em 2011, quando será comemorando o 40º aniversário do lançamento do primeiro álbum da banda, "ZZ Top's First Album".
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A New Musical Express fez uma enquete junto aos seus leitores para eleger o melhor e o pior cover de todos os tempos. Britney Spears levou o troféu de pior cover por conta de sua versão para "I love rock 'n' roll", do The Arrows. Nenhuma supresa. A surpresa veio mesmo no melhor cover. Quem ficou na frente de Beatles, Johnny Cash, Jimi Hendrix, Nirvana e The Clash? O Muse!! Sim, o Muse! A banda que coloca "discos voadores" em seus shows cada vez mais megalômanos e cafonas. Pelo jeito, não é só o público brasileiro (vide Restart consagrado no VMBosta da MTV) que está pirando. As listas dos melhores e piores covers seguem abaixo:
Melhores covers: 1. Muse - "Feeling Good" (Nina Simone) 2. The Beatles - "Twist and Shout" (Top Notes) 3. Johnny Cash - "Hurt" (Nine Inch Nails) 4. Jimi Hendrix - "Hey Joe" (Billy Roberts) 5. Nirvana - "Where Did You Sleep Last Night" (Traditional) 6. The Clash - "I Fought the Law" (Sonny Curtis) 7. Jeff Buckley - "Hallelujah" (Leonard Cohen) 8. Jimi Hendrix - "All Along the Watchtower" (Bob Dylan) 9. Marvin Gaye - "I Heard it Through The Grapevine" (Smokey Robinson) 10. The White Stripes - "I Just Don't Know What to Do With Myself" (Burt Bacharach)
Piores covers: 1. Britney Spears - "I Love Rock 'N' Roll" (The Arrows) 2. Ronan Keating - "Fairytale of New York" (The Pogues) 3. Celine Dion - You Shook Me All Night Long" (AC/DC) 4. Take That - "Smells Like Teen Spirit" (Nirvana) 5. M People - "Itchycoo Park" (Small Faces) 6. Robbie Williams - "Song 2" (Blur) 7. Will Young - "Light My Fire" (The Doors) 8. Madonna - "American Pie" (Don McLean) 9. Limp Bizkit - "Faith" (George Michael) 10. Mark Ronson - "No One Knows" (Queens of the Stone Age)
E o vídeo de "Feeling good" (com Nina Simone!) segue abaixo. Vai que algum fã do Muse não saiba quem é Nina Simone...
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O baterista do Charlatans, Jon Brookes, desmaiou anteontem durante um show de sua banda nos Estados Unidos. A notícia ruim é que foi descoberto um tumor em seu cérebro. A banda substituirá temporariamente Brookes, que vai iniciar o tratamento quimioterápico. Ficamos na torcida.
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Vez do futebol agora. E vocês que me desculpem, porque hoje não tinha como não falar de futebol aqui. Ronaldo faz 34 anos hoje. Duas vezes campeão mundial pela seleção brasileira. Maior artilheiro da história das Copas do Mundo. Campeão da Copa do Brasil pelo Cruzeiro e pelo Corinthians. Campeão mundial interclubes pelo Real Madri. Campeão da Europa pela Internazionale e pelo Barcelona... E tem outros títulos. Mas nem preciso mais citar. Até mesmo porque ele é o Fenômeno.
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E já que falei de televisão logo abaixo, agora quero falar sobre cinema. Mais especificamente sobre um dos melhores filmes ever da minha vida. "Seven" estreou no dia 22 de setembro de 1995. Um dos thrillers mais fantásticos do cinema, "Seven" contou com Morgan Freeman, Brad Pitt, Gwyneth Paltrow e Kevin Spacey (fantástico no papel de John Doe) no elenco. A direção de David Fincher expunha um enredo recheado de assassinatos relacionados aos sete pecados capitais. E já que música é o nosso assunto principal aqui, recomendo a trilha sonora do filme, que traz canções nas vozes de Billie Holiday e Marvin Gaye, assim como temas de Thelonious Monk e Charlie Parker. Fantástica trilha. Igual ao filme.
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"Deus está nas coincidências." Essa é uma das minhas frases prediletas. E ela pode ser lida toda hora no livro "Asfalto selvagem", de Nelson Rodrigues. Devorei o livro de 650 páginas em três dias. E a minissérie (intitulada simplesmente "Engraçadinha") é uma das melhores já produzidas pela Rede Globo. Ah, e por que "Deus está nas coincidências"? Veja só: ontem fui pesquisar o nome de alguns artistas que trabalharam na minissérie. E acabei descobrindo que hoje faz exatos 15 anos que o último capítulo foi ao ar. Por isso que eu realmente acho que "Deus está nas coincidências"...
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Em tempos pré-internet, uma das maiores curiosidades da minha vida era ver alguma fotografia do Lombardi, o mítico (sim, mítico!) locutor do programa Silvio Santos. Eu me lembro que, uma vez, o Jô Soares anunciou uma entrevista com o Lombardi. Fiquei o dia todo esperando, mas o Lombardi não apareceu. Aliás, apareceu sim. Deu a entrevista, mas não mostrou o rosto. A sua voz surgia em off. Mais uma decepção. Já em tempos cibernéticos, pude conhecer o Lombardi. Bom, não mudou em nada a minha vida... Mas hoje quero homenagear aqui essa pessoa, cuja voz me acompanhou por muitos e muitos domingos da minha infância. Lombardi morreu em dezembro de 2009, aos 69 anos. Hoje ele sopra 70 velinhas lá no andar de cima.
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A gente está sempre falando por aqui dos principais festivais de música do mundo: Glastonbury, Rock in Rio, Reading, Oxegen, Coachella, entre outros. Mas tem um muito especial, que, volta e meia, passa batido: o Farm Aid, cuja primeira edição aconteceu exatos 25 anos atrás. Desde então, o festival se repete todo ano, com exceção de 1988. A edição 2010 já está marcada para o dia 02 de outubro, e contará com gente como Willie Nelson, John Mellencamp, Dave Matthews, Neil Young, Norah Jones e Band Of Horses. Já a primeira edição contou com Beach Boys, Jon Bon Jovi, Johnny Cash, Bob Dylan, John Fogerty, Emmylou Harris, Billy Joel, B. B. King, Carole King, Joni Mitchell, Roy Orbison, Tom Petty, Lou Reed, Eddie Van Halen e Neil Young. Sensacional, não?
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Hoje eu quero homenenagear uma pessoa muito, muito, muito especial aqui. Aliás, ele fez muitas canções de amor (seja para amantes ou não-amantes). E também fez muitas músicas de protesto, de forte cunho social. Esse grande compositor é Luiz Gonzaga Junior. Ou Gonzaguinha. Ao mesmo tempo em que o veneno ácido escorria de seus lábios, em coisas como "Comportamento geral", uma delicadeza sutil e doce transbordava em canções como "Não dá mais pra segurar (Explode coração)" e "Sangrando". Faz muita falta esse Gonzaguinha. Esse Gonzaguinha que hoje estaria completando 65 anos.
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Ah, a primavera, hein? Pelo menos aqui no Rio, a primavera começou muito bem. Dia lindo, sol brilhando no céu, o mar cor de ardósia, os pássaros cantando... E, olha, uma coisa que descobri ontem: o dia de início da primavera é considerado o Dia dos Amantes! É... A estação mais romântica do ano e tal... Claro que a data foi criada pelo mercado brasileiro. Hehehe... Então, quem estiver dentro de uma joalheria hoje, já sabe, né? É suspeito até prova em contrário.
Espero estar vivo para que um dia eu veja a TAM ou a Gol fazerem isso para os seus passageiros... Mas elas devem achar que já fazem muito quando não atrasam os seus voos...
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O baterista dos Rolling Stones, Charlie Watts, confirmou que a banda tem planos de fazer uma última turnê mundial a partir de 2011 ou 2012. Em entrevista ao Le Parisien, o discreto baterista disse: "Se tivermos que fazer algo, será no ano que vem ou no próximo. Chegamos a uma idade em que não pdoemos olhar para um futuro muito distante". Em julho passado, diversos sites noticiaram que a Live Nation estaria em negociações para viabilizar uma turnê comemorativa dos 50 anos da banda, em 2012.
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O Weezer já disponibilizou a íntegra de seu novo álbum, "Hurley", em seu perfil no MySpace. O CD chega às lojas no dia 13 de setembro.
Rob Halford, ex-Judas Priest, revelou detalhes de seu quarto álbum solo de estúdio. "Halford IV – Made of metal" (capa acima) será lançado no dia 27 de setembro, e contará com 14 faixas inéditas. São elas: "Undisputed", "Fire and ice", "Made of metal", "Speed of sound", "Like there's no tomorrow", "Till the day I day", "We own the night", "Heartless", "Hell razor", "Thunder and lightning", "Twenty-five years", "Matador", "I know we stand a chance" e "The mower".
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John Lennon + Van Halen?? "Imagine" + "Jump"?? Não é que deu certo??
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PARA MATAR SAUDADE: Sai no dia 07 de novembro, o CD duplo "Dio at Donington UK: Live 1983 & 1987", com as duas apresentações que o cantor, morto recentemente, fez no festival "Monsters of Rock" em 1983 ("Holy diver Tour") e em 87 ("Dream evil Tour"). A distribuição do álbum será feita pelo selo Niji Entertainment Group, criado pelo próprio Ronnie James Dio e pela sua viúva Wendy Dio. O repertório do álbum é o seguinte: CD 1 (1983): "Stand Up and Shout", "Straight Through The Heart", "Children Of The Sea", "Rainbow In The Dark", "Holy Diver", Drum Solo, "Stargazer", Guitar Solo, "Heaven And Hell", "Man On The Silver Mountain", "Starstruck" e "Evil Eyes"; CD 2 (1987): "Dream Evil", "Neon Knights", "Naked In The Rain", "Rock 'N' Roll Children", "Long Live Rock 'N' Roll", "Rock 'N' Roll Children" (reprise), "The Last In Line", "Holy Diver", "Heaven And Hell", "Man On The Silver Mountain", "All The Fools Sailed Away" / "The Last In Line" e "Rainbow In The Dark".
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Já ouviu o novo álbum do Robert Plant, "Band of joy"? Eu achei sensacional. E ele já está disponível na internet. Às lojas, ele chega no dia 13 de setembro.
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Se você tiver estômago forte, clique no vídeo abaixo e veja Courtney Love destruindo "Jeremy", do Pearl Jam. Quem faz isso tem que ser preso...
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Gostei muito do vídeo e da música nova do Kings Of Leon, "Radioactive", que estará presente no próximo álbum da banda, "Come around sundown", a ser lançado no dia 18 de outubro. Mais interessante do que qualquer coisa do "Only by the night" (2008)...
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Quem lançou videoclipe nesse feriado foi a dupla britânica The Ting Tings. "Hands" é a faixa-título do segundo álbum do Ting Tings, que sai no dia 11 de outubro.
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Essa aí é a capa do novo CD duplo/DVD/Blu-ray "Multishow ao Vivo - Skank no Mineirão". CD e DVD chegam às lojas na segunda quinzena de setembro. O BD só em novembro (é tão difícil lançar tudo junto? Quem gosta do Blu-ray terá que esperar dois meses??). A boa notícia é que o CD e os vídeos trarão a apresentação do dia 19 de junho passado, na íntegra, o que significa dizer que as 29 músicas do generoso roteiro estarão presentes. O Multishow apresenta um compacto da apresentação do Skank no dia 12 de setembro, às 22h30. Além das 29 músicas do show, o pacote contará com duas faixas gravadas em estúdio: as inéditas "De repente" (de Samuel Rosa e Nando Reis), e "Fotos na estante" (de Samuel Rosa e Rodrigo F. Leão). Outra inédita de Samuel e Nando, "Presença", foi gravada ao vivo e também integra o repertório do álbum. Além do show, o DVD traz videoclipes dos dois últimos álbuns do Skank, "Carrossel" (2006) e "Estandarte" (2008). Haverá também o making of "Mineirão, música e futebol". Para a gravação do show, o diretor Oscar Rodrigues Alves utilizou 14 câmeras HD, sendo três microcâmeras e uma grua de 25 metros. O registro do áudio ficou por conta do produtor Dudu Marote. A capa do projeto apresenta uma imagem do fotógrafo Paulo Albuquerque, registrada em 05 de setembro de 1965, dia da inauguração do Mineirão. O repertório completo do show foi o seguinte: "Mil acasos", "Um mais um", "É uma partida de futebol, "Esmola", "Pacato cidadão", "Uma canção é pra isso", "É proibido fumar", "Presença", "Amores imperfeitos", "Ainda gosto dela", "Noites de um verão qualquer", "Jackie Tequila", "Balada do amor inabalável", "Acima do sol", "Três lados", "Vou deixar", "Garota nacional", "Sutilmente", "Vamos fugir", "Saideira", "Resposta", "Dois rios", "Te ver", "Tanto", "A cerca", "Canção noturna", "O beijo e a reza", "Ali" e "Tão seu".
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Já está no forno da Biscoito Fino o novo DVD de Chico Buarque, "MPB Especial 1973" (capa acima), gravado poucos anos depois do retorno de seu exílio na Itália. O estilo do programa já é bem conhecido: o artista fala sobre a sua carreira e interpreta algumas de suas canções. No programa com Chico, foram 17 músicas, incluindo clássicos como "Olê, olá", e até mesmo uma versão para "Cuidado com a outra", de Nelson Cavaquinho. "Tatuagem" e "Boi voador não pode" são apresentadas em primeira mão, eis que fariam parte da peça "Calabar", censurada no ano seguinte. De quebra, Chico ainda cantarola o hino do seu time de coração. Fluminense? Não, o Politheama! As faixas do DVD são as seguintes: "Tatuagem", "Meu refrão", "Amanhã ninguém sabe", "Deus lhe pague", "Desalento", "Ela desatinou" / "Construção", "Samba de Orly", "Ilmo Sr. Ciro Monteiro", "Hino do Politheama", "Cuidado com a outra", "Bom conselho", "Cotidiano", "Caçada" (vídeo abaixo extraído do programa), "Soneto", "Olê, olá", "Boi voador não pode" e "Flor da idade".
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DUROU POUCO: Nada mais maldito do que o cargo de baixista do Jane's Addiction. Enquanto o vocalista Perry Farrell, o guitarrista Dave Navarro e o baterista Stephen Perkins seguem firmes, a banda já teve cinco baixistas, sendo que o último, Duff McKagan (ex-Guns n' Roses) deixou o conjunto nesse fim de semana. A experiência durou apenas cinco meses, período em que o baixista fez algumas apresentações com a banda e compôs músicas para um futuro álbum de inéditas. "Queríamos agradecê-lo por nos ajudar a compor músicas para o nosso novo álbum. Adoramos as músicas que trabalhamos juntos, e os shows foram ótimos, mas, musicalmente, estávamos em direções diferentes", disse a banda em comunicado.
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Vamos começar então pelo prêmio mais importante da música britânica, que aconteceu ontem em Londres. E o grande vencedor do Mercury Prize 2010 foi o trio The XX, por conta de seu álbum de estreia "XX", lançado em setembro de 2009. A banda deixou para trás artistas com boa rodagem, como Paul Weller e Corinne Bailey Rae. O Foals também corria por fora. Além do prêmio, o XX faturou um cheque de 30 mil dólares, que, segundo o trio, será usado para construir um estúdio próprio. Os indicados para o Mercury Prize 2010 foram: Dizzee Rascal (por "Tongue N' Cheek"), The XX ("XX), Paul Weller ("Wake up the nation"), Corinne Bailey Rae ("The sea"), Mumford And Sons ("Sigh no more"), Laura Marling ("I speak because I can"), Foals ("Total life forever"), Wild Beasts ("Two dancers"), Biffy Clyro ("Only revolutions"), Villagers ("Becoming a jackal"), Kit Downes Trio ("Golden") e I Am Kloot ("Sky at night").
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Boa tarde, pessoal. Nossa, que ressaca do feriadão, hein? E que tempinho é esse? A gente dorme com 40º e acorda com 15º!! Por isso que está todo mundo doente. E tem gente que ainda não liga a mínima para a questão ambiental... Qualquer dia desses, esse planeta vira uma bola de gás...Ólha, como não apareci auqi nem na segunda, nem na terça, acabou que acumulou muita coisa. Então, hoje, não vou escrever sobre os aniversários do dia. Vamos direto às novidades que aconteceram nesses últimos dias. Amanhã, a gente volta à programação normal deste blog, ok?
A revista Rolling Stone americana está lançando uma edição com textos especiais sobre as 100 melhores músicas dos Beatles. E sabe qual ficou em primeiro lugar?
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A Biscoito Fino coloca nas lojas nos próximos dias o DVD e CD duplo "Em boa companhia" (capa acima), com o registro da última turnê da cantora Simone. Filmado no Teatro Guararapes, no Recife, o show conta com a direção de José Possi Neto. No repertório, canções antigas do repertório de Simone ("Tô que tô", "Face a face", "Ex-amor"), além de faixas de seu último álbum de estúdio, "Na veia" ("Hóstia", "Ame", "Migalhas"). O CD duplo traz todas as faixas do DVD, que são as seguintes: "Tô que tô", "Love", "Certas noites", "Face a face", "Lá vem a baiana", "Bem pra você", "Fullgás", "Hóstia", "Ive Brussel", "Definição da moça", "Geraldinos e arquibaldos", "Certas coisas", "Ame", "Vale à pena tentar", "Deixa eu te amar", "Paixão", "Migalhas", "Pagando pra ver", "Perigosa", "Ai ai ai", "Na minha veia", "Chuva suor e cerveja", "Nada por mim" e "Ex-amor".
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Foi ontem a volta aguardadíssima do Libertines, separado desde 2004. A apresentação aconteceu na HMV, em Londres, e contou com um repertório generoso. Olha aí: "Horrorshow", "The delaney", "Vertigo", "Last post on the bugle", "Begging", "The ha ha wall", "Lust of the Libertines", "Campaign of hate", "Boys in the band", "Tell the king", "Death on the stairs", "Music when the lights go out", "What Katie did", "The saga", "Can’t stand me now", "What became of the likely lads", "Don't look back into the sun", "The good old days", "Time for heroes", "Radio America", "Up the bracket", "What a waster" e "I get along".
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Sabe aquela história do astronauta acordar em uma missão espacial ouvindo alguma música escolhida pela NASA? Pois é, a própria NASA, dessa vez, está pedindo para que o público escolha a tal música para a missão STS-133. Tem Rush, U2, Metallica, Dire Straits, Frank Sinatra, Steve Winwood... E você pode votar aqui.
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As pessoas estão me pedindo no twitter para eu escrever sobre o Prêmio Multishow. Só tenho duas considerações a fazer: 90% dos artistas que ganharam prêmio são lixo; e foi ridículo o Multishow tentar copiar o estilinho do VMB da MTV. Sem mais.
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Para finalizar os aniversários de hoje, quero falar de um outro álbum que eu adoro: "Unledded", que marcou a reunião de Robert Plant com Jimmy Page. A apresentação foi filmada pela MTV no dia 25 de agosto de 1994. Era um "Acústico" meio doido, que também teve cenas gravadas em Marrocos. As novas versões para "Thank you", "Since I've been loving you", "That's the way", "Gallows Pole" e "Kashmir" ficaram animais. E o melhor de tudo é que esse álbum gerou uma turnê que passou por aqui em algum Hollywood Rock. O tipo de show que tenho orgulho de dizer: "Eu fui!"
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E sabe qual disco chegava às lojas no dia 25 de agosto de 1975? Pois é, esse aí logo acima: "Born to run", do Bruce Springsteen. Eu não sei se o álbum "Born to run" é o que eu mais gosto dele (acho que fico com o seguinte, "Darkness on the edge of town", de 1978, ou "The rising", de 2002), mas a música "Born to run", certamente é a minha preferida de seu repertório. E olha só a relação de faixas de "Born to run": "Thunder road", "Tenth avenue freeze-out", "Night", "Backstreets", "Born to run", "She's the one", "Meeting across the river" e "Jungleland". A quantidade de clássicos impressiona, não?
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Ah, e quem sopra 39 velinhas hoje é a fofurinha Fernanda Takai. No Pato Fu ou na carreira solo, eu sou fã dela sempre. Tem gente que diz que a voz dela é chatinha. Eu acho é muito charmosa. E o que mais gosto nela é a forma como conduz a sua carreira. Vou aos shows do Pato Fu desde o lançamento do primeiro disco da banda. E sei como o sucesso de hoje foi merecido. Tudo com muito esforço, e muita qualidade também. O Pato Fu já tem 20 anos de carreira. E poucas bandas depois dela conseguiram trilhar um caminho tão bacana assim.
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Boa tarde, pessoal! Olha, só Deus sabe o sacrifício que estou fazendo aqui na frente do computador. Ontem, estava com gripe. Hoje, acordei com febre. Espero não estar com pneumonia amanhã. Mas vamos logo ao que interessa. O principal motivo de eu postar algo aqui no blog hoje é o aniversário de 80 anos do Sean Connery. Como é que eu ia passar sem essa, hein? Eu não vou me dar ao trabalho de enumerar aqui tudo o que Sean Connery fez para o cinema. Ficaria até amanhã, na certa. Mas vou fazer uma coisa diferente hoje. Antes de dormir, vou pegar o filme "O nome da rosa" é assisti-lo antes de dormir. E se der tempo, ainda pode rolar um James Bond...
Ontem, eu falei aqui sobre o novo DVD do Slipknot ("(sic)nesses"), gravado ao vivo no Download Festival, em 2009. A capa foi revelada hoje, e está aí em cima.
Gostei do novo videoclipe do Antony and the Johnsons, "Thank you for your love", faixa de seu novo álbum, "Swanlights".
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Ozzy Osbourne revelou que não quer se aposentar antes de gravar um álbum com o Black Sabbath. Ele disse que o baterista Bill Ward já está de acordo com a reunião, faltando ainda convencer o guitarrista Tony Iommi e o baixista Geezer Butler. "Estamos nos falando, e isso é um bom sinal. Não estamos em guerra", disse Ozzy ao Pittsburgh Tribune-Review. O plano do cantor é gravar um álbum de inéditas com os seus ex-companheiros, e, após, sair em turnê.
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O Bon Jovi acaba de confirmar que vai mesmo se apresentar no Rio de Janeiro. O show acontecerá na Praça da Apoteose, no dia 08 de janeiro. No mesmo dia, a Dave Matthews Band se apresenta na HSBC Arena, o que mostra que o Rio está progredindo que nem Asa Branca, no que diz respeito a shows internacionais. A venda de ingressos começa no dia 23 de agosto para clientes Credicard, Citibank e Diners. A venda para o público em geral inicia no dia 30. Os ingressos serão vendidos pela internet (www.ticketsforfun.com.br), telefone (4003-0696) e pontos de vendas, sendo que o oficial (sem taxa de conveniência) é o do Citibank Hall/RJ. A pista comum sai por 250 reais, e a premium, por 600 pratas. Estudante paga meia.
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Alguém tá precisando de um bilhão de dólares aí? A Madonna não. Diversos sites e jornais lá de foram estão dizendo que a popstar recusou uma oferta de um bilhão de dólares para fazer uma temporada de cinco anos em Las Vegas, nos mesmos moldes das turnês de Elton John e Celine Dion. Fez muito bem. Essas temporadas em Las Vegas só servem para artistas em fim de carreira. Daqui a uns dez, quinze anos, aí sim Madonna vai mandar bem ao aceitar esse cachê para servir de fundo musical para milionários apostadores beberem o seu scotch.
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Uma das bandas mais interessantes que surgiu nos últimos dez anos, o Elbow anunciou o título de seu novo álbum, ainda sem previsão de lançamento: "Lippy kids". Segundo o vocalista Guy Garvey, as gravações do sucessor do multipremiado "The seldom seen kid" (que faturou o Mercury Prize) ainda estão em andamento. O álbum, o quinto da banda, só deve chegar mesmo às lojas em 2011.
Quem também anunciou o lançamento de um álbum foi o guitarrista Joe Satriani. O seu 14º disco de estúdio, "Black swans and wormhole wizards" (capa acima) chega às lojas no dia 04 de outubro com 11 faixas: "Premonition", "Dream song", "Pyrrhic Victoria", "Light years away", "Solitude", "Littleworth lane", "The golden room", "Two sides to every story", "Wormhole wizards", "Wind in the trees" e "God is crying". No dia 17 de outubro, o guitarrista começa a turnê de divulgação do álbum em Manchester.
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Sai no dia 04 de outubro a coletânea "An introduction to Syd Barrett" (capa acima), que conta com canções de Syd Barrett, em sua carreira solo (12 faixas) e no Pink Floyd (6 faixas). Algumas faixas ganharam novas mixagens. David Gilmour assina a produção executiva do álbum, e a capa é de Storm Thorgerson, responsável por algumas artes gráficas de trabalhos do Pink Floyd. As faixas da compilação são as seguintes: "Arnold Layne", "See Emily play", "Apples and oranges", "Matilda mother", Chapter 24", "Bike", "Terrapin", "Love you", "Dark globe", "Here I go", "Octopus", "She took a long cool look", "If it's in you", "Baby lemonade", "Dominoes", "Gigolo aunt", "Effervescing elephant" e "Bob Dylan blues".
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Falando um pouco de televisão e cinema, vamos dar os parabéns ao ator José Wilker que, hoje, faz 66 anos. Grande conhecedor de cinema, José Wilker é um dos atores mais atuantes nas telonas. Foram cerca de 50 filmes no total, com destaque para "A falecida" (sua estreia, em 1965), "Dona Flor e seus dois maridos" (1976), "O homem da capa preta" (1985) e "O bem amado" (2010), que está em cartaz. Na televisão, a lista de personagens inesquecíveis de José Wilker é impressionante. Sente só: Mundinho Falcão ("Gabriela", de 1975), Roque Santeiro (da novela homônima, de 1985), Marcelo Rossi ("A próxima vítima"), o hilário Giovanni Improtta ("Senhora do destino", de 2004) e o Juscelino Kubitschek da minisséria "JK" (2006).
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E quem sopra 40 velinhas hoje é o músico, diretor, ator e, principalmente, vocalista do Limp Bizkit, Fred Durst. Confesso que nem sou muito fã da banda, mas acho algumas coisas bacanas, como a música abaixo.
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E vamos em frente porque hoje o dia tá bom. De Beatles vamos para Led Zeppelin, mais especificamente o seu ex-vocalista Robert Plant, que, hoje, completa 62 anos de idade. Olha, não sei muito o que falar dele. Tem gente que tem o pé atrás e fica irritado com aqueles "baby, baby, baaaaaaaaaby...". Para mim, Plant está na lista dos grandes cantores da história do rock, como Freddie Mercury e Paul Rodgers. O último álbum de Robert Plant, "Raising sand" (ao lado da Alison Krauss), é fabuloso do início ao fim. E, agora, no próximo dia 14, ele lança "Band of joy", que, dizem, é tão bom quanto o anterior. Bom passar dos 60 dessa maneira, não?
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Abaixo, eu falei da importância do dia 20 de agosto para os Beatles. Foi a última vez que todos eles entraram em estúdio juntos. E o curioso é que, nesse mesmo dia, só que em 1980, John Lennon fez a primeira sessão de gravação de seu último álbum, "Double fantasy", que foi lançado poucos dias antes de seu assassinato. Inclusive foi esse mesmo álbum que Mark Chapman levou para Lennon autografar horas antes de matá-lo em frente ao Dakota. E John Lennon se despediu em alto estilo. Veja só o repertório do álbum: "(Just like) Starting over", ""Kiss kiss kiss", "Cleanup time", "Give me something", "I'm losing you", "I'm moving on", "Beautiful boy (Darling boy)", "Watching the wheels", "Yes, I'm your angel", "Woman", "Beautiful boy", "Dear Yoko", "Every man has a woman who loves him" e "Hard times are over".
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Bom dia, pessoal! Finalmente o fim de semana chegou, hein? E, com ele, o sol! Nossa, não vejo a hora de dar uma corrida com esse tempo. E qual é a boa desse fim de semana, hein? Temos alguns shows bons, né? Amanhã, vou conferir esse "Acústico II", do Lulu Santos. Eu gostei muito do primeiro, espero que nesse segundo, ele cante músicas diferentes. Vamos ver... Ah, por que comecei o post com "I want you (She's so heavy)", dos Beatles? Porque foi no dia 20 de agosto de 1969 que John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr pisavam juntos em um estúdio pela última vez. E foi para finalizar exatamente a gravação dessa faixa, que foi lançada no discaço "Abbey Road", que é o meu predileto dos Beatles, diga-se.
DESABAFO: "The suburbs", novo trabalho do Arcade Fire, é o álbum mais falado em qualquer site especializado em música lá fora. E o disco já é primeiro lugar no Reino Unido e em Portugal. Além disso, a banda canadense fez um showzaço transmitido ao vivo pelo YouTube na semana passada. Todo mundo no twitter comentou. Enquanto isso, aqui no Brasil, nenhuma, nenhumazinha, notícia sobre o lançamento de uma versão nacional do álbum. Parabéns para as gravadoras. Talvez nesse país seja mais jogo investir em Fresno, NX Zero e Restart. Lamentável!
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"O trabalho de estreia do Beady Eye será o melhor álbum dos próximos 50 anos." (Liam Gallagher, vocalista do Beady Eye, e que não quis comparar o novo disco a nenhum do Oasis, ao Sky News)
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A banda The Cribs lançou um novo single ontem, intitulado "Housewife". A faixa, que foi lançada em vinil, foi gravada em Londres, e ainda não se sabe se fará parte do próximo álbum do grupo.
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Olha, vou dizer uma coisa que nunca imaginava que fosse dizer... Estou preferindo Jónsi solo ao Sigur Ros... Esse aí é o novo videoclipe do cara, "Animal Arithmetic". Tudo bem, não é tão lindo quanto "Go do", mas é excelente também...
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Pelo que andei lendo, o show do Soundgarden na edição 2010 do Lollapalooza (no fim de semana passado) foi muito bom. Tentei achar algum vídeo bom da apresentação no YouTube, e o melhorzinho é esse abaixo, de "Black hole sun". E aí? Eles ainda estão em forma??
Ou você acha que em 1992, no mesmo festival, eles estavam melhores... Hein?
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Quem também lançou um videoclipe bacana na semana passada foi Robert Plant. "Angel dance" (original do Los Lobos) estará em "Band of joy" (lançamento no dia 13 de setembro), novo álbum do ex-Zep, que terá apenas covers.
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Gostei do videoclipe novo do Eddie Vedder, "Better Days". A faixa faz parte da trilha sonora do filme "Comer, rezar, amar" (com Julia Roberts), que chega aos cinemas brasileiros em outubro. A trilha sonora ainda conta com João Gilberto ("'s wonderful" e "Wave"), Neil Young ("Heart of gold" e "Harvest moon") e Marvin Gaye ("Got to give it up - Part 1"). Se o filme for tão bom quanto a trilha...
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A banda Antony And The Johnsons já confirmou o seu novo álbum, "Swanlights", para o dia 11 de outubro, mas, antes, chega às lojas o EP "Thank you for your love" (capa acima), que terá cinco faixas, e será lançado no dia 24 de agosto, nos Estados Unidos. A faixa-título do EP estará presente em "Swanlights". Mas as outras quatro, não, incluindo os covers de "Imagine" (essa mesmo, de John Lennon!!) e "Pressing On", música obscura composta por Bob Dylan nos anos 80. A relação das faixas é a seguinte: "Thank you for your love", "You are the treasure", "My lord my love", "Pressing on" e "Imagine". Abaixo, a faixa-título do EP. Bem bacana, diga-se.
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Mais novidades sobre o festivale SWU, que acontece em Itu, no mês de outubro. O trio norte-americano Yo La Tengo confirmou presença para tocar no dia 11, na mesma noite que Pixies, Linkin Park e Incubus. E quem quiser acampar na fazenda onde será realizado o festival, pode guardar mais uma boa grana. Só será aceito no camping quem tiver ingresso para os três dias de festival. E o preço da hospedagem varia entre 250 e 600 reais. A neura da produção do festival com esse negócio de "Pista Premium" é tanta que agora temos o inédito "Camping Premium", com valores entre 420 (1 pessoa) e 600 pratas (4 pessoas). O camping comum tem preços entre 250 e 400 reais. Eu já decidi que vou pegar a grana que gastaria em três dias de show + camping em Itu, e ir para Glastonbury no ano que vem. Ainda deve sobrar um trocado.
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Confirmado para tocar em São Paulo no festival Planeta Terra (dia 20 de novembro), o Hot Chip confirmou o lançamento de um EP só com remixes de faixas de seu último disco(aço!) "One life stand". "We have remixes" (que sai no dia 07 de setembro) contará com remixes idealizados por Caribou, Osborne, Hot City e Todd Edwards. As faixas são as seguintes: "Hand me down your love" (Todd Edwards Micro Chip Remix), "We have love" (Hot City Remix), "Brothers" (Caribou Remix) e "Take it in" (Osborne Remix). Antes de vir ao Brasil, o Hot Chip fará uma turnê com o LCD Soundsystem, que começa no dia 19 de outubro, em Salt Lake City (EUA), e termina em Manchester (Inglaterra), no dia 15 de novembro.
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Uma galera descobriu a banda The Vaselines logo após Kurt Cobain gravar "Jesus doesn't want me for a sunbeam" no "Unplugged" do Nirvana. Adorada pelos indies, o Vaselines só lançou um único álbum, em 1989. Já tem um tempo que escrevi aqui no blog sobre o segundo álbum deles. Sairá no dia 14 de setembro pela Sub Pop. O título também já foi decidido: "Sex with an X". Nessa semana, foi liberada a faixa-título do álbum. E é coisa muito boa, posso garantir.
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Os programas noturnos de televisão nos Estados Unidos sempre reservam ótimas apresentações ao vivo de bandas bacanas. Pesquei três bons momentos que aconteceram na semana passada para vocês:
Spoon - "Nobody Gets Me But You" ("Late Night With Jimmy Fallon")
The Dead Weather - "Blue Blood Blues" ("Late Show with David Letterman")
Interpol - "Barricade" ("Late Show with David Letterman")
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O Animal Collective escreveu duas músicas para o filme "ODDSAC", do diretor Danny Perez. O filme, com 53 minutos de duração, foi lançado diretamente em DVD, mas as duas canções já estão rodando aí na internet. Bem, "Screens" e "Mr. Fingers" são... hum... estranhas. Mas desconfio que os fãs do Animal Collective vão gostar.
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Notícia meio nada a ver, mas como foi "Top gossip" de hoje do NME, reproduzo aqui. Ontem foi parar no YouTube um vídeo no qual Justin Bieber leva uma garrafada no meio dos cornos, durante um show, logo após dizer "I just wanted to see everybody because I love you guys." Segundo o NME, a cena aconteceu em Sacramento, no mês de dezembro do ano passado. Em 24 horas, o vídeo já tinha 1,3 milhão de vizualizações no YouTube.
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Pelo visto não é brincadeira não. Segundo Rivers Cuomo, a capa acima será mesmo a do novo álbum do Weezer, "Hurley", que chega às lojas no dia 14 de setembro. A capa mostra uma foto em close do ator Jorge Garcia, o Hurley de "Lost". A explicação de Cuomo é simples: "A gente apenas queria usar uma foto do rosto de Jorge Garcia na capa. É uma capa sensacional, e não queremos que tenha mais nada nela. Percebemos que todos vão chamá-lo de Hurley, e é isso o que esperamos." O repertório do álbum ainda não foi divulgado. Ontem, mostrei aqui o (fraco) primeiro single, "Memories". Uma outra canção se chamará "Run Away", e foi escrita por Rivers Cuomo e Ryan Adams.
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Opa, boa tarde pessoal. Hoje farei o que prometi ontem. Vou terminard e dar uma geral no que aconteceu de importante nesses últimos dias que passei fora, e o blog ficou meio largado. Assim, não teremos os aniversários de hoje. Mas, amanhã, eu chego aqui mais cedo (se a tal gripe deixar) e volto tudo ao normal, daquele jeito que a gente já está acostumado. Então vamos trabaiá.