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26 de set. de 2010

Resenhando: Zeca Baleiro, Band Of Horses, Gaslight Anthem, Jónsi, RPA & The United Nations Of Sound

“Concerto” / “Trilhas”– Zeca Baleiro
Como já havia feito anteriormente, em seu “O coração do homem bomba” (2008), Zeca Baleiro chega às lojas em dose dupla. Estreando o seu selo Saravá Discos, o compositor maranhense lançou, na semana passada, “Concerto” e “Trilhas – Música para cinema e dança”, álbuns com conceitos tão diferentes, mas que não deixam de ser complementares. “Concerto” é uma espécie de show acústico (só os violões de Zeca, Swami Jr e Tuco Marcondes, além de Evaldo Moura, nos “efeitos e texturas”, como diz o encarte), mas com um repertório bem diferenciado. Ao invés de velhos sucessos, Zeca optou por inéditas e covers, que foram escolhidas pelo público através de votação no site do artista. Dentre as inéditas, se destacam “A depender de mim” (na qual Zeca destila a sua típica ironia: “A depender de mim / Os psicanalistas estão fritos / Eu mesmo é que resolvo os meus conflitos / Com aspirina, amor ou com cachaça”) e “Canção pra ninar um neguim”, escrita no ano de 1993 (mas só gravada agora), em homenagem a Michael Jackson. Dentre as regravações, vale citar “Eu não matei Joana d’Arc” (do Camisa de Vênus) e “Autonomia” (Cartola). Já “Trilhas” é um CD essencialmente autoral. Das 12 faixas, apenas “Cunhataiporã” (Geraldo Espíndola) não foi assinada por Baleiro. As outras 11, apesar de terem sido compostas para espetáculos distintos, soam herméticas, fazendo de “Trilhas” um “álbum de carreira de verdade” e não uma “mera coletânea”. “Carmo” (composta para o filme “Carmo”) é uma das letras mais fortes de Baleiro, enquanto a sonoridade resvala em um delicioso pop adornado pelo violoncelo de Jonas Moncaio. Já “Quem não samba chora” (do espetáculo “Geraldas e Avencas”) e “Samba do balacobaco” (do espetáculo “Cubo”) são duas das composições mais divertidas de Baleiro. Para o fã, a dificuldade mesmo será escolher qual é o melhor: “Concerto” ou “Trilhas”?

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“Infinite arms” – Band Of Horses
Formada em Seattle, berço do grunge, no ano de 2094, a Band Of Horses chega agora ao seu terceiro álbum, “Infinite arms”. Os dois primeiros – “Everything all the time” (2006) e “Cease to Begin (2007) –, apesar de não terem acontecido, fizeram com que a banda ganhasse um merecido respeito. Ambos foram lançados pelo selo Sub Pop, o mesmo que lançou o Nirvana. “Infinite arms”, por sua vez, saiu por uma grande gravadora (a Columbia), e, por conta disso, algumas mudanças já são mais perceptíveis. Não que tenham sido para pior, mas é possível notar que o som do Band Of Horses ficou um pouquinho mais comercial. Mas não foi só isso que definiu a mudança de sonoridade. O conjunto passou por algumas mudanças em sua formação, sendo que a mais sensível foi a saída de Matt Brooke, um de seus principais compositores. “Infinite dreams” é, essencialmente, um conjunto de músicas que mistura um rock com cores épicas a uma pitada de folk, além de harmonias viajantes, bem parecidas com as do Fleet Foxes. Não dá para dizer que o som seja lá muito original. Mas algumas canções se deram bem nessa misturada toda, como a pra lá de pop “Laredo”, a legalzinha “Dilly” (com um gostinho de Beach Boys, tanto na melodia marcante, como nos backing vocals) e “For Annabelle”, uma canção que deixaria uma dupla como Simon & Garfunkel bem (mais bem mesmo) orgulhosa. Vale a pena dar uma escutada.

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“American slang” – Gaslight Anthem
Assim como o Band Of Horses, o Gaslight Anthem também chega ao seu terceiro álbum. “American slang” (lançado apenas lá fora) sucede a “Sink or swim” (2007) e “The ‘59 sound” (2008), e, assim como “Infinite dreams” (do Band Of Horses) marca uma mudança (ainda que não tão visível) de sonoridade na banda de Brian Fallon. O estilo mais puxado para o punk ficou um pouco de lado para dar lugar a um rock mais tradicional, no melhor estilo... hum... Bruce Springsteen, não por acaso, um dos heróis de Fallon. Se as rapidinhas “Stay lucky” e “Boxer” ainda fazem lembrar o som do Gaslight Anthem nos álbuns anteriores, o que predomina mesmo é uma sonoridade, digamos, mais madura (odeio essa palavra), como na faixa “Old haunts” e na deliciosa “The diamond church street choir”. “The queen of lower Chelsea” é mais lenta e cheia de guitarra slide. Mas a melhor mesmo é a faixa-título, na qual o Gaslight Anthem consegue aliar, sem esbarrar nos clichês, um pop-rock chiclete e viciante, com uma letra bacana pacas. Se você fechar os olhos, dá até para imaginar Bruce Springsteen cantando a música. “American slang” não vai salvar o rock. Mas a verdade é que, na atual era da “melhor banda de todos os tempos da última semana”, o Gaslight Anthem faz música de qualidade – e divertida. Bem diferente de 95% do que tem surgido por aí na hypação das NMEs e afins.

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“Go” – Jónsi
Os fãs do Sigur Rós não precisam reclamar do hiato anunciado pela banda no início do ano. Isso porque Jónsi, o seu vocalista e principal letrista, lançou um álbum solo. E “Go” já merece duas observações de cara: 1) é bem parecido com os trabalhos anteriores do Sigur Rós e; 2) consegue ser melhor do que eles. As rebuscadas texturas sonoras do Sigur Rós estão em “Go”. Tudo bem, talvez elas estejam um pouquinho mais pesadas. Mas quer saber? Ficou melhor assim. O último álbum da banda islandesa, o bom “Með suð í eyrum við spilum endalaust” (2008), em alguns momentos soou megalomaníaco demais, com o uso de grandes orquestras e tal. “Go” é mais discreto, mais elegante, enfim, mais agradável de ouvir. A faixa de abertura, “Go do”, com o típico falsete da voz de Jónsi, é uma de suas melhores músicas. Mesmo com todas aquelas texturas sonoras típicas do Sigur Rós, “Go do” soa muito mais hermética. Como se tivesse sido mais bem acabada. A rapidinha “Animal arithmetic” diverte, enquanto “Singing friendships”, com o seu belo arranjo vocal envolto a uma sonoridade quase etérea é um dos momentos mais brilhantes do álbum. “Grow till tall” segue o mesmo estilo, dando até para imaginar um bando de anjinhos descansando em cima de felpudas nuvens imaginárias. Se você achou tudo isso um pouco difícil demais para os seus ouvidos, coloque para tocar “Boy lilikoy”, um pop bem doce que dificilmente vai sair da sua cabeça por umas 24 horas. E, ao final das nove faixas, a certeza que fica é que o Sigur Rós nem faz tanta falta assim.

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“RPA & The United Nations Of Sound” – RPA & The United Nations Of Sound
Se você está precisando de uma dica de um álbum bem chato, anota aí: o trabalho de estreia do RPA & The United Nations Of Sound. O tal RPA significa Richard Paul Ashcroft, ex-cabeça do The Verve (uma das bandas mais importantes do britpop, ao lado do Oasis e do Blur), e que escreveu “Bittersweet symphony”, uma das músicas pop mais belas de todos os tempos. Já a tal United Nations Of Sound é a banda que acompanha Ashcroft. Ou seja, ele desfez o The Verve para seguir uma carreira solo meio que disfarçada. E, a julgar por esse primeiro álbum, certamente, ele deve estar bem arrependido. São 12 faixas que não dizem muita coisa. A sonoridade delas é bem diversificada. E, decididamente, não formaram um conjunto – ou um álbum, se preferir. O abuso de elementos eletrônicos é outro ponto que deixou o álbum bem cansativo. Por que explodir o Verve para gravar coisas como a enjoada “Born again”, que mais parece uma música nova do Bon Jovi? Por que explodir o Verve para gravar “Life can be so beautiful”, certamente, a letra mais constrangedora do ano? Por que explodir o Verve para gravar “Beatitudes”, que mais parece Britney Spears tentando fazer rock? Tudo bem, “Good lovin’” (no melhor estilo The Verve) e “Glory” se salvam. Mas desconfio que já seja tarde demais. Tomara que Liam e Noel Gallagher, em seus novos projetos, não façam nada parecido.

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Abaixo, a canção “Laredo”, da Band Of Horses, gravada ao vivo no programa de David Letterman.

3 de jun. de 2010

George Israel, Bizet, Suzi Quatro, Marley, Plunct Plact Zuuum, Nadal, Pelé, Oasis, Ozzy, Smashing Pumpkins, Gaga, Dirty Projectors, Band of Horses

Eu sei que essa é velha, mas é só para terminar o feriado rindo um pouquinho, porque ninguém é de ferro.



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Gostei muito do vídeo do novo single da Band of Horses, "Annabelle". Ele está aqui.

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Já viram que bacana a versão de "I Dreamed I saw St. Augustine", de Bob Dylan, pelo Dirty Projectors?



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Lady Gaga disse que não conhecia Depeche Mode até começar a cantar, em alguns shows, "Just can't get enough". Eu me lembrei daquelas pessoas que estudam a vida toda e não conseguem ter sucesso, enquanto o pior aluno da sala ficou milionário. Ela ainda disse que quer regravar "People are peole", também do Depeche Mode.

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AS PREFERIDAS DOS FÃS DE PAUL MCCARTNEY 6: Richard Ashcroft, ex-The Verve e atual United Nations Of Sound escolheu "Helter Skelter". Amanhã, eu continuo com as outras preferidas de Paul McCartney.



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A quem interessar possa, os Smashing Pumpkins estarão de volta aos palcos em breve. A banda de Billy Courgan agendou uma turnê de 12 shows nos Estados Unidos (em julho) e 4 no Japão (em agosto). As datas estão aqui.

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AS PREFERIDAS DOS FÃS DE PAUL MCCARTNEY 5: "Here today" do álbum "Tug of war" (o melhor de Paul) é a predileta de Tim Rice-Oxley, do Keane.



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FINO COLETIVO: Taí uma banda que eu adoro e que está chegando com um novo álbum. Considero Donatinho um dos melhores músicos da nova geração no Brasil - embora essa geração nem possa ser chamada de nova. Para saber um pouco do trabalho deles, veja aqui a matéria que saiu hoje no jornal "O Globo".

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AS PREFERIDAS DOS FÃS DE PAUL MCCARTNEY 4: Ozzy Osbourne não foi nem um pouco óbvio na escolha da sua música predileta de Paul McCartney. Ele elegeu "Uncle Albert / Admiral Halsey", do excelente disco "RAM" (1971). Também é uma das minhas preferidas!



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ARREPENDIDO?: Em entrevista ao NME, Noel Gallagher disse que deveria não ter deixado o disco "Be here now" (1997) tão longo. "Não consigo escutar o álbum inteiro, é muito longo. Eu queria ter exercitado um controle de qualidade maior na hora de editar as músicas". Engraçado, eu continuo achando "Be here now" o melhor álbum do Oasis.

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AS PREFERIDAS DOS FÃS DE PAUL MCCARTNEY 3: Agora é a vez de Brian Wilson, o gênio que fez "Pet sounds", o álbum que Paul McCartney invejou tanto, mas tanto, que "teve" que gravar "Sgt. Pepper's lonely hearts club band". Na minha opinião, "Sgt. Pepper's" ficou quase tão bom o "Pet sounds". E a música de Paul predileta de Brian Wilson é "Lovely Rita", do álbum... "Sgt. Pepper's".



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Uma minissérie que marcou a minha transição infância/adolescência foi "Anos rebeldes", de Gilberto Braga. Mas do que uma bela história sobre os anos de chumbo (será que o Dunga viu?), a minissérie trazia uma trilha sonora que fez o favor de me apresentar à obra de Caetano Veloso - só isso. Então, na próxima semana será lançado o roteiro da série em livro (capa acima). São mais de 600 páginas, com os diálogos, descrição de cenários, personagens etc. Há uns dois anos, eu fiz um curso de Bossa Nova com o Ruy Castro, e o Gilberto Braga fazia parte do grupo. As aulas eram fantásticas, porque ele estava preparando uma minissérie sobre Tom Jobim (que, infelizmente, parece que não vai mais ao ar, porque o BBB fatura mais e é mais barato, né Dona Globo?), e, assim, altas discussões entre ele e Ruy Castro eram travadas. Após, as aulas, tive o prazer de conversar algumas vezes com o Gilberto Braga, e era uma espécie de "continuação" da aula do Ruy Castro. Esse "Anos rebeldes - Os bastidores da criação de uma minissérie", pelo jeito, vai furar a fila dos meus livros aqui.

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AS PREFERIDAS DOS FÃS DE PAUL MCCARTNEY 2: Agora é a vez de Mika. E a sua escolhida é "Let' em in".



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E já que o assunto hoje aqui é Paul McCartney, veja só o vídeo da homenagem ontem na Casa Branca.



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AS PREFERIDAS DOS FÃS DE PAUL MCCARTNEY: Aproveitando que hoje é feriado, farei algo um pouco diferente. A última edição da revista Q traz uma reportagem imensa (tipo 25 páginas) com Paul McCartney. E tem uma parte que é muito interessante, na qual os fãs do ex-Beatle dizem quais são as suas músicas prediletas de Paul. Lógico que não são fãs comuns, né? Então, ao longo do dia, colocarei as músicas prediletas de cada um desses fãs. Vamos começar por Chris Martin, do Coldplay? Imagina qual é a sua música predileta do Paul McCartney? "Live and let die"! Tem bom gosto esse rapaz.



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Agora sim um pouquinho de futebol. Mas bem pouquinho mesmo. Há 40 anos, Pelé perdeu aquele que poderia ter sido o seu gol mais impressionante. Durante a partida Brasil x Tchecoslováquia, na estreia da nossa seleção (aquela sim era nossa, e não do presidente da CBF e do técnico...) na Copa de 1970, Pelé chutou de antes do meio de campo e por pouco (por muito pouco!!) a bola não entrou. Essa partida aconteceu no dia 03 de junho de 1970.



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E agora vamos partir para o esporte? E (por enquanto) nem é futebol, mas sim tênis. Quem faz 24 anos hoje é o tenista Rafael Nadal. Parece até brincadeira, mas, com essa idade, Nadal já faturou uma medalha de ouro olímpica (em Pequim), além de seis grand slams, sendo quatro em Roland Garros (e ele já está na semi-final da edição 2010). Tem que tirar o chapéu, mesmo.



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Atenção galera dos 30 e pouquinhos anos. Vocês se lembram quando vocês ouviram Raul Seixas pela primeira vez? E Maria Bethânia? E Gang 90 & as Absurdettes? E Eduardo Dusek? E Jô Soares (cantando!!)? Vou dar uma dica: foi em um especial infantil. (Sim, houve uma época em que a televisão passava especiais musicais decentes, sem essa mesmice baiana e emo de hoje em dia.) Pois bem, no dia 03 de junho de 1983, a Rede Globo transmitiu "Plunct, Plact, Zuuum" pela primeira vez. Nossa, eu posso sentir o cheiro da época, a textura da capa do disco em vinil... "Plunct, Plact, Zuuum" foi muito importante para mim - assim como o "Casa de brinquedos", de Toquinho e Mutinho. Se não fossem esses dois especiais, provavelmente não estaria aqui enchendo a paciência de vocês com um blog sobre música. (Aô, Biscoito Fino! Que tal lançar esses especiais em DVD??)



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E hoje comemoramos 33 anos do meu álbum de reggae predileto. "Exodus", de Bob Marley, chegou às lojas no dia 03 de junho de 1977. Saca só o repertório desse discaço: "Natural mystic", "So much things to say", "Guiltiness", "The heathen", "Exodus", "Jammin'", "Waiting in vain", "Turn your lights down low", "Three little birds" e "One love / People get ready". Não é ruim não, né? Tem um tempinho (dois anos?) saiu uma versão especial desse álbum, com som remasterizado e versões alternativas de algumas faixas. Se você (ainda) não tiver "Exodus" na prateleira, recomendo essa versão.

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E sabe quem faz 60 anos hoje? A cantora, atriz, baixista e o diabo a quatro Suzi Quatro. Suzi fez bastante sucesso nos anos 70, com o seu glam rock. Músicas famosas? "Can the can", "Daytona demon", "48 crash", "Devil gate drive"... Já devia ter uns bons dez anos que não ouvia Suzi Quatro (a última vez, certamente, foi antes de descobrir Bizet e a ópera, haha...), mas confesso que agora estou até um pouco emocionado relembrando essas músicas. Já separei os CDs para hoje a noite.



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Bom, e o que tem pra hoje, gente? Dia 03 de junho... Hum, dia 03 de junho de 1875! Nesse dia, o compositor francês Georges Bizet passou dessa pra melhor. Eu tenho uma dívida de gratidão com esse cara. Foi por conta de Bizet que as portas da ópera se abriram para mim. Confesso ainda que foi com "Carmen" que comecei a curtir ópera. Um dia (tipo uns nove anos atrás), talvez por falta do que comprar em uma loja de discos, levei um DVD em promoção de "Carmen". Quando aquele prelúdio explodiu nos meus ouvidos, não consegui mais parar de assistir. Hoje, já devo ter aqui umas sete ou oito versões diferentes de "Carmen" (em CD, DVD, BD), e nunca me canso de assistir, assim como a outra grande obra de Bizet, "Les pêcheurs de perles" (ou "Os pescadores de pérolas"). Então, vamos de quê? "Prelúdio de "Carmen"? Bora!



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Ontem eu fui à gravação do DVD do George Israel no Canecão. E vou dizer que foi o show-tributo em homenagem ao Cazuza mais digno que já vi, embora não seja exatamente um tributo, eis que as canções também são de George. E olha que já vi homenagens ao Caju na Apoteose, na praia de Copacabana, no Metropolitan (acho que duas)... O que mais gostei nesse show do George Israel é que não teve apelação. Quem esteve lá era porque realmente tinha alguma relação com o Cazuza, a começar pelo próprio George, que mostrou as suas 13 parcerias com o poeta do Baixo Leblon, que estão no álbum "13 parcerias com Cazuza", além de "Androide sem par", que ficou de fora do CD, mas foi composta pela dupla + o baixista Nilo Romero, que aliás, também participou do show. (Ele, inclusive, disse que estava muito emocionado de voltar o palco onde "Cazuza tinha sido muito feliz". De fato, Cazuza gravou o seu "O tempo não para", no palco do Canecão.) Além do Nilo, participaram do show Ney Matogrosso (fantástico em "4 letras"), Sandra de Sá ("Solidão, que nada"), Elza Soares ("Brasil" e "Exagerado", essa última, a única não fruto da parceria Cazuza-George), Leo Jaime e Marcelo Novaes (na bacanérrima "Nabucodonosor"), Dadi (produtor do álbum), Os Roncadores, além de Pepeu Gomes, que tocou com os filhos de George, Fred e Leozinho Israel - aliás, não sei quantos anos tem o Leozinho (14, 15?), mas o moleque já é assustador na bateria. Lógico que, como ocorre em toda gravação de DVD, houve as interrupções de praxe, além de (poucas) repetições... Mas valeu muito. As versões ao vivo ficaram mais encorpadas do que no CD. E vou dizer que estou realmente ansioso para ver o resultado desse DVD. Cazuza deve ter ficado contente. Abaixo, um videozinho que encontrei no YouTube com o ensaio de George + Ney.



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Bom dia, pessoal! Feriadão, hein? Olha, já corri, já malhei, e agora estou aqui. Hoje quero ver se sobra um tempinho para jogar o FIfa World Cup 2010 no PS3. Quero jogar com a Argentina para ver se ganho essa Copa. Porque com o Brasil não vai dar, né? Haha...