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25 de ago. de 2011

Os 60 de Halford e os 40 de Takai; “Unknown pleasures” ao vivo; Noel elogia (?!?) Coldplay; George Michael volta aos palcos; e “Back to black" campeão



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Em primeiro lugar, peço mil vezes perdão pela ausência nos últimos dias, mas ando sem tempo para nada, por conta do lançamento do livro. Fico satisfeito e agradeço a quem já comprou e leu o livro. O carinho que já estou recebendo de alguns leitores é impressionante. E eu agradeço demais. Hoje o dia começou com Legião Urbana cantando “Soldados” por um motivo nobre e justo. Hoje é o Dia do Soldado, comemorado no aniversário do Duque de Caxias. Fica aqui a minha homenagem a esses bravos heróis.

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E já que falei no livro, espero vocês na Livraria Argumento, no Leblon, no próximo dia 31/08 (quarta-feira), às 19 horas. Quem quiser comparecer, será super bem-vindo...


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E como um assunto vai puxando o outro, hoje é dia de dar os parabéns a Rob Halford, que tocou com o Judas Priest no Rock in Rio de 1991, e solo, em 2001. Eu tive a felicidade de estar presente nos dois dias, e foram dois showzaços. O de 2001, um pouco mais frio. Acho que o Judas fez falta a Halford. Mas o de 91 foi inesquecível. Ficou até difícil para o Guns n’ Roses se apresentar após o Judas Priest e o Megadeth. No dia 11 de setembro, estarei lá no Citibank Hall (Rio de Janeiro) para prestigiá-lo novamente. Hoje, o nosso grande Halford completa 60 anos.



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E sabe quem faz 67 anos hoje? O Elvis Costello, que furou com os fãs brasileiros nesse ano. Meu ingresso já estava até comprado e foi uma enorme decepção. Tomara que ele compense a ausência em breve. O seu show no Free Jazz Festival de 2005, dizem (eu não estava lá), foi muito especial.



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E a nossa queridíssima Fernanda Takai sopra 40 velinhas hoje. Quem não é fã do Pato Fu é mal humorado. Uma das bandas mais inventivas e originais que surgiram nos anos 90, o Pato Fu grava discos acima da média e sempre muito diferentes – vide o último, “Música de brinquedo” (2010), apenas com instrumentos de brinquedo. Aliás, o DVD foi filmado... Quando é que vai ser lançado?



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E, atenção… Você sabe qual novela estreava exatos 25 anos atrás?? A sua mãe deve se lembrar bem...



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Hoje também faz 25 anos (quantas efemérides legais, né??) do lançamento de “Vivendo e não aprendendo”, o grande clássico do Ira!. O álbum tem muitas músicas legais, mas em termos de sucesso, nada pode ser comparado a “Flores em você” (escrita por Edgard e sua namorada Taciana Barros, em homenagem a Julio Barroso), que, com um belo arranjo para um quarteto de cordas, idealizado por Jacques Morelenbaum, acabou sendo eleita a faixa de abertura da novela global “Os outros”, estrelada por Francisco Cuoco, e que passava no horário das oito da noite. Quer saber mais sobre o disco? Clica aqui. Escrevi esse texto faz uns três anos, e acho que ele explica bem o sucesso de “Vivendo e não aprendendo”. Melhor do que ficar repetindo aqui...



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Estou ouvindo repetidamente o “Unknown pleasures”, não o clássico do Joy Division, mas sim uma nova versão ao vivo, com o superbaixista Peter Hook (original do Joy Division) e sua banda. A gravação ao vivo, realizada na Austrália, é cristalina, e os caras mandam muito bem - tanto que já providenciei o vinil. Não superou o original, mas ganhou um peso legal e uma certa revitalizada. É um “Unknown pleasures” meio que atualizado, mas sem perder a força, ou, mais ainda, o halo. Além de todas as faixas do “Unknown pleasures”, esse ao vivo (que pena que não saiu em DVD...) ainda conta com sucessos da banda que não estão presentes nesse disco, como as quatro primeiras (“No love lost”, “Leaders of men”, “Glass” e “Digital”) e as duas últimas (“Transmission” e o clássicos dos clássicos dark “Love will tear us apart”). Mas o bom mesmo é escutar “Unknown pleasures” na íntegra, em sua ordem original. Os primeiros acordes de “Disorder” soam como mágica. Senti-me na Hacienda, a casa do JD, em Manchester. O baixão de “Candidate” faz até revirar o estômago, no bom sentido, claro. “She’s lost control” dispensa qualquer comentário. E “I remember nothing”... Ah, “I remember nothing”... Um tributo a altura desse que é um dos álbuns que melhor traduz a transição do rock entre os anos 70 e os 80.



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DROPS:












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Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:

George Michael desiste de aposentadoria, e inicia turnê em Praga com homenagem a Amy Winehouse:



O trailer do documentário que Martin Scorsese filmou sobre George Harrison:



A versão dos Vaccines para “Last Friday night”, da Katy Perry:



Já a versão do Wilco para “I love my label”, do Nick Lowe, ficou bem mais bacana…



A nova música do Florence + The Machine, “What the water gave me”:



O novo videoclipe de Marcelo Jeneci, “Felicidade”:



Kanye West apresenta versão de 20 minutos de “Runaway”, em festival na Polônia:


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Olha só a capa do novo álbum do rapper norte-americano Curren$y. Se a família do Cartola tiver mesmo autorizado, a homenagem é bacana...

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Hoje eu li que “Back to Black”, da Amy Winehouse, se tornou o álbum mais vendido desse século. Não chega a ser uma surpresa. Mesmo com a queda da venda de discos, a cantora britânica sempre vendeu muito. A sua morte engatilhou uma corrida imensa às lojas. Basta entrar em qualquer uma aqui no Rio de Janeiro para ver os CDs e DVDs de Amy Winehouse com o maior destaque possível. Eu fico me perguntando se essa marca será batida nesse século. E a resposta, pelo menos para mim, é não. “Back to Black”, antes da morte de Amy, já era um marco. Ouvi muita gente que eu respeito dizer que esse disco é o “Nevermind” dos anos 2000. Acho que não chega a tanto. Mas é impressionante a sua qualidade. A impressão que se tem é que todas as suas músicas são imensos sucessos. Embora tudo isso tenha acontecido em grande parte por conta do modo de vida, digamos, peculiar, de Amy Winehouse, ainda temos que concordar que ela era uma grande artista. Não sei como seria o seu terceiro álbum. Certamente não manteria o mesmo nível do segundo. De repente, corria até mesmo o risco de a cantora desaparecer aos poucos, tendo em vista a sua vida não muito regrada. A sua morte prematura fez com que ela se transformasse em um mito. E a vendagem de “Back to black” é a prova viva disso.

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Agora que você já leu tudo o que escrevi hoje, para terminar, o pior cover de todos os tempos, eleito pelos leitores da Rolling Stone norte-americana:



Desconfio que, pelo menos dessa vez, eles têm razão...

28 de nov. de 2010

Resenhando: Kings Of Leon, Milton Nascimento, Elton John & Leon Russell, Diogo Nogueira, Elvis Costello

“Come around sundown”– Kings Of Leon
Há algum modo diferente de começar a resenha de “Come around sundown” dizendo que o Kings Of Leon era uma banda bacaníssima, mas que se transformou em um engodo depois que cismou em fazer parte do mainstream? Depois da primeira audição do álbum, a resposta é não. Assim como o seu antecessor (“Only by the night”, de 2008, aquele da faixa “Sex on fire”), esse “Come around sundown” peca pela sua sonoridade forçadamente pop, bem diferente dos álbuns “Youth and young manhood” (2003) e “Aha shake heartbreak” (2005). Veja bem: não é pecado nenhum uma banda ser pop, é claro. Mas o Kings Of Leon erra a mão pela segunda vez, deixando de lado aquela sua sonoridade original, meio rural, meio rock, com um quê de Strokes. No novo trabalho, a banda de Nashville deixa claro que optou por se transformar em uma banda de rock de arena, como, talvez, um U2. Só falta fazer um som digno de rock de arena, e não o pop descartável, com ar extremamente pretensioso, de faixas como “The end” e “Radioactive”. O que dá mais pena é constatar que “Come around sundown” tem lá os seus bons momentos, representados por canções como a folk “Back down south”, a bonita “Pyro”, além de “Mi amigo”. Nessas faixas, a família Followill mostra sinceridade, algo que lhe vem faltando ultimamente. Mas ainda é o suficiente para acender uma pontinha de esperança de que o Kings Of Leon pode voltar a ser aquela banda bacana do início dos anos 00.

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“...E a gente sonhando” – Milton Nascimento
Em 2008, Milton Nascimento lançou, ao lado do Jobim Trio, um bonito tributo a Antonio Carlos Jobim. Nele, não havia nenhuma música inédita de Bituca. Então, podemos dizer que “...E a gente sonhando” é o primeiro álbum de inéditas de Milton desde “Pietá”, de 2002. E a espera valeu a pena? Certamente, sim. Diferentemente de seus contemporâneos da MPB, Milton sempre aparece com um projeto realmente novo. Ou seja, assim como “Clube da esquina” (1972), “Milagre dos peixes” (1973) e “Pietá”, esse “...E a gente sonhando” não é “apenas” um disco com canções inéditas, mas um álbum conceitual, como se quisesse inaugurar um movimento na música brasileira – embora o novo trabalho não tenha a mesma força dos outros três. Mais uma vez, Bituca investe em novos nomes da cidade mineira de Três Pontas. A bonita balada pop “Olhos do mundo”, por exemplo, é de autoria de Marco Elizeo Aquino (co-produtor do álbum, ao lado de Milton) e de Heitor Branquinho. Os dois artistas da nova geração trespontana também dividem o microfone com Bituca. Já a bela “Gota de primavera” é uma parceria de Milton com Pedrinho do Cavaco. O pianista Ismael Tiso Jr., por sua vez, é o responsável pelo samba-jazz “Do samba, do jazz, do menino e do bueiro”, ao lado de Miller Sol. Ele também divide os vocais com Milton. Flávio Henrique é o autor da letra de “Amor do céu, amor do mar”, cujos versos fazem a ponte com o passado ao relembrar a grande intérprete de Milton, Elis Regina (“Quando sonhei Elis Regina / Um coro de anjos se fez escutar / Meu coração desamparado se encheu de muitas cores / Cobriu todo ar”). Paulo Francisco (Tutuca) canta a canção com o padrinho. E o passado volta em duas parcerias com Fernando Brant, “Me faz bem” (já gravada por Gal Costa, em seu incompreendido “Lua de mel – Como o diabo gosta”, de 1987) e “Espelho de nós” (gravada por Simone de 1989), cujo dueto com o jovem Bruno Cabral faz a gente se sentir na cozinha de Milton. O dueto se repete na faixa-título, composta por Milton em 1965, e gravada (em versão instrumental) pelo Tempo Trio (primeira banda do Bituca). Como nada pode ser tão perfeito, são dispensáveis as regravações de “Adivinha o quê” (de Lulu Santos, e que ganhou um molho mezzo latino, mezzo jazz), “Resposta ao tempo” (invencível na voz de Nana Caymmi) e “O sol”, uma balada pop do Jota Quest, que é pequena demais para a voz de Milton Nascimento. Dificilmente “...E a gente sonhando” terá a mesma força de um “Clube da esquina” ou até mesmo de um “Pietá”. Mas não se pode negar que representa um enorme sopro de criatividade no cada vez mais anêmico mercado brasileiro de discos. Que o próximo não demore tanto.

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“The union” – Elton John & Leon Russell
“The union”, novo álbum de Elton John (dessa vez, em parceria com Leon Russell, multiinstrumentista que já gravou com Jerry Lee Lewis e Rolling Stones, entre outros), é a prova definitiva de que o compositor britânico não precisava ter feito o papelão que fez em sua última turnê no Brasil em 2008: cantar os seus sucessos mais manjados, em versões insossas e com uma voz sofrível. Explico: os últimos trabalhos de Elton John (por exemplo, “Songs from the west coast”, de 2001, “Peachtree Road”, 2004, e “The captain and the kid”, 2006) são bons demais para que ele viva apenas de seu glorioso passado. E “The union” vem se juntar a esse grupo de bons álbuns. A história da parceria entre Elton John e Leon Russell é a seguinte: quando Elvis Costello estreou o seu programa de televisão “Spectacle”, em 2008, Elton John elogiou muito o estilo de Leon Russell (que andava meio sumido, se apresentando em pequenos bares) tocar piano. A troca de gentilezas continuou por um tempo até que os dois resolveram entrar em estúdio, o que resultou no álbum ora lançado, produzido pelo onipresente T Bone Burnett. Deixando o pop descarado de lado, e optando por um rock mais tradicional, nesse novo álbum (gravado ao vivo em estúdio), Elton John relembra os seus melhores momentos, como “Tumbleweed connection”, de 1970. Embora a maioria das pessoas vá dizer que “The union” é “o novo álbum do Elton John”, é bom deixar claro que Leon Russell é o responsável pela composição de boa parte das faixas (outras são de Elton John com o parceiro Bernie Taupin), bem como pelos vocais das mesmas. Certamente, juntamente com o produtor, Russell direcionou o estilo das canções para algo mais adulto e menos pop. Destaque para o rock “Monkey suit”, a bluesy “I should have sent roses” e a linda “Gone to Shiloh”, com participação especial de Neil Young nos vocais. No final das contas, foi bom para ambos os lados. “The union” ressuscitou a carreira de Russell, e deu novos ares a de Elton John. (Lá fora, saiu uma edição especial do álbum, com duas faixas bônus e um DVD com documentário dirigido por Cameron Crowe.)

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“Sou eu – Ao vivo” – Diogo Nogueira
Não é de se estranhar que, hoje em dia, um artista tenha mais álbuns ao vivo lançados do que de estúdio. Diogo Nogueira é um deles. “Sou eu – Ao vivo” (também em DVD) é o segundo registro ao vivo do sambista. Gravado no Vivo Rio, durante a turnê de divulgação de “Tô fazendo a minha parte” (2009), o novo disco junta sucessos colecionados na curta carreira de Diogo Nogueira às músicas do trabalho que estava sendo divulgado à época da gravação. “Sou eu – Ao vivo” tinha tudo para ser um mais do mesmo (como a maioria dos CDs brasileiros que estão nas prateleiras das lojas) se não fossem as participações especiais, que dão um tempero diferente ao projeto. Chico Buarque, presença bissexta nos palcos, prestigia Diogo Nogueira com “Homenagem ao malandro” e “Sou eu”, essa, ao lado de Hamilton de Holanda e de Ivan Lins. Esse último, por sua vez, comparece na sua “Lembra de mim”, que está presente somente no DVD. A bonita parceria de Zeca Pagodinho com Almir Guineto, “Lama nas ruas”, também conta com Hamilton de Holanda. Aliás, é notável (e saudável) o fato de Diogo Nogueira ter deixado o nome do seu pai, o saudoso João Nogueira, de lado, para investir em outros compositores, como Leandro Fregonesi e Ciraninho (em “Amor imperfeito”, com participação de Alcione) e a dupla Serginho Meriti / Claudinho Guimarães (“Da melhor qualili”). Só poderia mesmo ter dispensado a brega até a alma “Vestibular pra solidão” (de Alexandre Pires) e o sambão “Deixa eu te amar”, de Mauro Silva, Camillo e Agepê, e gravado por Simone, no ano passado. De resto, esperamos que a EMI não mande Diogo Nogueira a gravar mais um álbum ao vivo no ano que vem.

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“National ransom” – Elvis Costello
A análise da discografia de Elvis Costello é das coisas mais complicadas para quem trabalha com música. Se o compositor inglês lança hoje um álbum de rock, certamente, no ano que vem, virá um de jazz, e depois um clássico, e por aí vai. Então, chega a ser curioso, o fato de Costello ter mantido a sonoridade básica (algo entre o bluegrass e o rock, transitando um pouco pelo folk, blues, skiffle em “A slow drag with Josephine”, e até balada sinatriana, caso de “You hung the moon”), o mesmo produtor (T Bone Burnett) e até mesmo uma capa bem parecida com a do álbum anterior, “Secret, profane & sugarcane” (2009). Aí você vai me perguntar: então não há diferença entre ambos? Eu respondo: há sim, e para muito melhor. O que já era ótimo no álbum lançado no ano passado, ficou melhor nesse “National ransom”. O motivo é simples. Nesse novo disco, Costello foi menos pretensioso, abusando mais de rocks básicos e melódicos, como em seus primeiros álbuns, casos de “Five small worlds” e da excelente faixa-título. Pode ter certeza que “National ransom” é o melhor álbum de Elvis Costello desde “King of America” (1986), produzido por – quem?? – T Bone Burnett.

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Abaixo, “Radioactive”, single de “Come around sundown”, do Kings Of Leon, em versão ao vivo no SNL:

3 de nov. de 2010

Betinho, Vanilla Ice, Bon Jovi, A Próxima Vítima, Roxette, Sting, Damon Albarn+Flea, Elvis Costello

Olha só quem esteve ontem no programa do David Letterman... Sensacional!



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Damon Albarn está terminando a gravação de um álbum ao lado do baixista do Red Hot Chili Peppers, Flea. Tony Allen, que já trabalhou com Albarn no projeto The Good, The Bad & The Queen, também participa do disco. O líder do Blur e do Gorillaz disse à revista Spin que o álbum está 75% pronto.

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Chega às lojas no próximo dia 22 de novembro o DVD (também em BD) "Live in Berlin" (capa acima), de Sting. Gravado durante a turnê "Symphonicity", o vídeo traz sucessos da carreira solo do compositor britânico, bem como de sua antiga banda, The Police. Tudo com aqueles arranjos pomposos que a gente já ouviu no álbum de estúdio. Quem participa do DVD/BD é o saxofonista Branford Marsalis. A apresentação foi gravada no dia 21 de setembro, na O2 Arena de Berlim. O vídeo, dirigido por Jim Gable e Ann Kim, ainda conta com a Philharmonic Concert Orchestra, além de Dominic Miller (guitarra), Rhani Krija e David Cossin (percussão), Jo Lawry (vocais) e Ira Coleman (baixo). O repertório é o seguinte: "A thousand years", "Every little thing she does is magic", "Englishman in New York" (*), "Roxanne", "When we dance", "Russians", "I hung my head", "Why should I cry for you?", "Whenever I say your name" (*), "This cowboy song", "Tomorrow we'll see", "Moon over Bourbon Street", "The end of the game", "You will be my ain true love", "All would envy", "Mad about you" (*), "King of pain", "Every breath you take" (*), "Desert rose" (*), "She's too good for me", "Fragile" e "I was brought to my senses". As músicas sinalizadas com (*) contam com a participação de Branford Marsalis. Abaixo, um trechinho de "Desert rose".



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DE VOLTA: A dupla sueca Roxette anunciou, em seu site oficial, uma turnê mundial que passará pelo Brasil em abril do ano que vem. Marie Fredriksson e Per Gessle se apresentarão nos dias 12, 14, 16 e 17 de abril, respectivamente, em Porto Alegre (Pepsi On Stage), São Paulo (Credicard Hall), Rio de Janeiro (Citibank Hall) e Belo Horizonte (Chevrolet Hall). A banda está oficialmente afastado dos palcos desde 2003, quando a vocalista Marie Fredriksson foi diagnosticada com um câncer no cérebro. A última vez que o Roxette se apresentou para o público brasileiro foi em 1995, quando estava divulgando o álbum "Crash! Boom! Bang!". Um álbum de músicas inéditas deve sair no primeiro semestre do ano que vem.

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Quem curte novela está perguntando que matou o tal do Saulo, na novela "Passione", de Sílvio de Abreu. Mas, no dia 03 de novembro de 1995, o principal segredo de outra novela do mesmo autor era revelado. Há 15 anos, o público descobria que Adalberto Vasconcellos (interpretado pelo ator Cecil Thiré) era o responsável pela série de assasinatos em "A próxima vítima". Não vi essa novela, mas costumo ouvir de muita gente com os seus 20 e poucos anos, que foi uma das melhores dos últimos tempos. A única recordação que tenho de "A próxima vítima" é que fui ao cinema no dia do último capítulo. Fui ver "O quatrilho". Na sala de cinema do shopping estávamos eu, meu pai e minha mãe. E mais ninguém...



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Exatos dois anos depois de Vanilla Ice alcançar o topo da Billboard, o Bon Jovi colocava nas lojas o seu quinto álbum de estúdio, "Keep the faith". Eu nunca fui muito fã do Bon Jovi. Curti um pouco "Slippery when wet" (1986) e "New Jersey" (1988). Mas foi só. "Keep the faith" ainda trazia algumas boas faixas como "I'll sleep when I'm dead", "In these arms" e "Bed of roses", mas ainda acho que esse álbum foi o que pavimentou o caminho para o Bon Jovi vender milhões de álbuns com músicas cada vez mais aguadas.



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Estava navegando de bobeira pelo site da Billboard, e descobri que hoje faz 20 anos (putz, tempo passa muito rápido) que Vanilla Ice chegou ao primeiro posto da parada norte-americana de singles. "Ice ice baby"... Confesso que comprei o disco dele por causa dessa porcaria... Hahaha... Mas, pelo menos, tem o baixão de "Under pressure", né??



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Herbert de Sousa, Betinho ou, na música abaixo, "o irmão do Henfil". Um dos maiores nomes dos direitos humanos no mundo, Betinho estaria completando 75 anos de idade hoje. Aliás, "estaria" não. Está. Pode parecer clichê (e talvez seja mesmo), mas Betinho foi (é) aquele tipo de pessoa cuja obra transcendeu a sua própria existência física. O projeto "Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida" continua firme e forte, alimentando e dando assistência social aos necessitados. Betinho foi assim mesmo. Dedicou a sua vida inteira para ajudar os outros. Por isso que hoje eu quebro qualquer protocolo deese blog para começar falando dele.

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13 de ago. de 2010

Jacob do Bandolim, Beto Guedes, Pixies, A-HA, Guarani, Francisco Milani, Morrissey, Elvis Costello, Arcade Fire, Scissor Sisters, Yeasayer

Quem também lançou novo (e estranhíssimo) vídeo hoje foi o Yeasayer, que toca aqui no Brasil no festival Planeta Terra, em novembro. O nome da faixa é "Madder red", e pode ser vista no site do Guardian. O videoclipe tem participação de Kristen Bell.

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E que tal o novo videoclipe do Scissor Sisters, "Any which way", hein? Eu achei bem... divertido.



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O Arcade Fire esteve ontem no "The daily show with Jon Stewart", e apresentou duas faixas de "The suburbs", "Ready to start" e "Month of may". A primeira você vê logo abaixo.

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No dia 25 de outubro, Elvis Costello lançará o seu novo álbum, "National ransom". Gravado entre Nashville e Los Angeles, o sucessor do excelente "Secret, profane & sugarcane" também foi produzido por T-Bone Burnett. A relação de faixas de "National ransom" é a seguinte: "National ransom", "Jimmie standing in the rain", "Stations of the cross", "A slow drag with Josephine", "Five small words", "Church underground", "You hung the moon", "Bullets for the new-born king", "I lost you", "Dr Watson, I presume", "One bell ringing", "The spell that you cast", "That's not the part of him you're leaving", "My lovely Jezebel" e "All these strangers".

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Quer votar na pior tatuagem de todos os tempos?? Aqui.

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OS PREFERIDOS DO MOZ: O site The Quietus aproveitou a sexta-feira 13 e pediu para Morrissey listar os seus 13 discos prediletos. E adivinha qual é o primeiro da lista? Bom, se você conhece um pouquinho do Moz, vai acertar. É o álbum de estreia do New York Dolls, lançado em 1973. Ramones, Stooges e Velvet Underground também foram lembrados. Ah, e não tem nenhum álbum dos Smiths na lista...
1) New York Dolls - "New York Dolls"
2) Ramones - "Ramones"
3) Patti Smith - "Horses"
4) Nico - "Chelsea girl"
5) Iggy & The Stooges - "Raw power"
6) Sparks - "Kimono my house"
7) Velvet Underground - "White light / White heat"
8) Velvet Underground - "The Velvet Underground & Nico"
9) Roxy Music - "For your pleasure"
10) Damien Dempsey - "Seize the day"
11) Smoking Popes - "Born to quit"
12) Jeff Buckley - "Grace"
13) Jobriath - "Jobriath"

Essa aqui então vai em homenagem ao Morrissey:



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Essa aqui eu recebi via twitter, pelo leitor Way Rodriguez. O A-HA lançou o videoclipe do último single de sua carreira, "Butterfly, butterfly (The last hurrah)". Acho que a música ficou um pouco a dever, mas o vídeo é bonitinho.



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Para finalizar as efemérides dessa sexta-feira, relembro aqui o ator Francisco Milani, que morreu no dia 13 de agosto de 2005. O Milani é um ator que eu vejo desde bem pequeno mesmo, por conta de suas participações no "Viva o gordo", do Jô Soares. Aliás, o seu forte era mesmo a comédia. E isso fica claro em papéis como o Seu Saraiva ("Zorra total"), o impagável Tio Juvenal ("A grande família"), o Pedro Pedreira ("Escolinha do professor Raimundo") e o chefe da Zelda, o meu personagem predileto do meu programa predileto ever, "Armação ilimitada". Milani também participou de novelas como "Elas por elas", "Barriga de aluguel" e "Vamp".



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Ah, agora eu vou falar um pouco de futebol. Não reclama, vai. Desde a Copa do Mundo que não toco em assunto de futebol por aqui. Então, hoje eu quero relembrar uma data importante para os torcedores do Guarani. No dia 13 de agosto de 1978, o time bugrino se tornou campeão brasileiro em cima do Palmeiras. A equipe do Guarani naquela final foi a seguinte: Neneca; Mauro, Gomes, Édson e Miranda; Zé Carlos, Manguinha e Renato; Capitão, Careca e Bozó (Adriano). O técnico era Carlos Alberto Silva. Um dia, eu tive a sorte de sentar ao lado do Careca em um voo. Bati um papo com ele, e perguntei qual seria o seu título mais importante. Ele veio com aquele papo de que todos eram e tal. Mas eu senti um carinho maior quando ele falou desse Brasileirão de 78. Posso estar enganado, mas foi o que senti.



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Ah, e já que o Pixies vem ao Brasil em outubro, hoje eu vou falar um pouco dessa banda. Não vou ao show porque prefiro boicotar festival que tenha pista premium (show simples ainda vai, mas festival não rola), mas quero lembrar aqui que hoje faz 20 anos que o Pixies lançou o álbum "Bossanova". Esse foi o quarto trabalho da carreira da banda norte-americana, e não existe alguém que se julgue indie e não conheça "Dig for fire" ou "Velouria".



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Ah, e hoje tem um cara muito bacana fazendo 59 anos. Sabem quem é? O grande Beto Guedes! Eu me lembro de uma das últimas entrevistas do Renato Russo, em que ele disse (mais ou menos assim): "Ah, eu queria muito gravar um disco com músicas do Beto Guedes. Gosto das músicas dele, mas aquela voz...". Pena que não deu tempo. Seria curioso ouvir Renato Russo cantando coisas como "Amor de índio", "Sol de primavera", "Canção do novo mundo", "O sal da terra"... Bom, como não tem esse disco do Renato, coloquei aqui para ouvir a obra-prima do Beto: o seu álbum de estreia solo, "A página do relâmpago elétrico", lançado em 1977.



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Então vamos homenagear os nossos ilustres de hoje. E eu quero começar pelo grande Jacob do Bandolim, que morreu no dia 13 de agosto de 1969. Jacob foi um dos grandes músicos brasileiros de todos os tempos, verdadeiro mostro do instrumento que compõe o seu nome. Ele formou o conjunto Época de Ouro (que, volta e meia, ainda aparece por aí), e compôs clássicos como "Doce de coco", "Noites cariocas" e "Velhos tempos". Abaixo, um vídeo que é tido como o único existente de Jacob do Bandolim. Não há áudio, apenas imagens em movimento. Mas sente só a elegência desse cara...



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Bom dia, pessoal! Como estão as coisas, hein? Nossa, o tempo abriu pra essa sexta, hein... Coisa boa. Nem parece sexta-feira 13. Hehe... Até me animei para sair de casa e pegar um cinema logo mais. Qual filme eu assisto? "O bem amado" ou "A origem"? Aceito sugestões pelo twitter...

18 de mai. de 2010

Piave, Wakeman, Morelenbaum, Ian, Ramones, Dias Gomes, Domingos da Guia, Klaxons, Costello, Stones, Gorillaz, Pearl Jam, Rush, Ozzy, STP, R.E.M.

Dando continuidade ao lançamento de edições de luxo dos seus álbus mais antigos, o R.E.M. agora ataca com "Fables of the reconstruction", de 1985. A nova edição, dupla, sai no dia 13 de julho. O CD 1 conta com o álbum (que tem músicas como "Life and how to live it", "Auctioneer", "Maps and legends" e "Driver 8") remasterizado. Já o segundo CD terá 14 versões demo - pena que não é nenhum show da época - registradas antes da gravação do álbum, que aconteceu em Londres. No encarte, um texto do guitarrista Peter Buck, sobre a gravação. No mesmo dia, haverá o lançamento do vinil em 180 gramas. O CD "The Athens demos" trará a canção "Throw those trolls away", absolutamente inédita. O repertório completo do CD bônus é o seguinte: "Auctioneer" [demo version]; "Bandwagon" [demo version]; "Can't get there from here" [demo version]; "Driver 8" [demo version]; "Feeling gravity’s pull" [demo version]; "Good advices" [demo version]; "Green grow the rushes" [demo version]; "Hyena" [demo version]; "Kohoutek" [demo version]; "Life and how to live it" [demo version]; "Maps and legends" [demo version]; "Old man Kensey" [demo version]; "Throw those trolls away" [demo version]; e "Wendell Gee" [demo version].

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E a música nova do Stone Temple Pilots, hein? "Take a load off" já pode ser escutada aqui. Eu achei legal. Estou ansioso para ouvir o disco.

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Ozzy Osbourne anunciou o lançamento de edições especiais de seus álbuns "Blizzard of Ozz" e "Diary of a madman". Os discos serão remasterizados e contarão com as participações dos músicos originais Bob Daisley (baixo) e Lee Kerslake (bateria). As edições em CD lançadas em 2002, após uma pendenga judicial, contaram com as bases regravadas pelo baixista Robert Trujillo e pelo baterista Mike Bordin. Ainda não há data de lançamento prevista, mas acontecerá até o final do ano.

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O Rush divulgou a data de lançamento de seu novo vídeo, "Beyond the lighted stage". O vídeo chegará às lojas, em DVD e em BD, no dia 05 de julho. Além do filme que conta a trajetória da banda canadense, o DVD e o BD terão um hora de extras, que são os seguintes: "Being bullied and the search for the first gig", "Reflections on the album 'Hemispheres'"; "'Presto' and 'Roll The bones' rap"; "The RUSH fashion"; "Hobbies on the road"; "RUSH trekkies"; "Pre gig warm-up"; "'Best I can' (never-before-seen footage w/ original drummer, John Rutsey from 1974); "'Working man' (never-before-seen footage w/ original drummer, John Rutsey from 1974); "'La Villa Strangiato' (Live at Pinkpop Festival in Holland from 1979 - first time this epic song was captured on video); "'Between the sun and moon' (Hartford, CT - from the band’s first show back after hiatus in 2002); "Dinner with RUSH at a hunting lodge"; "'Far cry' live from the ‘Snakes & Arrows’ DVD; "'Entre Nous' live from the ‘Snakes & Arrows’ DVD; "'Bravado' (rare live version previously only available on the R30 Blu-ray version); "'YYZ' (rare live version previously only available on the R30 Blu-ray version).

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E que tal o Pearl Jam tocando Van Halen na sua nova turnê?



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Conhecem a versão alternativa de "Glitter Freeze", do Gorillaz? A faixa tem participação especial de Mark E. Smith. Achei melhor do que a original.



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Hoje foi lançada, mundialmente, a edição de luxo do clássico "Exile on main st.", dos Rolling Stones. Algumas lojas virtuais já têm em pronta entrega, inclusive. Aqui no Brasil, chegou a versão dupla, com o CD original, e mais um de raridades. Lá fora, tem a versão com um DVD que apresenta um documentário de 30 minutos. Por que também não foi lançada a edição com DVD aqui no Brasil? Será que a gravadora vai esperar que os fãs dos Rolling Stones comprem a versão do CD duplo, para, um mês depois, lançar a edição com o DVD e, assim, obrigar os fãs a comprar de novo? É capaz. Até mesmo porque isso tem acontecido com muita frequência por aqui. Os fãs de verdade, que querem comprar a versão com tudo que tem direito, são sempre prejudicados.

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Já viram as capas de disco "mais sexies" de todos os tempos? Aqui!

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Adorei esse videoclipe do Here We Go. O diretor Nat Livingston Johnson usou uma câmera JVC Videomovie de 1984, a mesma que Marty McFly carregava de um lugar a outro no filme "De volta para o futuro". Veja como o resultado ficou legal..



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É muito triste que, em pleno ano de 2010, artistas ainda tenham que cancelar shows em outros países por questões políticas. O último a tomar tal atitude foi Elvis Costello, que cancelou duas apresentações em Israel. Triste. A explicação do cantor pode ser lida aqui.

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NOVELA CANECÃO: Capítulo três.

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Essa coisa de banda voltar deve ser tão lucrativo que até mesmo Paul McCartney disse que se John Lennon e George Harrison estivessem vivos, os Beatles certamente já teriam voltado em alguma ocasião. Em entrevista ao The Mail, Paul disse que houve convites para os Beatles voltarem a se apresentar juntos nos anos 70. "Naquela época, julgamos não ser uma boa ideia. Mas o tempo passou. Se fosse hoje, seria mais fácil acontecer."

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PARECE QUE AGORA VAI: Depois de tantos adiamentos, agora é pra valer. O Klaxons deve colocar novo álbum na praça muito em breve. Jamie Reynolds, James Righton, Simon Taylor-Davies e Steffan Halperin agendaram quatro shows em pequenas cidades inglesas para testar o repertório do sucessor de "Myths of the near future". O segundo álbum ainda não tem título, mas a banda já confirmou participação nos festivais de Reading e Leeds, em agosto.

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Rolando a bola para o futebol, hoje também vamos nos lembrar de Domingos da Guia. Hoje faz 10 anos que o ex-zagueiro, que defendeu as cores de times como Nacional (Uruguai), Boca Juniors (Argentina), Vasco da Gama, Flamengo, Corinthians e seleção brasileira, morreu. Pela seleção, o pai de Ademir da Guia jogou 30 vezes, tendo participado da Copa de 1938, na qual o Brasil terminou na terceira posição.



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Mudando o assunto para a literatura, hoje faz 11 anos que o grande Dias Gomes morreu. O escritor foi responsável por coisinhas como "O bem amado", "Roque Santeiro", "Bandeira 2", "Saramandaia" e "O pagador de promessas". E com essas novelinhas meia-boca de hoje, dá para sentir quanta falta ele faz para a televisão, não?



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E como uma coisa vai puxando a outra, agora vamos do pós-punk ao punk. No dia 18 de maio de 1989, os Ramones colocavam nas lojas um de seus álbuns mais bacanas, pelo menos na minha opinião. "Brain drain" tem algumas das minhas músicas prediletas dos Ramones, como "I believe in miracles", "Pet sematary", "Ignorance is bliss" e "Come back, baby". Aliás, eu gosto tanto de "Brain drain", que, na última vez que os Ramones tocaram aqui, eu levei uma velha cópia desse vinil para que eles autografassem depois do show. Consegui o autógrafo dos quatro, e guardo a relíquia a sete chaves. A contracapa autografada está aí em cima. Fiz uma cópia só para deixá-los com inveja... Hahaha...

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E vamos partir para a Inglaterra. Mais especificamente a cidade de Manchester. Foi lá onde Ian Curtis nasceu e se tornou um ícone a frente do Joy Division. A carreira foi curtinha - Ian se suicidou aos 23 anos de idade -, mas a sua obra é adorada até hoje. Pode até parecer inexplicável como é que um artista que lançou apenas dois álbuns pode permanecer tão relevante 30 anos após o seu desaparecimento. Mas se você colocar "Unknown pleasures" (1979) e "Closer" (1980) para rodar, vai entender. Talvez a sonoridade sombria do Joy Division tenha sido a melhor tradução da Grã-Bretanha na segunda metade da década de 70, no período entre a volta ao poder dos trabalhistas e o Thatcherismo, passando pelo "inverno do descontentamento" e uma economia em frangalhos. As letras expressavam bem o que os ingleses queriam ouvir naquele momento. Ian morreu há 30 anos, no dia 18 de maio de 1980. E o seu legado foi tão importante que os integrantes do Joy Division mudaram o nome da banda para New Order, após a sua morte.



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Agora no Brasil, também não podemos nos esquecer de Jaques Morelenbaum, um dos grandes músicos do país. Arranjador, maestro, produtor, compositor e violoncelista, Jaquinho já tocou com todo mundo da nossa MPB, além de alguns dos mais renomados músicos estrangeiros. Dá uma olhadinha na lista: Tom Jobim, Caetano Veloso, Sting, Paula Morelenbaum, Ryuichi Sakamoto, Gal Costa, Dulce Pontes, David Byrne, Cesária Évora, Mariza, entre outros. O vídeo abaixo foi extraído de uma apresentação de Morelenbaum, que contou com vários convidados especiais, no saudoso Heineken Concerts, que acontecia no não menos saudoso Metropolitan. Jaquinho participou da edição de 1995. Eu me lembro bem desse show. Tem 15 anos, mas parece que foi ontem. Jaquinho, que também fez parte da banda A Barca do Sol, completa 66 anos hoje.



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Os fãs de rock progressivo também podem comemorar nesse 18 de maio. Hoje, Rick Wakeman completa 61 anos de idade. Seja tocando teclado no Yes ou em sua carreira solo, Wakeman conquistou muitos fãs que curtem aquelas suas viagens mucho locas, tipo essa aí abaixo.



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Quem curte ópera aqui pode comemorar. Hoje, celebramos o bicentenário de um de seus libretistas mais famosos. Francesco Maria Piave nasceu na ilhota italiana de Murano, no dia 18 de maio de 1810. Ele trabalhou com compositores como Giovanni Pacini, Saverio Mercadante, Federico Ricci e Michael Balfe, mas o seu parceiro mais importante foi Giusepe Verdi, com quem trabalhou junto nas óperas "Ernani", "I due foscari", "Atilla", "Macbeth", "Il corsaro", "Stiffelio", "Rigoletto", "La traviata", "Simon Boccanegra" e "La forza del destino". E para Francesco Maria Piave, o nosso brinde...



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Opa! Bom dia, pessoal. E o que que tem pra hoje, hein? Sabia que dia 18 de maio é do Dia do vidreiro? Não sei muito qual é a do vidreiro não, mas, de qualquer forma, parabéns.

16 de abr. de 2010

Dusty Springfield, DMB, Guns, Dolores Duran, RC, Stones, MGMT, Avett Brothers, Elvis Costello, Rufus, Scorpions, Atoms For Peace, Soungarden

A "Spin" informa que o Soundgarden fará hoje, em Seattle, um show secreto. Será o primeiro da banda desde 1997.

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Essa eu vi no twitter do Lúcio Ribeiro. Sensacional!

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PAREM AS MÁQUINAS: Thom Yorke e a sua nova banda Atoms For Peace mandaram uma versão porreta de "Love will tear us apart", do Joy Division, em show realizado ontem, na cidade de Oakland, na Califórnia. Quer ver?



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A Time For Fun informa que a banda alemã Scorpions tocará em São Paulo (Credicard Hall) no dia 19 de setembro. Será o trigésimo show de despedida dos caras no Brasil. Alguém ainda aguenta?
PS. Aliás, o Brasil está se tornando um antro de shows de despedida. Em menos de um ano, o a-ha fez dois shows de despedida em várias cidades. E o Simply Red volta na semana que vem para fazer a despedida da despedida...

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Música linda essa nova do Rufus Wainwright, hein? O disco novo parece que é todo voz & piano nesse mesmo estilo. Aguardemos...



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AO VIVO CLÁSSICO: Esse saiu no início do ano, ainda em janeiro, mas confesso que só tive a oportunidade de escutá-lo agora. "Live at Hollywood High" traz um super show de Elvis Costello, gravado no dia 04 de junho de 1978. Na época, ele tinha apenas 23 anos, e essa apresentação foi considerada o seu grande "debut" no mercado norte-americano. No repertório, clássicos como "Radio radio", "Alison" e "Chelsea", todos do álbum de estreia de Mr. Costello, "My aim is true", de 1977. Vale a pena mesmo.

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"I and love and you" já é o quinto álbum do The Avett Brothers., banda que surgiu em 2001, na Carolina do Norte. Talvez eles não tenham tido a sorte (ou o azar) de explodir como um Kings of Leon, mas a qualidade de suas músicas é a mesma - ou até melhor, tendo em vista a queda do Kings depois que ficou muito famoso. A faixa que eu mais gostei de "I and love and you" foi "Kick drum heart". Você pode tirar as suas conclusões logo abaixo.



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Eu jurei que só ia ouvir o álbum novo do MGMT quando o CD fosse lançado, com um som decente. Nada de MP3... E, mesmo sem ouvir, já viciei em "Brian Eno". Ainda mais nessa versão ao vivo...



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STONES INÉDITO: Para comemorar o dia do disco, amanhã, os Rolling Stones lançarão uma música inédita. "Plundered my soul" é uma sobra do clássicozaço "Exile on main street", cuja edição especial que será lançada em maio, terá dez música inéditas, inclusive essa. Que música linda...



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DEU NO NEW YORK TIMES: O rei!

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DOLORES DURAN ENCAIXOTADA: Acabo de ler no blog do Mauro Ferreira que a EMI está lançando uma belíssima caixa com a obra completa da grande Dolores Duran. São seis CDs com todas as 75 gravações da cantora. Os álbuns que fazem parte do box são os seguintes: "Dolores viaja" (1955), "Dolores Duran canta para você dançar" (1957), "Dolores Duran canta para você dançar 2" (1958), "Esse norte é minha sorte" (1959), "Estrada da saudade" (1960, coletânea póstuma), "A noite de Dolores Duran" (1960, coletânea póstuma) e o duplo "O negócio é amar", com gravações de diversos intérpretes de músicas de Dolores que não foram gravadas por ela. IMPERDÍVEL!

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ESSE SIM É O GUNS CLÁSSICO: A gravadora Coqueiro Verde, que tem lançado alguns DVDs bem bacanas (como o show dos Beatles no Shea Stadium, e o do Pearl Jam em Santiago), colocará nas lojas, em breve, a clássica apresentação do Guns n' Roses no Ritz de Nova York. O show, que também sairá em CD, foi gravado em 1988, e conta com a formação clássica da banda. Na época da apresentação do Guns no Rock in Rio de 1991, a MTV (então recém-nascida no Brasil) não parava de passar esse show. Devo ter visto umas 60 vezes. Mas vou comprar esse DVD com certeza!



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MAIS UM AO VIVO DA DAVE MATTHEWS BAND: O site oficial da banda norte-americana anunciou o lançamento do 317º volume (brincadeira, é o 17º) da coleção "Live Trax", vendida exclusivamente pelo site, e que traz em CD alguns shows importantes da DMB. O escolhido dessa vez é o concerto realizado no Shoreline Amphitheatre Mountain View, na Califórnia, em 1997. Dentre os destaques estão "Leave me praying" (que mais tarde se transformou em "Don't drink the water") e o cover de "For the beauty of Wynona", que, inclusive, já pode ser ouvido (um trechinho) no Myspace da Dave Matthews Band, assim como "Lie in our graves", registrada no mesmo show.

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MISS SPRINGFIELD: Hoje é aniversário de uma diva. Se fosse viva, Dusty Springfield estaria completando 71 anos. Veja o vídeo aí embaixo e depois me responda: É diva ou não é?



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Opa! Que solzão, hein... E sexta-feira... Hun... Pena que esse meu fim de semana será meio caído. Mas nada como acordar com um solzão desse dando bom dia...

29 de jul. de 2008

RÁPIDAS – OASIS, THE POLICE, ELVIS COSTELLO, GEORGE MICHAEL, PETE SEEGER, BABYSHAMBLES

Curiosidade para os fãs do Oasis: o Grand Pier de Weston-Super-Mare, em Somerset, que ficou eternizado na capa do single “Roll With It” (acima), foi completamente destruído por um incêndio na manhã de ontem. As causas do desastre são desconhecidas.

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A banda The Police vai fazer a sua despedida da televisão, em um dos episódios do programa que Elvis Costello está gravando para o Sundance Channel, dos Estados Unidos. Em “Spectacle: Elvis Costello With...”, a banda de Sting, Andy Summers e Stewart Copeland vai participar de um bate-papo e tocar algumas canções ao vivo. Ainda não há previsão de data para o programa ir ao ar. Outros artistas, como Smokey Robinson, Tony Bennett, Lou Reed, e Elton John também participarão de episódios da série de Costello, que terá 13 programas, cada um com 60 minutos de duração.

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O porta-voz de George Michael anunciou hoje que o cantor inglês não vai se juntar a Andrew Ridgely para ressuscitar o Whan! em seus shows de despedida em Londres. “Nós não sabemos de nada acerca dessa situação”, disse o porta-voz do cantor ao Mirror. Ontem, surgiram boatos de que a dupla relembraria sucessos antigos nos dois últimos shows da carreira de George Michael.

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A lenda do folk Pete Seeger vai lançar o seu primeiro álbum em cinco anos. “At 89”, que faz menção a idade do cantor e compositor, terá 32 faixas e chega às lojas no dia 30 de setembro. De acordo com o porta-voz de Seeger, o repertório é formado por canções inéditas, além de regravações de canções antigas que não foram gravadas anteriormente.

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Uma nova música do Babyshambles vazou na Internet hoje. “Arcady” já era conhecida, em versão acústica, através de várias demos de Pete Doherty. Mas o baterista da banda, Adam Fickey, colocou em sua página no Myspace uma versão da mesma música, com a banda completa. Provavelmente tal versão foi gravada em 2005, durante as sessões do primeiro álbum da banda, “Down In Albion”, que foi produzido por Mick Jones (ex-The Clash) e pelo guitarrista Patrick Walden. A canção está disponível aqui. Atenção que o título da canção está grafado como “sshhh”.

22 de jul. de 2008

CD: “MOMOFUKU” (ELVIS COSTELLO) – UM TÍPICO ÁLBUM DE COSTELLO

Para quem ainda não sabe, Momofuku é o criador do macarrão instantâneo, também conhecido por aqui como miojo. Mas, “Momofuku”, apesar de ter sido feito a toque de caixa – como um miojo –, está muito longe da simplicidade de um macarrão feito com água e sal na panela.

Se bem que muito distante até que não está não, eis que Elvis Costello, como sempre, com a sua simplicidade, faz um rock n’ roll que 99% das bandas que surgem por aí nunca vão conseguir fazer durante toda a sua existência. Talvez a receita desse miojo de Costello seja a ideal: a mais pura simplicidade, mas com aquele tempero que só quem sabe das coisas acrescenta.

O compositor, ao lado de sua fiel banda The Imposters (Davey Faragher no baixo e Pete Thomas na bateria) acrescida de algumas participações especiais, gravou o álbum em apenas uma semana. (“Todo álbum tem o seu próprio método. E este foi o que encontrei para essas canções”, disse Costello em entrevista à Billboard na semana de lançamento do disco.) E tudo o que o fã gosta em Costello está em “Momofuku”: rock orgânico, simples e espontâneo, sem picaretagem.

O disco, que primeiro teve lançamento em vinil, mistura tudo o que Elvis Costello fez de melhor em sua carreira: pop, rock, punk, new wave, jazz, country e até mesmo uma pitada de clássico. Aliás, para quem não sabe, Costello também é conhecido como “a enciclopédia do rock”. “Momofuku” não fica nada a dever aos outros trabalhos do cantor. Pelo contrário. Apesar de muitas críticas rápidas como miojo terem dado conta de que Costello apenas se repetiu nesse novo álbum, “Momofuku” já pode ser considerado um clássico, com faixas dignas de estarem presentes em quaisquer futuras coletâneas do compositor londrino.

E a primeira canção, “No Hiding Place” é um exemplo. Ela apresenta o rock no melhor estilo de Elvis Costello, com uma melodia que gruda na cabeça que nem chiclete, um refrão gostoso e uma letra bem direta – “Whatever I said / It was never behind your back”. Sem dúvidas, é uma das melhores coisas que Costello já gravou em toda a sua carreira. Poderia estar presente, tranqüilamente, em álbuns como “Blood And Chocolate”, “Imperial Bedroom” ou “Brutal Youth”.

A faixa seguinte, “American Gangster Time”, uma das melhores do CD, segue o mesmo estilo, com o diferencial do teclado pulsante e percussivo de Steve Nieve. “Turpentine” já é um pouco mais pesada, mas a essência é a mesma, apesar de ser uma canção mais longa (quase seis minutos) em comparação com a média de Costello. Neive brilha novamente na grave e suja “Stella Hurt” – cuja letra é baseada na história real de um músico de jazz pouco conhecido –, com o seu teclado sombrio.

Mas nem só de rock vive “Momofuku”. A sentimental “My Three Sons”, por exemplo, é uma das melhores baladas já escrita por Costello, assim como “Flutter & Wow”. Já “Harry Worth” está mais para um bolero-soul-rock do que para uma balada. E essa sonoridade tão interessante faz dela uma das grandes canções do disco. Já “Song With Rose” (cuja letra foi escrita por Rosanne Cash) é um rock-balada grudento, da mesma forma que a pungente “Pardon Me, Madam, My Name Is Eve”. É tanta coisa interessante que a gente até quase se esquece da jazzística “Mr. Feathers”, que, sem dúvidas, é um outro ponto alto do álbum.

Em síntese, “Momofuku” marca o retorno ao estilo clássico de Elvis Costelo. Estilo esse, aliás, que fez com que os fãs de Costello se tornassem realmente fãs de Costello.

Cotação: ****1/2

4 de jul. de 2008

ESTRELAS DA MÚSICA PARTICIPARÃO DE SHOW DE TV APRESENTADO POR ELVIS COSTELLO

Elton John, Tony Bennett, Lou Reed, além do ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, estão entre as celebridades que aparecerão no show de variedades que Elvis Costello vai apresentar nas televisões norte-americana, inglesa e canadense.

O programa, que se chamará “Spectacle: Elvis Costello with...”, terá treze episódios de uma hora de duração cada um, e foi planejado pelas emissoras CTV (do Canadá), Channel 4 (inglesa) e a norte-americana Sundance Channel. Quatro episódios já foram gravados e as datas de transmissão ainda não foram anunciadas.

Pelo formato do programa, Costello conversará com os seus convidados e também cantará algumas canções com eles. De acordo com a produtora dos episódios, o encontro de Costello com Elton John acontecerá logo em um dos primeiros programas.

Outros convidados prometidos para a série de programas são os músicos Davey Faragher, Pete Thomas e Steve Nieve, da banda The Imposters (que costuma acompanhar Costello em algumas turnês); o guitarista James Burton, que já se apresentou com Elvis Presley, bem como o lendário pianista Allen Toussaint, com quem Costello já gravou um disco e um DVD. Pat Metheny também deverá participar de algum episódio de “Spectacle: Elvis Costello with...”.