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16 de set. de 2010

Lupicínio Rodrigues, B.B. King, Charlie Byrd, Andrea Beltrão, Faith No More, Planeta Terra, Duffy, Slash, Genesis, Pink Floyd, Roger Waters, Radiohead

Já imaginou "Paranoid android", do Radiohead, enquanto você joga "Super Mario Bros."? Aqui embaixo:



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E por falar em Pink Floyd, Roger Waters estreou ontem, em Toronto, a sua nova turnê, na qual apresenta a íntegra do álbum "The wall". Ov ídeo abaixo, de "Run like hell", foi o melhorzinho que encontrei no YouTube. Enjoy!



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O baterista Nick Mason revelou que deseja fazer mais um show com o Pink Floyd. Em entrevista ao Sky News, Mason explicou que "seria bom" que o Pink Floyd fizesse um último show de despedida. "Poderíamos fazer algo parecido com o que foi feito no Live 8", disse. O baterista ainda demonstrou o desejo de que essa derradeira apresentação seja acústica.

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Em entrevista a Billboard, Phil Collins disse que muito (mas muito mesmo) dificlmente o Genesis voltará a se reunir. "Acho que o Genesis acabou. Não me vejo mais fazendo shows com o Genesis. Não porque eu não goste ou não queira. Mas não cabe mais na minha vida. Quero ficar com os meus filhos, e tenho outros interesses", explicou o vocalista/baterista. "Além disso, não consigo mais tocar bateria. Fiz isso a minha vida toda, e agora estou aproveitando outras coisas", completou. O novo álbum solo de Phil Collins, "Going back", chegou às lojas brasileiras nessa semana.

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Acho que os fãs do Slash vão gostar de ver esse vídeo aqui...



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A cantora Duffy anunciou alguns detalhes de seu segundo álbum "Endlessly", que chegará às lojas no dia 29 de novembro. O primeiro single, "Well, well, well", será lançado no dia 21 de novembro. "Endlessly" é o sucessor de "Rockferry", o álbum mais vendido na Grã-Bretanha em 2008. No mundo todo, o disco vendeu 6,5 milhões de cópias, além de ter faturado três Brit Awards e um Grammy. A maior parte das faixas foi composta por Duffy e Albert Hammond Snr, pai do guitarrista dos Strokes, Albert Hammond Jnr. "My boy", "Don't forsake me", "Lovestruck" e "Breath away" são os nomes de algumas das faixas de "Endlessly".

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O Planeta Terra fechou a sua lista de atrações, e divulgou a ordem dos shows, nos dois palcos. O festival acontece no dia 20 de novembro em São Paulo. E os ingressos já estão esgotados. Acho que a mancada dos organizadores foi ter colocado o show do Hot Chip no mesmo horário do Pavement.

Main Stage:
16:00 / 17:00 - Mombojó
17:30 / 18:30 - Novos Paulistas
19:00 / 20:00 - Of Montreal
20:30 / 21:30 - Mika
22:00 / 23:00 - Phoenix
23:30 / 01:00 - Pavement
01:30 / 03:00 - Smashing Pumpkins

Indie Stage:
16:00 / 16:40 - República
17:00 / 18:00 - Hurtmold
18:30 / 19:30 - Holger
20:00 / 21:00 - Yeasayer
21:30 / 22:30 - Passion Pit
23:00 / 00:00 - Hot Chip
00:40 / 01:40 - Empire of the Sun
02:00 / 03:30 - Girl Talk 3rd band


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A notícia ruim de hoje é que o Faith No More anunciou o último show de sua carreira. E ele acontecerá no dia 05 de dezembro, no Estádio Nacional de Santiago, no Chile. Essa mesma turnê passou pelo Brasil (e pelo Chile também) em novembro de 2009. O tecladista Roddy Bottum escreveu, em seu twitter, que seria "estranho" a banda lançar um álbum de inéditas após 10 anos. Pena. Mas bem que o Faith No More pdoeria aproveitar para fazer uma despedida no Brasil também. É tão pertinho do Chile...

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Partindo para a televisão e para o cinema, agora é hora de dar os parabéns a atriz Andrea Beltrão (16/09/1963), também conhecida como Marilda (ou Marilza, segundo o Paulão da Regulagem), naquela "Grande Família". Mas bem antes de ser a Marilda, Andrea Beltrão fez outros pápéis bacanas, como a inesquecível Zelda Scott ("Armação ilimitada"), Radical Chic (no programa de mesmo nome), Lisa ("A viagem") e Úrsula ("Pedra sobre pedra"). E isso sem contar com as participações em filmes como "Bete Balanço", "Garota dourada", "Rock estrela" e "Pqueno dicionário amoroso".



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Olha só que curioso: teve um outro grande mestre que nasceu no mesmo dia que B.B. King. Charlie Byrd também faria 85 anos hoje. Guitarrista e violonista ligado ao jazz, Byrd foi um dos artistas norte-americanos que melhor fez a ponte do jazz com a Bossa Nova. O álbum gravado ao lado de Stan Getz, "Jazz Samba" (1962), é fundamental para que se entenda o que representou a Bossa Nova nos Estados Unidos. Byrd ainda gravou outros álbuns influenciados pela Bossa Nova, como "Once More! Bossa Nova" (1963) e "Brazilian Byrd" (1965). Byrd morreu no dia 02 de dezembro de 1999, aos 74 anos de idade.



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Desde que anunciou a sua "aposentadoria", acho que já assisti a uns dois shows dele. Ainda bem. B.B. King não consegue ficar longe de seus fãs. E os fãs não conseguem ficar longe de B.B. King. Vi o último show dele, nesse ano, aqui no Rio, e fiquei impressionado com tanta devoção (por parte da plateia e do músico). Tudo bem, uma apresentação de B.B. King não é mais como nos velhos tempos. Hoje, elas são mais curtas, B.B. King tem que ficar sentado o tempo inteiro e, claro, ele não canta como antigamente. Mas se não canta como antigamente, ele continua tocando a sua guitarra como nunca. "Why I sing the blues?", "The thrill is gone", "Everyday I have the blues", "Let the good times roll"... É sempre um deleite escutar essas canções com B.B. King. E, hoje, o mestre do blues completa 85 anos de idade. Aposentadoria? Ah, espera mais uns 15 anos, por favor.



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Bom dia pessoal! E hoje o dia promete, hein... Agenda lotada e um bando de coisa pra resolver. Então, vamos em frente. O dia começou com Lupicínio Rodrigues, o grande compositor gaúcho, que nasceu a 16 de setembro de 1914. A propósito, estava lendo ontem, que hoje é o Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio. Sei não, mas acho que todo dia deveria ser o dia da preservação da camada de ozônio. Caso contrário, estamos fritos. Literalmente.

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15 de ago. de 2010

Resenhando: Oasis, Pato Fu, Cyndi Lauper, Emílio Santiago, Sting

“Time flies... 1994-2009” – Oasis
Para fechar a tampa de 15 anos de bons serviços prestados ao rock n’ roll, o Oasis colocou nas lojas a coletânea “Time flies... 1994-2009”, que, em 27 faixas, dá uma geral em sua carreira. De “Supersonic” (do seminal “Definitely maybe”, de 1994) a “The shock of the lightning” (do derradeiro “Dig out your soul”, de 2008), todos os singles da banda estão na coletânea, incluindo sucessos como “Don’t look back in anger”, “Shakermaker”, “Roll with it” e “Live forever”, e canção menos conhecidas (mas igualmente lindas) como “All around the world”, “Who feels love?” e “Songbird”. Destaque ainda para “Whatever” e “Lord don’t slow me down”, que só haviam sido lançadas em singles, além da faixa escondida “Sunday morning call”. Aqui no Brasil só chegou a versão dupla, com as 27 faixas, mas a boa pedida é a versão limitada que saiu lá fora. Além dos dois CDs com os sucessos, há um DVD com os videoclipes de todas as 27 faixas dos CDs, além de versões ao vivo inéditas de “Gas panic!” e “Little by little”, e comentários dos integrantes do Oasis acerca de cada música. Um CD gravado ao vivo no “iTunes Live: London Festival”, no dia 21 de julho de 2009 fecha o pacote. O bacana dessa apresentação é que ela foi a última gravada da história da banda. O roteiro (que conta com sucessos como “Lyla”, “Rock ‘n roll star”, “Slide away” e “Champagne supernova”) é bem parecido com o dos shows no Brasil no ano passado. Um pacote e tanto para os órfãos dos irmãos Liam e Noel Gallagher. E, ao final de mais de seis horas de música, só resta uma indagação: por que parou?

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“Música de brinquedo” – Pato Fu
No cada vez mais imbecilizado mercado fonográfico brasileiro, às vezes ainda é possível ter boas surpresas. E uma delas é o novo álbum do Pato Fu, “Música de brinquedo”. Só os mal humorados não enxergam que o Pato Fu é uma das bandas mais inteligentes do cenário pop brasileiro, e, dessa vez, o conjunto mineiro deu mais munição para os fãs o adorarem mais e para os mal humorados o odiarem mais. O repertório do novo álbum, somente de covers, pode dar a impressão que o Pato Fu está andando para trás. Mas não é verdade. Ouça, de cara, a versão para “Live and let die”, de Paul McCartney. Aposto que você nunca ouviu nada muito parecido. Isso porque os instrumentos usados são todos de brinquedo: a bateria, o baixo, o pianinho... E isso sem contar com mais algumas dezenas de bugigangas que tiram toda a sorte de barulhinhos, como bichos de pelúcia, teclado-calculadora, e até mesmo um lápis com um circuito de teremim, que faz um som quando encostado no papel. É nesse estilo que saem as outras 11 faixas de “Música de brinquedo”, de “Primavera (Vai chuva)” (de Cassiano e Silvio Rochael, e que fez sucesso na voz de Tim Maia) a “Love me tender” (de Elvis Presley e Vera Matson). O Pato Fu e os seus brinquedinhos ainda passeiam pelas obras de Roberto e Erasmo Carlos (“Todos estão surdos), Titãs (“Sonífera ilha”), Zé Ramalho (“Frevo mulher”) e Paralamas do Sucesso (“Ska”). Melhor que o CD parece que só mesmo o show (que ainda não tive oportunidade de assistir, mas já me falaram mil maravilhas). Tomara que saia o DVD.

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“Memphis Blues” – Cyndi Lauper
Pode parecer incrível hoje, mas lá pelos anos 80, Cyndi Lauper disputava pau a pau com Madonna, o posto de grande cantora pop. Se Madonna tinha “Holiday”, “Like a virgin” e “Papa don’t preach”, Cyndi Lauper não ficava atrás com “Girls Just want to have fun”, “Time after time” e “True colors”. Só que Cyndi Lauper, lá pelo finalzinho dos anos 80, acabou ficando para trás. E, desde então, vem lançando álbuns irregulares, com canções natalinas (“Merry Christmas... Have a nice life”, de 1998), standards do cancioneiro norte-americano (“At last”, de 2003) e no formato acústico (“The body achoustic”, lançado em 2005). Quando as coisas pareciam ter entrado no eixo, com o lançamento de “Bring ya to the brink” (2008) – no qual Lauper, ao seu jeito, voltava a um estilo mais dançante –, eis que agora chega às lojas “Memphis blues”, repleto de clássicos do blues e de participações especiais de gente pra lá de importante. “Memphis blues” traz uma Cyndi Lauper muito mais contida, em 13 músicas, que vão de “Crossroads” (de Robert Johnson, com participação do guitarrista Johnny Lang) a “Rollin’ and tumblin’” (de Muddy Waters). Destaque ainda para “Early in the mornin’”, com direito a Allen Toussaint e B.B. King, e a linda “Just your fool” (faixa de abertura do álbum, com direito à gaita de Charlie Musselwhite). Na edição brasileira, ainda há uma faixa extra, “I don’t want to cry”, com o saxofone de Leo Gandelman. “Memphis blues” pode até ser mais um projeto fora de rota (leia-se “irregular”) de Cyndi Lauper, mas, sem dúvidas, é o melhor deles.

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“Só danço samba” – Emílio Santiago
Emílio Santiago foi outro artista que teve alguns desvios de rota em sua carreira. Lançou discos classudos nos anos 70, e depois partiu para o projeto “Aquarela carioca” que teve sete volumes entre 1988 e 1995, repleto de músicas populares. As vendas aumentaram, mas a crítica não gostou da tal popularização. As coisas voltaram a entrar, mais ou menos, nos eixos, a partir de 1996, com o lançamento de “Perdido de amor”, disco com canções que fizeram sucesso na voz de Dick Farney. O seu último álbum, “Só danço samba”, é dedicado a Ed Lincoln, maestro de cuja banda Emílio foi crooner antes de fazer sucesso. O repertório e os arranjos das músicas são primorosos, o que garantem a “Só danço samba” o posto de um dos melhores discos de MPB lançados em 2010. Além da voz perfeita, Emílio Santiago é acompanhado por alguns dos nossos grandes músicos, como Jorge Helder (baixo), Paulo Braga (bateria), Jessé Sadoc (trompete), Jorjão Barreto (piano) e Dirceu Leite (saxofone). Produzido por José Milton, “Só danço samba” foge do óbvio em um repertório que vai de Tom Jobim e Vinicius de Moraes (a faixa-título) a Jorge Aragão e Dona Ivone Lara (a deliciosa “Tendência”), passando por Antônio Adolfo (“A cada dia que passa”), João Donato (“Sambou... Sambou”), Durval Ferreira e Orlandivo (“Falaram tanto de você” e “Zum zum zum”) e Mart’nália e Mombaça (“Chega”). Claro que Ed Lincoln também está presente nas faixas “Olhou pra mim” e na sincopada “Deix’isso pra lá”. Que Emílio Santiago permaneça na mesma rota.

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“Symphonicities” – Sting
Um dos maiores compositores da música pop, Sting deve um bom álbum faz muito tempo. Desde 1999, quando lançou “Brand new day”, o ex-Police vem patinando em trabalhos irregulares e muito (mas muito) chatos. “Symphonicities” não foge muito da encheção de saco. Depois de dois álbuns soníferos com o selo da Deutsche Gramophon – “Songs from the labyrinth” (2006) e “If on a winter’s night” (2009) –, Sting insiste na parceria e se junta a orquestras sinfônicas (incluindo aí a imponente Royal Philarmonic Concert Orchestra) para recriar canções de sua carreira solo e do The Police. As músicas escolhidas até que são boas, mas, após a primeira audição, a gente fica doidinho para ouvir as versões originais. “Next to you”, primeiro single do The Police, por exemplo, com as suas cordas atacando, ficou forçada demais. “When we dance” e “Roxanne” ficaram muito parecidas com as versões light gravadas no acústico ao vivo “...All this time” (2001), e “I burn for you” pode ter efeito parecido com o de um Lexotan. Para dizer que nada ficou interessante, sobram “Every little thing she does is magic” e “Englisman in New York”, que ficaram bacaninhas com os arranjos sinfônicos. Mas mesmo assim, ainda é pouco para Sting. E muito pouco para quem deve um bom álbum há mais de uma década.

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Abaixo, o vídeo divertidíssimo de “Live and let die”, uma das canções presentes em “Música de brinquedo”, do Pato Fu.

14 de ago. de 2010

Eliana Pittman, Steve Martin, Anos Rebeldes, Magic Johnson, Woodstock, McCartney, Fernanda Takai, Klaxons, Nick Hornby

O LIVRO DA SEMANA: Recentemente eu li um livro interessante que compartilho aqui com vocês. "Juliet, nua e crua", de Nick Hornby (que escreveu o cultuado "Alta fidelidade"), conta a história de um compositor (Tucker Crowe) relativamente conhecido nos anos 70 e 80, mas que abandonou a carreira em meados da década de 80. Na primeira metade do livro, a história gira em torno do casal Duncan e Annie. Duncan é um tarado pela obra de Tucker Crowe (que está completamente longe dos holofotes), chegando ao ponto de criar um site para discutir a obra do compositor, como se fosse uma verdaderia ciência. Annie curte Crowe, mas está bem distante da adoração do marido. Até que é anunciado o lançamento do álbum "Juliet, nua e crua", com versões demo das faixas de "Juliet", disco de maior sucesso (e último) da carreira de Crowe. Annie escreve um texto no site do marido, e a história muda radicalmente quando o artista envia um e-mail para ela. Bom, se eu contar o resto da história, vocês vão me chamar de espírito de porco. Então fico por aqui. Eu recomendo a leitura, embora, a partir da segunda metade, o livro, em alguns momentos, fique um pouco arrastado demais. Já "Alta fidelidade"... Bem, "Alta fidelidade" é um clássico. E dificilmente Hornby conseguirá se superar. Nesse "Juliet, nua e crua", ele ficou um pouco longe.

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O Klaxons liberou mais duas faixas que farão parte do álbum "Surfing the void", que sai no próximo dia 23. "Twin flames" e "Same space" podem ser ouvidas logo abaixo:





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UMA MÚSICA PARA O FINAL DE SEMANA: Ouvi e adorei o novo álbum do Pato Fu, "Música de brinquedo". Amanhã escreverei sobre ele. Aproveitando o clima, para esse fim de semana, escolhi uma faixa do projeto solo de Fernanda Takai: a versão de "Ben", de Michael Jackson. Linda.



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Para comemorar os 40 anos da carreira solo de Paul McCartney, artistas como Billy Joel, B.B. King, Garth Brooks, Paul Rodgers e Kiss vão se juntar para um disco-tributo ao ex-Beatle. O repertório e o elenco completo do álbum ainda são mantidos em sigilo, mas o Kiss já revelou em seu perfil no Facebook que gravou a faixa "Venus and Mars / Rockshow".

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A votação para o Classic Rock Roll Of Honour, da revista Classic Rock, está aberta. Os resultados serão conhecidos no dia 10 de novembro, e você pdoe votar aqui.

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E já que estamos falando do dia 15 de agosto, lembro que amanhã o festival de Woodstock completa 41 anos. No ano passado, todo mundo falou de Woodstock (inclusive eu, que fiz um top 10 no SRZD), muito livro bom foi lançado, e eu ainda fiz um puta curso com o Jamari França sobre o festival. Para saber mais sobre esse marco da música, recomendo os livros "Woodstock" (de Pete Fornatale, e traduzido pelo Jamari), "The road to Woodstock" (do idealizador do festival, Michael Lang, sem tradução para o português) e "Aconteceu em Woodstock" (história romantizada do festival, por Elliot Tiber, e que se transformou em um filme de mesmo nome, com direção do Ang Lee). Ah, e claro, o box de três DVDs com o documentário do festival, dirigido por Michael Wadleigh, é bem-vindo também.



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CULTURA INÚTIL DO DIA: Ah, agora eu posso falar de futebol? É rapidinho, vai... Amanhã, dia 15 de agosto de 2010, fará 84 anos que o Flamengo aplicou a sua maior goleada ecima do Botafogo. O feito aconteceu em um jogo pelo Campeonato Carioca, e o placar foi de oito a um para o Mengão.

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Vamos falar um pouco de esporte agora? (E não é futebol, hein...) Magic Johnson, um dos ídolos do basquete completa 51 anos hoje. Magic fez história no Los Angeles Lakers, onde jogou de 1979 a 1992. Em sua primeira temporada (1979-80), já foi campeão, feito que se repetiu em 1982, 85, 87 e 88. Em 1992, na cidade de Barcelona, foi campeão olímpico com o dream team norte-americano. Portador do vírus HIV, Magic Johnson é um dos principais nomes na luta contra a Aids.



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Partindo para a televisão... Faz um dois meses que escrevi aqui sobre o lançamento do livro com o roteiro da minissérie "Anos rebeldes". Disse o quanto gostava da série e blá blá blá e blá blá blá... Bom, dando uma olhada nos meus arquivos aqui, vi que no dia 14 de agosto de 1992 ia ao ar o último capítulo dessa minissérie fantástica de Gilberto Braga, que ainda deu uma forcinha para os caras-pintadas tirarem Fernando Collor do poder. Quem não viu a série, recomendo o DVD que saiu pela Som Livre, apesar da sua edição meio fraca. E também vale procurar a trilha sonora. Na época, eu tinha uns 12 anos, e vocês não imaginam o quanto essa trilha abriu a minha cabeça. Aliás, não é qualquer coisa na televisão que começa com "Alegria alegria", de Caetano Veloso, não é verdade? Abaixo, uma das principais cenas desse último capítulo de "Anos rebeldes".



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Ah, agora vamos para o cinema. Isso porque o ator Steve Martin também completa 65 anos hoje. Olha, eu já perdi as contas de quantas vezes fui ao cinema ver filme desse cara. É capaz de o primeiro da minha vida ter sido com ele. Haha... Quando eu era pequeno, a impressão que eu tinha era a de que todo fim de semana tinha filme novo dele no cinema. E alguns desses seus filmes mais engraçados que me vêm à cabeça sagora ão os seguintes: "Um espírito baixou em mim", "Rapaz solitário", "A pequena loja de horrores", "Três amigos", "Roxanne" (amo esse!!), "Os safados", "Meu pequeno paraíso", "Antes só que mal acompanhado", "O pai da noiva (1 e 2)" etc. etc. etc. Abaixo, eu selecionei uma cena antológica do filme "O pai da noiva" (1991), mas, infelizmente, está sem legenda.



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Então vamos começar a nossa história aqui hoje com a cantora Eliana Pittman, que completa 65 anos nesse sábado. Apesar de um pouco sumida, volta e meia ela aparece por aí com algum show bacana na praça. Eliana naceu no Rio de Janeiro, e, na década de 70, fez muito sucesso com o seu carimbó - inclusive, Fernanda Takai encerrou alguns de seus shows da turnê "Luz negra" com "Sinhá pureza", música de Pinduca, e que fez sucesso na voz de Eliana Pittman.



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Boa tarde pessoal. Nossa, que tempinho, hein? Acordei pensando que ia ter o maior sol, e quando vejo, está chovendo. Desculpas, mas eu voltei para debaixo das cobertas. E vou ser sincero com vocês: estou com uma preguiça invencível. Lutarei bastante para conseguir passar alguma coisa de interessante aqui no blog hoje. Ah, e também quero agradecer às pessoas que ontem me indicaram o filme "A origem". Pelo menos as partes que eu entendi eu adorei.

21 de jul. de 2008

RÁPIDAS – URIAH HEEP, B.B. KING, SEPULTURA, ZECA PAGODINHO, BETH CARVALHO, MICHAEL JACKSON, ABBA, SLASH, FERGIE

A lendária banda britânica Uriah Heep vai realizar um show inusitado. No melhor estilo ‘Johnny Cash’, o Uriah Heep fará um show, na semana que vem, na prisão de Rottenburg, na Alemanha. O show terá uma hora de duração e servirá para divulgar o primeiro álbum da banda em dez anos, “Wake The Sleeper” (capa acima). Quinhentos prisioneiros assistirão ao espetáculo.

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B.B. King vai retornar às suas raízes do blues em seu próximo álbum. Produzido por T Bone Burnett, “One Kind Favor” chegará às lojas no dia 26 de agosto. A banda que acompanhou B.B. King na gravação conta com ninguém menos que Dr. John (piano), Jim Keltner (bateria) e Nathan East (baixo). Entre as faixas do disco, o clássico “Blues Before Sunrise”, de John Lee Hooker.

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A banda Sepultura se apresentou pela primeira vez em Cuba. O show, que aconteceu sábado passado em Havana, celebrou os 50 anos da Revolução Cubana, liderada por Fidel Castro. No repertório do concerto, que foi gratuito, algumas músicas de seu próximo álbum, com previsão de lançamento para outubro. O show, que foi gravado, poderá ser aproveitado em um futuro DVD da banda.

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Nos próximos dias 28 e 29, acontecerá a gravação ao vivo do CD e DVD “Samba Social Clube”. Os shows acontecerão na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. Entre os convidados, Beth Carvalho, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Alcione, Dudu Nobre, João Bosco, Luiz Melodia e Roberta Sá. Com certeza, será mais um campeão de vendas.

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E por falar em campeão de vendas, Michael Jackson vai colocar mais uma coletânea no mercado. A diferença dessa compilação é que fãs de diversos países escolherão os 18 sucessos que entrarão nos álbuns. Haverá diferentes versões do disco, uma para cada país que participar da enquete. A data prevista para o lançamento de “King Of Pop” é 29 de agosto.

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A trilha sonora do filme “Mamma Mia”, exclusivamente formada por músicas do ABBA, alcançou o primeiro lugar da parada britânica de compilações. A última vez que uma trilha sonora de um filme chegou ao topo da parada de compilações foi em 2001, com “O Diário de Bridget Jones”. Na parada oficial de discos do Reino Unido, o disco “Gold”, coletânea da banda sueca lançada em 1992, chegou a 12ª posição.

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O guitarrista Slash, do Velvet Revolver, fez uma participação especial no show da cantora Fergie no último sábado, na Califórnia. O ex-integrante do Guns n’ Roses apareceu de surpresa e tocou o clássico “Sweet Child O’ Mine”, de sua ex-banda. O vídeo está logo aí abaixo.

15 de jul. de 2008

RÁPIDAS – CANSEI DE SER SEXY, AMY WINEHOUSE, LED ZEPPELIN, ROBERT PLANT, B.B. KING, JOHN MELLENCAMP, LOBÃO

O álbum “Donkey”, do Cansei de Ser Sexy, estará disponível na página que a banda mantém no MySpace a partir da próxima 5ª feira. Da mesma forma que aconteceu com “Viva La Vida Or Death And All His Friends”, do Coldplay, os fãs do CSS poderão ouvir o disco na íntegra antes mesmo do mesmo chegar às lojas, o que ocorrerá no dia 22.

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A cantora Amy Winehouse ficou ofendida pelo fato de o famoso museu de cera londrino Madame Tussaud ter anunciado que pretende fazer uma figura sua. “Eu imaginava que apenas os mortos ganhassem bonecos de cera”, metralhou a cantora. O museu resolveu ‘homenagear’ a cantora devido aos inúmeros pedidos de seus visitantes. A imagem da cantora estará exposta no museu até o final do ano.

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Atenção colecionadores de vinil: o Led Zeppelin vai lançar uma versão limitada do álbum “Song Remains The Same”. Os quatro discos em vinil branco que vão compor a edição terão uma edição limitada de apenas 200 números. Apenas 100 estarão disponíveis para venda. O produto ainda não tem preço definido. Quem quiser o disco de vinil branco, além de pagar, terá que contar com a sorte. Isso porque a banda vai sortear as 100 pessoas – dentre as que se mostrarem interessadas pelo disco – que poderão comprar o disco.

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E por falar em Led Zeppelin, Robert Plant resolveu estender a sua turnê ao lado de Alison Krauss até outubro. Para os fãs que aguardam a reunião da banda, é mais uma ducha de água fria.

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B.B. King resolveu retornar às origens e será DJ em uma rádio norte-americana. Nos anos 40, o Rei do Blues foi programador musical da rádio WDIA. Mas agora, ele vai trabalhar na XM Radio. B.B. King vai estrear o seu programa, chamado “Bluesville”, em setembro. “Eu amo o blues e estou querendo dividir a minha paixão, as minhas histórias e as minhas canções favoritas com todos os que ouvem a XM, uma das únicas estações onde o som vibrante do blues ainda vive”, declarou o compositor.

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John Mellencamp revelou alguns detalhes da edição deste ano do Farm Aid, que acontecerá no dia 20 de setembro. Por ora, ele prometeu apresentações de Neil Young, Dave Matthews e Willie Nelson. O evento acontecerá, pela primeira vez, na cidade de Mansfield, no Estado do Massachusetts.

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O compositor Lobão será o novo jurado do programa “Astros” que o SBT exibe às 4ªs feiras, às 20h. Ele vai participar da final do mês de julho, que contará com dez finalistas. A exibição será no próximo dia 30, a partir das 20h. Com a licença-maternidade da jurada Cys, o programa vai montar um revezamento com vários artistas, inclusive a cantora Kelly Key e o apresentador João Gordo. Agora, imagina o que Lobão não vai falar para candidatos como esses do vídeo abaixo...

22 de jun. de 2008

A DESPEDIDA ALEGRE DE B.B. KING

Na última vez que veio ao Brasil, um jornalista de São Paulo perguntou à B.B. King se aquela realmente era a sua turnê de despedida. Com o seu habitual bom humor, o rei do blues respondeu da seguinte maneira: “Um dos meus atores favoritos é um homem escocês chamado Sean Connery. Ele ficou conhecido por interpretar o James Bond, mas também fez um filme chamado ‘Never Say Never Again’ [nunca diga nunca novamente]”.

Depois de 2006, B.B. King realmente não fez mais turnês, mas chegou a participar, em meados de 2007, do show beneficente anual de Eric Clapton (Crossroads Guitar Festival). E caso B.B. King resolva não fazer mais grandes shows – ele já está com 82 anos de idade –, pelo menos agora existe um registro digno de um show seu em DVD. “B.B. King Live”, que chegou às lojas há pouco, apresenta um espetáculo integral do compositor nascido no Mississipi; um show, a bem da verdade, que ele apresenta já há alguns anos nos quatros cantos do planeta, mas que ninguém se cansa de assistir.

Filmado nas duas casas de show “B.B. King Blues Club” (em Nashville e Memphis), o DVD traz o registro do show por completo, na ordem original das músicas, apesar de tudo ter sido gravado em diversas noites do mês de outubro de 2006. B.B. King não se apresentava nas casas que levam seu nome havia 13 anos. Outro DVD do compositor lançado, “Live By Request” (2003), também é muito bom, mas foi filmado para um especial de televisão, bem diferente deste novo, através do qual o espectador pode ter a experiência de assistir realmente a um concerto completo e originalmente como foi concebido por B.B. King.

Como de costume nos shows de B.B. King, a banda começa atacando temas instrumentais turbinados, enquanto o rei do blues se prepara para subir ao palco. Quando finalmente ele pega a sua clássica guitarra Lucille e ataca com a auto-confessional “Why I Sing The Blues”, é possível entender perfeitamente porque B.B. King é o rei do blues. Feliz de quem teve a oportunidade de presenciar uma apresentação ao vivo dele...

“I Need You So” mostra que apesar da idade, B.B. King ainda está em plena forma vocal, e “All Over Again”, “Just Like a Woman” e “Darling, You Know I Love You” provam o que não precisa ser provado: B.B. King é um dos maiores guitarristas de todos os tempos. Outros grandes momentos são a versão para a suingante “A Whole Lot Of Loving” (de Fats Domino) e a lenta e autoral “Don’t Answer The Door”. A versão para “When Love Comes do Town” (vídeo abaixo), que B.B. King já havia gravado com a banda irlandesa U2, também desce bem.

Mas o melhor mesmo fica para o final, que é arrebatador com os clássicos “Rock Me Baby”, “Key To The Highway” (a mesma que Eric Clapton abria seus shows na “Reptile Tour”) e, claro, “The Thrill Is Gone”. O encerramento com “When The Saints Go Marching In” – a tradicional e alegríssima marcha fúnebre muito usada em enterros na cidade de Nova Orleans, e que foi imortalizada na versão de Louis Armstrong –, traduz bem o espírito do show: uma despedida alegre do rei do blues. Que essa despedida seja realmente apenas das grandes turnês.

Cotação: *****