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15 de ago. de 2011

42 anos de Woodstock; relembrando Joel Silveira; Djavan ao vivo em DVD; AC/DC ao vivo na sua adega; Amy vende que nem água; a reencarnação do Freddie.




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Para começar a semana, um clássico. “Minha vida era um palco iluminado / Eu vivia vestido de dourado / Palhaço das perdidas ilusões...” Uma das letras mais bonitas da Música Popular Brasileira, e que foi composta por Orestes Barbosa e Silvio Caldas. Hoje faz 45 anos que Orestes Barbosa pisou no chão de estrelas.

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No dia 15 de agosto de 1969, o festival de Woodstock teve início na fazenda de Max Yasgur, em Bethel, Nova York. Em 2009, quando o evento completou 40 anos, elaborei um top 10, que você pode ler aqui. Listei os momentos mais emblemáticos do festival, que juntou 500 mil pessoas em três dias de paz e música. Mas se eu tivesse que dizer na lata, qual é o grande momento do Woodstock, não teria dúvidas:



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Outro grande show em Nova York também faz aniversário hoje. Há 20 anos, Paul Simon subiu no palco do Central Park para apresentar as músicas de seu álbum mais recente, “The rhythm of the saints” (1990), além daqueles velhos sucessos que todos nós (especialmente os habitantes de Nova York) amamos. O evento foi tão importante que eu me lembro, claramente, do Jornal Nacional dando a notícia. Cerca de 600 mil pessoas prestigiaram o show. O Olodum participou abrindo o concerto com a música “The obvious child”. Poucos meses depois dessa apresentação, eu comprei o vinil duplo, e posso assegurar que foi um dos discos que mais ouvi na minha infância.



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Há 15 anos, o Pato Fu colocava nas lojas o seu terceiro álbum, “Tem mas acabou”. Considero esse disco o trabalho mais importante do Pato Fu. Não foi o que fez mais sucesso, mas acho que ele formatou a sonoridade da banda tal qual a conhecemos hoje. Eu me lembro que no show do Rock in Rio de 2001, a banda mineira começou o show com uma música do álbum: “Capetão 66.6 FM”. Achei estranho esse início. Quando conversei com a Fernanda Takai para o livro do Rock in Rio, ela me explicou a forma de construção do set list da apresentação. Obviamente eles tinham que apelar para as músicas mais roqueiras de seu repertório. E o começo foi exatamente com uma música que abusa de todos os clichês do rock, como solos de guitarra e vozes distorcidas. O público gostou.



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Ah, e já que falei do livro, é hora do meu merchan... Comprem antes que acabe... Imagina a vendedora falar para você: “Tem mas acabou...”?!?

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Hoje também quero falar de uma de minhas maiores inspirações: o grande jornalista Joel Silveira, que morreu no dia 15 de agosto de 2007. Joel foi o precursor do chamado “jornalismo literário” (nome horroroso, não??) no Brasil. É curioso que quando o assunto do “jornalismo literário” vem à tona, só se fala de Truman Capote, Gay Talese, Tom Wolfe... Muita gente se esquece de Joel Silveira, que já fazia esse tal “jornalismo literário” antes desses aí. A essas pessoas, recomendo a leitura de dois livros, compilação de textos do jornalista, que a Companhia das Letras lançou entre 2003 e 2004: “A milésima segunda noite da Avenida Paulista” e “A feijoada que derrubou o governo”.



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Sai na primeira semana de setembro, via Biscoito Fino, o novo CD/DVD/BD de Djavan, “Ária – Ao vivo”. Gravado nos dias 08 e 09 de abril, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, conta com Djavan interpretando velhos sucessos, além de versões de músicas de terceiros, como “Disfarça e chora” (de Cartola), já gravadas no álbum de estúdio “Ária”, que originou o show. O repertório completo do DVD e do BD é o seguinte:

1. Seduzir
2. Eu te devoro
3. Sabes Mentir
4. Oração ao Tempo
5. Faltando um Pedaço
6. Disfarça e Chora
7. Brigas Nunca Mais
8. Fly to The Moon
9. Treze de Dezembro
10. La Noche
11. Oceano
12. Transe
13. Fato Consumado
14. Flor de Lis
15. Linha do Equador
16. Samurai
17. Sina
18. Pétala
19. Lilás

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Back in blanc... As bandas estão fazendo de tudo para faturar algum a mais. Já que CD não vende mais, restam outras opções. Vale qualquer coisa.. Alguns artistas conseguem se superar. O Kiss, por exemplo, vende até caixões com o logotipo da banda. E agora é a vez do AC/DC dar uma apelada também, lançando uma coleção de vinhos. Isso mesmo, vinhos!! A ideia não é tão original assim, porque o Iron Maiden já havia saciado a vontade dos roqueiros enófilos com um vinho que leva o nome do conjunto, em 2008. Mas, mesmo assim, não deixa de ser curioso esse lançamento do AC/DC. Serão quatro vinhos, cada um levando o nome de uma música da banda australiana: “Back in black Shiraz”, “You shook me all night long Moscato”, “Highway to hell Cabernet Sauvignon” e “Hells Bells Sauvignon Blanc”. A adega australiana Warburn Estatede elaborou os vinhos. As garrafas começam a ser vendidas na Austrália no dia 18 de agosto. E os preços ainda não foram divulgados.

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Três semanas após a morte de Amy Winehouse, a cantora continua liderando a para de discos da Grã-Bretanha. De forma incrível, ela deixou para trás a dupla Kanye West + Jay-Z, que lançou o álbum “Watch the throne” na semana passada, e que era considerado uma barbada para liderar as paradas britânica e norte-americana. A Adele, a Whitney Houston do século XXI, também está comendo poeira.
Eu acho isso bem curioso. Amy Winehouse já vendeu milhões e milhões de discos, e ainda tem cartucho para queimar. Não sei se é apenas um instinto mórbido das pessoas em correrem às lojas para comprar o disco de um artista recém-falecido, ou apenas um “acerto de contas”, do tipo “poxa, baixei o álbum de graça na internet e, agora, que ela morreu, vou comprar o CD físico”.
Realmente não sei. Aqui no Brasil, “Back to Black” também voltou à lista dos mais vendidos – está na 9ª posição.
Imagina quando sair um disco de inéditas da Amy Winehouse. Daria conta de umas quatro gerações da família Winehouse.

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Pouca gente sabe, mas, em 1966, Paul McCartney, no auge dos Beatles, gravou um álbum solo. Enquanto John Lennon e Ringo Starr estavam na Espanha, e George Harrison na Índia, McCartney se trancou em um estúdio junto com o produtor George Martin para gravar a trilha do filme “The family way”, produzido pelos Boulting Brothers. O músico estava com a cabeça em ebulição, tanto que, poucos meses depois, conceberia o histórico “Sgt. Peppers lonely heart’s club band”. Paul não tocou nenhum instrumento na gravação. O seu trabalho ficou restrito à composição e produção. A condução da orquestra ficou a cargo de George Martin. A melancólica trilha, no ano seguinte, faturou o cobiçadíssimo prêmio Ivor Novelo. Talvez esse trabalho, não muito conhecido, seja o que mais deixa clara a influência dos Beatles na Tropicália. O álbum, que ganhou edição em CD no ano de 1996, voltou às lojas recentemente. É um dos mais tocados por aqui.



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DROPS:



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Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:

Inspirada pelos protestos em Londres, Yoko Ono liberou no YouTube o documentário “Bed peace”, que ela filmou com John Lennon em 1969, durante um protesto pacífico pela paz, dentro de um quarto de hotel em Montreal:



Quem esteve no programa do Jimmy Fallon foi o Tame Impala. Olha o vídeo aí abaixo:



A banda Wilco deu uma colher de chá aos fãs com uma palhinha do making of de seu novo álbum, o oitavo, “The whole love”, que sai no dia 27 de setembro.



E o Motörhead em Wacken, hein?? Alguém viu?



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O mundo não está perdido…



Seria a reencarnação do Freddie Mercury???

6 de jul. de 2011

A pergunta da NME; dia dos gênios Júlio Barroso, Arnaldo Baptista e Louis Armstrong;”Run, Forrest, run”; a capa mais bonita de 2011; e Noel “SHITBAG”.



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Ontem eu recebi a New Musical Express dessa semana, e me deparei com essa capa. E aí? Você tem a resposta para a pergunta da NME??

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Essa indagação me lembrou uma música, que vou eleger a tal “música do dia”:



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Falem o que quiser, mas, para mim, Paul Simon está no mesmo patamar do Bob Dylan. Discorda? Então leia isso:

“The words of the prophets are
written on the subway walls
And tenement halls”

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Além de Paul Simon, eu tenho um bando de gênio para falar aqui hoje. E começo com Louis Armstrong. Hoje faz 40 anos que esse grande músico e cantor partiu lá para o andar de cima. E a minha homenagem aqui vai na voz de um outro gênio:



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Também foi num dia 06 de julho que o poeta e DJ Júlio Barroso, mentor da Gang 90 e gênio do Rock Brasil partiu dessa pra melhor. Em 1984, ele voou da janela de seu apartamento em São Paulo. A causa da morte ninguém sabe. É a maior lenda do BRock. E são exatamente os gênios que cultivam as maiores lendas.



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Hum... Essa música da Gang 90 está no “Plunct Plact Zuuum”!! Como é que a Biscoito Fino nunca lançou isso em DVD?? A minha infância está toda nesse programa...

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Hoje também é aniversário de Arnaldo Baptista. Outro louco genial.

Currículo:
1) Mentor dos Mutantes.
2) Gravou “Lóki!” (1974).

Preciso dizer mais alguma coisa??



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Em 06 de julho de 1994 estreou o filme que eu mais vi na minha vida: “Forrest Gump”. E certamente também a trilha sonora que mais ouvi na minha vida. Tudo nesse filme dispensa comentários.



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E aí? Deu vontade de ver o filme de novo?? (Eu coloquei a cena de abertura exatamente para que você reveja esse filme...)

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“I’m with you”, novo disco do Red Hot Chili Peppers, só chega às lojas no dia 30 de agosto, mas a capa, elaborada pelo artista britânico Damien Hirst, já foi divulgada.



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Agora me responda: capa mais bonita do ano??

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E o Noel Gallagher, hein? Hoje é notícia em tudo que é lugar. Em uma entrevista coletiva, realizada na cidade de Londres, o ex-guitarrista do Oasis deu detalhes de seu primeiro álbum solo, que será lançado no dia 17 de outubro. O título será “High flying birds”. A produção ficou a cargo de David Sardy, responsável pelos dois últimos trabalhos do Oasis. Uma turnê de divulgação (que contará com músicas do Oasis no set list, segundo o guitarrista) terá início uma semana depois que o disco chegar às lojas. Noel ainda aproveitou a ocasião para falar sobre o seu segundo (?!?) álbum solo, ainda sem data definida de lançamento (mas já gravado).

As faixas de “High flying birds” são as seguintes:
1 - "Everybody's On The Run"
2 - "Dream On"
3 - "If I Had A Gun..."
4 - "The Death Of You And Me"
5 - "(I Wanna Live In A Dream In My) Record Machine"
6 - "AKA... What A Life!"
7 - "Soldier Boys And Jesus Freaks"
8 - "AKA... Broken Arrow"
9 - "(Stranded On) The Wrong Beach"
10 - "Stop The Clocks"

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E a música nova do Mumford & Sons, hein? Que tal??



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E a New Musical Express elegeu os 100 melhores videoclipes de todos os tempos.
O top 10 ficou assim:
10) The Prodigy - "Smack My Bitch Up"
9) Sigur Rós - "Viðrar Vel Til Loftárása"
8) Beastie Boys - "Sabotage"
7) Weezer - "Buddy Holly"
6) Foo Fighters - "Everlong"
5) Björk - "All Is Full of Love"
4) Soundgarden - "Black Hole Sun"
3) Chris Isaak - "Wicked Game"
2) Radiohead - "Just"
1) Johnny Cash - "Hurt"


27 de jun. de 2011

A VOLTA – Com Morrissey, Gil, The Who, Paul Simon, U2 e os Chicos (o Buarque e o Torcedor)

E soam as trombetas do apocalipse... O meu imaginário leitor pensou que esse blog estava morto, humilhado, enterrado... E estava mesmo. Mas ele está de volta. Depois de longo e tenebroso inverno, aproveito o início do... inverno (!!), para ressuscitar isso aqui. Bom, não pense que fiquei esse tempo todo de papo pro ar, sem fazer nada... Trabalhei bastante. Em breve, teremos novidades. Podem aguardar.

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Mas vambora... Pensei durante o feriado todo como voltaria a esse blog. Seria com o mesmo formato de antes? Bom, eu não tive maiores ideias. Não sou daqueles que tem tanto apreço assim pela palavra “mudança”. Então, vamos deixar mais ou menos como antes. Só tem duas coisas que quero combinar desde já com vocês: 1) meus textos serão mais leves e curtos, pois, em tempos de twitter, pouca gente tem saco de ler um texto maior do que uma frase, quiçá, uma oração; 2) não cobrem a minha presença aqui todo dia. Eu não sei como será a minha vida até o final do ano. Mas prometo que sempre que rolar, essa ESQUINA será a minha prioridade.

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Chega de papo. Quero começar os trabalhos com uma música. Morrissey em um clássico dos Smiths. Quem gosta, levanta o dedo...



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Aliás, quem mais poderia escrever algo assim??
“And if a double-decker bus
Crashes into us
To die by your side
Such a heavenly way to die
And if a ten-ton truck
Kills the both of us
To die by your side
Well, the pleasure and the privilege is mine”


Hein??

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Agora vou tirar o pó da agenda para ver quem faz aniversário hoje. Hum, na verdade, ontem... Porque no dia 26 de junho, Gilberto Gil completou 69 (69???) anos. Selecionei um videoclipe (com áudio péssimo) de uma música dele que eu adoro: “Roque Santeiro (O rock)”. A música não tem nada a ver com a novela fantástica do Dias Gomes – tirando o fato de ter sido composta na mesma época. Nela, Gil dá as boas-vindas à galera do Rock Brasil, como os Paralamas, Ultraje, Titãs, Lobão... Então, “Caetano, vem ver aquele preto que você gosta...



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Hoje também é dia de lembrar do grande John Entwistle, eterno baixista do The Who que, ao lado do batera Keith Moon, formou a maior cozinha da história do rock. Há nove anos, em circunstâncias não muito conhecidas até hoje (hum, hum...), Entwistle partir dessa pra melhor. Ele estava em Las Vegas, na véspera da estreia da nova turnê do The Who... Ah, Las Vegas... “Bóóóris the spideeerr...



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No cinema, há dez anos morria Jack Lemmon, que participou de filmes importantes como “A corrida do século” (1965) e “Aeroporto 77” (1977). Procurei alguma cena dele no YouTube para ilustrar o post, e achei tocante essa que mostra a vitória dele no Oscar de 1974, pelo filme “Sonhos do passado” (1973). O Oscar parecia ser uma festa tão bacana...

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Nesse tempo todo que fiquei afastado do blog, ouvi muitos discos interessantes. Não dá para citar tudo aqui porque vai que eu esqueço de algum, e aí vocês vão pegar no meu pé. Mas se você me perguntar, na lata, qual o melhor álbum que eu escutei em 2011, arrisco dizer que é esse aqui:




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É ou não é?



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Ah, e o que eu andei lendo? Putz, com certeza li mais do que ouvi nesses últimos meses. Aos poucos, eu vou atualizando aqui a minha lista de leitura. Mas eu recomendo, de cara, o clássico “Gigantes do futebol brasileiro”, de João Máximo e Marcos de Castro. A edição original é de 1965, e a editora Civilização Brasileira relançou no mês passado. Além de 14 perfis (devidamente revistos) da obra original, a tal nova edição incluiu mais seis, de gente como Falcão, Rivelino e Romário. Os perfis antigos abrangem craques do nível de Pelé, Garrincha e Tim. Pena que o texto sobre Jair Rosa Pinto, titular da seleção brasileira de 1950, tenha ficado de fora. A família não entendeu a homenagem, e vetou o perfil. Mesmo para quem não gosta de futebol, o livro é obrigatório. Os textos são deliciosos e uma aula de como se deve escrever.

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Isso é notícia velha, mas ainda está valendo. Que tal a música nova do Chico Buarque, hein? Nunca vi tanta discussão sobre uma música nova do Chico. Muitas falando mal de “Querido diário”. Em suma, dizem que “não é o Chico dos velhos tempos”. De minha parte, acho que o Chico já “não é o Chico dos velhos tempos” faz muito tempo. E isso não é uma crítica. Também não achei a canção ruim. Apenas diferente. Daqui a pouco todo mundo se acostuma. E eu só quero ver a loucura que vai ser para comprar ingresso para o show. (Se é que vai ter turnê...)



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Até o final desse ano vai sair a edição comemorativa dos 20 anos do “Actung baby” (1991), clássico dos clássicos do U2. O empresário Paul McGuiness já adiantou que “os fãs terão que pagar um preço alto” pela edição especial. A relação de faixas ainda não foi divulgada, mas o guitarrista The Edge já adiantou que tem coisa que nunca viu a luz do dia. Pelo jeito, a banda irlandesa anda empolgada com o projeto. Tanto que começou a sua apresentação em Glastonbury, na sexta passada, com cinco (isso, CINCO!!) canções de “Achtung baby”: “Even better than the real thing”, “The fly”, “Mysterious ways”, “Until the end of the Word” e “One”. Olha aí embaixo…







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Deu no New York Times...

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Jogo dos sete erros...


Era só o que faltava... Agora querem colocar na cabeça do povão que a Dilma é a Dona Nenê? É isso mesmo??

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Para terminar, um vídeo do meu ídolo...







Só não deu para engolir essa do América...

16 de out. de 2010

Art Blakey, Gene Krupa, Leila Pinheiro, Paul Simon, Jamiroquai, Castrinho, Pink Floyd, Legião Urbana, Diogo Nogueira

Essa é a capa de "Sou eu - Ao vivo", DVD de Diogo Nogueira, gravado no Vivo Rio, e que contou com a participação especial de Chico Buarque. Nos extras, Diogo recebe outros convidados, como Ivan Lins ("Lembra de mim") e Alcione ("Amor imperfeito"), além de cantar um medley de sambas enredo da Portela. O repertório do DVD é o seguinte: "Deus é mais", "Força maior", "Deixa eu te amar", "Contando estrelas", "Lembra de mim", "Razão pra sonhar", "Pelo amor de Deus", "Tô te querendo", "Tô fazendo a minha parte", "Feijoada completa", "Baile no Elite", "Malandro é malandro, mané é mané", "Homenagem ao malandro", "Sou eu", "Lama nas ruas", "Amor imperfeito", "Vestibular pra solidão", "Me leva", "Da melhor qualidade", "A vitória demora mais vem", "Conto de areia" / "Aquarela brasileira" / "É hoje", "Além do espelho" e "Pedras que cantam". Nas lojas na primeira semana de novembro.

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UMA MÚSICA PRO FINAL DE SEMANA: "Giz", da Legião Urbana, ao vivo no Metropolitan/RJ, em outubro de 1994. Um dos grandes shows que já vi. Pena que ninguém lança isso em DVD... Seria bem mais interessante do que reembalar os mesmos discos pela décima vez.



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O baterista do Pink Floyd, Nick Mason, disse que a banda pode voltar a se reunir para shows de caridade. Ele afirmou à BBC News que David Gilmour e Roger Waters estão receptivos com a ideia. "Acho que seria um modo muito bom para a banda se aposentar", disse o baterista. A última vez que a banda se apresentou foi no "Live 8", em 2005. À época, o tecladista Richard Wright estava vivo. Em julho passado, Waters e Gilmour se apresentaram juntos em um evento de caridade.

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E amanhã é dia de dar os parabéns para o grande Castrinho, um dos grandes humoristas brasileiros. "Meu garoto"... "Meu pai, pai"... Hahaha... Alguém se lembra disso? O garoto, amanhã, completa 70 anos.



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Agora vou lembrar de um outro álbum bem bacana. "The return of the space cowboy", do Jamiroquai, chegou às lojas no dia 17 de outubro. Tive a oportunidade de assistir a alguns shows do Jamiroquai, e fico impressionado como o bom gosto da banda foi caindo, caindo, caindo... Esse álbum de 1994, por exemplo, cheio de referências da Motown, é fantástico. Depois, a banda foi escorregando para um lado meio eletrônico demais, que não me agradou. Não estarei no show do Jamiroquai em São Paulo hoje, mas torço para que a banda toque coisas desse tipo...



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Foi no dia 16 de agosto de 1990 que Paul Simon lançou um de seus melhores álbuns. "The rhythm of the saints" aprofundava a viagem do músico norte-americano em novos ritmos. Se o anterior "Graceland" (1986) estava encharcado de referências africanas, o álbum de 1990 ia ao encontro dos ritmos brasileiros. A começar pela introdução da faixa de abertura ("The obvious child"), gravada no Pelourinho pelo grupo baiano Olodum. A lista de brasileiros na ficha técnica de "The rhythm of the saints" é extensa: Raphael Rabello, Naná Vasconcelos, Armandinho, Mingo Araujo, Sidinho Moreira e Milton Nascimento. Marco Mazzola foi um dos produtores do álbum, que chegou ao 4º posto da parada de discos da Billboard.



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E sabe quem vai apagar 50 velas hoje? Hein? Leila Pinheiro, uma das maiores vozes do Brasil. Para mim, o grande álbum de Leila Pinheiro (tipo imbatível mesmo) é "Catavento e girassol" (1996), somente com faixas compostas por Guinga e Aldir Blanc. Considero esse disco um dos melhores lançados no Brasil na década de 90. Uma verdadeira aula de canto e de bom gosto. Recentemente, Leila Pinheiro lançou "Meu segredo mais sincero" (2010), todo com canções escritas por Renato Russo. Já resenhei esse CD aqui no blog, e tive lá as minhas restrições. Mas ainda assim é um bom álbum, e a sua interretação para "Quando você voltar" é de arrepiar. Pensei em colocar esse vídeo aqui para homenagear a cantora. Mas achei um mais interessante. Olha só ela novinha, novinha...



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O dia 16 de outubro não é lá um dos mais felizes para os bateristas. Além da morte de Art Blakey, esse mesmo dia (no ano de 1973) viu a morte de outro gigante do jazz: Gene Krupa. Ele começou a sua carreira na big band de Benny Goodman - participou, inclusive, daquele famoso concerto no Carnegie Hall, em 1938 -, mas não demorou muito para liderar a sua própria banda, a Gene Krupa Big Band.



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Agora é hora de falar de jazz. E jazz do bom, viu? Há vinte anos, o maior baterista da história do jazz partia dessa pra melhor. Art Blakey era um músico tão respeitado, que, mesmo sendo baterista, era o líder de uma banda de jazz: Art Blakey and the Jazz Messengers. Veja bem, quando digo "mesmo sendo baterista", não estou querendo subestimar os especialistas das baquetas, pelo contrário. Mas como o baterista geralmente fica lá atrás, escondidão, não é lá muito comum, ele liderar uma banda. Mas Art Blakey liderava. E uma das mais importantes da história do jazz. Com mais de 130 álbuns gravados, Art Blakey é um dos imortais do jazz.



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Quando era moleque, não tinha erro. Todo dia 16 de outubro tinha que apresentar um trabalho para o tal Dia da Ciência. Como não tenho mais esse tipo de trabalho para fazer, fica aqui a minha lembrança do dia com Gilberto Gil...

12 de ago. de 2010

Les Paul, Clara Nunes, Knopfler, Metheny, Graceland, Slash, Iommi, Vanusa, Barat, Weezer, Kanye+Beyonce

A quem interessar, a faixa que Kanye West e Beyonce gravaram juntos, "See me now"...



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Após divulgar a bizarra capa de "Hurley", o Weezer confirmou os nomes das faixas do novo álbum (o oitavo da carreira da banda), que sai no 13 de setembro. São elas: "Memories", "Ruling me", "Trainwrecks", "Unspoken", "Where's my sex?", "Run away", "Hang on", "Smart girls", "Brave new world" e "Time flies". A versão de luxo contará com quatro faixas extras: "All my friend are insects", "Viva la vida", "I want to be something" e "Represent".

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Carl Barat anunciou que vai lançar o seu primeiro álbum solo no dia 04 de outubro, uma semana após o seu livro de memórias chegar às lojas. O álbum (intitulado simplesmente "Carl Barat") será divulgado pelo single "Run with the boys". Já o livro se chamará "Threepenny memoir". No momento, Barat está ensaiando com os seus colegas de Libertines para um show no dia 25 de agosto, em Londres, pouco antes das apresentações nos festivais de Reading e de Leeds. As faixas do álbum de Barat são as seguintes: "The magus", "Je regrette, je regrette", "She's something", "Carve my name", "Run with the boys", "The fall", "So long, my lover", "What have I done", "Shadows fall" e "Ode to a girl".

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Vanusa rides again...



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Por algum acaso você viu essa guitarra acima perdida por aí? Se encontrou, favor devolver a Tony Iommi. O ex-guitarrista do Black Sabbath teve a sua Gibson SG roubada durante o High Voltage Festival, onde fez um show-tributo a Dio.

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Já viram o novo videoclipe do Slash, "Back from Cali"? Quem canta é Myles Kennedy.



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Hoje é dia de a rapaziada do Vampire Weekend acender uma vela, colocar um disco para rodar e rezar. O disco será "Graceland", de Paul Simon, que foi lançado exatamente no dia 12 de agosto de 1986. O ex-parceiro de Art Garfunkel passou anos estudando ritmos africanos para gravar esse álbum que, certamente, é o mais rico de sua discografia. E ele lançou várias sementes. Que o diga o Vampire Weekend... O repertório completo de "Graceland" é o seguinte: "The boy in the bubble", "Graceland", "I know what I know", "Gumboots", "Diamonds on the soles of her shoes", "You can call me al", "Under african skies", "Homeless", "Crazy love, Vol. II", "That was your mother" e "All around the world or the myth of fingerprints". Depois de "Graceland", Paul Simon se embrenhou nos ritmos-brasileiros para gravar "The rhythm of the saints" (1990).



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E para ficarmos ainda na guitarra, lembro aqui de outro grande guitarrista que também comemora aniversário hoje. Nascido cinco anos depois que Mark Knopfler, Pat Metheny é um dos principais nomes do jazz da atualidade. Às vezes ele dá as caras aqui pelo Brasil. Tive a oportunidade de vê-lo com o seu conjunto lá por volta de 1994, 1995 (esse foi no Metropolitan mesmo), e o show não acabava nunca. Dentre os seus trabalhos mais recentes, recomendo aqui o CD gravado em parceria com o pianista Brad Mehldau, "Metheny/Mehldau Quartet", de 2007.



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Do samba para o rock, quem também faz aniversário hoje é o grande-hiper-mega guitarrista Mark Knopfler. Nascido a 1949, Knopfler iniciou carreira como líder do Dire Straits e depois partiu para o voo solo. Particularmente, adoro tudo o que ele gravou, do Dire Straits até hoje. Acho que a sua voz fica mais gostosa a cada dia, e a sua guitarra, mais delicada. Eu me lembro de um show dele aqui no Rio, no antigo Metropolitan (ou seria ATL Hall?), deve ter sido por volta de 2000, 2001, que não acabava nunca. Ele estava lançando o ótimo álbum "Sailing to Philadelphia" (2000), e cantou por mais de três horas, incluindo "Money for nothing", "Walk of life", "Brothers in arms", "Sultans of swing"... Pena que nunca mais voltou.



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Quem nasceu no dia 12 de agosto de 1942 foi a grande-hiper-mega sambista Clara Nunes. Eu tenho um tio muito querido que, outro dia, me contou uma história interessante... O ídolo dele sempre foi a Clara Nunes. Tinha todos os discos, ia aos shows, essas coisas... Um belo dia, ele se muda. Na mesma noite da mudança, desce para uma reunião com os condôminos e descobre que... Clara Nunes era a sua vizinha! Bem que eu gostaria de ter alguns dos meus ídolos como vizinhos. Se bem que é melhor não. A maioria deles já morreu de overdose... Então, para relembrar o aniversário da Clara Nunes, segue o vídeo de uma de suas maiores interpretações: "Conto de areia".



PS. O que dá mais raiva é imaginar que ela ainda podia estar aí, vivinha da silva, gravando discos, fazendo shows...

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Boa tarde, pessoas. Hoje tive que chegar mais tarde aqui. Desculpem-me. Bom, então vamos logo ao que interessa. Temos algumas coisas bem interessantes nesse 12 de agosto. Pra começar (como já dizia a Marina), vou lembrar aqui os 55 anos da morte de um dos escritores mais influentes da história: Thomas Mann. Ele nasceu na Alemanha e ganhou um prêmio Nobel de literatura em 1929. Mas ele sempre será lembrado como o escritor de "A montanha mágica" (1924). Renato Russo que o diga... Então, para celebrar a data, nada melhor do que a Legião Urbana. E nada melhor do que uma música chamada "A montanha mágica", para mim, a mais pesada da carreira da Legião.
(Ah, e você acredita que hoje já faz um ano (sim, um ano!!) da morte de Les Paul? Parece que foi ontem que escrevi sobre a morte dele... Impressionante!)

19 de jul. de 2008

RÁPIDAS – PAUL SIMON, JOHN LENNON, RUN DMC, GILBERTO GIL, JOTA QUEST

Paul Simon está processando uma fabricante japonesa de relógios que, segundo alega, infringiu os seus direitos autorais. Segundo o ex-parceiro de Garfunkel, a fábrica utilizou, sem pedir a sua autorização, a música “Bridge Over Troubled Water” em um modelo de relógio de parede. O cantor requer uma indenização no valor de 10 milhões de reais, além de um dólar por cada relógio já vendido pela fábrica.

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A vida de John Lennon vai virar filme, que está sendo escrito pelo roteirista Matt Greenhalgh. O longa, que vai mostrar a infância do ex-Beatle, se chamará “Nowhere Boy” e é baseado no livro “Imagine This: Growing Up With My Brother John Lennon”, escrito pela meia-irmã de John, Julia Baird.

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Darryl McDaniels, integrante do Run DMC, foi internado em uma clínica devido a presença de coágulos sangüíneos em seu braço esquerdo. Após sentir fortes dores e um inchaço no braço, o rapper foi encaminhado ao hospital, onde sofreu uma intervenção cirúrgica. Segundo o hospital, o rapper não sofre risco de morte, mas o seu caso requer cuidado.

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Gilberto Gil se apresenta hoje à noite no Festival Internacional de Beiteddine, no Líbano. Ao lado de sua Banda Larga, Gil vai apresentar canções de sua último trabalho, “Cordel Banda Larga”, ao lado de antigos sucessos, como “Toda Menina Baiana”. O festival de Beiteddine foi criado em 1984, durante a guerra civil libanesa (1975-1990), e é considerado um dos três maiores festivais de verão do Líbano.

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Liminha é o novo produtor do próximo álbum do Jota Quest. Inicialmente, Mario Caldato e Kassin seriam os produtores, mas a incompatibilidade entre as agendas deles com a da banda fez com que houvesse a substituição. Segundo o Jota Quest, se Caldato e Kassin permanecessem na produção, o disco só poderia ser lançado em 2009.