Mostrando postagens com marcador Ozzy Osbourne. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ozzy Osbourne. Mostrar todas as postagens

21 de nov. de 2010

Resenhando: Rock & Roll Hall of Fame, Legião Urbana, R.E.M., Roupa Nova, Weezer

“The 25th Anniversary – Rock & Roll Hall of Fame Concerts”– Vários Artistas
Assistir a um concerto reunindo nomes como Simon & Garfunkel, U2, Mick Jagger, Bruce Springsteen, Metallica, Aretha Franklin, Jeff Beck, Sting, entre outros, pode parecer um sonho. E deve ser mesmo. Esse concerto (na verdade dois, em dias seguidos) aconteceu no Madison Square Garden, em Nova York, no primeiro semestre desse ano para comemorar os 25 anos de existência do Rock & Roll Hall of Fame. Um amigo meu que assistiu ao segundo show tentou me descrever a sensação de ver o U2 com o Mick Jagger em cima do palco, a cinco metros de distância. Consegui imaginar, mais ou menos, como foi. Mas o DVD (também em blu-ray e CD) que chegou às lojas (lá de fora) no início do mês fez o resto do trabalho. De fato, são quase seis horas de ótima música e de encontros sensacionais. Exemplos? São numerosos, mas vamos lá: Metallica + Ozzy Osbourne (em uma versão absurda de “Iron man” / “Paranoid”), U2 + Mick Jagger, Bruce Springsteen + Billy Joel, Stevie Wonder + B.B. King (“The thrill is gone” ficou arrepiante), Paul Simon + David Crosby, Aretha Franklin + Annie Lennox, Jeff Beck + Buddy Guy (em “Let me love you baby”)... Tá bom? Nesse tipo de show, as apresentações, às vezes, tendem a ficar um pouco burocráticas. Decerto, esse “The 25th Anniversary...” não foge à regra em determinados momentos (Crosby, Stills & Nash, é verdade, chega a cansar um pouco). Mas, em sua maior parte, o DVD chega mesmo a arrepiar. Até mesmo com a Fergie grasnando e estragando “Gimme shelter”, ao lado de Bono e de Mick Jagger.

*****

“Legião Urbana” – Legião Urbana
O dever do ofício me faz escrever sobre o relançamento da obra completa da Legião Urbana em CD (vendidos avulsos ou em luxuoso box) e em LP com gramatura 180 – adiantei o meu presente de Natal me dando a coleção completa em vinil. Bom, falar o quê da obra da Legião? Como diz aquele famoso jornalista lulista, até o mundo mineral conhece a obra de Renato Russo e companhia. Do seminal “Legião Urbana” (1985), com vários cuspes na cara de vocês, como “Será” e “O reggae”, ao póstumo “Uma outra estação” (1997), o da clássica “Clarisse” (a garota que está trancada no banheiro e quer se suicidar), a obra da banda de Brasília prima pela coerência e pela alta qualidade. Disco ruim da Legião? Desculpe-me, mas não existe. Pode até ter aquele que você considera mais fraco, mas ruim? Não. E não se esqueça que o ruim de hoje pode ser o seu predileto de amanhã. Considerei “V” (1991) durante muito tempo um álbum muito difícil. Ouvia pouco. Bom, ele continua sendo difícil. Até ainda mais, atualmente. Mas, hoje, é o meu mantra. Quando “As quatro estações” (1989) foi lançado, os roqueiros mais radicais não entenderam porque Renato Russo estava cantando “Cordeiro de Deus que tirai os pecados do mundo” ou então “Ainda que eu falasse a língua dos anjos”. Hoje, acho que todo mundo entende. Outro aspecto que impressiona quando a gente ouve novamente a obra completa da Legião Urbana é observar a sua atemporalidade. Nossa mãe, tem bandinha por aí que fez música ontem, e hoje já soa datada, tanto na sonoridade quanto na letra. Isso não acontece com nenhuma (eu disse NENHUMA!) música da Legião, posso garantir. Se encontrar alguma, por favor, me avise. Agora, eu vou dar uma dica: se você for muito fã da Legião, tiver um toca-discos e alguma grana sobrando, compre a edição dupla em vinil de “A tempestade”. Renato Russo sempre dizia que “até segunda ordem, todo álbum da Legião é duplo”. Na hora H, ele mudava de ideia para o disco não ficar muito caro. Assim, “A tempestade” é o primeiro vinil duplo (de canções inéditas, ressalte-se, ou seja, o “Música para acampamentos” não vale) da história da Legião Urbana. Demorou, mas Renato Russo deve ter ficado feliz.

*****

“Live from Austin TX” – R.E.M.
O R.E.M. já anunciou que o seu novo álbum de inéditas, “Collapse into now” sairá em breve. No ano passado, chegou às lojas o fantástico CD duplo “Live at the Olympia in Dublin”, com 39 faixas gravadas durante os ensaios abertos para a gravação do álbum “Accelerate” (2008). Um álbum ao vivo, é verdade, mas que não tinha muita coisa a ver com a turnê, que passou pelo Brasil em três memoráveis apresentações em novembro de 2008. Então, a “Accelerate tour” iria passar em branco, logo por uma banda que sempre faz questão de deixar registrado oficialmente algum show da turnê? Mais ou menos. “Live from Austin TX”, novo DVD da banda Michael Stipe, Mike Mills e Peter Buck, não é exatamente um show da turnê do álbum. A apresentação foi gravada para o programa de televisão “Austin City Limits”, no dia 13 de março de 2008, poucos dias antes de “Accelerate” chegar às lojas. Não se tratava de um ensaio, mas de um especial com 75 minutos de duração. Nesse DVD, as canções do álbum surgem da mesma forma que estão registradas no trabalho de estúdio, além de sucessos que viriam a fazer parte da turnê. Mas, caso você tenha ido a algum show do R.E.M. em 2008, esqueça toda a animação e energia da banda. Esse “Live from Austin TX” é frio como um focinho de cachorro quando acorda no inverno. A preocupação em acertar as músicas novas deixa a apresentação muito sem graça – e isso sem contar com o áudio do DVD, que está baixo demais. Mas é lógico que também não dá pra desprezar o lançamento. Afinal, não é sempre que o R.E.M. junta em um mesmo setlist preciosidades como “Drive”, “So. Central rain” e “Fall on me”. E também não é qualquer banda que pode tocar músicas como “Losing my religion”, “Man on the moon” e “Imitation of life” sem jamais cansar o ouvinte. E tem mais: as músicas do “Accelerate” ficam melhores a cada dia que passa. Duvida? Então ouça “Until the Day is done” e “Man-sized wreath”. Pensando bem “Live from Austin TX” é um grande DVD. Realmente, o R.E.M. não consegue fazer nada mal feito.

*****

“30 anos – Ao vivo” – Roupa Nova
Ninguém pode dizer que o Roupa Nova só vive do passado, afinal, não tem muito tempo, eles colocaram nas lojas o mediano “Roupa Nova em Londres” (2009). Mas muita gente pode dizer que o Roupa Nova tem vivido muito do passado ultimamente. Veja só: “RoupAcústico” (2004), “RoupAcústico 2” (2006) e, agora, “30 anos – Ao vivo”. Por mais que o Roupa Nova seja uma das instituições da MPB com um enorme número de sucessos, não tem como não soar repetitivo. Os dois primeiros discos citados são acústicos, certo, mas esse terceiro não foge muito do esquema. Embora seja notável a preocupação da banda em fazer arranjos um pouco diferentes, no final das contas, não tem muito para onde correr. Entretanto, quem é que está muito interessado em ficar ouvindo material novo, a não ser os críticos rabugentos? A julgar pela empolgação dos fãs do Roupa Nova nesse novo DVD (que também sai em CD com faixas muito mal selecionadas, diga-se de passagem), a banda carioca está fazendo a coisa certa. Do início, com a linda “Sapato velho” até o final, com “Canção de verão” (o seu primeiro sucesso), o Roupa Nova joga pra galera, literalmente. Não tem uma música que a plateia que lotou o Credicard Hall, em julho, não saiba de cor (e cante aos berros). E tome “Linda demais”, “Volta pra mim”, “A força do amor”, “Dona”, “Coração pirata”, “Seguindo no trem azul”, “Clarear”, “Meu universo é você”, “Whisky a gogo”... No CD e no DVD, o Roupa Nova também recebe convidados especiais como Milton Nascimento (“Nos bailes da vida”), Sandy (“Chuva de prata”), Padre Fábio de Mello (em “A paz”, jura que precisava disso??) e Fresno (“Show de rock ‘n roll”). Stanley Netto e Daniel Musy engrossam o caldo nos metais, e a Orquestra Sinfônica Villa-Lobos faz bonito, ainda que a sua participação seja reduzida. As letras do Roupa Nova, às vezes, são de gosto bem duvidoso. Mas, musicalmente, vamos combinar, a banda é perfeita.

*****

“Death to false metal” / “Pinkerton” (Edição especial) – Weezer
O Weezer está fazendo um bom pé-de-meia nesse fim de ano. Depois do lançamento do álbum de inéditas “Hurley”, dois meses atrás, agora é a vez de dois (na verdade três, porque um é duplo) CDs em uma tacada só. Vamos começar pela edição especial do clássico “Pinkerton”, lançado originalmente em 1996. Até hoje, os fãs do Weezer dizem que a banda nunca lançou nada igual. E eles têm razão. Ouvindo “Pinkerton” novamente, 14 anos após, fica nítida a sua qualidade. É aquele tipo de álbum que a gente pode afirma que não envelhece. “Tired of sex”, “Across the sea”, “Pink triangle” e “The good life” continuam deliciosas. Além disso tudo, quem comprar essa edição luxuosa de “Pinkerton” (óbvio que só saiu lá fora), ainda vai ter 25 faixas raras ou inéditas, como lados B de singles, muita gravação ao vivo de faixas do álbum (a versão acústica de “El scorcho” é especialmente divertida), takes alternativos de gravação (“Butterfly”, ainda mais crua, ficou ainda mais bonita), além da absolutamente inédita “Tragic girl”. Partindo para “Death to false metal”, trata-se de uma compilação de gravações inéditas do Weezer, “que não entraram nos sete primeiros álbuns da banda porque estávamos ou estranhos demais, ou pop demais, ou metal demais ou punk demais”, conforme Rivers Cuomo explicou ao Toronto Sun, no mês passado. Apesar de as músicas serem, em sua maioria, antigas, o álbum mais parece um novo trabalho da banda. Com todos os senões que isso acarreta, até mesmo porque, todos sabemos que os últimos álbuns do Weezer estão mais pra lá do que pra cá. Por exemplo, a versão para “Unbreak my heart”, aquela mesmo da Toni Braxton, chega a ser risível – o que a banda quis com essa faixa? “Turning up the radio”, a faixa de abertura, lembra o rock adolescente que o Weezer anda fazendo ultimamente, e “Losing my mind” soa pretensiosamente chata. Mas tudo bem, ainda tem algumas coisas que a gente possa se lembrar do Weezer dos velhos tempos, como “The odd couple” e “Blowin’ my stack”. Mas nada que justifique o lançamento de “Death to false metal”, indicado somente para os mais fanáticos.

*****

Em seguida, veja o encontro de Mick Jagger com o U2, em “Stuck in a moment you can’t get out of”, presente no DVD “The 25th Anniversary – Rock & Roll Hall of Fame Concerts”:

19 de nov. de 2010

Ozzy Osbourne, Chickenfoot, Raimundos, Blink 182, Kasabian, Klaxons, Arcade Fire, Marcelo Camelo

Essa é capa do DVD "MTV ao vivo", de Marcelo Camelo, que chega às lojas na semana que vem. Gravado na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, o vídeo traz o show da turnê do álbum "Sou", cujo repertório ainda contou com alguns sucessos dos Los Hermanos, como "A outra" e "Além do que se vê". "Janta" conta com a participação especial de Mallu Magalhães. A relação de faixas é a seguinte: "Passeando", "Téo e a gaivota", "Tudo passa", "Mais tarde", "Menina bordada", "Doce solidão", "Janta", "Liberdade", "Saudade", "Pois é", "Morena", "Vida doce", "Despedida", "Santa chuva", "A outra", "Copacabana", "Além do que se vê" e "Língua vulcão".

*****

Quem também lançou videoclipe novo foi o Arcade Fire... "The Suburbs"!



*****

Ah, bem legal o novo videoclipe do Klaxons, "Twin flames", né não??



*****

Quem também soltou novidades sobre o seu novo álbum foi o Kasabian. O líder da banda, Tom Meighan, disse que a banda está tomando rumos diferentes nesse novo trabalho. "Se as pessoas estão esperando algo como 'West ryder…' ou 'Underdog', podem se preparar, porque não terá nada a ver com o nosso último trabalho. Não somos mais a mesma banda. Estamos sempre mudando", disse, em entrevista à Absolute Radio. O Kasabian confirmou a sua participação na edição 2011 do festival da Ilha de Wight, ao lado do Pulp, Foo Fighters e Kings Of Leon.

*****

Agora é oficial: o Blink-182 confirmou que o seu novo álbum finalmente sai entre abril e maio do ano que vem. O último trabalho da banda foi o auto-intitulado disco de 2003. Segundo o baixista e vocalista Mark Hoppus, o novo trabalho já está praticamente finalizado. "Estivemos ocupados com novas músicas e novas ideias. Muitas faixas já estão quase finalizadas. Em termos mais claros, estamos trabalhando em mais ou menos dez faixas nesse momento. Mas ainda há um longo caminho até o álbum ficar pronto", escreveu Hoppus em seu blog.

*****

E que tal a música nova dos Raimundos, hein? Quando a mágica termina, não tem mais jeito...



*****

Joe Satriani revelou ao Attention Deficit Delirium que o Chickenfoot está preparando 14 faixas inéditas para o seu segundo álbum, que sai no ano que vem. "Logo que terminei a mixagem do 'Black swans & wormhole wizards' [álbum lançado por Satriani no mês passado], fui para casa e, em poucas semanas, escrevi dez músicas e as mandei para Sammy Hagar. Agora, ele está trabalhando em um total de 14 canções, escrevendo algumas melodias e letras. No final de janeiro, a banda vai se reunir para começar as gravações", disse. Conforme já foi anunciado, o baterista Chad Smith gravará o disco, mas não participará da turnê do Chickenfoot, eis que estará na estrada com a sua banda original, o Red Hot Chili Peppers.

*****

Abaixo, eu falei dos shows do Ozzy Osbourne que foram confirmados aqui no Brasil, ontem à noite. Então, para quem ainda não sabe, as apresentações acontecerão em Porto Alegre (30/03/11), São Paulo (02/04), Brasília (05/04), Rio de Janeiro (07/04) e Belo Horizonte (09/04). O show em São Paulo acontecerá na Arena Anhembi, e os ingressos (entre R$ 200,00, pista normal, e R$ 600,00, premium) já estão sendo vendidos para clientes dos cartões Credicard, Citibank e Diners. A venda geral começa em 26 de novembro. Os ingressos para o show no Rio de Janeiro, no Citibank Hall, seguem o mesmo esquema de São Paulo, quanto as datas. Já os preços são esses aqui: R$ 200,00 (pista), R$ 300,00 (poltronas), R$ 500,00 (pista premium) e R$ 600,00 (camarotes). Ainda serão divulgados os detalhes dos shows em Porto Alegre, Brasília e Belo Horizonte.

*****

Opa! Bom dia, pessoal! Nossa, é bom começar uma sexta-feira com um sol desse brilhando, né? Um fim de semana ainda que promete, com Planeta Terra e Paul McCartney. E 2011 ainda nem começou, e a agenda de shows já está lotada: Iron Maiden, Ozzy Osbourne, e ainda o Rock in Rio, cujos ingressos já estão sendo vendidos. A grana no final do ano é sempre curta, mas é bom dar aquela corrida, né? Ou você acha que vai conseguir um ingresso para ver o Metallica no Rio com muita facilidade? Mas, mudando de assunto... Ontem, eu escrevi aqui que teria que dar um tempo nas nossas efemérides, tradição do blog. Pois é. Hoje, já começo no novo formato, somente com as notícias do dia. Mas, em breve, quando colocar o sonhado pontinho final no livro - e não vai demorar muito - volto com a carga total, ok?

13 de out. de 2010

Lulu Santos, Pavarotti, The Who, Rush, Gorillaz, Rolling Stones, Weezer, Michael Jackson, Baden, Autoramas, Lips, XX, Ozzy, Duffy, Velvet Revolver

A boa notícia para os fãs do Velvet Revolver é que a banda já voltou a se reunir, após um hiato de dois anos e meio, quando o vocalista Scott Weiland saiu da banda. Slash, Duff McKagan, Matt Sorum e Dave Kushner estão em estúdio, testando um novo material. "O VR está de volta ao estúdio, tocando e testando novos cantores. Deixaremos vocês informados logo que haja novidades", escreveu o guitarrista Slash em seu perfil no MySpace. Vamos ver no que isso vai dar...

*****

E que tal o videclipe da música nova da Duffy, "Well, well, well". Eu gosto muito dela, mas ainda não consegui me acostumar muito com essa música. Tem algo que me incomoda, e eu não sei o quê... A faixa estará no álbum "Endlessly", que será lançado a 29 de novembro.



*****

Ozzy Osbourne é o novo colunista de saúde da Rolling Stone... Hahaha... Acha que é piada?

*****

Gostei desse vídeo de "Crystalized", do XX, no programa "Jimmy Kimmel Live!", que foi ao ar ontem, nos Estados Unidos.



*****

Já imaginou pintar um quadro com o seu sangue? Wayne Coyne, do Flaming Lips, já. E fez...



*****

Um programa bom para quem está no Rio é o show do Autoramas (visto na foto acima de Marco Chaparro), amanhã (dia 14/10), no encerramento da final carioca do Festival GBOB Brasil. A apresentação acontece no Teatro Odisséia. No palco, os Autoramas mostram as canções do álbum "MTV apresenta Autoramas desplugado", com versões acústicas de suas canções, além de sucessos de Raul Seixas e Elvis Presley. Além do Rio, o Festival GBOB Brasil realiza seletivas em São Paulo (dia 21 de outubro, no Manifesto Bar), que também contará com show do Autoramas, no Manifesto Bar, em 21 de outubro. Ingressos no Rio a R$ 25,00 (R$ 20,00 até hoje, na bilheteria do Odisséia), e em São Paulo a R$ 30,00. Os dois shows começam às 22h.

*****

Para lembrar os dez anos da morte de Baden Powell, celebrados no dia 26 de setembro passado, a gravadora Warner está reeditando três álbuns do artista em CD. "O grande show" (1979), "Nosso Baden" (1980) e "De Baden para Vinícius" (1981) chegam às lojas sob a supervisão de Marcelo Fróes, responsável pelos textos dos encartes. Os álbuns - editados em CD pela primeira vez - vêm com a arte gráfica original. "O grande show" foi gravado ao vivo no Teatro Procópio Ferreira, e conta com a produção de Sérgio Cabral. No repertório, temas instrumentais costumeiros nas apresentações do violonista, como "Se todos fossem iguais a você" (Tom Jobim / Vinicius de Moraes) e "Asa Branca" (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira). "Nosso Baden" também contou com a produção de Sérgio Cabral, e trez músicas compostas em parceria com Paulo César Pinheiro, como "Até eu" e "Cai dentro". "De Baden para Vinícius", por sua vez, foi gravado poucos meses após a morte do Poetinha, que aconteceu a 09 de julho de 1980. Nesse álbum, Baden interpreta clássicos como "Samba em prelúdio" e "Deixa". O som das novas edições em CD foi remasterizado.

*****

Conforme eu já tinha adiantado aqui na semana passada, agora foi confirmado o lançamento de "Vision" (acima), box com três DVDs com todos os videoclipes de Michael Jackson. Serão quatro horas e meia de duração, com destaque para alguns videoclipes nunca antes lançados em DVD (como "She's out of my life", por exemplo) e um inédito ("One more chance"). Além dos três DVDs, o box trará um livro de 60 páginas, com fotos inéditas. A relação de videoclipes é a seguinte: "Don't stop 'til you get enough", "Rock with you", "She's out of my life", "Billie Jean", "Beat it", "Thriller", "Bad", "The way you make me feel", "Man in the mirror", "Dirty Diana", "Smooth criminal", "Another part of me", "Speed demon", "Come together", "Leave me alone", "Liberian girl", "Black or white", "Remember the time", "In the closet", "Jam", "Heal the world", "Give in to me", "Who is it", "Will you be there", "Gone too soon", "Scream", "Childhood", "You are not alone", "Earth song", "They don't care about us", "Stranger in Moscow", "Blood on the dance floor", "Ghosts", "You rock my world", "Cry", "Blame it on the boogie" (The Jacksons), "Enjoy yourself" (The Jacksons), "Can you feel it" (The Jacksons), "Say say say" (Paul McCartney e Michael Jackson), "They don't care about us" (Prison Version), "Why" (3T e Michael Jackson) e "One more chance".

*****

Mal lançou o álbum de inéditas "Hurley", o Weezer já anuncia uma coletânea de raridades a ser lançada no dia 01º de novembro. "Death to false metal" (capa acima) trará dez faixas inéditas e que "por algum motivo", segundo o vocalista Rivers Cuomo, não foram finalizadas. As faixas foram gravadas nos últimos 20 anos. No mesmo dia, chegará às lojas a reedição do clássico "Pinkerton" (1996), com 16 faixas bônus. As faixas de "Death to false metal" são as seguintes: "Turn up the radio", "I don't want your loving", "Blowin' my stack", "Losing my mind", "Everyone", "I'm a robot", "Trampoline", "Odd couple", "Auto-pilot" e "Unbreak my heart".

*****

Fãs dos Rolling Stones, separem uma grana (preta) para o dia 23 de novembro. Nesse dia serão lançadas duas caixas com a discografia completa da banda, em vinil. A primeira, "The Rolling Stones 1964-1969" (acima), contará com os seguintes álbuns: "The Rolling Stones 1964-1969", "The Rolling Stones" (EP), "The Rolling Stones", "Five by five" (EP), "The Rolling Stones nº 2", "Out of our heads", "Aftermath", "Big hits (High tide and green grass)", "Between the buttons", "Their satanic majesties request", "Beggars banquet", "Through the past, darkly (Big hits vol. 2)", "Let it bleed" e "Metamorphosis".

O outro box, "The Rolling Stones 1971-2005" (imagem acima), vem com os seguintes bolachões: "Sticky fingers", "Exile on main street", "Goats head soup", "It's only rock 'n roll", "Black and blue", "Some girls", "Emotional rescue", "Tattoo you", "Undercover", "Dirty work", "Steel wheels", "Voodoo lounge", "Bridges to Babylon" e "A bigger bang". As caixas, que terão edição limitada, serão numeradas. "O vinil foi cúmplice dos Rolling Stones desde sempre. E essa é a melhor forma de ouvir a maior banda de rock do mundo. Não há mais nada a dizer. Apenas ouça", disse Andrew Kronfeld, executivo de marketing da Universal Music.

*****

O Gorillaz subiu ainda mais no meu conceito. Damon Albarn vetou as músicas de sua banda para o "Glee". "Esse seriado tem prazo de validade", disse ao Guardian.

*****

Eu ainda tenho que falar, com algum atraso, sobre o show do Rush que vi no domingo, na Praça da Apoteose. Eu nem me preocupei muito em escrever sobre a apresentação porque já o fiz em julho, quando vi o Rush - nessa mesma "Time machine Tour" - em Nova Jersey (texto aqui). Não sei se isso é bom ou ruim, mas o show do Rush aqui no Rio foi idêntico ao outro. Inclusive, todos os shows da turnê são iguais - bem diferente da Dave Matthews Band, que lotou a HSBC Arena na sexta-feira. A apresentação do trio canadense parece mesmo uma máquina do tempo, de tão certinha que é. Tudo ensaiado demais, ótimos efeitos especiais, iluminação fantástica, som esporrando... E a técnica de Neil Peart (bateria), Geddy Lee (teclados, baixo e voz) e Alex Lifeson é de deixar qualquer um babando. Até um solo de bateria com o Neil Peart fica legal. E a voz esganiçada de Lee tem lá o seu charme. E charme é o que a banda mais faz, ao brincar com a sua fama de geek. Os vídeos, que são transmitidos pelos telões de alta definição, com os músicos brincando de atores, no decorrer do show, são impagáveis (no YouTube dá pra encontrar fácil). E o repertório é uma tour de force pelos 18 álbuns lançados pela banda desde a estreia em 1974 - a última música do show, "Working man", desse seminal álbum, ganhou um arranjo interessante puxado para o reggae. Duas músicas inéditas, e que farão parte do próximo álbum do conjunto ("Clockwork angels", a ser lançado no segundo semestre do ano que vem) também tiveram vez. Mas a grande sensação da noite foi a exibição integral do álbum "Moving pictures" (1981), com precisão cirúrgica. A única coisa que saiu do script do álbum original de estúdio foi o público "cantando" a melodia de "YYZ". Como já ocorrera no Maracanã em 2002, foi arrepiante. E a julgar pelo sorriso dos integrantes da banda, eles não se importaram. Que a próxima visita não demore tanto.

Os vídeos desse show no YouTube estão meio toscos, mas esse aqui é sensacional:



*****

Hoje eu não ia falar de efeméride nenhuma, porque deve ter um bando de coisa acumulada desses meus dias de vagabundagem. Mas eu tenho que lembrar aqui que hoje faz 45 anos que o The Who entrou em estúdio para gravar o hino "My generation". I hope I die before I get old... Ainda bem que Roger Daltrey e Pete Townshend ainda estão vivinhos por aí para cantarem essa música. Já Keith Moon e John Entwistle seguiram a letra... ao pé da letra. Aliás, esse solo de baixo do Entwistle arrepia...



*****

Tem outro acontecimento legal do dia 12 de outubro que não quero deixar passar em branco. Ontem, o magnífico Luciano Pavarotti teria completado 75 anos. Eu nunca vi uma apresentação dele ao vivo. Mas passei por um momento marcante. Em outubro de 2008, um mês depois de sua morte, vi um show do The Police no Estádio Olímpico de Turim. Foi a única apresentação da banda na Itália, naquela primeira perna europeia da turnê. Antes de o show começar, os telões passaram as imagens de Pavarotti cantando "Nessun dorma", ária da ópera "Turandot". Quando o vídeo terminou, o público (veja bem, era um público de show de rock) cantou a ária de Giacomo Puccini novamente. Em fevereiro de 2006, Pavarotti inaugurara o mesmo estádio cantando essa ária na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim. Foi a sua última apresentação.



*****

E esse tempo hoje? Aqui no Rio de Janeiro, poucas nuvens no céu. E o sol brilha com uma intensidade que eu não via há algum tempo. Hoje foi estranho... Saí de manhã e até cantei no carro. Há quanto tempo eu não fazia isso? E ainda era Lulu Santos... O que está acontecendo, hein?



*****

Bom dia, pessoal! Como estamos, hein? Olha, em primeiro lugar, me desculpem o sumiço. Confesso que rolou uma preguiça danada esses dias. Na segunda, fiquei sem acesso ao computador. E, ontem, bem, ontem foi Dia das Crianças, né? Aí, eu quis aproveitar o meu dia de outra forma. Tinha até pensado em algo especial aqui no blog sobre o Dia das Crianças, mas vai ficar para o ano que vem... Hahaha... De qualquer forma, só para não passar em branco...

6 de out. de 2010

Paul McCartney, Altemar Dutra, Amália Rodrigues, The Jazz Singers, Gorillaz, Brandon Flowers, Smashing Pumpkins, Blink 182, Weezer, Ozzy, Van Halen

Para comemorar os 70 anos do nascimento de John Lennon, Ozzy Osbourne gravou uma versão para "How?". E, olha, ficou bem bonita...



*****

Dez milhões de dólares para o Weezer se separar. Será que Rivers Cuomo aceita? Uma petição no site The Point convoca fãs da banda a doar uma graninha para a banda se separar. "Todo o ano, Rivers Cuomo jura que mudou, e que o seu próximo álbum será a melhor coisa que fez desde 'Pinkerton'. E o que acontece? Mais uma pilha de besteiras como 'Beverly Hills' ou 'I'm your daddy'", escreveu o organizador da petição, James Burns. "É uma relação abusiva e tem que parar já. Estou cansado de ver os meus amigos decepcionados todo ano. Se todas as 852 mil pessoas que compraram 'Pinkerton' doarem 12 dólares, alcançaremos o nosso objetivo", completou Burns. E aí? Vai doar ou não?

*****

O Blink 182 está em estúdio gravando um novo álbum, o primeiro desde o auto-intitulado disco de 2003. De acordo com Mark Hoppus, a banda não fará nada até terminar as gravações. "Para todos que estão perguntando sobre uma turnê do Blink 182, digo que não faremos nada até o álbum ficar pronto. O disco é a nossa prioridade número 1", escreveu o baixista e vocalista em seu perfil no Twitter.

*****

O Smashing Pumpkins, outra banda que se apresenta no Planeta Terra, também estreou música nova essa semana. Billy Corgan apresentou "Jesus need a hit" durante um encontro com fãs em uma livraria em Paris.



*****

E o novo videoclipe de Brandon Flowers, "Only the young"? É, né??



*****

O Hot Chip, uma das bandas mais originais dos anos 00, se juntou a Bernard Sumner, ex-vocalista do New Order (uma das bandas mais originais do anos 80). A equação deu certo, e "I didn't know what love was" ficou com uma cara meio... anos 90. A faixa (que pode ser ouvida/baixada aqui) foi composta para a Converse, fabricante do tênis All Star. O videoclipe estreia no dia 02 de novembro. Vale lembrar que o Hot Chip se apresenta no Planeta Terra, em São Paulo, no dia 20 de novembro. Os ingressos já estão esgotados.

*****

O Gorillaz, através do Twitter, divulgou a sua nova música, "Doncamatic (All played out)", que será lançada oficialmente no dia 22 de novembro. A música conta com a participação especial do cantor britânico Daley. Eu gostei. E você?



*****

Hoje, a gente vê um filme em 3D e acha aquilo sensacional (eu, particularmente, odeio). Imagina então, em 1927, você entra em um cinema e descobre que, além da imagem, o som também pode explodir daquela tela. Foi isso que aconteceu no dia 06 de outubro de 1927, quando estreou "O cantor de jazz" ("The jazz singer"), o primeiro filme falado da história do cinema. Estrelado por Al Jolson, o filme contava a história de um judeu que foge de casa para se tornar um cantor de jazz famoso. Lógico que, para isso, ele tem que quebrar uma série de preconceitos. E essa á a graça do filme. E depois de ver um filme como esse, fica a pergunta: 3D pra quê??



*****

"Rainha do fado". Talvez esse apelido já diga muito coisa a respeito de Amália Rodrigues. E diz mesmo. Ninguém melhor que ela cantou as desilusões amorosas das gentes da terrinha. Ninguém melhor que ela representou a música portuguesa. Assim como Carmen Miranda levou o Brasil para o mundo, Amália fez o mesmo com Portugal. E o mais bonito foi quando a música portuguesa de Amália Rodrigues se uniu à poesia brasileira de Vinicius de Moraes, no magnífico álbum "Amália / Vinicius", lançado em 1978, e em catálogo pela Biscoito Fino. Ouvir esse álbum hoje será a minha homenagem a essa grande artista portuguesa, que nos deixou há 11 anos.



*****

Goste-se ou não, um dos grandes cantores populares do Brasil foi Altemar Dutra. Mesmo depois do surgimento de Orlando Silva, e a consequente explosão da Bossa Nova (e daquele jeito manso de cantar), alguns cantores ainda mantinham aquele tradicionalismo do "dó de peito". Altemar Dutra não quis nem saber, louvando seus mestres, como Vicente Celestino, por exemplo. Altemar Dutra foi a voz perfeita para os clássicos de Evaldo Gouveia e Jair Amorim. E, certamente, muita gente se lembra de coisas como "Sentimental demais", "O trovador" e "Brigas". O "Rei do bolero" morreu cedo, aos 43 anos de idade, vítima de um derrame cerebral. Se estivesse por aqui, ele estaria completando 70 anos hoje.



*****

Bom dia, pessoal. Como vamos, hein? E os ingressos para os shows do Paul McCartney? Já estão ansiosos? Mas gramado premium a 700 paus no Morumbi é brabo, hein? E esse negócio de pré-venda para clientes de determinado banco, com direito a comprar seis ingressos? Está cada dia mais difícil assistir a um show no Brasil. Os fãs, os verdadeiros responsáveis pela vinda do artista, são cada dia mais prejudicados. Daqui a pouco vai chegar ao cúmulo de um patrocinador bancar o show todo, encher o gramado de ex-BBBs e artistas da Grobo, e não colocar nenhum ingresso a venda... Tá brabo! Mas o que a gente não faz para ver isso...

20 de set. de 2010

Wander Wildner, Ben Webster, Ozzy, Bowie, Sophia Loren, The Drums, MSP, Radiohead, Paralamas, Amy, Pet Shop Boys, U2, Depeche Mode, Waldir Azevedo

Trinta anos sem Waldir Azevedo. Um "Brasileirinho" em homenagem a ele!



*****

O site de fãs do Depeche Mode Home anunciou que a banda está preparando um registro da "Tour of the universe", a ser lançado em novembro. Segundo o site, o show escolhido foi o de Barcelona, em novembro do ano passado (não se sabe se o do dia 20 ou 21). Haverá três versões do show: DVD simples + CD duplo, DVD duplo + CD duplo e Blu-ray duplo. Além da apresentação (repertórios aqui), o vídeo trará um documentário de 40 minutos de duração, dirigido por Anton Corbijn, além dos videoclipes de "Wrong", "Peace", "Fragile tension" e "Hole to feed". De acordo com o mesmo site, há a probabilidade de o Depeche Mode também lançar um álbum de remixes no ano que vem.

*****

Parece que o U2 vai aproveitar os 20 anos de "Achtung baby" (a serem completados em novembro do ano que vem) para relançar o álbum. Segundo o cantor John Vanderslice, a banda irlandesa está remasterizando o clássico disco de 91, em uma sala ao lado da sua em um estúdio na cidade de Los Angeles. A revelação foi feita através do Twitter. O U2 já vem, faz algum tempo, relançando os seus álbuns em versões remasterizadas e expandidas. Pela ordem natural das coisas, "Achtung baby", de fato, seria o próximo da fila. E material extra desse álbum é que não falta.

*****

Sai no dia 01º de novembro a nova coletânea do Pet Shop Boys, "Ultimate Pet Shop Boys". Segundo o site oficial da dupla, o CD englobará 19 faixas em ordem cronológica de lançamento, de "West End girls" a "Love etc" - o repertório completo ainda não foi definido. Se você pensou: "mais uma coletânea do Pet Shop Boys?? Não compro!", terá um bom motivo para já reservar uma cópia: o DVD extra, que traz nada menos que 27 números gravados em programas da BBC, além da apresentação integral no festival de Glastonbury, que aconteceu em junho desse ano. São quatro horas de material visual.

A relação de faixas do DVD é a seguinte:
Ao vivo na BBC: "West End Girls", "Love Comes Quickly", "Opportunities (Let's Make Lots Of Money)", "Suburbia", "It's A Sin", "Rent", "Always On My Mind", "What Have I Done To Deserve This?", "Heart", "Domino Dancing", "Left To My Own Devices", "So Hard", "Being Boring", "Can You Forgive Her?", "Liberation", "Paninaro '95", "Se a vida é", "A Red Letter Day", "Somewhere", "I Don't Know What You Want But I Can't Give It Anymore", "New York City Boy", "You Only Tell Me You Love When You're Drunk", "Home And Dry", "I Get Along", "Miracles", "Flamboyant" e "I'm With Stupid".

Glastonbury 2010: "Heart", "Did You See Me Coming?", "Love Etc", "Pandemonium", "Building A Wall", "Go West", "Two Divided By Zero", "Why Can't We Live Together?", "New York City Boy", "Always On My Mind", "Closer To Heaven", "Left To My Own Devices", "Do I Have To?", "King's Cross", "Jealousy", "Suburbia", "What Have I Done To Deserve This?", "All Over The World", "Se A Vida É", "Viva La Vida"/"Domino Dancing", "It's A Sin", "Being Boring" e "West End Girls".



*****

Ao que parece, a relação entre Amy Winehouse e Mark Ronson azedou de vez. Segundo a cantora, o produtor do álbum "Back to black" (2006) "está morto". "Ronson, você está morto para mim. Eu escrevo um álbum, e você pega metade do crédito - fazer uma carreira assim? Eu acho que não", escreveu Amy em seu Twitter, nesse fim de semana. Ronson estava trabalhando no novo álbum de Amy Winehouse, que deve chegar às lojas no ano que vem. Vale lembrar que foi a partir de "Back to black", produzido por Ronson, que Amy Winehouse se tornou conhecida.

*****

Pela foto acima, parece um box mais não é. "Arquivo 3", novo álbum dos Paralamas do Sucesso, que chega às lojas nos próximos dias, é uma coletânea que contempla a fase pós-acidente de Herbert Vianna, entre 2002 e 2009 - nesse período, foram lançados três álbuns de estúdio e dois ao vivo. Diferentemente das outras duas edições de "Arquivo", não há nenhuma faixa inédita nesse terceiro volume - no "Arquivo I" (1990), os Paralamas lançaram "Caleidoscópio", e no "II" (2000), "Aonde quer que eu vá". A relação de faixas de "Arquivo 3" é a seguinte: "A lhe esperar", "Cuide bem do seu amor", "2 A", "O calibre", "Quanto ao tempo", "Na pista", "Seguindo estrelas", "De perto", "Mormaço" (com Zé Ramalho), "Soldado da paz", "Que país é este" (as duas com Dado Villa-Lobos) e "Selvagem / Polícia" (com os Titãs).

*****

O baixista do Radiohead, Colin Greenwood, publicou um artigo, no site Index of Censorship, sobre a indústria fonográfica. Mas o melhor mesmo foi quando ele escreveu que o Radiohead acaba de completar "mais um grupo de músicas". A expressão "grupo de músicas" (ao invés de "álbum") não foi à toa. Greenwood ainda não sabe como as tais novas canções serão lançadas. Após o lançamento de "In rainbows" (2007), pelo qual os fãs poderiam pagar, na internet, o preço que considerassem justo, a banda ainda quer descobrir uma "melhor forma de levar a sua música aos fãs".

*****

O Manic Street Preachers lança novo álbum hoje, e o primeiro single, "(It's not war) Just the end of love", já está em alta rotração aí pela internet. "Postcards from a young man" não tem previsão de lançamento no Brasil. Um videoclipe do primeiro single também foi lançado hoje, mas, em todos os sites de vídeo onde procurei, o conteúdo está bloqueado para o Brasil. Ficamos então com a versão ao vivo da mesma canção, apresentada na semana passada, no programa de Jools Holland.



*****

Uma das grandes sensações desse ano, a banda The Drums perdeu o seu guitarrista. Adam Kessler deixou a banda nesse fim de semana por motivos não explicados. A banda de Nova York publicou um comunicado em seu site, no qual se diz "devastada". Atualmente, o Drums está no meio de uma turnê pelos Estados Unidos, que não será interrompida. O nome do guitarrista-substituto é Tom Haslow. A banda ainda não confirmou se ele será efetivado a membro-oficial.

*****

E sabe quem faz 76 anos hoje? A grande atriz italiana Sophia Loren. É difícil os norte-americanos pagarem pau para algum artista que não tenha nascido em seu país. Mas para Sophia Loren eles pagam. Também, pudera. A mulher fez algumas dezenas de filmes clássicos (como "A queda do império romano", "O homem de La Mancha", "Quo vadis?" e "El Cid"), era linda e atuava magistralmente. Até um Oscar (em 1962) ela conseguiu faturar, com o filme "Duas mulheres", de Vittorio De Sica e Cesare Zavattini. E o melhor é que, volta e meia, Sophia Loren ainda dá as caras em alguma telona por aí.



*****

Olha, um dos primeiros shows que assisti na minha vida foi o de David Bowie, na Praça da Apoteose, aqui no Rio de Janeiro. E confesso que fiquei surpreso ao constatar que hoje faz 20 anos que aconteceu esse show. A turnê era a "Sound and vision", na qual Bowie apresentava os seus maiores sucessos. Os roteiros eram absurdos de bom e variavam noite a noite. Na Apoteose, por exemplo, ele começou com "Space Oddity", e terminou com a dobradinha "The Jean Genie / "Gloria", esta segunda de Van Morrison. No ano passado, escrevi um texto mais detalhado com algumas lembranças desse show. Caso seja do interesse, basta clicar aqui. Já o vídeo abaixo não é do show na Apoteose, mas de um em Tóquio, da mesma turnê. Poucos dias após o show no Rio, a Rede Globo passou um especial com os melhores momentos. Eu não tenho mais essa fita de vídeo. E parece que ninguém tem, porque não encontrei nada no YouTube...



*****

Na última sexta-feira, eu escrevi aqui no blog sobre os 19 anos do lançamento de "No more tears", de Ozzy Osbourne. E eu jamais imaginava que voltaria a falar do Príncipe das Trevas tão rapidamente. Mas o motivo é nobre. Sabe o porquê? Hoje, dia 20 de setembro de 2010, faz 30 anos que "Blizzard of Ozz", primeiro álbum solo de Ozzy Osbourne, chegou às lojas. Ninguém imaginava (e nem o Ozzy) que, após a sua expulsão do Black Sabbath, o seu primeiro álbum solo faria tanto sucesso. Aliás, muito mais sucesso do que qualquer álbum posterior da sua ex-banda. "Blizzard of Ozz" contém algumas das canções mais fortes do cantor, como "Goodbye to romance", "Crazy train" e "Mr. Crowley". E os méritos não são só de Ozzy Osbourne. O finado guitarrista Randy Rhoads ajudou a formatar o som da carreira solo do cantor. A banda ainda contava com Bob Daisley (baixo) e Lee Kerslake (bateria). Pena que, alguns anos após o seu lançamento, "Blizzard of Ozz" teve que ser recolhido das lojas. Isso porque, Bob e Lee ajuizaram uma ação, pedindo uma participação nas vendas. Ozzy (com toda a razão) não quis, eis que eles eram músicos contratados, e o álbum acabou sendo recolhido das lojas. Só que a sua esposa, Sharon Osbourne, teve a "brilhante" ideia de relançar o álbum com o baixista Robert Trujillo e o baterista Mike Bordin refazendo as partes que, originalmente, cabiam a Bob e Lee. Óbvio que ninguém gostou. Agora, parece que Ozzy Osbourne e seus antigos músicos estão chegando a um acordo. E é possível que "Blizzard of Ozz" (assim como o sucessor "Diary of a madman", de 1981, e que passou pelo mesmo problema) volte às lojas no ano que vem. Ficamos na torcida.



*****

"The Brute". "Frog". Ou Ben Webster. Independentemente do nome ou do apelido, ele foi um dos grandes jazzistas de todos os tempos. Um dos maiores nomes do saxofone tenor, Webster estourou tocando na orquestra de Duke Ellington. Ficou por lá entre 1935 e 1943 para, depis, seguir a sua carreira. Ben Webster sempre gostou de compartilhar. E, não à toa, os seus três grandes álbuns foram gravados em dupla com outros grandes jazzistas: "Coleman Hawkins encounters Ben Webster" (1957), "Ben Webster meets Oscar Peterson" (1959) e "Gerry Mulligan meets Ben Webster" (1959). Clássicos. E hoje faz 37 anos que o "Frog" pulou para o andar lá de cima.



*****

Bom, como você já devem ter sentido, hoje é o Dia do Gaúcho! Aeee... Parabéns a todos os gaúchos. E, olha, coincidentemente, quem faz aniversário hoje é o grande gaúcho Wander Wildner, nascido em Venâncio Aires, a 20 de setembro de 1959. Wander, que era itegrante d'Os Replicantes, teve grande importância para o punk no Brasil. Atualmente, ele segue em carreira solo. O seu último álbum foi "La canción inesperada", lançado em 2008.



*****

17 de set. de 2010

Marina Lima, Negra Li, Ozzy Osbourne, Herivelto Martins, Dida, Rodrigo Santos, VMB, Paul McCartney, Fleet Foxes, Neil Young, Meowrissey

Para dar uma animada nesse fim de semana que se inicia: Meowrissey!



*****

Olha só, esse é o segundo videoclipe do novo álbum de Neil Young que é liberado nessa semana. Tô sentindo que "Le noise" será um dos discos de 2010...












*****

Pelo jeito, não é só a música brasileira que está perdida... Não é?

*****

A banda Fleet Foxes anunciou, através de seu perfil no Facebook, que terminou a gravação de seu segundo álbum. "Estamos viajando amanhã para Nova York para mixar e masterizar o álbum. Aí, teremos mais informações sobre a data de lançamento e quando poderemos disponibilizar alguma música", explicou o vocalista Robin Pecknold. O álbum de estreia da banda, lançado em 2008, foi considerado por diversas publicações, como o melhor daquele ano.

*****

Chegará no dia 01º de novembro às lojas uma nova edição do clássico "Band on the run", do Wings. Serão lançados vários formatos diferentes: 1) apenas o álbum original remasterizado; 2) edição com com dois CDs e um DVD, com nove faixas bônus gravadas em estúdio, além de videoclipes, aparições de Paul McCartney e sua banda em programas de televisão e faixas gravadas em um show na Califórnia; 3) edição com três CDs e um DVD, com mais faixas bônus e um livro de 120 páginas, que conta a história da gravação do disco, com capa dura e fotos inéditas de Linda McCartney e Clive Arrowsmith; 4) vinil; 5) para download. Ou seja, reservem uma graninha para o início de novembro.

*****

Já estão pedindo no twitter que eu escreva sobre o VMB 2010. Repito aqui que não vou gastar uma linha com a premiação de ontem. A única coisa que acho é que o VMB de ontem foi uma VMBosta. Eu assino embaixo de cada vírgula que o Jamari França escreveu em seu blog sobre a premiação. Olha só a lucidez: "Ver os jovens da platéia cantarem as músicas do Restart dói na alma, como pode acontecer uma degradação dessa na música jovem depois de duas gerações de formações brilhantes como Legião Urbana, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Skank, Nação Zumbi etc." Não preciso dizer mais nada. Para ler o texto completo do Jamari, basta clicar aqui.

*****

Acontece na próxima segunda-feira, dia 20 de setembro, a gravação do DVD do Rodrigo Santos. O local escolhido foi o Teatro Ipanema, no Rio de Janeiro. No repertório, músicas álbum "Waiting on a friend", no qual Rodrigo interpreta músicas de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Bob Dylan e Rolling Stones. O cantor também deve lembrar músicas de seus dois primeiros álbuns e sucessos do Barão Vermelho. Estão previstas as participações especiais de Frejat, Leoni e Isabella Taviani. O DVD deve sair no primeiro trimestre de 2011. Os preços dos ingressos são R$ 50,00 (inteira), R$ 25,00 (meia) e R$ 20,00 (lista amiga). Mais informações pelo telefone (21) 2523-9794. E o videoclipe de "Waiting on a friend" pode ser visto logo aí abaixo:



*****

Pode perguntar para qualquer flamenguista qual é o grande ídolo do clube. Certamente, 99% vai responder que é o Zico. Mas o restante vai dizer que o grande craque do rubro-negro carioca foi Dida, que jogou no Mengão entre 1954 e 1964. Ele foi o maior artilheiro do Flamengo (244 gols em 350 partidas) antes de Zico. E, não por acaso, ele era o grande ídolo do Galinho. Dida foi campeão do mundo em 1958 - ele era reserva de Pelé. O craque morreu no dia 17 de setembro de 2002, vítima de insuficiência respiratória.



*****

Na minha cabeça, não tinha muito tempo que Herivelto Martins partiu dessa pra melhor. Mas, veja só, hoje já faz 18 anos. Muita gente teve a oportunidade de conhecer a sua obra e vida através da minissérie "Dala e Herivelto", de Maria Adelaide Amaral, exibida pela Rede Globo no início do ano. Apesar de ter sido rapidinha (e de tar dado maior ênfase à atribuldada vida pessoal do casal), a série deu uma boa ideia da importância de Herivelto Martins (e de Dalva de Oliveira, claro) para a Música Popular Brasileira. E, para homenageá-lo, eu já estou ouvindo alguns de seus clássicos: "Ave Maria no morro", "Segredo", "Palhaço", "Odete"... Quanta coisa boa, né?



*****

Dia 17 de setembro de 1991. Foi nesse dia que Ozzy Osbourne lançou "No more tears", um de seus melhores trabalhos. O álbum, uma das maiores vendagens de toda a carreira de Ozzy, tinha um lado, digamos, mais popular. Mesmo assim, Ozzy Osbourne não deixou de lado o estilo pesadão que o consagrou. Se "Mama I'm coming home" é uma balada, podemos dizer que é uma das mais lindas baladas heavy. Em sua autobiografia recém-lançada ("Eu sou Ozzy"), ele explica a concepção desse álbum: "Muitas pessoas pensam que é preciso estar muito fodido para escrever boas músicas, mas eu acho que o disco que fiz depois de sair do [centro de tratamento] Huntercombe Manor, 'No more tears', foi um dos melhores em anos. Uma parte disso pode ser porque eu falei para a banda antes de começarmos: 'Vejam, devemos tratar cada música como se fosse um hit, mas sem ser muito afetado ou exagerado'. E funcionou bastante bem." Funcionou mesmo. E continua funcionando. Dezenove anos depois.



*****

Ah, tem outra cantora bem bacana fazendo aniversário hoje também. Negra Li nasceu a 17 de setembro de 1979, em São Paulo. O seu melhor álbum é "Negra livre", lançado em 2006. "Você vai estar na minha" foi o grande hit do CD, que ainda tinha alguns outros bons momentos, como "Ninguém pode me impedir" e "Chegou a hora". Ela também participou, com classe, de álbuns do Skank e do Nando Reis.



*****

Opa! Bom dia, pessoal. Mais uma sexta-feira, hein? Vamos começar logo com os nossos trabalhos? Sim. Então, vou falar logo de Marina Lima, grande cantora que está completando 55 anos hoje. Sou suspeito para falar da Marina. Sou fã de todos os seus álbuns. Sou fã de sua voz. Sou fã do seu estilo, que carrega todo o charme do mundo. Marina é rock. Marina é pop. Marina é MPB. Marina é samba. Marina é uma daquelas cantoras que melhor representa a nossa música. E seus shows são sempre surpreendentes. Um de seus grandes espetáculos, na minha opinião, foi "Síssi na sua", em 2000, que rendeu um belo CD duplo ao vivo. Na época, eu me lembro que um show dessa turnê havia sido gravado. Até hoje a gente espera o DVD. Quem sabe um dia, né Marina?

31 de ago. de 2010

Van Morrison, Neil Young, Perlman, Schenker, Michael Jackson, Stones, Baleiro, Rory Gallagher, Ozzy, Lady Gaga, Jay-Z+Coldplay, Walkmen, Green Day, JB



Rip JB!

*****

O Green Day anunciou que está gravando álbum ao vivo da turnê "21st century breakdown". E, durante show em Denver, na última sexta-feira, a banda apresentou uma música inédita chamada "Cigarettes and valentines", que está logo aí embaixo.



*****

Como assim?: Noel Gallagher agora é baterista do Paul Weller?? Hein??

*****

Duas novidades para os fãs do The Walkmen: 1) o seu novo álbum, "Lisbon", já está disponível para audição na internet. Gostei do pouco que ouvi; 2) uma versão de "Driver 8", pérola do álbum "Fables of the reconstruction" (1985), do R.E.M., também já está na internet. É quase uma heresia, mas a versão pode até estar melhor do que a original...

*****

Quem também lançou música nova foi Jay-Z. Em parceria com Chris Martin, do Coldplay. O problema é que "Most kingz" é mais Jay-Z do que Coldplay...



*****

A quem interessar possa, Lady Gaga apresentou música inédita durante show ontem em Minnesota. O nome da música é "Living on the radio".



*****

Dois meses após o lançamento de "Scream", Ozzy Osbourne anunciou que vai lançar uma edição expandida do álbum, com um CD a mais contando com sete músicas. Das sete novas faixas, três são inéditas, e sobraram das sessões de "Scream". As outras quatro faixas foram gravadas ao vivo durante a turnê do álbum, em Folkestone e Birmingham. Além das faixas em áudio, há o videoclipe de "Let me hear you scream", o making of do vídeo e da gravação do álbum também. O lançamento ocorre no dia 13 de setembro, e as faixas extras são as seguintes: "Hand of the enemy", "One more time", "Jump the moon", "Bark at the moon" (ao vivo), "Let me hear you scream" (ao vivo), "No more tears" (ao vivo) e "Fairies wear boots" (ao vivo).

*****

Os fãs do Rory Gallagher podem preparar os bolsos. Sai no dia 13 de setembro um pacote com CD e DVD cheio de raridades do guitarrista. O DVD duplo "Ghost blues" contará com um documentário sobre a carreira de Rory, repleto de depoimentos de gente como Bob Geldof, The Edge, Cameron Crowe, Slash, Johnny Marr e Bill Wyman. Além do documentário, o DVD trará 90 minutos de um show inédito do guitarrista, no programa da televisão alemã "Beat Club". Sairá também uma versão reduzida desse show no CD "The Beat Club sessions". O repertório dessa apresentação foi o seguinte: "Laundromat", "Hands up", "Sinnerboy", "Just the smile", "Used to be", "In your town", "Should've learned my lesson", "Crest of a wave", "Tore down", "Pistol slapper blues", "I don't know where I'm going", "Going to my hometown", "I could've had religion", "McAvoy boogie", "Hoodoo man" e "Messin' with the kid".

*****

"Vocês vão ter que me engolir". Esse é o nome do pacote que Zeca Baleiro está colocando nas lojas. Após o término de seu contrato com a MZA Music (gravadora que o lançou), Baleiro lança, pelo seu próprio selo (Saravá Discos), dois novos CDs. O primeiro é "Concerto", gravado ao vivo no Teatro Fecap, em São Paulo, no mês de março deste ano. No repertório, o maranhense toca canções de seu repertório (como "Canção para ninar um neguim", em homenagem a Michael Jackson), além de covers como "Eu não matei Joana D'Arc" (do Camisa de Vênus), "Autonomia" (Cartola) e "Best of you" (Foo Fighters). O outro título, "Trilhas", é composto por músicas escritas para filmes e espetáculos de dança. Além dos álbuns, Baleiro prepara o lançamento dos livros "Bala na agulha (Reflexões de boteco, pastéis de memória e outras frituras)" e "Vida é um souvenir made in Hong Kong – Livro de canções", bem como do espetáculo infantil "Quem tem medo de Curupira?".

*****

Quando os Rolling Stones encerraram a sua turnê do álbum "Tattoo you", em julho de 1982, parecia que eles nunca mais voltariam aos palcos. Lançaram dois discos (em 1983 e em 86), e nada de turnê. Em 1989, foi a vez de "Steel Wheels", e, para surpresa de todo mundo, a banda anunciou que faria uma turnê. Foram quase oito anos sem shows. Hoje, esse tempo pode até ser considerado normal. Mas, naquela época, não. A impressão era que Mick Jagger, Keith Richards e companhia nunca voltariam a dividir um palco. Toda a dúvida acabou pra valer no dia 31 de agosto de 1989, quando os Stones (ainda com Bill Wyman no baixo) subiram no palco do Veterans Stadium, na Filadélfia. Foram 115 apresentações no total. Bandas como Living Colour e Guns n' Roses foram as responsáveis pela abertura dos shows. Chique, não? Em 1990, a Fox transmitiu uma das apresentações da turnê em 3-D. Mais tarde, o mesmo show foi lançado em VHS e LD, no formato IMAX. No ano seguinte, foi lançado o álbum "Flashpoint", com algumas músicas gravadas durante a turnê. E, finalmente, nesse ano, saiu a nova versão em DVD e BD.



*****

Vou continuar falando de discos, embora muita gente mais nova não saiba o que é isso. Bom, quando Neil Young lançou "After the gold rush", eu nem sonhava em nascer. Mas me lembro muito bem do dia em que comprei "Bad", de Michael Jackson, pouco depois de seu lançamento. Foi no supermercado Freeway (existe ainda?) com a minha mãe. Quando eu tinha meus sete, oito anos, sempre que rolava, eu comprava um disco (de vinil, claro). Aí, um mês depois, eu ganhava outro. E assim ia levando... E o que eu fazia nesse intervalo de um mês? Ouvia o mesmo disco, claro. Ou então uma rádio para dar uma variada. Hahaha... Talvez esse seja o motivo de alguns álbuns terem marcado tanto a minha vida. Hoje é diferente, podemos baixar a discografia toda do Michael Jackson em cinco minutos. E nunca ouvir!! (Pra quê ouvir, não? Basta ter no HD...) Bom, ainda bem que eu ouvi muito "Bad". É um bom álbum, ainda que não seja tão legal quanto "Thriller" (1982). E "Bad" foi lançado no dia 31 de agosto de 1987.



*****

Quando um artista lança um álbum histórico em um ano, já fica marcado. "Pô, ouviu o disco que o fulano lançou em 1968??" Agora, imagina o cara que lança dois álbuns históricos em um mesmo ano? Foi o caso de Neil Young. Em março de 1970, Neil Young, em companhia de Crosby, Stills e Nash, lançou "Déjà vu", e, cinco meses depois, mas precisamente no dia 31 de agosto de 1970, o canadense colocou nas lojas "After the gold rush", que contou, no acompanhamento, com a Crazy Horse, e com Stephen Stills novamente. Ah, quer conhecer o álbum? Ouça a música abaixo. E também "Only love can break your heart", "Southern man", "Till the morning comes", "Don't let it bring you down", "Birds"...



*****

Do clássico para o rock agora. Hoje também lembro que um grande guitarrista faz aniversário. Rudolf Schenker, que nasceu em Hildesheim (Alemanha), faz 62 anos. Para quem ainda não ligou o nome à pessoa, Rudolf é um dos fundadores do Scorpions. Tudo bem, a banda não é sombra do que já foi, mas temos que reconhecer que os solos de "Wind of change", "Still loving you", "Big city nights", entre outros, são bem bacanas, né?



*****

Opa! Bom dia, pessoal. Bom, vocês já viram, né? Hoje o dia começou com Van Morrison, que faz 65 anos. Já separei o "Astral weeks" (1968) aqui para ouvir mais tarde. Hehehe... Ah, parabéns também para os nutricionistas pelo dia de hoje. (Parabéns, mãe, você que fez com a Nutrição o mesmo que eu fiz com o Direito!) Voltando à música, agora vou falar de um dos gênios do violino: Itzhak Perlman, que nasceu em Israel, no dia 31 de agosto de 1945. Acho que devo ter aqui uns dez DVDs dele, e é impressionante a variedade de artistas interpretados por Perlman. Mendelssohn, Beethoven, e qualquer compositor russo se transformam em magia com o seu violino. Em tempo: você já viu algum violino falar??



*****