Jornalista, autor do livro "Rock in Rio - A história do maior festival de música do mundo" (Editora Globo), ex-trainee e colaborador da Folha de S.Paulo, ex-colunista e redator da International Magazine, e colaborador do site SRZD.
“Folie a Deux”, próximo disco do Fall Out Boy, teve o seu lançamento adiado em seis semanas. Inicialmente previsto para o dia 04 de novembro, o álbum só chegará às prateleiras das lojas dos Estados Unidos em 16 de dezembro. A banda informou que o principal motivo da mudança de planos é a eleição presidencial norte-americana.
“Seis meses atrás pensávamos que seria uma idéia divertida lançar o álbum no dia das eleições, mas vimos que não é o dia de fazer graça. Nós sentimos que não estávamos fazendo um comentário sobre as eleições, mas sim, apenas indo na onda da eleição”, disse o baixista Pete Wentz à Billboard.
“I Don’t Care”, primeiro single de “Folie a Deux”, que terá Elvis Costello participando de uma de suas faixas, vendeu 167 mil cópias digitais em quatro semanas, somente nos Estados Unidos, segundo dados da Nielsen SoundScan.
“Folie a Deux” será o sucessor de “Infinity On High” (2007), que vendeu 1,3 milhão de cópias nos Estados Unidos.
O último álbum de Lil’ Wayne (“Tha Carter III”) mal saiu, e o rapper já se encontra em estúdio gravando o seu sucessor, “Tha Carter IV”. A informação foi confirmada pelo próprio artista no blog que mantém na página do portal da ESPN.
Até agora, “Tha Carter III” é, de longe, o álbum mais vendido nos Estados Unidos, com mais de 2,5 milhões de cópias nas residências dos fãs, de acordo com a Nielsen SoundScan.
Um outro projeto envolvendo o nome de Lil’ Wayne também foi confirmado. T-Pain revelou estar trabalhando com o colega em um álbum de duetos chamado “T-Wayne”, com previsão de lançamento para 2009. “Já temos três ou quatro faixas finalizadas, ainda sem títulos. Estamos apenas fazendo música e, a qualquer hora, isso sai por aí”, disse T-Pain à Billboard.
Lil’ Wayne também estará envolvido no próximo álbum da banda Fall Out Boy (“Folie A Deux”), conforme revelou hoje à MTV o baixista do grupo, Pete Wentz.
O integrante do Fall Out Boy disse, em entrevista à revista Playboy, que precisa tomar pílulas antes de subir ao palco. Wentz afirmou sofrer de ansiedade quando está em locais públicos. Para resolver o problema, ele toma o comprimido Xanax nos shows, em aeroportos, festas e antes de dormir.
“Eu sempre fico ansioso quando a atenção está voltada para mim. Eu fico sem o controle da situação. Me sinto mal se tenho que encontrar um grupo de pessoas, se estou em uma festa, se estou em um aeroporto”, revelou o músico.
Wentz insistiu que a sua dependência por remédios o ajuda a controlar a sua atenção, depressão e ansiedade. “Você não queira saber a minha tolerância ao Xanax. É muito, muito alta”, disse à Playboy.
O desenho acima estará presente na capa do quinto álbum do Fall Out Boy, “Folie A Deux”, que será lançado na Europa e nos Estados Unidos na primeira semana de novembro.
No início do mês, o vocalista Patrick Stump disse que a banda formulou um novo método de trabalho no processo de composição do álbum. “Eu me senti frustrado com o último disco porque a minha voz era o ponto central de muitas canções. Quando escrevemos as músicas desse novo trabalho, nós o fizemos de forma que todas as partes das canções viessem juntas como um todo”, disse à Billboard.
O líder do Fall Out Boy, Patrick Stump, disse que o novo álbum da banda possui, de certa forma, um tom político. “De alguma forma, é um disco político sim”, disse à revista Billboard sobre “Folie A Deux”, que chegará às lojas no dia 04 de novembro. “Mas é um álbum político apenas na medida em que qualquer pessoa, que faça música e preste atenção no que acontece por aí, logicamente, fará algo com alguma tinta política. Não tem como ignorar”, completou.
O Fall Out Boy tocou, no mês passado, na Convenção do Partido Democrata, em Denver. Durante o show, Stump disse que a banda mantinha os seus comentários apartidários anteriores, e que o seu único interesse era fazer com que as pessoas se registrassem e votassem nas próximas eleições (o voto nos Estados Unidos não é obrigatório). Mas ele acabou acrescentando que o democrata, Barack Obama, “é o mais animador que já vi como candidato”.
O baixista Pete Wentz também falou à Billboard sobre “Folie A Deux”. Segundo ele, o álbum contém mais “perspectivas externas” e “coisas mais fictícias”. Contudo, ele não explicou o que isso realmente significa.
“Eu prefiro deixar que o ouvinte interprete as canções. Toda vez que você pensa que estamos falando de uma garota, nós não estamos, e toda vez que você pensar que nós não estamos falando sobre uma garota, é porque estamos”, disse, complicando ainda mais.
Stump afirmou também que a banda formulou um novo método de trabalho no processo de composição do novo álbum. “Eu me senti frustrado com o último disco porque a minha voz era o ponto central de muitas canções. Quando escrevemos as músicas desse novo trabalho, nós o fizemos de forma que todas as partes das canções viessem juntas como um todo”.
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E, hoje, o Fall Out Boy postou em seu site oficial o primeiro single de “Folie A Deux”. O nome da música é “I Don’t Care” e você pode ouvi-la logo abaixo.
A banda norte-americana anunciou hoje que lançará o seu novo disco de estúdio, “Folie A Deux”, no dia 04 de novembro. Em um vídeo postado em seu site oficial (acima), a banda também revelou que disponibilizou um mixer virtual em outro site na Internet.
No mixer estão disponíveis canções de bandas como The Academy Is e Panic At The Disco.
No vídeo, o guitarrista e vocalista Patrick Stump diz que o título do álbum “é francês, e, obviamente, eu não falo francês, desculpem-me. Mas pode ser traduzido como ‘loucura compartilhada entre duas pessoas’”.
Um novo single será lançado com remixes feitos por alguns artistas de músicas do The Cure. As duas principais bandas que participam do projeto são o My Chemical Romance e o Fall Out Boy. AFI, 65 Days Of Static e 30 Seconds To Mars completam a lista dos conjuntos que participarão do EP “Hypnagogic States”.
Um integrante de cada uma das bandas remixou um dos quatro singles já lançados pelo The Cure, e que farão parte de seu novo álbum a ser lançado em 13 de outubro.
Todos os royalties originados pela venda de “Hypnagogic States” serão revertidos para a Cruz Vermelha Internacional.
Na próxima 4ª feira, estará disponível no site oficial do The Cure o novo single “The Perfect Boy”.
Abaixo, a relação de faixas do EP: 1) “The Only One” (Jared Leto – 30 Seconds to Mars) 2) “Freakshow” (Jade Puget – AFI) 3) “Sleep When I’m Dead” (Gerard Way – My Chemical Romance) 4) “The Perfect Boy” (Pete Wentz e Patrick Stump – Fall Out Boy) 5) “Exploding Head Syndrome” (união dos 4 singles acima – 65 Days Of Static)
Pete Wentz confirmou ontem à revista Rolling Stone o que já havia dito à MTV mês passado. De fato, o próximo álbum do Fall Out Boy será bem pesado, com forte influência do AC/DC. Segundo Wentz, “não haverá conto de fadas”.
O baixista disse que já está trabalhando com o vocalista e guitarrista Patrick Stump em novas canções, como eles costumam fazer todos os verões [do hemisfério norte]. “Obviamente Patrick está escrevendo todas as múicas, mas as letras ainda não estão prontas. Eu sempre vou à casa de Patrick e nós apenas sentamos e tocamos as canções, e eu penso : ‘ah, essa é maravilhosa’”, disse Wentz.
Perguntado se as novas letras refletiam a sua nova condição de homem casado, o baixista respondeu: “Eu acho que a gente soaria como fora de controle. As pessoas esperam que a gente faça um disco no estilo ‘conto de fadas’ ou algo parecido”.
Depois de três álbuns de estúdio (sem contar o primeiro compacto), chegou a vez do inevitável ao vivo da banda Fall Out Boy. E, devido ao sucesso que a banda faz junto ao público adolescente, até que esse “Live In Phoenix”, gravado no Cricket Pavilion, demorou para sair. Quem é fã da banda, vai gostar muito desse disco ao vivo. Mas para quem não gosta do conjunto, não vai ser “Live In Phoenix” que vai fazer mudá-lo de opinião.
“Live In Phoenix” é uma espécie de ‘best of’ da banda, trazendo canções dos três discos anteriores de estúdio. Músicas repetitivas, com letras idem, que fazem as meninas berrar e chorar parecem ser a especialidade do grupo de Chicago. Provavelmente, as versões ao vivo de canções como “Saturday” (de “Take This To Your Grave”, 2003), “Our Lawyer Made Us Change The Name Of This Song”, “Dance, Dance” (ambas de “From Under The Cork Tree”, de 2005), “I’m Like a Lawyer, The Way I’m Always Trying To Get You Off (Me & You)” e “Thnks FR Th Mmrs” (ambas de “Infinity On High”) vão fazer o seu público delirar.
Aliás, o repertório de “Live In Phoenix”, obviamente, acaba centrado nas canções de “Infinity On High”, último trabalho de estúdio da banda. Assim, coisas como “Hum Hallelujah” (parceria da banda com Leonard Cohen) e “Thriller” também acabam se repetindo nesse ao vivo. E para quem se confundiu, essa “Thriller” que abre o CD e DVD não é o sucesso de Michael Jackson. Mas, para compensar, o Fall Out Boy teve a idéia de fazer uma péssima versão da previsível “Beat It” – essa sim de Michael Jackson – no meio do roteiro do show.
Parece que para compensar a falta de originalidade em sua música, o Fall Out Boy gosta de apelar para grandes efeitos especiais em seus shows, o que, claro, deixa as suas fãs eufóricas. Nesse quesito, lamento informar aos fãs do Kiss, que a banda perdeu o primeiro lugar com relação ao número de explosões em um único show. Provavelmente o show do Fall Out Boy é que tem o maior número de explosões atualmente. E certamente é um ótimo método para desviar a atenção do ouvinte com relação à precariedade musical da banda liderada por Patrick Stump.
Para quem quiser ir além do CD, saiu a versão em DVD também, que contém o show completo e mais oito videoclipes da banda, bem como o making of de “I’m Like a Lawyer, The Way I’m Always Trying To Get You Off (Me & You)”, filmado em Uganda e várias cenas de bastidores da turnê da banda, cujo título fazia menção a uma marca de automóveis (“Honda Civic Tour”). Algo inédito na música, mas que deve ser extremamente rentável.
Abaixo, a canção “Dance, Dance”, extraída do DVD “Live In Phoenix”.
A banda Fall Out Boy já tem planos de retornar aos estúdios. Eles revelaram que estão pensando em gravar um novo disco, que sucederá “Live in Phoenix”, lançado no mês passado. A banda discutiu como será o novo trabalho, durante o casamento do baixista Pete Wentz com Ashlee Simpson. O guitarrista Patrick Stump, em entrevista à Billboard, disse que gostaria muito de fazer um novo álbum logo, mas, ao mesmo tempo, não quer enganar os fãs. Ele disse também, que o Fall Out Boy já tem algum material para o próximo trabalho e que, musicalmente, o disco será bem diferente dos trabalhos anteriores da banda.
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O Yeah Yeah Yeahs encontra-se em estúdio trabalhando em novas canções, que formarão um novo disco, o sucessor de “Show Your Bones”, de 2006. Uma mensagem no blog da banda diz que o trio está se inspirando em gatos para escrever as novas canções: “Os gatinhos, assim como nos discos anteriores, estão desempenhando um papel fundamental no processo de composição do próximo álbum do YYY’s. ‘Show Your Bones’ foi gravado no estúdio caseiro de Sam Spiegel durante o nascimento de uma ninhada de gatos”. A banda ainda disse que existe um gato em particular, chamado Squeaker (abaixo), que é a maior fonte de inspiração para esse terceiro álbum.
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Pete Doherty e M.I.A. são dois artistas que irão participar do primeiro álbum do Mongrel, nova banda de Andy Nicholson, ex-baixista do Arctic Monkeys. Também participarão do disco Matt Helders (baterista do Arctic Monkeys), Jon McClure (do Reverend And The Makers) e o baixista Drew McConnell, do Babyshambles. Em entrevista à Billboard, McClure, que será vocalista do Mongrel, disse que o disco será ‘muito importante’, e que ele mesmo é o responsável pela produção. O álbum, que ainda não tem título definido, chegará às lojas ainda esse ano. Ao mesmo tempo, McClure sairá em turnê.
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A banda The Last Shadow Puppets, formada por Alex Turner e Miles Kane, vai lançar o segundo single do seu álbum de estréia, “The Age Of Understatement”. “Standing Next To Me” chegará às lojas no dia 07 de julho. O single ainda vai conter três faixas inéditas, e será lançado em três formatos: CD simples, dois vinis de sete polegadas e digital. Abaixo, um vídeo da canção, gravado ao vivo em estúdio.
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Depois de fazer imenso sucesso na Inglaterra, alcançando o ‘top ten’ da para britânica, a banda Sam Sparro vai lançar o seu primeiro álbum, que leva o nome da banda no título, nos Estados Unidos. O disco chegará às lojas no dia 24 de junho, após uma recente e bem-sucedida apresentação no festival de Coachella, quando chegaram a dividir o palco com o vocalista do Klaxons, Jamie Reynolds. Abaixo, o clipe da música “Black And Gold”, presente no álbum de estréia do Sam Sparro.
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Bono, vocalista do U2, sugeriu a criação dos Estados Unidos da África. Segundo Bono, a união dos países africanos nos mesmos moldes dos Estados Unidos da América, os ajudaria a reduzir os conflitos tribais ocorridos na região. Em artigo para o jornal japonês Asahi Shimbun, Bono disse que essa proposta poderia ser um sonho a longo prazo. “Eu acho que uma identidade mais ampla do africano seria muito importante para resolver as tensões tribais”. Sob o ponto de vista irlandês, Bono escreveu: “O povo irlandês sempre ri quando vê os americanos saudando as suas bandeiras nas escolas, com todos em pé. Mas quando você começa a saber mais sobre as coisas, chega à conclusão de que não existem diferentes grupos tribais nos Estados Unidos, e para a criação de uma identidade nacional desse tamanho, tem que trabalhar muito fortemente esse tipo de patriotismo”. A União Africana foi criada em 2002, mas tem sido muito criticada por ter pouco dinheiro, e também pela inabilidade em intervir nos problemas políticos e militares do continente.
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Um dia após a sua morte, o compositor Bo Diddley foi homenageado por diversas personalidades do mundo da música, que prestaram depoimentos emocionados. Mickey Hart, baterista do Grateful Dead definiu a batida de Diddley como “a base para milhares de bandas, como os Beatles, Rolling Stones, Grateful Dead e várias outras”. Já o guitarrista Slash disse que Diddley foi um “grande herói” para ele, e que influenciou bastante a canção “Mr. Brownstone”, de sua ex-banda Guns ‘n’ Roses. “Bo Diddley criou um mito que foi exclusivamente seu. A música está em dívida com apenas um cara, o que é bastante raro”, disse. Por sua vez, Alex Kapranos, do Franz Ferdinand, afirmou: “Quando soube da morte dele, coloquei ‘Road Runner’ no toca-discos. Que ‘riff’! Que guitarrista totalmente revolucionário no modo de tocar o seu instrumento, com todo aquele ritmo solto e sexy”. Billy Corgan, do Smashing Pumpkins, disse que Diddley foi “um dos verdadeiros pioneiros do rock n’ roll e um inqualificável compositor”. Mick Jagger, vocalista dos Rolling Stones, homenageou Diddley ao afirmar que ele era “uma enorme força na música”. “Ele era um maravilhoso músico americano, que tinha uma grande força na música e foi uma enorme influência para os Rolling Stones”. Robert Plant descreveu a morte de Diddley como uma grande perda. “A sua voz e seus implacáveis e gloriosos hinos vão ecoar até o resto de minha vida”, afirmou o ex-vocalista do Led Zeppelin. Abaixo, a canção “Crackin’ Up”, executada pelos Rolling Stones.