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A duplinha pode brigar, mas é genial, né??
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A banda Fall Out Boy já tem planos de retornar aos estúdios. Eles revelaram que estão pensando em gravar um novo disco, que sucederá “Live in Phoenix”, lançado no mês passado. A banda discutiu como será o novo trabalho, durante o casamento do baixista Pete Wentz com Ashlee Simpson. O guitarrista Patrick Stump, em entrevista à Billboard, disse que gostaria muito de fazer um novo álbum logo, mas, ao mesmo tempo, não quer enganar os fãs. Ele disse também, que o Fall Out Boy já tem algum material para o próximo trabalho e que, musicalmente, o disco será bem diferente dos trabalhos anteriores da banda.
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O Yeah Yeah Yeahs encontra-se em estúdio trabalhando em novas canções, que formarão um novo disco, o sucessor de “Show Your Bones”, de 2006. Uma mensagem no blog da banda diz que o trio está se inspirando em gatos para escrever as novas canções: “Os gatinhos, assim como nos discos anteriores, estão desempenhando um papel fundamental no processo de composição do próximo álbum do YYY’s. ‘Show Your Bones’ foi gravado no estúdio caseiro de Sam Spiegel durante o nascimento de uma ninhada de gatos”. A banda ainda disse que existe um gato em particular, chamado Squeaker (abaixo), que é a maior fonte de inspiração para esse terceiro álbum.
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Pete Doherty e M.I.A. são dois artistas que irão participar do primeiro álbum do Mongrel, nova banda de Andy Nicholson, ex-baixista do Arctic Monkeys. Também participarão do disco Matt Helders (baterista do Arctic Monkeys), Jon McClure (do Reverend And The Makers) e o baixista Drew McConnell, do Babyshambles. Em entrevista à Billboard, McClure, que será vocalista do Mongrel, disse que o disco será ‘muito importante’, e que ele mesmo é o responsável pela produção. O álbum, que ainda não tem título definido, chegará às lojas ainda esse ano. Ao mesmo tempo, McClure sairá em turnê.
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A banda The Last Shadow Puppets, formada por Alex Turner e Miles Kane, vai lançar o segundo single do seu álbum de estréia, “The Age Of Understatement”. “Standing Next To Me” chegará às lojas no dia 07 de julho. O single ainda vai conter três faixas inéditas, e será lançado em três formatos: CD simples, dois vinis de sete polegadas e digital. Abaixo, um vídeo da canção, gravado ao vivo em estúdio.
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Depois de fazer imenso sucesso na Inglaterra, alcançando o ‘top ten’ da para britânica, a banda Sam Sparro vai lançar o seu primeiro álbum, que leva o nome da banda no título, nos Estados Unidos. O disco chegará às lojas no dia 24 de junho, após uma recente e bem-sucedida apresentação no festival de Coachella, quando chegaram a dividir o palco com o vocalista do Klaxons, Jamie Reynolds. Abaixo, o clipe da música “Black And Gold”, presente no álbum de estréia do Sam Sparro.
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Bono, vocalista do U2, sugeriu a criação dos Estados Unidos da África. Segundo Bono, a união dos países africanos nos mesmos moldes dos Estados Unidos da América, os ajudaria a reduzir os conflitos tribais ocorridos na região. Em artigo para o jornal japonês Asahi Shimbun, Bono disse que essa proposta poderia ser um sonho a longo prazo. “Eu acho que uma identidade mais ampla do africano seria muito importante para resolver as tensões tribais”. Sob o ponto de vista irlandês, Bono escreveu: “O povo irlandês sempre ri quando vê os americanos saudando as suas bandeiras nas escolas, com todos em pé. Mas quando você começa a saber mais sobre as coisas, chega à conclusão de que não existem diferentes grupos tribais nos Estados Unidos, e para a criação de uma identidade nacional desse tamanho, tem que trabalhar muito fortemente esse tipo de patriotismo”. A União Africana foi criada em 2002, mas tem sido muito criticada por ter pouco dinheiro, e também pela inabilidade em intervir nos problemas políticos e militares do continente.
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Um dia após a sua morte, o compositor Bo Diddley foi homenageado por diversas personalidades do mundo da música, que prestaram depoimentos emocionados. Mickey Hart, baterista do Grateful Dead definiu a batida de Diddley como “a base para milhares de bandas, como os Beatles, Rolling Stones, Grateful Dead e várias outras”. Já o guitarrista Slash disse que Diddley foi um “grande herói” para ele, e que influenciou bastante a canção “Mr. Brownstone”, de sua ex-banda Guns ‘n’ Roses. “Bo Diddley criou um mito que foi exclusivamente seu. A música está em dívida com apenas um cara, o que é bastante raro”, disse. Por sua vez, Alex Kapranos, do Franz Ferdinand, afirmou: “Quando soube da morte dele, coloquei ‘Road Runner’ no toca-discos. Que ‘riff’! Que guitarrista totalmente revolucionário no modo de tocar o seu instrumento, com todo aquele ritmo solto e sexy”. Billy Corgan, do Smashing Pumpkins, disse que Diddley foi “um dos verdadeiros pioneiros do rock n’ roll e um inqualificável compositor”. Mick Jagger, vocalista dos Rolling Stones, homenageou Diddley ao afirmar que ele era “uma enorme força na música”. “Ele era um maravilhoso músico americano, que tinha uma grande força na música e foi uma enorme influência para os Rolling Stones”. Robert Plant descreveu a morte de Diddley como uma grande perda. “A sua voz e seus implacáveis e gloriosos hinos vão ecoar até o resto de minha vida”, afirmou o ex-vocalista do Led Zeppelin. Abaixo, a canção “Crackin’ Up”, executada pelos Rolling Stones.
Um estudo da entidade britânica ‘The Nurses’ Health Study’ comprovou que uma música de rock, com uma pesada linha de baixo, é mais propícia para causar uma briga de bar do que qualquer outro tipo de música. Segundo o estudo, as bandas que mais se enquadram nesse quesito são a australiana AC/DC e os Rolling Stones. Um grupo de pesquisadores em Glasgow monitorou a violência em oito pubs da cidade e descobriu que o rock e o hip-hop fazem com que as pessoas bebam mais, o que acarreta violência. As músicas “Highway To Hell” (do AC/DC) e “Brown Sugar” (dos Stones) foram citadas no estudo.
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A cantora britânica Leona Lewis poderá participar do próximo disco de P. Diddy. O rapper norte-americano disse que, além de ser um grande fã de Leona, gostaria que a cantora gravasse com ele em seu próximo álbum. “Eu já estou pensando no meu próximo disco e definitivamente gostaria que ela trabalhasse comigo. No último, Christina Aguilera participou, mas no próximo, só quero saber de Leona Lewis”. O rapper também disse ao Mirror que Leona tem uma das melhores vozes que ele já ouviu.
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Paul McCartney elegeu Radiohead e The Killers como as suas bandas favoritas atualmente. Segundo McCartney, o Radiohead é “really cool”. “Eu acho que eles são inovadores”, disse. Quando perguntado se existe algum artista que ele mantenha como inspiração, o ex-Beatle citou Bob Dylan. “Ele é um grande poeta, um cara legal. Eu gosto do que ele faz, que é sempre diferente. Ele é ele, ele é Dylan”, afirmou McCartney.
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Agora é a vez de Noel Gallagher ser vítima de declarações de outros artistas. Segundo Ricky Wilson, vocalista do Kaiser Chiefs, o Oasis perdeu a sua pegada. Em entrevista ao The Sun, o vocalista do Kaiser Chiefs disse que a banda de Manchester perderam o ‘plot’ e que o Kaiser Chiefs vai tomar o lugar dela. “Eles pensam que são o Led Zeppelin. Não são. A música mudou e eu acho que nós somos a banda que a maioria das pessoas enxergam como os sucessores deles”, afirmou. Wilson ainda disse ao jornal inglês que a banda está terminando de gravar um novo álbum. “Posso dizer que é o nosso melhor trabalho”, completou.
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Os fãs do My Chemical Romance protestaram hoje pelas ruas de Londres contra o Daily Mail. O jornal atacou a banda por supostamente enaltecer o suicídio. Poucas horas depois da passeata – que chegou até a redação do jornal –, o Daily Mail emitiu uma nota sobre o protesto, na qual insiste que a sua cobertura foi restrita, equilibrada e de interesse público. A nota ainda diz o seguinte: “Nossos críticos musicais admiram o trabalho da banda e cobriram a sua turnê pelo Reino Unido no ano passado. Desde que esse protesto foi anunciado, uma grande dose de desinformação tem aparecido na internet, muitas delas que confundem o leitor acerca do que o Daily Mail publicou, inclusive com comentários de leitores de sites e blogs, sobre os quais nós não temos controle, e que acabam mexendo com as emoções das pessoas”. A menor Hannah Bond, fã da banda emo, enforcou-se na segunda semana de maio. Abaixo um vídeo amador feito durante o protesto.
O Pearl Jam já começou a trabalhar no seu nono álbum de estúdio. Para tanto, os integrantes já selecionaram alguns demos e estão trabalhando em cima deles, junto com o produtor Brendan O’Brien (o mesmo de “Yield”, lançado em 1998). Sobre O’Brien, o guitarrista Mike McCready disse à Rolling Stone que é “mais um par de ouvidos que respeitamos, e ele vai nos dar um outro caminho a percorrer, mas a gente ainda não sabe exatamente qual é”. Sobre os demos, o guitarrista diz que ainda estão em fase inicial. A banda já fez uma sessão de estúdio com O’Brien, e o trabalho deve continuar em julho, após uma pequena turnê do Pearl Jam, no mês de junho, pelos Estados Unidos.
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A banda The Cure vai lançar quatro singles, antes de colocar nas lojas o seu 13º álbum de estúdio, no dia 13 de setembro. Todo dia 13 de cada mês, até agosto, será lançado um novo single. O primeiro já sai no mês de maio, e vai se chamar “The Only One”. A canção “NY Trip” será o lado B e não estará presente no álbum a ser lançado em setembro. Em junho, será a vez de “Freakshow”. Os singles vão ser lançados em formatos digital e físico. Entre maio e junho, o The Cure estará excursionando pelos Estados Unidos.
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Após sete anos de ausência, Tina Turner vai retornar aos palcos. A cantora anunciou no “Oprah Winfrey Show” que a turnê começará em 01º de Outubro, na cidade do Kansas. Os ingressos para a turnê serão vendidos a partir do dia 12 de maio.
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A gravadora Columbia vai relançar 17 álbuns de Bruce Springsteen. O lançamento está previsto para o dia 19 de maio, na Europa. Os discos sairão em edição limitada e virão em embalagem digipack com a arte original do vinil. Entre os lançamentos, discos clássicos como “Nebraska” (1982), “Born To Run” (1975) e “Greetings From Asbury Park, NJ” (o primeiro álbum de Springsteen, de 1973). Os discos ao vivo “Live 1975-1985” (1986) e “Live In New York City” (2001) também farão parte do pacote.
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O documentário “Gimme Shelter”, sobre a turnê de 1969 dos Rolling Stones, será lançado em DVD no dia 11 de agosto. O vídeo trará imagens do caótico show em Altamont, aonde um fã foi assassinado pelos Hell’s Angels, que faziam a segurança da banda. O DVD vai ter imagem e áudio restaurados e virá acompanhado de um livreto de 40 páginas. Nos extras, comentários dos diretores Albert Maysles e Charlotte Zwerin.
O título do documentário que Júlio Bressane fez sobre Maria Bethânia – “Bem de Perto” – no ano de 1966 talvez fosse melhor do que “Shine a Light”, filme de Martin Scorsese sobre os Rolling Stones, que já estreou nos cinemas do País. O longa, que abriu oficialmente o último Festival de Berlim, na verdade, é o registro de um show dos Rolling Stones, no Beacon Theater na cidade de Nova York – um local tão pequeno, que Mick Jagger disse que parecia uma “casa de bonecas” – captado pelas câmeras de um dos maiores diretores da História do cinema.
Se o telespectador está esperando algo como “No Direction Home” – documentário do mesmo Scorsese sobre Bob Dylan – pode esquecer. “Shine a Light”, embora seja um belo registro de um show dos Stones, não vai muito além disso. Tirando o show, o máximo que pode ser visto na tela, é o stress de Scorsese pelo fato de a banda não ter fornecido o set list do show, bem como algumas entrevistas esparsas (algumas bem antigas) dos integrantes da banda e uma dispensável aparição de Bill Clinton com a sua família.
Na certa, Martin Scorsese pensou: “se eu tenho uma das melhores bandas da história do Rock em cima de um palco, não preciso fazer maiores malabarismos para produzir um filme correto”.
Sim, o filme é mais do que correto, mas apenas um grande fã da banda inglesa vai conseguir sentar em uma sala de cinema para assistir a um show de quase duas horas de duração. Na verdade, o que foi feito nada mais é do que a produção de um DVD de um show (só nos últimos dez anos, a banda lançou oito registros de shows em DVD!!), desses que são lançados aos quilos no mercado, só que com a grife de Scorsese.
E realmente, mais do que a grife, o diretor norte-americano justificou o seu nome nos créditos do filme. Em nenhum outro registro áudio-visual dos Stones (ou talvez até de qualquer outro artista da música) é possível vê-los de tão perto. As rugas de Keith Richards ou a boca de Mick Jagger nunca ficaram tão nítidas e próximas...
Quanto a parte musical, os Stones, sabendo que o show estava sendo registrado para a posteridade, aproveitaram para inserir canções que havia tempos não eram executadas. Tudo bem que os cavalos de batalha (“Satisfaction”, “Jumpin’ Jack Flash”, “Start Me Up”, “Brown Sugar” e “Sympathy For The Devil”) sempre agradam, mas o grande diferencial do filme (e do CD duplo com a íntegra do show e mais quatro canções que ficaram de fora na edição final) é a inclusão de jóias raras como “Loving Cup” (1972 – em dueto com Jack White III, do White Stripes), “As Tears Go By” (1966), “You Got The Silver” (1969), “I’m Free” (1965 – presente somente no CD) e “She Was Hot” (1983), que com seus 25 anos de idade, foi a música mais recente que os Stones incluíram no roteiro.
Desta forma, o set list acaba meio que sendo uma mistura dos clássicos que os Stones sempre tocam em seus grandes shows com canções mais obscuras e que nem o maior sonhador poderia imaginar que um dia a banda inglesa as incluísse no roteiro de seus shows. Algo parecido somente ocorreu quando do lançamento de “Stripped” (1995), no qual os Stones tocavam umas canções bem esquecidas em um formato mais voltado para o acústico.
Além de Jack White III, há mais duas participações especiais no filme. Buddy Guy é o responsável por um dos melhores momentos, recriando juntamente com a banda, “Champagne & Reefer”, clássico de Muddy Waters. Por sua vez, Christina Aguilera é absolutamente dispensável em “Live With Me”. Ainda mais se formos levar em consideração o fato de a banda ter uma Lisa Fischer nos backing vocals. Vai ver que foi para compensar essa besteira que Mick Jagger fez as maiores deferências à sua backing vocal na hora de apresentar a banda.
Cotação: Filme: ***1/2
CD: ****