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13 de ago. de 2011

Beto Guedes, 60; “Who’s next”, 40; baixista peladão do QOTSA pode ser preso; o “último” CD do Coldplay; a-ha de volta; o DVD da ZD; e o banner do ano.



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E o sábado, chegou, hein? E como dizia aquele cara (quem mesmo??), o que é que tem pra hoje?? Vocês viram que eu comecei o dia com Gal Costa e Maria Bethânia cantando a “Oração da Mãe Menininha”. E hoje faz 25 anos que Mãe Menininha do Gantois morreu. Quem acompanha esse blog sabe o quanto venero Dorival Caymmi, e quanto gosto, musicalmente, de Gal e de Bethânia. Mas vou te dizer uma coisa: essa música é uma das coisas mais chatas que já ouvi na minha vida.

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E esse sábado é dia de festa para Beto Guedes, que fica sessentão. É difícil de acreditar, porque se a gente fechar os olhos, parece que quem está cantando é uma criança. Eu me lembro do Renato Russo dizendo que sempre teve vontade de gravar um disco com as músicas do Beto Guedes, porque o considerava um grande compositor, “mas aquela voz...” Hoje quis eleger a música do Beto Guedes que eu mais gostasse. Se eu te disser que perdi meia hora escolhendo, você acredita? Não, né? Até mesmo porque não demorei mais de 30 segundos...



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Eu me lembrei logo da versão que os Paralamas do Sucesso gravaram de “Feira moderna” em seu “Acústico MTV”. Sem dúvidas, a melhor "não música" dos Paralamas, se é que vocês me entendem...



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Hoje também é dia de lembrar do “mestre do suspense” Alfred Hitchcock, que naseceu no dia 13 de agosto de 1899. Saca quando rolam aquelas discussões intermináveis em mesa de bar? Uma delas é “qual o melhor filme do Hitchcock”. Alguém pode citar qualquer um que ele tenha feito, e, dependendo do seu argumento, conseguirá convencer os demais de que, de fato, aquele é "O melhor filme do Hitchcock". De minha parte, já desisti de tentar catequizar os outros com relação a essa questão. Sou sempre voto vencido, e todos dizem que estou doido quando cito “O terceiro tiro” como a obra-prima de Hitchcock. O mais curioso é que esse filme não é um suspense ou filme de terror (e talvez esse seja o motivo de as pessoas torcerem o nariz para a minha indicação), mas sim uma grande comédia. De humor negro, é verdade. Mas uma grande comédia, certamente a melhor que já vi.



“Mestre do suspense”??

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Partindo para amanhã, dia 14 de agosto... Nesse domingão, qualquer um tem um bom motivo para tirar a poeira de um LP e soltar no toca-discos. “Who’s next”, o clássico do The Who completa 40 anos amanhã. Para mim, é o grande álbum do The Who. E eu até tenho uma explicação para isso... “Who’s next” foi lançado logo após a ópera-rock “Tommy” (1969). Fico pensando no quanto a banda ficou presa ao formato de uma ópera-rock, quando da composição de “Tommy”. Então, dois anos depois, imagina a explosão de ideias do grupo?? Ela está em “Who’s next”. E a melhor música do The Who também está em “Who’s next”...



Não é??

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DROPS:










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Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:

• A Superheavy, banda de Mick Jagger, divulgou o videoclipe de seu primeiro single, “Miracle worker”.



• “Otis”, o primeiro videoclipe da dupla Kanye West + Jay-Z:



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Não tem muito tempo que escrevi sobre o CD “Pelo sabor do gesto – Em cena”, de Zélia Duncan. Disse que o CD pecava por não ter o show completo, mas esperava que o DVD e o blu-ray corrigissem tal falha. E corrigiram. O vídeo chega às lojas na última semana do mês com a apresentação completa. Contando com participações especiais de Fernanda Takai, John Ulhôa, Marcelo Jeneci, Christian Oyens e Paulinho Moska, o DVD/BD traz 24 músicas. São elas:
1. Boas Razões
2. Ambição
3. Telhados De Paris
4. Se Um Dia Me Quiseres
5. Intimidade
6. Tudo Sobre Voce
7. Felicidade
8. Esporte Fino Confortavel
9. Aberto
10. Se Eu Fosse
11. Duas Namoradas
12. Defeito 10
13. Cedotardar
14. Borboleta (Participação Especial: Marcelo Jeneci)
15. Todos Os Verbos
16. Pelo Sabor Do Gesto
17. Os Dentes Brancos Do Mundo
18. I Love You
19. Por Isso Corro Demais
20. Sinto Encanto
21. O Tom do Amor (Participação Especial: Moska)
22. Flores
23. Nem Tudo
24. Catedral

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Cara, quando vi esse banner acima, eu achei que fosse brincadeira, alguma montagem de algum desocupado para fazer piadinha na internet... Mas não... É sério mesmo! Não preciso nem comentar nada, né??

5 de ago. de 2011

Dia dos bateristas: Airto Moreira e João Barone; e dia dos 45 anos do “Revolver”; a melhor (???) banda punk de todos os tempos; e a nova do Blink 182.



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Foi no dia 05 de agosto de 1962 que o mundo perdeu Marilyn Monroe. Muita gente era apaixonada por ela, mas acredito que Elton John tenha sido um dos mais:

“Loneliness was tough
The toughest role you ever played
Hollywood created a superstar
And pain was the price you paid
Even when you died
Oh the press still hounded you
All the papers had to say
Was that Marilyn was found in the nude

Goodbye Norma Jean
From the young man in the 22nd row
Who sees you as something as more than sexual
More than just our Marilyn Monroe”

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Orlandivo Honório de Souza. Ou simplesmente Orlandivo. Hoje esse grande cantor, que anda meio sumido, completa 74 anos. Então vamos lembrar o ex-crooner da banda de Ed Lincoln, que nunca perdeu o balanço.



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Outro monstro da nossa Música Popular Brasileira também faz festa hoje. Estou falando do baterista e percussionista Airto Moreira, que completa 70 anos. Airto foi membro de importantes grupos instrumentais brasileiros, como o Sambalanço Trio (liderado por César Camargo Mariano) e o Quarteto Novo (um dream team que ainda tinha Hermeto Pascoal, Heraldo do Monte e Theo de Barros). Ele também tocou com Miles Davis, antes de ingressar no grupo Weather Report. O guitarrista Carlos Santana também teve a honra de contar com o baterista brasileiro nas gravações de seu álbum “Borboletta” (1974), cuja faixa título foi composta pelo próprio Airto. Um dos maiores orgulhos nacionais.



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Há 45 anos chegava às lojas o que muitos beatlemaníacos consideram o melhor álbum do quarteto de Liverpool. “Revolver” foi o prenúncio de muita coisa que rolou no rock no final dos anos 60. O disco já trazia uma semente do punk na sua primeira faixa, “Taxman”, composta por George Harrison, bem como toda a psicodelia que permearia álbuns importantes do final dos anos 60, como “Pet sounds”, dos Beach Boys, e o próprio “Sgt. Peppers lonely heart’s club band”, o álbum mais famoso dos Beatles (mas nem por isso o melhor, diga-se). Dentre os destaques de “Revolver” estão “Eleanor rigby”, “Got to get you into my life”, “Yellow submarine” e “Here, there and everywhere”.



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Aliás, bateu uma saudade do Paul McCartney



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É bem provável que o baterista João Barone tenha pedido “Revolver” no seu aniversário de quatro anos. No dia 05 de agosto de 1962, nasceu o melhor baterista do Brasil e um grande conhecedor da história da II Guerra Mundial. Já fiz um curso sobre o tema com o Barone, e o seu conhecimento é impressionante. Além de músico, João Barone escreve bem, como prova o seu livro “Minha Segunda Guerra”, lançado pela Panda Books, em 2009. Ele também dirigiu, em 2006, o documentário “Um brasileiro no Dia D”. No momento, o baterista está apresentando o programa “Esquadrões de Honra: Latino-americanos na II Guerra Mundial”, no History Channel. E quem já teve a oportunidade de ver um show dos Paralamas do Sucesso sabe do que Barone é capaz. Tipo isso aqui...



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Em uma enquete realizada pela revista Rolling Stone americana, o Green Day foi eleito a maior banda punk de todos os tempos. Na maioria das vezes, essas enquetes me fazem cair na gargalhada. Eu fico imaginando um bando de moleque de 10 anos de idade votando que nem loucos na frente do computador. E essa “eleição” prova que eu devo estar certo. Ninguém que conheça música minimamente, e que esteja em sã consciência, é capaz de colocar o punk de boutique do Green Day a frente de bandas como Ramones, The Clash, The Stooges e Sex Pistols. Eu prefiro imaginar que a garotada que votou nem conheça tais bandas. É uma pena. Quando eu era moleque, tinha que escolher um, dois vinis por mês e ficava os escutando por, pelo menos, 30 dias. Isso fez com que eu aprendesse a gostar de algumas bandas. Gostar de discos. Gostar de música. Hoje, temos tudo à nossa disposição, através de um simples clique no computador. A discografia completa do Ramones, por exemplo, pode ser baixada em menos de três minutos. É lamentável que essa “democratização” (embora envolva questões complexas como a pirataria) não tenha ajudado à rapaziada a conhecer as coisas boas de antigamente.

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Então, em homenagem a quem realmente gosta de punk…







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Mick Hucknall jura que o Simply Red acabou. A turnê de despedida durou mais de dois anos. Inclusive, passou pelo Brasil duas vezes. O canto do cisne está no CD/DVD/BD “Farewell – Live in concert at Sydney Opera House”. Para quem viu os shows no Brasil, não há surpresas. E mesmo para quem não viu, também não há. Em 20 músicas do set list, o Simply Red desfia os seus maiores sucessos, um atrás do outro, sem deixar tempo para o espectador respirar. Quem curte, não vai ter do quê reclamar, ao ouvir coisas como “Your mirror”, “Stars”, “The right thing”, “Come to my aid” e “If you don’t know me by now”. Quem não curte vai continuar não curtindo. Simples assim. Mas é inegável que o cantor ruivo com voz negra de Manchester é um hitmaker nato. Suas músicas são a trilha sonora da vida de muita gente. Vai deixar saudade. Pelo menos enquanto não embarcar em uma nova turnê de despedida...



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Aposto que o Liam ficou com inveja do Noel Gallagher... Tudo bem, o álbum do Beady Eye, a nova banda do Liam, é bem bacana, mas ele não conseguiu esgotar os ingressos da sua nova turnê em seis minutos, como o seu irmão. Noel agendou três apresentação no mês de outubro, em Dublin, Edimburgo e Londres, e todos os bilhetes evaporaram em apenas seis minutos. Isso mesmo: SEIS MINUTOS. O álbum “Noel Gallagher’s High Flying Birds” será lançado no dia 17 de outubro.

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Aos interessados, o Blink 182 liberou uma música nova hoje. “Heart’s all gone” estará presente no álbum “Neighborhoods”, que chega às lojas no dia 26 de setembro.



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A Best Coast, uma das bandas hypes do momento, também lançou uma música nova. Para comemorar o número de 50 mil seguidores no Twitter, a vocalista Bethany Cosentino gravou com a sua banda a faixa “How they want me to be”. É interessante, mas muito, muito longe do que andam dizendo por aí.



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17 de out. de 2010

Resenhando: Eric Clapton, Skank, Phil Collins, Paralamas do Sucesso, Jane’s Addiction

“Clapton”– Eric Clapton
De uns quinze anos para cá, a discografia de Eric Clapton transita entre trabalhos extremamente sofisticados (“Me and Mr. Johnson”, de 2004, e “Live from Madison Square Garden”, gravado em parceria com Steve Winwood, em 2009) e outros de gosto bem duvidoso (“Pilgrim”, de 1998, e, especialmente, “Back home”, de 2005). Era difícil encontrar um meio termo. Mas, finalmente, o seu novo álbum, “Clapton” (que conta com participações especiais de J.J. Cale e Sheryl Crow), coloca as coisas em cima dos trilhos. Há muito não se via um álbum tão coeso e com Clapton destilando tanta serenidade – a foto da capa já dá uma prova disso. O repertório também é digno de nota. Transitando entre clássicos, como “How deep is the ocean”, de Irving Berlin, e novidades, caso de “Run back to your side”, de autoria do próprio Clapton (ao lado de Doyle Bramhall II, que toca guitarra em algumas faixas do álbum), esse novo disco apresenta um Eric Clapton dos velhos tempos. Passando por coisas lentas, como a jazzy “Rocking chair” (de Hoagy Carmichael), cheia de slide guitar, e a estupenda versão de “Autumn leaves” (de Joseph Kosma, John Mercer e Andre Prevert) a algo mais encorpado (casos da bluegrass “Travelin’ alone”, de Melvin Jackson, e da própria “Run back to your side”, que lembra muito o guitarrista dos anos 70), “Clapton” apresenta talvez a melhor seleção de faixas do músico britânico desde “From the creadle”, lançado 16 anos atrás. E isso não é pouca coisa.

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“Multishow ao vivo – Skank no Mineirão” – Skank
Imagina um show de duas horas e meia de duração de sucessos, de uma banda cheia de hits, no maior estádio de futebol (lotado) de sua cidade natal. Tem erro? Pelo menos para os fãs, é claro que não. E a proposta de “Multishow ao vivo – Skank no Mineirão” é exatamente essa: um apanhado na carreira de uma das bandas mais populares do Brasil. E bota popular nisso. Dos barzinhos de Belo Horizonte para o grandioso Mineirão, passaram-se 19 anos, 8 álbuns de estúdio e algumas dezenas de sucessos. E o roteiro da apresentação dá uma boa amostra da grandiosidade de uma banda que sempre manteve um nível de qualidade muito acima da média. Todos os álbuns do Skank são lembrados nesse “Multishow ao vivo”. Do seminal “Skank” (1993), Samuel Rosa e companhia pescaram “Tanto”. Da fase mais popular (dos discos “Calango”, de 94, e “O samba poconé”, do ano seguinte), estão presentes “Jackie Tequila”, “Tão seu”, “Garota nacional”, “É uma partida de futebol”, entre outras. De “Siderado”, o hino dos biriteiros, “Saideira”. E a partir de “Maquinarama” (2000), quando a banda ficou mais adulta, algumas pérolas como “Três lados”, “Acima do sol”, “Amores imperfeitos” (faixa de “Cosmotron”, de 2003, o melhor álbum brasileiro dos anos 00) e “Sutilmente”, do último trabalho de estúdio da banda, “Estandarte” (2008). Além do DVD com o show completo (destaque para a sempre competente direção de Oscar Rodrigues Alves), foi lançado também o CD duplo, com todas as músicas executadas no Mineirão e a inédita “Fotos na estante” – há outras duas inéditas no DVD, “Presença” e “Vamos fugir”. Pena que a ordem das faixas do CD (diferente da ordem do show original, como está no DVD) quebre um pouco a sequência e o clima da apresentação. Vale mencionar também a beleza da capa, com uma imagem do Mineirão clicada por Paulo Albuquerque, no dia da inauguração do estádio, a 05 de setembro de 1965.

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“Going back” – Phil Collins
Quando Phil Collins anunciou que iria lançar um álbum de versões de sucessos da gravadora Motown, não levei muita fé. E, após a primeira audição, continuei não levando muita fé. Mas tive uma certeza: é bem melhor do que eu esperava. Se os álbuns solo de Collins são repletos daquelas baladas açucaradas e sem graça, esse “Going back” foge um pouco do lugar comum. E o mais engraçado: foge do lugar comum pelo fato de Phil Collins não ter arriscado. Ou seja, não espere nada de muito diferente das versões originais. Até mesmo porque o (ex-?)Genesis nunca disse que a sua proposta era soar diferente. Desde o início das gravações, ele afirmou que o álbum era um grande tributo com versões próximas das originais. Não à toa, ele convocou como banda de apoio o Funk Brothers, que participou de muitas das sessões originais da Motown. E “Going back” soa muito bem nas músicas mais agitadas, porque nesses casos é possível ouvir um Phil Collins diferente. Pegue, por exemplo, a deliciosa “(Love is like a) Heatwave”, que ficou bem próxima (e tão gostosa) quanto a versão original de Martha Reeves & The Vandellas. Ou então a famosa “Uptight (Everything’s alright)”, que certamente deve ter deixado Stevie Wonder satisfeito. O único problema é quando o velho Phil Collins dá as caras nas lentinhas “Some of your lovin’” (de Gerry Goffin e Carole King) ou então em “Never dreamed you’d leave in summer”, de Stevie Wonder. Mas tudo bem. Não comprometem.

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“Arquivo 3” – Os Paralamas do Sucesso
De dez em dez anos, desde 1990, os Paralamas do Sucesso dão uma geral em sua carreira com uma coletânea intitulada “Arquivo”. Agora, nada mais natural que “Arquivo 3” veja a luz do dia. Em cada um dos dois primeiros volumes (lançados em 1990 e em 2000, respectivamente), os Paralamas lançaram uma música inédita. O primeiro teve “Caleidoscópio”, e o segundo, “Aonde quer que eu vá”. Duas das melhores músicas dos Paralamas do Sucesso, diga-se. “Arquivo 3”, infelizmente, não traz nenhuma inédita. Mas faz uma boa varredura na carreira do trio, após o acidente de ultraleve que quase vitimou o vocalista e guitarrista Herbert Vianna. Nos últimos dez anos, os Paralamas lançaram três bons álbuns de estúdio (“Longo caminho”, de 2002, “Hoje”, de 2005, e “Brasil afora”, de 2009), todos eles representados nessa coletânea por faixas como “O calibre”, “Cuide bem do seu amor”, “De perto”, “Na pista” e “A lhe esperar”. Fechando o pacote, duas faixas gravadas ao vivo em show no finado Olympia de São Paulo (“Soldado da paz” e “Que país é este”, da Legião Urbana) e um medley que une “Selvagem” a “Polícia”, gravado no encontro ao vivo dos Paralamas com os Titãs, em show na Marina da Glória, em 2008. Que o caminho dos Paralamas do Sucesso, a maior banda de rock em atividade no país, ainda seja muito mais longo, com os “Arquivos” 4, 5, 6, 7...

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“Live voodoo” – Jane’s Addiction
Uma das bandas mais bacanas surgidas no final dos anos 80 – e enquanto não decide se vai lançar algo inédito –, o Jane’s Addiction dá um refresco para os fãs com o lançamento do DVD e Blu-ray “Vodoo live”, gravado no festival Voodoo Experience, em Nova Orleans, na noite de Halloween do ano passado. Em um setlist sem novidades, a banda se limita a apresentar os sucessos de seus dois últimos álbuns de estúdio (“Ritual de lo habitual”, de 1990, e “Strays”, de 2003). Infelizmente “Nothing’s shocking”, o trabalho de estreia, de 1988, ficou de fora. E tome pedradas como “Ocean size”, “Stop!”, “Jane says”, “Whores”, e, claro “Been caught stealing”, uma das músicas mais executadas na MTV quando a emissora se instalou no Brasil, em 1990. Ah, e vale frisar que “Live voodoo” traz a formação clássica do Jane’s Addiction, com Perry Farrell (vocal), Stephen Perkins (bateria), Eric Avery (baixo) e Dave Navarro (guitarra). Coisa que dificilmente se repetirá. Pois é, taí uma banda que faz (muita) falta.

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Ouça abaixo a magnífica versão de “Autumn leaves”, por Eric Clapton:

20 de set. de 2010

Wander Wildner, Ben Webster, Ozzy, Bowie, Sophia Loren, The Drums, MSP, Radiohead, Paralamas, Amy, Pet Shop Boys, U2, Depeche Mode, Waldir Azevedo

Trinta anos sem Waldir Azevedo. Um "Brasileirinho" em homenagem a ele!



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O site de fãs do Depeche Mode Home anunciou que a banda está preparando um registro da "Tour of the universe", a ser lançado em novembro. Segundo o site, o show escolhido foi o de Barcelona, em novembro do ano passado (não se sabe se o do dia 20 ou 21). Haverá três versões do show: DVD simples + CD duplo, DVD duplo + CD duplo e Blu-ray duplo. Além da apresentação (repertórios aqui), o vídeo trará um documentário de 40 minutos de duração, dirigido por Anton Corbijn, além dos videoclipes de "Wrong", "Peace", "Fragile tension" e "Hole to feed". De acordo com o mesmo site, há a probabilidade de o Depeche Mode também lançar um álbum de remixes no ano que vem.

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Parece que o U2 vai aproveitar os 20 anos de "Achtung baby" (a serem completados em novembro do ano que vem) para relançar o álbum. Segundo o cantor John Vanderslice, a banda irlandesa está remasterizando o clássico disco de 91, em uma sala ao lado da sua em um estúdio na cidade de Los Angeles. A revelação foi feita através do Twitter. O U2 já vem, faz algum tempo, relançando os seus álbuns em versões remasterizadas e expandidas. Pela ordem natural das coisas, "Achtung baby", de fato, seria o próximo da fila. E material extra desse álbum é que não falta.

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Sai no dia 01º de novembro a nova coletânea do Pet Shop Boys, "Ultimate Pet Shop Boys". Segundo o site oficial da dupla, o CD englobará 19 faixas em ordem cronológica de lançamento, de "West End girls" a "Love etc" - o repertório completo ainda não foi definido. Se você pensou: "mais uma coletânea do Pet Shop Boys?? Não compro!", terá um bom motivo para já reservar uma cópia: o DVD extra, que traz nada menos que 27 números gravados em programas da BBC, além da apresentação integral no festival de Glastonbury, que aconteceu em junho desse ano. São quatro horas de material visual.

A relação de faixas do DVD é a seguinte:
Ao vivo na BBC: "West End Girls", "Love Comes Quickly", "Opportunities (Let's Make Lots Of Money)", "Suburbia", "It's A Sin", "Rent", "Always On My Mind", "What Have I Done To Deserve This?", "Heart", "Domino Dancing", "Left To My Own Devices", "So Hard", "Being Boring", "Can You Forgive Her?", "Liberation", "Paninaro '95", "Se a vida é", "A Red Letter Day", "Somewhere", "I Don't Know What You Want But I Can't Give It Anymore", "New York City Boy", "You Only Tell Me You Love When You're Drunk", "Home And Dry", "I Get Along", "Miracles", "Flamboyant" e "I'm With Stupid".

Glastonbury 2010: "Heart", "Did You See Me Coming?", "Love Etc", "Pandemonium", "Building A Wall", "Go West", "Two Divided By Zero", "Why Can't We Live Together?", "New York City Boy", "Always On My Mind", "Closer To Heaven", "Left To My Own Devices", "Do I Have To?", "King's Cross", "Jealousy", "Suburbia", "What Have I Done To Deserve This?", "All Over The World", "Se A Vida É", "Viva La Vida"/"Domino Dancing", "It's A Sin", "Being Boring" e "West End Girls".



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Ao que parece, a relação entre Amy Winehouse e Mark Ronson azedou de vez. Segundo a cantora, o produtor do álbum "Back to black" (2006) "está morto". "Ronson, você está morto para mim. Eu escrevo um álbum, e você pega metade do crédito - fazer uma carreira assim? Eu acho que não", escreveu Amy em seu Twitter, nesse fim de semana. Ronson estava trabalhando no novo álbum de Amy Winehouse, que deve chegar às lojas no ano que vem. Vale lembrar que foi a partir de "Back to black", produzido por Ronson, que Amy Winehouse se tornou conhecida.

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Pela foto acima, parece um box mais não é. "Arquivo 3", novo álbum dos Paralamas do Sucesso, que chega às lojas nos próximos dias, é uma coletânea que contempla a fase pós-acidente de Herbert Vianna, entre 2002 e 2009 - nesse período, foram lançados três álbuns de estúdio e dois ao vivo. Diferentemente das outras duas edições de "Arquivo", não há nenhuma faixa inédita nesse terceiro volume - no "Arquivo I" (1990), os Paralamas lançaram "Caleidoscópio", e no "II" (2000), "Aonde quer que eu vá". A relação de faixas de "Arquivo 3" é a seguinte: "A lhe esperar", "Cuide bem do seu amor", "2 A", "O calibre", "Quanto ao tempo", "Na pista", "Seguindo estrelas", "De perto", "Mormaço" (com Zé Ramalho), "Soldado da paz", "Que país é este" (as duas com Dado Villa-Lobos) e "Selvagem / Polícia" (com os Titãs).

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O baixista do Radiohead, Colin Greenwood, publicou um artigo, no site Index of Censorship, sobre a indústria fonográfica. Mas o melhor mesmo foi quando ele escreveu que o Radiohead acaba de completar "mais um grupo de músicas". A expressão "grupo de músicas" (ao invés de "álbum") não foi à toa. Greenwood ainda não sabe como as tais novas canções serão lançadas. Após o lançamento de "In rainbows" (2007), pelo qual os fãs poderiam pagar, na internet, o preço que considerassem justo, a banda ainda quer descobrir uma "melhor forma de levar a sua música aos fãs".

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O Manic Street Preachers lança novo álbum hoje, e o primeiro single, "(It's not war) Just the end of love", já está em alta rotração aí pela internet. "Postcards from a young man" não tem previsão de lançamento no Brasil. Um videoclipe do primeiro single também foi lançado hoje, mas, em todos os sites de vídeo onde procurei, o conteúdo está bloqueado para o Brasil. Ficamos então com a versão ao vivo da mesma canção, apresentada na semana passada, no programa de Jools Holland.



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Uma das grandes sensações desse ano, a banda The Drums perdeu o seu guitarrista. Adam Kessler deixou a banda nesse fim de semana por motivos não explicados. A banda de Nova York publicou um comunicado em seu site, no qual se diz "devastada". Atualmente, o Drums está no meio de uma turnê pelos Estados Unidos, que não será interrompida. O nome do guitarrista-substituto é Tom Haslow. A banda ainda não confirmou se ele será efetivado a membro-oficial.

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E sabe quem faz 76 anos hoje? A grande atriz italiana Sophia Loren. É difícil os norte-americanos pagarem pau para algum artista que não tenha nascido em seu país. Mas para Sophia Loren eles pagam. Também, pudera. A mulher fez algumas dezenas de filmes clássicos (como "A queda do império romano", "O homem de La Mancha", "Quo vadis?" e "El Cid"), era linda e atuava magistralmente. Até um Oscar (em 1962) ela conseguiu faturar, com o filme "Duas mulheres", de Vittorio De Sica e Cesare Zavattini. E o melhor é que, volta e meia, Sophia Loren ainda dá as caras em alguma telona por aí.



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Olha, um dos primeiros shows que assisti na minha vida foi o de David Bowie, na Praça da Apoteose, aqui no Rio de Janeiro. E confesso que fiquei surpreso ao constatar que hoje faz 20 anos que aconteceu esse show. A turnê era a "Sound and vision", na qual Bowie apresentava os seus maiores sucessos. Os roteiros eram absurdos de bom e variavam noite a noite. Na Apoteose, por exemplo, ele começou com "Space Oddity", e terminou com a dobradinha "The Jean Genie / "Gloria", esta segunda de Van Morrison. No ano passado, escrevi um texto mais detalhado com algumas lembranças desse show. Caso seja do interesse, basta clicar aqui. Já o vídeo abaixo não é do show na Apoteose, mas de um em Tóquio, da mesma turnê. Poucos dias após o show no Rio, a Rede Globo passou um especial com os melhores momentos. Eu não tenho mais essa fita de vídeo. E parece que ninguém tem, porque não encontrei nada no YouTube...



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Na última sexta-feira, eu escrevi aqui no blog sobre os 19 anos do lançamento de "No more tears", de Ozzy Osbourne. E eu jamais imaginava que voltaria a falar do Príncipe das Trevas tão rapidamente. Mas o motivo é nobre. Sabe o porquê? Hoje, dia 20 de setembro de 2010, faz 30 anos que "Blizzard of Ozz", primeiro álbum solo de Ozzy Osbourne, chegou às lojas. Ninguém imaginava (e nem o Ozzy) que, após a sua expulsão do Black Sabbath, o seu primeiro álbum solo faria tanto sucesso. Aliás, muito mais sucesso do que qualquer álbum posterior da sua ex-banda. "Blizzard of Ozz" contém algumas das canções mais fortes do cantor, como "Goodbye to romance", "Crazy train" e "Mr. Crowley". E os méritos não são só de Ozzy Osbourne. O finado guitarrista Randy Rhoads ajudou a formatar o som da carreira solo do cantor. A banda ainda contava com Bob Daisley (baixo) e Lee Kerslake (bateria). Pena que, alguns anos após o seu lançamento, "Blizzard of Ozz" teve que ser recolhido das lojas. Isso porque, Bob e Lee ajuizaram uma ação, pedindo uma participação nas vendas. Ozzy (com toda a razão) não quis, eis que eles eram músicos contratados, e o álbum acabou sendo recolhido das lojas. Só que a sua esposa, Sharon Osbourne, teve a "brilhante" ideia de relançar o álbum com o baixista Robert Trujillo e o baterista Mike Bordin refazendo as partes que, originalmente, cabiam a Bob e Lee. Óbvio que ninguém gostou. Agora, parece que Ozzy Osbourne e seus antigos músicos estão chegando a um acordo. E é possível que "Blizzard of Ozz" (assim como o sucessor "Diary of a madman", de 1981, e que passou pelo mesmo problema) volte às lojas no ano que vem. Ficamos na torcida.



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"The Brute". "Frog". Ou Ben Webster. Independentemente do nome ou do apelido, ele foi um dos grandes jazzistas de todos os tempos. Um dos maiores nomes do saxofone tenor, Webster estourou tocando na orquestra de Duke Ellington. Ficou por lá entre 1935 e 1943 para, depis, seguir a sua carreira. Ben Webster sempre gostou de compartilhar. E, não à toa, os seus três grandes álbuns foram gravados em dupla com outros grandes jazzistas: "Coleman Hawkins encounters Ben Webster" (1957), "Ben Webster meets Oscar Peterson" (1959) e "Gerry Mulligan meets Ben Webster" (1959). Clássicos. E hoje faz 37 anos que o "Frog" pulou para o andar lá de cima.



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Bom, como você já devem ter sentido, hoje é o Dia do Gaúcho! Aeee... Parabéns a todos os gaúchos. E, olha, coincidentemente, quem faz aniversário hoje é o grande gaúcho Wander Wildner, nascido em Venâncio Aires, a 20 de setembro de 1959. Wander, que era itegrante d'Os Replicantes, teve grande importância para o punk no Brasil. Atualmente, ele segue em carreira solo. O seu último álbum foi "La canción inesperada", lançado em 2008.



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4 de jul. de 2010

Resenhando: Bruce Springsteen, Leila Pinheiro, LCD Soundsystem, Rodrigo Maranhão, She & Him

“London Calling – Live in Hyde Park” – Bruce Springsteen
Eu conheço muita gente que guarda certa desconfiança com Bruce Springsteen. “O Rambo do rock?” Tô fora...” Realmente, aquele jeitão de cantar pode incomodar. Mas é inegável que os shows do The Boss são muito divertidos. Pra começar, o cara não fica menos do que três horas em cima de um palco. E, ainda por cima, mesmo quando você acha que não conhece nenhuma das músicas, pelo menos metade do roteiro, você já ouviu em algum lugar. O novo DVD/BD de Springsteen, “London calling – Live in Hyde Park” não foge à regra. São 27 músicas espalhadas em três horas de show realizado no parque londrino, na edição do Hard Rock Calling do ano passado, e mais duas em Glastonbury e no Giants Stadium. O repertório passeia por sucessos antigos (“Rosalita (Come out tonight)”, “Born to run”, “Badlands”, “Out in the street” e “Glory days”) e músicas do último disco do The Boss (na verdade, apenas duas: “Outlaw Pete” e “Working on a dream”), além da versão para “London calling”, do The Clash, que abre o show. Comparando com o DVD “Live in Barcelona” (2003), esse “London calling” tem uma vantagem e uma desvantagem. A vantagem é que imagem e som são infinitamente superiores – a imagem no BD chega a ser assustadora de tão nítida. A desvantagem é que como esse show foi realizado no Hyde Park, a distância entre palco e plateia é imensa (até Springsteen reclama no show). Pelo menos, chega a ser emocionante ver o Boss descer as escadas e correr até pertinho do público para colocar o microfone na boca de um moleque com uns seis anos de idade durante “Waitin’ on a sunny day”. Esse será um fã de rock para sempre.

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"Meu segredo mais sincero” – Leila Pinheiro
Na efeméride dos 50 anos de Renato Russo, todo mundo sabia que não ia faltar lançamento envolvendo o nome do ex-líder da Legião Urbana. Embora não tenha saído o DVD com os shows do Metropolitan em 1994, as lojas receberam o fraquíssimo “Duetos” e agora esse “Meu segredo mais sincero”, que traz 15 canções da Legião e de Renato na voz de Leila Pinheiro, que, diga-se, era bem amiga do falecido compositor. Editado pela Biscoito Fino, o CD navega entre altos e baixos. A voz de Leila Pinheiro é boa, mas ficou uma sensação de que algumas músicas não foram muito bem escolhidas. “Daniel na cova dos leões” (que conta com a guitarra de Dado Villa-Lobos), por exemplo, ficou insossa com o seu arranjo meia-boca. Do mesmo mal padecem “Há tempos”, que perdeu a força de sua (pesada) letra, e “Metal contra as nuvens”, que ficou artificial demais. Por outro lado, “Meu segredo mais sincero” reserva alguns belos momentos, especialmente na pouco conhecida balada “Quando você voltar” (do álbum “A tempestade ou O livro dos dias”, de 1996), que mistura o piano e a voz de Leila à guitarra de Herbert Vianna. “Pais e filhos”, apenas com o piano de Leila e o violão de aço de Cláudio Faria também ficou bonita. Leila Pinheiro ainda rebobina “Tempo perdido”, que ela já havia gravado anteriormente no álbum “Alma” (1988). Enfim, uma bonita homenagem, que pode ficar ainda melhor em cima do palco. Só não precisava de mais um dueto do além em “La solitudine”, né Leila?

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“This is happening” – LCD Soundsystem
Uma música com mais de nove minutos de duração, que se chama “You wanted a hit”, e que demora mais de três minutos para ganhar voz. Isso pode ser uma boa síntese de “This is happening”, novo álbum (cheio de antíteses) do LCD Soundsystem, que vazou na internet há meses, mas que chegou às lojas brasileiras na semana passada. Tudo bem, nesse novo trabalho, James Murphy e seus colegas continuam divertidos (irônicos!), mas não espere muito daquela alegria dos dois primeiros discos do conjunto – “LCD Soundsystem” (2005) e “Sound of silver” (2007). “This is happening” é um álbum divertido e dançante, mas também difícil. A diferença é que o LCD consegue fazer canções que beiram os 10 minutos de duração e, ainda assim, manter o interesse do público. Poucos artistas conseguem isso. E por que eles conseguem? Simplesmente porque misturam uma tonelada de referências, timbres interessantes e letras inteligentes na mesma embalagem. Exemplo? Pegue logo a faixa de abertura, “Dance yrself clean”, e veja como funciona. “All I want”, que mistura pop, rock, eletrônica, disco, dance, talvez seja a melhor de “This is happening”, seguida de perto por “Pow pow”, na qual a banda de Nova York soa ridiculamente deliciosa ao incorporar clichês da dance-music em seu universo particular. E ainda há espaço para “Drunk girls”, que deve ser o tal hit que a gravadora pediu. Não precisava. É a pior faixa do disco. E tomara que esse não seja o último da banda, como James Murphy tem anunciado.

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“Passageiro” – Rodrigo Maranhão
Começo a falar de “Passageiro”, novo trabalho de Rodrigo Maranhão, pedindo perdão pelo atraso. O álbum só caiu em minhas mãos nessa semana, e não poderia deixar de traçar algumas mal traçadas sobre ele. Pra começar, vamos ao que interessa: “Passageiro” é um dos grandes álbuns lançados no país nesse ano. Para quem acha que samba é coisa de bamba, fica um alerta: é mesmo. E Rodrigo Maranhão, mesmo com os seus 30 anos de idade, já mostra que é bamba. Se “Bordado” (2007), o seu primeiro álbum, já tinha sido uma ótima estreia, em “Passageiro”, Rodrigo Maranhão vai além. Muito além. Muito bem produzido por Zé Nogueira, e contando com músicos do naipe de Leandro Braga (piano), Marcos Suzano, Marçal (ambos na percussão), Ricardo Silveira (guitarra), Silvério Pontes (trompete) e Marcello Gonçalves (violão de sete cordas), o álbum transita do samba (na inteligente “Samba quadrado”, que, aliás, cairia muito bem na voz de Ney Matogrosso, e “Um samba pra ela”) ao fado (na delicada “Quase um fado”), passando pelo baião (no “sambaião” “Sonho”), xote (“Maria sem vergonha”), valsa (na lindíssima e melhor faixa do CD, “Valsa lisérgica”, escrita a quatro mãos com Pedro Luís), entre outros estilos. Rodrigo Maranhão já compôs músicas que foram sucesso nas vozes de Zélia Duncan, Roberta Sá, Maria Rita, Fernanda Abreu e Pedro Luís. Mas o melhor mesmo é ouvir as canções na voz do próprio Rodrigo Maranhão, que, certamente, é o melhor compositor de sua geração.

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“Volume two” – She & Him
Uma vez eu li alguma crítica do jornalista André Forastieri, na qual ele dizia que se uma música não chamava a sua atenção nos três primeiros segundos, ele não perdia mais tempo escutando. Com a quantidade de coisa que tenho para ouvir aqui, tenho tentado adotar essa tática do Forastieri, embora reconheça que sou muito mais paciente que ele. Contudo, não precisei ser paciente ao ouvir o novo álbum do She & Him, “Volume Two”. A dupla de Portland, formada por Zooey Deschanel (vocais e piano) e M. Ward (guitarra) fez algo bem difícil: gravar um segundo álbum superior ao primeiro (lançado em 2008), que já era excelente. A prova está logo na primeira faixa, “Thieves”, um folk-spaghetti sensacional que já cativa o ouvinte em um segundo (pode acreditar, Forastieri). Parece até trilha de um filme de Quentin Tarantino. Difícil pinçar destaques em um álbum tão hermético. Mas para eleger as minhas prediletas, fico com a fofinha “In the sun”, a byrdiana “Don’t look back”, a beachboysiana “Ridin’ in my car”, a joanbaesiana “Lingering still” e a deliciosa versão para “Gonna get along without you now” (aquela que foi parodiada nas festas de aniversário para a imbecilizada “fulano, eu vou comer seu bolo...”). E vale registrar que a edição nacional vem com uma versão deliciosa para “I can hear music”, dos Beach Boys. Enfim, “Volume two”, com todas as suas referências, é obrigatório. O único defeito do álbum é ser viciante.

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Em seguida, “London calling”, faixa de abertura do DVD/BD “London calling – Live in Hyde Park”, do Bruce Springsteen.

14 de jun. de 2010

Borges, Paralamas, Mancini, Rory Gallagher, Duran Duran, Leila Pinheiro, Strokes, Ozzy, Brandon, Blondie, Pink, Coldplay

O Coldplay está em estúdio, na cidade de Budapeste, gravando o sucessor de "Viva la vida", com os produtores Brian Eno e Markus Dravs. No blog do site oficial da banda, há novas informações no sentido de que "as canções ainda não assumiram a forma final". E completa: "Mas não é impossível concluir que elas são abslutamente matadoras". No momento, Chris Martin e companhia estão de folga por duas semanas - será que é por conta da Copa do Mundo? Ainda não há previsão para o lançamento do álbum, mas muito tem se falado que seria ainda em 2010.

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Quer ver um jeito diferente de começar um show? Assim foi o início da apresentação da cantora Pink no festival de Ilha de Wight, nesse fim de semana.



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E para quem estava com saudades do Blondie, segue abaixo o novo single da banda, "What I heard", que fará parte do próximo álbum, "Panic of girls", que chega às lojas em setembro.



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E que tal o primeiro single de Brandon Flowers, "Crossfire"? The Killers puro, na minha opinião...



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COISAS DO THE SUN: Deu no tabloide britânico que Ozzy Osbourne fará um teste no valor de 27 mil libras (aproximadamente 71 mil reais) para "descobrir" como é que ele conseguiu sobreviver a tantos excessos. Uma empresa norte-americana vai mapear o seu código genético e concluir como é que o seu corpo resistiu a tantas drogas. Keith Richards e Bob Dylan, que tmbém já passaram do prazo de validade há tempos, deveriam fazer o mesmo. A humanindade agradece.

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Agora a gente pode ver a volta dos Strokes com qualidade boa. O vídeo abaixo foi extraído da apresentação da banda, no fim de semana passado, no festival de Isle of Whight. Já estou com saudades dos Strokes aqui no Brasil. Será que rola num Planeta Terra da vida?



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Também na semana que vem chega às lojas, via Biscoito Fino, um álbum que tem tudo para ser o lançamento mais digno em homenagem aos 50 anos que Renato Russo completaria em março. Em "Meu segredo mais sincero", Leila Pinheiro interpreta 15 canções da Legião Urbana, de "Ainda é cedo" à "Quando você voltar", passando ainda por "La solitudine", que Renato gravou em sua carreira solo. O álbum ainda conta com as participação especiais de Herbert Vianna e de Dado Villa Lobos. A relação de faixas do álbum é a seguinte: "Ainda é cedo", "Índios", "Quando você voltar", "O teatro dos vampiros", "Angra dos Reis", "Daniel na cova dos leões", "Hoje", "Pais e filhos", "Tempo perdido", "Há tempos", "Metal contra as nuvens", "Eu sei", "Andrea Dória", "La solitudine" e "Perfeição (Vinheta)".

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Chega às lojas na semana que vem o DVD "Duran Duran at Budokan" (capa acima). O DVD mostra o Duran Duran em cima do palco do tradicional ginásio em Tóquio, no dia 12 de julho de 2003, na turnê comemorativa dos 25 anos de sua carreira - e cujo DVD oficial "Live from London" já foi lançado. No vídeo ora editado pela Coqueiro Verde, aparecem 14 faixas, que são as seguintes: "Hungry like the wolf", "Planet Earth", "Come undone", "What happens tomorrow", "New religion", "Virus", "Is there something I should know?", "Ordinary world", "Notorious", "Wild boys", "Careless memories", "Rio", "The reflex" e "Girls on film".

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E para finalizar as efemérides desse 14 de junho, vamos relembrar os 15 anos da morte de Rory Gallagher, um grande guitarrista (e solista) irlandês. Pois é, muito antes de o U2 existir já havia música boa na Irlanda...



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Olha, eu duvido que você nunca tenha escutado, pelos menos uma vez na sua vida, os temas de Peter Gunn ou da Pantera Cor-de-Rosa. Bom, o que os dois têm em comum é que foram escritos pela mesma pessoa. Henry Mancini se notabilizou como um dos mais importantes compositores norte-americanos. Sabe quantos prêmios Grammy o cara levou pra casa? Vinte e seis! Tá bom pra você? E, além dos temas acima citados, Mancini também compôs pelo menos mais duas pérolas: "Moon river" (inesquecível tema do inesquecível filme do inesquecível livro "Bonequinha de luxo") e "The days of wine and roses". Mancini morreu no dia 14 de junho de 1994, E, veja bem, ouvindo essas canções novamente, a gente pode dizer que ele faz falta demais.



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O dia 14 de junho também é muito importante para o Rock Brasil. Sabe o motivo? O precioso blog do Paulo Marchetti nos lembra que nesse mesmo dia, em 1983, os Paralamas do Sucesso lançaram o seu primeiro compacto, que contava com as músicas "Vital e sua moto" e "Patrulha noturna". Depois disso... Bom, depois disso é história. Vamos relembrar?



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Com o aniversário da morte de Borges, bem que o dia 14 de junho poderia ser o dia do escritor. Mas não é. Em compensação, descobri que hoje comemoramos algo bem inusitado: o dia do solista. Procurei o motivo da escolha desse dia, mas não descobri. Enfim, poderia ficar o dia inteiro aqui citando os meus solistas e os meus solos prediletos. Mas preferi escolher um vídeo:



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"Naquele preciso momento o homem disse:
'O que eu daria pela felicidade
de estar ao teu lado na Islândia
sob o grande dia imóvel
e de repartir o agora
como se reparte a música
ou o sabor de um fruto.'
Naquele preciso momento
o homem estava junto dela na Islândia."
("Nostalgia do presente")


Esse poeminha, tão curto, é um dos meus preferidos. E o seu autor é um argentino que partiu dessa para melhor há exatos 14 anos. O seu nome não é muito difícil de imaginar, né? Jorge Luis Borges nasceu em Buenos Aires, no dia 24 de agosto de 1899, e morreu em Genebra quase 87 anos depois. Modernista, Borges foi o maior escritor da história da Argentina, atuando em todas as posições: poeta, ensaísta, crítico, tradutor... Enfim, completo.

11 de jun. de 2010

Copa, Carmine Coppola, Reginaldo Faria, Jackie Stewart, ET, Broken Bells, Lobão, Police, Weezer, Page, Rock Band, Ozzy

A capa acima é do "Rock Band 3", que terá, pela primeira vez, teclados. Isso! Pode arrumar mais espaço no seu quarto. O game terá 83 músicas, de artistas como Jimi Hendrix, The Doors, The Cure, Dio, Them Crooked Vultures e Queen - confesso que estou doido para tocar guitarra em "Bohemian rhapsody". Mais detalhes aqui. Quer ver um aperitivo do jogo?



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Já ouviram a música nova do Ozzy Osbourne? "Soul sucker" fará parte do próximo álbum do cantor agora vegetariano, "Scream", que sai no final desse mês.



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Jimmy Page deve ter cansado de esperar Robert Plant para reativar o Led Zeppelin. Assim, na mesma semana em que o vocalista louro ("Baby, baby, baby, baaaaaaaaaby...") divulgou capa e repertório de seu novo álbum (procura aí no blog), o guitarrista disse que está trabalhando em músicas inéditas, que devem ser lançadas em disco ainda esse ano. "Estou apenas indo em frente e fazendo músicas novas que surpreendam as pessoas", disse Page à BBC ontem, durante entrega de prêmio da revista britânica Mojo.

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E se as seleções fossem artistas de rock?

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Mais um hino para a Copa do Mundo de 2010. Dessa vez, foi o Weezer que fez para a seleção dos Estados Unidos.



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Já está nas lojas mais um DVD com show da reunião do The Police. Ainda não assisti, e o interesse é pequeno, tendo em vista que o repertório é idêntico ao de "Certifiable" (o DVD/BD oficial que saiu em 2008), e ainda está faltando a última música, "Next to you". De qualquer forma, "In concert - Live at Tokyo Dome 2008" (Coqueiro Verde), pode agradar aos fãs. O repertório do DVD é o seguinte: "Message in a bottle", "Synchronicity II", "Walking on the moon", "Voices inside my head / When the world is running down, you make the best of what's still around", "Don't stand so close to me", "Driven to tears", "Hole in my life", "Every little thing she does is magic", "Wrapped around your finger", "De Do Do Do, De Da Da Da", "Invisible sun", "Can't stand losing you", "Roxanne", "King of pain", "So lonely" e "Every breath you take". Em tempo: o que eu queria mesmo ver em DVD é a apresentação fodaça de abertura dos Paralamas do Sucesso, no Maracanã.

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Já viram a "Ilustrada" de hoje? Lobão prepara autobiografia com 867 páginas! Caceta. Qual será a classificação etária para esses dois quilos de loucura? O livro, que vai se chamar "50 anos a mil", deve sair até novembro, pela editora Nova Fronteira.

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Vou dizer que a coisa que mais me deixa feliz é receber mensagens no twitter, do tipo: "adorei a dica da banda tal". De fato, o que me dá mais prazer nesse blog é poder indicar algumas bandas que não são muito conhecidas do grande público. Bom, a banda da vez é o Broken Bells, formada no ano passado, nos Estados Unidos, pela dupla Brian Burton (mais conhecido como Danger Mouse) e James Mercer (vocalista e guitarrista do The Shins). A música abaixo, "The high road", faz parte do único CD da dupla, lançado faz três meses. Observe a melodia simples, a delicadeza do arranjo e a beleza dos vocais. Aposto que você vai querer correr atrás do álbum inteiro, agora.



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Para finalizar as efemérides desse dia bacana, vamos de cinema. No dia 11 de junho de 1982, estreava "E.T., o Extraterrestre", um dos grandes campeões de bilheteria de todos os tempos. Pô, não preciso ficar aqui falando desse filme de Steven Spielberg, né? Quem viu, viu, quem não viu, não deve se lembrar que viu...



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E já que estamos em dia de abertura de Copa do Mundo, tenho que falar alguma coisa sobre futebol. E é algo bem bacana. No dia 11 de junho de 1978, o cracaço Rensenbrink anotava o milésimo gol da história das Copas do Mundo. O gol aconteceu na derrota da Holanda para a Escócia, na cidade de Mendoza, na Argentina. Mesmo com a derrota, a Holanda chegou à final, quando foi derrotada pela seleção anfitriã por 3 a 1. A Holanda, mais uma vez, nadou e morreu na praia. Será que vai acontecer o mesmo agora em 2010? (Ah, o gol de Rensenbrink foi o primeiro do vídeo abaixo, de pênalti.)



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Nossa, hoje esse dia aqui está eclético. Agora, quero falar um pouco de automobilismo, porque um grande piloto está fazendo aniversário. O britânico Jackie Stewart nasceu a 11 de junho de 1939. E, assim, como os brasileiros Ayrton Senna e Nelson Piquet, foi tricampeão mundial de Fórmula 1, em 1969, 1971 e 1973. No total, foram 100 GPs disputados, com 27 vitórias, 43 pódios, 353 pontos e 17 pole positions. Campeão mesmo.



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E já vamos partir para a televisão, porque agora quero falar de um dos meus atores prediletos. O grande Reginaldo Faria comemora 73 anos hoje. Acho que ele é o ator que mais marcou a minha infância, não sei o porquê. O que dizer de Marco Aurélio Cantanhede dando a famosa banana para o Brasil no último capítulo de "Vale Tudo"? E o Ascânio de "Tieta"? E o Jonas de "Vamp"? E o Paulo Soares (Ou seria Arnaldo Roncalho) em "A próxima vítima"? E o Jacques Léclair de "Ti Ti Ti"? Também gostei muito da sua interpretação no filme "Cazuza - O tempo não para", no difícil papel de João Araújo, o pai de Cazuza. Por essas e outras, PARABÉNS, Reginaldo!



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Então vamos começar esse dia 11 de junho de 2010, data de abertura da Copa da África do Sul. E sabe o que comemoramos hoje? O dia da Marinha Brasileira. Parabéns aos nossos bravos integrantes da Marinha. E hoje também celebramos o centenário de um dos mais importantes compositores de trilha sonora para cinema. Carmine Coppola, pai de Francis Ford Coppola e avô de Nicolas Cage, nasceu a 11 de julho de 1910, em Nova York. Ele compôs as trilhas de filmes como "Apocalypse now", "The outsiders", além da trilogia "O poderoso chefão". Carmine morreu no dia 26 de abril de 1991, aos 80 anos.



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Ôpa! Bom dia, pessoal. Aliás, boa tarde. Olha, nesse período de Copa do Mundo, vou começar a postar um pouquinho mais tarde. Mas, no final das contas, não vai ter tanta diferença assim. E a abertura, hoje, hein? Ontem, entrei em um bolão e cravei: África do Sul 1 x 1 México. Já acertei o primeiro. Para Uruguai x França, chutei o zero a zero (apesar de já ter separado a minha camisa da França para logo mais). E também cravei o seguinte no bolão: Espanha campeã, Inglaterra vice-campeã, Costa do Marfim em terceiro lugar, e Argentina em quarto. Brasil cai nas oitavas frente à Espanha. Bom, pelo menos são os meus chutes. E boa Copa para todos nós.

21 de mai. de 2010

Bebeco, Sheridan, Frejat, Elton John, Bowie, Gracindo, U2, Arcade Fire, Magic Numbers, Paralamas, !!!, Paul, Stone Temple Pilots, Chico, LCD, Beck,Dio

O último suspiro de Dio caiu na internet. "Electra" é tida como a última gravação do cantor que morreu no domingo passado. Será que tem mais coisa guardada por aí?



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Querem ouvir a trilha sonora completa do seriado "True blood"? Gostei muito da música do Beck, "Bad blood".

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E o videoclipe de "Bye bye bayou" do LCD Soundsystem, hein? O que dizer?

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Quer ler uma bela (e rara) entrevista com Chico Buarque? Está aqui.

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Acabo de ver no site da MTV UK a versão integral do comercial novo da Nike para essa Copa do Mundo. Simplesmente genial!



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Lily Allen, Johnny Marr e Bat For Lashes são os grandes vencedores do Ivor Novello Awards. Mais informações aqui. (Será que foi por isso que agora Lily Allen quer escrever músicas para Lady Gaga??)

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Quer ouvir o álbum novo inteirinho do Stone Temple Pilots? Hein? Tá aqui. Eles também estiveram no programa do David Letterman.



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DIRETAMENTE DO SÉCULO XVIII: Deu na Spinner que o governo de Belgorod (na Rússia) proibiu shows de metal de cidade. O governador Evgenie Savchenko disse que, dessa forma, "promoverá a suspensão da atividade satânica".

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"Provavelmente tocaremos no Peru e também no Chile e na Argentina." (Paul McCartney falando sobre uma possível turnê pela América do Sul nesse ano). Mas, peraí, será que ele se esqueceu do Brasil??

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O !!! também divulgou detalhes de seu novo álbum. "Strange weather, isn't it?" chegará às lojas britânicas no dia 23 de agosto, e será o primeiro trabalho desde a morte do baterista Jerry Fuchs, vítima de um acidente em um elevador. As faixas de "Strange weather, isn't it?" são as seguintes: "AM/FM", "The most certain sure", "Wannagain wannagain", "Jamie, my intentions are bass", "Steady as the sidewalk cracks", "Hollow", "Jump back", "Even Judas gave Jesus a kiss" e "The hammer".

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Genial o videoclipe de "Mormaço", dos Paralamas do Sucesso com participação especial de Zé Ramalho.



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O Magic Numbers adiou o lançamento de seu novo álbum. Agendando inicialmente para o dia 07 de junho, "The runaway" sairá no dia 26 de julho. Os nomes das faixas são os seguintes: "The pulse", "Hurt so good", "Why did you call?", "Once I had", "A start with no ending", "Throwing my heart away", "Restless river", "Only seventeen", "Sound of something", "The song that no one knows", "Dreams of a revelation" e "I'm sorry".

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Quer ouvir um pouquinho (um pouquinho de nada mesmo) do novo single do Arcade Fire. Por aqui.

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BRUXA SOLTA: Bono, vocalista do U2, machucou as costas enquanto ensaiava para a turnê "360º" e teve que ser operado de emergência. O cantor está internado em um hospital em Munique, na Alemanha. Segundo o site oficial da banda, Bono deve passar mais alguns dias no hospital, e depois se recuperará em casa. A "360º Tour" recomeçaria no dia 03 de junho, em Salt Lake City. Paul McGuinness, empresário da banda, acabou de soltar um comunicado afirmando que o primeiro show da turnê está cancelado. A perna norte-americana da "360º" termina no dia 19 de julho, no New Meadowlands Stadium, em Nova Jersey. McGuinness disse ainda que a banda estava ensaiando mudanças com relação a turnê do ano passado.

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Alguém foi ao show do Johnny Winter ontem no Canecão? Jamari França conta como foi no blog dele.

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Fãs de "Star wars" levantem o dedo. Hoje faz 30 anos que estreou o segundo (ou quinto, dependendo do ponto de vista) episódio da saga, "O império contra-ataca". Saudades dos nossos heróis Darth Vader, Luke Skywalker, Han Solo, Princesa Leia, Mestre Yoda e, claro, o Jabba. Eram bem mais interessantes do que esses seres azuis e compridos do cinema atual.



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Passando agora para a televisão, hoje é aniversário de Gracindo Júnior. Filho do grande Paulo Gracindo, ele nasceu a 21 de maio de 1943. Ele fez mais de 30 trabalhos na televisão, entre novelas e minisséries, com destaque para "O bem amado", "O casarão", "O salvador da pátria", "Esplendor" e "Chiquinha Gonzaga". Gracindo Júnior também foi diretor do programa "Os Trapalhões".



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Em 1983, nesse mesmo dia 21 de maio, David Bowie conseguia um feito inédito em sua carreira. Pela primeira vez, ele conseguiu colocar uma canção no topo das paradas britânica e norte-americana simultaneamente. "Let's dance" está longe de ser uma das melhores composições de Bowie, mas vale a pena relembrá-la.



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No dia 21 de maio de 1979, Elton John quebrou a cortina invisível da Guerra Fria, e foi o primeiro rockstar a se apresentar na antiga União Soviética. O compositor britânico fez tanto sucesso por lá, que só conseguiu deixar o país após oito shows em Moscou. Uma boa gravação de um desses shows existe em bootleg, e pode ser facilmente encontrado na internet. Na apresentação, Elton John foi acompanhado apenas pelo percussionista Ray Cooper.



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E hoje vamos dar os parabéns para Roberto Frejat, que completa 48 anos. Vocalista do Barão Vermelho, Frejat segurou a peteca quando Cazuza saiu do conjunto. No peito, ele e seus colegas mantiveram o nível dessa que é uma das maiores bandas de rock do Brasil. Em sua carreira solo, Frejat ainda não conseguiu reeditar o mesmo sucesso do Barão, mas "Segredos", para mim, é uma das músicas brasileiras mais bacanas dos anos 00. Parabéns, Frejat!



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E quem faz 70 anos hoje é Tony Sheridan. O músico britânico tocou com artistas como Gene Vicent e Eddie Cochran. Sheridan também foi importante para a carreira dos Beatles, se apresentando e gravando com os quatro rapazes de Liverpool, no início da carreira da banda.



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E hoje, dia 21 de maio, é o dia da Língua Nacional. Eu acho que a língua portuguesa é uma das poucas coisas que salva o Brasil.



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Bom dia, pessoal! Que dia lindo, hein? Apesar da derrota do Mengão ontem. Mas tudo bem. Amanhã tem a final da Champions League. E vamos começar essa sexta homenageando um cara que partiu lá pro andar de cima ontem. Bebeco Garcia vai nos fazer falta...