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24 de nov. de 2010

Paul, Planeta Terra, Scissor Sisters, Lennon, Tim Maia, BEP, Prodigy, Noel, Primal Scream, Stripes, Nick Cave, Gorillaz, National, Hendrix, Mercury

Durante os shows de Paul McCartney, me lembrei muito de Freddie Mercury. Acho que seria o único artista que me deixaria tão eufórico quanto o Paul. Mas hoje faz 19 anos que Freddie se foi. Faz falta!



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Após o lançamento do luxuoso box "West Coast Seattle boy", na semana passada, a família de Jimi Hendrix prepara mais um mega lançamento envolvendo o nome do guitarrista. Trata-se do histórico show de Hendrix no Royal Albert Hall, em fevereiro de 1969. A irmã de Jimi, Janie deu a notícia à Billboard. A apresentação foi filmada por quatro câmeras, e Janie garante que o material está em boas condições. O filme será lançado nos cinemas, em DVD e CD. Ainda não há datas confirmadas.

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Linda também a nova música do The National. "Wake up your saints" está na versão expandida de "High violet", que saiu essa semana.



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Gorillaz + Daley em "Crystalised", do XX. Achei lindo.



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Nick Cave disse que "não escrevi nada ainda", mas confirma o lançamento de um novo álbum para o ano que vem. O último álbum do Nick Cave & The Bad Seeds foi o sensacional "Dig, Lazarus, dig!!!" (2008). "Haverá um novo álbum no ano que vem. Ainda não escrevi nada, mas é assim que funciona mesmo. Eu já sei qual a data que vamos começar a trabalhar nele, e aí vou para o escritório para iniciar os trabalhos. Não vou pensar nisso enquanto não terminar a turnê com o Grinderman, que está ótima. A banda é uma coisa", disse Cave à Spinner.

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O White Stripes anunciou para o dia 30 de novembro o lançamento de seus três primeiros álbuns no formato vinil. "White Stripes" (1999), "De stijl" (2000) e "White blood cells" (2001) estão fora de catálogo (no formato LP) desde 2005. Eles chegarão às lojas com gramatura 180. O áudio foi remasterizado dos tapes analógicos originais.

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Para comemorar os 20 anos do lançamento de "Screamadelica", no ano que vem, o Primal Scream prepara o lançamento de um edição especial do álbum. No dia 07 de março chega as lojas um pacote de luxo com quatro CDs, incluindo o álbum original, raridades e o "Live in L.A, 1991", e mais um DVD com o making of das gravações do álbum, com 30 minutos de duração. Também no ano que vem, o Primal Scream sai em turnê pelo Reino Unido, apresentando a íntegra de "Screamadelica".

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Noel Gallagher já iniciou as gravações de seu primeiro álbum solo, é o que informa Miles Kane, a metade do The Last Shadow Puppets. O guitarrista disse à BBC que tocou guitarra em uma das faixas do álbum. "Fiquei poucas horas no estúdio, mas fiz a minha parte", disse Kane. No início do ano, Noel chegou a dizer que ia demorar um pouco a começar a gravar o seu primeiro álbum solo, porque queria se dedicar à família. Pelo jeito, apressou o passo depois de ouvir o Beady Eye.

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A PRS For Music, organização britânica que defende os direitos autorais, fez uma pesquisa para eleger a música mais controvertida de todos os tempos. A grande campeã foi "Smack my bitch up", lançada pelo Prodigy em 1997. A lista completa, em ordem crscente do 2º ao 10º colocado, é a seguinte: "God save the queen" (Sex Pistols), "Relax" (Frankie Goes To Hollywood), "Kim" (Eminem), "Killing in the name" (Rage Against The Machine), "Ebeneezer goode" (The Shamen), "Suicide solution" (Ozzy Osbourne), "Get your gunn" (Marilyn Manson), "Angel of death" (Slayer) e "Dear God" (XTC).



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E que tal o videoclipe de "The time", do Black Eyed Peas, hein?



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A obra de Tim Maia, uma das melhores (e mais zoneadas) da nossa MPB, retorna parcialmente às lojas no box "Universal" (acima), que agrupa os oito álbuns lançados pelo cantor nas extintas gravadoras Philips e Polygram (atual Universal), além do DVD "In concert", especial de televisão transmitido pela Rede Globo em 1989, e que já saiu em DVD uns quatro anos atrás. A caixa ainda vem com um texto do jornalista Silvio Essinger. Todos os CDs foram remasterizados a partir dos tapes originais. As capinhas e encartes dos CDs também foram reproduzidos seguindo a arte original dos vinis. Os álbuns incluídos são os auto-intitulados de 1970, 71, 72, 73, 76 e 80, "Descobridor dos sete mares" (1983) e "Sufocante" (1984). Sai na primeira semana de dezembro.

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Está a fim de comprar o álbum "Double fantasy", que John Lennon autografou para Mark Chapman, cinco horas antes de ser assassinado pelo próprio? O objeto está à venda no site Moments in time pela bagatela de 850 mil dólares. Além da assinatura de Lennon (abaixo, no detalhe), a capa tem marcas das impressões digitais de seu assassino.


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Na ressaca do Paul McCartney e do Planeta Terra, ainda teve a apresentação do Scissor Sisters, na Via Funchal, na segunda-feira, dia 22. Acabei indo a esse show mais para cumprir tabela mesmo. Mas valeu a pena. A presença de palco da banda de Nova York é absurda. E o repertório, muito bem encadeado, mesclou as boas canções de "Night work" (2010) com as de "Tah-dah" (2006) e do auto-intitulado álbum de estreia, de 2004. A plateia pulou enlouquecidamente em músicas como "I don't feel like dancing", Take your mama", "Comfortably numb" (do Pink Floyd), "Fire with fire" e "Filthy/Gorgeous", essa a última do show. Se o público estava preocupado com Paul McCartney? Provavelmente menos do que a banda, que apresentou "Paul McCartney", faixa de "Ta-Dah". O único ponto fraco do show foi a lotação meia-bomba da Via Funchal. Também, com tantos shows interessantes rolando aqui no Brasil, fica difícil ter grana para todos. E hoje ainda tem Jeff Beck aqui no Rio...



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Antes do Paul McCartney, passei pela maratona do festival Planeta Terra, que aconteceu no Playcenter, em São Paulo, no sábado passado. O line-up desse Planeta Terra foi fantástico. Organização, idem. O problema é que depois de horas e horas de música, você não consegue assistir a mais nada. Por isso, tive que selecionar os shows que queria ver - deixando alguns bem interessantes para trás. O primeiro show que vi inteirinho foi o do Mika (foto tosca acima). O cantor libanês é um showman de verdade. Canta muito, pula o tempo todo... O repertório, acertadamente, privilegiou as músicas de seu primeiro álbum, "Life in cartoon motion" (2007), como "Grace Kelly" e "Billy Brown". Mas as músicas de "The boy who knew too much" também não fizeram feio. "We are golden" foi a que mais levantou a plateia. A apresentação de Mika foi uma das mais lotadas do festival. Não imaginava que a galera que se diz "indie" gostasse dele. Enfim... A única pena foi a curta duração do show, com apenas 57 minutos. Achei, de certa forma, um desperdício, um artista do porte do Mika vir ao Brasil para cantar por tão pouco tempo. Tomara que, ao menos, ele tenha gostado o suficiente para retornar em breve.



As outras três apresentações que assisti ao menos 85% foram as do Hot Chip, Pavement e Smashing Pumpkins. O último álbum do Hot Chip, "One life stand", está no meu top 5 de grandes discos de 2010. Mas acho que a banda não conseguiu passar a mesma energia para o palco. O show, realizado no palco "indie", estava lotadaço, a ponto de deixar o início do Pavement (que tocava no palco principal) bem vazio. O público estava bem animado, pulando a cantando praticamente todas as músicas. Quem conseguiu passar pelo corredor absurdamente congestionado entre os dois palcos pôde ver o show do Pavement quase todo. E, bem, o show do Pavement foi... um show do Pavement. Não há muita definiação mesmo. Eles tocaram com aquele ar blasé característico, fazendo o estilo "quanto mais tosco melhor". O público cantou tudo. E muita gente não desperdiçou as lágrimas em "Shady Lane" - mesmo sabendo que Paul McCartney se apresentaria nos dois dias seguintes na cidade.



O show mais aguardado da noite era mesmo o do Smashing Pumpkins. O que tinha de camisa escrito "Zero" no meio da plateia não estava no gibi. E Billy Corgan dava a impressão que estava fazendo questão que o público demorasse a reconhecer as suas músicas. Mas a plateia respondeu muito bem. Também não tinha como. O som estava muito mais potente no show do Smashing Pumpkins, e a guitarra alucinada de Corgan ficou zunindo nos ouvidos até o show do Paul McCartney. Mesmo completamente desfigurada, e vítima do ego gigantesco de seu líder, o Smashing Pumpkins é uma das últimas grandes bandas de rock da história.



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Ah, essa foto abaixo fui eu quem tirei. Reparou que tudo o que Paul McCartney toca vira ouro??

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Boa tarde, pessoal. Em primeiro lugar, perdão pela ausência nos últimos dois dias. Foi por absoluta falta de tempo mesmo. Mas hoje prometo colocar tudo em dia. Para começar, claro, tenho que falar sobre o show do Paul McCartney em São Paulo. Estive na primeira apresentação no Morumbi, no dia 21 de novembro. Bom, não dá para dizer que houve alguma grande surpresa com relação ao show de Porto Alegre, já resenhado aqui. No repertório, a única diferença foi a ausência de "Ram on". O som estava um pouco mais baixo também. De resto, as mesmas frases em português (trocando "gaúchos" por "paulistas"), a mesma competência e a mesma perfeição. No show de segunda, soube que houve algumas mudanças no repertório. A mais imporetante foi logo a primeira música do show: "Magical mistery tour", que entrou no lugar da dobradinha "Venus and Mars"/"Rock show". Paul também mandou "Two of us" e "Got to get you into my life" no lugar de "And I love her" e "Drive my car", respectivamente. Choveu um pouco também durante o show de segunda. Enfim, Paul McCartney está com 68 anos. Acho difícil, mas ainda prefiro acreditar que ele voltará ao Brasil. Com esses shows, tive a certeza que Paul não faz música. Ele faz mágica. Bom, não vou falar mais sobre esses hows aqui. Como escreveu o Arthur Dapieve, em sua última coluna n'O Globo, tudo já foi falado sobre Paul McCartney, e nada foi o suficiente.

26 de out. de 2010

Milton Nascimento, Belchior, Magrão, Rogério Duprat, George Michael, Scissor Sisters, Velvet Revolver, Motörhead, Kanye West, Kings Of Leon

Para quem ainda não viu, o vídeo do Kings Of Leon nesse último Saturday Night Live:



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Um vídeo um pouco menor do que o ego de Kanye West...



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O Motörhead anunciou os nomes das faixas que farão parte de seu próximo álbum, "The world is yours" (capa acima), que chega às lojas no dia 13 de dezembro. Produzidas por Cameron Webb, as faixas são as seguintes: "Born to lose", "I know how to die", "Get back in line", "Devils in my head", "Rock n' roll music", "Waiting for the snake", "Brotherhood of man", "Outlaw", "I know what you need" e "Bye bye bitch bye bye".

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Após a forte onda de boatos no sentido de que Mike Patton (do Faith No More) assumiria os vocais do Velvet Revolver, o guitarrista Slash tratou de desmenti-los todos em seu Twitter. "Os rumores sobre Mike Patton trabalhando com o VR são, definitivamente, rumores. Mas adoro o estilo do Mike de cantar", escreveu Slash. O vocalista original do Velvet, Scott Weiland, saiu da banda em 2008.

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É A CRISE: A banda Scissor Sisters cancelou nove shows que faria na Europa por conta da crise econômica. As apresentações aconteceriam na França, Dinamarca, Suíça, Alemanha, Holanda, Luxemburgo e Itália, entre os dias 29 de outubro e 14 de novembro. "Tornou-se impossível fazer com que a turnê funcionasse em termos financeiros. Pedimos desculpas sinceras por essa situação chata", declarou a banda através de comunicado oficial. Vale lembrar que o Scissor Sisters tem atuação marcada em São Paulo, na Via Funchal, no dia 22 de novembro.

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Adiado por conta de sua recente prisão, a edição especial de "Faith" (capa acima), álbum mais importante da carreira de George Michael, será lançada no dia 31 de janeiro de 2011. O disco, que vendeu mais de 20 milhões de cópias no mundo inteiro desde o seu lançamento, em 1987, ganha uma versão turbinada, com quatro itens: o CD original remasterizado; outro CD com raridades e lados B da época; vinil original remasterizado; e um DVD com os documentários "George Michael & Jonathan Ross have words" e "Music money love Faith", além dos videoclipes de "I want your sex", "Faith", "Father figure", "One more try", "Monkey" e "Kissing A Fool". A relação de faixas do CD de raridades é a seguinte: "Faith", "Fantasy", "Hard day", "I believe when I fall in love", "Kissing a fool", "Love's in need of love today", "Monkey (7" Edit)", "Monkey (A Capella)" e "Monkey (Jam & Lewis Remix)".

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A música brasileira, pelo jeito, está em alta hoje aqui no blog. Foi no dia 26 de outubro de 2006, que um dos crânios da Tropicália, partiu dessa pra melhor. Pegue os discos geniais gravados no período tropicalista, seja por Caetano Veloso, Gilberto Gil, Mutantes ou Gal Costa, e você verá algo em comum neles: arranjos de Rogério Duprat. Eu não tenho dúvidas de que se não fosse o dedo do maestro, a Tropicália não teria acontecido. Ex-aluno de aluno de Karlheinz Stockhausen, na Alemanha, Duprat estava absolutamente sintonizado com o que acontecia de novo no mundo. E ele trouxe isso para a música brasileira, ajudando a modernizá-la. Pegue qualquer disco gravado no período tropicalista e coloque para rodar. Você chegará à conclusão de que ele poderia ter sido gravado hoje. Tudo por causa de Duprat, que ainda lançou um álbum solo magnífico, "A banda tropicalista do Duprat" (1968), que ganhou edição em CD faz pouco tempo. A versão abaixo de "Chega de saudade" está nesse disco. Duvido que você tenha ouvido algo tão deboxado quanto...



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Nossa, hoje o negócio está bom mesmo. Agora é hora de falar um pouco de rock brasileiro. Sérgio Magrão, baixista do 14 Bis, e ex-integrante d'O Terço, sopra 60 velinhas hoje. Compositor bissexto, Magrão escreveu, pelo menos, uma canção imortal da MPB: "Caçador de mim", em parceria com Luis Carlos Sá. A música acabou estourando na voz de Milton Nascimento (outro aniversariante do dia) e da dupla Sá & Guarabyra.



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De um monstro da MPB para outro. Hoje também é dia de falar de Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, ou simplesmente Belchior, que está fazendo 64 anos. Acho que a estranheza de Belchior é diretamente proporcional à sua genialidade. Ao mesmo tempo em que desaparece sem dar notícias, Belchior é capaz de esculpir pedras preciosas em foma de músicas como "Medo de avião", "Apenas um rapaz latino americano", "Velha roupa colorida", "Como nossos pais", entre outras. Abaixo, uma versão bacana que encontrei de "A palo seco", junto com a galera do Los Hermanos.



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Opa! Bom dia, pessoal! Como estamos, hein? Adoro começar o dia homenageando quem é especial de verdade. Hoje é um dia desses, porque começo falando de Milton Nascimento, o grande Bituca, que faz 68 anos hoje. Dono de uma das obras mais coesas da nossa música popular, Milton gravou discos emblemáticos como "Clube da esquina" (1972) e "Minas" (1975). Os seus shows também não ficam atrás. No meu top 5 de todos os tempos, incluo, sem dúvidas, o magnífico "Tambores de Minas", no final dos anos 90. Nos próximos dias, Bituca vai lançar o seu novo álbum, "...E a gente sonhando". Já estou na ansiedade.

13 de ago. de 2010

Jacob do Bandolim, Beto Guedes, Pixies, A-HA, Guarani, Francisco Milani, Morrissey, Elvis Costello, Arcade Fire, Scissor Sisters, Yeasayer

Quem também lançou novo (e estranhíssimo) vídeo hoje foi o Yeasayer, que toca aqui no Brasil no festival Planeta Terra, em novembro. O nome da faixa é "Madder red", e pode ser vista no site do Guardian. O videoclipe tem participação de Kristen Bell.

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E que tal o novo videoclipe do Scissor Sisters, "Any which way", hein? Eu achei bem... divertido.



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O Arcade Fire esteve ontem no "The daily show with Jon Stewart", e apresentou duas faixas de "The suburbs", "Ready to start" e "Month of may". A primeira você vê logo abaixo.

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No dia 25 de outubro, Elvis Costello lançará o seu novo álbum, "National ransom". Gravado entre Nashville e Los Angeles, o sucessor do excelente "Secret, profane & sugarcane" também foi produzido por T-Bone Burnett. A relação de faixas de "National ransom" é a seguinte: "National ransom", "Jimmie standing in the rain", "Stations of the cross", "A slow drag with Josephine", "Five small words", "Church underground", "You hung the moon", "Bullets for the new-born king", "I lost you", "Dr Watson, I presume", "One bell ringing", "The spell that you cast", "That's not the part of him you're leaving", "My lovely Jezebel" e "All these strangers".

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Quer votar na pior tatuagem de todos os tempos?? Aqui.

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OS PREFERIDOS DO MOZ: O site The Quietus aproveitou a sexta-feira 13 e pediu para Morrissey listar os seus 13 discos prediletos. E adivinha qual é o primeiro da lista? Bom, se você conhece um pouquinho do Moz, vai acertar. É o álbum de estreia do New York Dolls, lançado em 1973. Ramones, Stooges e Velvet Underground também foram lembrados. Ah, e não tem nenhum álbum dos Smiths na lista...
1) New York Dolls - "New York Dolls"
2) Ramones - "Ramones"
3) Patti Smith - "Horses"
4) Nico - "Chelsea girl"
5) Iggy & The Stooges - "Raw power"
6) Sparks - "Kimono my house"
7) Velvet Underground - "White light / White heat"
8) Velvet Underground - "The Velvet Underground & Nico"
9) Roxy Music - "For your pleasure"
10) Damien Dempsey - "Seize the day"
11) Smoking Popes - "Born to quit"
12) Jeff Buckley - "Grace"
13) Jobriath - "Jobriath"

Essa aqui então vai em homenagem ao Morrissey:



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Essa aqui eu recebi via twitter, pelo leitor Way Rodriguez. O A-HA lançou o videoclipe do último single de sua carreira, "Butterfly, butterfly (The last hurrah)". Acho que a música ficou um pouco a dever, mas o vídeo é bonitinho.



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Para finalizar as efemérides dessa sexta-feira, relembro aqui o ator Francisco Milani, que morreu no dia 13 de agosto de 2005. O Milani é um ator que eu vejo desde bem pequeno mesmo, por conta de suas participações no "Viva o gordo", do Jô Soares. Aliás, o seu forte era mesmo a comédia. E isso fica claro em papéis como o Seu Saraiva ("Zorra total"), o impagável Tio Juvenal ("A grande família"), o Pedro Pedreira ("Escolinha do professor Raimundo") e o chefe da Zelda, o meu personagem predileto do meu programa predileto ever, "Armação ilimitada". Milani também participou de novelas como "Elas por elas", "Barriga de aluguel" e "Vamp".



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Ah, agora eu vou falar um pouco de futebol. Não reclama, vai. Desde a Copa do Mundo que não toco em assunto de futebol por aqui. Então, hoje eu quero relembrar uma data importante para os torcedores do Guarani. No dia 13 de agosto de 1978, o time bugrino se tornou campeão brasileiro em cima do Palmeiras. A equipe do Guarani naquela final foi a seguinte: Neneca; Mauro, Gomes, Édson e Miranda; Zé Carlos, Manguinha e Renato; Capitão, Careca e Bozó (Adriano). O técnico era Carlos Alberto Silva. Um dia, eu tive a sorte de sentar ao lado do Careca em um voo. Bati um papo com ele, e perguntei qual seria o seu título mais importante. Ele veio com aquele papo de que todos eram e tal. Mas eu senti um carinho maior quando ele falou desse Brasileirão de 78. Posso estar enganado, mas foi o que senti.



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Ah, e já que o Pixies vem ao Brasil em outubro, hoje eu vou falar um pouco dessa banda. Não vou ao show porque prefiro boicotar festival que tenha pista premium (show simples ainda vai, mas festival não rola), mas quero lembrar aqui que hoje faz 20 anos que o Pixies lançou o álbum "Bossanova". Esse foi o quarto trabalho da carreira da banda norte-americana, e não existe alguém que se julgue indie e não conheça "Dig for fire" ou "Velouria".



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Ah, e hoje tem um cara muito bacana fazendo 59 anos. Sabem quem é? O grande Beto Guedes! Eu me lembro de uma das últimas entrevistas do Renato Russo, em que ele disse (mais ou menos assim): "Ah, eu queria muito gravar um disco com músicas do Beto Guedes. Gosto das músicas dele, mas aquela voz...". Pena que não deu tempo. Seria curioso ouvir Renato Russo cantando coisas como "Amor de índio", "Sol de primavera", "Canção do novo mundo", "O sal da terra"... Bom, como não tem esse disco do Renato, coloquei aqui para ouvir a obra-prima do Beto: o seu álbum de estreia solo, "A página do relâmpago elétrico", lançado em 1977.



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Então vamos homenagear os nossos ilustres de hoje. E eu quero começar pelo grande Jacob do Bandolim, que morreu no dia 13 de agosto de 1969. Jacob foi um dos grandes músicos brasileiros de todos os tempos, verdadeiro mostro do instrumento que compõe o seu nome. Ele formou o conjunto Época de Ouro (que, volta e meia, ainda aparece por aí), e compôs clássicos como "Doce de coco", "Noites cariocas" e "Velhos tempos". Abaixo, um vídeo que é tido como o único existente de Jacob do Bandolim. Não há áudio, apenas imagens em movimento. Mas sente só a elegência desse cara...



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Bom dia, pessoal! Como estão as coisas, hein? Nossa, o tempo abriu pra essa sexta, hein... Coisa boa. Nem parece sexta-feira 13. Hehe... Até me animei para sair de casa e pegar um cinema logo mais. Qual filme eu assisto? "O bem amado" ou "A origem"? Aceito sugestões pelo twitter...

18 de jul. de 2010

Resenhando: Scissor Sisters, Rush, Sergio Mendes, Rolling Stones, The Black Keys

“Night work” – Scissor Sisters
Durante as gravações do sucessor de “Ta-Dah!” (2006), os Scissor Sisters passaram por diversas crises de identidade. A mais grave foi quando o trabalho já estava pronto, e Elton John falou para a banda de Nova York jogar tudo no lixo. O material, ao que parece, foi para o lixo mesmo, e a banda partiu novamente do zero para gravar o que resultou em “Night work”. O que a banda descartou, ninguém saberá ao certo o que foi, mas em “Night work” todo mundo vai poder ouvir que os Scissor Sisters preferiram não se arriscar, e mantiveram o mesmo estilo (vencedor e “vendedor”) de “Ta-Dah!”. Ou seja, “Nightwork” está cheio de canções deliciosamente disco-pop, que poderiam ter sido, tranquilamente, compostas entre as décadas de 70 e de 80 por... Elton John. A produção ficou a cargo da própria banda e de Stuart Price, o que talvez explique a semelhança entre “Night work” e “Night & day” (do The Killers, e que também foi produzido por Price), a ponto do primeiro single, “Fire with fire”, soar como uma cópia de “Human”. “Any wich way”, por sua vez, é bem parecido com o single do álbum anterior, “I don’t feel like dancing”, puxado para um disco-funk, ou um Bee Gees revigorado. Em “Night work”, a banda de NY também soa mais roqueira, casos de “Harder you get” e da faixa-título”. Mas “roqueira” no estilo SS, veja bem... Outros destaques são “Something like this” (carregada de influências do Kraftwerk), “Invisible light” (um arrasa-quaterão que vai fazer muita pista de dança fervilhar) e o hit-mais-que-pronto”Skin tight”. Pelo jeito, Elton John ainda sabe das coisas.

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“Beyond the lighted stage” – Rush
Ao chegar ao fim de “Beyond the lighted stage”, documentário que conta a história do Rush (e que chega agora às lojas em DVD e BD), não tem como não pensar: “que banda legal!”. Em uma hora e quarenta e cinco minutos, o trio canadense resume a sua história desde a sua formação, nos subúrbios de Ontário até a turnê de divulgação do álbum “Snakes & Arrows” (2007). Nesse período, foram 35 anos de convivência. E o que espanta no documentário é a harmonia entre seus integrantes. E olha que o Rush foi uma banda que, por pouco, não acabou, por conta das constantes mudanças de sonoridade – aliás, em determinado (e único) momento, Neil Peart chega a mencionar a sua desaprovação ao uso de sintetizadores. O vídeo mostra a história do trio em ordem cronológica, disco a disco, dando maior destaque aos quatro primeiros (“Rush” – 1974, “Fly by night” – 1975, “Caress of steel” – 1975 e “2112” – 1976), quando a banda passou por seus maiores desafios. O auge, durante o período de “Moving pictures”, de 1981 (e que a banda está apresentando na íntegra, na turnê que passará pelo Brasil no início de outubro), também está bem retratado no documentário, assim como a crise de Neil Peart, ocasionada pelas mortes de sua filha e de sua esposa, e que, por pouco, não resultou no término da banda, no início dos anos 00. Pena que os anos 80 e 90 sejam passados meio que superficialmente pelo documentário. Em uma hora e meia de extras, “Beyond the lighted stage” ainda traz faixas gravadas ao vivo (incluindo duas com o baterista original, John Rutsey), e mais entrevistas. Boa preparação para o show de outubro.

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“Bom tempo” – Sergio Mendes
São poucos os artistas brasileiros que descobrem uma mina de ouro no mercado internacional. E talvez por isso, Sergio Mendes insiste em gravar um terceiro álbum que soa como cópia dos anteriores. A receita é simples: misturar os ritmos brasileiros (especialmente a Bossa Nova) a batidas prontas para as pistas de dança. Qualquer norte-americano que se considere “acima da média” (ou seja, todos) vai gostar dessa mistura, que une o comercial a uma certa sofisticação. Só que o que “Timeless” (2006) tinha de original ficou cansativo em “Encanto” (2008) e principalmente nesse “Bom tempo”, que ainda chega às lojas brasileiras acompanhado por um CD de remixes (?!?). No repertório, Mendes junta Gilberto Gil, Jorge Mautner, Moacir Santos, Jorge Ben Jor, Milton Nascimento e Tom Jobim, dando uma nova cara a canções consagradas como “Emorio”, “Maracatu atômico”, “Caxangá” e “Só tinha de ser com você”. Só que, ao invés de rejuvenescê-las com as batidas mudernas, Mendes acaba criando algo chato, repetitivo e cheio de clichês – no estilo dos shows de mulatas do Plataforma, saca? De qualquer forma, “Bom tempo” deve ser uma ótima pedida para tocar nas butiques dixxxcoladas do Meatpacking District de Nova York. E também nas festas dos americanos que se acham mudernos. Aguardemos o quarto capítulo dessa história de Sérgio Mendes – que, de um tempo para cá, se escreve sem acento, aliás.

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“Stones in exile” – The Rolling Stones
Já escrevi muito sobre “Exile on main st.”, um dos principais álbuns dos Rolling Stones (e da história do rock). “Tumbling dice”, “Rocks off”, “Sweet Virginia” e “Happy” são apenas algumas das faixas desse álbum, no qual Mick Jagger, Keith Richards e companhia fizeram a fusão perfeita do rock com o blues, o country e o soul. Agora foi lançado o DVD “Stones in exile”, que conta a história conturbada da gravação do álbum, em Villefranche-sur-Mer, na França. Os próprios Stones não negam que o período foi brabeira, com muitas drogas, orgias, brigas e otras cositas mas. Mas o problema do documentário é que, produzido que foi pela própria banda, ele não vai além. As histórias pesadas estão todas lá. Mas são aquelas histórias que qualquer um que se informou um pouco sobre esse álbum – ou leu o ótimo “Uma temporada no inferno com os Rolling Stones”, de Robert Greenfield – já sabe. O documentário apresenta entrevistas com os integrantes da banda, além de imagens de arquivo da época da gravação (1971-72). Dirigido por Stephen Kijak, o documentário ainda traz depoimentos (em sua maioria, desnecessários) de gente como Sheryl Crow, Jack White, Martin Scorsese, o produtor Don Was, e Will.i.am (?!?). Para quem já viu “Stones in exile” na TV a cabo, o DVD traz como diferencial uma grande quantidade de extras, como entrevistas estendidas e um pequeno filme sobre a visita de Mick Jagger e Charlie Watts ao Olympic Studios. Mas o melhor mesmo é esperar até outubro, quando será lançado o DVD “Ladies and gentlemen... The Rolling Stones” (já bem conhecido no mercado pirata), que trará um show da turnê do “Exile”.

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“Brothers” – The Black Keys
Difícil definir “Brothers”, sexto álbum de estúdio dos Black Keys, descontados os EPs. Não que a dupla formada por Dan Auerbach e Patrick Carney tenha deixado o blues de lado. Muito pelo contrário: “Brothers está encharcado do blues da melhor qualidade, a começar pela inteligente paródia com a capa do álbum “This is Howlin’ Wolf’s new album” (de Howlin’ Wolf). O que fica difícil definir é o retorno as origens da dupla, até mesmo porque alguns fãs podem sentir falta do som psicodélico de álbuns como “Attack & release” (2008), produzido por Danger Mouse, ainda que em “Brothers” seja possível ouvir algo mais viajante como “The only one”. Mas não se engane, o que sobressai em “Brothers” são blues pesados (em alguns momentos lembrando, hum, deixa eu ver, Led Zeppelin?) como a abertura com “Everlasting night”, a suja “Black mud” e “The go getter”. Curiosamente, a faixa “Howlin’ for you” (que pode sugerir mais uma homenagem a Howlin’ Wolf), é uma das que mais destoa em “Brothers”, com alguns efeitos eletrônicos tirados dos teclados. No final das contas, a conclusão que fica é que, de repente, os Black Keys nem mudaram tanto. Ou será que mudaram?

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Em seguido, o videoclipe de “Fire with fire”, primeiro single do álbum “Night work”, dos Scissor Sisters.


2 de jul. de 2010

Ultraje, Ray Brown, Live 8, Escobar, O Rappa, Maroon 5, Mick Jagger, Gaga, Echo, Scissor Sisters, Muse, Bowie, Amy Winehouse, U2

E que tal "Soon", a nova música do U2? É, né??



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Enquanto não arruma tempo para gravar um novo álbum, Amy Winehouse formou uma nova banda, com o baterista do The Roots, ?uestlove. A novidade foi adiantada pelo próprio baterista ao The Sun, que ainda disse que a banda não tem nome ainda. O que estaria atrasando o projeto é o fato de a cantora não ter visto para os Estados Unidos.

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David Bowie anunciou que lançará uma edição especial de seu álbum "Station to station", que saiu originalmente em 1976. Serão três CDs, com o álbum original remasterizado e uma apresentação inédita do cantor no Nassau Coliseum em 1976. No encarte de 16 páginas, fotos e textos inéditos, além de três cartões postais. As faixas da apresentação que vai virar CD sãoa s seguintes: "Station to station", "Suffragette City", "Fame", "Word on a wing", "Stay", "Waiting for the man", "Queen bitch", "Life on Mars?", "Five years", "Panic in Detroit", "Changes", "TVC15", "Diamond dogs", "Rebel rebel" e "The Jean Genie".

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O prêmio Siver Clef 2010 foi entregue ontem em Londres, e o grande vencedor da noite foi o Muse. Sharon Osbourne apresentou o evento que aconteceu no London Hilton, e que teve, entre os presentes, o guitarrista dos Rolling Stones, Ron Wood, e a cantora Lisa Stansfield. A lista de vencedores é a seguinte:
Silver Clef Awards - Muse
Lifetime Achievement Award - Tony Bennett
Icon Award - Dame Vera Lynn
Ambassador Of Rock AwardSlash
Newcomer AwardJLS
Classical Award - Russell Watson
Best British Band Award - Scouting For Girls
Innovation Award - Dizzee Rascal
International Award - Kelis

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O Facebook não quis exibir a campanha publicitária do novo álbum do Scissor Sisters, "Night work". O motivo? A capa. Segundo a rede social, ela é "muito explícita". A foto é do falecido fotógrafo Robert Mapplethorpe. Em contrapartida, a banda fez um "concurso de bundas". Quer ver? Aqui.

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O Echo & The Bunnymen marcou dois shows no Brasil em outubro. A primeira apresentação acontecerá no dia 11, em São Paulo (Credicard Hall), e a segunda no dia 12, em Belo Horizonte (Chevrolet Hall). A venda de ingressos começa no dia 19 de julho, para clientes Credicard, Citibank e Diners. A partir do dia 26 de julho, a venda é geral. Mais informações aqui.

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Você daria o nome de sua filha de Lady Gaga??

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Uma singela homenagem de Mick Jagger para a seleção do Dunga...



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Já viram o videoclipe de "Misery", o novo do Maroon 5?



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Pessoal, está acabando o prazo para concorrer ao novo DVD d'O Rappa, "Ao vivo", que será sorteado amanhã. Para concorrer, bastar dizer porque você quer ganhar o DVD, no e-mail carneiro.luizfelipem@gmail.com . Dou o resultado amanhã de tarde aqui no blog, e entro em contato com o ganhador por e-mail.

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Os torcedores da seleção do Dunga pelo menos tem um motivo para comemorar hoje, afinal, o nosso carrasco não foi a França! Haha... E apesar do papelão na Copa, hoje os bleus podem comemorar os dez anos do título da Eurocopa 2000. A final contra a Itália (que se vingaria na Copa de 2006) aconteceu no Estádio De Kuip, em Roterdan. A França venceu por dois a um, gols de Wiltord e de Trézéguet, com Delveccchio descontando para a Itália, na final épica, que teve prorrogação por conta do empate dos franceses aos 45 minutos da segunda etapa, no tempo regulamentar. A escalação da França foi a seguinte: Barthez, Thuram, Desailly, Blanc, Lizarazu, Vieira, Deschamps, Djorkaeff, Zidane, Dugarry e Henry. Wiltord e Trezeguet, autores dos gols franceses eram reservas e entraram em campo por conta da competência do técnico Roger Lemerre, que sabe a importância de um banco de reservas.



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Quem estava torcendo pela seleção do Dunga pôde sentir na pele que o futebol pode trazer muita tristeza. Mas nada se compara ao absurdo que aconteceu logo após a eliminação da Colômbia na Copa de 1994. Em um jogo contra a seleção dos Estados Unidos, o zagueiro Andrés Escobar fez um gol contra que acabou lhe custando a vida. Ele foi baleado em Medellín, e, ao que tudo indica, sua morte foi encomendada por apostadores colombianos que ficaram no prejú com a eliminação da seleção colombiana. O assassinato aconteceu no dia 02 de julho de 1994.



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Hoje faz cinco anos de um dos maiores (senão o maior) eventos de música de todos os tempos, o "Live 8". No dia 02 de julho de 2005, mais de mil músicos se apresentaram em dez palcos espalhados pelo planeta. A melhor parte mesmo ficou para os Estados Unidos e para a Inglaterra. O Hyde Park presenciou shows de U2 (que abriram o evento com "Sgt. Peppers Lonely Heart's Club Band", ao lado de Paul McCartney), Sting, Madonna, R.E.M., Elton John, Coldplay e o grande reencontro do Pink Floyd, em uma apresentação tão burocrática quanto memorável. O DVD quádruplo lançado com os melhores momentos é fantástico. Apesar de cortar "Imitation of life", do R.E.M., ele traz os shows completos de Paul McCartney, U2 e Pink Floyd.



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Do rock brasuca para o jazz norte-americano... Hoje faz oito anos que o grande baixista Ray Brown foi lá pro andar de cima. Acho que os grandes álbuns de Ray Brown foram gravados com o Oscar Peterson Trio, do qual ele era baixista. Mas ele também gravou com outras feras como Billie Holiday, Milt Jackson, Ben Webster, Dizzy Gillespie, Stan Getz, Ella Fitzgerald, Elvis Costello, Benny Carter, entre outros. Ray Brown também gravou 53 (isso mesmo, 53!!) álbuns como líder de banda. No total, foram mais de cem álbuns. Assisti a um show dele em algum Free Jazz da vida - acho que em 1999 - e foi fantástico. As pessoas, em pé, urravam a cada dedilhada naquele baixo acústico lindo. Sem dúvidas, um dos grandes shows de jazz que já assisti.



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Vamos falar um pouco de Rock Brasil agora? Eu sei que vocês não têm o mínimo interesse sobre a minha vida, mas eu falo mesmo assim. Olha só que curioso: quando eu estava no CA, e tinha cinco para seis anos, teve o amigo oculto de final do ano. E sabe o que eu pedi? O disco "Nós vamos invadir sua praia", do Ultraje a Rigor. O pessoal estranhou o fato de eu ter pedido um disco. E a menina que me tirou também. Resultado: ela não me deu o disco, mas sim uma daquelas canetas de 20 cores, grossas, e que era motivo de chacota. E eu só fui ganhar o LP do Ultraje, da minha mãe, alguns meses depois. Ah, por que estou contando essa história? Porque hoje faz 25 anos que esse disco chegou às lojas, e eu continuo traumatizado... Hehe... (Crédito da lembrança: blog do Paulo Marchetti.)



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Bom, então vamos começar o dia homenageando quem merece. Hoje, dia 02 de julho, é o Dia do Bombeiro. Esse dia foi escolhido porque foi em 02 de julho de 1856 que D. Pedro II assinou o decreto imperial nº 1.775, que regulamentou o serviço dos bombeiros. Mas o Dia do Bombeiro só se tornou oficial em 1954. E a minha homenagem aos bombeiros vai através de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos: Free.



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Opa! Boa tarde, pessoal. Muita gente chorando por aí? Não, né? Realmente não dava para torcer para a seleção de Dunga e de Felipe Melo. Enfim, não vou falar de Copa do Mundo hoje aqui, porque os leitores sabem a minha posição. Mas eu duvido que tenha alguém, nesse momento, triste PELA seleção. No máximo, está triste porque os feriados e comemorações acabaram. Não quero nem imaginar como vai ficar o Brasil daqui a quatro anos. De minha parte, pretendo me refugiar em Visconde de Mauá durante a competição inteira.

28 de mai. de 2010

T-Bone Walker, Cyro Monteiro, John Fogerty, Gaspa, Klaxons, HTDA, Vampire Weekend, Scissor Sisters, Santana, Aerosmith, Tulipa, Alice Cooper, M.I.A.

"917.834.XXXX. Me liguem se vocês quiserem falar sobre a verdade da reportagem no 'NYT', eu vou atender ligações o dia todo." (M.I.A., em seu twitter, dando o telefone de uma jornalista que fez uma matéria esculhambando com a cantora)

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Alice Cooper entrou em estúdio para regravar cinco sucessos, que agora podem ser adquiridos através do site oficial do cantor. "Alice vs Alice" é o nome do projeto, que foi lançado apenas virtualmente. O download das cinco faixas custa US$ 4,99. Já a canção "Elected" pode ser baixada gratuitamente aqui. A relação de faixas de "Alice vs Alice" é a seguinte: "Schools out", "I'm eighteen", "No more Mr Nice Guy", "Welcome to my nightmare" e "Elected".

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Mais uma do Vampire Weekend hoje. Abaixo, você pode ouvir a nova música da banda, "Jonathan Low", que fará parte da trilha sonora de "Eclipse". De um modo geral, achei a música abaixo do nível da banda.



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Esse vídeo da Tulipa Ruiz foi indicação de um amigo meu. Gostei da voz, gostei do arranjo. Tomara que ela chegue ao grande público. Melhor do que muita cantora que faz sucesso por aí...



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Quer saber como foi o show do Aerosmith, ontem, em Porto Alegre? Aqui.

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O guitarrista Santana está preparando um álbum só com clássicos do rock. Como de costume, a lista de convidados é extensa. Saca só os nomes (e as faixas) confirmadas até agora: Nas ("Back in black", do AC/DC), Chris Cornell ("Whole lotta love", do Led Zeppelin), Joe Cocker ("Little wing", de Jimi Hendrix) e Ray Manzarek ("Riders on the storm", do The Doors). Andei meio desiludido com os últimos álbuns do Santana, mas esse até que me animou.

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Todo mundo sabe (pelo menos quem lê esse blog) que os Scissor Sisters passaram por problemas durante a produção de seu novo álbum. Um disco praticamente inteiro chegou até mesmo a ser gravado, mas descartado posteriormente. E quem resolveu esse problema? Neil Tennant, dos Pet Shop Boys. Pelo menos foi o que disse Jake Shears. Enquanto descansava em Berlim, ele encontrou o pet shop boy (que mora na cidade alemã durante alguns meses do ano), que sugeriu o nome de Stuart Price (produtor de trabalhos de Madonna, New Order e Seal) para trabalhar com os Scissor. "Neil disse: 'Por que você não liga para o Stuart e vê o que acontece.". Stuart Price é o produtor de "Night work", que chega às lojas no final de junho.

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Quer conhecer as seis guitarras mais feias de todos os tempos? Aqui.

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E que tal o videoclipe de "Holidays", do Vampire Weekend, hein? Bacaníssimo!



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GENTE BOA: Trent Reznor, do How To Destroy Angels, vai liberar gratuitamente o EP de sua banda, para download, em seu site oficial. As seis faixas do EP que leva o mesmo nome da banda são as seguintes: "The space in between", "Parasite", "Fur-lined", "BBB", "The believers" (que já pode ser ouvida no site) e "A drowning". O EP estará disponível a partir de segunda-feira, dia 01º/06.

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A banda Klaxons iniciou na quarta-feira uma rápida turnê por pequenas casas de show na Inglaterra. No repertório, seis canções inéditas, que farão parte do próximo álbum do grupo: "Flashover" (cujo single já foi lançado oficialmente), "Same space", "Valley of the calm trees", "Twin flames", "Echoes", "Astronomical" e "Future memories". Ainda não encontrei nada no YouTube. :(

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Hoje também gostaria de homenagear o baixista Ricardo Gaspa, que completa 52 anos hoje. Gaspa tocou no Ira!, que é uma das minhas bandas prediletas do Rock Brasil. E acho que ela faz muita falta. Ainda não ouvi o trabalho novo do Nasi, mas sei que tem uma participação do Gaspa.



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No dia 28 de maio de 1945 nascia John Fogerty, fundador e líder daquela que foi uma das maiores bandas de rock dos Estados Unidos, o Creedence Clearwater Revival. Além de ser um dos maiores guitarristas de todos os tempos, Fogerty compôs alguns dos clássicos de sua banda, como "The working man", "Born on the bayou", "Proud Mary", "Green river" e "Bad moon rising". Eu já tirei a poeira da coleção do Creedence aqui, porque hoje o rock n' roll vai comer!



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E hoje também comemoramos o aniversário de outro monstro sagrado. Só que da música brasileira. Cyro Monteiro nasceu a 28 de maio de 1913, no Rio de Janeiro. O sambista, tão aclamado pelo poeta Vinícius de Moraes, colocou a sua voz em pérolas do nosso cancioneiro, como "Beija-me", "Escurinho", "Falsa baiana", "Oh, seu Oscar!", "Rugas", "Se acaso você chegasse", entre outras. Pena que hoje ele seja tão pouco lembrado. Inclusive, foi uma dificuldade tremenda encontrar um vídeo de Cyro Monteiro no YouTube. Povo sem memória o nosso.



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O que temos pra hoje, hein? Vamos começar muito bem, celebrando um centenário. Em 28 de maio de 1910, nascia, no Texas, T-Bone Walker, um dos monstros sagrados da história do blues. Dentre as principais composições de T-Bone estão "Call it stormy monday", "T-Bone shuffle" e "Call me when you need me". Um dos grandes influenciados pela música de T-Bone foi B.B. King. Ele sempre diz isso. E só esse detalhe já é o suficiente para avaliarmos a importância de T-Bone Walker.



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Opa! Bom dia pessoal! Como está? Nossa, ontem foi o dia do encontro da faculdade de Direito. Vou te dizer: que ressaca. A gente sente que a idade está chegando nesses dias... Antes, tive o grande prazer de conhecer o jornalista Daniel Achedjian, um belga apaixonado por música brasileira, e que mantém um blg fantástico: http://daniel-achedjian.blogspot.com/.

19 de mai. de 2010

Sá-Carneiro, Malcolm X, Vinhas, Cacá Diegues, Townshend, Dire Straits, Hook, MGMT, Cyndi Lauper, Scissor Sisters, Axl, Guns, Amy, Aerosmith

O Aerosmith iniciou ontem a sua turnê 2010 na Venezuela. Se você vai aos shows nos dias 27 ou 29 (em Porto Alegre e São Paulo, respectivamente), seria bom decorar o repertório (apesar de ele ser óbvio demais, como sempre acontece em qualquer turnê da banda): 1) "Back in the saddle", 2) "Love in an elevator", 3) "Falling in love (Is hard on the knees)", 4) "Walkin' the dog (Rufus Thomas cover), 5) "Pink", 6) "Chip away the stone", 7) "Dream on", 8) "Livin' on the edge", 9) "Crazy", 10) "Cryin'", 11) "Rag doll", 12) "I don't want to miss a thing", 13) "Sweet emotion", 14) "Stop messin' around" (Fleetwood Mac cover), 15) "Last child", 16) "Baby, please don't go" (Big Joe Williams cover), 17) "Draw the line", 18) "Walk this way" e 19) "Train kept A-rollin'" (Tiny Bradshaw cover).

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UMA NOTÍCIA REALMENTE DIFERENTE SOBRE AMY WINEHOUSE: Aqui.

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NÃO SE FAZ MAIS ÍDOLOS COMO ANTIGAMENTE: Para a gravadora Sony, Susan Boyle é mais popular que Michael Jackson. Parei.

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A MÚSICA QUE NÃO SAI DA CABEÇA: "And the world laughs with you", Flying Lotus & Thom Yorke.



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Pete Doherty falido? O que será que ele fez com o dinheiro dele? Hahaha....

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E a confusão entre Axl Rose e o seu ex-empresário Irving Azoff, hein? Deixa eu ver se entendi: Axl disse que Azoff sabotou a turnê do álbum "Chinese democracy" para que ele não tivesse outra escolha a não ser se reunir com os ex-integrantes da formação original do Guns n' Roses. Será que ele precisava se dar ao trabalho? Axl está se auto-sabotando faz anos. Demorou mais de dez anos para lançar um disquinho meia-bomba; depois, disse que não ia fazer turnê para, enfim, decidir que iria excursionar. Quando a turnê começa, Axl dá logo uma bordoada na cara de um fotógrafo em Cingapura (acho). Além disso, os shows não começam com menos de três horas de atraso - o que, aliás, os fãs brasileiros de Axl acham legal pra caramba... (Quero ver fazer isso na Inglaterra ou nos Estados Unidos para ver o que acontece.) Acho que Axl Rose não precisa de ninguém para sabotá-lo. Se Azoff quiser me contratar como advogado, até espano a poeira do meu diploma.

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E o videoclipe novo do Scissor Sisters, hein? Esse eu achei beeeeeeeem legal. "Fire with fire" fará parte do próximo álbum da banda, "Night Work", que chega às lojas na última semana de junho.



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E já que Cyndi Lauper anunciou o lançamento de um álbum todo dedicado ao blues, agora é a hora do lançamento do primeiro single. "Just your fool" fará parte do disco "Memphis blues", a ser lançado no dia 22 de junho. O álbum terá as participações de Allen Toussaint, B.B. King, Jonny Lang, entre outros. A sonoridade de "Just your fool" é bacana. Mas parece que a voz de Cyndi Lauper está sobrando...



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O MGMT divulgou em seu site o making of de seu novo videoclipe "Flash delirium". Quer ver?



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Peter Hook, ex-baixista do Joy Division e do New Order, está fazendo uma turnê, na qual toca a íntegra do álbum "Unknown pleasures". O show de ontem (no dia dos 30 anos da morte de Ian Curtis), em Manchester, deve ter sido especialmente interessante. Esse vídeo de "Love will tear us apart" dá um gostinho.



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Por que não vem então?

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CULTURA INÚTIL DO DIA: No dia 19 de maio de 1965, o Palmeiras aplicou a maior goleada de sua história, em cima do São Paulo. O time alviverde venceu por cinco a zero e conquistou o título do Rio-São Paulo daquele ano.

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E hoje faz 32 anos que o Dire Straits lançava o seu primeiro single, e maior sucesso. Falou em Dire Straits hoje, a primeira música que vem a cabeça é "Sultans of swing". Por que será, hein?



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E quem faz 65 anos hoje é o grande-mega-hiper-foda Pete Townshend. Um dos maiores guitarristas e compositores de todos os tempos, ele faz parte de uma das... maiores bandas de todos os tempos. Eu fico impressionado como o The Who conseguiu reunir instrumentistas tão bons: Keith Moon na bateria, John Entwistle no baixo, Pete na guitarra... E ainda tem Roger Daltrey nos vocais, que é criticado por muitos, mas, na minha opinião, é um dos vocalistas de rock que canta com mais emoção. Hoje vou ouvir The Who o dia todo, enquanto escrevo essas mal traçadas. E vocês não imaginam como é bom escrever uma nota dessas, homenageando um dos meus maiores heróis.



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Quem completa 70 anos hoje é Cacá Diegues, cineasta responsável por alguns dos grandes filmes de nosso cinema. Entre os meus prediletos estão: "Ganga Zumba" (1964), "Quando o carnaval chegar" (1972), "Xica da Silva" (1976), "Bye bye Brasil" (1979), "Um trem para as estrelas" (1987), "Dias melhores virão" (1989) e "Deus é brasileiro" (2003). Cacá foi casado com Nara Leão e sempre teve a música muito presente em seus filmes. Artistas como Rita Lee, Chico Buarque, Jorge Ben, Caetano Veloso, Cazuza e Gilberto Gil compuseram canções especialmente para os seus filmes.



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Nesse dia 19 de maio também vamos lembrar de Luiz Carlos Vinhas, um dos grandes pianistas que o Brasil já teve. Ele gravou dezenas de álbuns, e era figurinha certa nas noites do Beco das Garrafas, no final da década de 50, quando a Bossa Nova estourou. Com o seu conjunto Bossa Três, Vinhas gravou um dos álbuns mais fundamentais da Música Popular Brasileira: "Gemini V", ao lado de Leny Andrade e Pery Ribeiro. Luiz Carlos Vinhas nasceu no dia 19 de maio de 1940, e morreu em 22 de agosto de 2001.



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E hoje também, comemoramos os 85 anos do nascimento de Malcolm X. O ativista negro foi um símbolo para a população negra nos Estados Unidos, tendo fundado a Organização para a Unidade Afro-Americana. Como todo bom inconformado, Malcolm foi preso e defendeu as suas ideias até o limite, até ser baleado antes de fazer um discurso em Nova York, aos 39 anos de idade, no dia 21 de fevereiro de 1965. Para conhecer um pouquinho mais da história de Malcolm X, recomendo o filme que leva o nome do ativista, com direção de Spike Lee, e que conta com Denzel Washington no papel-título.



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Bom dia, pessoal! Que diazinho estranho, hein? E hoje vamos começar o dia dando os parabéns para os advogados! Hoje é dia do advogado! Aêêêêê... Saudades do meu tempo de advogado, não tenho nenhuma. Mas até que quando era estagiário, me divertia com o famoso "pindura". Filei algumas cervejas lá no saudoso bar do China na PUC. Até que essa época do terno e da gravata teve lá as suas diversões... Mais esperto foi o poeta Mário de Sá-Carneiro (que deve ser até meu parente), que abandonou a faculdade de Direito no primeiro ano. E por que estou falando do grande poeta português? Porque ele nasceu no dia 19 de maio de 1890. E gostaria de citar aqui uma poesia dele que eu gosto muito:

"Amor é chama que mata,
Dizem todos com razão,
É mal do coração
E com ele se endoidece.
O amor é um sorriso
Sorriso que desfalece.

Madeixa que se desata
Denominam-no também.
O amor não é um bem:
Quem ama sempre padece.
O amor é um perfume
Perfume que se esvaece."