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5 de set. de 2011

Os 65 anos do inigualável Freddie Mercury; os 20 da explosão do R.E.M.; o novo álbum do Red Hot; Prince caloteiro?; o novo videoclipe do Foo Fighters.



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Eu sei que esse blog andou meio largado nos últimos dias. Mas, acredite, ando sem tempo até de respirar. Muita coisa acontecendo, livro nas lojas, entrevistas de divulgação... Mas hoje arrumei um tempo para tentar colocar alguma ordem nisso aqui. Nesse fim de semana, aproveitei para ver uns DVDs que já estavam cobertos de poeira. Relembrei muita coisa. E o DVD mais marcante que vi foi o “Familiar to millions”, do Oasis. Não colocava esse vídeo para rodar fazia uns, sei lá, quatro, cinco anos... E como ele é bom, viu? Deu até para sentir o cheiro da cerveja naquele estádio de Wembley...

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E hoje eu tenho um motivo mais do que especial para não deixar de atualizar o blog. Isso porque nesse dia 05 de setembro, comemoramos os 65 anos do nascimento do Freddie Mercury. Sessenta e cinco! Já parou para pensar se ele estivesse vivo? Será que ainda teria pique para fazer aqueles shows antológicos?? Eu não tenho dúvida que sim. Em um exercício mais louco de imaginação, eu até pensei em um show do Queen nesse novo Rock in Rio, que começa daqui a poucos dias... A impressão que eu tenho é a de que o Freddie Mercury estaria com a mesma cara hoje em dia, cantando do mesmo jeito, e levantando os estádios mundo afora... Ah, que saudade!!



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Ah, agora eu vou ter que relembrar o Queen no Rock in Rio... Alguém estava lá??



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No dia 05 de setembro de 1991, o R.E.M. atravessava a fronteira entre o indie e o mainstream. Hoje, essa classificação de indie e maistream é praticamente inexistente. Mas em 1991, essa fronteira era imensa. E o R.E.M. alcançou um sucesso sem precedentes com a música “Losing my religion”, presente no álbum “Out of time” (1991). O videoclipe rodou alucinadamente na MTV, e, há exatos 20 anos, o conjunto de Michael Stipe, Mike Mills, Peter Buck e Bill Berry papava seis estatuetas do Video Music Awards, da MTV, incluindo o de melhor vídeo do ano. Bons tempos em que valia a pena ficar na frente da televisão vendo um VMA...



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E hoje faz 15 anos que o Jota Quest colocou nas lojas o seu primeiro álbum – excluindo um independente, lançado em 1995. À época, a banda se chamava J. Quest, e o álbum, auto-intitulado, vendeu bastante (hoje acumula 200 mil cópias vendidas), a reboque de sucessos como “As dores do mundo”, “Encontrar alguém” e “Vou pra aí”. Por conta de sua sonoridade, menos pop do que a atual, e mais puxada para o soul, muitos fãs consideram esse álbum o melhor do Jota Quest. Eu estou nesse grupo.



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Com um certo atraso, estou ouvindo o ultimo álbum do Red Hot Chili Peppers. A capa de “I’m with you”, certamente, é a mais bacana do ano. Mas e o disco? Bom, em resumo, eu acho que está abaixo da média da banda, mas acima de muita coisa que tem sido lançada nesses últimos anos. Eu fiquei com uma impressão, pelo menos nessa primeira ouvida, que a banda perdeu um pouco da “alegria” que está bem latente em álbuns como “Californication”(1999) e “By the way” (2002). Parece que o grupo ficou mais sério, mais adulto, não sei se por conta da saída do guitarrista John Frusciante. Aliás, que falta ele faz. Para quem pensa que só um vocalista é insubstituível em uma banda, é bom dar uma escutada em “I’m with you”. A sensação é de que está faltando alguma coisa. E está mesmo. “I’m with you” ainda assim é superior ao gorduroso “Stadium arcadium” (2006). O novo álbum segue uma receita comum nos últimos trabalhos do RHCP, com algumas músicas esculpidas para o sucesso, casos de “Police station”, “Happiness loves company” e o primeiro single, “The adventures of rain dance Maggie”. Mas a melhor faixa mesmo é “Goodbye Hooray”, mais pesada, e com um super trabalho do baixista Flea. Acredito que “I’m with you” ainda pode crescer muito no palco, ainda mais ao lado dos sucessos antigos do Red Hot Chili Peppers. Sorte de quem conseguiu comprar ingresso para o próximo dia 24.



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DROPS:











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Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:

O novo videoclipe do Foo Fighters, “Hot buns”:



Eu estava me lembrando da história, que conto no livro do Rock in Rio, que Dave Grohl, quando tocou aqui no Rio de Janeiro em 2001, se hospedou no hotel sob o pseudônimo de Freddie Mercury...


A nova música do Justice, “Audio, vídeo, disco”, em sua versão oficial:



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Ah, e vamos finalizar com ele, mais uma vez??


11 de ago. de 2011

Uma antiga e uma nova do The National; o dia que o rock atravessou a Cortina de Ferro; as sessões do LCD; e a capa de disco mais espetacular de todas.



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Vou começar me desculpando pelo sumiço de ontem. Eu sei que pouca gente notou, então nem vou me preocupar tanto. Mas, para compensar, escolhi uma música de uma banda que eu adoro, o The National, para começar o dia. O show que rolou no Circo Voador, em maio, já está na minha lista de melhores do ano. Foi antológico. Poucas vezes vi uma comunhão tão grande entre artista e plateia. "Runaway" (logo aí acima) foi a primeira música do setlist. Já dá para ter uma noção de como foi esse show...

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E hoje, 11 de agosto, é o Dia da Televisão. Isso porque, hoje também é dia de Santa Clara, a padroeira da televisão. Reza a lenda que lá por volta do ano 1250, Santa Clara já estava velha demais para ir à missa. Entretanto, ela a acompanhava de seu quarto, já que as imagens da cerimônia se projetavam em sua parede. E assim nasceu o primeiro “programa de televisão” da história.



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Essa música também merece ser lembrada hoje...



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Quem complete 55 anos é o ex-baterista do Ramones, Richie Ramone. Ele ficou pouco tempo na banda. Saiu brigado com os outros integrantes porque entendia que deveria ganhar uma participação com a venda do merchandising da banda, tipo camisetas – e quanta gente não veste as camisetas dos Ramones, por aí? Richie gravou três álbuns na banda: “Too tough to die” (1984), “Animal boy” (1986) e “Halfaway to sanity” (1987).



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Ah, mudando completamente de estilo musical, vocês sabem qual música estava no topo da parada da Billboard 25 anos atrás?? Essa aqui:



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No dia 11 de agosto de 1989, o rock atravessou a Cortina de Ferro através do Moscow Music Peace Festival, que aconteceu no Lenin Stadium, com presença de 120 mil pessoas em cada uma das duas noites do evento. O Moscow Music Peace Festival, que promoveu a “paz mundial”, bem como “a luta contra o tráfico de drogas” na Rússia, contou com bandas ícones essencialmente do rock farofa, como Cinderella, Skid Row, Mötley Crüe e Bon Jovi. Ozzy Osbourne (com Geezer Butler no baixo) e os veteranos alemães dos Scorpions fecharam o elenco estrangeiro, que ainda teve a banda russa Gorky Park. O baterista Jason Bonham, filho do lendário John Bonham (Led Zeppelin) se juntou aos integrantes de todas as bandas, no final do evento, para relembrar “Rock and roll", clássico da banda de seu pai. Uma curiosidade é que, durante o festival, pela primeira vez, foi permitido que o público ficasse de pé e dançasse em um show de rock na antiga União Soviética.





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A indicação de hoje é o álbum “London sessions”, o último trabalho do LCD Soundsystem, lançado agora no Brasil. Faz poucos meses que James Murphy anunciou o fim das atividades da banda. Uma pena, porque nesse cenário chamado ridiculamente de “indie”, o LCD era uma das poucas bandas que tinha algo interessante a apresentar. Esse “London sessions” é o canto do cisne, um resumo da turnê de despedida da banda gravado em um estúdio – mas ao vivo, sem muitas maquiagens. Ou seja, o LCD Soundsystem aqui está cru e mais vibrante ainda. Como ele merece ser ouvido. “London sessions” faz um resumão dos três álbuns de estúdio lançados pela banda (o auto-intitulado, de 2005, “Sound of silver”, de 2007, e “This is happening”, de 2010). É um estilo greatest hits live. Tudo o que os fãs curtem está no CD: de “Daft Punk is playng at my house” a “Drunk girls”, passando por “Al my friends”, faixa do álbum “Sound of silver” (2007), e deve ter deixado o New Order com um pouquinho de inveja.



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DROPS:







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Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:

• O show completo, completinho do Foo Fighters no festival de Lollapalooza:



Prince se apresentando no festival Sziget, na Hungria, para a gente já ir se preparando para o show histórico que acontecerá aqui no Rio, no dia 27 de agosto. O show teve 13 (eu disse 13!!) músicas no bis, e Prince teve que voltar ao palco 4 (eu disse 4!!) vezes:



• A nova música do novo projeto de Noel Gallagher. Ela se chama “The good rebel”, e é a melhor (não) faixa do Oasis em alguns anos:



• “Exile, vilify”, a nova música do The National, e que fará parte da trilha sonora do videogame (isso, eu disse videogame!!) Portal 2:



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Essa aí em cima é a capa de “Fetus”, novo álbum do Flaming Lips - e poderia ser de outra banda?? O feto é de goma comestível. Dentro dele está o pen drive com três músicas: “Enthusiasm for life defeats existential fear Part 2”, “Steven’s moonbow” e “Squishy glass”.

Impressionante o que os artistas estão fazendo para vender discos...

26 de nov. de 2010

Black Eyed Peas, Mick Jagger x Keith Richards, Bon Jovi, Sex Pistols, U2, Madonna, Tina Turner

Acredita que essa doida está fazendo 71 anos hoje?? Esse vídeo de Tina Turner foi gravado no ano passado. E ainda tem gente que fica pagando pau pra Britney Spears, Lady Gaga...



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Se lembra daquele livro "Sex", da Madonna, que quem tinha (eu! eu!) tirava a maior onda? Pois bem, ele está completando 18 anos. E está disponível gratuitamente na internet. Aqui!

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O U2 homenageou ontem, durante show em Auckland, os 29 mineiros neozelandeses mortos nessa semana. Os telões do Mt Smart Stadium arrolaram os nomes dos 29 mortos, enquanto Bono dizia: "As pesoas têm diferentes formas de lidar com a dor. Na Irlanda, a gente canta". Após, a banda mandou "I still haven't found what I'm looking for" (vídeo abaixo) e "One tree hill", em homenagem aos mineiros.



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Há 34 anos, o Sex Pistols entrava para a história do punk lançando "Anarchy in the UK"...



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O Bon Jovi planeja parar por um tempo após o término da atual turnê mundial, no meio de 2011. A banda está na estrada sem parar faz quase dois anos. "Está na hora. Temos que ir para a cama", disse o vocalista Bon Jovi à Billboard. O tempo da possível pausa não foi anunciado.

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Sabe relação de amor e ódio? Então, a Rolling Stone norte-americana elegeu as mais, digamos, importantes no mundo da música. A dupla Mick Jagger e Keith Richards lidera a lista. Em sua autobiografia, "Vida", que saiu no Brasil nessa semana, o guitarrista afirma que Jagger não é lá muito, hum..., bem dotado. O top 10 completo ficou assim: 1) Mick Jagger x Keith Richards; 2) Paul Simon x Art Garfunkel; 3) Steven Tyler x Joe Perry; 4) Roger Daltrey x Pete Townshend; 5) Ray Davies x Dave Davies; 6) John Lennon x Paul McCartney; 7) Roger Waters x David Gilmour; 8) The Everly Brothers; 9) Liam Gallagher x Noel Gallagher; e 10) Axl Rose x Slash. Sei não, mas colocaria os irmãos Gallagher em primeiro lugar...



A duplinha pode brigar, mas é genial, né??

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Depois de muito disse-não-disse, o Black Eyed Peas foi confirmado para fazer o famoso show no intervalo do XLV Super Bowl. A apresentação acontecerá no Cowboys Stadium, na cidade de Arlington, no Texas, em 06 de fevereiro de 2011. A apresentação costuma durar 11 minutos, e a audiência é uma das maiores dos Estados Unidos no ano. Em 2010, a honra da apresentação no half time coube ao The Who. Vamos lembrar?

13 de nov. de 2010

Top 5: Videoclipes emblemáticos

Hoje faz 19 anos que Michael Jackson lançou o seu último álbum realmente bom, “Dangerous”. Ok, não vou compará-lo a “Off the wall”(1979) e a “Thriller” (1982), mas também não posso negar que “Dangerous” forma um respeitoso grupo de canções, como “Heal the world”, “Given it to me”, “Will you be there”, “Remember the time”, “Jam” e “Black or white”.

Pode acreditar, mas houve um tempo em que a gente tinha que aguardar ansiosamente a estreia de um videoclipe. Para mim, pelo menos, era tipo jogo do Brasil em Copa do Mundo. Chegava mais cedo em casa, deixava de sair, adiava o jantar... Enfim, não perdia a estreia do novo videoclipe dos meus artistas prediletos. E foi no dia 14 de novembro de 1991, que o vídeo de “Black or white” foi transmitido pela primeira vez pela FOX norte-americana – aqui no Brasil, ainda tivemos que esperar até o domingo, dia 17, para vê-lo no Fantástico, da Rede Globo.

Como de costume, voltei mais cedo para casa (saudades das visitas à casa da vovó nas noites de domingo), liguei a TV e, enfim, vi “Black or white”. O videoclipe trazia inovações que qualquer moleque de nove anos de idade faz hoje num computador. Mas naquela época...

Então, para o top 5 de hoje, escolhi videoclipes que foram importantes para a história da música. Foi muito difícil. Afinal, cinco é muito pouco. Mas foi divertido selecioná-los entre mais de cem. Vamos lá?

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5) “Black or white” – Michael Jackson
“Thriller” é sempre citado como o videoclipe mais importante de todos os tempos. Tenho minhas dúvidas. Mas, certamente, ele ainda é mais importante do que o de “Black or white”. Mas vamos fugir do mais do mesmo aqui, começando exatamente com aquele vídeo do Michael Jackson que vi pela primeira vez há 19 anos.



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4) “Sledgehammer” – Peter Gabriel
Dez prêmios no Video Music Awards, da MTV, em 1987. Não é pouca coisa, não é verdade? Mas foi esse o número de troféus que Peter Gabriel levou para casa por conta de “Sledgehammer”, cujo clipe, um dos mais bem feitos da história, se tornou um marco na era MTV – não à toa, foi o mais executado pela emissora em toda a década de 80. Gravado em “stop-motion”, técnica que dá maior realismo às cenas, o clipe ficou famoso pela clássica cena em que peixes atravessam os ouvidos de Gabriel – para finalizar a cena, foram necessárias 16 horas de filmagens com peixes mortos. A direção foi de Stephen R. Johnson.



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3) “Like a prayer” – Madonna
Talvez o videoclipe de “Like a prayer” seja o mais controverso da história. Sim, depois de Madonna, ficou fácil artistas como Lady Gaga e M.I.A. chocarem. Mas, imagina, no final dos anos 80, rodar um videoclipe que batesse de frente com a igreja católica? Não era para qualquer um. Tinha que ser a Madonna para fazer... Dirigido por Mary Lambert, o clipe mostra imagens da cantora norte-americana beijando um santo negro, enquanto canta com cruzes em chamas ao fundo. Como se não bastasse, Madonna ainda simula uma espécie de crucificação, cortando as suas mãos, tal qual Cristo na cruz. À época, a Pepsi tinha pagado os olhos da cara para ter essa música de Madonna em um anúncio. Mas quando o videoclipe estreou, a empresa acabou tendo que tirar a propaganda do ar.



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2) “Smells like teen spirit” – Nirvana
Foi aí que o indie deixou de ser indie em sua essência. Um vídeo simples e que acabou se transformando em uma das peças mais importantes da indústria da música, mudando a cara da MTV para sempre. A ideia do Nirvana e do diretor Samuel Bayer era simples: a banda tocaria o futuro hino dos anos 90 em um ginásio de uma escola, rodeada por fãs enlouquecidos, que, ao final, destruiriam todo o cenário. Coisa simples, mas que David Fricke, da Rolling Stone, descreveu como “o maior show que poderia imaginar”.



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1) “Bohemian rhapsody” – Queen
Para quem pensa que essa história de videoclipe começou ontem com a Lady Gaga, vale dar uma olhada em “Bohemian rhapsody”, do Queen. Foi lá, em 1975, que nasceu toda a linguagem de um videoclipe, da forma que conhecemos hoje, qual seja, com uma “história” a ser contada, usando diversos takes, no mesmo ritmo da música. “Thriller”, de Michael Jackson, pode até ter sido mais bem feito (de fato, é bem mais impactante mesmo). Mas vamos combinar que “Thriller” só existiu por causa de “Bohemian rhapsody”.



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Você se lembrou de algum videoclipe bacana que poderia estar aqui? Mande a sua ideia pelo twitter. Para quem não sabe, é esse aqui: @esquinadamusica.

12 de nov. de 2010

Rodin, Paulinho da Viola, Neil Young, Madonna, Mário Castro Neves, Plebe Rude, Bon Jovi, Michael, Springsteen, TCV, Radiohead, Gorillaz, Jónsi

Pessoal, amanhã e domingo este blog funciona normalmente. Mas na segunda, não estarei aqui. Não é vagabundagem. É que tenho que entregar um livro em janeiro, o tempo está passando e não consigo arrumar tempo para escrevê-lo. Então, vou aproveitar o fim de semana prolongado para me dedicar a isso. Na terça estou de volta. Para o fim de semana, fiquem com isso aqui:



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Olha só quem esteve ontem no programa do Jimmy Fallon: Jónsi! Amo de paixão.



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A boa notícia para os fãs do Gorillaz é que Damon Albarn disse que já gravou um álbum inteirinho com a banda. "Foi todo gravado na estrada, durante a turnê, em quartos de hotel na América. Quero lançá-lo antes do Natal", disse. Ao NME, ele ainda afirmou: "Acho que foi o primeiro álbum gravado em um iPad, o que é irônico, já que sou um tecnofóbico".

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Gastar dinheiro público em um show do Elton John? Prisão perpétua pra eles!

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Já falei aqui que o novo álbum do Radiohead já está quase pronto, né? Bom, o guitarrista Johnny Greenwood, em entrevista à Rolling Stone italiana, disse que o novo disco deve ter dez faixas, "talvez mais". Além disso, ele prometeu uma "big" (suas palavras) turnê. Aguardemos.

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O segundo álbum do grupaço Them Crooked Vultures vai ser gravado no ano que vem. Foi o que disse o baixista John Paul Jones à BBC. Como era um projeto paralelo do ex-baixista do Led Zeppelin juntamente com Josh Homme (Queens Of The Stone Age) e Dave Grohl (Foo Fighters), pouca gente acreditava que, de fato, haveria um novo álbum. Segundo Jones, o TCV retornará ao estúdio após o término das turnês do Foo Fighters e do Queens Of The Stone Age.

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Olha só o que vai fazer parte do DVD que vem na nova caixa do Bruce Springsteen, "Darkness on the edge of town", que sai semana que vem nos Estados Unidos:



Já desfalquei todo o meu orçamento, mas esse box já está encomendado!

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Mais notícias sobre o tão aguardado (e já controverso) álbum de Michael Jackson, que chega às lojas no dia 14 de dezembro. 50 Cent, Akon e Lenny Kravitz participam do álbum, fazendo dueto com Michael em três faixas. O dueto com Akon, "Hold my hand", será o primeiro single do disco. A estreia será já na segunda, dia 15. Já 50 Cent aparece em uma faixa chamada "Monster", enquanto Lenny Kravitz canta "(I can't make it) Another day". As faixas de "Michael" são as seguintes: "Hold my hand", "Hollywood tonight", "Keep your head up", "(I like) The way you love me", "Monster", "Best of joy", "Breaking news", "(I can't make it) Another day", "Behind the mask" e "Much too soon". Uma versão dita não finalizada de "Hold my hand" já vazou na internet faz tempo.



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A quem interessar possa (não a mim), o novo videoclipe do Bon Jovi, "What do you got?":



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Como é bom ver um videoclipe novo da Plebe Rude...



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Gente, que coisa, eu já ia pulando aqui o aniversário de mais um gênio: Mário Castro Neves, um dos melhores pianistas da Bossa Nova. Ele, que faz 75 anos hoje, gravou ao menos um álbum obrigatório em qualquer boa coleção: "Mário Castro Neves & Samba S.A." (a capinha está no vídeo aí embaixo), de 1967.



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Fim da linha do Chevette! Adorei a vibe nostálgica. Eu me lembro bem de um Chevette que meu pai tinha que era cor de b#%$osta!

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Hoje eu estou enrolando demais. Tenho que acelerar. Farei um programa de gordo e de autista daqui a pouco: vou a um restaurante almoçar sozinho. Bom, "Like a virgin" foi o quinto CD da minha coleção, tipo pedra fundamental. Então, (conviver com paulista faz a gente ficar falando "então", acredite), hoje esse discaço faz 26 anos. Só resta saber se a Madonna continua virgem.



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Hoje só tem gênio aqui no blog. Meu Deus! Sabe quem completa 65 primaveras hoje? Neil Young! Se eu não tivesse com tanta dor de cabeça, eu até contava aqui sobre o dia em que encontrei Neil Young no meio da rua, nos Estados Unidos. Acho que a foto está lá no orkut. Haha... Salvo engano, tem duas fotos com artistas lá: uma com Paulinho da Viola e outra com Neil Young. E, coincidentemente, os dois fazem aniversário no mesmo dia. Engraçado, né? Ah, olha isso:



Esse show eu assisti na grade, com uma camisa da Legião Urbana. Queria levar o Renato Russo comigo a esse show.

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"Há muito tempo eu escuto esse papo furado
Dizendo que o samba acabou
Só se foi quando o dia clareou"


Coisa de gênio, né? Adoro essa música do Paulinho da Viola. Aliás, sacou o mosaico de discos acima aí no blog. Está formando o rosto de quem?? Hahaha... Meu agradecimento ao meu irmão mais novo Chico Rezende, que fez esse layout pra mim. Conhecem o Chico? Ele é dono do melhor vlog que existe. Olha isso:



Gênio! Voltei para a análise só por causa desse vídeo.

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Bom, vou parar de enrolar, até mesmo porque a escultura do Auguste Rodin ficou lá embaixo. Pois é, hoje comemoramos os 170 anos do nascimento desse gênio francês. E, por falar em gênio, hoje é aniversário do grande Paulinho da Viola, que faz 68 anos. O seu último álbum de inéditas, "Bebadosamba", é de 1996. Pô, Paulinho larga essa sua carpintaria aí e grava logo um disco de inéditas. Não tem muito tempo, estava conversando com ele sobre alguns projetos. Ele me disse que tinha vontade de refazer uns shows antigos para gravar em DVD e tal. Até entrei em contato com a turma da Marisa Monte, mas acho que não rolou muito interesse. Uma pena.



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Fiquem calmos, já tirei o ABBA... Hahaha... Mas eu confesso que gosto do ABBA, sabe? O Renato Russo dizia: "pobre do crítico musical que elogiar o disco novo do Kid Abelha, está ferrado...". Bom, eu adoro ABBA, adoro Kid Abelha e adoro Roupa Nova. Ontem tomei uns 12 dry martinis na madruga ao som do Roupa Nova, inclusive. Olha que som...



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Boa tarde, pessoal! Vocês não imaginam... Meu iTunes está naquele modo shuffle. Então, sabe o que começou a tocar...



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20 de ago. de 2010

Beatles, Lennon, Robert Plant, Fred Durst, José Wilker, Syd Barrett, Satriani, Elbow, Madonna. Bon Jovi, Black Sabbath, Slipknot

Hang the DJ!!



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Ontem, eu falei aqui sobre o novo DVD do Slipknot ("(sic)nesses"), gravado ao vivo no Download Festival, em 2009. A capa foi revelada hoje, e está aí em cima.

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Oppppppppppssss!

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Gostei do novo videoclipe do Antony and the Johnsons, "Thank you for your love", faixa de seu novo álbum, "Swanlights".



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Ozzy Osbourne revelou que não quer se aposentar antes de gravar um álbum com o Black Sabbath. Ele disse que o baterista Bill Ward já está de acordo com a reunião, faltando ainda convencer o guitarrista Tony Iommi e o baixista Geezer Butler. "Estamos nos falando, e isso é um bom sinal. Não estamos em guerra", disse Ozzy ao Pittsburgh Tribune-Review. O plano do cantor é gravar um álbum de inéditas com os seus ex-companheiros, e, após, sair em turnê.

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O Bon Jovi acaba de confirmar que vai mesmo se apresentar no Rio de Janeiro. O show acontecerá na Praça da Apoteose, no dia 08 de janeiro. No mesmo dia, a Dave Matthews Band se apresenta na HSBC Arena, o que mostra que o Rio está progredindo que nem Asa Branca, no que diz respeito a shows internacionais. A venda de ingressos começa no dia 23 de agosto para clientes Credicard, Citibank e Diners. A venda para o público em geral inicia no dia 30. Os ingressos serão vendidos pela internet (www.ticketsforfun.com.br), telefone (4003-0696) e pontos de vendas, sendo que o oficial (sem taxa de conveniência) é o do Citibank Hall/RJ. A pista comum sai por 250 reais, e a premium, por 600 pratas. Estudante paga meia.

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Alguém tá precisando de um bilhão de dólares aí? A Madonna não. Diversos sites e jornais lá de foram estão dizendo que a popstar recusou uma oferta de um bilhão de dólares para fazer uma temporada de cinco anos em Las Vegas, nos mesmos moldes das turnês de Elton John e Celine Dion. Fez muito bem. Essas temporadas em Las Vegas só servem para artistas em fim de carreira. Daqui a uns dez, quinze anos, aí sim Madonna vai mandar bem ao aceitar esse cachê para servir de fundo musical para milionários apostadores beberem o seu scotch.

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Uma das bandas mais interessantes que surgiu nos últimos dez anos, o Elbow anunciou o título de seu novo álbum, ainda sem previsão de lançamento: "Lippy kids". Segundo o vocalista Guy Garvey, as gravações do sucessor do multipremiado "The seldom seen kid" (que faturou o Mercury Prize) ainda estão em andamento. O álbum, o quinto da banda, só deve chegar mesmo às lojas em 2011.

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Da série "Coisas que só acontecem no Brasil": Primeiras gravações de Ary Barroso não são lançadas por falta de verba. Enquanto isso, temos Fresno, Restart, a banda do filho do Fábio Jr...

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Quem também anunciou o lançamento de um álbum foi o guitarrista Joe Satriani. O seu 14º disco de estúdio, "Black swans and wormhole wizards" (capa acima) chega às lojas no dia 04 de outubro com 11 faixas: "Premonition", "Dream song", "Pyrrhic Victoria", "Light years away", "Solitude", "Littleworth lane", "The golden room", "Two sides to every story", "Wormhole wizards", "Wind in the trees" e "God is crying". No dia 17 de outubro, o guitarrista começa a turnê de divulgação do álbum em Manchester.

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Sai no dia 04 de outubro a coletânea "An introduction to Syd Barrett" (capa acima), que conta com canções de Syd Barrett, em sua carreira solo (12 faixas) e no Pink Floyd (6 faixas). Algumas faixas ganharam novas mixagens. David Gilmour assina a produção executiva do álbum, e a capa é de Storm Thorgerson, responsável por algumas artes gráficas de trabalhos do Pink Floyd. As faixas da compilação são as seguintes: "Arnold Layne", "See Emily play", "Apples and oranges", "Matilda mother", Chapter 24", "Bike", "Terrapin", "Love you", "Dark globe", "Here I go", "Octopus", "She took a long cool look", "If it's in you", "Baby lemonade", "Dominoes", "Gigolo aunt", "Effervescing elephant" e "Bob Dylan blues".

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Falando um pouco de televisão e cinema, vamos dar os parabéns ao ator José Wilker que, hoje, faz 66 anos. Grande conhecedor de cinema, José Wilker é um dos atores mais atuantes nas telonas. Foram cerca de 50 filmes no total, com destaque para "A falecida" (sua estreia, em 1965), "Dona Flor e seus dois maridos" (1976), "O homem da capa preta" (1985) e "O bem amado" (2010), que está em cartaz. Na televisão, a lista de personagens inesquecíveis de José Wilker é impressionante. Sente só: Mundinho Falcão ("Gabriela", de 1975), Roque Santeiro (da novela homônima, de 1985), Marcelo Rossi ("A próxima vítima"), o hilário Giovanni Improtta ("Senhora do destino", de 2004) e o Juscelino Kubitschek da minisséria "JK" (2006).



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E quem sopra 40 velinhas hoje é o músico, diretor, ator e, principalmente, vocalista do Limp Bizkit, Fred Durst. Confesso que nem sou muito fã da banda, mas acho algumas coisas bacanas, como a música abaixo.



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E vamos em frente porque hoje o dia tá bom. De Beatles vamos para Led Zeppelin, mais especificamente o seu ex-vocalista Robert Plant, que, hoje, completa 62 anos de idade. Olha, não sei muito o que falar dele. Tem gente que tem o pé atrás e fica irritado com aqueles "baby, baby, baaaaaaaaaby...". Para mim, Plant está na lista dos grandes cantores da história do rock, como Freddie Mercury e Paul Rodgers. O último álbum de Robert Plant, "Raising sand" (ao lado da Alison Krauss), é fabuloso do início ao fim. E, agora, no próximo dia 14, ele lança "Band of joy", que, dizem, é tão bom quanto o anterior. Bom passar dos 60 dessa maneira, não?



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Abaixo, eu falei da importância do dia 20 de agosto para os Beatles. Foi a última vez que todos eles entraram em estúdio juntos. E o curioso é que, nesse mesmo dia, só que em 1980, John Lennon fez a primeira sessão de gravação de seu último álbum, "Double fantasy", que foi lançado poucos dias antes de seu assassinato. Inclusive foi esse mesmo álbum que Mark Chapman levou para Lennon autografar horas antes de matá-lo em frente ao Dakota. E John Lennon se despediu em alto estilo. Veja só o repertório do álbum: "(Just like) Starting over", ""Kiss kiss kiss", "Cleanup time", "Give me something", "I'm losing you", "I'm moving on", "Beautiful boy (Darling boy)", "Watching the wheels", "Yes, I'm your angel", "Woman", "Beautiful boy", "Dear Yoko", "Every man has a woman who loves him" e "Hard times are over".



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Bom dia, pessoal! Finalmente o fim de semana chegou, hein? E, com ele, o sol! Nossa, não vejo a hora de dar uma corrida com esse tempo. E qual é a boa desse fim de semana, hein? Temos alguns shows bons, né? Amanhã, vou conferir esse "Acústico II", do Lulu Santos. Eu gostei muito do primeiro, espero que nesse segundo, ele cante músicas diferentes. Vamos ver... Ah, por que comecei o post com "I want you (She's so heavy)", dos Beatles? Porque foi no dia 20 de agosto de 1969 que John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr pisavam juntos em um estúdio pela última vez. E foi para finalizar exatamente a gravação dessa faixa, que foi lançada no discaço "Abbey Road", que é o meu predileto dos Beatles, diga-se.

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16 de ago. de 2010

Bill Evans, Robert Johnson, Dadi, Madonna, Elvis, Marcelo Nova, RHCP, Caymmi, Cláudio Côrrea, Axl, Rock in Rio, Libertines, Star Wars, Brandon Flowers

Brandon Flowers fez ontem, em Las Vegas, o primeiro show solo de sua carreira. Procurei alguns vídeos com boa qualidade no YouTube, e não achei quase nada. Uma das poucas coisas razoáveis é esse vídeo abaixo, da faixa "Playing with fire".



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EM BLU-RAY: Um dos filmes mais amados será lançado em blu-ray no ano que vem. Os seis episódios de "Star wars" ganaharão novas edições, com cenas extras, incluindo uma em "O retorno de Jedi", que pode ser vista logo abaixo. George Lucas disse ainda ao site Collider, que a versão-base usada para o lançamento em blu-ray será a de 2004. Segundo ele, a qualidade das versões originais não é muito boa para lançamento em blu-ray.



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Pete Doherty postou nesse final de semana um vídeo com cenas dos ensaios da volta do Libertines. No vídeo, a banda toca a provável música de abertura dos shows, "Horrorshow" (de "Up the bracket"). A banda se apresentará nos festivas ingleses de Leeds e de Reading, que acontecem no próximo fim de semana.



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Agora é oficial mesmo! O Rock in Rio está de volta à sua cidade natal. A quarta edição carioca do evento acontecerá em dois finais de semana (de 23 a 25 de setembro e de 30 a 02 de outubro de 2011). O festival já está com site oficial, e a música tema, interpretada por gente como George Israel, Evandro Mesquita, Toni Garrido, Frejat, entre outros, já está rolando aí pela internet. Só fiquei desanimado quando Roberto Medina disse ontem, no "Fantástico", que quer trazer Lady Gaga e Shakira. Eu preferia ver o The Who, Morrissey, Paul McCartney, R.E.M., AC/DC...



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Que confusão esse negócio do twitter do Axl Rose, hein? Ontem, foi postado no seu perfil, que todos os shows do Guns n' Roses estariam oficialmente cancelados. Todo mundo está dizendo que foi obra de um hacker, mas, até agora, Axl não se deu ao trabalho de retirar o post. Segundo a BBC, até os organizadores dos festivais de Leeds e de Reading (nos quais, Axl e banda vão se apresentar no próximo fim de semana) estão começando a desconfiar de que não tenha sido, de fato, um hacker quem postou a informação do cancelamento. Vindo de quem vem, eu não duvido de nada.

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Em tempos em que qualquer porcaria é chamada de "grande ator", é de bom tom relembrar os verdadeiros mestres da televisão. E hoje eu vou falar aqui do ator Cláudio Corrêa e Castro, que morreu no dia 16 de agosto de 2005. Certamente, ele foi um dos atores que mais novela fez no país. Dentre os seus principais trabalhos estão: "Meu pé de laranja lima" (1970), "Dancin' days" (1978), "Cabocla" (1979), "Transas e caretas" (1984), "Cambalacho" (1986), "Vale tudo" (1988) e "O cravo e a rosa" (2000). Para mim, o seu grande papel foi o Dr. Carneiro, de "Anos dourados" (1986), um conservadorzão naquele estilo "faça o que eu digo, não faça o que eu faço", e que fazia uma dupla perfeita com a também saudosa Yara Amaral. Faz falta.



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Em 16 de agosto de 2008, Dorival Caymmi ia embora para cantar os mares do céu. Para mim, Caymmi é o número um da Música Popular Brasileira. De todos os tempos. O repertório é pequeno - pouco mais de cem canções -, mas a qualidade... Quase todas as suas canções são clássicos: "O que é que a baiana tem?", "Maracangalha", "Acontece que eu sou baiano", "Peguei um ita no norte", "João Valentão", "Dora"... Se deixar, eu fico até amanhã citando as suas músicas aqui. Hehehe... Eu me lembro do dia em que ele morreu. Estava em São Paulo, em êxtase, após dois shows de João Gilberto. No dia de sua morte, passei o dia inteiro zanzando de um lado para o outro no Parque do Ibirapuera, ouvindo as suas músicas no iPod. Foi a melhor forma que encontrei de homenageá-lo. E uma semana depois, quando João Gilberto se apresentou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ele começou o show com "Você já foi à Bahia?", "Doralice" e "Rosa Morena". Isso sim foi mágico.



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Para mim, o Red Hot Chilli Peppers já deixou de ser uma banda bacana faz alguns anos. Em 1985, ela era muito mais divertida do que hoje, pode ter certeza. E foi no dia 16 de agosto de 1985, que a banda californiana colocou nas lojas "Freaky styley", o seu segundo álbum, e, para mim, o mais interessante - junto com o "Mother's milk", de 1989. E será que um dia os RHCP vão voltar a tocar coisas como "Jungle man", em seus shows??



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Quem nasceu um ano antes de Madonna foi Marcelo Nova, líder da banda baiana Camisa de Vênus, com a qual gravou clássicos do BRock, como "O adventista", "Silvia piranha" e "Eu não matei Joana D'Arc". Ele também gravou e fez shows com Raul Seixas, em 1988. O álbum gravado em dupla ("A panela do diabo") foi o último da carreira de Raul. Vou contar aqui uma situação muito curiosa que presenciei faz uns três anos. Estava no bar de um hotel em São Paulo quando aparece Marcelo Nova já tarde da madrugada. Com cara de sono, ele se dirige ao barman. (A essa altura, eu já estava imaginando quantas latas de cerveja ou doses de uísque ele ia pedir). Aí, vem o pedido: "Amigo, me vê dois todynhos"! Hahaha... Pois é. As aparências enganam...



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De uma estrela a outra, agora vou falar de Elvis Presley. Foi no dia 16 de agosto de 1977 que o mundo parou para chorar a morte de Elvis. Eu não era nascido, mas imagino que tenha sido algo bem parecido com o que aconteceu no dia 25 de junho de 2009, quando Michael Jackson faleceu. Olha, acho que não vou gastar linha falando do Elvis aqui não. O que mais eu posso dizer de alguém que é chamado de "O rei do rock"?? Ah, e o vídeo abaixo, de "Yesterday", vai em homenagem ao ilustre corinthiano Celso Unzelte.



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E sabe quem faz 52 anos hoje? Sim, ela: Madonna! Cantora, produtora, dançarina, atriz, modelo e ex-BBB (hehe... essa última é brincadeira, viu?), Madonna é tudo aquilo que Lady Gaga, Britney Spears, Christina Aguilera, entre outras, querem ser, mas nunca vão conseguir. Olha, não sou nenhum fanático pela Madonna não (pelo contrário), mas tenho que reconhecer o seu pioneirismo. Se hoje aparece uma Lady Gaga por ano é graças à Madonna. Quando ela surgiu, no iniciozinho dos anos 80, não tinha internet, e as coisas eram muito mais complicadas. Nem quero imaginar o que seria a Madonna se ela surgisse hoje. No total, a cantora norte-americana já vendeu mais de 300 milhões de discos. Ela podia virar para as suas coleguinahs e dizer aquela célebre frase do Ibrahim Sued: "Sorry, periferia!". Abaixo, o videoclipe de "Papa don't preach", que chegava ao primeiro posto da parada da Billboard no dia 16 de agosto de 1986.



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Agora vamos falar de um grande baixista brasileiro. Eduardo Magalhães de Carvalho, ou, simplesmente, Dadi, nasceu a 16 de agosto de 1952. Dadi tocou nos Novos Baianos, na Cor do Som e no Barão Vermelho, além de ter acompanhado alguns dos principais nomes da MPB, como Marisa Monte, Rita Lee e Caetano Veloso. Esse último, inclusive, compôs a música "O Leãozinho" em homenagem ao baixista. Em seguida, o vídeo dos dois interpretando essa música, durante a turnê "Circuladô" (1991/92), de Caetano.



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No dia 16 de agosto de 1938, Robert Johnson partiu dessa pra melhor. Johnson é um dos grandes nomes da história do blues. Ele tocava guitarra como poucos e influenciou meio mundo, de Eric Clapton (que gravou o essencial "Me and Mr. Johnson" (2004) a Jimmy Page. Para conhecer um pouco melhor o som desse cara, eu recomendo o box duplo "Complete Recordings", importado, mas fácil de achar, e que conta com tudo o que Johnson gravou. Pode ter certeza que é fantástico.



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Então por onde começaremos hoje? Temos muita (mas MUITA) coisa bacana nesse 16 de agosto. E o primeiro mestre que quero homenagear aqui é o Bill Evans (16/08/1929), para mim, disparado, o maior pianista da história do jazz. "Sunday at the Village Vanguard" (1961), "Waltz for Debby" (também de 1961) e "Conversations with myself" (1963) devem figurar em qualquer discoteca minimamente séria de jazz. A sua interpretação para "Alice in Wonderland" (Sammy Fain) é uma das coisas mais tocantes que já ouvi. Sempre que vou em algum bar com trio de jazz, peço essa música. Abaixo, uma interpretação maravilhosa de Evans para "My foolish heart" (Victor Young / Ned Washington).



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Bom dia, gente! Como estamos, hein? Mais uma semaninha começando. Espero que tudo corra bem. E espero que o sol apareça também. Não aguento mais andar de meia em casa. Jimi Hendrix, então, coitado... Ele deita no chão e não se mexe o dia todo. Está todo encasacado aqui. Ninguém merece... Nem o Jimi...

15 de jun. de 2010

Castelinho, Dylan, Ella, White Stripes, Pelé, Kahn, Coldplay, Klaxons, Silver Machine, KoL & Pixies, Arcade Fire, Blur, MJ, Pitty, Lips, MGMT, Ben

Por hoje vou terminar, porque tenho que fazer a minha corrente "pra trás, seleção do Dunga!". Mas, para finalizar, uma música enviada pelo leitor Sandro Aurélio, via twitter. Salve Jorge Benjor!



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"It's working" é uma das melhores faixas de "Congratulations", último álbum do MGMT. E o videoclipe foi lançado hoje. Quer ver?



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Gostei dessa versão dos Flaming Lips para "Sugarcube", do Yo La Tengo. Apesar da gravação meio bizarra...



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Simplesmente animal o novo videoclipe do Gorillaz.

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"FRACASSO": Não curti a música da Pitty, mas o videoclipe é bem bacana. Já viu?



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Já que a gente pode tocar guitarra igual ao Eddie Van Halen, e cantar igual ao Freddie Mercury, vamos dançar igual ao Michael Jackson?

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FRASE DO DIA: "Os shows que fizemos no verão passado curaram uma ferida muito profunda para todos nós quatro." (Damon Albarn, falando sobre os shows do Blur, à BBC. Ele descartou novos shows do Blur, "no momento".)

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E o Arcade Fire, aos poquinhos, vai soltando mais algumas faixas de "The suburbs", o álbum mais esperado do ano (pelo menos para os blogueiros do hemisfério norte). Nos últimos dois dias, eles liberaram "Ready to start" e "We used to wait", que você pode escutar logo abaixo. "The suburbs" sai no dia 03 de agosto.





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Iniciando uma turnê de verão pelos Estados Unidos, o Kings of Leon passou pelo festival de Bonnaroo no fim de semana passado, com algumas mudanças no repertório, com relação à turnê do ano passado. E a principal, pelo menos para mim, foi a inclusão de "Where is my mind", do Pixies. (Não é qualquer banda que faz versão de um música do Pixies. E muito menos poderia esperar isso do Kings of Leon. Mas, olha, vou reconhecer... Ficou legal!)



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Agora eu vou dar uma notícia que eu repito quase toda a semana aqui: mais uma "superbanda" nasceu. Agora é a vez do Silver Machine, que conta com Bobby Gillespie (Primal Scream), Glen Matlock (Sex Pistols) e Zak Starkey (The Who e ex-Oasis), além dos guitarristas Andrew Innes e Barrie Cadogan, que também tocam no Primal Scream. A ideia do Silver Machine é apresentar apenas covers, de bandas como The Troggs, MC5 e Creation. A primeira apresentação da banda será no dia 24 de julho, no 1234 festival, que acontece em Shoreditch, Londres.

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A capa cima é a do álbum "Surfing the void", novo trabalhos dos Klaxons, que (finalmente) chega às lojas no dia 23 de agosto. O segundo disco do grupo - o primeiro foi "Myths of the near future" (2007) - terá dez faixas, incluindo o single "Echoes", que será lançado no dia 16 de agosto. A faixa "Flashover", já pode ser encontrada facilmente aí pela internet (inclusive aqui nesse blog). O álbum foi produzido por Ross Robinson (que já trabalhou com bandas como Korn e Slipknot) em Los Angeles. A relação completa de músicas de "Surfing the void" é a seguinte: "Echoes", "The same space", "Surfing the void", "Valley of the calm trees", "Venusia", "Extra astronomical", "Twin flames", "Flashover", "Future memories" e "Cypherspeed".

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Fiquei decepcionado com o Coldplay, que voltou atrás e liberou as músicas para a porcaria daquele "Glee". Neguinho tem que se vender mesmo. Até uma banda que a gente pensa que faz o que bem entende. Qual será a próxima? O Pearl Jam? O Nirvana, via Courtney Love? (Quanto a essa aí, depois que colocou o Kurt Cobain tocando Bon Jovi no "Guitar Hero", eu não duvido mais de nada...)

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Ontem eu estava vendo no "Linha de Passe", na ESPN Brasil, que essa Copa, por enquanto, tem a menor média de gols em todos os tempos (média de 1,6, acho). Pois bem, no dia 15 de junho de 1982, na Espanha, aconteceu a maior goleada da história das Copas: Hungria 10 x 1 El Salvador. Ou seja, hoje é um bom dia para a média de gols deslanchar nessa Copa meia-bomba. Para mim, o Brasil tem obrigação de meter pelo menos três na Coreia do Norte. Menos que isso, volta pra casa logo.



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Ah, e sabe quem nasceu no dia 15 de junho de 1969? Um camaradaço da torcida brasileira. Ele é alemão, é goleiro, jogou a Copa do Mundo de 2002, e se chama Oliver Khan. Ele faturou o prêmio de melhor jogador da Copa da Coreia/Japão. Realmente, o cara é um monstro no gol. Mas, para os torcedores da seleção brasileira (em 2002 a seleção ainda era brasileira, e não do Dunga), ele sempre vai ficar marcado pela falha (não chegou a ser um frango, digamos a verdade) no primeiro gol do Ronaldo na final da Copa.



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E já que o assunto hoje é (blergh!) a estreia da seleção do Dunga (eu já disse que, nessa Copa, sou Argentina, não?), vamos falar um pouco de futebol. Olha só a coincidência: dia 15 de junho de 1958, Copa da Suécia, primeira fase, Brasil x União Soviética. Resultado: dois a zero para o Brasil, com dois gols de Vavá. Mas isso não é o mais importante. Nessa partida, Pelé e Garrincha jogaram pela primeira vez. Ah, cada um tem a era que merece... De repente o dia 15 de junho de 2010 vai ficar marcado pela estreia de Josué e Kleberson jogando juntos... Afffff....



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Agora partindo da música para o cinema. "Ou não...", como gosta de dizer aquele baiano que a gente adora. No dia 15 de junho de 1990, estreava nos cinemas o filme "Dick Tracy", que conta a história do famoso detetive dos quadrinhos criado por Chester Gould. No filme, um gângster quer matar Dick Tracy de qualquer jeito para tomar conta da cidade. No elenco, figuras como Warren Beatty, Al Pacino, Dustin Hoffman .... e... taram.... Madonna!



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Olha, taí uma banda que nem tem muito tempo de carreira, mas já possui uma obra pra lá de consistente. Estou falando do White Stripes, pra mim, um dos conjuntos (na verdade, dupla) mais interessantes que surgiu nos últimos tempos. Então, no dia 15 de junho de 1999, Jack e Meg White colocavam nas lojas o seu álbum de estreia. Na minha opinião, ainda muito aquém do que a banda iria mostrar em grandes álbum como "De stijl" (2000) e "Elephant" (2003). Mas que foi uma boa estreia, ah, isso foi.

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Nossa, hoje só estou falando de gente boa aqui, não? Agora é a vez da grande dama do jazz (clichê imperdoável, eu sei, mas inevitável nesse caso), Ella Fitzgerald. A cantora morreu no dia 15 de junho de 1996. E eu me lembro como se fosse ontem: a matéria da morte dela e um trecho de "One note samba" na sua voz. Eu pensei: "estamos perdendo todos os nosso ídolos muito rapidamente. Tom, Mancini, Ella..." E o pior é que dois anos depois seria a vez de Frank Sinatra partir dessa pra melhor também. Pior que isso mesmo só pensar (aliás, constatar) que não apareceu ninguém para substituir essas pessoas. E nem aparecerá.



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De um mestre para outro, agora vamos falar de um grande compositor. Aliás, de uma grande música de um grande compositor. Uma música tão importante que ganhou, recentemente, uma biografia só sua, de autoria de Greil Marcus ( e já comentada aqui no blog). Estou falando de "Like a rolling stone", o maior clássico de Bob Dylan. Pois bem. Hoje, dia 15 de junho de 2010, faz exatos 45 anos que Bob Dylan entrou em estúdio e gravou essa canção. E, mesmo tanto tempo depois, ela continua deliciosa. Aliás, pelo menos para mim, ela fica mais deliciosa a cada dia que passa. (PS. Por incrível que possa parecer, não encontrei a gravação original, do álbum "Highway 61 revisited", no YouTube. Então, abaixo, uma versão igualmente fantástica, só que ao vivo, gravada em 1966.)



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Hoje eu vou começar aqui relembrando uma época boa. (Sei que ninguém deve ter interesse em ler as minhas "memórias", mas vai que meia-dúzia de leitores se interesse...) Quando eu tinha lá pelos meus sete, oito anos, e dormia na casa do meu avô, toda manhã tinha o ritual de ler o jornal inteiro para ele (inteiro mesmo, de cabo a rabo), que estava ficando cego. (Acho que a partir daí que comecei a gostar de jornal.) O problema é que ele dormia no meio da leitura e eu ficava lendo tudo que nem um bobo. Só parava quando o meu avô pulava da cadeira com a minha avó berrando dizendo que não era para eu ler o obituário. Bom, desviei o assunto completamente. Mas deixa pra lá. Eu comecei a falar sobre essa história de jornal porque, à época (início dos anos 80), o grande periódico do Rio ainda era o Jornal do Brasil. E o seu principal colunista era Carlos Castelo Branco. Ele era um tipo de jornalista que sabia das coisas antes de todo mundo. Por exemplo, se, hoje, o Aécio Neves decidisse ser vice do José Serra, o Castelinho, como era chamado, ia saber antes do Serra. Entendeu a importância dele? Não à toa, ele ainda foi parar na cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras, deixando a vaga para João Ubaldo Ribeiro no dia 01º de junho de 1993, quando faleceu, aos 72 anos. Ah, e por que estou falando do Castelinho? Porque, se vivo fosse, hoje, ele estaria completando 90 anos. E fica aqui a minha homenagem a um grande mestre para nós, jornalistas, e, claro, ao meu avô.