15 de jun. de 2010

Castelinho, Dylan, Ella, White Stripes, Pelé, Kahn, Coldplay, Klaxons, Silver Machine, KoL & Pixies, Arcade Fire, Blur, MJ, Pitty, Lips, MGMT, Ben

Por hoje vou terminar, porque tenho que fazer a minha corrente "pra trás, seleção do Dunga!". Mas, para finalizar, uma música enviada pelo leitor Sandro Aurélio, via twitter. Salve Jorge Benjor!



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"It's working" é uma das melhores faixas de "Congratulations", último álbum do MGMT. E o videoclipe foi lançado hoje. Quer ver?



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Gostei dessa versão dos Flaming Lips para "Sugarcube", do Yo La Tengo. Apesar da gravação meio bizarra...



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Simplesmente animal o novo videoclipe do Gorillaz.

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"FRACASSO": Não curti a música da Pitty, mas o videoclipe é bem bacana. Já viu?



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Já que a gente pode tocar guitarra igual ao Eddie Van Halen, e cantar igual ao Freddie Mercury, vamos dançar igual ao Michael Jackson?

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FRASE DO DIA: "Os shows que fizemos no verão passado curaram uma ferida muito profunda para todos nós quatro." (Damon Albarn, falando sobre os shows do Blur, à BBC. Ele descartou novos shows do Blur, "no momento".)

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E o Arcade Fire, aos poquinhos, vai soltando mais algumas faixas de "The suburbs", o álbum mais esperado do ano (pelo menos para os blogueiros do hemisfério norte). Nos últimos dois dias, eles liberaram "Ready to start" e "We used to wait", que você pode escutar logo abaixo. "The suburbs" sai no dia 03 de agosto.





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Iniciando uma turnê de verão pelos Estados Unidos, o Kings of Leon passou pelo festival de Bonnaroo no fim de semana passado, com algumas mudanças no repertório, com relação à turnê do ano passado. E a principal, pelo menos para mim, foi a inclusão de "Where is my mind", do Pixies. (Não é qualquer banda que faz versão de um música do Pixies. E muito menos poderia esperar isso do Kings of Leon. Mas, olha, vou reconhecer... Ficou legal!)



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Agora eu vou dar uma notícia que eu repito quase toda a semana aqui: mais uma "superbanda" nasceu. Agora é a vez do Silver Machine, que conta com Bobby Gillespie (Primal Scream), Glen Matlock (Sex Pistols) e Zak Starkey (The Who e ex-Oasis), além dos guitarristas Andrew Innes e Barrie Cadogan, que também tocam no Primal Scream. A ideia do Silver Machine é apresentar apenas covers, de bandas como The Troggs, MC5 e Creation. A primeira apresentação da banda será no dia 24 de julho, no 1234 festival, que acontece em Shoreditch, Londres.

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A capa cima é a do álbum "Surfing the void", novo trabalhos dos Klaxons, que (finalmente) chega às lojas no dia 23 de agosto. O segundo disco do grupo - o primeiro foi "Myths of the near future" (2007) - terá dez faixas, incluindo o single "Echoes", que será lançado no dia 16 de agosto. A faixa "Flashover", já pode ser encontrada facilmente aí pela internet (inclusive aqui nesse blog). O álbum foi produzido por Ross Robinson (que já trabalhou com bandas como Korn e Slipknot) em Los Angeles. A relação completa de músicas de "Surfing the void" é a seguinte: "Echoes", "The same space", "Surfing the void", "Valley of the calm trees", "Venusia", "Extra astronomical", "Twin flames", "Flashover", "Future memories" e "Cypherspeed".

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Fiquei decepcionado com o Coldplay, que voltou atrás e liberou as músicas para a porcaria daquele "Glee". Neguinho tem que se vender mesmo. Até uma banda que a gente pensa que faz o que bem entende. Qual será a próxima? O Pearl Jam? O Nirvana, via Courtney Love? (Quanto a essa aí, depois que colocou o Kurt Cobain tocando Bon Jovi no "Guitar Hero", eu não duvido mais de nada...)

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Ontem eu estava vendo no "Linha de Passe", na ESPN Brasil, que essa Copa, por enquanto, tem a menor média de gols em todos os tempos (média de 1,6, acho). Pois bem, no dia 15 de junho de 1982, na Espanha, aconteceu a maior goleada da história das Copas: Hungria 10 x 1 El Salvador. Ou seja, hoje é um bom dia para a média de gols deslanchar nessa Copa meia-bomba. Para mim, o Brasil tem obrigação de meter pelo menos três na Coreia do Norte. Menos que isso, volta pra casa logo.



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Ah, e sabe quem nasceu no dia 15 de junho de 1969? Um camaradaço da torcida brasileira. Ele é alemão, é goleiro, jogou a Copa do Mundo de 2002, e se chama Oliver Khan. Ele faturou o prêmio de melhor jogador da Copa da Coreia/Japão. Realmente, o cara é um monstro no gol. Mas, para os torcedores da seleção brasileira (em 2002 a seleção ainda era brasileira, e não do Dunga), ele sempre vai ficar marcado pela falha (não chegou a ser um frango, digamos a verdade) no primeiro gol do Ronaldo na final da Copa.



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E já que o assunto hoje é (blergh!) a estreia da seleção do Dunga (eu já disse que, nessa Copa, sou Argentina, não?), vamos falar um pouco de futebol. Olha só a coincidência: dia 15 de junho de 1958, Copa da Suécia, primeira fase, Brasil x União Soviética. Resultado: dois a zero para o Brasil, com dois gols de Vavá. Mas isso não é o mais importante. Nessa partida, Pelé e Garrincha jogaram pela primeira vez. Ah, cada um tem a era que merece... De repente o dia 15 de junho de 2010 vai ficar marcado pela estreia de Josué e Kleberson jogando juntos... Afffff....



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Agora partindo da música para o cinema. "Ou não...", como gosta de dizer aquele baiano que a gente adora. No dia 15 de junho de 1990, estreava nos cinemas o filme "Dick Tracy", que conta a história do famoso detetive dos quadrinhos criado por Chester Gould. No filme, um gângster quer matar Dick Tracy de qualquer jeito para tomar conta da cidade. No elenco, figuras como Warren Beatty, Al Pacino, Dustin Hoffman .... e... taram.... Madonna!



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Olha, taí uma banda que nem tem muito tempo de carreira, mas já possui uma obra pra lá de consistente. Estou falando do White Stripes, pra mim, um dos conjuntos (na verdade, dupla) mais interessantes que surgiu nos últimos tempos. Então, no dia 15 de junho de 1999, Jack e Meg White colocavam nas lojas o seu álbum de estreia. Na minha opinião, ainda muito aquém do que a banda iria mostrar em grandes álbum como "De stijl" (2000) e "Elephant" (2003). Mas que foi uma boa estreia, ah, isso foi.

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Nossa, hoje só estou falando de gente boa aqui, não? Agora é a vez da grande dama do jazz (clichê imperdoável, eu sei, mas inevitável nesse caso), Ella Fitzgerald. A cantora morreu no dia 15 de junho de 1996. E eu me lembro como se fosse ontem: a matéria da morte dela e um trecho de "One note samba" na sua voz. Eu pensei: "estamos perdendo todos os nosso ídolos muito rapidamente. Tom, Mancini, Ella..." E o pior é que dois anos depois seria a vez de Frank Sinatra partir dessa pra melhor também. Pior que isso mesmo só pensar (aliás, constatar) que não apareceu ninguém para substituir essas pessoas. E nem aparecerá.



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De um mestre para outro, agora vamos falar de um grande compositor. Aliás, de uma grande música de um grande compositor. Uma música tão importante que ganhou, recentemente, uma biografia só sua, de autoria de Greil Marcus ( e já comentada aqui no blog). Estou falando de "Like a rolling stone", o maior clássico de Bob Dylan. Pois bem. Hoje, dia 15 de junho de 2010, faz exatos 45 anos que Bob Dylan entrou em estúdio e gravou essa canção. E, mesmo tanto tempo depois, ela continua deliciosa. Aliás, pelo menos para mim, ela fica mais deliciosa a cada dia que passa. (PS. Por incrível que possa parecer, não encontrei a gravação original, do álbum "Highway 61 revisited", no YouTube. Então, abaixo, uma versão igualmente fantástica, só que ao vivo, gravada em 1966.)



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Hoje eu vou começar aqui relembrando uma época boa. (Sei que ninguém deve ter interesse em ler as minhas "memórias", mas vai que meia-dúzia de leitores se interesse...) Quando eu tinha lá pelos meus sete, oito anos, e dormia na casa do meu avô, toda manhã tinha o ritual de ler o jornal inteiro para ele (inteiro mesmo, de cabo a rabo), que estava ficando cego. (Acho que a partir daí que comecei a gostar de jornal.) O problema é que ele dormia no meio da leitura e eu ficava lendo tudo que nem um bobo. Só parava quando o meu avô pulava da cadeira com a minha avó berrando dizendo que não era para eu ler o obituário. Bom, desviei o assunto completamente. Mas deixa pra lá. Eu comecei a falar sobre essa história de jornal porque, à época (início dos anos 80), o grande periódico do Rio ainda era o Jornal do Brasil. E o seu principal colunista era Carlos Castelo Branco. Ele era um tipo de jornalista que sabia das coisas antes de todo mundo. Por exemplo, se, hoje, o Aécio Neves decidisse ser vice do José Serra, o Castelinho, como era chamado, ia saber antes do Serra. Entendeu a importância dele? Não à toa, ele ainda foi parar na cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras, deixando a vaga para João Ubaldo Ribeiro no dia 01º de junho de 1993, quando faleceu, aos 72 anos. Ah, e por que estou falando do Castelinho? Porque, se vivo fosse, hoje, ele estaria completando 90 anos. E fica aqui a minha homenagem a um grande mestre para nós, jornalistas, e, claro, ao meu avô.