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18 de jul. de 2010

Resenhando: Scissor Sisters, Rush, Sergio Mendes, Rolling Stones, The Black Keys

“Night work” – Scissor Sisters
Durante as gravações do sucessor de “Ta-Dah!” (2006), os Scissor Sisters passaram por diversas crises de identidade. A mais grave foi quando o trabalho já estava pronto, e Elton John falou para a banda de Nova York jogar tudo no lixo. O material, ao que parece, foi para o lixo mesmo, e a banda partiu novamente do zero para gravar o que resultou em “Night work”. O que a banda descartou, ninguém saberá ao certo o que foi, mas em “Night work” todo mundo vai poder ouvir que os Scissor Sisters preferiram não se arriscar, e mantiveram o mesmo estilo (vencedor e “vendedor”) de “Ta-Dah!”. Ou seja, “Nightwork” está cheio de canções deliciosamente disco-pop, que poderiam ter sido, tranquilamente, compostas entre as décadas de 70 e de 80 por... Elton John. A produção ficou a cargo da própria banda e de Stuart Price, o que talvez explique a semelhança entre “Night work” e “Night & day” (do The Killers, e que também foi produzido por Price), a ponto do primeiro single, “Fire with fire”, soar como uma cópia de “Human”. “Any wich way”, por sua vez, é bem parecido com o single do álbum anterior, “I don’t feel like dancing”, puxado para um disco-funk, ou um Bee Gees revigorado. Em “Night work”, a banda de NY também soa mais roqueira, casos de “Harder you get” e da faixa-título”. Mas “roqueira” no estilo SS, veja bem... Outros destaques são “Something like this” (carregada de influências do Kraftwerk), “Invisible light” (um arrasa-quaterão que vai fazer muita pista de dança fervilhar) e o hit-mais-que-pronto”Skin tight”. Pelo jeito, Elton John ainda sabe das coisas.

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“Beyond the lighted stage” – Rush
Ao chegar ao fim de “Beyond the lighted stage”, documentário que conta a história do Rush (e que chega agora às lojas em DVD e BD), não tem como não pensar: “que banda legal!”. Em uma hora e quarenta e cinco minutos, o trio canadense resume a sua história desde a sua formação, nos subúrbios de Ontário até a turnê de divulgação do álbum “Snakes & Arrows” (2007). Nesse período, foram 35 anos de convivência. E o que espanta no documentário é a harmonia entre seus integrantes. E olha que o Rush foi uma banda que, por pouco, não acabou, por conta das constantes mudanças de sonoridade – aliás, em determinado (e único) momento, Neil Peart chega a mencionar a sua desaprovação ao uso de sintetizadores. O vídeo mostra a história do trio em ordem cronológica, disco a disco, dando maior destaque aos quatro primeiros (“Rush” – 1974, “Fly by night” – 1975, “Caress of steel” – 1975 e “2112” – 1976), quando a banda passou por seus maiores desafios. O auge, durante o período de “Moving pictures”, de 1981 (e que a banda está apresentando na íntegra, na turnê que passará pelo Brasil no início de outubro), também está bem retratado no documentário, assim como a crise de Neil Peart, ocasionada pelas mortes de sua filha e de sua esposa, e que, por pouco, não resultou no término da banda, no início dos anos 00. Pena que os anos 80 e 90 sejam passados meio que superficialmente pelo documentário. Em uma hora e meia de extras, “Beyond the lighted stage” ainda traz faixas gravadas ao vivo (incluindo duas com o baterista original, John Rutsey), e mais entrevistas. Boa preparação para o show de outubro.

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“Bom tempo” – Sergio Mendes
São poucos os artistas brasileiros que descobrem uma mina de ouro no mercado internacional. E talvez por isso, Sergio Mendes insiste em gravar um terceiro álbum que soa como cópia dos anteriores. A receita é simples: misturar os ritmos brasileiros (especialmente a Bossa Nova) a batidas prontas para as pistas de dança. Qualquer norte-americano que se considere “acima da média” (ou seja, todos) vai gostar dessa mistura, que une o comercial a uma certa sofisticação. Só que o que “Timeless” (2006) tinha de original ficou cansativo em “Encanto” (2008) e principalmente nesse “Bom tempo”, que ainda chega às lojas brasileiras acompanhado por um CD de remixes (?!?). No repertório, Mendes junta Gilberto Gil, Jorge Mautner, Moacir Santos, Jorge Ben Jor, Milton Nascimento e Tom Jobim, dando uma nova cara a canções consagradas como “Emorio”, “Maracatu atômico”, “Caxangá” e “Só tinha de ser com você”. Só que, ao invés de rejuvenescê-las com as batidas mudernas, Mendes acaba criando algo chato, repetitivo e cheio de clichês – no estilo dos shows de mulatas do Plataforma, saca? De qualquer forma, “Bom tempo” deve ser uma ótima pedida para tocar nas butiques dixxxcoladas do Meatpacking District de Nova York. E também nas festas dos americanos que se acham mudernos. Aguardemos o quarto capítulo dessa história de Sérgio Mendes – que, de um tempo para cá, se escreve sem acento, aliás.

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“Stones in exile” – The Rolling Stones
Já escrevi muito sobre “Exile on main st.”, um dos principais álbuns dos Rolling Stones (e da história do rock). “Tumbling dice”, “Rocks off”, “Sweet Virginia” e “Happy” são apenas algumas das faixas desse álbum, no qual Mick Jagger, Keith Richards e companhia fizeram a fusão perfeita do rock com o blues, o country e o soul. Agora foi lançado o DVD “Stones in exile”, que conta a história conturbada da gravação do álbum, em Villefranche-sur-Mer, na França. Os próprios Stones não negam que o período foi brabeira, com muitas drogas, orgias, brigas e otras cositas mas. Mas o problema do documentário é que, produzido que foi pela própria banda, ele não vai além. As histórias pesadas estão todas lá. Mas são aquelas histórias que qualquer um que se informou um pouco sobre esse álbum – ou leu o ótimo “Uma temporada no inferno com os Rolling Stones”, de Robert Greenfield – já sabe. O documentário apresenta entrevistas com os integrantes da banda, além de imagens de arquivo da época da gravação (1971-72). Dirigido por Stephen Kijak, o documentário ainda traz depoimentos (em sua maioria, desnecessários) de gente como Sheryl Crow, Jack White, Martin Scorsese, o produtor Don Was, e Will.i.am (?!?). Para quem já viu “Stones in exile” na TV a cabo, o DVD traz como diferencial uma grande quantidade de extras, como entrevistas estendidas e um pequeno filme sobre a visita de Mick Jagger e Charlie Watts ao Olympic Studios. Mas o melhor mesmo é esperar até outubro, quando será lançado o DVD “Ladies and gentlemen... The Rolling Stones” (já bem conhecido no mercado pirata), que trará um show da turnê do “Exile”.

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“Brothers” – The Black Keys
Difícil definir “Brothers”, sexto álbum de estúdio dos Black Keys, descontados os EPs. Não que a dupla formada por Dan Auerbach e Patrick Carney tenha deixado o blues de lado. Muito pelo contrário: “Brothers está encharcado do blues da melhor qualidade, a começar pela inteligente paródia com a capa do álbum “This is Howlin’ Wolf’s new album” (de Howlin’ Wolf). O que fica difícil definir é o retorno as origens da dupla, até mesmo porque alguns fãs podem sentir falta do som psicodélico de álbuns como “Attack & release” (2008), produzido por Danger Mouse, ainda que em “Brothers” seja possível ouvir algo mais viajante como “The only one”. Mas não se engane, o que sobressai em “Brothers” são blues pesados (em alguns momentos lembrando, hum, deixa eu ver, Led Zeppelin?) como a abertura com “Everlasting night”, a suja “Black mud” e “The go getter”. Curiosamente, a faixa “Howlin’ for you” (que pode sugerir mais uma homenagem a Howlin’ Wolf), é uma das que mais destoa em “Brothers”, com alguns efeitos eletrônicos tirados dos teclados. No final das contas, a conclusão que fica é que, de repente, os Black Keys nem mudaram tanto. Ou será que mudaram?

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Em seguido, o videoclipe de “Fire with fire”, primeiro single do álbum “Night work”, dos Scissor Sisters.


20 de mai. de 2010

Joe Cocker, Bill Haley, Renato Teixeira, Beatles, Milla, Dio, Muse, Van Halen, Rush, Drums, Devo, Dead Weather, Black Keys, Roupa Nova, John Lydon

TEMPOS MODERNOS 2: Foi-se o tempo em que John Lydon ficava feliz quando cuspiam nele em um show dos Sex Pistols. Durante um show da sua banda Public Image Ltd., ontem, Lydon não gostou de levar uma cusparada de um fã mais exaltado. "Você está no show errado, no tempo errado, imbecil. Se você cuspir em mim mais uma vez, eu vou dilacerar o seu rosto", disse. Acabou-se a delicadeza.

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O Roupa Nova agendou a gravação de seu próximo CD/DVD ao vivo para os dias 02 e 03 de julho, no Credicard Hall, em São Paulo. O nome do projeto será "Roupa Nova - 30 anos", e contará com sucessos como "Linda Demais", "Sapato Velho" e "Coração Pirata", além de inéditas não anunciadas. As apresentações contarão com as participações especiais de Milton Nascimento, Sandy e Fresno (no dia 02/07) e do Padre Fábio de Melo (dia 03). O Roupa Nova será acompanhado por uma orquestra sinfônica. Ainda não há previsão de lançamento do CD/DVD.

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Também achei esse novo videoclipes do Black Keys sensacional. Um dia no parque divertido...



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TEMPOS MODERNOS: Foi-se a época em que os CDs vinham com faixas bônus. Agora é a vez dos LPs. Antigamente, no tempo em que o CD estava engatinhando, as gravadoras faziam de tudo para que o consumidor aderisse ao formato digital. Agora é o contrário. O Dead Weather, por exemplo, disponibilizou duas faixas escondidas na edição em vinil de "Sea of cowards". Achei a ideia bacana.

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Sabe por que eu amo o Devo? Saca só essa "coletiva de imprensa" que eles armaram para divulgar os nomes das faixas de seu novo álbum.



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Adorei esse videoclipe que o The Drums lançou no início do mês.



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Depois de anunciar o DVD/BD "Beyond the lighted stage", que conta a história da banda, o Rush promete um novo single para o dia 01º de junho. "Caravan" será lançado em single, com mais uma faixa, que, ao que tudo indica, se chama "BU2B". Por enquanto, o single será lançado apenas em formato digital, mas quem comprar ingresso VIP para a "Time machine Tour" na América do Norte, ganhará uma edição física limitada.

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E por falar em Van Halen, um site de fãs da banda disponibilizou uma versão super-hiper-mega rara de "Man on the silver mountain", cover do Rainbow, gravada no Goldenwest Ballroom, em 1976. Ao que parece, a tal versão nunca havia visto a luz do dia, nem mesmo nos bootlegs do Van Halen. O site de fãs disponibilizou a pérola em homenagem a Ronnie James Dio.



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Eu já disse aqui que adoro sobre ler as exigências dos artistas nos camarins. O site AskMen listou as dez exigências mais bizarras de todos os tempos. A clássica é a do Van Halen, que pedia quilos e quilos de M&M's, com um único detalhe: não podia haver nenhum M&M marrom. E se tivesse? Será que eles cancelavam o show? Hahaha...

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E agora foi lançado o videoclipe de "Neutron star collision (Love is forever)", do Muse. O que acharam?



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Hahaha... Trocaram o Dio pelo Ozzy Osbourne. Adoro a incompetência da Rede TV.



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O New York Times informa que essa semana foi a pior para a indústria fonográfica, desde 1991, quando a Nielsen SoundScan começou a computar as vendas de discos nos Estados Unidos. Nos últimos sete dias, foram vendidos 5,3 milhões de discos nos Estados Unidos. No topo da lista da Billboard está o álbum "My world 2.0", de Justin Bieber, que vendeu pouco mais de 60 mil cópias, entrando para a história como o álbum número 1 da Billboard, que menos vendeu, desde 1991. A notícia é ruim por um lado, mas boa por outra. Ruim porque, de fato, o CD está com os dias contados (jura?). Acredito que, em poucos anos, tudo o que teremos será um arquivo de áudio baixado pela internet, com péssima qualidade de som (mas quem se importa com isso hoje em dia?). A notícia boa é que as gravadoras estão vendo que nem o lixo que elas lançam vende muito. Cá pra nós, 60 mil cópias em uma semana, nos Estados Unidos, não é absolutamente nada.

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Seguindo os passos de Dave Grohl e Taylor Hawkins, seus colegas de Foo Fighters, o guitarrista Chris Shiflett também está investindo em um projeto paralelo. O nome da banda é Chris Shiflett & The Dead Peasants, e o lançamento do álbum de estreia ocorrerá no dia 13 de julho. A banda também tem John Lousteau (bateria) e Derrick Silverman (teclados) como integrantes.

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Como diz o Ancelmo Gois, deve ser terrível viver em um país assim.

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Fãs de Lost, economizem a grana!

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Finalizando as comemorações de hoje, vamos para a televisão. Em um curso de roteiro que fiz, a professora sempre falava: "Quem leva uma novela são os grandes atores. Não adianta encher a tela de rostinho bonito." Essa (peéssima) última novela, "Viver a vida", comprova a afirmativa. Andei dando uma olhada em "Passione", e já curti ver gente como Fernanda Montenegro, Tony Ramos e Cleyde Yáconis na tela. E tem um ator também, da nova geração, que eu acho que manda muito bem: Cauã Reymond. Ele já tinha dado show em "A favorita", e, agora, parece que vai arrebentar de novo. Por isso, fica aqui os nossos parabénes pelos seus 30 anos completados hoje.



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E quem também faz aniversário hoje é o grande jogador de futebol Roger Milla. O camaronês jogou pela sua seleção de seu país nas Copas de 1982, 1990 e 1994. Nessa última, ele já tinha 42 anos de idade. Mas ele encantou mesmo em 1990, quando marcou quatro gols, e chegou até às quartas de final, em um jogo antológico contra a Inglaterra. Quem não torceu para Camarões nessa Copa de 90? Roger Milla completa 58 anos hoje. E eu voto que ele jogue na Copa de 2010!



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Uma das marcas mais exploradas do rock é o nome dos Beatles, certo? Toda hora tem um lançamento por aí. Coletâneas, "Anthology", discos remasterizados, caixas, pen-drives... Mas uma das maiores queixas dos beatlemaníacos é a falta de um lançamento oficial do filme "Let it be". E mais uma grande oportunidade de lançamento foi perdida. Hoje faz exatos 40 anos que o filme estreou nos cinemas britânicos. E, para quem não conhece, vale a pena correr ao YouTube para ver. O filme mostra as entranhas mais profundas do quarteto de Liverpool. Nem tudo foi sonho.



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Quem sopra velinhas hoje também é Joe Cocker. Nascido em Sheffield a 20 de maio de 1944, Cocker tem uma das vozes mais potentes do rock, como pode ser conferido em clássicos como "Fellin' alright", "Up where we belong", "Dear landlord", "Just like a woman" e "Unchain my heart". Joe Cocker explodiu mesmo no festival de Woodstock, especialmente com a explosiva interpretação de "With a little help from my friends", de Lennon e McCartney. Dale Bell, um dos produtores do documentário "Woodstock", disse: "Joe Cocker deve ter tido uns quatro enfartes quando cantou ‘With a Little Help From My Friends'". Acho que deve ter tido mais que quatro... Abaixo, a interpretação de Cocker para a mesma música, só que no Rock in Rio de 1991, quando um moleque de 10 anos de idade chapou.



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Fãs de rock, uni-vos. No dia 20 de maio comemoramos o lançamento do hino "Rock around the clock", de Bill Haley. A canção foi registrada em dico em abril de 54, e o lançamento ocorreu em 20 de maio de 1954. "Rock around the clock" foi composta pela dupla Max C. Freedman / James E. Myers, e a gravação de Haley e seus Comets foi a primeira da história do rock que alcançou sucesso. Uma curiosidade é que, originalmente, a música se chamava "We're gonna rock around the clock tonight!". Com o título curtinho, ficou bem melhor.



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Então vamos começar logo. Hoje, dia 20 de maio, comemoramos o aniversário de um dos grandes compositores brasileiros. Renato Teixeira nasceu no dia 20 de maio de 1945, em Santos. Ele é o autor de canções como "Romaria" (quem não a conhece na voz de Elis Regina?), "Tocando em frente" (parceria com Almir Sater, e que ficou famosa na interpretação de Maria Bethânia), "Frete" (música de abertura do seriado "Carga Pesada"), "Rapaz caipira" (poderosa crítica à música sertaneja descartável) e "Amanheceu, peguei a viola". Para quem tem algum preconceito com música caipira, por favor, ouça Renato Teixeira. Pelo menos hoje.



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Bom dia, pessoal! E hoje, hein? Será que dá pro Flamengo? Hehe...

15 de ago. de 2008

ZZ TOP SE UNE AOS BLACK KEYS EM GRAVAÇÃO DE NOVO ÁLBUM

As duas bandas se conheceram através do produtor Rick Rubin, que está trabalhando no novo disco do ZZ Top. De acordo com Billy Gibbons, a banda chamou o The Black Keys para escrever algumas canções em parceria e, talvez, gravar algo juntos.

“Eu sou um grande fã desses caras… Faz total sentido. É um som down e sujo, o que é bom para o ZZ Top”, disse Gibbons a Billboard. De acordo com a reportagem da revista, Gibbons escreveu 15 faixas em apenas 15 dias, durante o mês de maio desse ano. Ele descreveu o novo material como “tudo a partir de uma balada gospel de uma igreja escura até versões atualizadas de ‘Rollin’ and Tumblin’”.

Gibbons também participará do álbum “Metal Christmas”, que também contará com a presença de Dave Grohl (Foo Fighters) e Lemmy (Motorhead), para uma versão de “Run, Rudolph, Run”, de Chuck Berry.