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25 de ago. de 2011

Os 60 de Halford e os 40 de Takai; “Unknown pleasures” ao vivo; Noel elogia (?!?) Coldplay; George Michael volta aos palcos; e “Back to black" campeão



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Em primeiro lugar, peço mil vezes perdão pela ausência nos últimos dias, mas ando sem tempo para nada, por conta do lançamento do livro. Fico satisfeito e agradeço a quem já comprou e leu o livro. O carinho que já estou recebendo de alguns leitores é impressionante. E eu agradeço demais. Hoje o dia começou com Legião Urbana cantando “Soldados” por um motivo nobre e justo. Hoje é o Dia do Soldado, comemorado no aniversário do Duque de Caxias. Fica aqui a minha homenagem a esses bravos heróis.

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E já que falei no livro, espero vocês na Livraria Argumento, no Leblon, no próximo dia 31/08 (quarta-feira), às 19 horas. Quem quiser comparecer, será super bem-vindo...


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E como um assunto vai puxando o outro, hoje é dia de dar os parabéns a Rob Halford, que tocou com o Judas Priest no Rock in Rio de 1991, e solo, em 2001. Eu tive a felicidade de estar presente nos dois dias, e foram dois showzaços. O de 2001, um pouco mais frio. Acho que o Judas fez falta a Halford. Mas o de 91 foi inesquecível. Ficou até difícil para o Guns n’ Roses se apresentar após o Judas Priest e o Megadeth. No dia 11 de setembro, estarei lá no Citibank Hall (Rio de Janeiro) para prestigiá-lo novamente. Hoje, o nosso grande Halford completa 60 anos.



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E sabe quem faz 67 anos hoje? O Elvis Costello, que furou com os fãs brasileiros nesse ano. Meu ingresso já estava até comprado e foi uma enorme decepção. Tomara que ele compense a ausência em breve. O seu show no Free Jazz Festival de 2005, dizem (eu não estava lá), foi muito especial.



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E a nossa queridíssima Fernanda Takai sopra 40 velinhas hoje. Quem não é fã do Pato Fu é mal humorado. Uma das bandas mais inventivas e originais que surgiram nos anos 90, o Pato Fu grava discos acima da média e sempre muito diferentes – vide o último, “Música de brinquedo” (2010), apenas com instrumentos de brinquedo. Aliás, o DVD foi filmado... Quando é que vai ser lançado?



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E, atenção… Você sabe qual novela estreava exatos 25 anos atrás?? A sua mãe deve se lembrar bem...



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Hoje também faz 25 anos (quantas efemérides legais, né??) do lançamento de “Vivendo e não aprendendo”, o grande clássico do Ira!. O álbum tem muitas músicas legais, mas em termos de sucesso, nada pode ser comparado a “Flores em você” (escrita por Edgard e sua namorada Taciana Barros, em homenagem a Julio Barroso), que, com um belo arranjo para um quarteto de cordas, idealizado por Jacques Morelenbaum, acabou sendo eleita a faixa de abertura da novela global “Os outros”, estrelada por Francisco Cuoco, e que passava no horário das oito da noite. Quer saber mais sobre o disco? Clica aqui. Escrevi esse texto faz uns três anos, e acho que ele explica bem o sucesso de “Vivendo e não aprendendo”. Melhor do que ficar repetindo aqui...



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Estou ouvindo repetidamente o “Unknown pleasures”, não o clássico do Joy Division, mas sim uma nova versão ao vivo, com o superbaixista Peter Hook (original do Joy Division) e sua banda. A gravação ao vivo, realizada na Austrália, é cristalina, e os caras mandam muito bem - tanto que já providenciei o vinil. Não superou o original, mas ganhou um peso legal e uma certa revitalizada. É um “Unknown pleasures” meio que atualizado, mas sem perder a força, ou, mais ainda, o halo. Além de todas as faixas do “Unknown pleasures”, esse ao vivo (que pena que não saiu em DVD...) ainda conta com sucessos da banda que não estão presentes nesse disco, como as quatro primeiras (“No love lost”, “Leaders of men”, “Glass” e “Digital”) e as duas últimas (“Transmission” e o clássicos dos clássicos dark “Love will tear us apart”). Mas o bom mesmo é escutar “Unknown pleasures” na íntegra, em sua ordem original. Os primeiros acordes de “Disorder” soam como mágica. Senti-me na Hacienda, a casa do JD, em Manchester. O baixão de “Candidate” faz até revirar o estômago, no bom sentido, claro. “She’s lost control” dispensa qualquer comentário. E “I remember nothing”... Ah, “I remember nothing”... Um tributo a altura desse que é um dos álbuns que melhor traduz a transição do rock entre os anos 70 e os 80.



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DROPS:












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Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:

George Michael desiste de aposentadoria, e inicia turnê em Praga com homenagem a Amy Winehouse:



O trailer do documentário que Martin Scorsese filmou sobre George Harrison:



A versão dos Vaccines para “Last Friday night”, da Katy Perry:



Já a versão do Wilco para “I love my label”, do Nick Lowe, ficou bem mais bacana…



A nova música do Florence + The Machine, “What the water gave me”:



O novo videoclipe de Marcelo Jeneci, “Felicidade”:



Kanye West apresenta versão de 20 minutos de “Runaway”, em festival na Polônia:


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Olha só a capa do novo álbum do rapper norte-americano Curren$y. Se a família do Cartola tiver mesmo autorizado, a homenagem é bacana...

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Hoje eu li que “Back to Black”, da Amy Winehouse, se tornou o álbum mais vendido desse século. Não chega a ser uma surpresa. Mesmo com a queda da venda de discos, a cantora britânica sempre vendeu muito. A sua morte engatilhou uma corrida imensa às lojas. Basta entrar em qualquer uma aqui no Rio de Janeiro para ver os CDs e DVDs de Amy Winehouse com o maior destaque possível. Eu fico me perguntando se essa marca será batida nesse século. E a resposta, pelo menos para mim, é não. “Back to Black”, antes da morte de Amy, já era um marco. Ouvi muita gente que eu respeito dizer que esse disco é o “Nevermind” dos anos 2000. Acho que não chega a tanto. Mas é impressionante a sua qualidade. A impressão que se tem é que todas as suas músicas são imensos sucessos. Embora tudo isso tenha acontecido em grande parte por conta do modo de vida, digamos, peculiar, de Amy Winehouse, ainda temos que concordar que ela era uma grande artista. Não sei como seria o seu terceiro álbum. Certamente não manteria o mesmo nível do segundo. De repente, corria até mesmo o risco de a cantora desaparecer aos poucos, tendo em vista a sua vida não muito regrada. A sua morte prematura fez com que ela se transformasse em um mito. E a vendagem de “Back to black” é a prova viva disso.

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Agora que você já leu tudo o que escrevi hoje, para terminar, o pior cover de todos os tempos, eleito pelos leitores da Rolling Stone norte-americana:



Desconfio que, pelo menos dessa vez, eles têm razão...

25 de ago. de 2010

Sean Connery, Fernanda Takai, Bruce Springsteen, Plant e Page, Prêmio Multishow, Libertines, Simone, Beatles

A revista Rolling Stone americana está lançando uma edição com textos especiais sobre as 100 melhores músicas dos Beatles. E sabe qual ficou em primeiro lugar?



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A Biscoito Fino coloca nas lojas nos próximos dias o DVD e CD duplo "Em boa companhia" (capa acima), com o registro da última turnê da cantora Simone. Filmado no Teatro Guararapes, no Recife, o show conta com a direção de José Possi Neto. No repertório, canções antigas do repertório de Simone ("Tô que tô", "Face a face", "Ex-amor"), além de faixas de seu último álbum de estúdio, "Na veia" ("Hóstia", "Ame", "Migalhas"). O CD duplo traz todas as faixas do DVD, que são as seguintes: "Tô que tô", "Love", "Certas noites", "Face a face", "Lá vem a baiana", "Bem pra você", "Fullgás", "Hóstia", "Ive Brussel", "Definição da moça", "Geraldinos e arquibaldos", "Certas coisas", "Ame", "Vale à pena tentar", "Deixa eu te amar", "Paixão", "Migalhas", "Pagando pra ver", "Perigosa", "Ai ai ai", "Na minha veia", "Chuva suor e cerveja", "Nada por mim" e "Ex-amor".

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Foi ontem a volta aguardadíssima do Libertines, separado desde 2004. A apresentação aconteceu na HMV, em Londres, e contou com um repertório generoso. Olha aí: "Horrorshow", "The delaney", "Vertigo", "Last post on the bugle", "Begging", "The ha ha wall", "Lust of the Libertines", "Campaign of hate", "Boys in the band", "Tell the king", "Death on the stairs", "Music when the lights go out", "What Katie did", "The saga", "Can’t stand me now", "What became of the likely lads", "Don't look back into the sun", "The good old days", "Time for heroes", "Radio America", "Up the bracket", "What a waster" e "I get along".



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Sabe aquela história do astronauta acordar em uma missão espacial ouvindo alguma música escolhida pela NASA? Pois é, a própria NASA, dessa vez, está pedindo para que o público escolha a tal música para a missão STS-133. Tem Rush, U2, Metallica, Dire Straits, Frank Sinatra, Steve Winwood... E você pode votar aqui.

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As pessoas estão me pedindo no twitter para eu escrever sobre o Prêmio Multishow. Só tenho duas considerações a fazer: 90% dos artistas que ganharam prêmio são lixo; e foi ridículo o Multishow tentar copiar o estilinho do VMB da MTV. Sem mais.

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Para finalizar os aniversários de hoje, quero falar de um outro álbum que eu adoro: "Unledded", que marcou a reunião de Robert Plant com Jimmy Page. A apresentação foi filmada pela MTV no dia 25 de agosto de 1994. Era um "Acústico" meio doido, que também teve cenas gravadas em Marrocos. As novas versões para "Thank you", "Since I've been loving you", "That's the way", "Gallows Pole" e "Kashmir" ficaram animais. E o melhor de tudo é que esse álbum gerou uma turnê que passou por aqui em algum Hollywood Rock. O tipo de show que tenho orgulho de dizer: "Eu fui!"



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E sabe qual disco chegava às lojas no dia 25 de agosto de 1975? Pois é, esse aí logo acima: "Born to run", do Bruce Springsteen. Eu não sei se o álbum "Born to run" é o que eu mais gosto dele (acho que fico com o seguinte, "Darkness on the edge of town", de 1978, ou "The rising", de 2002), mas a música "Born to run", certamente é a minha preferida de seu repertório. E olha só a relação de faixas de "Born to run": "Thunder road", "Tenth avenue freeze-out", "Night", "Backstreets", "Born to run", "She's the one", "Meeting across the river" e "Jungleland". A quantidade de clássicos impressiona, não?



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Ah, e quem sopra 39 velinhas hoje é a fofurinha Fernanda Takai. No Pato Fu ou na carreira solo, eu sou fã dela sempre. Tem gente que diz que a voz dela é chatinha. Eu acho é muito charmosa. E o que mais gosto nela é a forma como conduz a sua carreira. Vou aos shows do Pato Fu desde o lançamento do primeiro disco da banda. E sei como o sucesso de hoje foi merecido. Tudo com muito esforço, e muita qualidade também. O Pato Fu já tem 20 anos de carreira. E poucas bandas depois dela conseguiram trilhar um caminho tão bacana assim.



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Boa tarde, pessoal! Olha, só Deus sabe o sacrifício que estou fazendo aqui na frente do computador. Ontem, estava com gripe. Hoje, acordei com febre. Espero não estar com pneumonia amanhã. Mas vamos logo ao que interessa. O principal motivo de eu postar algo aqui no blog hoje é o aniversário de 80 anos do Sean Connery. Como é que eu ia passar sem essa, hein? Eu não vou me dar ao trabalho de enumerar aqui tudo o que Sean Connery fez para o cinema. Ficaria até amanhã, na certa. Mas vou fazer uma coisa diferente hoje. Antes de dormir, vou pegar o filme "O nome da rosa" é assisti-lo antes de dormir. E se der tempo, ainda pode rolar um James Bond...

14 de ago. de 2010

Eliana Pittman, Steve Martin, Anos Rebeldes, Magic Johnson, Woodstock, McCartney, Fernanda Takai, Klaxons, Nick Hornby

O LIVRO DA SEMANA: Recentemente eu li um livro interessante que compartilho aqui com vocês. "Juliet, nua e crua", de Nick Hornby (que escreveu o cultuado "Alta fidelidade"), conta a história de um compositor (Tucker Crowe) relativamente conhecido nos anos 70 e 80, mas que abandonou a carreira em meados da década de 80. Na primeira metade do livro, a história gira em torno do casal Duncan e Annie. Duncan é um tarado pela obra de Tucker Crowe (que está completamente longe dos holofotes), chegando ao ponto de criar um site para discutir a obra do compositor, como se fosse uma verdaderia ciência. Annie curte Crowe, mas está bem distante da adoração do marido. Até que é anunciado o lançamento do álbum "Juliet, nua e crua", com versões demo das faixas de "Juliet", disco de maior sucesso (e último) da carreira de Crowe. Annie escreve um texto no site do marido, e a história muda radicalmente quando o artista envia um e-mail para ela. Bom, se eu contar o resto da história, vocês vão me chamar de espírito de porco. Então fico por aqui. Eu recomendo a leitura, embora, a partir da segunda metade, o livro, em alguns momentos, fique um pouco arrastado demais. Já "Alta fidelidade"... Bem, "Alta fidelidade" é um clássico. E dificilmente Hornby conseguirá se superar. Nesse "Juliet, nua e crua", ele ficou um pouco longe.

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O Klaxons liberou mais duas faixas que farão parte do álbum "Surfing the void", que sai no próximo dia 23. "Twin flames" e "Same space" podem ser ouvidas logo abaixo:





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UMA MÚSICA PARA O FINAL DE SEMANA: Ouvi e adorei o novo álbum do Pato Fu, "Música de brinquedo". Amanhã escreverei sobre ele. Aproveitando o clima, para esse fim de semana, escolhi uma faixa do projeto solo de Fernanda Takai: a versão de "Ben", de Michael Jackson. Linda.



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Para comemorar os 40 anos da carreira solo de Paul McCartney, artistas como Billy Joel, B.B. King, Garth Brooks, Paul Rodgers e Kiss vão se juntar para um disco-tributo ao ex-Beatle. O repertório e o elenco completo do álbum ainda são mantidos em sigilo, mas o Kiss já revelou em seu perfil no Facebook que gravou a faixa "Venus and Mars / Rockshow".

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A votação para o Classic Rock Roll Of Honour, da revista Classic Rock, está aberta. Os resultados serão conhecidos no dia 10 de novembro, e você pdoe votar aqui.

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E já que estamos falando do dia 15 de agosto, lembro que amanhã o festival de Woodstock completa 41 anos. No ano passado, todo mundo falou de Woodstock (inclusive eu, que fiz um top 10 no SRZD), muito livro bom foi lançado, e eu ainda fiz um puta curso com o Jamari França sobre o festival. Para saber mais sobre esse marco da música, recomendo os livros "Woodstock" (de Pete Fornatale, e traduzido pelo Jamari), "The road to Woodstock" (do idealizador do festival, Michael Lang, sem tradução para o português) e "Aconteceu em Woodstock" (história romantizada do festival, por Elliot Tiber, e que se transformou em um filme de mesmo nome, com direção do Ang Lee). Ah, e claro, o box de três DVDs com o documentário do festival, dirigido por Michael Wadleigh, é bem-vindo também.



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CULTURA INÚTIL DO DIA: Ah, agora eu posso falar de futebol? É rapidinho, vai... Amanhã, dia 15 de agosto de 2010, fará 84 anos que o Flamengo aplicou a sua maior goleada ecima do Botafogo. O feito aconteceu em um jogo pelo Campeonato Carioca, e o placar foi de oito a um para o Mengão.

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Vamos falar um pouco de esporte agora? (E não é futebol, hein...) Magic Johnson, um dos ídolos do basquete completa 51 anos hoje. Magic fez história no Los Angeles Lakers, onde jogou de 1979 a 1992. Em sua primeira temporada (1979-80), já foi campeão, feito que se repetiu em 1982, 85, 87 e 88. Em 1992, na cidade de Barcelona, foi campeão olímpico com o dream team norte-americano. Portador do vírus HIV, Magic Johnson é um dos principais nomes na luta contra a Aids.



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Partindo para a televisão... Faz um dois meses que escrevi aqui sobre o lançamento do livro com o roteiro da minissérie "Anos rebeldes". Disse o quanto gostava da série e blá blá blá e blá blá blá... Bom, dando uma olhada nos meus arquivos aqui, vi que no dia 14 de agosto de 1992 ia ao ar o último capítulo dessa minissérie fantástica de Gilberto Braga, que ainda deu uma forcinha para os caras-pintadas tirarem Fernando Collor do poder. Quem não viu a série, recomendo o DVD que saiu pela Som Livre, apesar da sua edição meio fraca. E também vale procurar a trilha sonora. Na época, eu tinha uns 12 anos, e vocês não imaginam o quanto essa trilha abriu a minha cabeça. Aliás, não é qualquer coisa na televisão que começa com "Alegria alegria", de Caetano Veloso, não é verdade? Abaixo, uma das principais cenas desse último capítulo de "Anos rebeldes".



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Ah, agora vamos para o cinema. Isso porque o ator Steve Martin também completa 65 anos hoje. Olha, eu já perdi as contas de quantas vezes fui ao cinema ver filme desse cara. É capaz de o primeiro da minha vida ter sido com ele. Haha... Quando eu era pequeno, a impressão que eu tinha era a de que todo fim de semana tinha filme novo dele no cinema. E alguns desses seus filmes mais engraçados que me vêm à cabeça sagora ão os seguintes: "Um espírito baixou em mim", "Rapaz solitário", "A pequena loja de horrores", "Três amigos", "Roxanne" (amo esse!!), "Os safados", "Meu pequeno paraíso", "Antes só que mal acompanhado", "O pai da noiva (1 e 2)" etc. etc. etc. Abaixo, eu selecionei uma cena antológica do filme "O pai da noiva" (1991), mas, infelizmente, está sem legenda.



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Então vamos começar a nossa história aqui hoje com a cantora Eliana Pittman, que completa 65 anos nesse sábado. Apesar de um pouco sumida, volta e meia ela aparece por aí com algum show bacana na praça. Eliana naceu no Rio de Janeiro, e, na década de 70, fez muito sucesso com o seu carimbó - inclusive, Fernanda Takai encerrou alguns de seus shows da turnê "Luz negra" com "Sinhá pureza", música de Pinduca, e que fez sucesso na voz de Eliana Pittman.



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Boa tarde pessoal. Nossa, que tempinho, hein? Acordei pensando que ia ter o maior sol, e quando vejo, está chovendo. Desculpas, mas eu voltei para debaixo das cobertas. E vou ser sincero com vocês: estou com uma preguiça invencível. Lutarei bastante para conseguir passar alguma coisa de interessante aqui no blog hoje. Ah, e também quero agradecer às pessoas que ontem me indicaram o filme "A origem". Pelo menos as partes que eu entendi eu adorei.

2 de mai. de 2010

Resenhando: Renato Russo, Madonna, Cássia Eller, White Stripes, Scorpions

Conforme prometido na semana passada, volto aqui com as resenhas de alguns álbuns interessantes lançados no mês de abril. São curtinhas, pá-pum.

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“Duetos” – Renato Russo
Pode acreditar que dói muito o coração criticar alguma coisa de Renato Russo, ainda mais pelo fato de ele não estar mais por aqui. Mas “Duetos”, CD que reúne 15 encontros de Renato com outros artistas, em alguns momentos, beira o mau gosto. Para começar, os duetos póstumos que uniu as vozes de artistas como Fernanda Takai (“Like a lover”) e Caetano Veloso (“Change partners”) a de Renato. Duetos do além, em definitivo, não descem bem, ainda mais o duplamente póstumo “Vento no litoral”, com Cássia Eller. Os duetos gravados em vida por Renato são mais interessantes, mas o problema é que vários deles já haviam sido lançados, como “A carta” (com Erasmo Carlos). No final, o CD vale mesmo pelas inéditas “Só louco” (com Dorival Caymmi), “Celeste” (com Marisa Monte) e “Esquadros” (com Adriana Calcanhotto), embora a qualidade das gravações não seja lá das melhores. Enquanto isso, os fãs continuam esperando o DVD com o show da Legião no Metropolitan ou no Jockey.

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“Sticky & sweet tour” – Madonna
Turnê de Madonna é batata: quando acaba, vem o DVD (e agora BD). Não poderia ser diferente na nababesca “Sticky & sweet tour”, que teve cinco datas no Brasil no final de 2008. O registro do DVD aconteceu antes dos shows brasileiros. Aproveitando que estava em Buenos Aires, Madonna arriscou “Don’t cry for me Argentina” ao lado de sucesso antigos (“Borderline”, “Vogue” e “Like a prayer”) e outros nem tanto (“Ray of light”, “Hung up” e “4 minutes”). O show de Madonna é cheio de informações, e um registro áudio-visual é bem-vindo. Mas, no final da apresentação, com o “game over” escrito no telão, fica a sensação de que o show de Madonna mais parece aqueles joguinhos eletrônicos que a gente zera de primeira, em poucos minutos. É tudo certinho demais, repetitivo demais. Mas, talvez, essa seja a graça. Além do show, o DVD traz um documentário com bastidores, e um CD com algumas canções extraídas da apresentação.

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“Violões” – Cássia Eller
Um dos grandes lançamentos do ano foi esse “Violões” da Cássia Eller em DVD. O CD (com o registro de um show diferente) já havia sido lançado em 1996. O DVD, no qual Cássia é acompanhada apenas pelos violões de Luciano Mauricio e Walter Villaça, traz uma apresentação para um especial da TV Cultura, no mesmo ano. Mais interessante do que escutar (e agora ver) canções como “E.C.T.”, “Socorro”, “Lanterna dos afogados”, “Rubens” e “Blues da piedade”, é observar a transição da cantora, de “indie” ao “mainstream”, o que, de fato, veio a acontecer em “Com você... Meu mundo ficaria completo” (1999) e no “Acústico MTV” (2001). Aliás, esse “Violões” mais simples, direto e visceral, é bem mais interessante do que o especial (cheio de pompa) idealizado pela MTV. “Violões”, apesar de o áudio não ser dos melhores, é o DVD mais digno da carreira de Cássia Eller.

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“Under great White nothern lights” – The White Stripes
Entre junho e julho de 2007, a dupla formada por Jack e Meg White rodou o Canadá de cabo a rabo, em uma turnê que passou por 18 cidades. Com algum atraso, é lançado o DVD/BD e CD com o registro dessa turnê. O White Stripes sempre se destacou em cima do palco. E é uma pena que o palco tenha sido mandado para escanteio no DVD. Quase nenhuma música aparece inteira, com o vídeo mais parecendo uma colcha de retalhos, raspando trechos de apresentações da dupla em ônibus, barcos, casas de boliche, biroscas, praças e nas casas de show propriamente ditas. O filme até que é legal por mostrar os bastidores dessa (surreal) turnê. Mas é o tipo de filme que você vê uma vez e está mais do que visto. Melhor ficar com o CD, que traz 16 faixas extraídas desses shows (com ótimo áudio) na íntegra, ou então com o ótimo DVD “Under Blackpool lights”, de 2004.

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“Sting in the tail” – Scorpions
Levanta o dedo quem espera algo novo dos Scorpions! Hum, ninguém levantou, né? “Sting in the tail” é o 17º álbum de estúdio da banda alemã. E em nada se diferencia dos 16 anteriores. É tudo muito igual e, no final, fica aquela sensação de que você já ouviu esse mesmo disco dezenas de vezes. Transitando entre rockzinhos farofas (“Raised on rock”) até baladas que os fãs poderiam acender os isqueiros se estivéssemos em 1985 (“SLY”), quase nada de relevante pode ser aproveitado desse álbum. Os saudosistas de plantão talvez ainda consigam se emocionar com “No limit” (espécie de irmã gêmea de “Big city nights”) e “Spirit of rock”. Mas a emoção não chega a ser maior do que a de um jogo de Campeonato Carioca. Tomara que esse seja mesmo o último álbum dos Scorpions.

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Abaixo, o trailer do DVD/BD “Under great White nothern lights”, do White Stripes. Fica o aviso de que o trailer é muito mais legal do que o filme propriamente dito.


18 de set. de 2008

VIDEOCLIPE DE INÉDITA DE TAKAI ESTÁ DISPONÍVEL NO YOUTUBE



Devido ao imenso sucesso que a versão em japonês de “O Barquinho” vem fazendo em sua turnê, Fernanda Takai resolveu gravá-la em estúdio para, após, filmar um videoclipe. O resultado – muito bom por sinal – já está disponível no YouTube e pode ser visto no vídeo logo acima.

O clipe tem direção de Giuliano Chiaradia e Paula Padilha. Nele, a cantora faz a ponte Brasil-Japão, cantando o clássico da Bossa Nova (composto por Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli) em japonês, tendo como cenário uma praia. Takai usa também uma sombrinha e um leque tipicamente japoneses no vídeo.

Agora só nos resta torcer para o ótimo show se transformar em DVD. Para que não viu o espetáculo, pode ter um gostinho aqui.

15 de ago. de 2008

“UM BARZINHO, UM VIOLÃO” DE NOVELAS DOS ANOS 70 CHEGA ÀS LOJAS NA SEMANA QUE VEM

Depois de algum tempo sumido, o projeto “Um Barzinho, Um Violão” retorna com um CD duplo, vendido em dois volumes separados. Todas as 26 canções dos dois álbuns fizeram parte da trilha sonora de alguma novela da década de 70.

Alguns destaques ficam por conta de “Martim Cererê” (da novela “Bandeira 2”), na voz de Zeca Pagodinho, “Como vovó já dizia” (de “Ossos do Barão”), com Lobão, e “Pecado Capital”, faixa de abertura da novela homônima, na interpretação de Jorge Aragão. Já a versão de Caetano Veloso para o sucesso brega de Wando, “Moça”, tem tudo para se transformar em um grande hit na voz do cantor e compositor baiano.

Abaixo segue a relação de faixas dos dois CDs:
Vol. 1:
1) “Carinhoso” - Jessé Sadoc
2) “Pensando Nela” - Papas da Língua
3) “Sonhos” - Paula Toller
4) “Pecado Capital” - Jorge Aragão
5) “Paralelas” - Zélia Duncan
6) “Martin Cererê” - Zeca Pagodinho
7) “Pavão Mysteriozo” - Fernanda Takai
8) “Meu Pai Oxalá” – Moinho
9) “Teletema” - Luiza Possi
10) “Fascinação” - Jorge Vercillo
11) “Enrosca” - Celso Fonseca
12) “Coleção” - Maurício Manieri
13) “Como Vovó Já Dizia” - Lobão

Vol. 2:
1) “Moça” - Caetano Veloso
2) “Broto Legal” - Marjorie Estiano
3) “Pombo Correio” - Elba Ramalho
4) “Você Abusou” - Diogo Nogueira
5) “Eu Preciso Te Esquecer” - Marina Elali
6) “Capitão de Indústria” - Herbert Vianna
7) “Malandragem Dela” - Dudu Nobre
8) “Beijo Partido” - Pedro Mariano
9) “Nuvem Passageira” – Tunai
10) “Um Jeito Estúpido de Amar” - Isabella Taviani
11) “Meu Drama (Senhora Tentação)” – Casuarina
12) “Meu Mundo e Nada Mais” - Alex Cohen
13) “Filho da Bahia” - Margareth Menezes


1 de jul. de 2008

ÁLBUM: “FLORES DO CLUBE DA ESQUINA” (VÁRIOS ARTISTAS) – A ESQUINA MERECIA COISA MELHOR

A idéia é ótima: reunir diversas cantoras para registrar em estúdio canções dos discos “Clube da Esquina”, dois dos álbuns mais emblemáticos da história da Música Popular Brasileira. Contudo, o resultado ficou bem aquém do esperado. Infelizmente.

Para começar, a seleção das cantoras peca pela irregularidade. Provavelmente o grande produtor Guto Graça Mello quis agradar a todas as tribos, misturando artistas como Ivete Sangalo, Fernanda Takai, Meg Stock e Luiza Possi. Mas a verdade é que faltou unidade a esse “Flores Do Clube Da Esquina”, CD que acabou de chegar às lojas, via EMI. Tivesse uma Zélia Duncan, uma Adriana Calcanhotto ou uma Marisa Monte no meio disso tudo, o resultado poderia ter ficado melhor. Mas na mistura de alhos com bugalhos desse álbum, o ouvinte sai perdendo, bem como a história do Clube Da Esquina.

Muito poucos momentos se salvam no disco. Meg Stock, que põe uma pitada de rock em “Nada Será Como Antes” se sai muito bem, assim como Fernanda Takai, que, ao dividir “Um Gosto de Sol” com Milton Nascimento, brilha por toda as outras artistas juntas. Takai, inclusive, demonstra mais uma vez que pode ter um belo caminho pela frente na seara da MPB.

Mas, voltando ao disco, Marina Machado, embora demonstrando um estranho nervosismo – ela é atualmente uma das melhores cantoras em cima de um palco no Brasil – consegue dar novas cores à “Nuvem Cigana” (também com participação especial de Milton Nascimento). Roberta Sá pode ser considerada a última que manda bem nesse disco, apesar do burocrático arranjo do ótimo Rodrigo Campello, em “Tudo Que Você Podia Ser”.

As outras oito faixas do álbum, por sua vez, são bastante sofríveis. Ivete Sangalo, por exemplo, perde a chance de brilhar por conta de um arranjo latino que beira o cafona em “Cravo e Canela”. Ficou parecida demais com “Soy Loco Por Ti, America”, aquela que abria alguma novela da Rede Globo. Marina De La Riva soou forçada demais em “Dos Cruces”, apesar de não ser dos piores momentos do disco. E Marjorie Estiano, que tem se revelado uma boa cantora, não acrescenta nada a “Trem Azul”.

O caso de “Um Girassol da Cor Do Seu Cabelo” é muito curioso. Uma linda música, com o piano de João Donato e a voz de Vanessa da Mata. Tinha tudo para dar certo... Mas não funciona. Parece que ficou faltando alguma coisa... Já com relação a Luiza Possi – de quem não se pode esperar muita coisa –, ela não surpreende: mata “Paisagem Da Janela”, apesar do arranjo de Paulo Calazans ser um dos melhores do disco. As pouco conhecidas Shirle de Moraes e Mariana Baltar se saem razoavelmente bem em “San Vicente” e em “Cais”, respectivamente. Mas não acrescentam muita coisa.

Além de Milton Nascimento (que fez apenas participações especiais), há uma exceção do sexo masculino em “Flores Do Clube Da Esquina”. Trata-se de Seu Jorge, que divide os vocais de “Me Deixa Em Paz” com Teresa Cristina. Infelizmente, apesar dos dois grandes artistas que são, a canção acaba não dizendo ao que veio.

Em resumo, o álbum serve como uma recordação de um dos momentos mais ricos da nossa música. Mas a impressão que ficou é que foi tudo feito de maneira muito apressada. Um álbum que poderia ter sido um belo tributo a Milton Nascimento, Lô Borges e companhia, acabou se transformando em uma coletânea dispensável. Uma pena.

Abaixo, a canção “Trem Azul”, interpretada por Marjorie Estiano.

Cotação: **

9 de mai. de 2008

FERNANDA TAKAI MODERNIZA (AINDA MAIS?) NARA LEÃO


Dificilmente Nara Leão não iria gostar do primeiro show solo de Fernanda Takai. E não é só pelo fato de a maior parte do repertório ser do disco “Onde Brilhem Os Olhos Seus”, no qual Takai interpretou treze canções do repertório de Nara. O maior trunfo do show – e que está perfeitamente ligado a Nara Leão – é o fato de Takai ter conseguido inovar um repertório que já é moderno por natureza. Como prova, basta citar o último número do show: uma surpreendente versão meio pop, meio dance “estilo anos 70”, de “O Barquinho”. Ah, e não satisfeita, Takai cantou a canção em japonês...

Mas não foi só no final que Fernanda Takai surpreendeu. Acompanhada por uma excelente banda formada por John Ulhoa (violões e guitarra), Lulu Camargo (teclados e programações), Mariá Portugal (bateria e zabumba) e Thiago Braga (baixo), Takai misturou a sonoridade moderna do Pato Fu – John e Lulu fazem parte da banda – com as canções que ficaram imortalizadas na voz de Nara.

E isso foi um grande mérito de Takai. Em seu início de carreira, quando Nara Leão era taxada como um símbolo da bossa nova, ela subiu o morro para gravar Zé Keti e vestiu João do Vale para relatar a seca no Nordeste para os jovens da Zona Sul do Rio de Janeiro. E foi mais ou menos isso que Fernanda Takai fez ao gravar as canções de Nara. Desta feita, nada de banquinho e violão para “Insensatez” e nem um simples arranjo de samba para “Diz Que Fui Por Aí”. Tanto no disco como no show, o violão da bossa nova e a percussão do samba foram trocados pela moderna sonoridade típica do Pato Fu.

“Debaixo dos Caracóis dos seus Cabelos” e “Com Açúcar, Com Afeto”, duas canções suaves por natureza, ficaram com versões mais eletrônicas e modernas. O samba “Luz Negra”, de Nelson Cavaquinho, é outra que ganhou uma roupagem bem diferente, mais parecendo “Não Mais”, do CD “MTV Ao Vivo”, da banda de Takai.

Os arranjos originais dos discos foram executados com absoluta fidelidade no palco. E Fernanda Takai também cantou muito bem. O seu único problema em cima do palco, ao que parece, é a falta de costume de ser a estrela principal do show. Quando acompanhada pelo Pato Fu, Takai fica mais solta. No show de sexta-feira passada no Canecão, a cantora, às vezes, não sabia muito o que fazer na frente do palco. Em alguns momentos, dava a impressão de não saber para qual lado andar, ou aonde colocar as mãos... Mas com os seus diálogos com o público – sempre muito espirituosos, diga-se de passagem – Takai compensou um pouco essa falta de jeito de início de carreira solo.

O espetáculo teve todas as faixas do CD “Onde Brilhem Os Olhos Seus” e mais algumas canções que ficaram de fora do disco, até por não terem muita relação com o universo de Nara, como afirmou Takai durante o show. Mas algumas sacadas foram geniais. Geniais, mesmo! Por exemplo, a inclusão de “There Must Be An Angel”, sucesso da dupla Eurythmics. Antes de cantá-la, Takai explicou que no final da canção, todos entenderiam o motivo de a mesma estar presente no roteiro. E realmente foi arrepiante, porque o final da canção é exatamente assim: “Na rarara Na rarara / Nara, Nara...”. Outra inclusão bem divertida no roteiro foi uma versão mais acelerada de “Ordinary World”, da banda inglesa Duran Duran. A justificativa para ela estar no roteiro... Bem, foi o fato de a música anterior ter sido “Estrada do Sol”, de Tom Jobim e Dolores DURAN. Daí, pular para o Duran Duran foi fácil, fácil...

Outros grandes momentos do show foram o início, com uma minimalista “Ta-Hi”, a gema tropicalista “Lindonéia” – na qual Takai não mudou muito a versão original (não importa o tempo, o tropicalismo vai ser sempre moderno...) – e “Odeon”, um dos momentos em que fica mais patente a originalidade de Takai e seus músicos, ao misturar o choro tradicional com a eletrônica. Aliás, a mistura foi a tônica do show. Não só no palco, como na platéia, formada tanto por jovens fãs do Pato Fu, como por um pessoal mais velho que provavelmente assistiu ao show “Opinião”, nos anos de chumbo da ditadura.

“Esconda o Pranto Num Sorriso”, de Evaldo Braga, foi outra canção que fez a ponte entre o novo e o velho, assim como “Canta Maria”, de Ary Barroso. “O Divã”, de Roberto e Erasmo Carlos foi outra grata surpresa no repertório.

Mas se teve canção em japonês, tinha que ter uma em inglês também. E foi exatamente essa que acabou se transformando no momento mais emocionante da noite. “Ben", grande sucesso na voz de Michael Jackson, ganhou novas cores com uma emocionada Takai. “Sinhá Pureza”, música de Pinduca, que fala do Pará e fez sucesso com Eliana Pittman, foi outra boa inclusão no roteiro, embora esteja distante do universo de Nara Leão.

O nervosismo no semblante de Fernada Takai era claro. O fato de ter um público sentado e atento, com algumas celebridades presentes – quase a família inteira de Nara estava presente no Canecão, incluindo Cacá Diegues, na primeira fila – deve ter interferido um pouco. Mas mesmo assim, o resultado foi muito bom. Se o CD “Onde Brilhem Os Olhos Seus” foi um dos grandes lançamentos do ano passado, esse show também tem tudo para ser um dos melhores de 2008.
No final do show, Takai disse que, até então, este foi o espetáculo em que recebeu os aplausos mais entusiasmados da turnê. Mas completou dizendo que ela ainda está no começo e gostaria de ver como vai ser quando retornar ao Rio. Se o nervosismo passar, não há dúvidas, de que os aplausos serão muito mais efusivos. E se for para gravar um DVD, será melhor ainda.

Cotação: ****

5 de mai. de 2008

FERNANDA TAKAI NO CANECÃO


Na sexta-feira, Fernanda Takai fez um belo show no Canecão, com o repertório do disco “Onde Brilhem Os Olhos Seus”. Inovando ainda mais o repertório de Nara Leão. Canções do Eurythmics e do Duran Duran, bem como uma versão em japonês do clássico “O Barquinho” também fizeram parte do roteiro. Se o CD “Onde Brilhem Os Olhos Seus” foi um dos grandes lançamentos do ano passado, esse show também tem tudo para ser um dos melhores de 2008.
A crítica completa deste show, você lê no SRZD.