Jornalista, autor do livro "Rock in Rio - A história do maior festival de música do mundo" (Editora Globo), ex-trainee e colaborador da Folha de S.Paulo, ex-colunista e redator da International Magazine, e colaborador do site SRZD.
E o sábado, chegou, hein? E como dizia aquele cara (quem mesmo??), o que é que tem pra hoje?? Vocês viram que eu comecei o dia com Gal Costa e Maria Bethânia cantando a “Oração da Mãe Menininha”. E hoje faz 25 anos que Mãe Menininha do Gantois morreu. Quem acompanha esse blog sabe o quanto venero Dorival Caymmi, e quanto gosto, musicalmente, de Gal e de Bethânia. Mas vou te dizer uma coisa: essa música é uma das coisas mais chatas que já ouvi na minha vida.
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E esse sábado é dia de festa para Beto Guedes, que fica sessentão. É difícil de acreditar, porque se a gente fechar os olhos, parece que quem está cantando é uma criança. Eu me lembro do Renato Russo dizendo que sempre teve vontade de gravar um disco com as músicas do Beto Guedes, porque o considerava um grande compositor, “mas aquela voz...” Hoje quis eleger a música do Beto Guedes que eu mais gostasse. Se eu te disser que perdi meia hora escolhendo, você acredita? Não, né? Até mesmo porque não demorei mais de 30 segundos...
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Eu me lembrei logo da versão que os Paralamas do Sucesso gravaram de “Feira moderna” em seu “Acústico MTV”. Sem dúvidas, a melhor "não música" dos Paralamas, se é que vocês me entendem...
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Hoje também é dia de lembrar do “mestre do suspense” Alfred Hitchcock, que naseceu no dia 13 de agosto de 1899. Saca quando rolam aquelas discussões intermináveis em mesa de bar? Uma delas é “qual o melhor filme do Hitchcock”. Alguém pode citar qualquer um que ele tenha feito, e, dependendo do seu argumento, conseguirá convencer os demais de que, de fato, aquele é "O melhor filme do Hitchcock". De minha parte, já desisti de tentar catequizar os outros com relação a essa questão. Sou sempre voto vencido, e todos dizem que estou doido quando cito “O terceiro tiro” como a obra-prima de Hitchcock. O mais curioso é que esse filme não é um suspense ou filme de terror (e talvez esse seja o motivo de as pessoas torcerem o nariz para a minha indicação), mas sim uma grande comédia. De humor negro, é verdade. Mas uma grande comédia, certamente a melhor que já vi.
“Mestre do suspense”??
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Partindo para amanhã, dia 14 de agosto... Nesse domingão, qualquer um tem um bom motivo para tirar a poeira de um LP e soltar no toca-discos. “Who’s next”, o clássico do The Who completa 40 anos amanhã. Para mim, é o grande álbum do The Who. E eu até tenho uma explicação para isso... “Who’s next” foi lançado logo após a ópera-rock “Tommy” (1969). Fico pensando no quanto a banda ficou presa ao formato de uma ópera-rock, quando da composição de “Tommy”. Então, dois anos depois, imagina a explosão de ideias do grupo?? Ela está em “Who’s next”. E a melhor música do The Who também está em “Who’s next”...
Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:
• A Superheavy, banda de Mick Jagger, divulgou o videoclipe de seu primeiro single, “Miracle worker”.
• “Otis”, o primeiro videoclipe da dupla Kanye West + Jay-Z:
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Não tem muito tempo que escrevi sobre o CD “Pelo sabor do gesto – Em cena”, de Zélia Duncan. Disse que o CD pecava por não ter o show completo, mas esperava que o DVD e o blu-ray corrigissem tal falha. E corrigiram. O vídeo chega às lojas na última semana do mês com a apresentação completa. Contando com participações especiais de Fernanda Takai, John Ulhôa, Marcelo Jeneci, Christian Oyens e Paulinho Moska, o DVD/BD traz 24 músicas. São elas:
Cara, quando vi esse banner acima, eu achei que fosse brincadeira, alguma montagem de algum desocupado para fazer piadinha na internet... Mas não... É sério mesmo! Não preciso nem comentar nada, né??
Hoje acordei com uma baita vontade de ouvir Dave Matthews Band. Para mim, pode ser, sempre, qualquer música. A DMB é uma banda tipicamente americana. Uma jam band. Fico feliz que, de uns anos para cá, ela tenha pegado aqui no Brasil. Mas acho que ainda rola um certo preconceito. O que eu mais admiro na DMB são os seus shows. Em média, duram três horas e o repertório varia de apresentação a apresentação. Às vezes rola de eles tocarem três dias seguidos em uma mesma cidade, com três set lists absolutamente diferentes, sem repetir uma única canção. Só as grandes bandas são capazes disso.
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Continuando no mesmo ritmo, ou seja, música boa, hoje é dia de lembrar Buddy Guy, que completa 75 anos. Ah, o que escrever sobre Buddy Guy?? Melhor ficar com isso aqui:
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Rosinha de Valença, a sensacional violonista brasileira também nasceu em um dia 30 de julho. Se viva fosse, hoje ela estaria completando 70 anos de idade.
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Tocava pouco, né??
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O dia 30 de julho de 1966 foi histórico para os ingleses. Foi quando – tadinhos – eles ganharam a sua primeira e única Copa do Mundo. O resultado é debatido até hoje. O jogo terminou quatro a dois para a Inglaterra contra a Alemanha Ocidental , no estádio de Wembley. Afinal, aquela bola chutada por Geoff Hurst, quando o placar marcava dois a dois, na prorrogação, entrou não entrou??
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Partindo para o cinema, hoje já faz quatro anos que Michelangelo Antonioni partiu para o andar de cima. Quem gosta um pouquinho de cinema já se apaixonou por “Blow up”. E quem gosta muito vibrou com “L’avventura”. Vamos relembrar?
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Vocês se lembram que a Legião Urbana tem uma música com esse mesmo título?? Renato Russo era um grande fã do cinema italiano, especialmente de Michelangelo Antonioni.
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“Triste coisa é querer bem
A quem não sabe perdoar
Acho que sempre lhe amarei
Só que não lhe quero mais”
Grande Renato!!
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Um álbum que saiu quando eu estava viajando foi “Chico”, o novo do Chico Buarque. Gostei da maioria das faixas do disco. “Querido diário” é uma toada quase caipira (destaque para a viola caipira de Jaime Alem e para o Quarteto Radamés Gnattali), com o polêmico verso “Amar uma mulher sem orifício”. Já “Rubato”, parceria com o super baixista Jorge Helder, é uma das melhores do álbum. Um sambinha, quase marcha-rancho. Desce gostoso, tipo uma “A banda” atualizada. Outra faixa que desce bem é o samba-salsa “Barafunda”. O dueto com a sua namorada Thais Gulin, na valsinha “Se eu soubesse”, é adorável. Já a melhor letra é a de “Sem você 2”, espécie de “continuação” de “Sem você”, de Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes – parte da melodia dessa canção de 1959 é citada pelo violonista Luiz Cláudio Ramos na introdução. Outro dueto valoroso é o de “Sou eu”, samba escrito a quatro mãos com Ivan Lins, e que conta com a voz do grande Wilson das Neves. Já o blues “Essa pequena”, se rolar turnê desse novo álbum, poderia casar perfeitamente com “Ela é dançarina”. As letras são irmãs gêmeas – “Meu dia voa e ela não acorda / Vou até a esquina, ela quer ir para a Flórida”. “Sinhá”, a última do disco, parceria com João Bosco, de coloração afro, certamente é a melhor faixa que Chico Buarque produziu nos últimos 18 anos. Nessa primeira audição, “Chico” caiu melhor do que “As cidades” (1998) e “Carioca” (2006). Acho que temos um novo clássico.
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No dia 27 de setembro chega às lojas o box “Sting: 25 years”. O título já denuncia que se trata de (mais) uma coletânea com os sucessos do ex-The Police. São três CDs com 45 faixas dos álbuns solo de Sting. Um pouco gorduroso, diga-se, eis que, em sua carreira solo, Sting lançou nove álbuns de estúdio. Um CD simples bastaria. E o fã que já tem todos os discos de Sting será obrigado a comprar essa nova coletânea por causa do DVD bônus, que traz um show gravado em Nova York, em 2005. As dez músicas do DVD são as seguintes: “Message in a bottle”, “Demolition man”, “Synchronicity II”, “Driven to tears”, “Heavy cloud, no rain”, “A day in the life”, “Voices inside my head” / “When the world is running down”, “Roxanne”, “Next to you” e “Lithium sunset”.
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Quem também vem com novidades por aí é o The Who. “Quadrophenia: The director’s cut” será lançado no dia 14 de novembro. A caixa terá uma porção de mimos para os fãs da ópera-rock originalmente gravada em 1973, como CD duplo remasterizado, um DVD com mixagem 5.1, livro de capa dura, fotografias e memorabilia relativa ao “Quadrophenia”, que também sairá em vinil duplo.
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Aliás, e ao que tudo indica, no ano que vem, o The Who sairá em turnê para tocar a íntegra do "Quadrophenia". No momento, o vocalista Roger Daltrey está em turnê solo, apresentando a íntegra de “Tommy”. “A razão pela qual não estou na Estrada com Roger, é que a turnê se trata de uma aventura pessoal dele, que está se divertindo bastante. Eu não pertenço a essa turnê. Desejo o melhor a ele, sinceramente, e espero voltar a tocar com ele o ‘Quadrophenia’ no ano que vem”, escreveu o guitarrista Pete Townshend em seu site oficial.
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Encontro histórico vai ser o de Bob Dylan com Mark Knopfler. Os dois agendaram uma turnê de sete shows pelo Reino Unido em outubro. Os dois músicos trabalharam juntos em 1979, quando o ex-guitarrista do Dire Straits tocou no álbum “Slow train coming”, de Dylan. Quatro anos depois, ambos voltaram a se reunir, quando Knopfler produziu o álbum “Infidels”, de Bob Dylan. “Estou ansioso para cair na estrada com Bob em um ano tão especial”, escreveu Knopfler em seu site.
E soam as trombetas do apocalipse... O meu imaginário leitor pensou que esse blog estava morto, humilhado, enterrado... E estava mesmo. Mas ele está de volta. Depois de longo e tenebroso inverno, aproveito o início do... inverno (!!), para ressuscitar isso aqui. Bom, não pense que fiquei esse tempo todo de papo pro ar, sem fazer nada... Trabalhei bastante. Em breve, teremos novidades. Podem aguardar.
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Mas vambora... Pensei durante o feriado todo como voltaria a esse blog. Seria com o mesmo formato de antes? Bom, eu não tive maiores ideias. Não sou daqueles que tem tanto apreço assim pela palavra “mudança”. Então, vamos deixar mais ou menos como antes. Só tem duas coisas que quero combinar desde já com vocês: 1) meus textos serão mais leves e curtos, pois, em tempos de twitter, pouca gente tem saco de ler um texto maior do que uma frase, quiçá, uma oração; 2) não cobrem a minha presença aqui todo dia. Eu não sei como será a minha vida até o final do ano. Mas prometo que sempre que rolar, essa ESQUINA será a minha prioridade.
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Chega de papo. Quero começar os trabalhos com uma música. Morrissey em um clássico dos Smiths. Quem gosta, levanta o dedo...
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Aliás, quem mais poderia escrever algo assim?? “And if a double-decker bus Crashes into us To die by your side Such a heavenly way to die And if a ten-ton truck Kills the both of us To die by your side Well, the pleasure and the privilege is mine”
Hein??
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Agora vou tirar o pó da agenda para ver quem faz aniversário hoje. Hum, na verdade, ontem... Porque no dia 26 de junho, Gilberto Gil completou 69 (69???) anos. Selecionei um videoclipe (com áudio péssimo) de uma música dele que eu adoro: “Roque Santeiro (O rock)”. A música não tem nada a ver com a novela fantástica do Dias Gomes – tirando o fato de ter sido composta na mesma época. Nela, Gil dá as boas-vindas à galera do Rock Brasil, como os Paralamas, Ultraje, Titãs, Lobão... Então, “Caetano, vem ver aquele preto que você gosta...”
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Hoje também é dia de lembrar do grande John Entwistle, eterno baixista do The Who que, ao lado do batera Keith Moon, formou a maior cozinha da história do rock. Há nove anos, em circunstâncias não muito conhecidas até hoje (hum, hum...), Entwistle partir dessa pra melhor. Ele estava em Las Vegas, na véspera da estreia da nova turnê do The Who... Ah, Las Vegas... “Bóóóris the spideeerr...”
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No cinema, há dez anos morria Jack Lemmon, que participou de filmes importantes como “A corrida do século” (1965) e “Aeroporto 77” (1977). Procurei alguma cena dele no YouTube para ilustrar o post, e achei tocante essa que mostra a vitória dele no Oscar de 1974, pelo filme “Sonhos do passado” (1973). O Oscar parecia ser uma festa tão bacana...
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Nesse tempo todo que fiquei afastado do blog, ouvi muitos discos interessantes. Não dá para citar tudo aqui porque vai que eu esqueço de algum, e aí vocês vão pegar no meu pé. Mas se você me perguntar, na lata, qual o melhor álbum que eu escutei em 2011, arrisco dizer que é esse aqui:
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É ou não é?
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Ah, e o que eu andei lendo? Putz, com certeza li mais do que ouvi nesses últimos meses. Aos poucos, eu vou atualizando aqui a minha lista de leitura. Mas eu recomendo, de cara, o clássico “Gigantes do futebol brasileiro”, de João Máximo e Marcos de Castro. A edição original é de 1965, e a editora Civilização Brasileira relançou no mês passado. Além de 14 perfis (devidamente revistos) da obra original, a tal nova edição incluiu mais seis, de gente como Falcão, Rivelino e Romário. Os perfis antigos abrangem craques do nível de Pelé, Garrincha e Tim. Pena que o texto sobre Jair Rosa Pinto, titular da seleção brasileira de 1950, tenha ficado de fora. A família não entendeu a homenagem, e vetou o perfil. Mesmo para quem não gosta de futebol, o livro é obrigatório. Os textos são deliciosos e uma aula de como se deve escrever.
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Isso é notícia velha, mas ainda está valendo. Que tal a música nova do Chico Buarque, hein? Nunca vi tanta discussão sobre uma música nova do Chico. Muitas falando mal de “Querido diário”. Em suma, dizem que “não é o Chico dos velhos tempos”. De minha parte, acho que o Chico já “não é o Chico dos velhos tempos” faz muito tempo. E isso não é uma crítica. Também não achei a canção ruim. Apenas diferente. Daqui a pouco todo mundo se acostuma. E eu só quero ver a loucura que vai ser para comprar ingresso para o show. (Se é que vai ter turnê...)
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Até o final desse ano vai sair a edição comemorativa dos 20 anos do “Actung baby” (1991), clássico dos clássicos do U2. O empresário Paul McGuiness já adiantou que “os fãs terão que pagar um preço alto” pela edição especial. A relação de faixas ainda não foi divulgada, mas o guitarrista The Edge já adiantou que tem coisa que nunca viu a luz do dia. Pelo jeito, a banda irlandesa anda empolgada com o projeto. Tanto que começou a sua apresentação em Glastonbury, na sexta passada, com cinco (isso, CINCO!!) canções de “Achtung baby”: “Even better than the real thing”, “The fly”, “Mysterious ways”, “Until the end of the Word” e “One”. Olha aí embaixo…
A nova banda de Liam Gallagher, Beady Eye, anunciou a data de lançamento de seu álbum de estreia. "Different gear, still speeding" (capa acima) chegará às lojas no dia 28 de fevereiro de 2011, com 13 faixas. Produzido por Steve Lillywhite, o disco foi gravado no RAK Studios, em Londres, no decorrer desse ano. Em março a banda inicia uma turnê pelo Reino Unido. As faixas de "Different gear, still speeding" são as seguintes: "Four letter word", "Millionaire", "The roller", "Beatles and Stones", "Wind up dream", "Bring the light", "For anyone", "Kill for a dream", "Standing on the edge of the noise", "Wigwam", "Three ring circus", "The beat goes on" e "The morning son".
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A banda The Who lançou um novo videoclipe para uma antiga música ("Tattoo"). Veja aí o que você acha.
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Morrissey e Johnny Marr estão juntos. Pelo menos contra David Cameron, primeiro-ministro britânico. Johnny Marr disse, na semana passada, que proibia Cameron de gostar do The Smiths. Moz elogiou o colega ao site de fãs Trueto you.net. "Para todos aqueles que expressaram o seu descontentamento com as palavras de Johnny, gostaria de dizer por qual razão considero que ele está certo. É verdade que a música é uma linguagem universal, a única, e pode ser expressa por todos. No entanto, lembro que David Cameron gosta de caçar, aparentemente por prazer", disse o cantor, que ainda frisou que "não foi para essas pessoas que canções como 'Meat is murder' e 'The queen is dead" foram compostas".
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Para quem viu e gostou do último show do Rush no Brasil, uma grande notícia. A banda canadense vai registrar a "Time Machine tour" em DVD e blu-ray. O show será gravado na Quickens Loans Arena, em Cleveland, no dia 15 de abril. A relação da banda com a cidade é antiga. Foi lá que as suas músicas foram executadas, em uma rádio, pela primeira vez, fora de Toronto, cidade-natal do Rush. O DVD/BD deve sair até o fonal de 2011.
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O Fluminense foi merecidamente campeão ontem. E o seu hino é lindo. Ainda mais nessa interpretação de Arthur Moreira Lima.
Acredita que essa doida está fazendo 71 anos hoje?? Esse vídeo de Tina Turner foi gravado no ano passado. E ainda tem gente que fica pagando pau pra Britney Spears, Lady Gaga...
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Se lembra daquele livro "Sex", da Madonna, que quem tinha (eu! eu!) tirava a maior onda? Pois bem, ele está completando 18 anos. E está disponível gratuitamente na internet. Aqui!
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O U2 homenageou ontem, durante show em Auckland, os 29 mineiros neozelandeses mortos nessa semana. Os telões do Mt Smart Stadium arrolaram os nomes dos 29 mortos, enquanto Bono dizia: "As pesoas têm diferentes formas de lidar com a dor. Na Irlanda, a gente canta". Após, a banda mandou "I still haven't found what I'm looking for" (vídeo abaixo) e "One tree hill", em homenagem aos mineiros.
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Há 34 anos, o Sex Pistols entrava para a história do punk lançando "Anarchy in the UK"...
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O Bon Jovi planeja parar por um tempo após o término da atual turnê mundial, no meio de 2011. A banda está na estrada sem parar faz quase dois anos. "Está na hora. Temos que ir para a cama", disse o vocalista Bon Jovi à Billboard. O tempo da possível pausa não foi anunciado.
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Sabe relação de amor e ódio? Então, a Rolling Stone norte-americana elegeu as mais, digamos, importantes no mundo da música. A dupla Mick Jagger e Keith Richards lidera a lista. Em sua autobiografia, "Vida", que saiu no Brasil nessa semana, o guitarrista afirma que Jagger não é lá muito, hum..., bem dotado. O top 10 completo ficou assim: 1) Mick Jagger x Keith Richards; 2) Paul Simon x Art Garfunkel; 3) Steven Tyler x Joe Perry; 4) Roger Daltrey x Pete Townshend; 5) Ray Davies x Dave Davies; 6) John Lennon x Paul McCartney; 7) Roger Waters x David Gilmour; 8) The Everly Brothers; 9) Liam Gallagher x Noel Gallagher; e 10) Axl Rose x Slash. Sei não, mas colocaria os irmãos Gallagher em primeiro lugar...
A duplinha pode brigar, mas é genial, né??
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Depois de muito disse-não-disse, o Black Eyed Peas foi confirmado para fazer o famoso show no intervalo do XLV Super Bowl. A apresentação acontecerá no Cowboys Stadium, na cidade de Arlington, no Texas, em 06 de fevereiro de 2011. A apresentação costuma durar 11 minutos, e a audiência é uma das maiores dos Estados Unidos no ano. Em 2010, a honra da apresentação no half time coube ao The Who. Vamos lembrar?
Para comemorar o sucesso da "Doolittle tour", o Pixies está oferecendo aos seus fãs um EP gratuito que pode ser baixado no site oficial da banda. São cinco faixas gravadas ao vivo ("Dancing the Manta Ray", "Monkey gone to heaven", "Crackity Jones" e "Gouge away"), além de um vídeo de "La la love you". Aqui.
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No dia 07 de novembro, Thom Yorke (Radiohead) vai se unir a Mark Ronson, David Cameron (primeiro-ministro britânico), Bryan Ferry, Bob Hoskins e o tenista Andy Murray, para promover o single "Two minutes silence", em homenagem ao Dia da Lembrança, que celebra os sacrifícios feitos por membros das Forças Armadas britânicas. O videoclipe consistirá de imagens de pessoas em silêncio, durante 120 segundos. Um preview do vídeo já está disponível na internet, e pode ser visto logo abaixo:
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Essa aí é a capa de "Progress", novo álbum do Take That, que sai no dia 22 de novembro. Este será o primeiro álbum da banda em 15 anos, a contar com Robbie Williams. O álbum foi gravado em Nova York, com a produção de Stuart Price. O primeiro single, "The flood", estreou no início desse mês. Em breve, o Take That deve anunciar detalhes de uma nova turnê, também com Robbie Williams.
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Um dos projetos paralelos mais bacanas vai ganhar um segundo álbum em breve. Pelo menos é o que afirma Miles Kane, que forma com Alex Turner, do Arctic Monkeys, a dupla The Last Shadow Puppets. Em entrevista ao New Musical Express, Kane disse que ele e Turner ressuscitarão o LSP após o lançamento de seu álbum de estreia solo, que conta com a participação de Gruff Rhys, do Super Furry Animals. O único álbum lançado pelo LSP é o excelente "The age of the understatement", de 2008.
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A boa notícia de hoje vai para os fãs do Red Hot Chili Peppers. Em entrevista ao Music Radar, o baterista Chad Smith afirmou que o novo trabalho dos Peppers já está metade pronto. Ele disse ainda que o disco conta com a produção de Rick Rubin, e que o lançamento ocorrerá em março de 2011. "Temos uma relação de umas vinte músicas, mas ainda há o que fazer. Vamos selecionar as canções e fazer o melhor possível. Não faremos um álbum duplo como 'Stadium arcadium'", disse. Segundo Smith, a banda já tem datas reservadas para festivais de verão na Europa e nos Estados Unidos, no ano que vem.
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Se você está na faixa dos trinta e poucos anos, me diga aí: dançou muito as músicas do Roxette?? Olha, não minta... Não se esqueça que, entre o finalzinho dos anos 80, a dupla sueca formada por Per Gessle e Marie Fredriksson vendia mais disco aqui no BRasil do que pãozinho quente na feira. E suas apresentações lotavam lugares como a Praça da Apoteose. O primeiro álbum da banda que explodiu aqui no país (na verdade, o segundo da discografia dela) foi "Look sharp!", com os seus sucessos "The look", "Dangerous", "Dressed for success" e a baladona "Listen to your heart". E hoje a "sessão nostalgia" bateu forte mesmo, porque (já) faz 22 anos que "Look sharp!" foi lançado.
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Foi no dia 19 de outubro de 1973 que o The Who lançou um de seus álbuns mais cultuados. "Quadrophenia" é o sexto álbum da banda, e a segunda ópera-rock de autoria do guitarrista Pete Townshend. O estranho título sugere a personalidade quádrupla que o protragonista Jimmy possui. E cada uma dessas personalidades está associada a um integrante do The Who. O cara durão é Roger Daltrey, enquanto o romântico é John Entwistle, o maldito lunático, Keith Moon, e o mendigo é o próprio Pete Townshend. Boas músicas, presentes em apresentações do The Who desde então, saíram de "Quadrophenia", como "Doctor Jimmy" e "Love reign o'er me". A banda anunciou que quer sair em turnê no ano que vem, e tem planos de executar a íntegra de "Quadrophenia" em algumas dessas apresentações.
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Bom dia pessoal! Você imagina o Vinicius de Moraes com 97 anos de idades. Eu, sinceramente, não. Hehehe... Acho que a vida aos 97 estaria muito sem graça para o Poetinha... E, mesmo lá no andar de cima, a gente celebra aqui os 97 anos do nascimento do grande poeta Vinicius de Moraes. E celbra também os 22 anos da morte de um dos bluesman mais importantes da história: Son House, que, assim, como Vinicius, transbordava emoção em suas interpretações (ainda que de um jeito diferente). Veja esse vídeo abaixo, e, depois me diga...
A boa notícia para os fãs do Velvet Revolver é que a banda já voltou a se reunir, após um hiato de dois anos e meio, quando o vocalista Scott Weiland saiu da banda. Slash, Duff McKagan, Matt Sorum e Dave Kushner estão em estúdio, testando um novo material. "O VR está de volta ao estúdio, tocando e testando novos cantores. Deixaremos vocês informados logo que haja novidades", escreveu o guitarrista Slash em seu perfil no MySpace. Vamos ver no que isso vai dar...
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E que tal o videclipe da música nova da Duffy, "Well, well, well". Eu gosto muito dela, mas ainda não consegui me acostumar muito com essa música. Tem algo que me incomoda, e eu não sei o quê... A faixa estará no álbum "Endlessly", que será lançado a 29 de novembro.
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Ozzy Osbourne é o novo colunista de saúde da Rolling Stone... Hahaha... Acha que é piada?
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Gostei desse vídeo de "Crystalized", do XX, no programa "Jimmy Kimmel Live!", que foi ao ar ontem, nos Estados Unidos.
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Já imaginou pintar um quadro com o seu sangue? Wayne Coyne, do Flaming Lips, já. E fez...
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Um programa bom para quem está no Rio é o show do Autoramas (visto na foto acima de Marco Chaparro), amanhã (dia 14/10), no encerramento da final carioca do Festival GBOB Brasil. A apresentação acontece no Teatro Odisséia. No palco, os Autoramas mostram as canções do álbum "MTV apresenta Autoramas desplugado", com versões acústicas de suas canções, além de sucessos de Raul Seixas e Elvis Presley. Além do Rio, o Festival GBOB Brasil realiza seletivas em São Paulo (dia 21 de outubro, no Manifesto Bar), que também contará com show do Autoramas, no Manifesto Bar, em 21 de outubro. Ingressos no Rio a R$ 25,00 (R$ 20,00 até hoje, na bilheteria do Odisséia), e em São Paulo a R$ 30,00. Os dois shows começam às 22h.
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Para lembrar os dez anos da morte de Baden Powell, celebrados no dia 26 de setembro passado, a gravadora Warner está reeditando três álbuns do artista em CD. "O grande show" (1979), "Nosso Baden" (1980) e "De Baden para Vinícius" (1981) chegam às lojas sob a supervisão de Marcelo Fróes, responsável pelos textos dos encartes. Os álbuns - editados em CD pela primeira vez - vêm com a arte gráfica original. "O grande show" foi gravado ao vivo no Teatro Procópio Ferreira, e conta com a produção de Sérgio Cabral. No repertório, temas instrumentais costumeiros nas apresentações do violonista, como "Se todos fossem iguais a você" (Tom Jobim / Vinicius de Moraes) e "Asa Branca" (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira). "Nosso Baden" também contou com a produção de Sérgio Cabral, e trez músicas compostas em parceria com Paulo César Pinheiro, como "Até eu" e "Cai dentro". "De Baden para Vinícius", por sua vez, foi gravado poucos meses após a morte do Poetinha, que aconteceu a 09 de julho de 1980. Nesse álbum, Baden interpreta clássicos como "Samba em prelúdio" e "Deixa". O som das novas edições em CD foi remasterizado.
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Conforme eu já tinha adiantado aqui na semana passada, agora foi confirmado o lançamento de "Vision" (acima), box com três DVDs com todos os videoclipes de Michael Jackson. Serão quatro horas e meia de duração, com destaque para alguns videoclipes nunca antes lançados em DVD (como "She's out of my life", por exemplo) e um inédito ("One more chance"). Além dos três DVDs, o box trará um livro de 60 páginas, com fotos inéditas. A relação de videoclipes é a seguinte: "Don't stop 'til you get enough", "Rock with you", "She's out of my life", "Billie Jean", "Beat it", "Thriller", "Bad", "The way you make me feel", "Man in the mirror", "Dirty Diana", "Smooth criminal", "Another part of me", "Speed demon", "Come together", "Leave me alone", "Liberian girl", "Black or white", "Remember the time", "In the closet", "Jam", "Heal the world", "Give in to me", "Who is it", "Will you be there", "Gone too soon", "Scream", "Childhood", "You are not alone", "Earth song", "They don't care about us", "Stranger in Moscow", "Blood on the dance floor", "Ghosts", "You rock my world", "Cry", "Blame it on the boogie" (The Jacksons), "Enjoy yourself" (The Jacksons), "Can you feel it" (The Jacksons), "Say say say" (Paul McCartney e Michael Jackson), "They don't care about us" (Prison Version), "Why" (3T e Michael Jackson) e "One more chance".
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Mal lançou o álbum de inéditas "Hurley", o Weezer já anuncia uma coletânea de raridades a ser lançada no dia 01º de novembro. "Death to false metal" (capa acima) trará dez faixas inéditas e que "por algum motivo", segundo o vocalista Rivers Cuomo, não foram finalizadas. As faixas foram gravadas nos últimos 20 anos. No mesmo dia, chegará às lojas a reedição do clássico "Pinkerton" (1996), com 16 faixas bônus. As faixas de "Death to false metal" são as seguintes: "Turn up the radio", "I don't want your loving", "Blowin' my stack", "Losing my mind", "Everyone", "I'm a robot", "Trampoline", "Odd couple", "Auto-pilot" e "Unbreak my heart".
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Fãs dos Rolling Stones, separem uma grana (preta) para o dia 23 de novembro. Nesse dia serão lançadas duas caixas com a discografia completa da banda, em vinil. A primeira, "The Rolling Stones 1964-1969" (acima), contará com os seguintes álbuns: "The Rolling Stones 1964-1969", "The Rolling Stones" (EP), "The Rolling Stones", "Five by five" (EP), "The Rolling Stones nº 2", "Out of our heads", "Aftermath", "Big hits (High tide and green grass)", "Between the buttons", "Their satanic majesties request", "Beggars banquet", "Through the past, darkly (Big hits vol. 2)", "Let it bleed" e "Metamorphosis".
O outro box, "The Rolling Stones 1971-2005" (imagem acima), vem com os seguintes bolachões: "Sticky fingers", "Exile on main street", "Goats head soup", "It's only rock 'n roll", "Black and blue", "Some girls", "Emotional rescue", "Tattoo you", "Undercover", "Dirty work", "Steel wheels", "Voodoo lounge", "Bridges to Babylon" e "A bigger bang". As caixas, que terão edição limitada, serão numeradas. "O vinil foi cúmplice dos Rolling Stones desde sempre. E essa é a melhor forma de ouvir a maior banda de rock do mundo. Não há mais nada a dizer. Apenas ouça", disse Andrew Kronfeld, executivo de marketing da Universal Music.
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O Gorillaz subiu ainda mais no meu conceito. Damon Albarn vetou as músicas de sua banda para o "Glee". "Esse seriado tem prazo de validade", disse ao Guardian.
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Eu ainda tenho que falar, com algum atraso, sobre o show do Rush que vi no domingo, na Praça da Apoteose. Eu nem me preocupei muito em escrever sobre a apresentação porque já o fiz em julho, quando vi o Rush - nessa mesma "Time machine Tour" - em Nova Jersey (texto aqui). Não sei se isso é bom ou ruim, mas o show do Rush aqui no Rio foi idêntico ao outro. Inclusive, todos os shows da turnê são iguais - bem diferente da Dave Matthews Band, que lotou a HSBC Arena na sexta-feira. A apresentação do trio canadense parece mesmo uma máquina do tempo, de tão certinha que é. Tudo ensaiado demais, ótimos efeitos especiais, iluminação fantástica, som esporrando... E a técnica de Neil Peart (bateria), Geddy Lee (teclados, baixo e voz) e Alex Lifeson é de deixar qualquer um babando. Até um solo de bateria com o Neil Peart fica legal. E a voz esganiçada de Lee tem lá o seu charme. E charme é o que a banda mais faz, ao brincar com a sua fama de geek. Os vídeos, que são transmitidos pelos telões de alta definição, com os músicos brincando de atores, no decorrer do show, são impagáveis (no YouTube dá pra encontrar fácil). E o repertório é uma tour de force pelos 18 álbuns lançados pela banda desde a estreia em 1974 - a última música do show, "Working man", desse seminal álbum, ganhou um arranjo interessante puxado para o reggae. Duas músicas inéditas, e que farão parte do próximo álbum do conjunto ("Clockwork angels", a ser lançado no segundo semestre do ano que vem) também tiveram vez. Mas a grande sensação da noite foi a exibição integral do álbum "Moving pictures" (1981), com precisão cirúrgica. A única coisa que saiu do script do álbum original de estúdio foi o público "cantando" a melodia de "YYZ". Como já ocorrera no Maracanã em 2002, foi arrepiante. E a julgar pelo sorriso dos integrantes da banda, eles não se importaram. Que a próxima visita não demore tanto.
Os vídeos desse show no YouTube estão meio toscos, mas esse aqui é sensacional:
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Hoje eu não ia falar de efeméride nenhuma, porque deve ter um bando de coisa acumulada desses meus dias de vagabundagem. Mas eu tenho que lembrar aqui que hoje faz 45 anos que o The Who entrou em estúdio para gravar o hino "My generation". I hope I die before I get old... Ainda bem que Roger Daltrey e Pete Townshend ainda estão vivinhos por aí para cantarem essa música. Já Keith Moon e John Entwistle seguiram a letra... ao pé da letra. Aliás, esse solo de baixo do Entwistle arrepia...
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Tem outro acontecimento legal do dia 12 de outubro que não quero deixar passar em branco. Ontem, o magnífico Luciano Pavarotti teria completado 75 anos. Eu nunca vi uma apresentação dele ao vivo. Mas passei por um momento marcante. Em outubro de 2008, um mês depois de sua morte, vi um show do The Police no Estádio Olímpico de Turim. Foi a única apresentação da banda na Itália, naquela primeira perna europeia da turnê. Antes de o show começar, os telões passaram as imagens de Pavarotti cantando "Nessun dorma", ária da ópera "Turandot". Quando o vídeo terminou, o público (veja bem, era um público de show de rock) cantou a ária de Giacomo Puccini novamente. Em fevereiro de 2006, Pavarotti inaugurara o mesmo estádio cantando essa ária na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim. Foi a sua última apresentação.
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E esse tempo hoje? Aqui no Rio de Janeiro, poucas nuvens no céu. E o sol brilha com uma intensidade que eu não via há algum tempo. Hoje foi estranho... Saí de manhã e até cantei no carro. Há quanto tempo eu não fazia isso? E ainda era Lulu Santos... O que está acontecendo, hein?
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Bom dia, pessoal! Como estamos, hein? Olha, em primeiro lugar, me desculpem o sumiço. Confesso que rolou uma preguiça danada esses dias. Na segunda, fiquei sem acesso ao computador. E, ontem, bem, ontem foi Dia das Crianças, né? Aí, eu quis aproveitar o meu dia de outra forma. Tinha até pensado em algo especial aqui no blog sobre o Dia das Crianças, mas vai ficar para o ano que vem... Hahaha... De qualquer forma, só para não passar em branco...
No dia 05 de outubro de 1988, a Constituição ora em vigor foi promulgada. Vinte e dois anos se passaram, e as pessoas continuam não respeitando a Constituição. A começar pelos próprios políticos. E, 32 anos após Renato Russo ter escrito uma das obras-primas do Rock Brasil, a gente continua perguntando: "Que país é este?". Pensem nisso.
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Segundo o TMZ, chegará às lojas no dia 22 de novembro (data do 47º aniversário do assassinato de John Kennedy), o DVD triplo "Vision", com todos os videoclipes de Michael Jackson e um inédito. Aguardemos.
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Um amigo me mandou a dica desse vídeo ontem, e eu achei bem bacana...
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Quer ouvir "Write about love", o álbum novo, inteirinho, do Belle And Sebastian? É só clicar aqui. Mas não espalha, viu?
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PELO TWITTER:Kanye West divulgou o nome do seu novo álbum através do microblog. "My beautiful dark twisted fantasy", quinto trabalho de estúdio do artista, chega às lojas no dia 22 de novembro.
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Para comemorar os 40 anos do lançamento de "Live at Leeds", a banda The Who lança, no próximo dia 14 de novembro, uma edição especial do álbum ao vivo. A nova edição contará com a íntegra do show em Leeds, no dia 14 de fevereiro de 1970 (incluindo a íntegra da ópera-rock "Tommy", que foi lançada em uma outra edição especial uns cinco anos atrás), além da apresentação no Hull City Hall, que aconteceu um dia depois da de Leeds, e é considerada superior pelo vocalista Roger Daltrey. Na reedição, haverá também uma reprodução do vinil, que vinha com seis faixas, além de um livro com 64 páginas. O repertório das duas apresentações são iguais, com apenas algumas mudançãs na ordem das músicas. Além da íntegra de "TommY", elas contaram com as seguintes canções: "Heaven and Hell", "I Can't Explain", "Fortune Teller", "Tattoo", "Young Man Blues", "Substitute", "Happy Jack", "I'm a Boy", "A Quick One, While He's Away", "Summertime Blues", "Shakin' All Over" e "My Generation".
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DE VOLTA?:Rod Stewart disse à Billboard que poderia voltar a gravar com o antigo parceiro Jeff Beck. Será que ainda dá pé isso aí?
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Um trechinho já estava rolando aí pela internet, mas agora já vazou, completinho, o primeiro single solo de Steven Tyler. "Love lives" chega às lojas (japonesas!) no dia 25 de novembro. A música fará parte de um filme japonês de ficção científica. No final das contas, não vi muita diferença do Aerosmith não.
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Eu nunca fui são-paulino. (Sou flamenguista desde que me entendo por gente, apesar de ter usado fraldas com a bandeira do Fluminense quando ainda não me entendia por gente.) Mas confesso que tenho um ídolo de infância que eu vi brilhar no São Paulo. Era o Careca. Grande artilheiro, fez sucesso também no Guarani, no Napoli e no Kashiwa Reysol (Japão), até encerrar a sua carreira no Santos, em 1997. Na seleção brasileira, Careca não deu muita sorte. Os times de 1986 e de 1990 não o ajudaram muito, e, em 1982, foi cortado na última hora por conta de uma contusão. Dizem que se ele tivesse no ataque daquele time de 1982, a história poderia ter sido outra. Um dia, viajando de avião, tive a sorte de sentar ao lado do ídolo e trocar algumas palavras com ele. Se essa viagem fosse hoje, eu aproveitaria para dar os parabéns pelos 50 anos do craque. Valeu Careca!
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Há 20 anos estreava nos cinemas um dos filmes mais cool que já assisti. Dirigido por Philip Kaufman, "Henry & June" conta a história da relação entre Henry Miller e Anaïs Nin. Só que Henry vai morar na França, e é convidado, pelo marido de Anaïs, a visitá-los. Aí que começa o problema: Anaïs se apaixona por Henry, que, por sua vez, é apaixonado por June, que acaba se relacionando com Anaïs. Deu pra entender? Bom, acho melhor ver o filme, que conta com um elenco fabuloso formado por Maria de Medeiros, Fred Ward, Uma Thurman, Kevin Spacey e Gary Oldman.
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Se você tiver menos de 35 anos, pergunte para a sua mãe (ou para a sua avó) qual é o grande galã da televisão brasileira. A resposta vai estar na ponta da língua: Tarcísio Meira, que hoje faz 75 anos. Entre seriados, novelas e minisséries, foram 45 personagens, desde os tempos da TV Excelsior, onde estreou na novela "2-5499 Ocupado", quando trabalhou com a sua então esposa Glória Menezes. Depois disso, ele fez novelas como "Irmãos Coragem" (1970), "O semideus" (1973), "Saramandaia (1976)", "Coração alado" (1980), "Araponga" (1990) e "A favorita" (2008), apenas para citar algumas. E quem é que se esquece do Renato Villar de "Roda de fogo" (1988)? Ou do Raul Pellegrini de "Pátria minha" (1994). Muito bom mesmo. E, só pra finalizar, desculpem-me o termo, mas Tarcísio Meira e Glória Menezes formam o casal mais foda da história da televisão brasileira.
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Foi no dia 05 de outubro de 1970 que o Led Zeppelin colocou nas lojas o seu terceiro álbum, o clássico "Led Zeppelin III". Nesse disco, Jimmy Page optou por explorar sonoridades acústicas, deixando de lado um pouco a porradaria sonora dos dois primeiros trabalhos da banda. Mesmo começando com a pesadona "Immigrant song", "Led Zeppelin III" enveredava para algo mais leve, representado em canções como "That's the way", "Tangerine" e "Gallows pole". Mas também tinha um dos blues mais animais ever: "Since I've been loving you". Engraçado notar, hoje em dia, que esse álbum talvez seja o que tenha mais influência na carreira solo de Robert Plant, que anda muito ligado em algo acústico desde "Unledded" (gravado em 1994, junto com Page). Os dois últimos álbuns de Plant (os excelentes "Raising sand", de 2007, e "Band of joy", desse ano) possuem colorações acústicas fincadas nas raízes do folk. Assim como "Led Zeppelin III".
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Pô, se existe um vocalista de uma grande banda de rock que teve que cortar um dobrado, ele se chama Brian Johnson. Imagina a situação: em fevereiro de 1980, Bon Scott, ídolo do AC/DC, morre afogado no próprio vômito. A banda vai acabar? "Não". Então quem será o novo vocalista? "Ah, tem um cara lá de uma banda obscura que canta legal, e seu nome é Brian Johnson". Três meses após a morte de Scott, Brian Johnson estreia na banda. E estreia com o álbum "Back in black" (1980), campeão de vendas, e um dos melhores discos do AC/DC - e do hard rock - até hoje. E Brian Johnson compôs todas as faixas do álbum, ao lado de Angus Young e Malcolm Young. Quem já viu um show do AC/DC sabe do que o cara é capaz de fazer no palco. Até carregar Angus no ombro, ele carrega. Uma energia inesgotável. Mesmo com os seus 63 anos, completados hoje.
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Pois é, pessoal... Foi no dia 05 de outubro de 1962 que os Beatles lançaram o seu primeiro compacto. De um lado, "Love me do". Do outro, "P.S. I love you". O resto é história...
Outro dia fui surpreendido em uma loja de CDs (sim, algumas ainda existem) com esse disquinho acima. Trata-se de nova coleção da EMI, no estilo "dois em um". A maior parte dos títulos é dispensável, eis que os CDs ainda se encontram em catálogo, em edições muito mais bem acabadas, caso dos essenciais "Minas" e ""Geraes", de Milton Nascimento. Mas esse de Marcos Valle (foto acima) vale muito a pena. O CD duplo apresenta os álbuns "Marcos Valle" (1970) e "Garra" (1971) na íntegra. O primeiro nunca havia sido lançado em CD. O segundo estava fora de catálogo fazia um bom tempo. São dois dos melhores álbuns da discografia impecável de Marcos Valle. E atenção que a tiragem é limitada.
E olha que delícia essa música aqui...
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DE VOLTA II:Sade anunciou a sua primeira turnê em dez anos. A cantora marcou dez datas para divulgar o álbum "Soldier of love", que, segundo a Nielsen Soundscan, vendeu 1,3 milhão de cópias somente nos Estados Unidos. A primeira apresentação acontece no dia 16 de junho do ano que vem, em Baltimore, e a última, a 30 de agosto, em Anaheim, na Califórnia.
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A quem interessar possa, o videoclipe da nova música do Bon Jovi, "What do you got?".
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Sai no dia 01º de novembro, o novo álbum de Bryan Adams. "Bare bones" (capa acima) foi gravado durante a turnê acústica do cantor canadense, que aconteceu nesse ano. O disco conta com 20 músicas, incluindo alguns dos principais sucessos de Adams, como "Heaven" e "(Everything I do) I do it for you". As faixas de "Bare bones" são as seguintes: "You've Been A Friend To Me", "Here I Am", "I'm Ready", "Night To Remember", "It Ain't A Party (If You Can't Come 'Round)", "(Everything I Do) I Do It For You", "Cuts Like A Knife", "Please Forgive Me", "Summer Of '69", "Walk On By", "Cloud Number 9", "It's Only Love", "Heaven", "Right Place", "The Way You Make Me", "The Only Thing That Looks Good On Me Is You", "You're Still Beautiful To Me", "Straight From The Heart", "I Still Miss You...A Little Bit" e "All For Love".
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DE VOLTA: A banda The Who anunciou que vai retornar às suas atividades no ano que vem. No site oficial da banda, o vocalista Roger Daltrey disse que o guitarrista Pete Townshend está escrevendo novas músicas. Daltrey também afirmou que a banda deve cair na estrada no ano que vem. A ideia é apresentar alguns álbuns clássicos na íntegra, como "Quadrophenia" e "Tommy". "Estamos ainda planejando como será o nosso próximo ano. Mas vamos fazer algo", disse o vocalista. Seria lindo um show do The Who no Rock in Rio, não?
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E para finalizar as efemérides de hoje, lembro aqui do grande Ibrahim Sued, o mais importante colunista social do jornalismo brasileiro. Diziam que ele era capaz de errar ortografia até mesmo quando falava. Mas se o português não era muito o seu forte, as suas colunas eram deliciosas. Assim como as matérias que ele fez para o Fantástico nos anos 70, e que estão por aí espalhadas pelo YouTube. Sued morreu há 15 anos. "Olho vivo, que cavalo não desce escada". Ah, só uma observação: esse vídeo abaixo é IM-PER-DÍ-VEL!
"Sorry, periferia!"
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Fãs de boxe, atenção! No dia 01º de outubro de 1975, aconteceu a que é considerada a maior luta de boxe de todos os tempos. Na época, a maior rivalidade (tipo um Rocky Balboa contra Apollo Creed) era entre Muhammad Ali e Joe Frazier. E a rivalidade ia além dos limites do ringue, com Ali, inclusive, fazendo vários comentários racistas com relação a Frazier em entrevistas. Era uma guerra de nervos mesmo. Pois bem, em 1971, houve o primeiro combate entre eles. Frazier levou a melhor. Três anos depois, foi a vez de Ali derrubar o seu oponente. A grande revanche aconteceu há 35 anos, nas Filipinas ("The thrilla in Manila"). Estavam previstos 15 rounds, mas no intervalo entre o 14º e o 15º, Frazier jogou a toalha. Fantástico!
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E, olha só, hoje é dia de uma pessoa muito importante comemorar 75 anos. Nome? Julie Andrews. Essa sim merece aquele título de diva. Grande atriz, excelente cantora, linda... O que mais, hein? Ajudem, ajudem... Filmes marcantes? "Mary Poppins", "The sound of music" (também conhecido como "A noviça rebelde"), "Victor/Victoria", "Positivamente Millie"... Sua lista de prêmios é imensa, incluindo vários Emmy Awards, Laurel Awards, Globos de Ouro, e o Oscar de melhor atriz, em 1965, por "Mary Poppins". Há uns 15 anos, mais ou menos, tive a oportunidade de assitir "Victor/Victoria", na Broadway, com a própria Julie Andrews. Esse é o tipo de coisa que a gente tem que colocar no currículo.
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Os boatos dando conta de um show do U2 em São Paulo no primeiro semestre do ano que vem estão cada vez mais fortes. Mas enquanto nada é confirmado, lembro aqui que uma das obras-primas da banda irlandesa faz aniversário hoje. "The unforgettable fire", quarto disco de estúdio da banda, chegou às lojas no dia 01º de outubro de 1984. Um dos álbuns mais adorados pelos fãs da banda, ele traz clássicos que, até hoje, são lembrados em vários shows do U2, como "Pride (In the name of love)" e "Bad". Na atual turnê, um dos momentos de maior impacto é a canção "The unforgettable fire", que estava fora do roteiro das apresentações da banda irlandesa havia anos. No ano passado, saiu lá fora, um box especial do álbum, com um CD bônus de faixas raras e um DVD com um documentário da gravação do álbum. Prato cheio para os fãs.
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E vamos começar falando de música, claro. Hoje, comemoramos os 78 anos do nascimento de um grandes mestres do blues: Albert Collins. Nascido no Texas, Collins - também conhecido como "The ice man" ("O homem de gelo") - teve John Lee Hooker como a sua principal influência, e depois foi o mestre de gente como Robert Cray, Stevie Ray Vaughan e Jonny Lang. Collins morreu no dia 24 de novembro de 1993, aos 61 anos, em decorrência de um câncer no pulmão. Caso você não conheça nada de sua obra, eu recomendo o DVD "Albert Collins: Live At Montreux 1992", que saiu uns dois anos atrás no Brasil, ou seja, molinho de encontrar.
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Bom dia, pessoal. Opa, mais um fim de semana chegando, hein... Será que o tempo abre? Hoje é dia de todo mundo voltar do trabalho feliz pra casa, né? Como diz um amigo meu, com o "camarão" no bolso. Hehehe... Bom, mas voltando à vaca fria, o que temos de bacana nesse dia 01º de outubro, hein? Vamos começar dando os parabéns às pessoas idosas. Sim, hoje é o Dia Internacional das Pessoas Idosas. A data foi aprovada pela ONU em 1990. E até hoje eu não sabia disso. Então, gente, especialmente hoje (e sempre, claro), vamos respeitar os velhinhos. Vamos ajudá-los a atravessar a rua. Vamos ajudá-los a subir no ônibus. E, principalmente, não vamos perder a paciência. Não se esqueçam: um dia também seremos que nem eles.