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13 de out. de 2010

Lulu Santos, Pavarotti, The Who, Rush, Gorillaz, Rolling Stones, Weezer, Michael Jackson, Baden, Autoramas, Lips, XX, Ozzy, Duffy, Velvet Revolver

A boa notícia para os fãs do Velvet Revolver é que a banda já voltou a se reunir, após um hiato de dois anos e meio, quando o vocalista Scott Weiland saiu da banda. Slash, Duff McKagan, Matt Sorum e Dave Kushner estão em estúdio, testando um novo material. "O VR está de volta ao estúdio, tocando e testando novos cantores. Deixaremos vocês informados logo que haja novidades", escreveu o guitarrista Slash em seu perfil no MySpace. Vamos ver no que isso vai dar...

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E que tal o videclipe da música nova da Duffy, "Well, well, well". Eu gosto muito dela, mas ainda não consegui me acostumar muito com essa música. Tem algo que me incomoda, e eu não sei o quê... A faixa estará no álbum "Endlessly", que será lançado a 29 de novembro.



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Ozzy Osbourne é o novo colunista de saúde da Rolling Stone... Hahaha... Acha que é piada?

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Gostei desse vídeo de "Crystalized", do XX, no programa "Jimmy Kimmel Live!", que foi ao ar ontem, nos Estados Unidos.



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Já imaginou pintar um quadro com o seu sangue? Wayne Coyne, do Flaming Lips, já. E fez...



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Um programa bom para quem está no Rio é o show do Autoramas (visto na foto acima de Marco Chaparro), amanhã (dia 14/10), no encerramento da final carioca do Festival GBOB Brasil. A apresentação acontece no Teatro Odisséia. No palco, os Autoramas mostram as canções do álbum "MTV apresenta Autoramas desplugado", com versões acústicas de suas canções, além de sucessos de Raul Seixas e Elvis Presley. Além do Rio, o Festival GBOB Brasil realiza seletivas em São Paulo (dia 21 de outubro, no Manifesto Bar), que também contará com show do Autoramas, no Manifesto Bar, em 21 de outubro. Ingressos no Rio a R$ 25,00 (R$ 20,00 até hoje, na bilheteria do Odisséia), e em São Paulo a R$ 30,00. Os dois shows começam às 22h.

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Para lembrar os dez anos da morte de Baden Powell, celebrados no dia 26 de setembro passado, a gravadora Warner está reeditando três álbuns do artista em CD. "O grande show" (1979), "Nosso Baden" (1980) e "De Baden para Vinícius" (1981) chegam às lojas sob a supervisão de Marcelo Fróes, responsável pelos textos dos encartes. Os álbuns - editados em CD pela primeira vez - vêm com a arte gráfica original. "O grande show" foi gravado ao vivo no Teatro Procópio Ferreira, e conta com a produção de Sérgio Cabral. No repertório, temas instrumentais costumeiros nas apresentações do violonista, como "Se todos fossem iguais a você" (Tom Jobim / Vinicius de Moraes) e "Asa Branca" (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira). "Nosso Baden" também contou com a produção de Sérgio Cabral, e trez músicas compostas em parceria com Paulo César Pinheiro, como "Até eu" e "Cai dentro". "De Baden para Vinícius", por sua vez, foi gravado poucos meses após a morte do Poetinha, que aconteceu a 09 de julho de 1980. Nesse álbum, Baden interpreta clássicos como "Samba em prelúdio" e "Deixa". O som das novas edições em CD foi remasterizado.

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Conforme eu já tinha adiantado aqui na semana passada, agora foi confirmado o lançamento de "Vision" (acima), box com três DVDs com todos os videoclipes de Michael Jackson. Serão quatro horas e meia de duração, com destaque para alguns videoclipes nunca antes lançados em DVD (como "She's out of my life", por exemplo) e um inédito ("One more chance"). Além dos três DVDs, o box trará um livro de 60 páginas, com fotos inéditas. A relação de videoclipes é a seguinte: "Don't stop 'til you get enough", "Rock with you", "She's out of my life", "Billie Jean", "Beat it", "Thriller", "Bad", "The way you make me feel", "Man in the mirror", "Dirty Diana", "Smooth criminal", "Another part of me", "Speed demon", "Come together", "Leave me alone", "Liberian girl", "Black or white", "Remember the time", "In the closet", "Jam", "Heal the world", "Give in to me", "Who is it", "Will you be there", "Gone too soon", "Scream", "Childhood", "You are not alone", "Earth song", "They don't care about us", "Stranger in Moscow", "Blood on the dance floor", "Ghosts", "You rock my world", "Cry", "Blame it on the boogie" (The Jacksons), "Enjoy yourself" (The Jacksons), "Can you feel it" (The Jacksons), "Say say say" (Paul McCartney e Michael Jackson), "They don't care about us" (Prison Version), "Why" (3T e Michael Jackson) e "One more chance".

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Mal lançou o álbum de inéditas "Hurley", o Weezer já anuncia uma coletânea de raridades a ser lançada no dia 01º de novembro. "Death to false metal" (capa acima) trará dez faixas inéditas e que "por algum motivo", segundo o vocalista Rivers Cuomo, não foram finalizadas. As faixas foram gravadas nos últimos 20 anos. No mesmo dia, chegará às lojas a reedição do clássico "Pinkerton" (1996), com 16 faixas bônus. As faixas de "Death to false metal" são as seguintes: "Turn up the radio", "I don't want your loving", "Blowin' my stack", "Losing my mind", "Everyone", "I'm a robot", "Trampoline", "Odd couple", "Auto-pilot" e "Unbreak my heart".

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Fãs dos Rolling Stones, separem uma grana (preta) para o dia 23 de novembro. Nesse dia serão lançadas duas caixas com a discografia completa da banda, em vinil. A primeira, "The Rolling Stones 1964-1969" (acima), contará com os seguintes álbuns: "The Rolling Stones 1964-1969", "The Rolling Stones" (EP), "The Rolling Stones", "Five by five" (EP), "The Rolling Stones nº 2", "Out of our heads", "Aftermath", "Big hits (High tide and green grass)", "Between the buttons", "Their satanic majesties request", "Beggars banquet", "Through the past, darkly (Big hits vol. 2)", "Let it bleed" e "Metamorphosis".

O outro box, "The Rolling Stones 1971-2005" (imagem acima), vem com os seguintes bolachões: "Sticky fingers", "Exile on main street", "Goats head soup", "It's only rock 'n roll", "Black and blue", "Some girls", "Emotional rescue", "Tattoo you", "Undercover", "Dirty work", "Steel wheels", "Voodoo lounge", "Bridges to Babylon" e "A bigger bang". As caixas, que terão edição limitada, serão numeradas. "O vinil foi cúmplice dos Rolling Stones desde sempre. E essa é a melhor forma de ouvir a maior banda de rock do mundo. Não há mais nada a dizer. Apenas ouça", disse Andrew Kronfeld, executivo de marketing da Universal Music.

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O Gorillaz subiu ainda mais no meu conceito. Damon Albarn vetou as músicas de sua banda para o "Glee". "Esse seriado tem prazo de validade", disse ao Guardian.

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Eu ainda tenho que falar, com algum atraso, sobre o show do Rush que vi no domingo, na Praça da Apoteose. Eu nem me preocupei muito em escrever sobre a apresentação porque já o fiz em julho, quando vi o Rush - nessa mesma "Time machine Tour" - em Nova Jersey (texto aqui). Não sei se isso é bom ou ruim, mas o show do Rush aqui no Rio foi idêntico ao outro. Inclusive, todos os shows da turnê são iguais - bem diferente da Dave Matthews Band, que lotou a HSBC Arena na sexta-feira. A apresentação do trio canadense parece mesmo uma máquina do tempo, de tão certinha que é. Tudo ensaiado demais, ótimos efeitos especiais, iluminação fantástica, som esporrando... E a técnica de Neil Peart (bateria), Geddy Lee (teclados, baixo e voz) e Alex Lifeson é de deixar qualquer um babando. Até um solo de bateria com o Neil Peart fica legal. E a voz esganiçada de Lee tem lá o seu charme. E charme é o que a banda mais faz, ao brincar com a sua fama de geek. Os vídeos, que são transmitidos pelos telões de alta definição, com os músicos brincando de atores, no decorrer do show, são impagáveis (no YouTube dá pra encontrar fácil). E o repertório é uma tour de force pelos 18 álbuns lançados pela banda desde a estreia em 1974 - a última música do show, "Working man", desse seminal álbum, ganhou um arranjo interessante puxado para o reggae. Duas músicas inéditas, e que farão parte do próximo álbum do conjunto ("Clockwork angels", a ser lançado no segundo semestre do ano que vem) também tiveram vez. Mas a grande sensação da noite foi a exibição integral do álbum "Moving pictures" (1981), com precisão cirúrgica. A única coisa que saiu do script do álbum original de estúdio foi o público "cantando" a melodia de "YYZ". Como já ocorrera no Maracanã em 2002, foi arrepiante. E a julgar pelo sorriso dos integrantes da banda, eles não se importaram. Que a próxima visita não demore tanto.

Os vídeos desse show no YouTube estão meio toscos, mas esse aqui é sensacional:



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Hoje eu não ia falar de efeméride nenhuma, porque deve ter um bando de coisa acumulada desses meus dias de vagabundagem. Mas eu tenho que lembrar aqui que hoje faz 45 anos que o The Who entrou em estúdio para gravar o hino "My generation". I hope I die before I get old... Ainda bem que Roger Daltrey e Pete Townshend ainda estão vivinhos por aí para cantarem essa música. Já Keith Moon e John Entwistle seguiram a letra... ao pé da letra. Aliás, esse solo de baixo do Entwistle arrepia...



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Tem outro acontecimento legal do dia 12 de outubro que não quero deixar passar em branco. Ontem, o magnífico Luciano Pavarotti teria completado 75 anos. Eu nunca vi uma apresentação dele ao vivo. Mas passei por um momento marcante. Em outubro de 2008, um mês depois de sua morte, vi um show do The Police no Estádio Olímpico de Turim. Foi a única apresentação da banda na Itália, naquela primeira perna europeia da turnê. Antes de o show começar, os telões passaram as imagens de Pavarotti cantando "Nessun dorma", ária da ópera "Turandot". Quando o vídeo terminou, o público (veja bem, era um público de show de rock) cantou a ária de Giacomo Puccini novamente. Em fevereiro de 2006, Pavarotti inaugurara o mesmo estádio cantando essa ária na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Turim. Foi a sua última apresentação.



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E esse tempo hoje? Aqui no Rio de Janeiro, poucas nuvens no céu. E o sol brilha com uma intensidade que eu não via há algum tempo. Hoje foi estranho... Saí de manhã e até cantei no carro. Há quanto tempo eu não fazia isso? E ainda era Lulu Santos... O que está acontecendo, hein?



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Bom dia, pessoal! Como estamos, hein? Olha, em primeiro lugar, me desculpem o sumiço. Confesso que rolou uma preguiça danada esses dias. Na segunda, fiquei sem acesso ao computador. E, ontem, bem, ontem foi Dia das Crianças, né? Aí, eu quis aproveitar o meu dia de outra forma. Tinha até pensado em algo especial aqui no blog sobre o Dia das Crianças, mas vai ficar para o ano que vem... Hahaha... De qualquer forma, só para não passar em branco...

10 de out. de 2010

Resenhando: Gal Costa, Santana, Lulu Santos, Dave Matthews Band, Chico Buarque

“Total”– Gal Costa
Poucos artistas conseguem imortalizar uma obra tão coesa. Gal Costa conseguiu tal façanha. Ao menos se levarmos em conta o seu período na gravadora Philips/Polygram (atual Universal). E é essa fase que está presente no box “Total”, que chega agora às lojas com 15 discos gravados por Gal entre 1967 e 83, além do CD duplo de raridades “Divina, maravilhosa”. Tudo bem, lá pelo iniciozinho dos anos 80, Gal Costa patinou em alguns álbuns com roupagens pasteurizadas, especialmente o equivocado “Baby Gal” (1983), de gosto bem duvidoso, diga-se. Mas dá pra absolver a baiana, afinal de contas, meio-mundo da MPB teve lá os seus problemas com aquelas texturas sonoras eletrônicas dos 80’s. E a obra anterior de Gal serviria como “bons antecedentes”, certamente. Veja só a quantidade de clássicos: “Domingo” (1967), o primeiro álbum de Gal, que apresenta uma voz insegura, mas linda e cristalina, ao lado de Caetano Veloso; o seu berro tropicalista, no auto intitulado álbum de 69; “Legal”, de 1970, com os arrepiantes duelos entre a garganta de Gal e os dedos do guitarrista mágico Lanny Gordin; o ao vivo “A todo vapor” (1971), cujo frescor exala o cheio da maresia da praia do Arpoador no início dos anos 70; a obra-prima “Cantar” (1974), com arranjos de mestre João Donato; “Gal canta Caymmi” (1976), o melhor songbook já gravado no Brasil, mas que infelizmente, por questão de direitos autorais, não vem com a sua capa original nessa caixa; “Água viva” (1978), apesar dos arranjos datados, trouxe ao mundo o clássico “Folhetim”, de Chico Buarque... Tudo isso está presente na viagem de “Total”. E o CD extra “Divina, maravilhosa” fecha o box com chave de ouro, com 28 músicas raras, dentre as quais se destacam a versão em estúdio de “Vapor barato”, “Canção da moça” (que Gal gravou para o filme “Brasil do ano 2000”, de Walter Lima Jr.) e “Três da madrugada”, que só foi lançada em um antigo compacto que veio encartado na primeira edição do livro “Os últimos dias de Pauperia”, de Torquato Neto. O áudio dos CDs, que foi remasterizado, está tinindo. E todos os álbuns são acompanhados pela arte original da época do lançamento em vinil – com exceção de “Gal canta Caymmi”.

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“Guitar heaven: The greatest guitar classics of all time” – Santana
Eu juro que tive boa vontade. Apesar dos últimos álbuns do Santana serem extremamente irregulares, por alguns minutos pensei que “Guitar heaven: The greatest guitar classics of all time” poderia ser um dos discos do ano. O repertório não tem erro. Saca só: “Whole lotta love” (Led Zeppelin), “Back in Black” (AC/DC), “Dance the night away” (Van Halen), “While my guitar gently weeps” (George Harrison), “Riders on the storm” (The Doors), “Smoke on the water” (Deep Purple), “Little wing” (Jimi Hendrix)… Bom, né? O time de convidados-cantores também tem alguns brilharecos: Chris Cornell, Scott Weiland, Ray Manzarek (embora esse não cante, é um dos membros fundadores do The Doors), Joe Cocker, Johnny Lang... Razoável, não? E a guitarra de Carlos Santana? Brilhante, concorda? Mas aí, você coloca a primeira faixa, exatamente “Whole lotta Love”, com Chris Cornell, e descobre que pode ter erro sim. Aliás, erro não, muito erro. Se “Supernatural” (1999) e “Shaman” (2002) já representam o auge da venda barata (ops, barata??) de Carlos Santana, “Guitar heaven” chega a ser o cúmulo. Se nos dois trabalhos supracitados, Santana não teve vergonha de soar cafona em um repertório irregular, nesse novo álbum, acredite, Santana destrói canções (antes) indestrutíveis. Em arranjos pra lá de pasteurizados, feitinhos pra vender bastante, Santana deixa “Back in black” irreconhecível com os vocais de NaS e uma sonoridade modernosa over demais. “Little wing” perdeu toda a sua magia com um arranjo equivocado. Nem a voz de Joe Cocker e a guitarra de Santana salvam. George Harrison deve estar perguntando se Santana enlouqueceu após a versão de “While my guitar gently weeps”, com o vocal meloso e insosso de India.Arie e uma guitarra espanholada bem brega. “Sunshine of your love” com Rob Thomas? Melhor nem comentar. E olha que o pior nem é a participação do vocalista do Matchbox Twenty. Talvez a menos ruim seja “Dance the night away”,que ficou próxima da versão original do Van Halen. Triste notar como um artista tão importante pode ser capaz de perder a relevância de modo tão brutal. Particularmente, não tenho mais a mínima esperança naquele guitarrista que abalou o final da década de 60, com a sua guitarra trovejante.

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“Acústico MTV II” – Lulu Santos
Lulu Santos vai gravar mais um “Acústico MTV”? Mas com qual repertório, se há dez anos ele gravou uma antologia acústica dupla definitiva? Ao contrário dos saudosistas que lotam os shows de Lulu, o compositor carioca continua compondo e lançando bons álbuns por aí. Ou seja, repertório não falta para um “Acústico II”. E Lulu Santos provou isso, se dando ao luxo, inclusive, de deixar muita coisa boa de fora. Assim como já fizera no primeiro volume do projeto chancelado pela MTV, Lulu optou por algo enxuto, sem aquela frescurada de orquestras e dezenas de convidados especiais. Em “Acústico II”, Lulu conta com a sua banda, cujos integrantes (a maioria, pelo menos) já são bem conhecidos de quem frequenta os seus shows, e apenas uma convidada especial: a cantora Marina De La Riva, que nada acrescentou à “Adivinha o quê”. O baixista Jorge Ailton, que já se revelara um bom compositor com a sua “Atropelada” (presente em “Singular”, álbum anterior de Lulu, lançado no ano passado), agrada mais uma vez, apesar da pouca voz, com “O óbvio”, nesse “Acústico MTV”. Ao contrário do que 99% das críticas vêm dizendo, o repertório do álbum não é composto “basicamente” pelos lados B de Lulu. Com exceção de “Dinossauros do rock” e “Auto estima” (esses sim lados B de verdade), o roteiro da apresentação privilegia sucessos de Lulu Santos. Talvez as pessoas não se lembrem, mas “Papo cabeça” tocou muito nas rádios em 1990, quando “Honolulu” chegou às lojas. O mesmo aconteceu com “Brumário”, hit do genial “Popsambalanço e outras levadas” (1989). “Um pro outro” foi um dos maiores sucessos de “Lulu” (1986), assim como “Minha vida”. E o que dizer de “Tudo azul”, faixa título do álbum lançado em 1984. Lado B? Onde, cara pálida? Completam o repertório músicas que Lulu Santos lançou após o primeiro “Acústico MTV”, como “Baby de Babylon” (que ganhou um arranjo sambossa muito legal), “Já é!” (que ficou perto do lounge) e “Vale de lágrimas”, uma das grandes composições do Lulu, e que está presente em seu “Letra & música”, de 2005. O DVD ainda traz uma trinca dedicada aos heróis de Lulu Santos: “Tuareg” (Jorge Ben), “Odara” (Caetano Veloso) e “Ele falava nisso todo dia” (Gilberto Gil). Que venha o “Acústico III”, em 2020.

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“Live in Rio” – Dave Matthews Band
Se você entrar no site oficial da Dave Matthews Band, vai encontrar algumas dezenas de gravações de shows da banda. Mas não vai achar “Live in Rio”, que pode ser encontrado nas lojas brasileiras. Sim, aproveitando os shows desse fim de semana no país, a banda, generosa, fez um agrado aos fãs brasileiros, lançando o CD duplo com a antológica apresentação do dia 30 de setembro de 2008 no Vivo Rio. Embalado em um bacaníssimo digipack, o CD duplo traz o show na íntegra com exceção de duas músicas, cortadas por conta do tempo: “You might die trying” e a versão de quase 30 minutos de duração de “# 41”. Em duas horas e trinta e cinco minutos, a Dave Matthews Band fez um tour de force em seu repertório, desde raridades como “Say goodbye” (com a participação de Carlos Malta e seu pífano delicioso) e a explosiva versão para “Burning down the house”, do Talking Heads, até chegar àquelas músicas que todo fã gosta de ouvir, como “Ants marching” (com um solo de violino endiabrado de Boyd Tinsley), “Warehouse” e o grand finale de quase 18 minutos de “Two step”. Quem esteve presente no show sabe que a plateia carioca deu um espetáculo a parte. E isso pode ser notado nesse “Live in Rio”. Chega a ser arrepiante ouvir o público (4,5 mil pessoas que lotaram o Vivo Rio) cantando alto “Say goodbye” e, especialmente, “Jimi thing”. Assim como também chega a ser emocionante ouvir as ótimas versões ao vivo de “Satellite” e “So damn Lucky”, duas das músicas mais lindas da DMB. Dois meses antes da apresentação no Rio, o saxofonista Leroi Moore havia partido dessa pra melhor. No encarte, Rodrigo Simas, que comanda o site DMBrasil, escreveu que “Leroi ficaria orgulhoso”. Tem razão. Ficaria mesmo.

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“MPB Especial” – Chico Buarque
Volta e meia aparece por aí algum DVD dos programas “Ensaio” e “MPB Especial”, da TV Cultura. Geralmente são bem bacanas, com o artista cantando sucessos de seu repertório entremeados por entrevistas. Os DVDs de Elis Regina, Tim Maia, Ivan Lins, Nara Leão e Cartola, que já foram lançados, são especialmente reveladores. O último lançamento foi o de Chico Buarque, que a Biscoito Fino colocou nas lojas no final do mês passado. Infelizmente, o “MPB Especial” de Chico Buarque é o mais decepcionante da série. Em primeiro lugar, a impressão que fica é que não havia nada ensaiado. Chico não toca praticamente nenhuma música inteira, mas apenas cantarola algumas das 18 músicas listadas no encarte do DVD. Uma pena, eis que o repertório é primoroso, composto por pérolas que Chico não canta mais ao vivo há anos. Sente só: “Tatuagem”, “Meu refrão”, “Ela desatinou”, “Bom conselho”, “Olê, olá”, “Flor da idade”, “Boi voador não pode” e “Caçada”, sendo que essa última é apresentada na íntegra. Na entrevista, Chico fala sobre a peça “Calabar”, censurada à época da gravação do programa (1973), seus parceiros, especialmente Vinicius de Moraes, Toquinho e Ruy Guerra, e ainda sobre seus ídolos, como Ciro Monteiro e Nelson Cavaquinho, sendo que este último também é homenageado com um trechinho de “Cuidado com a outra”. O futebol (especialmente o Fluminense) também é assunto no DVD, que traz algo realmente bacana: o Hino do Politheama, time de futebol de Chico Buarque. Mas muito pouco para os 48 minutos de duração do vídeo. Muito pouco para Chico Buarque.

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Abaixo, a primeira faixa de “Guitar heaven: The greatest guitar classics of all time”, novo álbum de Santana, com a participação de Chris Cornell nos vocais.

2 de out. de 2010

Mike Rutherford, Sting, Radiohead, Morumbi, Rock Hudson, Orlando Silva, Calcanhotto, Elis, Emilinha, Tired Pony, Roger Waters, Muse, Lulu, Peanuts 60

Peanuts 60! A primeira tirinha, de 02 de outubro de 1950:


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UMA MÚSICA PRO FIM DE SEMANA: "Papo cabeça", do Lulu Santos. A minha música predileta do Lulu, e que está presente agora em seu "Acústico MTV II". Mas a versão original do "Honolulu" (1990) é melhor...



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Leitores da revista Total Guitar elegeram o riff de guitarra de "Plug in baby", do Muse, o melhor da década. O Muse também aparece na quinta posição da enquete, com "Knights of Cydonia". O top 10 foi o seguinte:
1. "Plug in baby" (Muse)
2. "Slither" (Velvet Revolver)
3. "Afterlife" (Avenged Sevenfold)
4. "The dark eternal night" (Dream Theater)
5. "Knights of Cydonia" (Muse)
6. "No one knows" (Queens Of The Stone Age)
7. "Seven nation army" (The White Stripes)
8. "Halo" (Machine Head)
9. "Mr. Brightside" (The Killers)
10. "Beast and the harlot" (Avenged Sevenfold)



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Roger Waters está sendo criticado por grupos semitas, por conta de um vídeo em seu novo show. Na atual turnê, Waters interpreta o álbum "The wall" (1980) na íntegra. E durante "Goodbye blue sky", um vídeo mostra um avião despejando dólares e Estrelas de Davi como se fossem bombas. Você pode tirar as suas conclusões com o vídeo abaixo.



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Fazia uns dois dias que estava procurando o vídeo do Tired Pony no programa do David Letterman. Finalmente encontrei. Vale a pena. Gostei muito dessa banda.



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Emilinha Borba ou Marlene? Essa era a "guerra" no programa César de Alencar. Aqui, eu fico com a Emilinha Borba. Pelo menos hoje. Já são cinco anos de saudade. Emilinha morreu no dia 03 de outubro de 2005.



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Acredite se quiser, mas houve um tempo em que as emissoras de TV transmitiam programas dedicados à Música Popular Brasileira. E eu estou falando de emissoras abertas, hein?? Bom, amanhã vai fazer 30 anos que um dos grandes momentos da história da televisão brasileira foi ao ar. Estou falando do especial "Elis Regina Carvalho Costa", dentro da série "Grandes Nomes", dirigida por Daniel Filho. Ontem eu revi esse DVD da Elis Regina. Queria destacar algo aqui no blog hoje. Mas ficou difícil. Qual foi o grande momento? O sorriso de Elis enquanto canta "O bêbado e a equilibrista" naquele período de "quase" reabertura? As lágrimas escorrendo em seu rosto durante a interpretação de "Atrás da porta", que vale como uma facada no estômago? A brincadeira de roda com músicos, bailarinos e plateia na emocionante "Redescobrir"? O beijo carinhoso no ombro de César Camargo Mariano durante "Modinha"? Elis se despedindo cantando "Fascinação"? Poderia realçar qualquer desses momentos aqui no blog. Mas, para mim, nada supera esse aqui...



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Amanhã é dia de dar os parabéns a Adriana Calcanhotto, uma das grandes cabeças da Música Popular Brasileira. Eu digo "cabeça" porque Adriana Calcanhotto não é só uma boa cantora. Aliás, eu a considero mais uma produtora do que uma cantora, da mesma forma que Nara Leão. Os seus álbuns são sempre muito bem pensados, com conceitos definidos. E é isso que eu mais admiro nos artistas. Adriana Calcanhotto completa 45 anos amanhã, ao mesmo tempo que coloca nas lojas o CD/DVD "Dois é show!". Mas eu ainda espero o DVD do "Maré". Será que algum dia sai??



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Vamos partir agora para os fatos importantes do dia 03 de outubro? Siiiiiim, responde o auditório. Bom, então vamos começar por Orlando Silva, que estaria comemorando 95 anos nesse domingo. Orlando Silva, com o seu estilo de cantar, plantou a primeira semente da Bossa Nova. E não sou eu quem disse isso não, mas João Gilberto. O "cantor das multidões", como era conhecido, cantou macio grandes clássicos da Música Popular Brasileira, como "Carinhoso" (de João de Barro e Pixinguinha), "Curare" (Bororó), "Rosa" (de Otávio de Sousa e Pixinguinha) e, a minha predileta, "Lábios que beijei" (de J. Cascata e Leonel Azevedo). Orlando Silva fez a transição perfeita entre os cantores de "dó de peito" e o canto suave da Bossa Nova. Ele morreu aos 62 anos, no dia 07 de agosto de 1978, por conta de um acidente cárdio-vascular.



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Muitos dos meus ídolos morreram de Aids, a praga que devastou parte da cultura na década de 80. Há 25 anos, as pessoas não sabiam direito do que se tratava a tal doença. A ignorância era tanta que alguns a chamavam de "câncer gay", ou seja, uma doença exclusiva dos homossexuais. A coisa ficou mais preocupante ainda no dia 02 de outubro de 1985, quando o ator norte-americano Rock Hudson morreu vitimado pela Aids. Ator famoso, ao morrer, Hudson acendeu a luz vermelha para as pessoas que ainda não tomavam cuidado, e achavam que a doença era brincadeira. Mas já era tarde. Muita gente já estava infectada. E, naquela época, a Aids era um atestado de óbito mesmo. Os meus heróis não morreram de overdose. Morreram de Aids.



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Agora vou falar só um pouquinho de futebol, porque um dos templos sagrados do esporte bretão (sempre tive vontade de escrever "esporte bretão") faz 50 anos hoje. Estou falando do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, ou Morumbi, para os íntimos. Eu não sou íntimo do Morumbi (então não posso nem chamá-lo de Morumba), nunca vi nenhum jogo de futebol lá. Mas já vi alguns shows: U2, AC/DC, Madonna... E em novembro estarei lá de novo para ver o Paul McCartney. O Morumbi, que hoje é o quarto maior estádio do país, tem capacidade para 68 mil pessoas. E o primeiro jogo lá realizado (exatamente no dia 02/10/1960) foi São Paulo contra Sporting, de Portugal. Os donos da casa venceram por um a zero, gol de Peixinho.



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Eu me lembro bem do dia em que comprei "Kid A", do Radiohead. Coloquei para rodar imediatamente no CD-player do carro. À época, fui um dos poucos que gostei. E gostei muito. Confesso que tenho uma queda por coisas muito estranhas. E "Kid A", pelo menos quando foi lançado, era considerado muito "estranho". Tive que defender com unhas e dentes o disco do Radiohead em um grupo que tinha para ouvir discos. Ninguém gostou. Muitos não conseguiram nem passar de "Everything in its right place" - para mim, a melhor música do Radiohead. Enfim, hoje é engraçado que muitas dessas pessoas acham o "Kid A" genial. Um período de dez anos pode mudar muita coisa mesmo. E "Kid A" chegou às lojas no dia 02 de outubro de 2000.



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E hoje também é dia de dar os parabéns ao Sting, que faz 59 anos, com carinha de 29. Bom, o que é que eu vou falar do Sting aqui, gente? Bom, os últimos discos dele estão beeeem chatinhos. Esse negócio de gravar música inglesa medieval e também os seus sucessos em arranjos sinfônicos... Sei não, mas acho que o último grande álbum do Sting foi "Brand new day", láááá de 1999. Inclusive, quando ele veio aqui no Rock in Rio 3, ele estava divulgando esse álbum. Foi um bom show, embora muita gente tenha reclamado da ausência de "Every breath you take". Depois disso, teve a reativação do The Police. Mais uma vez, não faltou crítica. Eu achei animal. Vi quatro shows da turnê, todos sensacionais. E, volta e meia, o BD "Certifiable" rola aqui pelas madrugadas. Hum, boa ideia para hoje...



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Ah, chegou o sabadão, hein? Nossa, vocês não imaginam a quantidade de coisa legal que tenho pra escrever aqui no blog hoje. É aquele tipo de dia que dá até gosto trabalhar. Então vamos começar logo. E vamos começar pelo grande guitarrista do Genesis, Mike Rutheford, que hoje completa 60 anos. Aliás, ele não é só o guitarrista, mas um dos fundadores de uma das bandas mais importantes do rock progressivo. Rutherford também gravou dois álbuns solo no início da década de 80 e outros oito com a banda Mike + The Mechanics.

14 de set. de 2010

Marcos Valle, Morten Harket, Amy, Lulu, Robert Wise, Joana Fomm, R.E.M., Buffalo Springfield, Jimi Hendrix, Morrissey, Smashing Pumpkins, The Jam

"Sound affects", obra-prima lançada pelo The Jam em 1980 ganhará uma versão expandida em comemoração aos seus 30 anos. Além de clássicos do mod como "That's entertainment" e "Pretty green", o álbum trará oito faixas absolutamente inéditas, entre demos e takes alternativos, incluindo um cover de "Waterloo sunset", do Kinks. O lançamento está previsto para o dia 01º de novembro, via Universal. A relação original de faixas de "Sound affects" é a seguinte: "Pretty green", "Monday", "But I'm different now", "Set the house ablaze", "Start!", "That's entertainment", "Dream time", "Man in the corner shop", "Music for the last couple", "Boy about town" e "Scrape away".

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A grande notícia do dia é que parece mesmo que o Smashing Pumpkins (ou Billy Corgan) está voltando a acertar bonito. Hoje foi lançada a nova música da banda (a sexta do projeto de 44 canções, "Teargarden by kaleidoscope"), "Spangled". Baladinha bonita, viu?



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O single "Everyday is like sunday", lançado por Morrissey em 1988, ganhará nova edição (capa acima) no próximo dia 26 de setembro. Os fãs poderão comprar três versões diferentes do single, uma em CD e duas em vinil de sete polegadas, todas com faixas diferentes, claro. A versão em CD terá as faixas "Everyday is like sunday", "November the second", além do vídeo original e uma versão gravada ao vivo no Top Of The Pops, em junho de 1988, de "Everyday is like sunday". A primeira versão em vinil terá "Everyday is like sunday" e a inédita "Trash", gravada ao vivo no Pacific Amphitheatre, em Costa Mesa, Califórnia, no ano de 1991. A segunda opção em vinil trará duas versões de "Everyday is like sunday", a original e uma outra ao vivo (inédita) no Hollywood Bowl, Califórnia, em junho de 2007. E caso você tenha ficado com vontade de ouvir...



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"West Coast Seattle boy - The Jimi Hendrix anthology" (capa acima), caixa com quatro CDs e um DVD, sairá no dia 15 de novembro. A coleção de Jimi Hendrix contará com 45 gravações inéditas em áudio, além de um filme com 90 minutos, intitulado "Jimi Hendrix: Voodoo Child". Haverá gravações em estúdio e ao vivo, incluindo demos, takes alternativos de faixas de seus três primeiros álbuns ("Are you experienced", "Axis: Bold as love" e "Electric ladyland"), além de singles gravados com os Isley Brothers, Little Richard e Don Covay. "West Coast Seattle boy - The Jimi Hendrix anthology" contará com uma versão inédita de "Tears of rage", de Bob Dylan, bem como performances ao vivo com a Band Of Gypsys, no Fillmore East, na noite de Ano Novo, em 1969. Outras faixas inéditas são "Hear my freedom", "Hound dog blues" e "Lonely avenue".

A relação de faixas do box é a seguinte:
Disc 1 (covers):

The Isley Brothers - "Testify"
Don Covay & The Goodtimers - "Mercy, Mercy"
Don Covay & The Goodtimers - "Can't Stay Away"
Rosa Lee Brooks - "My Diary"
Rosa Lee Brooks - "Utee"
Little Richard - "I Don't Know What You Got But It's Got Me"
Little Richard - "Dancing All Around The World"
Frank Howard & The Commanders - "I'm So Glad"
The Isley Brothers - "Move Over And Let Me Dance"
The Isley Brothers - "Have You Ever Been Disappointed"
Ray Sharpe - "Help Me (Get The Feeling) (Part I)"
The Icemen - "(My Girl) She's A Fox"
Jimmy Norman - "That Little Old Groovemaker"
Billy Lamont - "Sweet Thang"
King Curtis - "Instant Groove"

Disc Two:
"Fire"
"Are You Experienced"
"May This Be Love"
"Can You See Me"
"Love Or Confusion"
"Little One"
"Mr. Bad Luck"
"Cat Talking To Me"
"Castles Made Of Sand"
"Tears Of Rage"
"Hear My Train A Comin'"
"1983 (A Merman I Shall Turn To Be)"
"Long Hot Summer Night"
"My Friend"
"Angel"
"Calling All The Devil's Children"
"New Rising Sun"

Disc Three:
"Hear My Freedom"
"Room Full Of Mirrors"
"Shame, Shame, Shame"
"Messenger"
"Hound Dog Blues"
"Untitled Basic Track"
"Star Spangled Banner"
"Purple Haze"
"Young/Hendrix"
"Mastermind"
"Message To Love"
"Fire"
"Foxey Lady"

Disc Four:
"Stone Free"
"Burning Desire"
"Lonely Avenue"
"Everlasting First"
"Freedom"
"Peter Gunn/Catastrophe"
"In From The Storm"
"All God's Children"
"Red House"
"Play That Riff [Thank You]"
"Bolero"
"Hey Baby (New Rising Sun)"
"Suddenly November Morning"

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BUFFALO SPRINGFIELD AGAIN: Os três sobreviventes do Buffalo Springfield vão se reunir novamente para um show no festival beneficente promovido por Neil Young, Bridge School Benefit, em Mountain View. A última vez que Neil Young, Stephen Stills e Richie Furay tocaram juntos foi há 42 anos, em um show em Long Beach. Segundo a Rolling Stone, o convite da reunião surgiu do próprio Neil Young. Após enviar uma mensagem de texto para Furay, a reunião ficou decidida em "poucos minutos". O baixista da banda de Young, Rick Rosas, substituirá Bruce Palmer, enquanto que o baterista que acompanha Crosby, Stills and Nash, Joe Vitale, tocará no lugar de Dewey Martin. O show terá a duração de 35/40 minutos.

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Será lançado no dia 26 de outubro o novo DVD do R.E.M., "Live from Austin, TX". Gravado no dia 13 de março de 2008, durante a participação da banda no programa de televisão norte-americano, o DVD traz a apresentação completa, com pouco mais de 60 minutos de duração, e 17 músicas, sendo que três ("Fall on me", "So. Central rain" e "Imitation of life" não foram ao ar). O som foi remasterizado em LPCM stereo e DTS-HD 5.1 surround. As faixas do DVD são as seguintes: "Living well is the best revenge", "Man-sized wreath", "Drive", "So. Central rain", "Accelerate", "Fall on me", "Hollow man", "Electrolite", "Houston", "Supernatural superserious", "Bad day", "Losing my religion", "I'm gonna DJ", "Horse to water", "Imitation of life", "Until the day is done" e "Man on the moon". Aqui é possível assistir a essa última música do programa.

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Agora vamos partir para a televisão, porque hoje quem faz 70 anos é Joana Fomm, uma das grandes atrizes do país. Já tem um tempinho que não vejo um papel bacana (leia-se: a altura dela) de Joana Fomm, mas posso relembrar alguns que marcaram época: Yolanda Pratini ("Dancin' days"), Thelma Rezende ("Roda de fogo"), Carmen Maura ("Vamp") e Salustiana ("Fera ferida"). Estou me esquecendo de algum outro?? Claro! Como não falar aqui da Pérpetua, a grande vilã da novela "Tieta"?? E, afinal, o que é que tinha naquela maldita caixa branca, hein?



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Hoje também é dia de relembrar um dos maiores nomes do cinema. No dia 14 de setembro de 2005, morria Robert Wise, cineasta com mais de 30 filmes no currículo. Eu vou citar somente dois, para que vocês sintam a importância do cara: "The sound of music" ("A noviça rebelde") e "West Side story" ("Amor sublime amor"). Apenas dois dos três maiores musicais de todos os tempos... (O terceiro é, claro, "O mágico de Oz"). Antes mesmo de eu saber quem era Robert Wise, ele já era um dos meus ídolos de infância!



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Dentro de alguns dias, Lulu Santos vai lançar o seu "Acústico MTV 2", em CD e DVD. E o blog do Paulo Marchetti me lembra que, hoje, faz 10 anos que o primeiro volume chegou às lojas. O CD foi um dos maiores sucessos da carreira de Lulu Santos. Aliás, ele soube fazer o negócio direitinho. Em primeiro lugar, optou pelo CD duplo, de forma que nenhuma música ficasse de fora. Ele também regravou os seus maiores sucessos em versões muito bacanas. Como se não bastasse, apresentou várias inéditas. E, ao invés de imitar os seus colegas, e encher o seu Acústico de convidados, orquestra de cordas e afins, Lulu optou por chamar apenas um convidado (Gabriel o Pensador) e apresentar as suas músicas de forma simples, apenas com a sua banda. Tomara que o segundo volume repita o mesmo sucesso. Pelo menos o show eu posso garantir que é ótimo.



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Estranhamente, Amy Winehouse anda meio sumido da mídia, mas eu não ia me esquecer dela justamente hoje, dia em que faz 27 anos. Bom, não tenho muito o que ficar falando de Amy Winehouse, né? Eu só fico curioso em saber como não deve ser uma comemoração de aniversário dessa doida... A última notícia que soube diz respeito à sua participação em um álbum-tributo a Quincy Jones. Agora, um disco de inéditas? Desconfio que nem Amy Winehouse saiba. Nem Mark Ronson. E, pra ser franco, nem Deus.



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Da bossa-nova para o pop, hoje também é dia de Morten Harket, vocalista do A-HA, soprar 51 velinhas. Olha, eu sei que um dos esportes prediletos dos críticos de música desse país é falar mal da banda norueguesa. Não vou dizer aqui que sou superfã do A-HA, mas acho que o grupo merece respeito pela obra e pelo sucesso alcançado nos anos 80. E, goste-se ou não, coisas como "Take on me", "Stay on these roads" e "The sun always shines on TV" são algumas das canções pop mais bacanas dos anos 80 (minha opinião...). Em seus últimos álbuns, o A-HA passou longe de seus melhores momentos. A banda pode ter perdido a mão, é verdade. Mas isso não impede que a gente reconheça que o A-HA já fez coisas legais. E os seus shows, pelo menos até o Rock in Rio de 1991, eram muito divertidos.



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Bom dia, pessoal! Olha, hoje já quero iniciar o dia sem "mas, mas" e começar dando os parabéns para o grande compositor Marcos Valle, que completa 67 anos. Além de um dos maiores músicos do país (e do mundo), Marcos Valle é um dos caras mais bacanas que conheço no meio artístico. Gente boa, conversa com todo mundo, está longe de ser "estrela" (que realmente é). Juntamente com o seu irmão Paulo Sérgio Valle, Marcos compôs algumas das canções mais conhecidas da MPB. A gravadora Dubas relançou, na semana passada, o segundo álbum americano de Marcos Valle, "Samba '68". Altamente recomendável, diga-se. A faixa abaixo, "Estrelar", é de 1982, de sua fase mais pop, durante a qual abusou um pouco do uso de sintetizadores. Eu não conhecia o videoclipe, até o dia que Donatinho me mostrou. E é divertidíssimo! Vale a pena.

23 de ago. de 2010

Gene Kelly, Lulu, Keith Moon, Paula Toller, Mehldau, Casablancas, Bowie, Cor do Som, Kobe, U2, Neil Young, Donato, Page, Lennon, Eno, Selway, Ron Wood

Ron Wood programou o lançamento de seu novo álbum, "I feel like playing" para o dia 27 de setembro. E o guitarrista dos Rolling Stones se cercou de gente boa. Participam do álbum Eddie Vedder (Pearl Jam), Slash (ex-Guns n' Roses) e Flea (Red Hot Chili Peppers). O álbum contará com 12 faixas inéditas, inluindo o single "Lucky man". Kris Kristofferson, Billy Gibbons (guitarrista do ZZ Top) e o cantor Bobby Womack também deram uma forcinha para Wood. O último álbum do guitarrta foi "Not for beginners", de 2001. A relação de faixas de "I feel like playing" é a seguinte: "Why’d you wanna do a thing", "Sweetness", "Lucky man", "I gotta go", "Thing about you", "How am I gonna catch you", "Spoonful", I don't think so", "100%", "Fancy pants", "Tell me something" e "Forever".

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Bora ouvir o álbum solo do Philip Selway, batera do Radiohead, inteirinho? Aqui.

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"Small craft on a milk sea" (capa acima), novo álbum de Brian Eno, chega às lojas no dia 15 de novembro. Gravado com Jon Hopkins e Leo Abrahams, o disco será lançado em CD, download digital e em uma caixa limitada, com um vinil e dois CDs.

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Alguém quer comprar uma privada usada por John Lennon?

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Jimmy Page está preparando o lançamento de um livro pela Genesis Publications, para o dia 27 de setembro. Pelo que parece, é um livro de fotografias, que conta com várias inéditas, extraídas dos arquivos particulares do ex-guitarrista do Led Zeppelin. O livro tem mais de 500 páginas, e reproduz cerca de 650 fotos e ilustrações. A capa é toda em couro, e a edição é limitada em 2.500 cópias, todas assinadas por Jimmy Page. O preço? 445 libras, ou 1.200 reais. Mais detalhes aqui.

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A Biscoito Fino coloca nas lojas nos próximos dias o álbum gravado em dupla por João Donato e Paula Morelenbaum. "Água" (capa acima) conta com 12 faixas, todas elas compostas por João Donato com diferentes parceiros. A relação de faixas é a seguinte: "Flor de maracujá", "Café com pão (Jodel)", "A rã", "Muito à vontade", "Lugar comum", "Ahiê", "Mentiras", "Entre amigos", "E muito mais", "Every day", "A paz" e "Tudo tem".

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Sai no dia 28 de em setembro "Le noise", o novo álbum de Neil Young, produzido por Daniel Lanois. A boa nova foi dada pelo próprio artista, em seu perfil no Facebook. "'Le noise' está finalizado. É um disco solo. Estará disponível em CD, vinil e no iTunes, seguido por blu-ray e aplicativos para iPhone e iPad, um mês depois. Os aplicativos serão grátis e trarão a capa do álbum em versão interativa", explicou o músico canadense. No mesmo dia, Eric Clapton também lança o seu novo álbum, "Clapton".

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Alguns fãs podem até dizer que o acidente com Bono foi bom, tendo em vista que, volta e meia, o U2 estreia alguma música nessa nova nessa europeia. No show de ontem, em Helsinki, na Finlândia, foi a vez de "Every breaking wave". É legalzinha, mas longe do padrão U2.



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E para os fãs de basquete, fica aqui a minha homenagem a Kobe Bryant, gigante do Los Angeles Lakers, e que completa 32 anos hoje.



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Quem também estaria fazendo 40 anos hoje é o saudoso ator River Phoenix, que morreu precocemente aos 23 anos de idade. Mas foi tempo suficiente para ele estrelar bons filmes como "Conta comigo" (1986), "Indiana Jones e a última cruzada" (89), "Garotos de programa" (91) e "Um sonho, dois amores" (93). E tempo suficiente também para ser homenageado por ninguém menos que Milton Nascimento.



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O blog do Paulo Marchetti me lembra que hoje faz 30 anos que o clássico "Transe total", álbum de maior vendagem da banda A Cor do Som, chegou às lojas. "Transe total" foi o quarto álbum da carreira do grupo, que, na ocasião testava um som mais popular. As faixas desse discaço são as seguintes: "Dança das fadas", "Palco" (aquela do Gilberto Gil), "Moleque sacana", "Farraforró", "Zanzibar (As cores)", "Massaranduba", "Semente do amor", "Maracangalha" (de quem??), "Bruno e Daniel", "Para ser o sol" e "Transe total".



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Sabe qual música estreava no topo da parada inglesa de singles exatos 30 anos atrás?? Essa aqui:



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Hoje também é dia de dar os parabéns a Julian Casablancas, vocalista do The Strokes. Casablancas nasceu a 23 de agosto de 1978 e, na minha opinião, também manda muito bem tanto na carreira solo quanto na sua banda. Vi o Strokes em algum Free Jazz (ou já seria Tim?) e foi um dos shows mais vibrantes que já tive a oportunidade de presenciar. Ouvi um boato de que eles estavam quase fechados com o Planeta Terra, mas desistiram. Pena. Contudo, acho que não vai demorar muito para eles voltarem não. Seria lindo fechar uma noite do Rock in Rio, por exemplo.



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O grande pianista Brad Mehldau vai soprar 40 velinhas hoje. Reconheço que sou um pouco preconceituoso quando o jazz está no meio. Para mim, eu fico com os clássicos, como Coltrane, Bill Evans, Oscar Peterson, Horace Silver, Miles Davis, Duke, Monk e quejandos. Mas o Brad Mehldau eu conheci não tem nem dez anos, e acho sensacional. O que eu acho mais bacana em seu trabalho é a mistura que ele faz, tipo vertendo "Paranoid android" (Radiohead) ou "Wonderwall" (Oasis) ou ainda "O que será" (Chico Buarque) para o jazz. E, olha, se você não conhece, ouça, porque é muito legal.



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Agora vou falar da gatíssima Paula Toller, que faz aniversário hoje. (E fica mais linda a cada ano.) Adoro a carreira solo dela e gosto muito do Kid Abelha. Aliás, cresci ouvindo e comprando cada LP do Kid Abelha. E parece que, em breve, terei mais um na coleção. Difícil mesmo é eleger a minha música predileta deles. Tem muita coisa... E qual é a de vocês?



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E hoje é dia de homenagear Keith Moon (23/08/46), para muitos, o maior baterista de todos os tempos. Insubstituível no The Who, Moon ficou famoso também pelas suas bebedeiras homéricas. Mas não tem a mínima graça ver um DVD mais recente do The Who. Keith Moon era engraçado, carismático e tocava muito. Para mim, junto com o baixista John Entwistle, ele formou a melhor cozinha da história do rock. Pena que os dois já se foram (e por motivos bem parecidos, diga-se). Mas se Pete Townshend e Roger Daltrey aparecerem aqui pelo Brasil, pode ter certeza que estarei na primeira fila.



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"O artista tem que ser gênio para alguns e imbecil para outros. Se puder ser imbecil para todos, melhor ainda."
(Nelson Rodrigues - 23/08/12 / 21/12/80)

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Nossa, muito bom começar o dia assim com essa cena clássica do Gene Kelly em "Singing in the rain", não? E o fim de semana, hein? Como foi? No sábado, fui ver esse novo show do Lulu Santos, "Acústico MTV 2", aqui no Vivo Rio. Eu estava curioso para ouvir os novos arranjos que o Lulu preparou para as suas músicas antigas. Para quem cresceu nos anos 80, show do Lulu não tem erro, é sempre muito bom e tal. Mas acho que as suas apresentações estavam ficando muito iguais. Ele colocava uma ou duas músicas novas aqui e ali, e o resto se repetia sempre. Daí a minha curiosidade com esse novo trabalho do Lulu. E gostei muito. Ouvi canções que não rolavam havia séculos em seus shows, como "Dinossauros do rock" (quando vi o primeiro show do Lulu, em 1989, ele estava lançando essa música), "Papo cabeça" (a minha predileta do Lulu ever), "Tudo azul" (com um arranjo muito legal, com direito até a zabumba), "Auto-estima" (faixa perdida, que havia sido lançada em single, no ano de 1993, acho), "Brumário" (do clássico "Popsambalanço e outras levadas", de 89), "Vale de lágrimas" (do "Letra e música", de 2005), a inédita (e mediana) "E tudo mais" (que abiu o show), entre algumas outras. Destaco aqui a disco "Baby de Babylon", de seu último álbum, "Singular" (2009), que ganhou um arranjo puxado para o samba, que ficou supimpa. De resto, algumas músicas do "Acústico 1", com arranjos iguais ao álbum lançado dez anos atrás, como a trinca "Toda forma de amor" / "Um certo alguém" / "Último romântico", "Assim caminha a humanidade", "Tudo bem", "A cura", "Aviso aos navegantes", "De repente Califórnia", "Como uma onda", "Tempos modernos" (essa fechou o show, com Lulu tocando guitarra) etc. Mas essas não podiam faltar mesmo...

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(Gene Kelly - 23/08/12 / 02/02/96)

8 de jul. de 2010

Ezequiel, Moraes, Beck, Kevin Bacon, SWU, Rush, Alex Turner, Elton John, Lulu. Ringo+Paul, Brandon, Daft Punk, Maximum Balloon, Clapton+Harrison, LCD

Os Pet Shop Boys compuseram a trilha para um espetáculo de dança que estreará em Londres no ano que vem. O musical foi adaptado da obra "The most incredible thing", de Hans Christian Andersen. Neil Tennant e Chris Lowe contaram com a colaboração do coreógrafo e diretor Javier De Frutos, além do Royal Ballet Principal e do amigo Ivan Putrov. Idealizado para a companhia Sadler's Wells, Tennant descreveu o projeto como "muito excitante". "The most incredible thing" contará com uma orquestra de 26 músicos, e um elenco com 15 atores.

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Os editores da loja virtual Amazon elegeram os 50 melhores álbuns lançados em 2010, até agora. Em primeiro lugar ficou "This is happening", do LCD Soundsystem. Completam o top 5 os seguintes álbuns: "Avi Buffalo" (Avi Buffalo), "Yesterday you said tomorrow" (Christian Scott), "Before today" (Ariel Pink's Haunted Graffiti), "Sea of cowards" (The Dead Weather). A lista completa pode ser vista aqui.

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Em dezembro de 1969, Eric Clapton e George Harrison excursionaram juntos, com a dupla Delaney & Bonnie, formada por Delaney Bramlett e sua esposa Bonnie - uma espécie de "versão branca" da dupla Ike & Tina Turner. A turnê originou o álbum "On tour with Eric Clapton", o de maior sucesso da dupla. No dia 27 de julho, a Rhino coloca nas lojas uma edição comemorativa de 40 anos do disco, cheia de material inédito espalhado em quatro CDs, incluindo trechos de apresentações em Londres, Bristol e Croydon. Para quem conhece, parece que essa versão expandida vale a pena. Para quem não conhece, é melhor correr atrás.



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A quem interessar, a primeira música do projeto Maximum Balloon, de Dave Sitek (TV On The Radio), pode ser ouvida aqui. A faixa se chama "If you return".

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O próximo álbum do Daft Punk já tem data de lançamento confirmada: 23 de novembro. A dupla francesa assinará a trilha sonora do filme "Tron: Legacy", da Disney, que será lançado no dia 17 de dezembro. O último álbum do Daft Punk, "Human after all", chegou às lojas em 2005.

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Brandon Flowers liberou faz poucos minutos o primeiro videoclipe de sua carreira solo. "Crossfire" fará parte de seu primeiro álbum solo, "Flamingo", que será lançado no dia 06 de setembro. O álbum foi produzido por Stuart Price, Daniel Lanois e Brendan O'Brien. O videoclipe, abaixo, conta com a participação da atriz Charlize Theron.



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E sabe quem participou do show que Ringo Starr fez ontem no Radio City Music Hall, em Nova York, para comemorar os seus 70 anos? Sim, ele: Paul McCartney. E sabe qual música eles tocaram juntos? "Birthday", uma das pérolas do "White album".



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Lulu Santos vai estrear a turnê de seu "Acústico MTV 2" no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, com duas apresentações nos dias 20 e 21 de agosto. Os shows começam às 22h, e os preços variam entre R$ 40 e R$ 140 (com meia entrada). Os ingressos já estão à venda no site do Vivo Rio. Em seu segundo "Acústico MTV", gravado dez anos após o primeiro, Lulu revisitou sucessos que haviam ficado de fora do álbum anterior, como "Brumário", "Tudo azul", "Papo cabeça", "Adivinha o quê" e "Minha vida".

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Elton John agendou para o dia 25 de outubro o lançamento de seu novo álbum, "The union". Contando com a produção de T-Bone Burnett, o disco conta com participações especiais de Brian Wilson, Neil Young, Booker T. Jones e Marc Ribot. O parceiro de Elton John nesse álbum foi o pianista Leon Russell.

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A boa nova para os fãs do Arctic Monkeys é que o seu vocalista e guitarrista Alex Turner está compondo a trilha sonora para um filme de Richard Ayoade, chamado "Submarine". A produção ficou a cargo de James Ford, que já trabalhou com o Arctic Monkeys. O filme estreia só no ano que vem, quando deve sair o álbum com a trilha sonora.

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O festival SWU Music and Arts, que acontecerá entre os dias 09 e 11 de outubro, divulgou os preços dos ingressos. As entradas avulsas para os dias 10 e 11 terão o valor de 240 pratas (pista comum, inteira) e 640 pratas (pista VIP, inteira). Haverá venda de meia-entrada para estudantes. Os preços dos ingressos avulsos para o dia 09 e do passaporte para todos os três dias ainda não foram divulgados. Na boa, só país tupiniquim como o nosso que inventa "pista VIP" em um festival de música dessa proporção. Um show ainda vai, mas um festival?? Sinceramente, eu nunca vi. E com esse preço, vou acabar mesmo no bom e velho Rush, que se apresentará no dia 08/10 em São Paulo e no dia 10/10 no Rio de Janeiro.

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Agora é a hora de falar um pouquinho sobre Copa do Mundo. Ontem, a Alemanha foi, na minha opinião, surpreendentemente, derrotada pela Espanha, na semi-final, e acabou ficando de fora da decisão. Antes, a Alemanha já havia goleado a Argentina por quatro a zero. Hoje, faz 20 anos que Alemanha e Argentina disputaram a final da Copa da Itália. Tudo bem, foi uma das decisões mais chatas da história das Copas, decidida, aliás, com um gol de Andreas Brehme, em um pênalti pra lá de duvidoso aos 39 minutos do segundo tempo. De qualquer forma, o título foi merecido. A Argentina chegou a final, aos trancos e barrancos, e com Maradona bem longe de sua melhor forma. E jogadores como Illgner, Brehme, Hässler, Matthäus, Völler e Klinsmann acabaram fazendo justiça à geração 80 do futebol alemão (representado por craques como Schumacher, Briegel, Rummenigge, Jakobs e Allofs), que acabou sendo vice-campeã nas Copas de 1982 e de 86 - nessa última, inclusive, foi derrotada pela própria Argentina.



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"Sexta-feira 13", "Footloose", "JFK", "Questão de honra", "Apollo 13", "Sleepers", "Sobre meninos e lobos", "Em carne viva"... O que esses filmes têm em comum, além de serem muito bacanas? Todos eles foram estrelados Por Kevin Bacon. E daí? E daí que hoje, dia 08 de julho de 2010, ele faz 52 anos, apesar de continuar com o mesmo rosto de 25 anos atrás. Casado com a atriz Kyra Sedgwick, ele é pai de um casal de filhos: Travis Bacon e Sosie Ruth Bacon. Com o irmão Michael Bacon, ele formou a banda The Bacon Brothers, e já gravou quatro álbuns.



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Já que eu falei de um dos compositores mais competentes do Brasil, agora vou falar um pouco de um dos compositores mais competentes dos Estados Unidos. Beck nasceu em Los Angeles no dia 08 de julho de 1970 e, portanto, completa 40 anos hoje. Para mim, a discografia dele é uma das mais coesas que existe. São álbuns tão diferenets entre si, mas que formam uma unidade impressionante. "Mellow gold" (1994), "Odelay" (96), "Mutations" (98), "Midnite vultures" (99), "Guero" (05) e "Modern guilt" (08) são os seus melhores trabalhos. E isso sem falar nas regravações de álbuns de gente como INXS e Yanni, que Beck vem fazendo. A única pena é que ele não consiga passar para o palco a força de seus álbuns. Quem viu o seu show no Rock in Rio de 2001 sabe bem disso. Talvez seja por esse motivo que, até hoje, ele nunca tenha lançado um DVD de show.



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Ah, agora eu quero falar de um dos nossos mais competentes compositores. Antônio Carlos Moreira Pires, ou apenas Moraes Moreira, nasceu a 08 de julho de 1947. O que eu mais gosto no Moraizão é a sua capacidade de transitar entre todos os gêneros musicais e se dar bem em qualquer um. Pode ser no rock único dos Novos Baianos, nos xotes e xaxados, no samba, ou até mesmo na MPB mais tradicional. Por isso que fica aqui o meu respeito a essa grande pessoa, que, hoje, completa 63 anos de idade.



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Bom, agora vamos ver o que que tem de bom nesse dia 08 de julho. Vou começar com uma boa, que eu duvido que você soubesse. Hoje é o Dia do Padeiro!! Haha... Esperava por essa? Mas o motivo é simples. Hoje é dia de Santa Isabel, padroeira dos panificadores. Ela tinha o costume de distribuir pães para os pobres. Só que um dia ela foi flagrada pelo rei. Ela disse que estava carregando flores no vestido. O rei pediu para ver e, na hora em que Isabel soltou o vestido, caíram dele pétalas. Taí então, parabéns aos padeiros do Brasil.

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AINDA EZEQUIEL: Hoje vou começar o dia contando uma história que relembrei ontem com uma amiga. O cenário foi o Cervantes do Via Parque, na Barra, logo após a estreia da turnê "Puro êxtase", do Barão Vermelho, acho que em 1998. Depois do show (e de ter bebido um pouquinho), chegam Ezequiel Neves e os integrantes do Barão no Cervantes. Eu me levanto da cadeira, abro os braço e berro com a altura suficiente para acordar o vigia do estacionamento: "GRANDE EZEQUIEL NEVES!". Ele, que nunca havia me visto na vida, vem falar comigo: "Ô garoto, você tá bem? Gostou do show?". Eu respondo: "Adorei, especialmente da música 'Carente profissional', que estava sumida dos roteiros do Barão." Corta para o Zeca: "Ah, você gostou?". Respondo: "Pô, muito". Zeca de novo: "Eu não, achei uma merda!". Por isso que ele é o GRANDE EZEQUIEL NEVES.