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20 de out. de 2010

Tom Petty, U2, Engenheiros do Hawaii, MTV, Luiz Carlos da Vila, Bruce Dickinson, INXS, Beethoven

Para quem curte a 5ª Sinfonia de Beethoven...


Beethovens Fifth Symphony, Salsa-Style - Watch more Funny Videos

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John Mayer, Rob Thomas e Ben Harper vão se juntar aos integrantes do INXS para um tributo em homenagem ao falecido vocalista Michael Hutchence. O álbum "Original sin" chegará às lojas em janeiro, com novas versões para antigos sucessos da banda australiana. O elenco e as músicas ainda não estão fechadas, mas Ben Harper interpretará "Never tear us apart", enquanto "Beautiful girl" ganhará a voz de Pat Monaghan, do Train.

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Uma notícia meio nada a ver que eu pesquei na BBC, mas achei interessante. Todo mundo já sabe que Bruce Dickinson, além de vocalista do Iron Maiden, mestre em História e lutador de esgrima, é piloto de aviões. Ele, inclusive, já transportou a sua banda na última turnê. Agora, é a vez do time de futebol do Liverpool. À príncípio, Dickinson voaria para a Islândia, mas preferiu ir para Nápoles. "Muito mais interessante", disse. Por coincidência, o time do Liverpool está embarcando para lá, onde enfrente o Napoli, na próxima quinta. Que ele traga sorte aos Reds...

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No meu top 5 de grandes sambistas eu incluo, fácil, o nome de Luiz Carlos da Vila. Integrante da ala de compositores da Unidos de Vila Isabel, Luiz Carlos da Vila compôs o samba-enredo "Kizomba - A festa da raça", que deu o primeiro título à escola, em 1988. De sua autoria também, sambas como "O show tem que continuar", "Por um dia de graça", "Doce refúgio" e "O sonho não acabou", gravados por Beth Carvalho, Jorge Aragão, Nara Leão, Simone, Martinho da Vila, entre outros. Dois anos de saudade. Mas o show continua...



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Abaixo, eu escrevi que passei um mês inteiro ouvindo o mesmo disco. Para a geração que já cresceu com a internet, parece coisa de maluco. Hoje, em dois minutos dá pra baixar a discografia toda de qualquer banda (eu disse "baixar", porque "escutar" é outra história, nesses tempos com tanta oferta). Mas, naquela época, o jeito era pedir um disco de presente e aproveitar. Ele seria o seu companheiro diário por muitas e muitas semanas. Com relação aos videoclipes, acontecia a mesma coisa. Hoje, temos o YouTube. Mas, nos anos 80, tínhamos um programinha ou outro na televisão que passava clipes. Até que a MTV chegou. E foi no dia 20 de outubro de 1990. Comprei uma antena UHF e o aparelho de televisão só dava MTV. Passava a tarde toda com o controle remoto do vídeo cassete na mão para gravar os meus videoclipes. Ah, eu também ligava para votar nos meus clipes prediletos no "Disk MTV". O tempo passou, e a MTV foi responsável por alguns grandes álbuns acústicos, até perder a sua relevância. Uma pena que uma emissora tão importante na formação musical de tantos jovens tenha celebrado coisas como o Restart em seu último VMB. Eu preferia a MTV na época em que a gente podia, simplesmente, ver videoclipes - coisa em extinção em sua grade atualmente. E, de preferência, videoclipes como esse...



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Um dos álbuns mais fundamentais da história do Rock Brasil também faz aniversário hoje. O blog do Paulo Marchetti informa que "A revolta dos dândis", segundo (e melhor) álbum dos Engenheiros do Hawaii, foi lançado a 20 de outubro de 1987. Esse disco foi a trilha sonora das minhas férias de fim de ano de 87. Passei quase um mês inteiro na casa da vovó, com direito a bolo de chocolate, sovete de flocos, Nescau, Leite Moça da chocolate e "A revolta dos dândis". Foi o único disco que levei para ouvir o mês todo. E não me cansei de ouvir não. Cada dia eu tinha uma música predileta. Atualmente, acho que, nada na obra dos Engenheiros barra a música "A revolta dos dândis". Mas o que dizer de versos como "A juventude é uma banda / Numa propaganda de refrigerantes", de "Terra de gigantes"? Não tem muito tempo, uma banda aí que se dizia cheia de princípios estava fazendo tal propaganda, né? Mais visionário, impossível... E "A revolta dos dândis" ainda tinha "Infinita highway", "Refrão de bolero", "Além dos outdoors"... Ainda querem falar mal?



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Anteontem, o U2 anunciou os seus planos de lançar um novo álbum no início de 2011. E o Brasil tem muitas chances de ser um dos primeiros países a assistir a um show desse novo álbum. Mas hoje eu vou falar aqui do primeiro disco do U2. "Boy" chegou às lojas no dia 20 de outubro de 1980. Para o fã mais recente do U2, quanta diferença, não? Em "Boy", a banda irlandesa fez um som cru, roqueiro até a alma, bem diferente do rock de arena de hoje. Não estou criticando o som atual do U2, talvez a banda mais importante do rock nos últimos 20 anos, mas que ela era muito mais divertida no início dos anos 80, ah, isso era. Não à toa, o U2, volta e meia, tenta fazer um retorno às raízes - na "Vertigo tour", eles apresentaram várias faixas de "Boy" para um público que, em sua maioria, nem era nascido quando de seu lançamento. E o que "Boy" mais tem é música boa: "I will follow", "Out of control", "An cat dubh", "A day without me", "The electric co."... Discaço! Para quem ainda não tem, vale a pena correr atrás da edição dupla, cheia de raridades, que saiu em 2008.



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Boa tarde, pessoal. Como vamos? Olha só: hoje tem um bando de coisa legal para falar aqui. E eu quero começar com um dos meus heróis. Tom Petty completa 60 anos hoje. Líder dos Heartbrakers e um dos integrantes do maior "supergrupo" de todos os tempos (o Traveling Wilburys, que falei aqui não tem muito tempo), Petty, na minha opinião, é um dos artistas mais subestimados da história do rock, fora dos Estados Unidos. Grande guitarrista, excelente compositor e, sim, bom cantor, ele gravou álbus dignos de antologia, a começar pelo seu último trabalho, "Mojo" (de 2010, e também já resenhado aqui no blog), passando pelo álbum de estreia, "Tom Petty & the Heartbreakers" (1976), por "Full moon fever" (de 1989, com participação dos integrantes dos Wilburys) e, claro, pelo seu disco mais emblemático, "Damn the torpedoes", de 1979. Sessenta anos bem aproveitados, eu diria. Só falta uma visitinha ao Brasil.

22 de ago. de 2010

Resenhando: Roberta Sá, R.E.M., Mart’nália, Tom Petty, Spandau Ballet

“Quando o canto é reza” – Roberta Sá & Trio Madeira Brasil
Depois de três álbuns de estúdio, Roberta Sá resolveu gravar um álbum temático. E o compositor escolhido foi o baiano Roque Ferreira, já gravado por gente como Maria Bethânia, Beth Carvalho, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho. Para acompanhá-la na empreitada, Roberta Sá escalou o competente Trio Madeira Brasil, formado por Zé Paulo Becker, Marcello Gonçalves e Ronaldo do Bandolim. O resultado no álbum “Quando o canto é reza” pode ser analisado sob dois pontos de vista. As canções de Roque Ferreira são caracterizadas pelo samba de roda do Recôncavo Baiano. E com a adesão do excelente trio, tal sonoridade foi para longe. Aí, se isso é bom ou ruim, vai depender do ouvinte. Mas fato é que “Água doce”, por exemplo, ficou camerística demais. Já “Cocada” pode ser um maxixe, um choro, ou qualquer coisa que o valha, menos um samba de roda. Ao contrário de “A mão do amor”, que resistiu ao velho samba baiano. E, cá pra nós, ficou muito mais graciosa. Não que isso seja uma crítica. Se fugiu do estilo tradicional de Roque Ferreira, Roberta Sá inovou. Talvez tenha sido um pouco radical. Mas ao final de “Quando o canto é reza”, podemos ter pelo menos a certeza de que Roberta Sá é uma das grandes vozes do país na atualidade.

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“Fables of the reconstruction” (Edição 2010) – R.E.M.
O R.E.M. dá continuidade ao seu projeto de lançar todos os seus álbuns remasterizados acrescidos de faixas bônus, com “Fables of the reconstruction”, lançado originalmente em 1985. “Fables” pode ser considerado um dos álbuns mais difíceis – e por isso mesmo um dos mais amados – da banda norte-americana. “Driver 8”, “Life and how to live it”, “Maps and legends” e “Auctioneer” são hits (para os indies, que fique claro) que até hoje não foram esquecidos por Michael Stipe e companhia. Tanto que, volta e meia, aparecem em algum show da banda por aí. Além da versão remasterizada de “Fables of the reconstruction” (com o áudio muito melhorado com relação ao primeiro lançamento em CD), o pacote traz um CD inédito com as “Athens demos”, que foram gravadas poucos meses antes de a banda entrar em estúdio para registrar o álbum que ora ganha edição especial. Conforme o guitarrista Peter Buck explica no encarte do CD, a banda vivia uma pressão forte para compor o material de seu terceiro álbum. Apenas “Driver 8” e “Old man Kensey” haviam sido rascunhadas na estrada, e, por isso, um período no estúdio seria o ideal. E realmente foi. De lá, eles saíram com o esqueleto de “Fables of the reconstruction”. E versões cruas e iniciais (com ótima qualidade de áudio) de músicas como “Wendell Gee” e “Feeling gravitys pulls” podem ser ouvidas nessas “Athens demos”, que ainda contam com duas faixas que entraram em trabalhos posteriores da banda (“Hyena” em “Life’s rich pageant”, de 1986, e “Bandwagon” em “Dead letter office”, de 87), além da inédita (e bacana) “Thron those trolls away”. Que venha logo a edição especial de “Life’s rich pageant”.

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“Em África – Ao Vivo” – Mart’nália
Parece que para sobrevier na selv... ops, indústria fonográfica brasileira, você tem que seguir a receita de um álbum ao vivo após um de estúdio. (Não tenho nada contra isso, quem for fã que compre o disco ao vivo.) E Mart’nália é um belo exemplo de artista que segue a tal receita à risca. Assim, depois do ótimo “Madrugada” (2008), chegou a vez do ao vivo “Mart’nália em África”. Trata-se de um pacote que traz um DVD com o show completo mais uma “roda de semba” (com participação de gente como Martinho da Vila e Gilberto Gil), além de um CD com 16 faixas extraídas do DVD. O ruim desse tipo de projeto é que grande parte das faixas do álbum de estúdio lançado anteriormente é repetida. E, mais uma vez, Mart’nália não foge a regra. Ou seja, “Fé”, “Angola”, “Deu ruim”, “Alívio”, entre outras, são repisadas nesse ao vivo, com pouca diferença com relação às gravações originais. O mais legal acaba sendo o que foge um pouco de “Madrugada”, como o medley com canções do seu pai (“Ex-amor” / “Disritmia”), “Brasil pandeiro” (música de Assis Valente imortalizada pelos Novos Baianos) e o clássico samba campeão da Vila Isabel em 1988 (“Kizomba, festa da raça”). Aos que não têm paciência para discos ao vivo, a boa notícia: a tal “roda de semba” (semba é um gênero musical angolano) é muito bacana, assim como o belo documentário dirigido por João Wainer. No final das contas, o show é que vira o bônus.

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“Mojo” – Tom Petty and The Heartbreakers
Para quem gosta de rock e blues da melhor qualidade, Tom Petty é uma espécie de miojo na hora da fome. Ou seja, não tem erro. E “Mojo” (atenção: não é “miojo”), o seu último álbum, que saiu no mês passado lá fora (e nem deve ser lançado aqui no Brasil), é exatamente assim: 65 minutos em 15 faixas com um rock básico que vai agradar a qualquer fã do gênero. “Mojo” é o primeiro álbum de Tom Petty ao lado de sua fiel banda The Heartbreakers, em oito anos. E ele também marca o retorno do baixista Ron Blair, afastado do conjunto desde “Hard promises”, álbum de 1981. Os oito anos de saudade e a certeza de que com Tom Petty não tem erro fizeram com que “Mojo” estreasse logo na segunda posição da parada da Billboard. Gravado basicamente ao vivo em estúdio, o álbum começa com a temperatura lá no alto com “Jefferson Jericho blues”, um bluesão acelerado, no qual as guitarras de Petty, Mike Campbell e Scott Thurston gritam. Outros destaques são “Candy” (que lembra algo do Allman Brothers), “I should have known it” (um rock de arrebentar os tímpanos) e “Lover’s touch”, que pode ser considerada uma baladona, que segue a melhor tradição do blues. O encerramento com “Good enough” é um dos mais sensacionais de toda a discografia de Tom Petty. Climática, a faixa é toda calcada no piano de Benmont Tench, antes de Petty e Campbell mostrarem como é que se toca guitarra. Bom o suficiente. E bota suficiente nisso.

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“The reformation tour” – Spandau Ballet
Quem viveu os anos 80 certamente conhece o Spandau Ballet. Quem está na faixa dos 40 dificilmente não dançou coisas como “Gold” nas discotecas, ou deu algum beijo ao som de “True”. Lá por 1983, o Spandau Ballet disputava, pau a pau, o posto de grande banda do synth pop (com pitadas de new romantic) com o Duran Duran. E, até hoje, Morrissey elege o Spandau Ballet como uma de suas bandas prediletas. Depois de vinte anos separados, os seus integrantes resolveram se unir novamente para gravar o CD “Once more”, com regravações dos velhos sucessos, além de duas inéditas. Quando foi anunciada a turnê, os saudosistas puderam tirar o spray fixador vencido da gaveta do banheiro. Resultado: a “reformation tour” foi um imenso sucesso. E a ST2 lança agora no Brasil o DVD com o show da banda, “The reformation tour 2009”, gravado ao vivo na Arena O2, em Londres. No repertório, hits oitentistas como “Throught the barricades”, “To cut a long story short” e “Chant nº 1”, além das recentes “Once more” e “With the pride”. Só faltou mesmo “No one can hold a candle to you”, que Morrissey gosta de cantar em seus shows. Assim como o ex-Smith, o Spandau Ballet também quis ser do contra. Mas tudo bem. No fim das contas, nem fez muita diferença.

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Em seguida, Mart’nália interpreta “Conto de areia”, em seu novo DVD “Em África – Ao vivo”.

17 de mai. de 2010

Dio, João da Baiana, Taj Mahal, Di'Anno, Reznor, Moz, Armação Ilimitada, Tom Petty, Gadú, Sting, Hendrix, Keane, Foals, Harrison, Muse, Hank Jones

HANK JONES - 1917/2010



RIP.

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E que tal a música nova do Muse, hein? "Neutron star collision (Love is forever)" fará parte da trilha sonora do filme "Eclipse", aquele dos vampiros.



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Se tudo der certo, Martin Scorsese lançará o seu filme sobre George Harrison em 2011. Ele promete muitas imagens e músicas inéditas do ex-Beatle. O cineasta está se dedicando ao projeto faz três anos, com o auxílio direto de Olivia, viúva de George. "Living in the material world: George Harrison" documentará toda a carreira do guitarrista, antes, durante e depois dos Beatles. Se for parecido com "No direction home", documentário dirigido por Scorsese, e dedicado a Bob Dylan, podemos esperar muita, mas muita coisa de "Living in the material world".

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A música que não sai da cabeça... Está no álbum novo do Foals, "Total life forever".



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Liam Gallagher disse ao Guardian que ele e a sua nova banda estão gravando a trilha sonora do filme que o ex-vocalista do Oasis está produzindo sobre os Beatles. Ok, o filme é dele, o que lhe dá o direito de fazer o que bem entender. Mas se o filme é sobre os Beatles, não seria melhor que fossem usadas as canções originais dos... Beatles? Ah, eu tinha me esquecido que Liam um dia disse que o Oasis era maior dos que os Beatles...

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VOU CONFESSAR QUE...: ...adoro ler as exigências dos artistas para os grandes festivais. Aqui tem algumas para o Rock in Rio Lisboa.

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E o Keane alcançou o primeiro posto da parada inglesa de álbuns nessa semana. Alguma surpresa? O top 10 é o seguinte: 1) Keane - "Night train", 2) Plan B - "The defamation of strickland banks", 3) Lady Gaga - "The remix", 4) Lady Gaga - "The fame", 5) The National - "High violet", 6) AC/DC - "Iron man 2", 7) Diana Vickers - "Songs from the tainted cherry tree", 8) Foals - "Total life forever", 9) Florence And The Machine - "Lungs" e 10) Black Eyed Peas - "The END". No domingo, publico a resenha de "Night train".

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Os fãs de Jimi Hendrix que estiverem em Londres nesse segundo semestre tem um ótimo programa.

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Sting anunciou o lançamento (pela sisuda Deutsche Grammophon) de "Symphonicities", um álbum com a recriação de seus sucessos ao lado da Royal Philharmonic Concert Orchestra, regida por Steven Mercurio. O lançamento acontecerá no dia 13 de julho, e o primeiro single será "Every little thing she does is magic", da época do The Police. Outros sucessos regravados são: "Roxanne", "Next to you", "Englishman in New York", "I burn for you", "Why should I cry for you" e "She's too good for me". Os arranjos ficaram a cargo de músicos como Jorge Calandrelli, David Hartley, Michel Legrand, Rob Mathes, Vince Mendoza, Steven Mercurio, Bill Ross, Robert Sadin e Nicola Tescari. "Symphonicities", que foi produzido por Rob Mathes e Sting, originará uma turnê que terá início no dia 02 de junho, em Vancouver, Canadá.

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RETRATO DA INDÚSTRIA FONOGRÁFICA BRASILEIRA: Maria Gadú, a cantora que surgiu há pouco tempo, conseguiu contrato com a Som Livre e, por isso, tem uma música em cada novela da Rede Globo, anunciou a gravação de um DVD e um CD ao vivo! Sim, Maria Gadú tem apenas um álbum lançado, mas já vai lançar o tal ao vivo. Ou seja, tudo repetido, com uma participação aqui, outra ali. Pelo jeito, querem chupar a cantora até o bagaço. Mas para ela, deve estar bom. Só não venha reclamar depois quando a Som Livre e a Globo lançarem outra cantora no próximo verão. Saudades de artistas que realmente tinham um projeto de carreira, como a Cássia Eller. A gravação acontece no dia 29 de julho, no Credicard Hall.

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Um dos meus álbuns prediletos do Tom Petty & The Heartbreakers é "Damn the torpedoes", lançado em 1979, e que contém músicas como "Refugee", "Here comes my girl", "Even the losers" e "Don't do me like that". Por isso, eu fiquei feliz ao saber que saiu na semana passada, aqui no Brasil, o DVD com o documentário da série "Classic Albums" sobre esse trabalho do Tom Petty. O vídeo tem uma hora e quarenta minutos de duração (com extras incluídos), e legendas em português. Espero ver nos próximos dias.

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Eu me lembro que quando os meus pais viajavam e eu tinha que passar as férias na casa da minha avó, tinha um momento, toda tarde, que eu parava tudo e me prostrava na frente da televisão. Minha avó, lógico, sempre chegava com potes de sorvete de flocos, coca-cola e chocolate. E na televisão, sabe o que passava? "Armação Ilimitada", o melhor programa da televisão de sempre, na humilde opinião deste que não entende nada de nada aqui. Mas, aí, você pergunta: e eu com isso? Bom, não sei se você era fã da "Armação Ilimitada". Aliás, nem sei se você era nascido quando o programa nasceu, no dia 17 de maio de 1985. Pois é. Hoje faz exatos 25 anos que o primeiro episódio de "Armação Ilimitada", "Um triângulo de bermudas", foi ao ar. Não resisti e acabei assistindo ao episódio inteiro no youtube (abaixo, eu coloquei só a primeira parte). E é impressionante como toda aquela memória da infância nos anos 80 retornou. O gosto do sorvete, o cheiro da casa da vovó, o som do vinil da Legião Urbana... Como é bom ter recordações assim.



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Hoje, quando acordei, a primeira coisa que li foi a ótima (ou melhor, excelente) coluna do Felipe Hirsch, no jornal O Globo. O diretor de teatro fala sobre... Morrissey! Cá pra nós, não é todo dia que a gente abre o jornal e dá de cara com um texto sobre Moz, né? Coincidentemente, ao abrir a minha agenda de efemérides, descubro que hoje faz seis anos do lançamento de "You are the quarry", na minha opinião, o melhor álbum do ex-vocalista do The Smiths. Foi o disco que marcou o seu renascimento artístico, após alguns anos meia-bomba. Sempre quando alguém me pede uma recomendação de algum álbum do Morrisey, não hesito em indicar "You are the quarry". Tem só seis anos de idade, mas, para mim, já é um clássico.
(A coluna do Felipe Hirsch não está no Globo On Line. Se eu encontrar mais tarde, coloco o link aqui.)

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E quem também vai comer bolo hoje é Trent Reznor, vocalista do Nine Inch Nails, e que, atualmente, está investindo no projeto paralelo How To Destroy Angels. Reznor faz 45 anos hoje. Ouvirei "Pretty Hate Machine" em sua homenagem.



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E se hoje nós choramos a morte de Dio, devemos celebrar o aniversário de Paul Di'Anno, ex-vocalista do Iron Maiden, e nome de muita importância para o metal. Discussões a parte - quem é melhor? Paul Di'Anno ou Bruce Dickinson? - não dá para negar a contribuição de Di'Anno para a história do Iron Maiden. O cantor completa 52 anos.



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E quem também faz aniversário hoje é o blueseiro norte-americano Taj Mahal. Vencedor de dois prêmios Grammy (em 1997 e em 2000), Taj Mahal completa 68 anos hoje, e está devendo um novo álbum desde 2008, quando lançou o ótimo "Maestro".



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E o dia 17 de maio marca o aniversário do grande sambista João da Baiana, o sujeito que introduziu o pandeiro no samba. A sua música também se destacava pela presença da faca raspando o prato, que acabou influenciando tanta gente, especialmente Dona Edith do Prato. João da Baiana, que deixou clássicos como "Mulher Cruel" e "Pedindo Vingança", morreu no dia 12 de janeiro de 1974. Abaixo, um encontro histórico de Baden Powell, Pixinguinha e João da Baiana.



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Bom dia, pessoal! Fim de semana triste, hein? No Dia Internacional da Comunicação, começamos com uma homenagem a um grande ídolo.

14 de mai. de 2010

Bechet, Klemperer, Jack Bruce, Byrne, Astbury, Thalma, Sinatra, Beatles, Keith, Tired Pony, Gil, Gorillaz, Muse, Nina, The National, Lennon, Tom Petty

Já viram o novo single de Tom Petty & The Heartbreakers? "I should have known better" é o primeiro single deles em oito anos. Eu gostei.



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Que tal o trailer da cinebiografia de John Lennon?



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E quem foi ontem ao programa do David Letterman? Hein, hein? The National. A banda mostrou a canção "Afraid of everyone", que contou com a participação de Sufjan Stevens nos backing vocals.



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Ontem fui comprar a trilha sonora do "Iron Man 2", com as músicas do AC/DC (colecionador é uma m#$% mesmo). O CD tem 15 sucessos da banda australiana - aliás, facilmente encontrados na internet. Todos bem conhecidas, e em suas versões originais. Preço: R$ 35,90. Depois as gravadoras não sabem o motivo pelo qual não vendem mais disco.

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Uma pequena aula de rock escocês.

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Está rolando um boato de que Mary J. Blige fará o papel de Nina Simone em um filme que contará a vida da grande cantora. Nina merece o filme. Mas não merece que o seu papel seja feito por Mary J. Blige, uma das cantoras mais sem sal dos Estados Unidos.

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Para quem estiver ansioso para escutar a música nova do Muse, "Neutron star collision (Love is forever)", tem um trechinho abaixo. Inteira só deve rolar a partir de segunda-feira.


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Gorillaz no Brasil???

Aliás, olha só que propaganda genial para o show em Londres.

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Adorei a coluna do Hermano Vianna, hoje, no "Segundo Caderno", do jornal O Globo. Hermano é um dos caras mais sensatos que conheço. A matéria sobre o novo álbum do Gilberto Gil, "Fé na festa", assinada por Antonio Carlos Miguel, também está bem bacana.

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Vocês já ouviram falar no Tired Pony? Pois bem, Tired Pony é o projeto paralelo de Peter Buck, guitarrista do R.E.M. Além dele, fazem parte da banda: Gary Lightbody (Snow Patrol), Troy Stewart, Iain Archer (esses dois participam das turnês do Snow Patrol), Tom Smith (The Editors), Richard Colburn (Belle & Sebastian) e Scott McCaughey (músico de apoio nas turnês do R.E.M.). O álbum de estreia, "The place we ran from", será lançado no dia 12 de julho, e conta com a produção de Jacknife Lee (o mesmo responsável por "Accelerate", discaço lançado pelo R.E.M. em 2008). O álbum, gravado em apenas uma semana, vem com as seguintes faixas: "Northwestern skies", "Get on the road", "Point me at lost islands", "Dead american writers", "Held in the arms of your words", "That silver necklace", "I am a landslide", "The deepest ocean there is", "The good book" e "Pieces". Difícil não levar fé em alguma coisa que conte com algum integrante do R.E.M.

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Keith Richards anunciou que a sua autobiografia será lançada em outubro. Duas questões importantes: 1) Qual será a classificação etária do livro? 40 anos?; 2) Será que ele se lembra de alguma coisa entre os anos 60 e 80? A conferir.

E por falar nele...



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COMO ASSIM?: Músico da banda Tokio Hotel sofre overdose de Viagra.

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Paul McCartney culpou a gravadora EMI pelo fato de as canções dos Beatles ainda não estarem disponíveis para download no iTunes. Em entrevista a Newsbeat, Paul disse que o problema não é dos Beatles (ele, Ringo e as viúvas de George e de John já manifestaram o desejo de ver as músicas da banda no iTunes) e nem do iTunes. "[O problema] é com as pessoas entre nós e o iTunes, ou seja, a gravadora. Há várias razões para ela não querer fazer isso."

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E hoje também vamos lembrar dos 12 anos da morte de Frank Sinatra. O cantor era... bem... "The Voice"! Está bom pra você? Recentemente, comprei um box com quatro CDs e um DVD somente com shows de Sinatra em Nova York, entre 1955 e 1984. O DVD, filmado no Carnegie Hall, em 1980, é um dos melhores registros em vídeo que já vi de Sinatra. E olha que ele nem estava em sua fase, digamos, áurea... O vídeo abaixo, com "The gal that got away" e "It never entered my mind", foi extraído dessa apresentação.



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Aqui no Brasil, quem completa 35 anos hoje é a cantora e atriz Thalma de Freitas. Filha do grande pianista Laércio de Freitas, Thalma lançou, em 2004, um bom CD, que levava o seu nome no título. Atualmente, a cantora faz parte da Orquestra Imperial.



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Dez anos mais novo que David Byrne, Ian Astbury também faz aniversário hoje. O cantor teve os seus momentos de brilho a frente do The Cult (banda que ainda existe, mas bem longe de sua melhor fase, nos anos 80), mas também pagou os seus micos, especialmente quando se aventurou a substituir Jim Morrison em uma turnê com os ex-integrantes do The Doors, Robbie Krieger e Ray Manzarek.



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David Byrne vai soprar 58 velas hoje. O músico, compositor, produtor e o diabo a quatro nasceu na cidade de Dumbarton, na Escócia, no dia 14 de maio de 1952. Acho que David Byrne produziu algumas coisas muito chatas, mas tudo isso pode ser compensado com os discos dos Talking Heads, banda que Byrne liderou entre os anos 70 e 80.



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O baixista Jack Bruce também comemora aniversário hoje. Bruce nasceu a 14 de maio de 1943, e é considerado um dos grandes baixistas do rock. Ele tocou com Frank Zappa e John Mayall, mas a sua grande contribuição para o rock foi quando assumiu o baixo do Cream, banda que ainda tinha Eric Clapton na guitarra, e Ginger Baker na bateria. Pouco bom, né? Se você quiser conhecer a obra do Cream, recomendo o box com quatro CDs "Those were the days", com sucessos e raridades. O DVD "Royal Albert Hall London May 2-3-5-6, 2005", que traz um registro do reencontro do power trio, quase 40 anos após o encerramento de suas atividades, também é uma ótima pedida. O vídeo abaixo foi retirado desse DVD.



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Quem também nasceu no dia 14 de maio foi Otto Klemperer. O maestro alemão é tido até hoje como um dos grandes conhecedores da obra de Richard Wagner. Tenho um CD duplo com os prelúdios de todas as óperas de Wagner pela batuta de Klemperer, e, realmente, é algo muito especial. Beethoven também era uma das especialidades do maestro. Veja abaixo um trechinho da 8ª sinfonia de Beethoven sob a regência de Klemperer.

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E vamos começar por onde hoje? Hum, Sidney Bechet, conhecem? O dia 14 de maio realmente é bem representativo para esse grande clarinetista. Ele nasceu no dia 14 de maio de 1897, e morreu no dia... 14 de maio de 1959. Curioso, não? Bechet é considerado um dos maiores nomes do jazz. Não à toa, foi apelidado de "Le Dieu", quando morou na França, na década de 1920.



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Bom dia, pessoal. Sexta-feira, finalmente, hein? Qual é a boa do fim de semana? Eu ainda nem sei...

20 de abr. de 2010

Freddie, Kylie, Tom Petty, Santana & Winwood, Metallica, Bond, AC/DC, The Coral, Erasmo, Springsteen, Black Crowes, Lily Allen, Roberto Carlos

Essa é a capa do CD "Emoções sertanejas". Vai encarar?

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PREVISÃO SINISTRA: Isso aqui eu vi ontem no "Linha de passe" da ESPN Brasil, e fiquei impressionado. O vídeo abaixo foi retirado de um filme dos Trapalhões de 1989 - ano em que o Botafogo ganhou o Campeonato Carioca e saiu de uma fila de sei lá quanto tempo. Veja o vídeo até o fim. É sinistro, muito sinistro...



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Hoje ouvi no carro o CD "Heavy soul", que veio encartado na edição de março/abril da "Mojo". O CD traz 15 canções de artistas negros com funk (quase rock) bem puxado nas guitarras. A lista é boa: Curtis Mayfield, Betty Davis, Black Merda, Aaron Neville, Funkadelic, entre outros. Tentem baixar.

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IVOR NOVELLO: Lily Allen (com a sua música "The fear") foi a artista com o maior número de indicações para o prêmio mais importante da música britânica.



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UNPLUGGED: Mais uma banda adere a onda dos acústicos. O Black Crowes lançará "Croweology", que contará com 20 sucessos do grupo em versões desplugadas. Entre agosto e dezembro, o Black Crowes percorre os Estados Unidos, com shows de três horas de duração, metade elétrico e metade acústico. Após, a banda entra em "demorado" hiato.

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THE BOSS EM DVD E BD: No dia 22 de junho será lançado "London calling: Live in Hyde Park", primeiro DVD e BD de Bruxe Springsteen filmado em um local ao ar livre. A gravação aconteceu no dia 28 de junho do ano passado, e contou com vários clássicos de Mr. Springsteen, além de músicas de seu último (e ótimo) disco, "Working on a dream". E o show ainda começou com "London calling", do The Clash. O generoso repertório do DVD e BD é o seguinte: "London calling", "Badlands", "Night", "She's the one", "Outlaw Pete", "Out in the street", "Working on a dream", "Seeds", "Johnny 99", "Youngstown", "Good lovin'", "Bobby jean", "Trapped", "No surrender", "Waiting on a sunny day", "Promised land", "Racing in the street", "Radio nowhere", "Lonesome day", "The rising", "Born to run", "Hard times (Come again no more)", "Jungleland", "American land", "Glory days", "Dancing in the dark". Maiores detalhes aqui.

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Mas eu gostei mesmo do videoclipe novo do Erasmo Carlos, "Jogo sujo".



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"BUTTERFLY HOUSE": Esse é o título do novo álbum do The Coral, que será lançado no dia 12 de julho. O primeiro single se chamará "1000 years". A produção ficou a cargo de John Leckie, o mesmo responsável pelo álbum de estreia do Stone Roses e por "The bends", uma das obra-primas do Radiohead. Vem coisa boa por aí...

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Muito legal esse videoclipe novo do AC/DC que mistura imagens do show em Buenos Aires no ano passado com as do filme "Iron Man 2".



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A "Variety" informa que a produção do novo filme de James Bond foi adiada por falta de grana. Até o James Bond, hein?

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"UNFORGIVEN III": Na semana passada, em um show em Oslo, pela primeira vez, o Metallica apresentou a música "Unforgiven III" ao vivo. Em seu canal oficial no Youtube, a banda postou uma gravação com qualidade bem razoável.



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PAREM AS MÁQUINAS: Santana e Steve Winwood anunciaram uma turnê conjunta pelos Estados Unidos.

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A MÚSICA QUE NÃO SAI DA CABEÇA: O novo álbum do Tom Petty com os Heartbrakers só sai no dia 15 de junho, mas a música "Good enough" não sai da minha cabeça.



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#medo: Kylie Minogue anunciou novo disco e turnê.

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O MAIOR TRIBUTO: No dia 20 de abril de 1992, aconteceu um dos shows-tributo mais bacanas de todos os tempos. Foi o tributo a Freddie Mercury, com participações de artistas como George Michael, Metallica, Guns n' Roses, Elton John, Liza Minelli, Seal, entre outros. Eu me lembro que estava em Teresópolis, e fiquei o dia todo na frente de um rádio de pilha que pegava mal e porcamente para ouvir o show. Durante alguns anos, o VHS desse tributo foi o meu sonho de consumo. Hoje, ele está inteirinho no Youtube.



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Opa! Que dia bonito, hein? Véspera de feriado... E daqui a pouco tem Inter x Barça. Que venha mais um show do Messi...

20 de abr. de 2008

RÁPIDAS


Um cidadão, morador do Estado de Nevada, nos Estados Unidos, apresentou uma queixa na delegacia de polícia, requerendo o pagamento de royalties referentes às canções “Roxanne” e “Message In a Bottle”. Ele afirma que deu a Sting a inspiração para a composição das duas canções, durante uma conversa que ambos tiveram.

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A banda Velvet Revolver está construindo um site para que pessoas se inscrevam para um concurso que vai escolher o novo vocalista da banda. Scott Weiland foi demitido no dia 01º de abril devido à divergências de comportamento entre ele e os demais integrantes. Segundo o guitarrista Slash, o site deve estar no ar no mês que vem.

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A primeira canção em mais de dez anos do reformulado Jesus & Mary Chain foi lançada no disco que traz a trilha sonora do programa norte-americano “Heroes”. A música se chama “All Things Must Pass” e é a primeira composição da banda desde “ Munki”, de 1998. A trilha sonora de “Heroes” (somente importado) traz também Bob Dylan (“Man In The Long Black Coat”) e a música de David Bowie que dá nome ao programa.

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A banda original de Tom Petty, Mudcrutch, finalizou o seu primeiro álbum, 35 anos depois do início das gravações. Além de Petty, a banda tem no seu elenco dois integrantes dos Heartbrakers (banda que acompanha Petty até hoje), Mike Campbell e Benmont Trench, além do guitarrista Tom Leaden e o baterista Randall Marsh. A primeira canção do projeto, “Scare Easy”, foi lançada no dia 12 de maio. O disco chega às lojas em 26 de maio.