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29 de mai. de 2010

Albéniz, Noel, Ira!, Liverpool, Gerrard, Daniel Azulay, Tom Morello, Capital Inicial, Gil, Kanye West, João Gilberto, Ney Matogrosso, Paul Auster

O livro dessa semana foi "Invisível", do Paul Auster. Sou fã dele já tem um tempinto. Gostei demais de "O livro das ilusões" e "A noite do oráculo", lançados na primeira metade dos 00. Quando comprei "Invísivel", nem esperava que fosse lê-lo tão rapidamente. A fila de livros estava grande. Mas como comprei antes de ir a um dentista que me deixou esperando 30 minutos, acabei iniciando a leitura na recepção do consultório. Como também acontece com os outros dois livros que citei de Auster, a leitura flui muito bem. O livro é escrito de forma simples e direta (sem pedantismo), e o enredo é intrigante. Ou seja, difícil parar de ler - embora eu tenha parado para ler "A humilhação", de Philip Roth, conforme os motivos que expliquei na semana passada. "Invisível" narra a história do estudante norte-americano Adam Walker e a sua conturbada relação com Rudolf Born, durante o ano de 1967, entre Nova York e Paris. O que me impressionou no livro é a quantidade de acontecimentos que se sucedem. A leitura flui e, lógico, fica difícil fechar o livro para dormir. A relação de Adam Walker com a sua irmã também é outro ponto fantástico de "Invisível", assim como a maneira que ele foi escrito, dando a sensação de que o leitor está presenciando "ao vivo" a construção do livro. Arrisco afirmar que "Invisível" foi o melhor romance que li nesse ano.

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UMA MÚSICA PRO FINAL DE SEMANA: "Pro dia nascer feliz", com Ney Matogrosso. O áudio está um pouco ruim, mas vale a pena porque foi gravado no Rock in Rio de 1985.



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O CARA PODE: João Gilberto ganhou perfil no site Spinner!

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Acho Kanye West mais mala do que legal. Mas, a quem interessar possa, segue abaixo a sua nova música, "Power", com participação especial do cantor Dwele. Vale pela citação de "21st century schizoid man", do King Crimson.



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Uma entrevista bacana de Gilberto Gil ao Estado de S. Paulo.

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Essa imagem acima é do novo álbum do Capital Inicial, "Das Kapital", que chega às lojas no início de junho. O disco contém 11 faixas, que já podem ser ouvidas no site oficial da banda. O Capital já se adequou aos novos tempos.

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E também amanhã, o guitarrista Tom Morello sopra 46 velinhas. Não vou falar dele não. Prefiro que vocês vejam o vídeo abaixo. Pode ser?



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Do futebol para a televisão. De um ídolo atual para um ídolo de infância. Quando eu era bem moleque, não perdia o programa do Daniel Azulay, especialmente o quadro do “Pincel mágico”, em que ele ia revelando um desenho, aos poucos, através de um pincel. Daniel Azulay completa 63 anos hoje. E aqui vai o nosso abraço para ele. Um abraço com gosto de infância.



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E continuando no Liverpool, amanhã, dia 30 de maio, quem faz aniversário é o ídolo maior de sua torcida: Steven Gerrard. O craque nasceu em Whiston, no ano de 1980, e as duas únicas camisas que vestiu foram as do Liverpool e da seleção inglesa. Ou seja, ídolo à moda antiga, tipo um Leandro para os flamenguistas. Eu nem curto muito a seleção da Inglaterra. Não acho a torcida simpática (vide post abaixo). Mas que esse time é um dos que merece levantar a taça Copa do Mundo, não tenho dúvidas. Terry, Rooney, Lampard (outro gênio), Gerrard... Viu como tem coisa bem melhor para torcer do que a seleção do Dunga?



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Partindo para o futebol, que tem tudo a ver com o fim de semana. Também no dia 29 de maio de 1985, aconteceu um dos capítulos mais tristes da história do futebol. Durante o jogo entre Liverpool e Juventus (exatamente os dois times para os quais torço fora do Brasil), na final da Copa dos Campeões da Europa, uma briga entre hooligans e italianos deixou 38 mortos no estádio Heysel, em Bruxelas, na Bélgica. Triste. Mas é bom que seja relembrado, para que as pessoas aprendam e não repitam.



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E agora vamos recorrer mais uma vez ao blog de Paulo Marchetti, para relembrar o álbum “Mudança de comportamento”, que marcou a esteia do Ira! no mercado de discos. O disco foi lançado no dia 29 de maio de 1985. Bom, sinceramente, acho o “Vivendo e não aprendendo” (1988) bem superior (inclusive tem um texto meu sobre ele, bem detalhado, aqui), mas o “Mudança de comportamento” tem a minha música predileta do Ira, “Núcleo base”.

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E agora partindo do clássico para o rock, vamos falar de Noel Gallagher. O ex-guitarrista do Oasis – um dos mais talentosos de sua geração – faz 43 anos hoje. Os fãs do Oasis ainda não se conformaram – e eu sou um deles – mas todos esperamos que Noel consiga reeditar o sucesso de sua antiga banda na carreira solo. Liam Gallagher já anunciou o nome de seu novo conjunto (Beady Eye). Agora, resta saber quando é que Noel vai falar algo de concreto sobre os seus próximos passos. A minha torcida é que ele entre no Beady Eye (que conta com quatro ex-integrantes do Oasis) e, aí sim, o Oasis estaria de volta.



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E vamos começar por onde nesse dia 29 de maio? Fácil! Hoje comemoramos os 150 anos de Isaac Albéniz, compositor e pianista espanhol. A sua obra mais conhecida é a “Iberia” (uma suíte com 12 movimentos), que já foi interpretada por dezenas de pianistas. Existe um filme, “Albéniz”, produzido na Argentina em 1947, que conta a vida dele. Vai ser difícil, mas vou tentar encontrar.



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E ae pessoal! Mais um sábado, graças a Deus, hein? E como foi a noite ontem? Aliás, sabia que hoje comemoramos o dia da Queda de Constantinopla? Hein?

29 de jul. de 2008

TOM MORELLO LANÇA NOVO ÁLBUM SOLO

O guitarrista do Rage Against The Machine anunciou que vai lançar o segundo disco de seu projeto paralelo, The Nightwatchman. O nome do álbum será “The Fabled City” e terá 11 faixas com letras políticas e melodias calcadas no folk. O disco, que foi gravado em apenas oito dias, foi produzido por Brendan O’Brien.

Diferentemente do disco anterior, “One Man Revolution” (2007), Morello e O’Brien criaram arranjos mais ecléticos. “Definitivamente ele soa mais pesado do que o anterior”, disse Morello à Rolling Stone. O álbum terá as participações especiais de Serj Tankian e de Shooter Jennings.

As canções de “The Fabled City” foram compostas durante um período conturbado de Morello, que perdeu, nesse meio tempo, um tio e uma tia. “Esse disco é uma busca da esperança através da música”, afirmou o guitarrista. Letras políticas também são uma constante no novo trabalho. “Midnight In The City Of Destruction”, por exemplo, fala sobre o furacão Katrina. “Eu perdi meu avô, dois vizinhos e um amigo”, canta Morello.