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Snow Patrol lança o clipe “Called out in the dark:
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Mais uma listinha publicada para causar bastante polêmica... A MTV britânica realizou uma pesquisa junto aos seus telespectadores para eleger o melhor videoclipe da história.
E em primeiro lugar ficou a banda Duran Duran, com o clipe da música “Rio” (acima), de 1982. O vídeo, que pode ser visto logo acima, foi dirigido por Russell Mulcahy, em maio de 1982.
Outros artistas como A-HA, Michael Jackson, Nirvana e Radiohead também ficaram entre os dez mais.
Abaixo, a classificação:
1) Duran Duran – “Rio”
2) Bjork – “All Is Full Of Love”
3) A-HA – “Take On Me”
4) Michael Jackson – “Thriller”
5) Nirvana – “Smells Like Teen Spirit”
6) Sigur Rós – “Svefn-g-Englar”
7) Radiohead – “Just”
8) Jamiroquai – “Virtual Insanity”
9) Madonna – “Like A Prayer”
10) Ok Go – “Here It Goes Again”
PS. Só para tirar qualquer dúvida: não, o videoclipe de “Rio” não foi filmado no Rio de Janeiro. As cenas em uma paradisíaca praia foram registradas na ilha de Antígua, no Caribe.
Um designer-DJ-cozinheiro juntou tudo o que gosta de fazer em apenas uma profissão: elaborar pratos de comida exatamente iguais a capas de discos históricos de rock. Apesar da boa idéia, verdade seja dita, as quentinhas não se mostram tão apetitosas assim.
A capa acima, por exemplo, do álbum “Muse Sick-N-Hour Mess Age”, do Public Enemy, teve o seu prato correspondente elaborado com algas, bolos de peixe e arroz.
Pensando bem, melhor ficar com o álbum mesmo...
Abaixo, seguem mais alguns exemplos interessantes desse “discos comestíveis”. Quem quiser ter uma idéia melhor do trabalho, pode visitar o blog The Jacket Lunch Box (em japonês).
1) "Never Mind The Bollocks" - Sex Pistols
3) "How To Dismantle An Atomic Bomb" - U2
6) "Use Your Ilusion I" - Guns N' Roses
7) "Led Zeppelin" - Led Zeppelin
O Sigur Rós parece aquele tipo de banda intangível. Todos os seus álbuns dão a impressão de que o som não é feito por seres humanos, mas sim por seres inexistentes – anjos? –, como se a música surgisse através de pura e simples materialização. Ao mesmo tempo, todos sabemos que a música feita pela banda formada pelos islandeses Jón Þór ‘Jónsi’ Birgisson, Georg ‘Goggi’ Hólm, Kjartan ‘Kjarri’ Sveinsson e Orri Páll Dýrason, e que desperta tantas emoções, é impossível de ser construída simplesmente por máquinas.
No CD de título impronunciável “Með Suð Í Eyrum Við Spilum Endalaust” (algo parecido com “Tocamos Eternamente Com Um Zumbido Nos Ouvidos”), a banda islandesa mantém a sua fórmula, com canções cheias de climas etéreos e melodia minimalista. É algo tão tocante e mágico que já fez com que críticos internacionais classificassem o som da banda como o som de flocos de neves caindo no alto de uma montanha – seja lá o que isso quer dizer.
Neste novo trabalho, o som claustrofóbico dos discos anteriores ficou para trás. Em “Með Suð Í Eyrum Við Spilum Endalaust”, tudo é mais leve, colorido e alegre. A conexão entre suas faixas faz o disco parecer uma espécie de mini-ópera, devendo ser ouvido do início ao fim, sem interrupções. E apesar do idioma indecifrável, a música por si só é mais do que o suficiente para emocionar, da mesma forma que uma ópera de Richard Wagner.
Se não chega a ser tão bom quanto “Ágætis Byrjun”, “Með Suð Í Eyrum Við Spilum Endalaust”, o quinto álbum da banda, é o mais palatável de sua carreira. Nele, a banda islandesa dá a impressão de que deseja ser mais conhecida pelas pessoas, e, para isso, escalou pela primeira vez uma pessoa de fora para ajudar na produção do disco. Flood, que já trabalhou com U2, Depeche Mode, PJ Harvey e Smashing Pumpkins, conseguiu eqüalizar a distinta sonoridade da banda, que jamais abre mão de suas raízes, com algo mais pop. Assim, o Sigur Rós conseguiu fazer um álbum exuberante e popular. Manteve a integridade e não vendeu a alma ao diabo.
Verdade seja dita, a banda liderada por Jónsi já estava buscando esse rumo há alguns anos. Caso contrário, não teria cedido faixas para filmes de Hollywood (como “Vanilla Sky”, por exemplo) e séries de televisão, como o campeão de audiência “24 Horas”. Mas quem conhece o som do Sigur Rós e ficou assustado com essa “popularização”, não precisa se preocupar. A primeira faixa do álbum, a rápida “Gobbledigook”, com seus tambores tribais é algo bem mais pop do que qualquer coisa que o Sigur Rós já gravou, mas a qualidade não perde em nada. Até mesmo porque o fato de ser popular está bem longe de ser algo ruim. “Við Spilum Endalaust” é outra que muita gente vai dizer que é uma faixa que poderia estar no “Viva La Vida Or Death And All His Friends”, do Coldplay. Mas e qual seria o problema? Até mesmo porque “Viva La Vida”, queira ou não queira, é um dos melhores álbuns lançados nesse ano.
Interessante notar é que essas duas faixas estão na primeira metade do álbum. E realmente há uma diferença bem significativa entre o “lado A” e o “lado B” de “Með Suð Í Eyrum Við Spilum Endalaust”. As primeiras canções do CD são mais rápidas, populares e vibrantes. A segunda metade, a partir da sexta faixa, segue mais o estilo dos anteriores “Ágætis Byrjun” e “( )”, ou seja, mais reflexivo, introspectivo, nebuloso e impressionista. Mas a primeira metade ainda reserva momentos preciosos. “Inní Mér Syngur Vitleysingur”, com o seu xilofone nervoso, suas guitarras acústicas e uma percussão cadenciada, é uma típica canção de Sigur Rós, assim como a seguinte, “Góðan Daginn”, que poderia muito bem estar no meio de algum disco anterior da banda.
“Festival”, a quinta faixa do CD é uma das melhores coisas que o Sigur Rós já compôs (e facilmente será considerada uma das melhores músicas do ano). São nove majestáticos minutos de uma canção que mais parece uma oração. O início, com a voz de Jonsi em falsete e as cordas ao fundo evolui para um clímax arrebatador a partir de uma repetida batida em um tambor tribal. Ao final, o silêncio volta a reinar, com o singelo som do assovio da melodia. Se “Með Suð Í Eyrum Við Spilum Endalaust” só tivesse essa música, pode ter certeza que já teria valido o investimento.
Outra que segue o mesmo paradigma de “Festival” é “Ára Bátur”, com o seu suave início contando apenas com voz e piano até que as cordas entram para um final triunfal com direito a um coro arrepiante. Essa faixa foi gravada no estúdio de Abbey Road, com uma orquestra completa (no caso, a London Sinfonietta) e ainda com o London Oratory Boys Choir. E o mais impressionante é que tudo foi gravado em apenas um único take, sem overdub algum. Quase cem pessoas gravando uma canção em um estúdio, em um take perfeito, só pode ser graça dos anjos...
Após duas canções do nível de “Festival” e “Ára Bátur”, as últimas quatro faixas do álbum acabam funcionando mais como uma ‘coda’. São canções com um menor tempo de duração (com exceção da última), acústicas e musicalmente bem mais simples – calcadas apenas no piano e/ou violão. “Illgresi”, a singela e belíssima “Fljótavík” e “Straumnes” dão a impressão de que a banda precisa respirar um pouco depois de tanta informação.
E para o ‘grand finale’, o Sigur Rós preparou mais uma surpresa. Pela primeira vez, a banda grava uma canção com letra em inglês. Tudo bem que a pronúncia não é das mais esclarecedoras, mais poder ouvir (e entender) uma letra, com um piano bem suave ao fundo, que diz “I’m sitting with you / Sitting in silence / Let’s sing into the years, like one / Singing in tune, together / A psalm for no one / Let's sing in tune / But now it's home” na voz de Jón Þór ‘Jónsi’ Birgisson é um deleite. Um final que não poderia ser mais apropriado.
Abaixo, a canção “Gobbledigook”, gravada durante o festival Latitude, que aconteceu no mês passado, na Inglaterra.
Cotação: ****1/2
Além do cantor islandês, o festival de Latitude, na noite de ontem, ainda contou com a presença de bandas como Elbow, Mars Volta (que teve o seu show descrito pela Uncut como “épico”) e The Coral.
Mas foi Sigur Rós quem fez o melhor show da noite, segundo a imprensa britânica. Acompanhado por uma banda com quatro membros, uma seção de cordas formada apenas por mulheres, além de um quinteto de sopros, Sigur Rós apresentou, na Obelisk Arena, o show mais concorrido do festival, com número recorde de ingressos vendidos para a edição desse ano.
No repertório, além de várias faixas de seu último álbum, “Með Suð í Eyrum Við Spilum Endalaust”, Sigur Ros apresentou as suas canções mais populares, como “Svefn-G-Englar”, “Glosoli” e “Hoppipolla”.
O show terminou com a canção “Popplagio”, durante a qual houve uma grande chuva de confutes.
O repertório do concerto foi o seguinte:
1) “Svefn-G-Englar”
2) “Glosoli”
3) “Ny Batteri”
4) “Saeglopur”
5) “Vio Spilum Endalaust”
6) “Hoppipolla”
7) “Festival”
8) “Inní Mér Syngur Vitleysingur”
9) “Gobbledigook”
10) “Hafsol”
11) “Popplagio”
Abaixo, um vídeo amador da canção “Hoppipolla”, gravado na noite de ontem, em Londres.
David Gilmour, ex-vocalista e guitarrista do Pink Floyd acenou com a possibilidade de uma futura reunião da banda para um show. Ele disse que os demais membros da banda “jamais disseram não para essa hipótese”. Contudo, as chances de retorno em um futuro próximo são remotas, segundo Gilmour. Na mesma entrevista, concedida à BBC, o vocalista expressou o seu apoio à cantora Amy Winehouse. “Na minha opinião, ela é uma das mais fantásticas espécies de faísca musical que apareceu nos últimos anos. Simplesmente maravilhosa, e, com certeza, estará conosco por um longo tempo”, finalizou Gilmour.
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A banda Velvet Revolver, que estava considerando a opção de um concurso em ‘reality show’ para a escolha de seu novo vocalista, dispensou a idéia e está preparando um anúncio de como será o recrutamento do novo vocalista. “Nós vamos apresentar algo dentro de duas semanas, e acho que vai surpreender a todos”, afirmou o baterista Matt Sorum à Rolling Stone. Alguns produtores de ‘reality shows’ tentaram convencer a banda a aderir a essa forma de concurso, mas Sorum afirmou que “essa não seria a maneira correta para a escolha do vocalista”. Scott Weiland não é mais o vocalista do Velvet Revolver desde o mês passado.
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Mais um título foi concedido para a coleção de Paul McCartney. O ex-beatle recebeu ontem, o título de Doutor Honorário de Música, da Universidade de Yale. Quando da concessão do título, a Universidade afirmou que “ninguém se compara ao lendário compositor”.
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Brian May e Roger Taylor, membros do Queen, finalizaram a gravação de “Holy Man”, uma inacabada canção de Dennis Wilson, ex-membro dos Beach Boys. Em entrevista ao Daily Express, May disse: “Era uma canção que Dennis começou a escrever pouco antes de sua morte, e acabou não terminando. O piano é muito bonito e o sentimento espiritual é maravilhoso. A faixa completa, além de ter soado como um poema para mim, parecia estar mergulhada no espírito desse homem misterioso, o Beach Boy que surfava”. Dennis Wilson morreu em 1983, e era o único integrante dos Beach Boys que realmente surfava.
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Como já era esperado, os ingressos para os shows da turnê de Madonna, “Sticky & Sweet”, estão vendendo rapidamente. Na Europa, a alta demanda pelos bilhetes já fizeram com que a cantora marcasse um segundo show no ‘Stade de France’ para o dia 20 de setembro. O concerto em Zurique já teve os seus 70 mil ingressos vendidos. Em Vancouver, no Canadá, os 50 mil bilhetes colocados à venda esgotaram-se em apenas 29 minutos. Nos Estados Unidos a situação não é diferente: os três shows no Madison Square Garden, em Nova York, já estão esgotados, bem como o show do dia 26 de outubro em Chicago.
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Para comemorar os 41 anos do lançamento de seu primeiro álbum, a banda norte-americana The Doors está preparando um documentário que conta a sua história completa. O ex-tecladista da banda e diretor do filme, Ray Manzarek, afirmou à Billboard: “Eu vi as primeiras cenas ontem e está ficando realmente bom. Mas não será lançado antes dos próximos seis meses”. O músico ainda afirmou que o vídeo terá muitas cenas raras, e retratará “a história verdadeira do The Doors”. Enquanto o filme não é lançado, os fãs podem se contentar com as gravações ao vivo que a banda vem lançando constantemente. A última delas foi “Live in Pittsburgh – 1970”, com o registro de um show da última turnê norte-americana da banda.
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Foram desmentidos os boatos de que o Led Zeppelin faria quatro apresentações na cidade de Toronto, em Agosto. Duas pessoas ligadas à banda afirmaram à Billboard que não há a mínima possibilidade de os shows acontecerem em Toronto nesse ano. Entretanto, nada foi falado acerca de apresentações em outros lugares.
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Já está disponível para download em seu site oficial o primeiro single do próximo álbum do Sigur Rós. O quinto disco da banda, que se chamará “Meo Suo Í Eyrum Vio Spilum Endalaust” chegará às lojas norte-americanas no dia 24 de junho.