Jornalista, autor do livro "Rock in Rio - A história do maior festival de música do mundo" (Editora Globo), ex-trainee e colaborador da Folha de S.Paulo, ex-colunista e redator da International Magazine, e colaborador do site SRZD.
O LIVRO DA SEMANA: E já que o assunto da semana é Copa do Mundo (e não tem jeito mesmo), hoje vou falar um pouquinho sobre dois dos livros mais bacanas que tenho aqui sobre Copa do Mundo. O primeiro é "Il grande album del mondiali di calcio". Se você ainda é garoto novo, e está colecionando o álbum de figurinhas da Copa de 2010, saiba que o hábito de colecionar figurinhas é antigo. E esse livro traz todos os álbuns da Copa editados pela Panini, desde 1970 - e vai até a Copa do Japão/Coreia, de 2002. Para quem tinha idade de curtir essas Copas (no meu caso, só a partir de 1986), o livro é uma viagem impagável. E mesmo para quem não teve a oportunidade de curtir "ao vivo" essas Copas, o livro é delicioso do mesmo jeito. Afinal, mesmo quem não viveu a época, sabe diretinho a importância de jogadores como Maradona, Pelé, Plattini, Zico, Cruyff, Zidane, Baggio, Breitner, Kempes, Paolo Rossi, Romário, Neeskens, Ronaldo etc. Se você gosta desse tipo de viagem, separe logo uma graninha para encomendar o álbum, ops..., livro. O outro livro que recomendo aqui é "The ESPN World Cup companion", um livro muito bacana, com mais de 250 páginas, escrito por David Hirshey, Roger Bennett e Steve Nash. Aqui no Brasil já saíram livros sobre Copa recentemente (e que já foram comentados aqui no blog), e esse volume da ESPN é mais ou menos uma "repetição" de tudo o que alguém que se interesse pela história das Copas já sabe. O diferencial desse livro da ESPN (escrito em inglês, diga-se) é a sua variedade de fotos e o impecável projeto gráfico. Uma boa pedida para você abrir e dar uma relembrada nas antigas Copas, enquanto estiver passando Grécia x Coreia do Sul ou Sérvia x Austrália.
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UMA MÚSICA PARA A COPA 8: Para encerrar a série, "Aqui é o país do futebol", na voz de Wilson Simonal.
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UMA MÚSICA PARA A COPA 7: "Flowers and football tops", do Glasvegas, banda que lançou um dos melhores álbuns de 2008.
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Quem quiser concorrer ao DVD duplo "U2360º at the Rose Bowl", do U2, veja como é que faz aqui.
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UMA MÚSICA PARA A COPA 6: "O futebol", de Chico Buarque. Também por motivos óbvios.
UMA MÚSICA PARA A COPA 5: "Football fugue", de Pete Townshend, guitarrista do The Who. Hoje, a disputa aqui entre Brasil e Inglaterra está acirrada, hein?
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Durante show de Slash na quinta-feira passada em Milão, um palhação invadiu o palco, atacou o guitarrista e estragou o solo de "Sweet child o' mine". Olha o víde aí embaixo:
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UMA MÚSICA PARA A COPA 4: "Umbabarauma", de Jorge Ben, o artista brasileiro que melhor cantou o futebol. Agradeço ao leitor Daniel Lutfi pela lembrança.
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Estava procurando vídeos da apresentação de ontem do Them Crooked Vultures no festival de Download, na Inglaterra. Não Achei. Em compensação, achei o concerto completo dessa super banda no Rock Am Ring (Alemanha) no fim de semana passado, em excelente qualidade de som e imagem. Está todo no YouTube. Abaixo, a música deles que eu tô mais curtindo: "New fang".
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UMA MÚSICA PARA A COPA 3: "World in motion", do New Order. A banda escreveu a canção para a seleção inglesa, na Copa de 1990. Cascoigne, Lineker e companhia terminaram na quarta colocação. E essa foi a melhor colocação da Ingaleterra desde o título de 1966.
UMA MÚSICA PARA A COPA 2: "É uma partida de futebol", do Skank, por motivos óbvios...
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"Restart faz Fresno parecer Dostoievski." (Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial, ao G1)
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UMA MÚSICA PARA A COPA 1: "Munich air disaster", de Morrissey. A letra fala sobre o acidente aéreo que aconteceu em Munique, no ano de 1958, e vitimou todo o time do Manchester United, base da seleção inglesa de futebol.
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E amanhã, um belo álbum completa 15 anos - nossa parece que foi ontem... "Jagged little pill", de Alanis Morissette, chegou às lojas no dia 13 de junho de 1995. No dia em que essa cantora canadense estourou, as rádios de rock (pelo menos do Rio) não tocavam outra coisa. Eu confesso que até cansei na época. Mas, hoje, 15 anos depois, não há como negar que "You learn", "Head over feet", "Ironic" e "Hand in my pocket" são boas canções. No ano passado, escrevi um texto sobre a história desse álbum. Caso tenha interesse, clique aqui.
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E os fãs do Weezer podem separar um bolinho com 40 velas para amanhã comemorar o aniversário de Rivers Cuomo. Eu confesso que hoje já nem sou mais tão fã do Weezer, mas, sem dúvidas, a banda (ou seja Rivers Cuomo) gravou dois dos melhores álbuns lançados nos anos 90: "The blue album" (1994) e "Pinkerton" (1996). Se o Weezer viesse ao Brasil, certamente não negaria relembrar uma das minhas bandas prediletas dos 90's.
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Eu vou te dizer uma coisa: todo moleque que passou a sua fase de puberdade no início dos anos 90 conhece muito bem a Isadora Ribeiro. Ela era, tipo, uma espécie de Juliana Paes da época. E, amanhã, ela faz 45 anos. Quando ela explodiu na antiiiiga abertura do "Fantástico", ela era uma grande aposta da Rede Globo. Fez algumas novelas, como "Pedra sobre pedra" e "Pátria minha", mas acabou meio que sumindo. Parece que hoje ela está no SBT, mas não a vejo deve ter uns 15 anos. E que saudades do início dos anos 90... Hehe... (Apesar do friozinho na barriga que essa vinheta do "Fantástico" dava toda noite de domingo nos estudantes que tinham a semana de colégio pela frente.)
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Bom, agora, vamos falar das paradas interessantes de amanhã, dia 13 de junho. Já que terminamos o dia 12 com uma figura folclórica, vamos começar o dia 13 com outra. Sabe quem completa 70 anos amanhã? Hein? Hein? O repórter policial Gil Gomes, aquele do "aqui, agoraaa...". Na boa, esse cara é macho mesmo. Olha o vídeo aí enbaixo. Com ele não tem aquela coisa de ficar berrando "Escracha, escracha" pelo telão... Quem sabe faz ao vivo...
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Parece piada, mas não é! Sabe quem faz aniversário no dia dos namorados? O Maguila! Hahaha... Hoje, ele é lembrado mais como uma figura folclórica. Mas ele era ídolo de muita gente (eu! eu!) nos anos 80. Olha só os seus números: 85 lutas, 77 vitórias (61 por nocaute), 7 derrotas e 1 empate. Para comparar, Mike Tyson lutou 58 vezes (nos ringues), com 50 vitórias (44 por nocaute). Proporcionalmente, no fim das contas, Maguila tem números bem parecidos com os de Tyson. Eu me lembro bem, inclusive, que lá pelo final dos anos 80(ou início dos 90, sei lá), se o Maguila ganhasse uma luta contra o Evander Holyfield, ele brigaria pelo título mundial com o Tyson. Infelizmente, ele perdeu. E a luta de box do milênio - para nós, brasileiros - nunca aconteceu. Maguila faz 51 anos hoje.
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Nascimento de uns, morte de outros. E quem morreu no dia 12 de junho de 2003 foi o grande compositor Itamar Assumpção. Um dos músicos mais destacados da cena paulistana que se formou nos anos 80, ao lado de Alice Ruiz, Alzira Espíndola, Luiz Tatit, Vange Milliet e Arrigo Barnabé, Itamar foi gravado e regravado por gente como Cássia Eller, Ney Matogrosso, Rita Lee, Tom Zé e Zélia Duncan. Considerado um "maldito", Itamar Assumpção compôs pérolas como "Fico louco", "Parece que bebe", "Milágrimas" e "Dor elegante". Desconhecidas da maior parte do público. Mas quem as conhece, não se esquece. Por isso que, sete ano depois de sua morte, Itamar Assumpção está aqui.
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Agora, então, vamos voltar ao dia de hoje. Hehe... Dia 12 de junho. O que que tem, hein, gente? (Além do quase-show de Messi hoje...) No dia 12 de junho de 1941 nascia um dos monstros do piano: Chick Corea. Vi um show dele faz uns cinco anos aqui no Rio, e foi fantástico. O Citibank Hall estava meia-bomba (também, quem foi o gênio que colocou o Chick Corea para tocar naquele lugar imenso e sem acústica?), mas o show... Que show absurdo. Duas horas e meia de viagem, com o encerramento perfeito embalado em uma versão de uns 20 minutos de "Spain". Eu ainda quero ver esse cara ao vivo de novo.
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Todas as cartas de amor são ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras,
Ridículas. As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas. Mas, afinal, Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor É que são Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso Cartas de amor Ridículas. A verdade é que hoje As minhas memórias Dessas cartas de amor É que são Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas, Como os sentimentos esdrúxulos, São naturalmente Ridículas.)
Não, hoje eu não acordei romântico. Hehehe... (Aliás, nesse dia dos namorados, seria mais interessante que eu colocasse o vídeo do Freddie Mercury cantando "Somebody to love"...) Mas a poesia acima é para celebrar o aniversário do maior poeta da língua portuguesa. Fernando Pessoa nasceu a 13 de junho de 1888. Como eu sempre escrevo os aniversários que acontecem no domingo aos sábados, fica aqui a minha homenagem ao grande Poeta. E também - por que não? - aos namorados.
Parabéns, Homer. Cada dia que passa, gosto mais de você.
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Quem também tem mostrado canções inéditas em seus shows é Neil Young. Por enquanto, já foram cinco. E vocês querem ver os vídeos? Hein? Hein? É só clicar aqui.
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Abaixo, a outra música que o Rush lançou hoje. "BU2B" também fará parte do próximo álbum do grupo, "Clockwork angels". Difícil dizer qual a melhor, "BU2B" ou "Caravan"...
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A Dave Matthews Band começou nesse final de semana a sua turnê de verão pelos Estados Unidos, em Hartford. No roteiro, os sucessos de sempre ("Ants marching", "#41", "Grey street"), músicas do último disco ("Rye whiskey" e "Shake me like a monkey"), e - surpresa! - raridades, como "Break for it" (das sessões de "Busted stuff", e nunca apresentada ao vivo pela banda), além de músicas que a banda não tocava havia muito tempo, como "Busted stuff" e "Kit Kat jam". O repertório completo da apresentação foi o seguinte: "JTR", "Seven", "Hello again", "Spaceman", "Proudest monkey", "Satellite", "Funny the way it is", "Rye whiskey", "Shake me like a monkey", "Busted stuff", "Kit Kat jam", "#41", "Grey street", "You and me", "Dancing nancies", "Too much" e "Ants marching". No bis, a citada "Break for it" e o encerramento com "You might die trying". Abaixo, um vídeo tosco (mas bacana) de "Break for it".
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Olha só que lindinho o She & Him atacando com "Fools rush in".
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Eu quero um desse...
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"A separação do Oasis foi melhor para todo mundo." (Liam Gallagher em entrevista ao New York Times. Foi melhor para os fãs também?)
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Eu gosto muito de ler o site português Blitz. As suas resenhas são muito bem escritas. Mas hoje, eles deram uma pisada braba na bola. Disseram que o heavy metal completa 40 anos hoje, por conta do lançamento do primeiro álbum do Black Sabbath, considerado o primeiro do gênero. Acontece que o disco saiu no dia 13 de fevereiro de 1970. Não entendi nada!
Já imaginou tipo uma Nana Caymmi gravando uma música dos Móveis Coloniais de Acaju? Ou Gal Costa cantando o novo sucesso do Charlie Brown Jr.? Difícil, né? Na semana que vem, vai sair um CD nos Estados Unidos mais ou menos desse tipo. A soprano Renée Fleming, diva da ópera, acostumada a se apresentar no Met de Nova York e no Covent Garden de Londres, vai lançar um CD com músicas de... rock! No roteiro, Peter Gabriel, Death Cab For Cutie, Jefferson Airplane, Band of Horses, Muse... Estou curioso para ouvir esse álbum todo. Tenho a impressão que vai ser todo errado. Os fãs do Muse já podem tirar alguma conclusão com "Endlessly".
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Os Manic Street Preachers divulgaram detalhes de seu novo álbum, "Postcards from a young man", que será lançado no Reino Unido, no dia 29 de setembro. O líder James Dean Bradfield prometeu ao NME que o álbum terá "big radio hits", ao contrário do anterior, o difícil "Journal for plague lovers". A partir do dia do lançamento, a banda seguirá em turnê de 23 shows pelo Reino Unido. A capa do disco ainda não foi divulgada.
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#medo:Paul McCartney e sua trupe foram atacados por um grupo, logo após um show na Cidade do México, na última sexta-feira. Segundo as reportagens que saíram nos sites britânicos, o ex-Beatle ficou "horrorizado" com o ataque. Os integrantes da tal gangue cercaram o ônibus de Paul e ficaram pulando em cima dele. A polícia chegou, e todo mundo fugiu. Que loucura!
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Bacaníssima a participação surpresa de Ney Matogrosso no Fashion Rio, durante o desfile da grife Blue Man. Pelo menos é algo interessante nesses eventos chatérrimos de moda.
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A história de "Exile on main st", dos Rolling Stones pelo professor Jamari França. Vale muito a pena dar uma lida.
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Putz, que música nova é essa do Rush? Pelo jeito, eles resolveram comemorar os 35 (ou 36) anos de carreira fonográfica da melhor forma possível. A bateria de Neil Peart estronda, a guitarra de Alex Lifeson está encorpadaça e o baixo e a voz de Geddy Lee é melhor nem falar nada. Essa "Time machine tour", com a íntegra do "Moving pictures" (1981) será absurda. E a gente estará em algum show dessa turnê. Aguardem.
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A BOA DE AMANHÃ: Véspera de feriado, a boa para os cariocas é a gravação do DVD de George Israel, no Canecão. A gravação, que foi adiada no mês passado por conta de problemas na casa de espetáculos, agora acontece pra valer. George vai receber convidados como Ney Matogrosso, Elza Soares, Pepeu Gomes e Leo Jaime, para interpretar músicas feitas em parceria com Cazuza. Não vou perder esse show. (Para mais detalhes, clique na imagem acima.)
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ANTES TARDE...: A gravadora Coqueiro Verde vai prestar um serviço ao país nesse mês. Chegará às lojas nos próximos dias a edição nacional do álbum "Haih... or amortecedor...", dos Mutantes. O CD já foi lançado lá fora faz um ano. Mas aqui no Brasil, até agora, chongas. A Coqueiro Verde promete quatro faixas extras na edição nacional. Aguardemos!
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E para terminar as comemorações de hoje, vamos partir para o cinema. Um dos filmes mais bizarros que já vi foi "O vingador do futuro", com Arnold Schwarzenegger (que, aliás, descobri ontem, é nome de estádio de futebol na Áustria). E hoje faz 20 anos de sua estreia. Na boa, se quiser rir um pouquinho, baixe esse vídeo (ou pegue na locadora). Dá uma sacada no trailer...
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Ainda no futebol, só que falando de Copa do Mundo: o primeiro Mundial que curti foi o de 1986 (tinha 6/7 anos). Eu em lembro bem do jogo de estreia do Brasil contra a Espanha, no dia 01º/06/86. Não marcaram um gol legítimo da Espanha, depois anularam um brasileiro, e, finalmente, Sócrates marcou o gol da nossa vitória. Mas o que me marcou mesmo foi que, antes de o jogo começar, ao invés do Hino Nacional, o que saiu dos alto falantes do estádio Jalisco, foi o Hino à Bandeira. Em sinal de protesto, a seleção foi tirar a foto no meio do Hino. Em tempos de Sócrates, essas coisas eram possíveis...
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Agora vamos falar um pouco de futebol? Alô flamenguistas: hoje faz 30 anos que o Mengão foi campeão brasileiro em cima do Atlético-MG. Quase 155 mil pessoas viram ao vivo o 3 a 2 histórico, no Maracanã, com gols de Nunes (2), Zico e Reinaldo (os dois do Galo). Olha só a seleção do Flamengo: Raul; Toninho, Manguito, Marinho e Júnior; Andrade, Paulo César Carpegiani (Adílio) e Zico; Tita, Nunes e Júlio César. O técnico era Cláudio Coutinho. Trinta anos depois, Zico está de volta ao Flamengo. Vamos ver no que vai dar...
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E hoje também comemoramos os 25 anos do álbum de estreia do a-Ha. "Hunting high and low" chegou às lojas no dia 01º de junho de 1985. Até hoje, é considerado pela maioria dos fãs, o melhor álbum da banda norueguesa. Estou nesse grupo. Acho que, infelizmente, o a-Ha não conseguiu superar músicas como "The sun always shines on TV", "Take on me" e a faixa-título. No final do ano, a banda fará uma apresentação em Londres, na qual apresentará a íntegra de "Hunting high and low". Tomara que façam um DVD.
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E hoje, dia 01º de junho, além de ser o Dia da Imprensa, também comemoramos o aniversário de Alanis Morissette, que nasceu em 1974, em Ottawa, Canadá. Alanis já tem 11 álbuns no currículo (incluindo os ao vivo e as coletâneas), e explodiu mesmo em 1995, quando lançou o bom "Jagged little pill". De lá para cá, os seus sucessos são numerosos (assim como as suas passagens pelo Brasil). Somente para citar alguns: "Head over feet", "Thank you", "Uninvited", "Ironic", "You learn", "You oughta know", "Hands clean", "Hand in my pocket"... Pois é, foram vários...
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Então vamos sair do sonho diretamente para a vida real e falar um pouco do Peninha, do Barão Vermelho. O percussionista mais doidão (no melhor sentido da palavra) do Brasil completa 50 anos hoje! Eu me lembro que quando era bem pequeno, e meu pai me levava aos shows do Barão no Canecão ou no Imperator, o Peninha me intrigava: bebia e fumava o show inteiro, além de ficar batucando a percussão. Lógico que queria ser ele. Aí, alguns anos depois, vi uma entrevista com ele, e perguntaram: "qual o melhor momento do show do Barão para você?". Peninha respondeu: "'Amor, meu grande amor', porque posso ir para o camarim e não fazer nada". Esse é o Peninha que eu conheço! Hahaha...
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Muito bom dia pessoal! E, olha, que diazinho, hein? Chuva chata, frio do cão... Pular da cama foi difícil... E tive um sonho tão estranho essa noite. Saca só: primeira edição do Hollywood Rock, em 1988, e o Cazuza e o Lobão fizeram um show em dupla. Eu sonhei que estava vendo os melhores momentos desse show em um velho videocassete. Foram 63 minutos de apresentação (pelo menos era o que o vídeo marcava ao final do show), e me lembro de algumas músicas: "Mal nenhum" (a primeira), "O nosso amor a gente inventa" (a última do show), "Só as mães são felizes", "Cena de cinema" e uma versão acústica de "Bete Balanço". Sim, nessa noite, vi um dueto de Cazuza e Lobão em "Bete Balanço". Hahaha... A única pessoa do mundo, certamente. Cazuza estava vestido de calça jeans e uma camisa branca de botões, sem manga. Já Lobão estava de bermuda e camiseta pretas. Em suma, vi um showzaço, não saí de casa (na verdade, não saí nem da minha cama) e não paguei nada. Sonho doido, não? Pena que não deu pra filmar um pouco e colocar aí embaixo para vocês.
A Biscoito Fino lança no início de agosto o DVD com o registro da apresentação da cantora Mônica Salmaso em março de 2008 no teatro Fecap, em São Paulo. “Noites de Gala, Sambas Na Rua – Ao Vivo” (capa acima) apresenta, assim como o CD de estúdio que o originou, um repertório composto por canções de Chico Buarque. No show, Salmaso é acompanhada pelo ótimo quinteto Pau Brasil, formado por Nelson Ayres (piano), Paulo Bellinati (violão e cavaquinho), Teco Cardoso (sax e flautas), Ricardo Mosca (bateria) e Rodolfo Stroeter (baixo).
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O sétimo álbum do Rappa já foi batizado. “Sete Vezes” chegará às lojas no dia 15 de agosto, via Warner Music. O primeiro single do trabalho, “Monstro Invisível” já toca nas principais rádios do país.
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Será lançado às vésperas das Olimpíadas de Pequim, um CD que vai juntar artistas como Sting, Dave Matthews, Rush, Garbage, Moby e Alanis Morissette. “Songs for Tibet – The Art Of Peace” será lançado pela Campanha Internacional Pelo Tibete. “Este álbum vai chamar a atenção sobre a importância do Tibete, suas riquezas e a crise que afeta o seu povo atualmente”, disse Michael Wohl, um dos responsáveis pelo projeto. A partir do dia 05 de agosto, o álbum já poderá ser baixado na Internet. A relação das faixas não foi divulgada.
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Damon Albarn e Jamie Hewlett vão lançar o álbum com a trilha-sonora de “Monkey”, ópera composta pela dupla e que vem fazendo grande sucesso nos Estados Unidos e na Inglaterra.
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Foi lançado nesta 3ª feira, um show online com a banda Weezer. A gravação aconteceu durante uma apresentação da banda para um público de 250 fãs. No repertório, canções do novo CD da banda, mais conhecido como “Red Album”, além de antigos sucessos. O show pode ser visto aqui.
Após o sucesso do evento em Portugal, a primeira edição do Rock In Rio Madrid deu a largada na noite de ontem. As duas principais atrações da noite foram os artistas canadenses Neil Young e Alanis Morissette. Jack Johnson e o cantor espanhol Manolo Garcia também participaram do evento que aconteceu em Arganda Del Rey, perto da capital espanhola. Além de muita música, o público do festival pôde patinar em um ringue, brincar na neve artificial ou até mesmo assistir a desfiles de moda. Segundo o jornal El País, o mais importante da Espanha, o festival é um “espectáculo sem precedentes na Espanha”. No entanto, o público de 40 mil pessoas (incluindo muitos convidados) ficou aquém ao esperado.
Como aconteceu na última edição do Rock In Rio em sua cidade natal, no ano de 2001, a abertura do festival se deu com o hino pacifista “Imagine”, de John Lennon, executado por uma orquestra espanhola. O público levantou e agitou lenços brancos no ar.
Alanis Morissette abriu o festival com um show relativamente curto, no qual apresentou algumas canções de seu último trabalho, “Flavors Of Entanglement”, além de sucessos como “You Oughta Know”, “All I Really Want” e “You Learn”. No entanto, o jornal El País criticou a apresentação: “Em seus 34 anos, Alanis mantém a energia no palco desde o início do show, mas reduziu o ritmo das suas guitarras com as canções de seu último álbum, não conseguindo envolver o público”.
Neil Young encerrou a noite com bastante rock ‘n’ roll, ao lado de sua Electric Band, que se não chega a ser uma Crazy Horse, também não é tão inferior. O compositor canadense resgatou uma velha canção para abrir o espetáculo: “Mr. Soul”, da época de sua antiga banda, Buffalo Springfield. Outros sucessos, como “Cinammon Girl”, “The One And Only Love” e “Hey Hey, My My” (vídeo abaixo) também foram tocados. Canções de seu último trabalho, “Chrome Dreams II”, como “Spirit Road” também estiveram presentes, assim como uma versão para “A Day In The Life”, dos Beatles.
Resumindo de maneira superficial, “Flavors Of Entanglement” é um dos discos mais ‘dor-de-cotovelo’ que existe. Alanis Morissette, como de costume, mostra a sua veia confessional nas letras de seu novo trabalho. Isso não é nenhum desmerecimento. Mas, depois de quatro anos sem lançar nada de inédito, bem que Alanis poderia ter sido um pouco menos monotemática nesse tão aguardado álbum. Culpa do ator Ryan Reynolds, que desmanchou o noivado com Alanis Morissette recentemente.
Os exemplos da dor-de-cotovelo são vários. “Look at us break our bonds in this kitchen / Look at us rallying all our defenses / Look at us wagging war in our bedroom” (“Underneath”). Ou então “I miss your smell and your style and your pure abiding way / Miss your approach to life and your body in my bed” (“Torch”). Mais essa: “One day I’ll find relief / … / And I’ll be married with children and maybe adopt” (“Incomplete”). E finalmente: “One day I'll introduce myself and you'll see you've not met me”, de “Straightjacket”.
Quando Alanis foge do tema, a coisa fica mais interessante, caso do rock “Citzen Of The Planet”: “My frontier is on an airplane / My prisions: homes for rehabilitating”. Essa canção remete de imediato à Alanis de “Jagged Little Pill” (1995). Em “Versions of Violence”, a canadense também segue o mesmo estilo, talvez até um pouco mais raivoso. Mas, verdade seja dita, o momento mais brilhante de Alanis acaba sendo em “Underneath”, que já nasceu com cara de hit, com o seu refrão forte e a guitarra característica de todos os sucessos da cantora canadense.
Uma outra coisa que chama bastante atenção em “Flavors Of Entanglement” é a aproximação de Alanis Morissette com a eletrônica. E o motivo é claro. O produtor Guy Sigsworth é um produtor voltado exatamente para a dance-music, tendo trabalhado, inclusive, com Seal em seu grande hit “Crazy”. A aproximação de Alanis com a eletrônica não ficou ruim, mas é fato que quando ela opta pelo seu característico pop/rock, as canções funcionam muito melhor.
Em algumas tentativas de parecer mais moderna, a compositora canadense escorrega um pouco, como nas faixas “Giggling Again For No Reason” e “Moratorium”, uma das músicas mais chatas que Alanis gravou, e de onde saiu o título do álbum. Por outro lado, as baladas permanecem como um dos pontos altos de Alanis. “Torch” e “Not As We” seguem esse estilo. A segunda é uma das composições mais bonitas de Alanis Morissette.
No exterior saiu uma versão de luxo do álbum com cinco canções que ficaram de fora da edição final do CD. Pena que não tenha saído aqui no Brasil. Aliás, estranho seria se tivesse saído.
Abaixo, o videoclipe de “Underneath”, a canção com maior potencial radiofônico de “Flavors Of Entanglement”.
Na sexta-feira passada começou a primeira rodada de shows do Rock in Rio – Lisboa. Doze artistas pisaram no Palco Mundo do festival. Mas quem deu mesmo o que falar foi Amy Winehouse, que, depois de alguns meses distante dos palcos, realizou um show que não será esquecido pelos portugueses. E isso não é um elogio. A cantora estava visivelmente embriagada e a sua voz estava bem distante do que o seu público se acostumou.
Em reportagem no Diário Digital, o jornalista João Gonçalves fez um balanço do primeiro dia do festival: “O palco Mundo do Rock in Rio 2008 teve logo na sua noite de estréia um daqueles momentos que ficará na história dos concertos em Portugal com a passagem de Amy Winehouse por Lisboa. Uma atuação decadente que contrastou com a energia aeróbica de Ivete Sangalo que arrasou com a multidão que encheu o Parque da Bela Vista, que foi chegando ao recinto ao som de Paulo Gonzo e foi saindo à medida que Lenny Kravitz prolongava as suas músicas até ao limite do aceitável”.
Já a noite de sábado ficou marcada pela presença de artistas mais voltados para o universo pop-juvenil. A banda brasileira Skank abriu a noite cantando os seus maiores sucessos e o Bon Jovi fez o mesmo no encerramento, com direito ao vocalista Jon Bon Jovi vestido com a camisa da seleção portuguesa. Entre as duas bandas, Alanis Morissette mostrou canções de seu novo disco, e Alejandro Sanz interpretou os seus sucessos latinos.
Já o domingo de festival comemorou o Dia Mundial da Criança, abrindo os seus portões gratuitamente para os menores de dez anos. O dia começou com o Xutos & Pontapés, a banda de rock mais adorada pelos portugueses. Já o Tokio Hotel colocou muita gente para chorar (?!?) com o seu pop-rock descartável, e Joss Stone brilhou com a sua voz perfeita, bem diferente de Amy Winehouse. Encerrando esse primeiro fim de semana de Rock in Rio – Lisboa, Rod Stewart subiu ao palco para cantar os seus maiores sucessos, assim como no primeiro Rock in Rio de 1985, quando o festival ainda era uma exclusividade dos cariocas.
A cobertura da segunda semana do fetival está aqui.
Dia 30 de maio:
Paulo Gonzo – O cantor português abriu o festival quando o Parque de Bela Vista ainda recebia o público, que esgotou todos os 90 mil ingressos para a primeira noite. O seu estilo romântico fez com que o público cantasse as suas canções, principalmente “Jardins Proibidos” e “Quase Tudo”, dois de seus principais sucessos. O cantor ainda atacou com um cover de David Bowie, “Blue Jean”.
Ivete Sangalo – A cantora baiana, que já é conhecidíssima do público português retornou pela terceira vez ao Rock in Rio – Lisboa com os seus grandes sucessos, reeditando quase que o repertório completo de seu CD gravado ao vivo no Maracanã. Os seus principais sucessos, como “Abalou” (a primeira do roteiro, com o palco em chamas), “Sorte Grande”, “Chorando Se Foi” e “Berimbau Metalizado”, estiveram presentes no roteiro. Segundo o Diário Digital, a cantora “levantou poeira, muita poeira, com o era de esperar”.
Amy Winehouse – A cantora inglesa foi a grande decepção da noite de estréia do Rock in Rio Lisboa. Durante o show, Amy chegou a dizer que deveria ter cancelado o seu retorno aos palcos. Foi a primeira vez que a cantora apresentou-se ao vivo após o cancelamento de uma série de shows em novembro. Winehouse, que atrasou a sua apresentação em meia hora, desculpou-se diversas vezes devido à sua fraca voz. “Minha voz não consegue cantar direito e eu não consigo nem segurar o microfone. Mas eu queria tanto estar aqui”, disse a cantora. No roteiro do show, sucessos como “Rehab” (vídeo abaixo), “Valerie” e uma versão de “Cupid”, com a sua letra alterada fazendo referência ao seu marido, atualmente preso. Ao invés de cantar “Eu amo uma garota que não existe”, Amy cantou: “Eu amo um cara que está na cadeia”. O Diário Digital não perdoou: “Amy foi o expoente máximo da figura decadente, e degradante da cultura pop. Um concerto tão mau, tão desastroso que entra diretamente para um lugar de destaque na história das lendas ao vivo, e que acaba por ser memorável. Falhas de voz, perdas de sapatos, enganos nas letras, cantar fora de tom, tudo o que uma estrela decadente deste meio pode oferecer a uma platéia pronta a celebrar a desgraça de uma figura à escala mundial”. O Correio da Manhã também não deixou por menos: “Foi uma estrela decadente a que na noite de sexta-feira passou pelo Rock in Rio Lisboa. Aguardada com enorme expectativa, AmyWinehouse não correspondeu, sendo a protagonista de um espectáculo degradante. Em palco, Amy surgiu com a mão direita envolta em ligaduras e com um ‘chupão’ no pescoço. Decerto uma marca do encontro na prisão com o marido Blake, com quem esteve essa tarde escassas horas antes do concerto, segundo a imprensa britânica. Isso terá provocado alguma ansiedade na cantora de 24 anos, que em palco se mostrou sempre perturbada, sem controle nos movimentos e com falhas na interpretação”.
Lenny Kravitz – O cantor norte-americano encerrou a primeira noite do Rock in Rio – Lisboa mostrando o que sabe fazer de melhor: rock de primeira com longos solos de guitarra. No repertório de 16 canções, estiveram presentes os seus maiores sucessos, como “Fly Away” (vídeo abaixo) e “Are You Gonna Go My Way” (a última do roteiro). Canções de seu último trabalho (“It Is Time For a Love Revolution”), como “I’ll Be Waiting” também estiveram presentes. Uma crítica da imprensa portuguesa foi o fato de Lenny Kravitz ter abusado dos longos solos de guitarra, que teria deixado o show um pouco arrastado.
Dia 31 de maio:
Skank – A banda mineira abriu a noite de sábado quando o sol ainda brilhava forte. No roteiro do show, canções bem conhecidas dos brasileiros – e nem tanto dos portugueses –, como “Garota Nacional”, “Saideira” e a versão de “Beleza Pura”, de Caetano Veloso. Um incidente envolvendo uma fã que supostamente foi agredida por seguranças, no início de “Amores Imperfeitos”, marcou a apresentação (vídeo abaixo). O Diário Digital resumiu a apresentação do Skank da seguinte maneira: “A abrir a noite estiveram os brasileiros Skank que assinaram um concerto bem festivo satisfazendo portugueses, e especialmente a galera brasileira sempre muito bem representada nestes dois dias identificada por camisolas e bandeiras que se agitaram várias vezes durante a atuação da banda de Belo Horizonte”.
Alanis Morissette – A cantor canadense fez um show correto, com a apresentação de várias canções de seu próximo disco “Flavors Of Entanglement”, que será lançado nesse mês. Entre as novidades, “Citzen Of The Planet” (vídeo abaixo) foi uma das mais aplaudidas. Mas foi com os velhos sucessos, como “You Oughta Know”, “Hand In My Pocket”, “Uninvited” (a primeira do Roteiro) e “You Learn” que a cantora levantou o público, que não chegou a lotar o Parque da Bela Vista, como no dia anterior. Segundo a crítica portuguesa, o show de Alanis só não foi melhor do que o do Bon Jovi, que encerrou a noite.
Alejandro Sanz – O show do cantor espanhol foi o mais fraco da noite e não levantou o público português. Com canções mais puxadas para o rock, o cantor romântico cantou várias músicas que a maioria do público não conhecia. O ponto alto do show acabou ficando por conta do hit “Corazón Partio”, que teve a participação especial de Ivete Sangalo. O Diário Digital resumiu a apresentação de Sanz da seguinte forma: “O concerto de Alejandro Sanz ficou meio perdido entre Alanis e Bon Jovi. O espanhol aqui em Portugal vive do êxito de uma canção, e no restante do concerto a maioria da platéia fica indiferente ao ritmo de Sanz tornando o momento aborrecido. Pena o concerto de Alejandro Sanz não ter sido logo o primeiro, ou segundo, da noite”.
Bon Jovi – A banda norte-americana encerrou a segunda noite do festival com os seus maiores sucessos, o que fez com que a imprensa considerasse o seu show o melhor desse primeiro fim de semana de Rock in Rio – Lisboa. Entre os grandes hits do Bon Jovi, estiveram presentes no roteiro do show, “Born To Be My Baby”, “Livin’ On a Prayer” (vídeo abaixo), “You Give Love a Bad Name” e “Wanted Dead Or Alive” (a última do repertório). Durante o show, uma fã tentou invadir o palco, mas foi contida pelos seguranças antes de chegar a Jon Bon Jovi. No bis, o vocalista apareceu com uma camisa da seleção de Portugal, que se prepara para a Eurocopa, levando a platéia ao delírio. “Aos 46 anos John Francis Bongiovi continua com aquela pinta de puto rebelde, e com um impressionante ritmo de palco. Este regresso a Lisboa foi um estrondoso sucesso valendo-lhe até agora o título de melhor concerto da edição deste ano do Rock in Rio. As poses, as baladas, e o grandes êxitos, levam uma audiência na sua maioria trintona ao delírio. Não há quem não acompanhe os refrões. Jon é uma estrela do rock à boa maneira antiga”, escreveu o Diário Digital acerca do show. O Correio da Manhã teve a mesma opinião: “Os Bon Jovi fizeram na noite de sábado um dos mais emocionantes concertos de sempre do Rock in Rio-Lisboa. O grupo, que não tocava há 13 anos em Portugal, levou ao rubro 80 mil admiradores. Com uma vitalidade extraordinária, Jon Bon Jovi, de 46 anos, foi a figura em destaque, terminando o concerto com uma camisola da seleção nacional oferecida pelos fãs”.
Dia 01º de junho:
Xutos & Pontapés – A banda mais popular de Portugal – lá, eles são chamados de ‘Rolling Stones portugueses’ – abriu a noite de domingo do Rock in Rio – Lisboa, que liberou a entrada de crianças de até nove anos, pelo fato de ontem ter sido o Dia Mundial da Criança. A banda portuguesa, que, assim como Ivete Sangalo, participou de todas as três edições do Rock in Rio – Lisboa, cantou os seus principais sucessos, como “O Homem do Leme”, “Circo de Feras” e “Minha Casinha (vídeo abaixo), sendo acompanhada, nesta última, por atletas olímpicos portugueses.
Tokio Hotel – A banda alemã, que levou dezenas de milhares de fãs portugueses para o Parque de Bela Vista, cantou (ora em inglês, ora em alemão) os seus principais sucessos, como “Final Day”, “Monsoon” (vídeo abaixo) e “By Your Side” (a última da apresentação). O Diário Digital não deixou passar o fanatismo dos portugueses pela banda alemã: “Com o rosto dos pais a variar entre a incredulidade pela atitude dos filhos e o olhar de reprovação por nunca terem imaginado ver os filhos em tal estado de excitação (ele era berros, ele era gritos, ele era lágrimas...), a histeria rapidamente tomou conta da assistência mais jovem, à mesma velocidade com que a banda alemã ia debitando, compenetrada, os temas do álbum de estréia”.
Joss Stone – A cantora queixou-se algumas vezes do frio, mas acabou fazendo uma apresentação bastante quente, e que empolgou o público português. O seu grande hit, “U Had Me” fez parte do repertório, assim como “Right To Be Wrong”, “Super Duper Love” (vídeo abaixo) e “Less Is More”, na qual a cantora abusa do reggae e do ska. Atendendo aos pedidos do público português, a cantora voltou ao palco duas vezes e encerrou a apresentação com “No Woman No Cry”, imortalizado por Bob Marley. O jornal Correio da Manhã elogiou o show, mas também registrou o fato de poucas pessoas conhecerem às canções de Joss Stone: “Tem apenas vinte anos e ainda Amy Winehouse nem sonhava com o estrelato já Stone mostrava o que valia. Ontem, descalça e destilando sensualidade, surpreendeu e encantou no Palco Mundo. Pena apenas que a maior parte das suas canções não tenha ainda caído no gosto dos portugueses”. Já o Diário Digital considerou o show de Stone o melhor da 3ª noite: “Mesmo já com alguns pais de saída, porque era chegada a hora de meter as crianças na cama, que amanhã é dia de escola, Joss Stone cantou e encantou em Lisboa, bem apoiada por um excelente coro e bons músicos, mas ainda mais por aquilo que a jovem intérprete revelou ser: não ‘apenas’ uma das vozes mais apaixonantes do soul atual, mas também um poço de sensualidade, empatia, simplicidade. Desfilando alguns dos temas que lhe trouxeram fama, a britânica mostrou saber igualmente ‘comungar’ com o público, ao abandonar o palco e deixar-se tocar pelos muitos fãs que, encostados às grades de segurança, queriam tê-la ali, ao pé, acabando, inclusivamente, a oferecer um dos colares que trazia ao pescoço”.
Rod Stewart – O cantor escocês repetiu no Parque da Bela Vista o show que os brasileiros assistiram em abril. Não faltaram sucessos, como “Sailing” (que encerrou o espetáculo), “Da Ya Think I’m Sexy?”, “Baby Jane” (vídeo abaixo) e “Hot Legs”, durante a qual, como de costume, Stewart chutou várias bolas de futebol em direção à platéia. Apesar do carisma de Stewart, a crítica portuguesa ficou em cima do muro. “Mas, porque o dia era mesmo para todas as idades, os mais resistentes não regressaram a casa sem antes ouvir um ‘velho dinossauro’ do rock, Rod Stewart de seu nome, que mesmo já com uma idade avançada, soube fechar a festa com temas que continuam no ouvido de miúdos e graúdos. ‘It`s a Heartache’, ‘Some Guys’, ‘Have I Told You’, ‘Maggie’ e ‘Sailing’ foram alguns dos muitos sucessos do músico escocês que os presentes na Cidade do Rock levaram no ouvido, para casa, para trautear nos próximos dias e contar aos amigos sobre um Rod Stewart que continua igual a si mesmo: mexido em palco, dando os seus passos de dança, vivendo e transmitindo prazer por estar em palco”, escreveu Francisco Cruz no Diário Digital.
Está previsto para julho, o lançamento de “Melodia”, novo álbum do The Vines. A data certa ainda não está confirmada, nem para os Estados Unidos, nem para a Inglaterra. O álbum, gravado em Los Angeles, foi produzido por Rob Schnapf, também responsável pela produção dos dois anteriores: “Highly Evolved” (2002) e “'Winning Days” (2004). Entre as faixas do novo álbum estão “Get Out”, “He’s a Rocker” e “A Girl I Know”.
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Alanis Morissette fez um show na noite de noite de ontem em Nova York. Na apresentação, que contou com oito canções em seu roteiro, a cantora canadense acompanhou-se de uma banda formada por cinco músicos. Entre antigos sucessos, todos executados em versões acústicas, como “You Learn”e “Thank You”, Alanis cantou três faixas de seu próximo álbum, “Flavors of Entanglement”, incluindo a balada composta ao piano, “Not As We”.
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O guitarrista Eric Clapton participou de duas canções que serão lançadas no próximo disco de Salomon Burke. Clapton escreveu a faixa-título do álbum, “Like A Fire”, bem como compôs, juntamente com Burke, a canção “Thank You”. O disco sairá na Inglaterra no próximo dia 16 e também terá a participação especial de Ben Harper. Em entrevista para a revista inglesa Uncut sobre o álbum, Salomon Burke afirmou: “Eu estou nessa jornada, e a jornada é a música. Eu quero dar tudo o que eu puder para o maior número de pessoas, pelo tempo que for possível”.
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A primeira-dama da França, Carla Bruni, terminou de gravar o seu novo álbum. “Comme Si De Rien N'Etait” (que significa “Como se nada tivesse acontecido”). O álbum da esposa de Nicolas Sarkozy, terá 14 faixas, uma delas intitulada “My Junk”, que vem causando polêmica na França, por fazer referência a drogas. Os royalties da venda do disco serão doados para instituições de caridade.
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Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, demonstrou a sua intolerância com as drogas. Em um show na noite de quarta-feira, em San Antonio, Texas, ele deu uma bronca em um fã que acendeu um cigarro de maconha durante o show. Dickinson chamou a sua atenção na frente de todo o público presente: “Você poderia, por favor, jogar essa merda fora? Meus pulmões estão tentando trabalhar, amigo”, pediu o vocalista. O vídeo está logo aí embaixo.
Alex James, baixista do Blur disse que ficaria ‘supreso’ se a banda nunca mais voltasse a se reunir novamente. Havia uma expectativa de um encontro da banda em 2007 para gravar um novo disco, o que acabou não acontecendo. O último álbum da banda foi “Think Tank”, lançado em 2003. “Nós estamos muito ocupados, mas será surpreendente se a reunião nunca acontecer”, disse James à rede BBC.
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A banda Smashing Pumpkins vai comemorar o seu aniversário de 20 anos com uma série de shows especiais. Em nota no site oficial, a banda afirmou: “Para comemorar os 20 anos da banda, o Smashing Pumpkins vai realizar shows em algumas cidades dos Estados Unidos em agosto e setembro”. As datas ainda não estão confirmadas, mas a banda prometeu visitar lugares que ficaram de fora da última turnê.
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A cantora Alanis Morissette gravou músicas em “homenagem” ao seu ex-namorado em seu próximo disco. A cantora canadense revelou que o seu próximo trabalho “Flavors of Entanglement” foi inspirado no término de sua relação com o ator Ryan Reynolds. A letra de “Straightjacket”, uma das novas canções, diz mais ou menos o seguinte: “Eu não sei quem você é / Falando comigo com tanto desrespeito”. Já em “Underneath”, Alanis canta: “Veja a gente quebrando nossos laços nessa cozinha / Veja a gente mobilizando nossas defesa / Veja a gente entrando em guerra em nosso quarto de dormir”. Alanis e Ryan foram noivos entre 2004 e 2007. Apesar da separação, a cantora disse ao Guardian que hoje é uma artista melhor. Ryan Reynolds vai se casar com a atriz Scarlett Johansson neste ano.
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A banda inglesa de rock alternativo Happy Mondays está gravando um novo disco, que deve ser lançado no início de 2009. “As canções estão soando bem. Nós temos algumas músicas que ficaram de fora do nosso último lançamento [“Uncle Dysfunktional”, de 2007], por isso pensamos que vale a pena gravar mais um álbum”, disse o vocalista Shaun Ryder à Billboard. Este será o sexto disco da banda em 20 anos de existência, e o segundo após o retorno em 2007, quando a banda reatou os laços depois de 15 anos de separação. A banda inglesa participará de diversos festivais durante o verão europeu, começando pelo Synch Festival, em Atenas, no dia 13 de junho.
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O álbum “In Rainbows”, do Radiohead, ganhou o prêmio de disco do ano no Prêmio Ivor Novello, um dos mais importantes da música. “Man On The Roof”, de Stephen Fretwell e “Thirst For Romance”, de Simon Aldred foram os concorrentes diretos do álbum do Radiohead. “In Rainbows” foi lançado em outubro do ano passado pela internet. Na ocasião, o fã decidia quanto deveria pagar pelo download do arquivo.
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Martin Scorsese não vai dirigir o filme sobre a vida de Bob Marley. O cineasta não pôde aceitar o convite porque está com a agenda cheia. Jonathan Demme, diretor de “Heart Of Gold”, documentário-show de Neil Young, vai substituir Scorsese. O filme está previsto para estrear no dia 06 de fevereiro de 2010, data em que Bob Marley comemoraria 65 anos de idade. Martin Scorsese já dirigiu um documentário de Bob Dylan (“No Direction Home”), bem como “Shine a Light”, registro de um show dos Rolling Stones em Nova York.
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A lendária banda inglesa The Who será homenageada em um show em Los Angeles no dia 12 de julho. O espetáculo, idealizado pelo canal VH1, terá as participações especiais de Pearl Jam, Foo Fighters e Flaming Lips. Esta será a terceira edição do “Rock Honors”, evento anual que homenageia algum expoente do rock. A banda homenageada também fará uma apresentação no evento.
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E para não mudar de assunto, o The Who vai lançar uma versão animada de “Wire & Glass”, a mini-ópera-rock, que está presente no último álbum de estúdio da banda, “Endless Wire”, lançado em 2006. Ainda não há previsão de estréia.
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Hoje, Morrissey comemora 49 anos. E para homenagear o fundador do The Smiths, uma das bandas mais importantes de todos os tempos, um vídeo de “Suedehead”, gravado ao vivo no programa Jools Holland.
Alanis Morissette está planejando uma turnê que incluirá datas na América do Norte no outono do hemisfério Norte. O seu novo álbum, “Flavors of Entanglement”, será lançado no dia 10 de junho. “Eu acredito que a turnê americana comece em setembro. Antes disso, durante o verão, nós viremos três vezes da Europa para tocar em festivais na América do Norte”, disse a cantora canadense à Billboard. A turnê européia terá início no dia 31 de maio, no Rock in Rio de Lisboa.
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A música emo está sendo “acusada” de homicídio. Hannah Bond, uma garota de 13 anos que vivia na cidade inglesa de Maidstone, suicidou-se anteontem e, segundo o inquérito policial aberto, o fato de Bond ser fã de música emo está diretamente relacionado à sua morte. Segundo o inquérito, a menina teria discutido com seus amigos, poucos dias antes de sua morte, o “glamour” do suicídio. Bond era obcecada pela banda norte-americana My Chemical Romance.
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Os dois álbuns gravados pela lendária banda Traveling Wilburys – “Volume 1” e “Volume 3” – serão relançados de forma avulsa no dia 03 de junho, nos Estados Unidos. Ambos os discos foram lançados dois anos atrás, em um pacote de luxo que continha um DVD bônus. O Travelling Wilburys, considerado um dos melhores grupos musicais do mundo, era formado por Bob Dylan, George Harrison, Tom Petty, Roy Orbison e Jeff Lynne.
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A banda Kaiser Chiefs vai se apresentar juntamente com Paul McCartney no show “The Liverpool Sound”, que vai acontecer no Estádio Anfield, na cidade inglesa que dá nome ao show. O encontro ocorrerá no dia 01º de julho. A produção ainda vai anunciar mais um artista para o evento.
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Em seu tradicional show, que ocorre de dois em dois anos, para arrecadar dinheiro para a sua Fundação Rainforest, Sting recebeu, na noite de ontem, no Carnegie Hall, em Nova York, Brian Wilson, Billy Joel e James Taylor. O espetáculo teve início com uma versão de “Turn! Turn! Turn!”, sucesso do The Byrds, cantado por Sting, Taylor e Joel, juntamente com os seus filhos. Na segunda parte do show, Brian Wilson cantou diversos sucessos dos Beach Boys, como “God Only Knows” e “Help Me Rhonda”. O encerramento deu-se com a canção “Good Vibrations”, cantada por todos os artistas que participaram do evento.