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15 de ago. de 2011

42 anos de Woodstock; relembrando Joel Silveira; Djavan ao vivo em DVD; AC/DC ao vivo na sua adega; Amy vende que nem água; a reencarnação do Freddie.




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Para começar a semana, um clássico. “Minha vida era um palco iluminado / Eu vivia vestido de dourado / Palhaço das perdidas ilusões...” Uma das letras mais bonitas da Música Popular Brasileira, e que foi composta por Orestes Barbosa e Silvio Caldas. Hoje faz 45 anos que Orestes Barbosa pisou no chão de estrelas.

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No dia 15 de agosto de 1969, o festival de Woodstock teve início na fazenda de Max Yasgur, em Bethel, Nova York. Em 2009, quando o evento completou 40 anos, elaborei um top 10, que você pode ler aqui. Listei os momentos mais emblemáticos do festival, que juntou 500 mil pessoas em três dias de paz e música. Mas se eu tivesse que dizer na lata, qual é o grande momento do Woodstock, não teria dúvidas:



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Outro grande show em Nova York também faz aniversário hoje. Há 20 anos, Paul Simon subiu no palco do Central Park para apresentar as músicas de seu álbum mais recente, “The rhythm of the saints” (1990), além daqueles velhos sucessos que todos nós (especialmente os habitantes de Nova York) amamos. O evento foi tão importante que eu me lembro, claramente, do Jornal Nacional dando a notícia. Cerca de 600 mil pessoas prestigiaram o show. O Olodum participou abrindo o concerto com a música “The obvious child”. Poucos meses depois dessa apresentação, eu comprei o vinil duplo, e posso assegurar que foi um dos discos que mais ouvi na minha infância.



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Há 15 anos, o Pato Fu colocava nas lojas o seu terceiro álbum, “Tem mas acabou”. Considero esse disco o trabalho mais importante do Pato Fu. Não foi o que fez mais sucesso, mas acho que ele formatou a sonoridade da banda tal qual a conhecemos hoje. Eu me lembro que no show do Rock in Rio de 2001, a banda mineira começou o show com uma música do álbum: “Capetão 66.6 FM”. Achei estranho esse início. Quando conversei com a Fernanda Takai para o livro do Rock in Rio, ela me explicou a forma de construção do set list da apresentação. Obviamente eles tinham que apelar para as músicas mais roqueiras de seu repertório. E o começo foi exatamente com uma música que abusa de todos os clichês do rock, como solos de guitarra e vozes distorcidas. O público gostou.



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Ah, e já que falei do livro, é hora do meu merchan... Comprem antes que acabe... Imagina a vendedora falar para você: “Tem mas acabou...”?!?

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Hoje também quero falar de uma de minhas maiores inspirações: o grande jornalista Joel Silveira, que morreu no dia 15 de agosto de 2007. Joel foi o precursor do chamado “jornalismo literário” (nome horroroso, não??) no Brasil. É curioso que quando o assunto do “jornalismo literário” vem à tona, só se fala de Truman Capote, Gay Talese, Tom Wolfe... Muita gente se esquece de Joel Silveira, que já fazia esse tal “jornalismo literário” antes desses aí. A essas pessoas, recomendo a leitura de dois livros, compilação de textos do jornalista, que a Companhia das Letras lançou entre 2003 e 2004: “A milésima segunda noite da Avenida Paulista” e “A feijoada que derrubou o governo”.



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Sai na primeira semana de setembro, via Biscoito Fino, o novo CD/DVD/BD de Djavan, “Ária – Ao vivo”. Gravado nos dias 08 e 09 de abril, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, conta com Djavan interpretando velhos sucessos, além de versões de músicas de terceiros, como “Disfarça e chora” (de Cartola), já gravadas no álbum de estúdio “Ária”, que originou o show. O repertório completo do DVD e do BD é o seguinte:

1. Seduzir
2. Eu te devoro
3. Sabes Mentir
4. Oração ao Tempo
5. Faltando um Pedaço
6. Disfarça e Chora
7. Brigas Nunca Mais
8. Fly to The Moon
9. Treze de Dezembro
10. La Noche
11. Oceano
12. Transe
13. Fato Consumado
14. Flor de Lis
15. Linha do Equador
16. Samurai
17. Sina
18. Pétala
19. Lilás

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Back in blanc... As bandas estão fazendo de tudo para faturar algum a mais. Já que CD não vende mais, restam outras opções. Vale qualquer coisa.. Alguns artistas conseguem se superar. O Kiss, por exemplo, vende até caixões com o logotipo da banda. E agora é a vez do AC/DC dar uma apelada também, lançando uma coleção de vinhos. Isso mesmo, vinhos!! A ideia não é tão original assim, porque o Iron Maiden já havia saciado a vontade dos roqueiros enófilos com um vinho que leva o nome do conjunto, em 2008. Mas, mesmo assim, não deixa de ser curioso esse lançamento do AC/DC. Serão quatro vinhos, cada um levando o nome de uma música da banda australiana: “Back in black Shiraz”, “You shook me all night long Moscato”, “Highway to hell Cabernet Sauvignon” e “Hells Bells Sauvignon Blanc”. A adega australiana Warburn Estatede elaborou os vinhos. As garrafas começam a ser vendidas na Austrália no dia 18 de agosto. E os preços ainda não foram divulgados.

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Três semanas após a morte de Amy Winehouse, a cantora continua liderando a para de discos da Grã-Bretanha. De forma incrível, ela deixou para trás a dupla Kanye West + Jay-Z, que lançou o álbum “Watch the throne” na semana passada, e que era considerado uma barbada para liderar as paradas britânica e norte-americana. A Adele, a Whitney Houston do século XXI, também está comendo poeira.
Eu acho isso bem curioso. Amy Winehouse já vendeu milhões e milhões de discos, e ainda tem cartucho para queimar. Não sei se é apenas um instinto mórbido das pessoas em correrem às lojas para comprar o disco de um artista recém-falecido, ou apenas um “acerto de contas”, do tipo “poxa, baixei o álbum de graça na internet e, agora, que ela morreu, vou comprar o CD físico”.
Realmente não sei. Aqui no Brasil, “Back to Black” também voltou à lista dos mais vendidos – está na 9ª posição.
Imagina quando sair um disco de inéditas da Amy Winehouse. Daria conta de umas quatro gerações da família Winehouse.

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Pouca gente sabe, mas, em 1966, Paul McCartney, no auge dos Beatles, gravou um álbum solo. Enquanto John Lennon e Ringo Starr estavam na Espanha, e George Harrison na Índia, McCartney se trancou em um estúdio junto com o produtor George Martin para gravar a trilha do filme “The family way”, produzido pelos Boulting Brothers. O músico estava com a cabeça em ebulição, tanto que, poucos meses depois, conceberia o histórico “Sgt. Peppers lonely heart’s club band”. Paul não tocou nenhum instrumento na gravação. O seu trabalho ficou restrito à composição e produção. A condução da orquestra ficou a cargo de George Martin. A melancólica trilha, no ano seguinte, faturou o cobiçadíssimo prêmio Ivor Novelo. Talvez esse trabalho, não muito conhecido, seja o que mais deixa clara a influência dos Beatles na Tropicália. O álbum, que ganhou edição em CD no ano de 1996, voltou às lojas recentemente. É um dos mais tocados por aqui.



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DROPS:



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Vamos ver as novidades de vídeos que temos por hoje:

Inspirada pelos protestos em Londres, Yoko Ono liberou no YouTube o documentário “Bed peace”, que ela filmou com John Lennon em 1969, durante um protesto pacífico pela paz, dentro de um quarto de hotel em Montreal:



Quem esteve no programa do Jimmy Fallon foi o Tame Impala. Olha o vídeo aí abaixo:



A banda Wilco deu uma colher de chá aos fãs com uma palhinha do making of de seu novo álbum, o oitavo, “The whole love”, que sai no dia 27 de setembro.



E o Motörhead em Wacken, hein?? Alguém viu?



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O mundo não está perdido…



Seria a reencarnação do Freddie Mercury???

8 de ago. de 2011

The Edge cinquentão; Dustin Hoffman setenta e quatrão; Ben Harper e um dos piores discos do ano; o novo do Kassin; e Queen para ouvir na ilha deserta.



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Para começar mais uma semana, só com música boa mesmo. E hoje eu escolhi “Layla”, do Eric Clapton, que, em outubro, volta ao Brasil para alguns shows. Eu estava dando uma olhada no set list dessa nova turnê e fiquei decepcionado, porque “Layla” aparece naquela versão acústica que ele gravou no “Unplugged MTV”. Ela é bacana, mas nada supera a original. Até mesmo porque aquele coda sensacional no piano ficou de fora da versão acústica.

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Taí, acho que “Layla” tem o coda mais bonito da história do rock. Né??

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Com a missão cumprida da “360º tour”, hoje, The Edge deve estar comemorando tranquilamente o seu aniversário de 50 anos. No último sábado, escrevi aqui no blog sobre o CD e o musical “Spider-Man – Turn off the dark”. Disse que é um musical tipicamente U2, por conta dos riffs de guitarra que são tão característicos a The Edge. O difícil é citar qual a minha música predileta do U2. Mas se eu tiver que citar qual é a participação mais importante do The Edge em uma música do U2, não teria dúvidas em arriscar essa aqui:



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No dia 08 de agosto de 1975, o gigante do jazz Cannonball Adderley passava dessa pra melhor. O saxofonista tocou com os mais importantes músicos de jazz (Milt Jackson, Miles Davis, Sarah Vaughan, Jon Hendricks, Oscar Peterson...) e manteve por vinte anos o seu próprio grupo.



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Abro um parêntese aqui para homenagear o melhor ator do mundo: Dustin Hoffman. Hoje ele faz 74 anos. Volta e meia eu cito aqui no blog o filme “A primeira noite de um homem”, uma das minhas obsessões cinematográficas. (Eu também sou uma flor de obsessão, vocês já devem ter sacado...) Mas hoje, eu vou dar uma variada...



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Plastics”??



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Do cinema para o esporte. E hoje não vou falar de futebol, mas de tênis. Isso porque o tenista Roger Federer completa 30 anos. Bom, na briga Federer x Nadal, eu fico com o espanhol. Mas vamos admitir que o Federer, se não chega a ser um Ivan Lendl (the best), é um puta tenista.



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Quando o Ben Harper se desligou da banda Innocent Criminals para gravar o álbum “White lies for dark times”, ao lado da Relentless7, muita gente torceu o nariz. A sonoridade de Ben Harper estava absolutamente ligada ao de sua antiga banda. Então, ficou aquela pergunta: “O que é que vem?” Veio um excelente disco, que ainda originou uma boa turnê, registrada no combo CD/DVD “Live from the Montreal International Jazz Festival”. De minha parte, comecei a achar o trabalho do Ben Harper com a Relentless7 superior aos discos gravados com a Innocent Criminals. Por isso, estava bem curioso com relação à “Give till it’s gone”, segundo álbum de estúdio que a Relentless7 acompanha o cantor. E eu vou dizer que a decepção não foi pequena não. “Give till it’s gone” é, de longe, o pior disco da carreira de Ben Harper. As músicas são fracas, a sonoridade é anêmica, e o álbum é sem pé nem cabeça. Juro que chega a doer no coração escrever isso. Mas é a verdade. Antes de ouvir o CD, li muitas críticas negativas sobre o álbum, tanto no Brasil, quanto na Inglaterra e nos Estados Unidos. Achei que pudesse ser uma “perseguição” ou algo do tipo. Mas não. “Give till it’s gone” é ruim mesmo. Nem mesmo algumas faixas melhorzinhas, como “Don’t give up on me now” e “Feel love” conseguem salvar alguma coisa. Fica para a próxima, Ben.



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A BBC Radio realizou uma enquete no sentido “qual gravação você levaria para uma ilha deserta”. A campeã foi “The lark ascending”, do compositor classic Ralph Vaughan Williams. Aliás, a música clássica imperou na lista. Em segundo e terceiro lugar ficaram, respectivamente, Edward Elgar (“Enigma variations”) e Ludwig van Beethoven (a sua nona sinfonia). Mas você imagina quem chegou na quarta colocação??



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A relação completa da BBC está aqui.

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A quem interessar possa, a Björk liberou mais uma faixa de seu novo álbum. “Virus” estará no álbum “Biophilia”, que chegará às lojas no dia 27 de setembro.



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Quem também liberou novidades na rede foi o compositor Kassin. “Sonhando devagar”, o seu novo álbum, que será lançado no dia 24 de agosto, em show no Centro Cultural Solar Botafogo, no Rio de Janeiro, já pode ser ouvido em streaming aqui. Está descendo muito bem.

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A grande notícia do dia foi o anúncio do lançamento do álbum solo de Brett Anderson, o gênio do Suede. “Black rainbows” (capa acima) sairá no dia 26 de setembro. De acordo com o compositor, o disco é “agitado, barulhento e dinâmico. Guitarras elétricas, baixo, bateria e vocais – sem tocadores de flauta, sem cordas, sem truques, apenas paixão.” O primeiro single, “Brittle heart”, está previsto para ser lançado em 15 de agosto.

29 de nov. de 2010

John Grant, Suede, Pink Floyd, Elton John x Oasis, U2

Agora é oficial: o U2 se apresenta no Brasil no dia 09 de abril, em São Paulo, no estádio do Morumbi, com abertura do Muse. Os ingressos, que começam a ser vendidos no dia 07 de dezembro, custarão R$ 70,00 (cadeira superior amarela); R$ 180,00 (pista); R$ 220,00 (arquibancada amarela); R$ 240,00 (arquibancadas azul, vermelha, vermelha especial e laranja); R$ 340,00 (cadeira inferior A e B); e R$ 380,00 (cadeira superior azul 1, cadeira superior azul premium, cadeira superior vermelha e cadeira superior laranja).Haverá pré-venda de ingressos para clientes dos cartões Citibank, incluindo os cartões Credicard e Diners, nos dias 04 e 05 de dezembro. Membros do site oficial do U2 poderão comprar os bilhetes já no dia 01º de dezembro.

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Quem anda meio irritado com Noel e Liam Gallagher é Elton John. Segundo ele, os irmãos ex-integrantes do Oasis são dois "turrões estúpidos" por terem perdido a oportunidade de conquistar os Estados Unidos. "Eles eram enormes na Grã-Bretanha, eram enormes nos Estados Unidos, foram até lá, brigaram entre si, cancelaram a turnê e nunca conquistaram a América", disse à Absolute Radio. "Essa oporunidade, você só tem uma vez. Essa é a diferença entre garotos e homens. Coldplay, Muse, U2, The Police e outros conjuntos... Esses são os homens, e todo o resto são os garotos", completou o Sir.

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Nick Mason, baterista do Pink Floyd, desistiu de fazer um show com a sua banda. O motivo é justo. A apresentação aconteceria na residência de uma socialite em Oxfordshire, no mesmo local onde Roger Waters e David Gilmour tocaram juntos no primeiro semestre desse ano. "Esse evento privado não é a ocasião para um retorno do Pink Floyd. A princípio, eu disse que ia participar, mas vi que era um evento de caridade muito pequeno, para pessoas de terno. Não acho certo transformar algo pequeno em um grande evento. Temos que guardar a volta para algo como o 'Live 8'", disse o músico à Classic Rock.

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"Eu me sentia incompleto, à procura de quem realmente era. E essa primeira encarnação dos Suede havia tudo isso: um sentimento de confusão, de falta de pertencimento. Ninguém com vinte e poucos anos percebe o que quer que seja da vida, mas isso faz parte da beleza do rock n'roll." (Brett Anderson, do Suede, em entrevista à revista portuguesa Blitz)

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O final do ano está chegando (jááá??), e as listinhas de melhores de 2010 já começam a pipocar por aí. A revista britânica Mojo fez a sua com os melhores álbuns. O grande vencedor foi "Queen of Denmark" (capa acima), de John Grant, ex-vocalista dos Czars. Confesso que ainda não ouvi esse disco, mas vou correr atrás. O top 10 completo é esse aqui:
10) Doug Paisley - "Constant companion"
9) The Coral - "Butterfly house"
8) Phosphorescent - "Here's to taking it easy"
7) Midlake - "The courage of others"
6) Paul Weller - "Wakes up the nation"
5) The Black Keys - "Brothers"
4) Edwyn Collins - "Losing sleep"
3) MGMT - "Congratulations"
2) Arcade Fire - "The suburbs"
1) John Grant - "Queen of Denmark"

28 de out. de 2010

Garrincha, Zélia Duncan, Ben Harper, Queen, Diogo Vilela, Foo Fighters, MJ, Velvet Revolver, Bob Dylan, Suede, Batman, Gorillaz, Mogwai, Drums, Lennon

Fantástico o esporro de John Lennon... Hehehe...



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Que tal o novo videoclipe do The Drums, "Me and the moon", hein?? Eu gostei...



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A banda escocesa Mogwai anunciou em seu site oficial que vai lançar um novo álbum, "Hardcore will never die, but you will", no dia 14 de fevereiro do ano que vem. A produção ficou a cargo, mais uma vez, de Paul Savage. As faixas do novo disco são as seguintes: "White noise", "Mexican grand prix", "Rano pano", "Death rays", "San Pedro", "Letters to the metro", "George square Thatcher death party", "How to be a werewolf", "Too raging to cheers" e "You're Lionel Richie".

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Já está disponível na iTunes Store, o novo EP do Gorillaz, "iTunes session" (capa acima), com oito faixas ao vivo, além de uma entrevista de 37 minutos com Murdoc Niccals e 2D. No dia 22 de novembro, a banda de Damon Albarn lançará o single "Doncamatic (All played out)". O repertório de "iTunes session" é o seguinte: "Clint Eastwood", "Dirty Harry", "Feel good Inc", "Kids with guns", "Stylo", "Glitter freeze", "On melancholy hill" e "Rhinestone eyes".

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O terceiro filme da nova série do Batman vai se chamar... "The dark knight rises". Bem original, não?? O britânico Christopher Nolan será novamente o diretor, e Christian Bale fará o papel principal.

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Na noite de ontem, o Suede se apresentou no pequeno Bush Hall, em Londres. Foi uma espécie de aquecimento para o show que acontecerá na O2 Arena, na mesma cidade, no dia 07 de dezembro. Brett Anderson e companhia apresentaram 19 músicas, incluindo os sucessos "Killing of a flashboy", "Trash" e "To the birds", que farão parte da coletânea "The best of Suede", que será lançada no Reino Unido, na próxima segunda feira. O setlist do show foi o seguinte: "This Hollywood life", "Killing of a flashboy", "Trash", "Filmstar", "Animal nitrate", "Heroine", "Pantomime horse", "My insatiable one", "The drowners", "She", "Can't get enough", "Everything will flow", "The asphalt world", "So young", "Metal Mickey", "The wild ones", "New generation", "Beautiful ones" e "To the birds". Dá pra sentir o gostinho com o vídeo abaixo...



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Parece que agora o Velvet Revolver vai voltar mesmo. Em entrevista à Kerrang!, o guitarrista Slash confirmou que está procurando um novo vocalista para substituir Scott Weiland. A banda, inclusive, já estaria testando novos cantores em estúdio. "Estamos experimentando dois caras, nesse momento. Vamos ver no que vai dar. Vocês não devem conhecer um deles. O outros, vocês, definitivamente, conhecem", disse o guitarrista. Pela internet, rolam boatos que Mike Patton (Faith No More) seria o futuro vocalista da banda. Mas Slash negou mais uma vez. "É definitivamente um boato. Mas eu adoro o estilo vocal do Mike."

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"Thriller", de Michael Jackson, vai virar filme. Diversos estúdios de Hollywood estão interessados em levar o sucesso que MJ gravou em 1982 para as telas. Sites especializados em cinema estão noticiando que o coreógrafo Kenny Ortega deve dirigir o filme. O filme vai contar a história da própria música, ou seja, uma extensão do clássico videoclipe. Vamos ver o que que sai...

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Dave Grohl deve estar com saudades do Nirvana. Explico: já em estúdio gravando o novo álbum do Foo Fighters, Grohl convocou o produtor Butch Vig para produzir o álbum - ele também foi o resposnável por "Nevermind" (1992)-, e o baixista Krist Novoselic para participar de uma faixa do novo álbum. "Ele apareceu aqui em uma noite, e tocou baixo numa canção", disse Grohl à BBC. Bob Mould, do Hüsker Dü, também participa do disco. O Foo Fighters já marcou shows em Londres, no mês de julho de 2011.

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Partindo para a televisão, hoje vamos lembrar também de Diogo Vilela, um dos grandes atores do país. Pode ser na comédia ou no drama, Diogo é um dos melhores atores que já vi atuar. Sempre na dele, longe dos holofotes, ele só aparece mesmo quando é para mostrar a sua arte. A primeira recordação que tenha dele na televisão foi na novela "O sexo dos anjos", de 1983. Depois, Diogo apareceu em "Sassaricando" (1987), "Deus nos acuda" (1992), "Quatro por quatro" (1994), entre outras. Isso sem contar, claro, com o "TV Pirata", o melhor humorístico que já vi na TV, e no "Toma lá, dá cá". Diogo Vilela faz 53 anos hoje. Parabéns!



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No dia 28 de outubro de 1977, o Queen lançava um de seus álbuns mais importantes: "News of the world". Bom, quase todos os álbuns do Queen podem ser chamados de "importantes". Mas esse é diferente. A começar pela dobradinha inicial "We will rock you" / "We are the champions", que passou a encerrar todos os shows da banda de Freddie Mercury, até o derradeiro, no Knebworth Park, no verão inglês de 1986. Além dessas duas faixas, que, sim, valem o disco, o Queen ainda soava mais roqueiro do que nunca, em canções como "Sheer heart attack" e "Get down, make love". E o que dizer das pungentes "Spread your wings" e "My Melancholy blues"? Pois é... É um clássico de verdade.



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Quem faz 41 anos hoje é o músico norte-americano Ben Harper. Confesso que sempre tive uma certa implicância com Ben Harper. Achava aquele rock estilo meio surfista um pouco aguado. Até que Ben Harper lançou o álbum "White lies for dark times" (2009), com a sua nova banda, a Relentless7. Putz, que som, bicho. Chapei. Melhor ainda foi o DVD ao vivo que veio em seguida: "Live from the Montreal International Jazz Festival" (2010). A banda em cima do palco é impressionante. E, além das canções próprias, ela apresentou uma versão antológica (veja bem: antológica mesmo!!) de "Under pressure", que o Queen e o David Bowie gravaram em 1981. Se todos os covers fossem feitos assim...



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Hoje está tendo festa lá em Niterói também! A grande Zélia Duncan completa 46 anos atravessando grande momento em sua carreira. O seu último trabalho, "Pelo sabor do gesto", para mim, foi o melhor álbum brasileiro de 2009, e "Telhados em Paris", a melhor música. Escrevi isso no SRZD quando fiz o balanço do ano passado. E não mudei de opinião não. Zélia está sendo corajosa ao apresentar todas as músicas desse novo álbum no show. Poucos artistas fazem isso. Mas ZD tem certeza da qualidade de seu trabalho. E o show rtealmente é fantástico. Tomara que saia em DVD.



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UMA PAUSA PARA A PROPAGANDA: Já que a gente tem que aturar Dilma e Serra na televisão todo dia pedindo o nosso voto, vou aproveitar o espaço aqui para pedir um voto para quem realmente merece. O livro "O leitor apaixonado", de Ruy Castro, está concorrendo ao prêmio Jabuti de melhor livro de 2009. Para votar, é molinho. Basta clicar aqui, digitar e-mail e CPF, votar no melhor livro de ficção (Chico Buarque está concorrendo), e depois no melhor livro de não-ficção, onde entra "O leitor apaixonado". Não perdi mais de 30 segundos para votar.

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Outro dia falei aqui sobre os 70 anos do Pelé. E hoje vou homenagear aquele que talvez seja o segundo melhor jogador de futebol de todos os tempos: Garrincha. Se vivo fosse, Mané estaria completando 77 anos hoje. Não é preguiça não, mas acho que não vale a pena ficar aqui citando os feitos de Garrincha, se a melhor biografia brasileira versa exatamente sobre o craque. Eu li "Estrela solitária: Um brasileiro chamado Garrincha", de Ruy Castro, logo que saiu. Devia ter uns 13 anos. E chorei bastante com a história do Mané. Mesmo para quem não gosta de futebol, é altamente recomendável. Outro momento que não me esqueço foi o show "Verde anil amarelo cor de rosa e carvão", de Marisa Monte. Durante a música "Balança pema", de Jorge Ben, os telões ao fundo do palco passavam imagens de dribles fantásticos do Garrincha. Tudo a ver com a música. Dá para relembrar com o vídeo abaixo. E salve Mané!



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24 de set. de 2010

Paul McCartney, Rolling Stones, Megadeth, Red Hot, Almodóvar, Canhoteiro, Radiohead, Suede, Bruce Springsteen, Pavement

O Pavement fez uma curiosa participação ontem no programa "Late Night With Jimmy Fallon". Curiosa porque, há umas duas semanas, a banda idealizou uma competição entre fãs, sendo que o vencedor ganharia o direito de tocar guitarra com o Pavement no programa. Steve Goss foi o vencedor e tocou com a banda. Veja o resultado:



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Foi liberado o trailer de "The promise: The making of Darkness on the edge of town", que documenta a gtravação do álbum de Bruce Springsteen. Tá logo aí embaixo. O DVD sairá em um box, no mês de novembro.



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O Suede programou para o dia 01º de novembro o lançamento da coletânea "The best of", que trará, em dois CDs, os seus maiores sucessos, como "Animal nitrate" e "Trash". Outras músicas são "Wild ones", "We are the pigs", "Can't get enough", "Sleeping pills" e "Pantomime horse". As faixas foram remasterizadas por Chris Potter. Entre novembro e dezembro, o Suede se reunirá novamente para shows na Grã-Bretanha.

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O baterista do Radiohead, Phil Selway, afirmou que a banda poderá lançar um novo álbum a qualquer momento. O Radiohead vai voltar ao estúdio na próxima segunda-feira para finalizar o trabalho no sucessor de "In rainbows" (2007). "Estamos retornando ao estúdio com os ouvidos frescos", disse o baterista, que também não sabe de qual forma as novas canções serão lançadas.

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Garrincha jogava muito e virou uma lenda. Canhoteiro jogava muito e não virou uma lenda. Dizem por aí que Canhoteiro fazia a mesma coisa que Garrincha, só que pelo lado esquerdo do campo. E dizem também que Canhoteiro era capaz de fazer embaixadinhas com uma moeda, e colocá-la dentro do bolso. Ah, e Pelé também disse que Canhoteiro era um de seus ídolos. Canhoteiro, que jogou no Paysandu e no São Paulo, nasceu em 24 de setembro de 1932. Morreu cedo, aos 41 anos. Mas ficou eternizado em duas das canções mais lindas sobre futebol.





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Quem entende de cinema tem alguma opinião formada sobre Pedro Almodóvar. E certamente essa opinião não vai variar muito. Ou ele é "gênio" ou é "um saco". Como não entendo de nada, e muito menos de cinema, prefiro não emitir opinião. Só sei que acho alguns de seus filmes muito bacanas. Os meus prediletos são "Carne trêmula", "Fale com ela", "Tudo sobre minha mãe" e "Má educação". Pedro Almodóvar nasceu em Calzada de Calatrava, na Espanha, no dia 24 de setembro de 1949. Ah, e depois me diga o que você acha dele: "um gênio" ou "um saco".



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Mais um disco? Só mais um. No dia 24 de setembro de 1991, chegava às lojas "Blood sugar sex magik", do Red Hot Chili Peppers. Um bom álbum, é verdade, e que marcou, para o bem e para o mal, a transição do indie para o mainstream do Red Hot Chili Peppers. Ninguém aguentava ouvir mais "Give it away" nas rádios em 1991. Depois foi a vez de "Under the bridge". E "Give it away" e "Under the bridge", para mim, são, talvez, as duas faixas mais fracas do álbum. Boas mesmo são "If you have to ask", "Suck my kiss" e "My lovely man". Nessas faixas, o RHCP mostrava aquele som funkeado bacana, sem concessões radiofônicas. "Blood sugar sex magik" foi o último grande álbum do Red Hot Chili Peppers.



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Hoje é um dia de grandes álbuns mesmo. Veja só que há 20 anos, o Megadeth lançava "Rust in peace", o seu grande álbum, e que tem que estar em qualquer top 5 sério de discos de trash metal. Fiquei fã do Megadeth por conta desse álbum. Apesar de ter sido pouco falado, o show do Megadeth no Rock in Rio II (quando eles estavam divulgando o disco), foi um dos melhores do festival. No dia da apresentação, Dave Mustaine machucou o braço enquanto surfava, e quase que o show foi cancelado. Agora, saiu um DVD com um show do Megadeth, no qual é recriado o álbum original. Ainda não vi. Mas posso recomendar aqui o box "Warchest", que tem um CD gravado ao vivo no Estádio de Wembley, em outubro de 1990. Fenomenal!



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Há muito tempo atrás, numa galáxia distante, algumas bandas lançavam álbuns diferentes no mercado internacional. Os primeiros discos dos Beatles, por exemplo, tinham versões britânica e norte-americana. As músicas variavam um pouco e a capa era sempre diferente. Os Rolling Stones também faziam isso com os seus primeiros álbuns. E hoje faz 45 anos que "Out of our heads", terceiro álbum da banda, foi lançado nos Estados Unidos. E ele é de grande importância para o sucesso dos Stones na terra do Tio Sam. Nesse álbum, a banda incluiu "(I can't get no) Satisfaction". Aí, já viu, né? O curioso é que a música não foi lançada na versão britânica, mas, tão somente, em formato de single. A relação de músicas de "Out of our heads" (versão americana) é a seguinte: "Mercy, mercy", "Hitch hike", "The last time", "That's how strong my love is", "Good times", "I'm all right", "(I can't get no) Satisfaction", "Cry to me", "The under assistant west coast promotion man", "Play with fire", "The spider and the fly" e "One more try".



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Ah, boa tarde, pessoal. Confesso que perdi a hora hoje... Ontem tive que fazer um trabalho imenso, fui dormir às seis da manhã, hora que eu tenho acordado ultimamente... Mas, vamos lá. Comecei a nossa história de hoje aqui com Paul McCartney. "No more lonely nights" é meio baba, né? Nem o Paul se lembra de tocá-la ao vivo. Mas fica a lembrança aqui dessa música lançada no dia 24 de setembro de 1984.

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