3 de ago. de 2011

Queens Of The Stone Age e Dom Um Romão em comum?; Lady Gaga dá parabéns a Tony Bennet; “+ Jobim Jazz”; o casamento do Flaming Lips; e o clipe do RHCP.



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Dia 03 de agosto. Vocês sabiam que hoje é o Dia do Capoeirista?? Nem eu... Acabei de descobrir. A dança surgiu nos nossos tempos de colônia. Os escravos que chegavam da África vieram com uma dança doida que imitava os animais, com destaque para os pés e o gingado do corpo. Até hoje, a capoeira é um aspecto importante do folclore brasileiro. Eu me lembro que, no Rock in Rio de 2001, o Queens Of The Stone Age fez um show meio estranho. Acho que nem a plateia e nem a banda estavam curtindo muito. Começou com o baixista Nick Oliveri tocando pelado. O público ficou de má vontade. No final do show, na última música, o QOTSA resolveu fazer uma imensa jam session com alguns convidados, que tocavam berimbau e dançavam capoeira. Para quê? A plateia, ansiosa por Sepultura e Iron Maiden, vaiou ainda mais. E o show terminou uns 15 minutos antes do previsto. Uma pena.

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E o Dom Um Romão, hein? Que ele foi um dos maiores bateristas de todos os tempos, todos nós sabemos. E o legal é que ele nasceu exatamente no Dia do Capoeirista, do ano de 1925. Ele participou de discos emblemáticos, como “Canção do amor demais” (1958), aquele no qual Elisete Cardoso foi acompanhada, em duas faixas, por um sujeito à época pouco conhecido, um tal de João Gilberto. Outros álbuns? “Wave”, uma das pérolas discográficas de Antonio Carlos Jobim, e “Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim”, que promoveu o encontro do Maestro Soberano com Frank Sinatra, ou “The Voice”. Dom Um Romão era um entusiasta da mistura de ritmos africanos com brasileiro. A sua batida, em alguns momentos, lembrava a da capoeira, inclusive. Quer ver como funcionava?? Então aperte o play do vídeo abaixo.



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Tony Bennett, o grande cantor, sopra 85 velinhas hoje. E em plena forma. Sempre curti mais ele do que o Frank Sinatra. Tony tem uma doçura em sua voz que me agrada. Uns quinze anos atrás, tive a oportunidade de assisti-lo ao vivo no Carnegie Hall. Ele estava lançando um álbum em homenagem a Billie Holiday, mas a base do show foi o seu “MTV Unplugged”, lançado em 1994, e que fez imenso sucesso inclusive com o público jovem. Em determinado momento do show, ele deixou o microfone de lado e soltou o seu vozeirão em “Autumn leaves”. Ele estava acompanhado pela sua banda, o trio do pianista Ralph Sharon, mas a única coisa que se ouvia no Carnegie Hall era a sua voz. Sem microfone. Que Tony Bennett ainda tenha muitos anos de vida para nos brindar com a sua voz.



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Olha só quem mandou os parabéns para o Tony Bennett...



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E anota aí na sua agenda que no dia 20 de setembro sai o novo álbum de Tony Bennett. “Duets 2” traz canções famosas, já interpretadas por ele, em duetos. Lady Gaga participa em “The lady is a tramp”, e Amy Winehouse em “Body and soul”. Foi a última gravação de Amy, morta no ultimo dia 23.

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Agora em outro extremo da música, hoje é dia de dar os parabéns a James Hetfield, o líder do Metallica. Os fãs não têm do que reclamar. Daqui a pouco mais de um mês, o Metallica vai se apresentar na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro, com abertura do Motörhead. Coisa para metaleiro nenhum botar defeito. Só não dá para entender como é que tem gente que ainda critica...



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E por falar em Rock in Rio... Já está nas lojas de São Paulo – no resto do Brasil deve chegar essa semana ainda – o livro “Rock in Rio – A história do maior festival de música do mundo”. O autor é este mesmo que diariamente bate ponto por aqui. Se eu fosse você, eu comprava esse livro, hein??

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E para continuar no mesmo ritmo de música boa, vai uma lembrança a um dos melhores álbuns de jazz da história. “JuJu”, a obra-prima de Wayne Shorter, foi gravado em uma sessão no dia 03 de agosto de 1964. O time que acompanhou o saxofonista na gravação é de respeito: Elvin Jones (bateria), McCoy Tyner (piano) e Reggie Workman (baixo). Shorter já possuia uma larga experiência, tendo tocado em discos de gente como Miles Davis, Lee Morgan e Art Blakey. Ele também foi integrante da mega-super-hiper-banda Weather Report. “JuJu”, puramente influenciado por John Coltrane, foi o seu álbum como líder que mais fez sucesso.



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Um dos meus álbuns instrumentais prediletos é “Jobim Jazz” (2007), um projeto do instrumentista Mario Adnet, que se juntou a alguns dos melhores músicos do país para gravar versões grandiosas da obra de Antonio Carlos Jobim. Comprei o CD por indicação da vendedora da loja. E não me arrependi. O disquinho rodou no CD player do meu carro durante intermináveis trânsitos entre a Barra da Tijuca e o Centro da cidade, por semanas a fio. No mês passado, saiu o segundo volume desse projeto, que se chama “+ Jobim Jazz”. Difícil dizer qual é o melhor. O primeiro me pegou desprevenido. E, cá pra nós, o que é melhor na vida do que ser surpreendido? Esse segundo, embora siga a mesma fórmula de seu antecessor, não decepciona. Os músicos convidados (como o guitarrista Ricardo Silveira, o baixista Jorge Helder e o pianista Marcos Nimrichter) dão um espetáculo a parte, tanto em canções bem conhecidas de Tom, como “Wave”, além de em pérolas que, graças a Deus, podem ser redescobertas nesse álbum, como “Boto” (originalmente gravada no álbum “Urubu”, de 1975) e o “Barbinha branca”, essa gravada por Luiz Bonfá, em 1955. Duvido que seja lançado um álbum de música instrumental tão interessante quanto esse “+ Jobim Jazz”, em 2011.



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Amy Winehouse, pelo visto, não será esquecida tão cedo. O Coldplay, durante um show na Austrália no último domingo, antes de mandar “Fix you”, relembrou “Rehab”, o sucesso de Amy. Em seu site oficial, a banda de Chris Martin também prestou tributo a cantora: “Há pouca coisa a se dizer sobre Amy Winehouse depois de tudo o que foi dito. É uma perda muito triste. Vamos deixar de lado essa triste ironia e simplesmente deixar o coro australiano cantar.”



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Doideira mesmo aconteceu no show do Flaming Lips, realizado também no domingo, em Montreal. O cantor Wayne Coyne simplesmente realizou um casamento em cima do palco. No bis, antes de cantar “Do you realize?”, Coyne chamou os noivos ao palco e não fez por menos: “Pelo poder dos Flaming Lips, do universo e do LSD, eu vos declaro homem e mulher” (vídeo abaixo). O casal estava fantasiado com figurinos do filme “O mágico de Oz” e, logo após o show, oficializaram a união em cerimônia civil.



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E precisava de cerimônia civil??

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Um relançamento bacana chega em breve às lojas. Trata-se dos três discos lançados pela banda punk paulistana Inocentes. “Pânico em SP” (1986), “Adeus carne” (1987) e “Inocentes” (1989) chegam em edições especiais, principalmente o primeiro, originalmente um EP, que ganha a adição de seis faixas bônus e texto do jornalista Rodrigo Carneiro. Já era tempo. É sempre bom ver as obras mais marcantes do BRock de volta às lojas.



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Vazou na internet a contribuição de Thom Yorke, do Radiohead, em uma faixa do próximo trabalho do duo alemão Modeselektor, “Monkeytown”, que será lançado no dia 04 de outubro. Yorke já havia trabalhado com o Modeselektor em 2007, quando colocou voz na faixa “The white flash”, do álbum “Happy birthday”.

Modeselektor "Shipwreck" with Thom Yorke (MONKEYTOWN015) OUT SEP 30 by Modeselektor

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Quem gravou videoclipe em Los Angeles no último sábado foi o Red Hot Chili Peppers. “The adventures of rain dance Maggie” é primeiro single de “I’m with you”, novo trabalho da banda californiana, a ser lançado em 30 de agosto. Um trecho da gravação foi disponibilizado pela banda no YouTube.



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