Jornalista, autor do livro "Rock in Rio - A história do maior festival de música do mundo" (Editora Globo), ex-trainee e colaborador da Folha de S.Paulo, ex-colunista e redator da International Magazine, e colaborador do site SRZD.
Em primeiro lugar, mil desculpas pela ausência. Ainda vou ficar mais alguns dias afastado do blog. Na verdade, estou afastado da vida real. Estou em janeiro de 1985, e o Tancredo Neves acabou de ser eleito... Sério. Só falta eu ler "A insustentável leveza do ser", ver um show do Barão (com o Cazuza, claro) no Circo Voador e curtir o fim da noite no Crepúsculo de Cubatão...
Bom, chega de enrolação. Só apareci por aqui para anunciar os nomes dos vencedores do concurso cultural do último dia 11 (com atraso, eu sei, eu sei, sorry again...):
1 DVD duplo The Big 4 (Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax) – “Live from Sofia, Bulgaria” - Fernando Neumayer
1 Pacote com CD duplo + DVD Paul McCartney – “Band on the run” - Isabelle Lacerda
1 DVD Queen + Paul Rodgers – “Live in Ukraine” - Lucia Holov
1 Pacote com 1 DVD e 1 CD Maria Gadú – “Multishow – Ao Vivo” - Helder Moraes Miranda
1 Pacote com CD duplo e DVD Rolling Stones – “Get yer ya-ya’s out!” - Louisy Rodrigues
Entrarei em contato com os vencedores por e-mail. Na primeira semana de janeiro, envio os prêmios.
Dando um tempinho no livro só para uma notícia extraordinária...
Olha isso:
Ouça isso:
"Collapse into now", novo CD do R.E.M., a maior banda de rock do mundo em atividade (lógico que é! ou você acha que é o U2 ou o Radiohead??), chega às lojas no dia 08 de março. Agora tenho um bom motivo para comprar uma agenda para 2011.
Que Paul McCartney e U2 que nada. Pelo menos nos Estados Unidos, quem manda mesmo é o Bon Jovi. A Billboard publicou a lista dos artistas que mais faturaram vendendo ingressos de show em 2010. E deu Bon Jovi, com 145 milhões de dólares. O U2 e o AC/DC, com cerca de 60% a menos em número de shows, lucraram 132 e 121 milhões de dólares, respectivamente. Eis a lista dos 20 primeiros colocados:
1) Bon Jovi 2) U2 3) AC/DC 4) Lady Gaga 5) Black Eyed Peas 6) James Taylor & Carole King 7) Eagles 8) Metallica 9) Dave Matthews Band 10) Paul McCartney 11) Michael Bublé 12) Trans-Siberian Orchestra 13) Tim McGraw 14) Tom Petty & The Heartbreakers 15) Taylor Swift 16) André Rieu 17) Brad Paisley 18) George Strait & Reba McEntire 19) Justin Bieber 20) Nickelback
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Está previsto para o dia 01º de fevereiro, o lançamento de "Live forever" (capa acima), álbum com a íntegra do último show de Bob Marley. O lançamento será em CD duplo ou vinil triplo. A apresentação foi gravada na cidade de Pittsburgh, no dia 23 de setembro de 1980, oito meses antes da morte de Marley. As faixas de "Live forever" são as seguintes: "Greetings", "Natural mystic", "Positive vibration", "Burnin' and lootin'", "Them belly full", "The heathen", "Running away", "Crazy baldhead", "War", "No more trouble", "Zimbabwe", "Zion train", "No woman no cry", "Jamming", "Exodus", "Redemption song", "Coming in from the cold", "Could you be loved", "Is this love", "Work" e "Get up stand up".
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Afastado dos palcos já fazia um tempinho, o Franz Ferdinand voltou em um show surpresa no festival All Tomorrow's Party, em Minehead. O diferencial desse festival é que, a cada edição, ele tem a curadoria de um artista diferente, que, inclusive, escolhe as demais bandas. Dessa vez, a responsa ficou a cargo do Belle & Sebastian. O FF topou a parada e se apresentou logo após os curadores. Mais cedo, Alex Kapranos e Nick McCarthy tinham participado da apresentação de Edwyn Collins. O Franz Ferdinand tocou o seguinte: "Cheating on you", "Shopping for blood", "Tell her tonight", "Walk away", "Bite hard", "The dark of the matinee", "Van Tango", "The fallen", "The witch", "Michael", "Ulysses", "Outsiders" e "Jacqueline".
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Finalmente o Duran Duran disponibilizou o seu novo single, "All you need is now". Embora ainda esteja um pouco distante dos velhos (e bons) tempos, a música dá um caldo. Veja aí o que você acha...
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E por falar em Paul McCartney, ele também esteve, nesse fim de semana, no "Saturday Night Live". E olha só o que ele apresentou:
Gênio!
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Hahaha... Muito bom isso, né?? A cena aconteceu na noite da última quinta-feira, no programa de Jimmy Fallon. Quando compôs a melodia de "Yesterday", Paul McCartney, para não esquecê-la, fez essa letra doida que fala em ovos mexidos. Nunca tinha mostrado ao vivo. Até quinta. Bom demais...
“Vision”– Michael Jackson “Ah, se não fosse Michael Jackson, hoje não existiria videoclipe...” “Ah, Michael Jackson mudou a forma de se filmar um vídeo de música...” “Ah, ‘Thriller’ é o videoclipe mais importante de todos os tempos... “Ah...” Se você concorda com pelo menos uma dessas afirmações que são constantemente publicadas por aí, “Vision”, novo DVD triplo de Michael Jackson, é obrigatório em sua coleção. O finado astro já tinha lançado diversos VHSs, LDs e DVDs com todos esse videoclipes, mas o grande mérito de “Vision” é deixar tudo organizado, em quase cinco horas de som e imagem. No total, são 42 videoclipes, que cobrem a carreira de Michael, desde os The Jacksons (em três videoclipes raros – “Blame it on the boogie”, “Enjoy yourself” e “Can you feel it”) até o inédito “One more chance”. Pena que a fase com o Jackson 5 tenha ficado de fora. Mas, mesmo assim, é uma delícia relembrar pérolas como “Don’t stop ‘til you get enough”, “Rock with you”, “Billie Jean”, “The way you make me feel” e “Man in the mirror”. Quase todas as faixas de “Dangerous” também estão presentes, incluindo o inovador (para a época) vídeo de “Black or white”. Quem quiser relembrar o vídeo de “They don’t care about us”, gravado no Dona Marta, no Rio de Janeiro, também terá a oportunidade de fazê-lo com o DVD. O mais curioso em “Vision” é notar a importância do videoclipe para Michael Jackson. Muitos desses vídeos extrapolam o tempo da música, são verdadeiros curta-metragens, como “Remember the time” e, claro, “Thriller”. Muitos deles são dirigidos por diretores consagrados (John Landis, Martin Scorsese e Andy Morahan), contam com atores conhecidos e possuem até mesmo os créditos no final. Depois tem gente que não reconhece a importância de Michael Jackson para a música e para o show business.
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“The beginning” – The Black Eyed Peas Após o fim, vem o início, certo? Pelo menos na concepção do The Black Eyed Peas, sim. Tudo bem, a ideia é boa, mas o “fim” do Black Eyed Peas é bem mais interessante. Explico: no ano passado, a banda californiana lançou o bom “The E.N.D.”, e, agora, o fraco “The beginning”. Em “The E.N.D.”, o BEP trilhou um caminho diferente de seus álbuns anteriores. A mistura de hip hop, dance, pop, rap, funk e afins, que fez a fama da banda especialmente em “Elephunk” (2003) e “Monkey business” (2005), deu lugar a um pop eletrônico, que é mantido nesse novo trabalho. O problema é que o que tinha de original em “The E.N.D.” virou repetição em “The beginning”. Tirando alguns poucos bons momentos, o álbum é recheado daqueles batidões clichês que todo mundo está fazendo por aí. Certamente vai vender bastante, mas a impressão que fica é que tudo isso é muito pouco para will.i.am e sua trupe. Até que o começo do álbum é bem interessante, com a faixa “The time (Dirty bit)”, que traz um sample daquela música do filme “Dirty dancing”. Depois dela, o que pode ser ouvido é uma sucessão de faixas tão vazias musicalmente quanto aquele “copo vazio cheio de ar” que o Gilberto Gil canta. Na verdade, basta ouvir umas duas ou três faixas do álbum todo (uma delas pode ser “The best one yet (The boy)”, única música produzida por David Guetta no disco), porque o resto é tudo absolutamente igual. O encarte, repleto de produtores, músicos, compositores, estúdios, dá uma ideia do quanto esse álbum não custou. Como aqueles filmes hollywodianos, tipo “Avatar”, cheio de efeitos especiais, que custam uma fortuna e não dizem nada. Mas as salas de cinema ficam lotadas por meses a fio. Talvez só eu quem esteja errado mesmo.
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“Live in Berlin” – Sting Quando publiquei a resenha de “Symphonicities”, último álbum de Sting (2010), escrevi aqui que ele seria um ótimo calmante para os insones. Por isso, quando coloquei para rodar “Live in Berlin”, novo DVD e BD do compositor britânico, confesso que não fiquei muito animado. O vídeo apresenta o show da turnê de divulgação de “Symphonicities”, e conta com a Royal Philharmonic Concert Orchestra. Mais um sonífero à vista? Não tanto quando o álbum de estúdio originário, decerto. Em duas horas, Sting soube contrabalançar um ótimo repertório, com canções famosas do The Police e da carreira solo, além de lados B de seu repertório. Tudo bem diferente do chatíssimo “Symphonicities”. Ao mesmo tempo, o registro ao vivo contou com um frescor maior, ao contrário da engessada gravação de estúdio. “Every little thing she does is magic” – logo a segunda do roteiro –, por exemplo, ficou bem mais interessante (e com muito mais punch) do que a gravação de estúdio. Pena que exatamente a melhor faixa de “Symphonicities”, “Next to you” (primeiro sucesso do Police), tenha ficado de fora do DVD/BD. Em compensação, Sting foi generoso com a plateia, ao incluir “King of pain”, “Fragile”, “Every breath you take”, “Why should I cry for you?” e “Desert rose” no repertório. Se “Symphonicities” é Lexotan, esse “Live in Berlin” é um suquinho de maracujá: dá uma moleza boa – e não mata ninguém de sono.
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“Ultimate” – Pet Shop Boys Desde que iniciou a sua carreira, toda década, o Pet Shop Boys lança uma coletânea. Em 1991, foi “Discography: The complete singles collection”; em 2003, “PopArt: The hits”; e, agora é a vez de “Ultimate”. Para quem já tem os álbuns originais da dupla formada por Neil Tennant e Chris Lowe, esse “Ultimate”, a princípio, em pouco acrescenta. Além dos sucessos de sempre (“West End girls”, It’s a sin”, “Domino dancing”, “Being boring”, “Go eest” e “Love etc.”), o CD, com 19 faixas, apresenta a mediana inédita “Together”, bem inferior a qualquer faixa do seu último álbum, o excelente “Yes”, de 2009. Se “Ultimate” viesse apenas com esse CD, talvez só os colecionadores se dariam ao trabalho de comprá-lo. Então, além do CD, o pacote conta com um DVD que é o recheio do bolo. São mais de três horas de imagens, dentre as quais se destacam 27 vídeos gravados para diversos programas da rede britânica BBC, como o Top Of The Pops, o Old Grey Whistle Test e o Wogan. Registrados entre 1985 e 2006, os vídeos traçam a trajetória da dupla de uma forma que nenhuma outra coletânea fizera antes. São sucessos como “Love comes quickly”, “Rent”, “Always on my mind”, “So hard”, “Se a vida é (That’s the way life is)” e “I get along” em versões ao vivo ou em playback. Além disso tudo, ainda tem a apresentação do Pet Shop Boys no festival de Glastonbury, na Inglaterra, nesse ano. O show é o mesmo (com a ausência da dobradinha “Pandemonium” / “Can you forgive her?”) perpetuado no CD/DVD “Pandemonium”, que saiu no início desse ano, mas é interessante ver o Pet Shop Boys em um palco mega como o do festival inglês. Pena que o som, além de um pouco baixo, só esteja disponível no formato estéreo (2.0). Enfim, em “Ultimate”, o que menos interessa é o CD de sucessos. Porque o DVD é o mais interessante da carreira do Pet Shop Boys. Tomara que aqui no Brasil não tenham a “brilhante” ideia de lançar apenas o CD, como aconteceu na coletânea que o Oasis lançou esse ano, "Time flies”.
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“Cauby sings Sinatra” – Cauby Peixoto No ano passado, Cauby Peixoto colocou nas lojas um álbum somente com canções de Roberto Carlos (“Cauby interpreta Roberto”). Quem pensava que o disco seria aquele mais do mesmo, enganou-se. Se não gravou um álbum tão brilhante quanto os tributos de Maria Bethânia ou de Nara Leão, Cauby soube, ainda que a sua maneira, reinventar as canções de Roberto Carlos. Agora, é a vez de “Cauby sings Sinatra”, espécie de songbook de Frank Sinatra. Produzido pelo mesmo Thiago Marques Luz, o álbum segue a mesma proposta do anterior: um punhado de sucessos com a voz marcante de Cauby. A única diferença desse “Cauby sings Sinatra” é o fato de ter sido gravado ao vivo, o que, no final das contas, ainda dá um frescor maior a gravação. Acompanhado por uma big band de nove músicos, Cauby segue a risca os arranjos das gravações originais do The Voice, com algum floreio aqui, outro ali, na voz. O repertório é um best of sem tirar nem pôr. “I’ve got you under my skin”, “Strangers in the night”, “Let me try again”, “Fly me to the moon”, “Night and day”, “My way”, “Theme from New York, New York”... Está tudo lá nesse “Cauby sings Sinatra”. Mas o melhor mesmo é quando o cantor fluminense foge do lugar comum, casos de “Something” (de George Harrison), com um arranjo mais leve, com fluência maior do quarteto de metais, e “Moon river” (de Johnny Mercer e Henry Mancini), a música mais bonita de todos os tempos na opinião deste que vos escreve. Antes de “Something”, Cauby Peixoto diz que nunca imitou Frank Sinatra, apenas cantava as suas canções. Imitando ou cantando, Cauby, aos 79 anos, ainda tem munição para agradar aos seus fãs.
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Abaixo, o videoclipe de “The time (Dirty bit)”, primeiro single de “The beginning”, do Black Eyed Peas:
Bom, pessoal, o Natal está chegando, e o blog vai promover um concurso cultural para dar uns presentinhos para vocês. São cinco prêmios, que estão abaixo. Para participar, basta enviar um e-mail para carneiro.luizfelipem@gmail.com , com a resposta da pergunta. Será um vencedor para cada prêmio. Você pode participar de todos os cinco concursos, mas mande apenas uma resposta para cada um. Caso contrário, será desclassificado. Dou o resultado na terça-feira, dia 21/12, no final da tarde, aqui no blog, e entro em contato com os ganhadores por e-mail. Devo enviar os presentes ainda antes do Natal. Não vou responder a nenhuma pergunta no twitter referente a esses sorteios, ok? Boa sorte.
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1 DVD duplo The Big 4 (Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax) – “Live from Sofia, Bulgaria”
Pergunta: Em sua opinião, qual o melhor álbum do Metallica? Por quê?
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1 Pacote com CD duplo + DVD Paul McCartney – “Band on the run”
Pergunta: Qual música ficou de fora dos shows brasileiros de Paul McCartney, e que você gostaria de ter ouvido? Por quê?
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1 DVD Queen + Paul Rodgers – “Live in Ukraine”
Pergunta: Em sua opinião, qual o melhor vocalista da história do rock? Por quê?
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1 Pacote com 1 DVD e 1 CD Maria Gadú – “Multishow – Ao Vivo”
Pergunta: Qual a sua música preferida da Maria Gadú? Por quê?
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1 Pacote com CD duplo e DVD Rolling Stones – “Get yer ya-ya’s out!”
Essa aí é a capa do DVD "Fé Na Festa - Ao Vivo", de Gilberto Gil, que sai na semana que vem. Dirigido por Andrucha Waddington, o vídeo, que conta com a participação de Dominguinhos, traz o registro do show que o cantor fez no Retiro dos Artistas, em setembro passado. O repertório, bem semelhante ao seu outro DVD junino ("São João Vivo"), é o seguinte: "Fé na festa", "A dança da moda", "Assim sim", "Estrela azul do céu", "Óia eu aqui de novo", "Baião da Penha", "Qui nem jiló", "Expresso 2222", "Respeita Januário", "O xote das meninas", "Eu só quero um xodó", "Lamento sertanejo", "Um riacho, um caminho", "Juazeiro", "Baião", "De onde vem o baião", "Aprendi com o rei", "O livre atirador e a pegadora", "O casamento da raposa", "Olha pro céu", "Madalena", "Asa Branca", "Maria Minha" e "Esperando na janela".
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Os fãs do Gorillaz ganharão um presente de Natal. Sabe aquele álbum que eles gravaram durante a turnê, em um iPad, e que eu já havia falado aqui no blog? Pois bem, o disco estará disponível, de graça, no site oficial da banda, no dia de Natal. Não tem muito tempo que o Gorillaz lançou um dos melhores álbuns desse ano, "Plastic beach". Resta saber se Damon Albarn e companhia conseguirão manter o mesmo nível.
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A banda Judas Priest anunciou que vai pendurar os casacos de couro com tachinhas. No ano que vem, está programada uma turnê mundial de despedida, singelamente batizada de "Epitaph tour". Rob Halford e seus colegas estão prometendo um repertório com todos os clássicos da banda. Por enquanto, estão marcados cinco apresentações na Europa. A última vez que o Judas veio ao Brasil foi em 2008.
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Mais uma "superbanda" vem aí. Carl Barat (Libertines), Matt Helders (Arctic Monkeys), Drew McConnell (Babyshambles) e Gruff Rhys (Super Furry Animals) anunciaram que vão gravar um álbum beneficente. O grupo, que se chamará The Bottletop Band, ainda receberá contribuições de VV Brown, Sam Sparro e Reverend And The Makers. A renda originária das vendas do disco ("Dream service", com lançamento previsto para o dia 11 de abril de 2011) reverterá para projetos educacionais na África, no Reino Unido e no Brasil. O primeiro single, "Fall of Rome", já está rolando pela internet.
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Max Cavalera quer voltar ao Sepultura com a sua formação original, mas o baixista Paulo Jr. é contra o retorno. Pelo menos é o que o próprio Max afirma. "Eu tive uma conversa muito boa com o Andreas Kisser. Pareceu que ele queria fazer isso. Quanto ao Igor Cavalera, tenho certeza. Penso que a única pessoa que é contra é o Paulo", disse o cantor e guitarrista ao Sonic Excess. "Eu não sei o motivo, mas ele é contra a reunião mesmo. As pessoas deveriam perguntar a ele o porquê", completou.
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Lady Gaga escolheu quatro línguas diferentes do inglês para cantar em seu próximo álbum. E o português está entre elas. Com lançamento previsto para maio do ano que vem, "Born this way" contará com músicas com letras em português, castelhano, mandarim e hindu. Gaga diz que quer "atingir o máximo possível de pessoas". Resta saber se será com sotaque lusitano ou brasileiro...
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Em uma enquete realizada pela Music Radar (mais uma?!), Axl Rose foi eleito o melhor vocalista de rock em todos os tempos, batendo gente como Freddie Mercury e Robert Plant. Se você realmente levou isso a sério, o top 10 (com direito a Matt Bellamy) é o seguinte: 1) Axl Rose 2) Freddie Mercury 3) Robert Plant 4) Ronnie James Dio 5) John Lennon 6) Bruce Dickinson 7) Thom Yorke 8) Kurt Cobain 9) Matt Bellamy 10) Paul McCartney
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Para quem ainda não viu, o novo videoclipe de Michael Jackson, "Hold my hand", está aqui. (Se o YouTube ainda não tiver tirado do ar.) E falando em Michael, hoje foi anunciado que o estoque de material inédito ainda deve durar mais alguns anos. O produtor Teddy Riley (responsável por "Michael", que chega às lojas na semana que vem), disse à BBC que já está muito entusiasmado com o próximo. Tadinho do Michael...
Tudo bem, eu sei que esse blog anda meio capenga. Mas eu avisei, né? Até o início de janeiro, só vou passar por aqui de vez em quando, para dar um alô. E hoje é um dia desses. O dia 08 de dezembro é um dos mais trágicos da história da música. Perdemos dois mestres. Em 1980, John Lennon foi assassinado...
E em 1994, o nosso eterno Antonio Carlos Jobim ia tocar piano para os anjos lá em cima. Saudades do "Maestro Soberano"...
A nova banda de Liam Gallagher, Beady Eye, anunciou a data de lançamento de seu álbum de estreia. "Different gear, still speeding" (capa acima) chegará às lojas no dia 28 de fevereiro de 2011, com 13 faixas. Produzido por Steve Lillywhite, o disco foi gravado no RAK Studios, em Londres, no decorrer desse ano. Em março a banda inicia uma turnê pelo Reino Unido. As faixas de "Different gear, still speeding" são as seguintes: "Four letter word", "Millionaire", "The roller", "Beatles and Stones", "Wind up dream", "Bring the light", "For anyone", "Kill for a dream", "Standing on the edge of the noise", "Wigwam", "Three ring circus", "The beat goes on" e "The morning son".
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A banda The Who lançou um novo videoclipe para uma antiga música ("Tattoo"). Veja aí o que você acha.
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Morrissey e Johnny Marr estão juntos. Pelo menos contra David Cameron, primeiro-ministro britânico. Johnny Marr disse, na semana passada, que proibia Cameron de gostar do The Smiths. Moz elogiou o colega ao site de fãs Trueto you.net. "Para todos aqueles que expressaram o seu descontentamento com as palavras de Johnny, gostaria de dizer por qual razão considero que ele está certo. É verdade que a música é uma linguagem universal, a única, e pode ser expressa por todos. No entanto, lembro que David Cameron gosta de caçar, aparentemente por prazer", disse o cantor, que ainda frisou que "não foi para essas pessoas que canções como 'Meat is murder' e 'The queen is dead" foram compostas".
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Para quem viu e gostou do último show do Rush no Brasil, uma grande notícia. A banda canadense vai registrar a "Time Machine tour" em DVD e blu-ray. O show será gravado na Quickens Loans Arena, em Cleveland, no dia 15 de abril. A relação da banda com a cidade é antiga. Foi lá que as suas músicas foram executadas, em uma rádio, pela primeira vez, fora de Toronto, cidade-natal do Rush. O DVD/BD deve sair até o fonal de 2011.
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O Fluminense foi merecidamente campeão ontem. E o seu hino é lindo. Ainda mais nessa interpretação de Arthur Moreira Lima.
“Tour of the universe: Barcelona 20/21.11.09”– Depeche Mode O Depeche Mode é uma das bandas que mais dá valor aos registros áudio-visuais de suas turnês. E o faz com razão. Entra turnê, sai turnê, os shows da banda de Martin Gore, Dave Gahan e Andrew Fletcher são sempre bem interessantes – pena que eles nunca venham ao Brasil. Ao invés de se acomodar (como acontece com a maioria das bandas), o Depeche Mode sempre prepara roteiros bem diferentes entre uma turnê e outra, bem ao espírito do grupo. Se na “Exciter tour” (2001), a banda destilava depressão, logo depois, em “Touring the Angel” (2005/2006), o Depeche Mode fazia um dos shows mais coloridos e alegres de sua carreira. O novo DVD (também em CD e BD) “Tour of the universe: Barcelona 21/21.11.09” flagra a banda na turnê de divulgação de seu último (e excelente) álbum de estúdio, “Sounds of the universe” (2009). Turnê que, diga-se, não começou nada bem, com diversos shows adiados por conta de um tumor (felizmente extirpado) na bexiga de Gahan. O DVD traz um show do final da turnê – antes, a banda já tinha rodado boa parte da Europa e dos Estados Unidos. E é aí que reside o problema. Apesar de mostrar uma banda absolutamente à vontade, o vídeo apresenta um repertório muito parecido com a turnê anterior, “Touring the angel” (2006), algo incomum na videografia da banda inglesa. No início da turnê, o Depeche Mode apresentava músicas que, havia tempos, não integrava o roteiro de suas apresentações, como “Master and servant” e “Strangelove”. No decorrer da turnê, essas músicas foram substituídas por outras mais comuns, como “Behind the wheel” e “World in my eyes”. Pena. De qualquer maneira, é sempre bom ouvir a banda interpretar clássicos como “Never let me down again”, “Enjoy the silence”, “Walking in my shoes” e “It’s no good”. E isso sem contar com as boas músicas de “Sounds of the universe”, ainda que uma de suas melhores, “Peace”, também tenha ficado pelo meio do caminho (e, assim, fora do DVD) no decorrer da turnê.
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“A noite perfeita – Ao vivo” – Leoni Se a gente vivesse na Inglaterra, Leoni seria milionário como um Elton John. Um dos melhores compositores da geração 80 do rock brasileiro, Leoni mostra em seu novo trabalho, “A noite perfeita – Ao vivo”, que continua o mesmo excelente compositor dos tempos do Kid Abelha e do Heróis da Resistência. Poucos artistas conseguem, como Leoni, apresentar um álbum cheio de canções inéditas que, à primeira ouvida, grudam na cabeça. Apesar de ser um trabalho ao vivo, o CD é composto majoritariamente por novas músicas – já o DVD traz sucessos muito bem-vindos, como “Temporada das flores”, “Por que não eu?”, “Exagerado”, “Fórmula do amor”, “Educação sentimental” e “Garotos II”, além de lados B, como “Um herói que mata” (do tempo dos Heróis da Resistência) e “Quem além de você” (do álbum “Outro futuro”, de 2006). Das inéditas, destacam-se a roqueira “Dá pra rir e dá pra chorar” (parceria com Beni Borja), a balada pop “Do teu lado” (com os versos “Canção pra andar do teu lado / Em toda e qualquer cidade / Pra te cobrir de sorrisos / Quando eu chorar de saudade” escritos a quatro mãos com o compositor Rodrigo Maranhão) e “Hora de pular do trem” (com Luciana Fregolente). A faixa-título, a melhor do álbum (e uma das mais deliciosas canções de Leoni), escrita com George Israel, já havia sido lançada pelo parceiro. O show “A noite perfeita” já vem rodando o país desde o final de 2008. Pelo visto, chegou ao CD/DVD na hora certa. O público de Leoni já sabe cantar as inéditas de cor, e a banda Furacão de Bolso, formada por Gustavo Corsi (guitarra), Andrea Spada (baixo) e Lourenço Monteiro (bateria), está super azeitada. Leoni honra a sua geração.
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“Mystify” – INXS Os mais novos talvez duvidem, mas o INXS já foi uma banda “mega”. Michael Hutchence e seus colegas tiveram pelo menos dois álbum multiplatinados (“Kick, de 1987, e “X”, de 1990), gravaram um vídeo (“Live baby live”, já lançado em DVD) em um estádio de Wembley mais entupido do que privada de posto de gasolina de estrada, e foram headliners de uma noite da segunda edição do Rock in Rio, que aconteceu no Maracanã. Mas se você não tem ideia de nada disso, e ainda colocar para rodar “Mystify”, novo DVD da banda, pode achar que o INXS poderia nem ter existido. Filmado no dia 21 de junho de 1997, no Loreley Festival (Alemanha), durante a turnê de divulgação do álbum “Elegantly wasted” (97), o vídeo traz uma banda fria, apática e sem a mínima graça. Parece que os integrantes da banda envelheceram 40 anos após o “Live baby live”, registrado em 1991. É impressionante a falta de tesão e a burocracia com a qual músicas arrasa-quarteirão como “New sensation”, “Suicide blonde” “Devil inside” e “Whay you need” são executadas. O público alemão não é lá, vai lá, um dos mais animados, mas o seu comportamento nesse show é de causar bocejos dignos de um porre de dry Martini simultâneo a uma ópera de Pergolesi. As músicas que ora estavam sendo lançadas, então, poderiam render uma palestra do tipo “do estrelato ao depauperamento em três passos”. Michael Hutchence partiu dessa pra melhor quatro meses após o show. Algo estranho já rolava no ar. E, caso você não queria sentir, fique com o show bônus, filmado em maio de 1984. São seis músicas mostrando o INXS na flor da idade. E como a banda era boa, viu? “Original sin”, “Don’t change”, “The one thing”... A dúvida é inevitável: com Michael Hutchence vivo, onde estaria o INXS hoje? Seria um U2 ou um Simple Minds?
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“Amor festa devoção” – Maria Bethânia Fazendo uma comparação grosseira (e com base no que escrevi na resenha do “Tour of the universe”, acima), a Maria Bethânia é uma espécie de Depeche Mode brasileira na hora de lançar DVDs. A uma, porque, nos últimos tempos, não tem um show da “Abelha-rainha” que não saia em vídeo; a duas, porque os repertórios de seus DVDs são absolutamente diferentes entre si. E, ao contrário do Depeche Mode, Maria Bethânia surpreendeu com “Amor festa devoção”, DVD, dirigido por André Horta e Lizanne Paulo, que traz o registro do show de lançamento dos álbuns “Tua” e “Encanteria”, ambos lançados em 2009. No roteiro da apresentação, Bethânia privilegiou as canções desses dois discos, misturando-as com coisas mais antigas, como “Vida” (Chico Buarque), o texto “Olho de lince” (escrito por Waly Salomão, e com aquele célebre verso “quem fala de mim tem paixão”), “É o amor” (Zezé di Camargo) e “Reconvexo” (Caetano Veloso). A propósito, esses foram os únicos grandes sucessos do roteiro que o público cantou junto. Ah, tudo bem, a cantora baiana interpretou “Não dá mais pra segurar (Explode coração)” e “O que é, o que é” (ambas de Gonzaguinha), mas em versões rápidas e a capella, como se quisesse mandar o recado de que elas estavam lá porque cabiam no roteiro, e não como frutos de apelação. Bethânia retorna ao seu show “Rosa dos ventos” (1971) para relembrar “Não identificado” (um dos momentos mais aplaudidos da nova turnê, e que foi dedicado a mãe), e ainda permanece com o mano Caetano em “Queixa”, inédita em sua voz, bem como o bolero “Dama do cassino”. Vale destacar também a lindíssima “Balada de Gisberta”, de Pedro Abrunhosa, com um arranjo grandioso de Jaime Alem. Tudo isso para mostrar que Bethânia, é verdade, não precisa apelar – e já precisou alguma vez? Assim como “Brasileirinho”, esse “Amor festa devoção” é um dos grandes shows de sua carreira. E o DVD está com um tratamento de áudio (mixado por Moogie Canazio), no mínimo, sensacional.
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“Band on the run” (Archive collection) – Paul McCartney & Wings Dentre as infindáveis discussões travadas pelos alucinados por Beatles está uma sobre o melhor álbum solo dos integrantes da banda. Geralmente, metade fica com “All things must pass”, de George Harrison, e a outra metade, com “Band on the run”, do Paul McCartney & Wings. Pessoalmente, fico com o álbum do guitarrista, mas não dá para negar, jamais, o valor do álbum que Paul lançou em 1973. Gravado em Lagos, na Nigéria, “Band on the run” possui nove faixas, sendo sete clássicos absolutos: a faixa-título, “Jet”, “Bluebird”, “Mrs Vandebilt”, “Let me roll it”, “Nineteen hundred and eighty Five” e “Mamunia”. Com exceção da última, todas foram tocadas nos recentes shows no país. O CD bônus da edição especial que chegou às lojas (lá de fora) na semana retrasada, traz os singles “Helen Wheels” e “Country dreamer”, lançados na mesma época do disco, além de gravações ao vivo. Mas o melhor mesmo é o DVD, com 75 minutos de videoclipes, imagens raras em Lagos e a íntegra do programa “One hand clapping”, com várias versões ao vivo de faixas do álbum, além de outras, como “Live and let die”, “C moon” e “Soily”. A edição em vinil também é super recomendada aos audiófilos. Uma boa aula de como um álbum deve ser mixado para o vinil. Acho que nunca ouvi um som tão vivo na minha vida. Sério. Nos próximos meses, Paul McCartney lançará as edições especiais de “McCartney” (1970), “McCartney II” (1971), “RAM” (1971), “Venus and Mars” (1975), “Wings at the speed of sound” (1976) e “Wings over America” (1977). Hum, bem que esse último poderia vir trazendo o DVD com o show na íntegra, né?
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Em seguida, “Enjoy the silence”, extraído do DVD/BD “Tour of the universe”, do Depeche Mode:
Nessa semana, lembrei rapidamente aqui no blog dos 30 anos da morte de Angenor de Oliveira (completados no dia 30 de novembro), mais conhecido como Cartola. O rótulo de sambista talvez lhe seja pequeno demais. O ex-pedreiro só foi gravar o seu primeiro álbum em 1974, aos 66 anos de idade. Foram apenas quatro discos, suficientes para deixar registradas algumas dezenas de pequenos clássicos da Música Popular Brasileira. Uma obra pequena, assim como a de Dorival Caymmi, mas perene.
O sambista maior da Estação Primeira de Mangueira foi gravado e regravado por todos os grandes artistas do país. Saca só a lista: Chico Buarque, Leny Andrade, Ney Matogrosso, Elis Regina, Caetano Veloso, Beth Carvalho, Nelson Gonçalves, Zizi Possi, Luiz Melodia, Clara Nunes, Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho, Emílio Santiago, entre vários outros.
O nosso top 5 desse sábado vai homenagear Cartola com cinco faixas. Acredito que esse foi o top 5 mais difícil de elaborar até o momento. O que eu incluí e depois tirei, e voltei a incluir... Seria necessário, no mínimo, um top 20 de Cartola. Mas como eu sei que vocês têm mais o que fazer...
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5) “Tive sim” Gravado em 1966, esse samba foi registrado somente no primeiro álbum de Cartola, lançado em 1974. A sua letra é uma das mais espirituosas da nossa MPB: “Tive sim / Outro grande amor antes do teu / Tive sim / O que ela sonhava eram os meus sonhos e assim / Íamos vivendo em paz / Nosso lar, em nosso lar sempre houve alegria / Eu vivia tão contente / Como contente ao teu lado estou / Tive sim / Mas comparar com o teu amor seria o fim / Eu vou calar / Pois não pretendo amor te magoar”. Alguém já teve vontade de cantar isso para alguém??
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4) “Basta de clamares inocência” Essa música nunca foi gravada por Cartola. Mas, em compensação, ganhou duas gravações, no mínimo, antológicas. A primeira, de Elis Regina, em seu álbum “Essa mulher” (1979), e a segunda, de Ney Matogrosso, em seu álbum “Ney interpreta Cartola: Ao vivo”. Veja a interpretação de Ney logo abaixo.
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3) “Peito vazio” Essa foi gravada no segundo álbum de Cartola (1976), aquele que tem a célebre foto do sambista, na sacada de sua casa, ao lado de Dona Zica. Uma das gravações mais importantes dessa música foi a de Nelson Gonçalves. A sua voz caiu como uma luva para versos como “Um vazio se faz em meu peito / E de fato eu sinto / Em meu peito um vazio / Me faltando as tuas carícias / As noites são longas / E eu sinto mais frio”.
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2) “O mundo é um moinho” “O mundo é um moinho” é um dos maiores sucessos de Cartola, regravado por dezenas de artistas, incluindo um (quase) xará seu, Agenor Miranda de Araújo Neto, ou, simplesmente, Cazuza. A canção, que também faz parte de seu segundo álbum, é um clássico: “Preste atenção querida / De cada amor tu herdarás só o cinismo / Quando notares estás a beira do abismo / Abismo que cavaste com teus pés”. Uma curiosidade: a gravação original conta com o violão do genial Guinga, à época, um garoto com apenas 20 anos de idade. Abaixo, a gravação de Beth Carvalho, uma das principais intérpretes de Cartola.
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1) “O sol nascerá” Composta no Zicartola, restaurante que o sambista abriu com a sua esposa, Dona Zica, “O sol nascerá” nasceu após um desafio do amigo Renato Agostini, que disse duvidar que Cartola compusesse um samba tão rapidamente. A canção, com os célebres versos “A sorrir / Eu pretendo levar a vida / Pois chorando / Eu vi a mocidade / Perdida”, nasceu em 30 minutinhos, e acabou entrando no primeiro álbum de Cartola, lançado em 1974. Moral da história: nunca desconfie da capacidade de um gênio. Elton Medeiros foi o seu parceiro nessa música.
Gostei do videoclipe novo (e psicodélico) do Tame Impala. O nome da música é "Expectation".
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Fiquei fã do Restart!
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"David Cameron, pare de falar que você gosta dos Smiths, você não gosta. Eu te proibo de gostar." (Johnny Marr, ex-guitarrista do The Smiths, p%&#$uto da vida com o primeiro-ministro britânico, em seu twitter)
A LAB 344, gravadora de Cyndi Lauper no Brasil, anunciou no Facebook que a cantora fará uma série de shows por essas terras em fevereiro do ano que vem. Lauper está divulgando o seu último álbum, "Memphis blues". As datas (com preços ainda não divulgados) são as seguintes: Belo Horizonte (Chevrolet Hall, dia 19/02), São Paulo (Via Funchal, 21/02), Recife (Chevrolet Hall, 23/02), Rio de Janeiro (Citibank Hall, 25/02), Florianópolis (Floripa Music Hall, 26/02) e Porto Alegre (Taeatro Bourbon, 27/02). A última vez que a cantora norte-americana esteve no Brasil foi em 2008, para divulgar o álbum "Bring ya to the brink".
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DESPEDIDA??: Será que o Rock in Rio 2011 vai marcar a despedida do Coldplay dos palcos brasileiros? Ao que parece sim, pois Chris Martin disse que o próximo disco da banda será o último. Segundo o vocalista, houve "alguns problemas" na última turnê da banda. O novo álbum sai no ano que vem. Ah, e vale lembrar que essa historinha de "último álbum do Coldplay" é mais velha que...
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O Soundgarden está planejando o lançamento de um álbum ao vivo no ano que vem. Em entrevista à estação de rádio canadense CFNY-FM, o guitarrista Kim Thayil afirmou que a banda está ouvindo gravações ao vivo de arquivo, bem como outras mais recentes. Ele também disse que a banda volta à estrada no ano que vem.
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Em entrevista à Rolling Stone, a banda The Strokes revelou que mandou um álbum inteirinho para a lixeira. O guitarrista Albert Hammond Jr. disse que a banda não gostou do que foi gravado pelo produtor Joe Chiccarelli. Assim, decidiu gravar um novo disco, produzido pela própria banda, com o auxílio do engenheiro de áudio Gus Osberg. O álbum, o primeiro desde "First impressions of Earth" (2006), terá 10 faixas. "Estamos muito satisfeitos com esse próximo capítulo, e animados com as dez músicas que temos para o disco", afirmou Hammond.
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Notícia quente para os clashmaníacos: o processo de gravação do álbum "London calling", obra-prima do The Clash, vai virar filme. O baixista Paul Simonon e o guitarrista Mick Jones são os responsáveis pela produção executiva. O roteiro é de Jez Butterworth, autor de peças teatrais, e a produção estará a cargo de Alison Owen, mãe de Lily Allen. As filmagens começam no ano que vem.
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E que tal a música natalina do The Killers, hein? Achei "Christmas lights", do Coldplay, mais interessante do que essa "Boots"...
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A New Musical Express divulgou a sua lista com as melhores músicas de 2010. A grande vencedora foi "Spanish Sahara", da banda The Foals. Completam o top 10, em ordem crescente: MIA ("XXXO"), Janelle Monáe ("Tightrope"), Kanye West ("Power"), Arcade Fire ("We used to wait"), Gorillaz ("Stylo"), Surfer Blood ("Swim (To reach the end)"), Grinderman ("Heathen child"), Zola Jesus ("Night") e The Fall ("Bury Pts 2+4"). Concordam?
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Novidades sobre Britney Spears e Lady Gaga. Britney anunciou que vai lançar o seu novo álbum em março do ano que vem. A cantora disse à Billboard que o seu sétimo disco já está quase pronto. E Lady Gaga, em seu site, revelou que o primeiro single de seu aguardado álbum "Born this way" estará disponível em fevereiro. A cantora ainda disse que o novo disco será algo do tipo "crianças más indo à igreja, e se divertindo bastante". Aguardemos...
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Para quem ainda não acordou, uma dose de Neil Young...
Oi, pessoal. Como vamos, hein? Olha, sei que ando meio sumido, mas estou completamente sem tempo. Finalizar um livro realmente não é fácil. Mas as coisas estão indo bem. Passei aqui hoje só para falar sobre duas coisas. A primeira é o vídeo novo do Coldplay. Achei legalzinha a música natalina da banda de Chris Martin, "Christmas lights". Assim como a música que o Pet Shop Boys fez no ano passado, "It doesn't often snow at Christmas", fugiu um pouco do estilo tatibitate das canções de Natal. Veja o que você acha:
A outra coisa que queria falar é sobre a estreia do meu irmão Francisco Rezende no programa "Globo Esporte" ontem. O cara é um gênio. Olha só o vídeo do "Chico, o torcedor":
O problema é que, agora que ele ficou famoso, nunca mais vai trocar o layout desse blog pra mim... Hahahaha...