23 de ago. de 2010

Gene Kelly, Lulu, Keith Moon, Paula Toller, Mehldau, Casablancas, Bowie, Cor do Som, Kobe, U2, Neil Young, Donato, Page, Lennon, Eno, Selway, Ron Wood

Ron Wood programou o lançamento de seu novo álbum, "I feel like playing" para o dia 27 de setembro. E o guitarrista dos Rolling Stones se cercou de gente boa. Participam do álbum Eddie Vedder (Pearl Jam), Slash (ex-Guns n' Roses) e Flea (Red Hot Chili Peppers). O álbum contará com 12 faixas inéditas, inluindo o single "Lucky man". Kris Kristofferson, Billy Gibbons (guitarrista do ZZ Top) e o cantor Bobby Womack também deram uma forcinha para Wood. O último álbum do guitarrta foi "Not for beginners", de 2001. A relação de faixas de "I feel like playing" é a seguinte: "Why’d you wanna do a thing", "Sweetness", "Lucky man", "I gotta go", "Thing about you", "How am I gonna catch you", "Spoonful", I don't think so", "100%", "Fancy pants", "Tell me something" e "Forever".

*****

Bora ouvir o álbum solo do Philip Selway, batera do Radiohead, inteirinho? Aqui.

*****

"Small craft on a milk sea" (capa acima), novo álbum de Brian Eno, chega às lojas no dia 15 de novembro. Gravado com Jon Hopkins e Leo Abrahams, o disco será lançado em CD, download digital e em uma caixa limitada, com um vinil e dois CDs.

*****

Alguém quer comprar uma privada usada por John Lennon?

*****

Jimmy Page está preparando o lançamento de um livro pela Genesis Publications, para o dia 27 de setembro. Pelo que parece, é um livro de fotografias, que conta com várias inéditas, extraídas dos arquivos particulares do ex-guitarrista do Led Zeppelin. O livro tem mais de 500 páginas, e reproduz cerca de 650 fotos e ilustrações. A capa é toda em couro, e a edição é limitada em 2.500 cópias, todas assinadas por Jimmy Page. O preço? 445 libras, ou 1.200 reais. Mais detalhes aqui.

*****

A Biscoito Fino coloca nas lojas nos próximos dias o álbum gravado em dupla por João Donato e Paula Morelenbaum. "Água" (capa acima) conta com 12 faixas, todas elas compostas por João Donato com diferentes parceiros. A relação de faixas é a seguinte: "Flor de maracujá", "Café com pão (Jodel)", "A rã", "Muito à vontade", "Lugar comum", "Ahiê", "Mentiras", "Entre amigos", "E muito mais", "Every day", "A paz" e "Tudo tem".

*****

Sai no dia 28 de em setembro "Le noise", o novo álbum de Neil Young, produzido por Daniel Lanois. A boa nova foi dada pelo próprio artista, em seu perfil no Facebook. "'Le noise' está finalizado. É um disco solo. Estará disponível em CD, vinil e no iTunes, seguido por blu-ray e aplicativos para iPhone e iPad, um mês depois. Os aplicativos serão grátis e trarão a capa do álbum em versão interativa", explicou o músico canadense. No mesmo dia, Eric Clapton também lança o seu novo álbum, "Clapton".

*****

Alguns fãs podem até dizer que o acidente com Bono foi bom, tendo em vista que, volta e meia, o U2 estreia alguma música nessa nova nessa europeia. No show de ontem, em Helsinki, na Finlândia, foi a vez de "Every breaking wave". É legalzinha, mas longe do padrão U2.



*****

E para os fãs de basquete, fica aqui a minha homenagem a Kobe Bryant, gigante do Los Angeles Lakers, e que completa 32 anos hoje.



*****

Quem também estaria fazendo 40 anos hoje é o saudoso ator River Phoenix, que morreu precocemente aos 23 anos de idade. Mas foi tempo suficiente para ele estrelar bons filmes como "Conta comigo" (1986), "Indiana Jones e a última cruzada" (89), "Garotos de programa" (91) e "Um sonho, dois amores" (93). E tempo suficiente também para ser homenageado por ninguém menos que Milton Nascimento.



*****

O blog do Paulo Marchetti me lembra que hoje faz 30 anos que o clássico "Transe total", álbum de maior vendagem da banda A Cor do Som, chegou às lojas. "Transe total" foi o quarto álbum da carreira do grupo, que, na ocasião testava um som mais popular. As faixas desse discaço são as seguintes: "Dança das fadas", "Palco" (aquela do Gilberto Gil), "Moleque sacana", "Farraforró", "Zanzibar (As cores)", "Massaranduba", "Semente do amor", "Maracangalha" (de quem??), "Bruno e Daniel", "Para ser o sol" e "Transe total".



*****

Sabe qual música estreava no topo da parada inglesa de singles exatos 30 anos atrás?? Essa aqui:



*****

Hoje também é dia de dar os parabéns a Julian Casablancas, vocalista do The Strokes. Casablancas nasceu a 23 de agosto de 1978 e, na minha opinião, também manda muito bem tanto na carreira solo quanto na sua banda. Vi o Strokes em algum Free Jazz (ou já seria Tim?) e foi um dos shows mais vibrantes que já tive a oportunidade de presenciar. Ouvi um boato de que eles estavam quase fechados com o Planeta Terra, mas desistiram. Pena. Contudo, acho que não vai demorar muito para eles voltarem não. Seria lindo fechar uma noite do Rock in Rio, por exemplo.



*****

O grande pianista Brad Mehldau vai soprar 40 velinhas hoje. Reconheço que sou um pouco preconceituoso quando o jazz está no meio. Para mim, eu fico com os clássicos, como Coltrane, Bill Evans, Oscar Peterson, Horace Silver, Miles Davis, Duke, Monk e quejandos. Mas o Brad Mehldau eu conheci não tem nem dez anos, e acho sensacional. O que eu acho mais bacana em seu trabalho é a mistura que ele faz, tipo vertendo "Paranoid android" (Radiohead) ou "Wonderwall" (Oasis) ou ainda "O que será" (Chico Buarque) para o jazz. E, olha, se você não conhece, ouça, porque é muito legal.



*****

Agora vou falar da gatíssima Paula Toller, que faz aniversário hoje. (E fica mais linda a cada ano.) Adoro a carreira solo dela e gosto muito do Kid Abelha. Aliás, cresci ouvindo e comprando cada LP do Kid Abelha. E parece que, em breve, terei mais um na coleção. Difícil mesmo é eleger a minha música predileta deles. Tem muita coisa... E qual é a de vocês?



*****

E hoje é dia de homenagear Keith Moon (23/08/46), para muitos, o maior baterista de todos os tempos. Insubstituível no The Who, Moon ficou famoso também pelas suas bebedeiras homéricas. Mas não tem a mínima graça ver um DVD mais recente do The Who. Keith Moon era engraçado, carismático e tocava muito. Para mim, junto com o baixista John Entwistle, ele formou a melhor cozinha da história do rock. Pena que os dois já se foram (e por motivos bem parecidos, diga-se). Mas se Pete Townshend e Roger Daltrey aparecerem aqui pelo Brasil, pode ter certeza que estarei na primeira fila.



*****

"O artista tem que ser gênio para alguns e imbecil para outros. Se puder ser imbecil para todos, melhor ainda."
(Nelson Rodrigues - 23/08/12 / 21/12/80)

*****

Nossa, muito bom começar o dia assim com essa cena clássica do Gene Kelly em "Singing in the rain", não? E o fim de semana, hein? Como foi? No sábado, fui ver esse novo show do Lulu Santos, "Acústico MTV 2", aqui no Vivo Rio. Eu estava curioso para ouvir os novos arranjos que o Lulu preparou para as suas músicas antigas. Para quem cresceu nos anos 80, show do Lulu não tem erro, é sempre muito bom e tal. Mas acho que as suas apresentações estavam ficando muito iguais. Ele colocava uma ou duas músicas novas aqui e ali, e o resto se repetia sempre. Daí a minha curiosidade com esse novo trabalho do Lulu. E gostei muito. Ouvi canções que não rolavam havia séculos em seus shows, como "Dinossauros do rock" (quando vi o primeiro show do Lulu, em 1989, ele estava lançando essa música), "Papo cabeça" (a minha predileta do Lulu ever), "Tudo azul" (com um arranjo muito legal, com direito até a zabumba), "Auto-estima" (faixa perdida, que havia sido lançada em single, no ano de 1993, acho), "Brumário" (do clássico "Popsambalanço e outras levadas", de 89), "Vale de lágrimas" (do "Letra e música", de 2005), a inédita (e mediana) "E tudo mais" (que abiu o show), entre algumas outras. Destaco aqui a disco "Baby de Babylon", de seu último álbum, "Singular" (2009), que ganhou um arranjo puxado para o samba, que ficou supimpa. De resto, algumas músicas do "Acústico 1", com arranjos iguais ao álbum lançado dez anos atrás, como a trinca "Toda forma de amor" / "Um certo alguém" / "Último romântico", "Assim caminha a humanidade", "Tudo bem", "A cura", "Aviso aos navegantes", "De repente Califórnia", "Como uma onda", "Tempos modernos" (essa fechou o show, com Lulu tocando guitarra) etc. Mas essas não podiam faltar mesmo...

*****


(Gene Kelly - 23/08/12 / 02/02/96)

22 de ago. de 2010

Resenhando: Roberta Sá, R.E.M., Mart’nália, Tom Petty, Spandau Ballet

“Quando o canto é reza” – Roberta Sá & Trio Madeira Brasil
Depois de três álbuns de estúdio, Roberta Sá resolveu gravar um álbum temático. E o compositor escolhido foi o baiano Roque Ferreira, já gravado por gente como Maria Bethânia, Beth Carvalho, Martinho da Vila e Zeca Pagodinho. Para acompanhá-la na empreitada, Roberta Sá escalou o competente Trio Madeira Brasil, formado por Zé Paulo Becker, Marcello Gonçalves e Ronaldo do Bandolim. O resultado no álbum “Quando o canto é reza” pode ser analisado sob dois pontos de vista. As canções de Roque Ferreira são caracterizadas pelo samba de roda do Recôncavo Baiano. E com a adesão do excelente trio, tal sonoridade foi para longe. Aí, se isso é bom ou ruim, vai depender do ouvinte. Mas fato é que “Água doce”, por exemplo, ficou camerística demais. Já “Cocada” pode ser um maxixe, um choro, ou qualquer coisa que o valha, menos um samba de roda. Ao contrário de “A mão do amor”, que resistiu ao velho samba baiano. E, cá pra nós, ficou muito mais graciosa. Não que isso seja uma crítica. Se fugiu do estilo tradicional de Roque Ferreira, Roberta Sá inovou. Talvez tenha sido um pouco radical. Mas ao final de “Quando o canto é reza”, podemos ter pelo menos a certeza de que Roberta Sá é uma das grandes vozes do país na atualidade.

*****

“Fables of the reconstruction” (Edição 2010) – R.E.M.
O R.E.M. dá continuidade ao seu projeto de lançar todos os seus álbuns remasterizados acrescidos de faixas bônus, com “Fables of the reconstruction”, lançado originalmente em 1985. “Fables” pode ser considerado um dos álbuns mais difíceis – e por isso mesmo um dos mais amados – da banda norte-americana. “Driver 8”, “Life and how to live it”, “Maps and legends” e “Auctioneer” são hits (para os indies, que fique claro) que até hoje não foram esquecidos por Michael Stipe e companhia. Tanto que, volta e meia, aparecem em algum show da banda por aí. Além da versão remasterizada de “Fables of the reconstruction” (com o áudio muito melhorado com relação ao primeiro lançamento em CD), o pacote traz um CD inédito com as “Athens demos”, que foram gravadas poucos meses antes de a banda entrar em estúdio para registrar o álbum que ora ganha edição especial. Conforme o guitarrista Peter Buck explica no encarte do CD, a banda vivia uma pressão forte para compor o material de seu terceiro álbum. Apenas “Driver 8” e “Old man Kensey” haviam sido rascunhadas na estrada, e, por isso, um período no estúdio seria o ideal. E realmente foi. De lá, eles saíram com o esqueleto de “Fables of the reconstruction”. E versões cruas e iniciais (com ótima qualidade de áudio) de músicas como “Wendell Gee” e “Feeling gravitys pulls” podem ser ouvidas nessas “Athens demos”, que ainda contam com duas faixas que entraram em trabalhos posteriores da banda (“Hyena” em “Life’s rich pageant”, de 1986, e “Bandwagon” em “Dead letter office”, de 87), além da inédita (e bacana) “Thron those trolls away”. Que venha logo a edição especial de “Life’s rich pageant”.

*****

“Em África – Ao Vivo” – Mart’nália
Parece que para sobrevier na selv... ops, indústria fonográfica brasileira, você tem que seguir a receita de um álbum ao vivo após um de estúdio. (Não tenho nada contra isso, quem for fã que compre o disco ao vivo.) E Mart’nália é um belo exemplo de artista que segue a tal receita à risca. Assim, depois do ótimo “Madrugada” (2008), chegou a vez do ao vivo “Mart’nália em África”. Trata-se de um pacote que traz um DVD com o show completo mais uma “roda de semba” (com participação de gente como Martinho da Vila e Gilberto Gil), além de um CD com 16 faixas extraídas do DVD. O ruim desse tipo de projeto é que grande parte das faixas do álbum de estúdio lançado anteriormente é repetida. E, mais uma vez, Mart’nália não foge a regra. Ou seja, “Fé”, “Angola”, “Deu ruim”, “Alívio”, entre outras, são repisadas nesse ao vivo, com pouca diferença com relação às gravações originais. O mais legal acaba sendo o que foge um pouco de “Madrugada”, como o medley com canções do seu pai (“Ex-amor” / “Disritmia”), “Brasil pandeiro” (música de Assis Valente imortalizada pelos Novos Baianos) e o clássico samba campeão da Vila Isabel em 1988 (“Kizomba, festa da raça”). Aos que não têm paciência para discos ao vivo, a boa notícia: a tal “roda de semba” (semba é um gênero musical angolano) é muito bacana, assim como o belo documentário dirigido por João Wainer. No final das contas, o show é que vira o bônus.

*****

“Mojo” – Tom Petty and The Heartbreakers
Para quem gosta de rock e blues da melhor qualidade, Tom Petty é uma espécie de miojo na hora da fome. Ou seja, não tem erro. E “Mojo” (atenção: não é “miojo”), o seu último álbum, que saiu no mês passado lá fora (e nem deve ser lançado aqui no Brasil), é exatamente assim: 65 minutos em 15 faixas com um rock básico que vai agradar a qualquer fã do gênero. “Mojo” é o primeiro álbum de Tom Petty ao lado de sua fiel banda The Heartbreakers, em oito anos. E ele também marca o retorno do baixista Ron Blair, afastado do conjunto desde “Hard promises”, álbum de 1981. Os oito anos de saudade e a certeza de que com Tom Petty não tem erro fizeram com que “Mojo” estreasse logo na segunda posição da parada da Billboard. Gravado basicamente ao vivo em estúdio, o álbum começa com a temperatura lá no alto com “Jefferson Jericho blues”, um bluesão acelerado, no qual as guitarras de Petty, Mike Campbell e Scott Thurston gritam. Outros destaques são “Candy” (que lembra algo do Allman Brothers), “I should have known it” (um rock de arrebentar os tímpanos) e “Lover’s touch”, que pode ser considerada uma baladona, que segue a melhor tradição do blues. O encerramento com “Good enough” é um dos mais sensacionais de toda a discografia de Tom Petty. Climática, a faixa é toda calcada no piano de Benmont Tench, antes de Petty e Campbell mostrarem como é que se toca guitarra. Bom o suficiente. E bota suficiente nisso.

*****

“The reformation tour” – Spandau Ballet
Quem viveu os anos 80 certamente conhece o Spandau Ballet. Quem está na faixa dos 40 dificilmente não dançou coisas como “Gold” nas discotecas, ou deu algum beijo ao som de “True”. Lá por 1983, o Spandau Ballet disputava, pau a pau, o posto de grande banda do synth pop (com pitadas de new romantic) com o Duran Duran. E, até hoje, Morrissey elege o Spandau Ballet como uma de suas bandas prediletas. Depois de vinte anos separados, os seus integrantes resolveram se unir novamente para gravar o CD “Once more”, com regravações dos velhos sucessos, além de duas inéditas. Quando foi anunciada a turnê, os saudosistas puderam tirar o spray fixador vencido da gaveta do banheiro. Resultado: a “reformation tour” foi um imenso sucesso. E a ST2 lança agora no Brasil o DVD com o show da banda, “The reformation tour 2009”, gravado ao vivo na Arena O2, em Londres. No repertório, hits oitentistas como “Throught the barricades”, “To cut a long story short” e “Chant nº 1”, além das recentes “Once more” e “With the pride”. Só faltou mesmo “No one can hold a candle to you”, que Morrissey gosta de cantar em seus shows. Assim como o ex-Smith, o Spandau Ballet também quis ser do contra. Mas tudo bem. No fim das contas, nem fez muita diferença.

*****

Em seguida, Mart’nália interpreta “Conto de areia”, em seu novo DVD “Em África – Ao vivo”.

20 de ago. de 2010

Beatles, Lennon, Robert Plant, Fred Durst, José Wilker, Syd Barrett, Satriani, Elbow, Madonna. Bon Jovi, Black Sabbath, Slipknot

Hang the DJ!!



*****

Ontem, eu falei aqui sobre o novo DVD do Slipknot ("(sic)nesses"), gravado ao vivo no Download Festival, em 2009. A capa foi revelada hoje, e está aí em cima.

*****

Oppppppppppssss!

*****

Gostei do novo videoclipe do Antony and the Johnsons, "Thank you for your love", faixa de seu novo álbum, "Swanlights".



*****

Ozzy Osbourne revelou que não quer se aposentar antes de gravar um álbum com o Black Sabbath. Ele disse que o baterista Bill Ward já está de acordo com a reunião, faltando ainda convencer o guitarrista Tony Iommi e o baixista Geezer Butler. "Estamos nos falando, e isso é um bom sinal. Não estamos em guerra", disse Ozzy ao Pittsburgh Tribune-Review. O plano do cantor é gravar um álbum de inéditas com os seus ex-companheiros, e, após, sair em turnê.

*****

O Bon Jovi acaba de confirmar que vai mesmo se apresentar no Rio de Janeiro. O show acontecerá na Praça da Apoteose, no dia 08 de janeiro. No mesmo dia, a Dave Matthews Band se apresenta na HSBC Arena, o que mostra que o Rio está progredindo que nem Asa Branca, no que diz respeito a shows internacionais. A venda de ingressos começa no dia 23 de agosto para clientes Credicard, Citibank e Diners. A venda para o público em geral inicia no dia 30. Os ingressos serão vendidos pela internet (www.ticketsforfun.com.br), telefone (4003-0696) e pontos de vendas, sendo que o oficial (sem taxa de conveniência) é o do Citibank Hall/RJ. A pista comum sai por 250 reais, e a premium, por 600 pratas. Estudante paga meia.

*****

Alguém tá precisando de um bilhão de dólares aí? A Madonna não. Diversos sites e jornais lá de foram estão dizendo que a popstar recusou uma oferta de um bilhão de dólares para fazer uma temporada de cinco anos em Las Vegas, nos mesmos moldes das turnês de Elton John e Celine Dion. Fez muito bem. Essas temporadas em Las Vegas só servem para artistas em fim de carreira. Daqui a uns dez, quinze anos, aí sim Madonna vai mandar bem ao aceitar esse cachê para servir de fundo musical para milionários apostadores beberem o seu scotch.

*****

Uma das bandas mais interessantes que surgiu nos últimos dez anos, o Elbow anunciou o título de seu novo álbum, ainda sem previsão de lançamento: "Lippy kids". Segundo o vocalista Guy Garvey, as gravações do sucessor do multipremiado "The seldom seen kid" (que faturou o Mercury Prize) ainda estão em andamento. O álbum, o quinto da banda, só deve chegar mesmo às lojas em 2011.

*****

Da série "Coisas que só acontecem no Brasil": Primeiras gravações de Ary Barroso não são lançadas por falta de verba. Enquanto isso, temos Fresno, Restart, a banda do filho do Fábio Jr...

*****

Quem também anunciou o lançamento de um álbum foi o guitarrista Joe Satriani. O seu 14º disco de estúdio, "Black swans and wormhole wizards" (capa acima) chega às lojas no dia 04 de outubro com 11 faixas: "Premonition", "Dream song", "Pyrrhic Victoria", "Light years away", "Solitude", "Littleworth lane", "The golden room", "Two sides to every story", "Wormhole wizards", "Wind in the trees" e "God is crying". No dia 17 de outubro, o guitarrista começa a turnê de divulgação do álbum em Manchester.

*****

Sai no dia 04 de outubro a coletânea "An introduction to Syd Barrett" (capa acima), que conta com canções de Syd Barrett, em sua carreira solo (12 faixas) e no Pink Floyd (6 faixas). Algumas faixas ganharam novas mixagens. David Gilmour assina a produção executiva do álbum, e a capa é de Storm Thorgerson, responsável por algumas artes gráficas de trabalhos do Pink Floyd. As faixas da compilação são as seguintes: "Arnold Layne", "See Emily play", "Apples and oranges", "Matilda mother", Chapter 24", "Bike", "Terrapin", "Love you", "Dark globe", "Here I go", "Octopus", "She took a long cool look", "If it's in you", "Baby lemonade", "Dominoes", "Gigolo aunt", "Effervescing elephant" e "Bob Dylan blues".

*****

Falando um pouco de televisão e cinema, vamos dar os parabéns ao ator José Wilker que, hoje, faz 66 anos. Grande conhecedor de cinema, José Wilker é um dos atores mais atuantes nas telonas. Foram cerca de 50 filmes no total, com destaque para "A falecida" (sua estreia, em 1965), "Dona Flor e seus dois maridos" (1976), "O homem da capa preta" (1985) e "O bem amado" (2010), que está em cartaz. Na televisão, a lista de personagens inesquecíveis de José Wilker é impressionante. Sente só: Mundinho Falcão ("Gabriela", de 1975), Roque Santeiro (da novela homônima, de 1985), Marcelo Rossi ("A próxima vítima"), o hilário Giovanni Improtta ("Senhora do destino", de 2004) e o Juscelino Kubitschek da minisséria "JK" (2006).



*****

E quem sopra 40 velinhas hoje é o músico, diretor, ator e, principalmente, vocalista do Limp Bizkit, Fred Durst. Confesso que nem sou muito fã da banda, mas acho algumas coisas bacanas, como a música abaixo.



*****

E vamos em frente porque hoje o dia tá bom. De Beatles vamos para Led Zeppelin, mais especificamente o seu ex-vocalista Robert Plant, que, hoje, completa 62 anos de idade. Olha, não sei muito o que falar dele. Tem gente que tem o pé atrás e fica irritado com aqueles "baby, baby, baaaaaaaaaby...". Para mim, Plant está na lista dos grandes cantores da história do rock, como Freddie Mercury e Paul Rodgers. O último álbum de Robert Plant, "Raising sand" (ao lado da Alison Krauss), é fabuloso do início ao fim. E, agora, no próximo dia 14, ele lança "Band of joy", que, dizem, é tão bom quanto o anterior. Bom passar dos 60 dessa maneira, não?



*****

Abaixo, eu falei da importância do dia 20 de agosto para os Beatles. Foi a última vez que todos eles entraram em estúdio juntos. E o curioso é que, nesse mesmo dia, só que em 1980, John Lennon fez a primeira sessão de gravação de seu último álbum, "Double fantasy", que foi lançado poucos dias antes de seu assassinato. Inclusive foi esse mesmo álbum que Mark Chapman levou para Lennon autografar horas antes de matá-lo em frente ao Dakota. E John Lennon se despediu em alto estilo. Veja só o repertório do álbum: "(Just like) Starting over", ""Kiss kiss kiss", "Cleanup time", "Give me something", "I'm losing you", "I'm moving on", "Beautiful boy (Darling boy)", "Watching the wheels", "Yes, I'm your angel", "Woman", "Beautiful boy", "Dear Yoko", "Every man has a woman who loves him" e "Hard times are over".



*****

Bom dia, pessoal! Finalmente o fim de semana chegou, hein? E, com ele, o sol! Nossa, não vejo a hora de dar uma corrida com esse tempo. E qual é a boa desse fim de semana, hein? Temos alguns shows bons, né? Amanhã, vou conferir esse "Acústico II", do Lulu Santos. Eu gostei muito do primeiro, espero que nesse segundo, ele cante músicas diferentes. Vamos ver... Ah, por que comecei o post com "I want you (She's so heavy)", dos Beatles? Porque foi no dia 20 de agosto de 1969 que John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr pisavam juntos em um estúdio pela última vez. E foi para finalizar exatamente a gravação dessa faixa, que foi lançada no discaço "Abbey Road", que é o meu predileto dos Beatles, diga-se.

*****