5 de jul. de 2011

Uma terça com Bowie e Creedence; a época em que podíamos chorar pela seleção; as esquisitices da Björk e do The Horrors; e pérolas de Wilson Baptista.

Oi pessoal! Mais um dia... Nublado, chuvoso feio... Pelo menos, tenho uma boa notícia para vocês. Hoje é terça-feira...



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David Bowie é um gênio, né?? E ainda tem gente chata e boba que diz que o primeiro disco dele é chato. Agora me responda: tem como achar um álbum que tenha “Love you till Tuesday” chato??
Hein??

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E sabe qual música foi lançada no dia 05 de julho de 1975??



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Agora me responda: quem é que canta melhor do que o Paul Rodgers?? Freddie Mercury?? Hein?

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E já que estamos falando de rock, também foi em um dia 05 de julho, só que de 1968, que chegou às lojas o álbum de estreia do Creedence Clearwater Revival. Não é o melhor trabalho da banda, eu sei. Mas, poxa, e o que a gente vai dizer de “Suzie Q”? E de “I put a spell on you”?



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Agora acho que já estou preparado para levar as primeiras pedradas do dia. Eu vou confessar aqui que não gosto da Björk. Vou além: acho a Björk uma verdadeira mala. Vi um show dela em algum Tim Festival da vida (seria o de 2006??), e tenho certeza que foi um dos shows mais chatos que já assisti. Não consigo levá-la a sério, definitivamente. De qualquer maneira, fica aqui a lembrança dos 18 anos de seu álbum de estreia, “Debut”. (E eu acabei de chegar à conclusão que não tenho nenhum, nenhunzinho CD da Björk. Pelo jeito, não me fez falta...)



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Ah, e a quem interessar possa, a Björk revelou detalhes de seu próximo (o sétimo) álbum de estúdio, "Biophilia". Em entrevista ao Guardian, a cantora islandesa disse que a sonoridade está puxada para a folk music - "uma folk music do nosso tempo", em suas palavras. "Eu nunca fui muito chegada a Warhol e toda essa coisa pop. É um pouco superficial, e eu prefiro folk. Pessoas. Humanos", filosofou. O álbum será lançado no dia 26 de setembro. Concomitantemente, serão lançados dez (dez?? isso mesmo??) aplicativos para iPad sobre o álbum.



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Só para falar um pouco de futebol, que eu já estou com saudades. Ontem à noite, estava lendo o blog do genial André Barcinski, onde ele fez a (mais que cabível) pergunta: “Alguém ainda se importa com a seleção canarinho?” Bom, eu não me importo faz tempo. E tem mais: torço contra. Uma frase do André Barcisnki traduz todo o meu sentimento: “Para mim, a seleção transmite uma arrogância, uma magnanimidade e uma auto-importância que me fazem torcer contra.” Não preciso dizer mais nada. A seleção brasileira está morta. E tenho saudades de um tempo em que nem sabia o que era futebol, como há exatos 29 anos, quando as pessoas ainda tinham motivo para chorar pela seleção canarinho.



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"Skying", o terceiro álbum da sensacional banda The Horrors só será lançado oficialmente na próxima segunda-feira. Mas ele já foi liberado todinho pelo próprio conjunto. Estou ouvindo pela segunda vez seguida. É bom...



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Para quem ainda não viu, esse encontro do Josh Homme + Eddie Vedder + Strokes está bem legal. A faixa gravada por eles é “Mercy mercy me”, delícia de Marvin Gaye. A faixa fará parte do álbum "Live from nowhere near you: Volume 2", disco beneficente que irá arrecadar fundos para a organização Outside In, que ajuda moradores de rua nos Estados Unidos. O álbum ainda conta com faixas de Elliot Smith, Decemberists, Modest Mouse e Ryan Adams. O disco sai no próximo dia 19.



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Ontem estava ouvindo o CD duplo que a Biscoito Fino lançou, “O samba carioca de Wilson Baptista”. Até agora, um dos melhores lançamentos do ano aqui no Brasil. O CD duplo traz mais de 80 músicas (das cerca de 600 compostas pelo “Maestro Caixa de Fósforos”). O primeiro disco é recheado de participações especiais, como as de Zélia Duncan (“Que malandro você é!”), Wilson das Neves (“Louca alegria”), Mart’nália (“Não me pise o calo”) e Céu (“Nega Luzia”). Já o segundo CD é mais especial ainda, com as faixas do ótimo espetáculo “O samba carioca de Wilson Baptista”, estrelado pelos atores/cantores Rodrigo Alzuguir e Claudia Ventura. São 59 faixas no total, incluindo as célebre compostas na “polêmica” com Noel Rosa (“Mocinho da Vila”, “Frankenstein da Vila”), além de “Transplante de coração”, em gravação original de Wilson Baptista, semanas antes de sua morte.