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É isso aí, pessoal. “Let ‘em in”... Hoje estou de volta, firme e forte. Perdoem-me a ausência nos últimos dias, mas é que acabou rolando uma viagem de última hora. Muitas coisas aconteceram nos últimos dias, e quando deu, eu apareci por aqui. Para quem anda desatualizado, tem a crítica da nova turnê do Paul McCartney que estreou em Nova York, a despedida da “360º tour” do U2, em Nova Jersey, a morte da Amy Winehouse...
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Vamos ver o que dá para fazer nessa sexta-feira de sol... Vinte e nove de julho de 2011. Foi nesse dia, só que no ano de 1983, que o Metallica, o grande Metallica, colocou nas lojas o seu álbum de estreia, “Kill ‘em all”. Uma estreia e tanto. A quantidade de clássicos é assombrosa: “Seek & destroy”, “Whiplash”, “No remorse”, “Motorbreath”, “The four horsemen”, “Hit the lights”... Pelo jeito, os hoje mestres do metal aprenderam a lição direitinho com o Black Sabbath e com o Motörhead... Olha só a versão ao vivo de “Hit the lights”, gravada no México, em 2009, e que foi lançada no DVD e BD “Orgulo pasion y gloria”:
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E Metallica me remete diretamente ao Rock in Rio. Hora do meu jabaculê... Ok?? Na semana que vem chega às livrarias o livro “Rock in Rio – A história do maior festival de música do mundo”, de autoria deste que vos escreve.
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Comprem, hein!! Eu recomendo... Sério!
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Agora vou falar de outro disco, esse fundamental para o rock brasileiro. Há 25 anos chegava às lojas “Rádio pirata – Ao vivo”, o álbum que marcou a ascensão e a queda do RPM. O disco vendeu mais do que água no deserto. Qualquer casa tinha o bolachão ao vivo do RPM, que contava com músicas do álbum de estreia da banda, “Revoluções por minuto” (1985), além de versões ao vivo para “Flores astrais” (do segundo disco dos Secos & Molhados) e “London, London” (do álbum branco de Caetano Veloso, gravado no exílio). Ney Matogrosso foi o diretor do show, que contava até mesmo com raio laser. À época, aqui no Brasil, raio laser só mesmo no show do Yes no Rock in Rio... Três anos atrás, o show “Rádio pirata” saiu em DVD também. Como está difícil encontrar trechos desse DVD no YouTube, vamos de “Mixto Quente” mesmo...
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No dia 29 de julho de 1977, nascia, em Nova York, Danger Mouse, o gênio por trás de projetos como o Gnarls Barkley (ao lado do Cee Lo Green) e o Broken Bells (com James Mercer, do The Shins). Ele também produziu álbuns espetaculares de gente como Beck (“Modern guilt”, de 2008), Black Keys (“Brothers”, de 2010) e Gorillaz (“Demon days”, de 2005). Se você nunca ouviu falar, ouça isso urgentemente...
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Sabia que você conhecia...
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E por falar em Danger Mouse, ando meio viciado em seu último álbum, “Rome”, gravado em parceria com o compositor italiano Daniele Luppi, e com participações especiais de Jack White (que ainda escreveu as letras de três faixas) e Norah Jones. O disco saiu lá fora em meados de maio (aqui no Brasil, nem Deus sabe). A inspiração veio dos spaghetti westerns. Tipo, imagina qualquer filme da trilogia do "Homem Sem Nome", estrelado por Clint Eastwood e dirigido por Sergio Leone. “Rome” caberia como a trilha sonora perfeita. Mais do que um álbum de canções, “Rome” é um álbum de climas. Parece uma trilha sonora para um filme inexistente – Quentin Tarantino poderia filmar um e a trilha já estaria pronta. Algumas faixas funcionam como interlúdios, outras são instrumentais, e outras são cantadas pelo conjunto vocal Cantori Moderni di Alessandro Alessandroni (o mesmo da trilha de “Três homens em conflito”). Mais do que um tributo ao cinema italiano (em especial à figura do compositor Ennio Morricone), “Rome” é uma bela homenagem à cultura pop daquele país.
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E no dia 29 de julho de 1994, quem partia dessa para melhor era o comediante, compositor e cantor Mussum. Ninguém com mais de 30 anos passou impune ao Mussum. A sua presença nos “Trapalhões”, a cada início de noite de domingo era uma dádiva. Ajudava muito a aliviar aquele frio na barriga que dava na hora de arrumar o material da escola para a semana que se iniciava. Eu me lembro de um churrasco de confraternização da turma do colégio (salvo engano em 1989), que o Mussum estava presente na churrascaria Porcão. Os 120 moleques da nossa mesa começaram a berrar o nome do Mussum. Ele se levantou e cumprimentou um a um. Eu disse: UM A UM.
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Esse é o Mussum...
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Já vai fazer uma semana da morte de Amy Winehouse, mas, pelo jeito, ela ainda será assunto por muito, muito tempo. A causa da morte não me interessa. Morreu, morreu. Que descanse em paz. O importante mesmo é o que ainda será lançado da cantora. Um pouco cedo para especulações. Mas hoje saiu uma notícia que pode dar alguma luz sobre essa questão. Uma pessoa próxima a cantora, e que se diz ligada à gravadora Universal, disse que existem 12 faixas novas, não finalizadas. Entretanto, parece que elas teriam condições de serem lançadas em um disco. Segundo o Guardian, qualquer material que venha a ser lançado deverá passar pelo crivo dos parentes de Amy Winehouse, de seu empresário e da gravadora. Acho que não deve demorar muito. Afinal, o Natal já está quase chegando...
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Vou tentar colocar algumas coisas em dia que aconteceram nesse período em que o blog ficou meia bomba. Tem muito vídeo legal que saiu nesses últimos dias. E vamos começar pela homenagem que o produtor Mark Ronson fez para Amy Winehouse, na noite de quarta-feira, durante um show em Londres. Ele mandou “Valerie” (originalmente gravada pelos Zutons, e que fez sucesso na voz de Amy), juntamente com Dave McCabe (compositor da música) e os cantores que faziam parte da banda da cantora inglesa.
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Já o Kasabian lançou uma música lindona chamada “Days are forgotten”, que fará parte do álbum “Velociraptor!”, que chegará às lojas no dia 19 de setembro. Vê aí o que você acha...
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Na seara de relançamentos, good news também. Eu já tinha escrito aqui sobre a versão de luxo dos vinte anos do “Nevermind”, do Nirvana. Nessa semana, foram divulgados os detalhes. E, olha, vem coisa muito boa por aí. A caixa sai no dia 27 de setembro, e será composta por quatro CDs e um DVD (ou BD). Além do álbum original remasterizado, haverá uma penca de lados B de singles, sessões de estúdio e na BBC, ensaios para a turnê do disco, um show ao vivo gravado na noite de Halloween de 1991, em Seattle, e um livro de 90 páginas. O DVD (ou blu-ray) terá esse mesmo show na íntegra e os videoclipes de quatro faixas de “Nevermind”. A relação completa de faixas está aqui. Preparem os bolsos!!
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E já que tem os vinte anos de “Nevermind”, os 20 anos do Pearl Jam também merecem ser comemorados. Saca só o trailer de “Pearl Jam Twenty”, documentário que estreia no festival de cinema de Toronto, em setembro.
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Os Smiths também preparam um lançamento bacana para setembro. Na verdade, mais de um. Trata-se da discografia completa do grupo de Manchester remasterizada por ninguém menos que o guitarrista Johnny Marr. Tudo virá embalado numa caixa intitulada “The Smiths complete – Deluxe collector’s box set”, que trará oito discos lançados pela banda (em CD e em vinil), além de 25 singles de 7 polegadas, DVD com os videoclipes e mais algumas coisinhas como cartões postais, pôsteres etc. A edição será numerada e limitada a apenas três mil cópias. Mais detalhes aqui.
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A edição especial de “The suburbs”, último álbum do Arcade Fire, só sai no dia 02 de agosto. Para quem já comprou a primeira edição do CD e não quer gastar dinheiro novamente (eu!! eu!!), a banda canadense disponibilizou essa nova edição completa, incluindo as duas faixas inéditas, “Speaking in tongues” e “Culture war”, para audição em streaming. Aqui!
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E o Radiohead, hein? Parece que aquele showzinho surpresa em Glastonbury, no mês de junho, animou a banda a realizar uma turnê de divulgação do “The king of limbs”. Note bem: “parece”... À BBC Music, o baterista Phil Selway admitiu que o conjunto pode fazer mais shows. “Sem dúvida, estamos discutindo essa questão. Foi muito entusiasmante [se apresentar em Glastonbury]. Sentimos que havia algo a oferecer, musicalmente. Pareceu-nos uma nova lufada no que fazemos, e gostaríamos de ver aonde isso pode nos levar”, afirmou o músico.
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Fofíssimo o LCD Soundsystem em forma de Lego...
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Né???
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E vocês já viram o trailer do filme do ano??