OS LIVROS DA SEMANA: Nesses últimos dias, li dois livros bem bons. Cada um na sua área: História e Música. "O guia politicamente incorreto da História do Brasil", do jornalista Leandro Narloch, descontrói alguns mitos sempre ensinados nas escolas. Por exemplo, o livro revela, sempre com base em ampla bibliografia, que os índios foram os maiores exterminadores dos próprios índios; que Zumbi dos Palmares tinha escravos; que Santos Dumont não inventou o avião (e nem o relógio de pulso); que a feijoada não foi criada no Brasil; que o fascismo de Vargas originou os desfiles de escolas de samba, tal qual conhecemos hoje, etc. etc. etc. Mas o capítulo mais divertido é o que fala dos escritores, revelando que Machado de Assis foi um mordaz censor de peças a serviço do governo imperial, e que José de Alencar não era a favor da abolição da escravatura. É o tipo do livro que você pode até discordar de algumas coisas. Mas nunca poderá negar que é divertidíssimo. Tomara que venha algum volume 2 mais a frente.
A outra leitura da semana foi o genial "O pequeno livro do rock", de Herve Bourhis. São mais de 200 páginas de quadrinhos fazendo a cronologia da história do rock. No entanto, vale o aviso: o livro é recomendado somente para iniciados. Isso porque, cada quadrinho está repleto de referências, com algumas ironias que apenas os conhecedores de determinada banda serão capazes de entender. Não pense que o livro é didático. Pelo contrário. E é exatamente esse detalhe que faz de "O pequeno livro do rock" algo realmente muito especial. Vale abrir uma cerveja, colocar o som no máximo e saborear esse livro.
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Coisas que a gente só vem em festivais.
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A outra leitura da semana foi o genial "O pequeno livro do rock", de Herve Bourhis. São mais de 200 páginas de quadrinhos fazendo a cronologia da história do rock. No entanto, vale o aviso: o livro é recomendado somente para iniciados. Isso porque, cada quadrinho está repleto de referências, com algumas ironias que apenas os conhecedores de determinada banda serão capazes de entender. Não pense que o livro é didático. Pelo contrário. E é exatamente esse detalhe que faz de "O pequeno livro do rock" algo realmente muito especial. Vale abrir uma cerveja, colocar o som no máximo e saborear esse livro.
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Coisas que a gente só vem em festivais.
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"THE GREAT ESCAPE ARTIST": Esse é o provável título do novo álbum do Jane's Addiction. Quem disse foi Perry Farrell, em entrevista ao blog "Spinner". Conforme já anunciado, o baixista do Jane's, nesse álbum, será o ex-Guns Duff McKagan.
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Adorei a música nova do Dead Weather. "Gasoline" estará em "Sea of cowards", a ser lançado daqui a duas semanas.
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UMA MÚSICA PRO FIM DE SEMANA: "Tender", do Blur.
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UMA MÚSICA PRO FIM DE SEMANA: "Tender", do Blur.
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AL PACINO, 70: Finalizando as comemorações desse final de semana, amanhã o ator Al Pacino comemora 70 anos. Falar sobre um dos melhores atores de todos os tempos é chover no molhado. Então, fiquemos com os seus filmes: "O poderoso chefão", "Scarface", "Perfume de mulher", "Fogo contra fogo", "O advogado do diabo"... E o que dizer dessa cena abaixo?
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Amanhã, Janete Clair, a grande dramaturga, comemoraria 85 anos de idade. Janete escreveu dezenas de novelas de sucesso, como "O astro", "Pecado capital", "Irmãos coragem", "Pai herói" e "Véu de noiva". Em um capítulo da novela "Selva de pedra", Janete Clair conseguiu um feito inédito: 100 pontos de audiência. Essa comoção toda aconteceu por causa da cena logo abaixo:
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PARA A NAÇÃO RUBRO-NEGRA: No dia 25 de abril de 1982, o Flamengo foi bicampeão brasileiro em cima do Grêmio, no estádio Olímpico, com gol de Nunes. Aliás, saca só a escalação do Mengão nesse jogo: Raul; Leandro, Marinho, Figueiredo e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico. O técnico era Paulo César Carpeggiani. Os Loves e Adrianos da vida bem que poderiam se inspirar nesses craques.
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Agora vamos partir para os aniversários de amanhã, começando pelo centenário do compositor Custódio Mesquita, responsável por clássicos de nosso cancioneiro, como "Mulher", "Saia do caminho" e "Nada além". Custódio foi gravado e regravado por meio mundo da MPB. Pena que hoje seja tão pouco lembrado. Mas aqui a gente lembra.
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"SELVAGEM?", 24: O blog de Paulo Marchetti lembra que hoje faz 24 anos que o disco "Selvagem?", dos Paralamas do Sucesso, chegou às lojas. Para mim, "Selvagem?" forma a Santíssima Trindade do Rock Brasil, ao lado de "Cabeça dinossauro" (Titãs) e "Dois" (Legião Urbana). Coincidentemente, os três álbuns foram lançados em 1986. Há quatro anos, quando estava na "Folha de S.Paulo", fiz uma matéria comemorando os 20 anos de lançamento desses discos. Foi um imenso prazer reviver as histórias dessas três grandes bandas. Se você tiver paciência, pode ler a matéria aqui. (É a última matéria da página.)
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"SELVAGEM?", 24: O blog de Paulo Marchetti lembra que hoje faz 24 anos que o disco "Selvagem?", dos Paralamas do Sucesso, chegou às lojas. Para mim, "Selvagem?" forma a Santíssima Trindade do Rock Brasil, ao lado de "Cabeça dinossauro" (Titãs) e "Dois" (Legião Urbana). Coincidentemente, os três álbuns foram lançados em 1986. Há quatro anos, quando estava na "Folha de S.Paulo", fiz uma matéria comemorando os 20 anos de lançamento desses discos. Foi um imenso prazer reviver as histórias dessas três grandes bandas. Se você tiver paciência, pode ler a matéria aqui. (É a última matéria da página.)
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E vamos começar rindo nesse sábado chuvoso? O humorista Agildo Ribeiro comemora 78 anos hoje. Adoro os seus personagens, e aqui vai a nossa singela homenagem.
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E ae pessoal. Que tempinho, hein? Ontem fui ao show do Simply Red, no Citibank Hall, aqui no Rio. Apesar do feriado, a casa estava bem cheia (80% da lotação, mais ou menos). O show foi interessante, mas muito inferior ao do ano passado. Mick Hucknall mudou boa parte do repertório da primeira metade do espetáculo, e o resultado foi um dos inícios de show mais broxantes dos últimos tempos. A plateia só veio mesmo a dar uma animada em "Stars", depois de uns 50 minutos de apresentação. E, a partir dela, o show foi bem bacana, cheio de sucessos como "Come to my aid", "The right thing", "Something got me started", "Money's too tight (To mention)" e o encerramento com a mela-cueca "If you don't know me by now". Enfim, o show valeu, mas ficou aquele gostinho de "já deu". E o próprio Hucknall deve saber disso, já que garantiu que o Simply Red acaba de vez até o final do ano.
Um comentário:
E o que dizer dessa cena abaixo?....Fan tás ti ca...
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