3 de mai. de 2010

Sertanejo & Parlamento, James Brown, Bruno Mazzeo, Grêmio, Dire Straits, Gaga, Moz, Ke$ha, Michael, Britney, Hold Steady, HTDA, White Stripes

Já estou me coçando de ansiedade! :)

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Em entrevista a Time. Jack White disse que está com saudades do White Stripes. Nós também, nós também... Ah, e quem quiser ver o show ao vivo do Dead Weather, já já começa...


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NOVIDADES: O site oficial do How To Destroy Angels, novo projeto do Trent Reznor, está com alguns vídeos que sugerem a sonoridade da banda. Sei não, mas acho que já ouvi algo bem parecido em "Ghosts I - IV", do Nine Inch Nails.

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E olha quem esteve no David Letterman na sexta passada: o Hold Steady, uma banda que eu já amei, mas que hoje tenho a sensação de que já deu. Será que já deu mesmo? Em tempo: o Craig Finn acha que é mais Bruce Springsteen do que o próprio Bruce Springsteen.



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E a demo de "Telephone" com Britney Spears, hein? Gostaram? Bom, eu achei exatamente igual a qualquer outra música cantada por ela anteriormente.



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E por falar nela, alguém ainda não ouviu?



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O MySpace fez uma pesquisa para eleger o videoclipe mais influente de todos os tempos. And the winner is...........

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QUE LADY GAGA QUE NADA: Olha só a abertura do novo episódio dos Simpsons ontem, na TV norte-americana. Ke$ha está com tudo. Lady Gaga deve estar com uma invejinha danada... Hihihi...



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AGORA EU NÃO BRINCO MAIS: Ele já ameaçou abandonar a carreira mil vezes. Chegou até mesmo a fazer uma turnê de despedida. Agora, Phil Collins ameaça (ameaça?) não lançar mais discos. Diz que está cansado das críticas. Eu já falei aqui que até curto Phil Collins. Até mesmo aquelas músicas mela-cuecas, de vez em quando, descem bem (#fossa). Mas será que ele espera não ser criticado com o lançamento de um originalíssimo álbum com músicas da Motown?? Phil, ligar pro seu amigo Peter Gabriel, volta para o Genesis, lança um álbum de inéditas e sai em turnê. Se, depois de fazer tudo isso, os críticos continuarem enchendo o seu saco, você manda eles para aquele lugar.

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DA SÉRIE "POR QUE EU AMO O MORRISSEY": Morrissey publica texto em homenagem a fã que morreu.

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Vale quanto pesa?

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E já que falei do meu timinho de botão, vou falar de outra coisa que eu prezava muito na minha infância. Era uma caixinha na qual guardava as minhas fitas K7 - várias gravadas e algumas compradas. Poucas compradas, na verdade. Sempre achei mais bacana o vinil, e só optava pelo K7 quando não encontrava o bolachão de jeito nenhum. Pois bem, uma das minhas fitinhas prediletas era dupla, e se chamava "Alchemy". A banda: Dire Straits, com o gênio Mark Knopfler na guitarra. Acho que decorei cada verso, cada solo de guitarra desse show. Foi uma das coisas que mais ouvi na minha vida. Depois ainda tive um VHS e o CD duplo. Fiquei feliz em saber que poderei aposentar o meu velho VHS porque "Alchemy" será lançado em DVD e em Blu-Ray. O lançamento na Europa será no dia 10 de maio. Nos EUA, no dia 18. Aqui no Brasil, nem Deus deve saber. O trailer está logo aí abaixo:



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PARA OS GREMISTAS: Sou flamenguista, mas o Grêmio sempre foi um dos times que eu mais simpatizei. E essa simpatia vem muito antes da forcinha que eles deram no hexa do Flamengo no ano passado. Quando era pequeno, durante um período, o meu time de botão era o time do Grêmio. E hoje faz 19 anos que o Grêmio ganhou pela primeira vez o Campeonato Brasileiro. A vítima foi o São Paulo, que perdeu de um a zero, em pleno estádio do Morumbi, com um gol de Baltazar. O time do Grêmio nesse jogo foi o seguinte: Leão; Paulo Roberto, Newmar, De León e Casemiro; China, Vilson Tadei (Jurandir) e Paulo Isidoro; Tarciso, Baltazar e Odair (Renato Sá). O técnico era o grande Ênio Andrade.



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E quem completa 33 anos hoje é Bruno Mazzeo, simplesmente o melhor dessa nova geração de humoristas. Filho de Chico Anysio, Bruno sempre manda muito bem no programa "Cilada". Um dos meus prediletos é o que trata de show de rock. Se você procurar, vai encontrá-lo completinho no YouTube. Abaixo, um trechinho hilário desse episódio, com o impagável Alexandre Focker.



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E sabe quem faz aniversário hoje? Para começar, o nosso "Sex Machine", "Mr. Dynamite", "O Rei do Funk", ou, simplesmente, James Brown! Ele nasceu no dia 03 de maio de 1933. E aqui vai a nossa homenagem.



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E por onde começamos hoje? Hum, com uma tarja preta? Hoje é o Dia do Parlamento. Que o Senado Federal é uma das maiores vergonhas do Brasil, todos sabemos. É a nossa verdadeira "Casa da Luz Vermelha". Mas Ruy Castro, em sua coluna de hoje da Folha de S.Paulo, dá uma ótima ideia: o "recall de políticos". Olha o que diz o colunista: "Quando o eleitor sentisse que seu representante tivesse se esquecido dos compromissos de campanha pelos quais fora eleito, deveria poder revogar seu próprio voto, anulando-o. Se isso fosse em número suficiente, o político seria obrigado a devolver o cargo ou o mandato. (...) Tendo elegido os bichos de uma vez, nunca mais conseguimos nos livrar deles. Os partidos, em vez de promover rigoroso 'recalls' periódicos, preferem varrer seus podres para debaixo do tapete." Ah se essa moda do "recall" pega...

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Êpa... Sabe por que eu comecei o post de hoje com o vídeo abaixo? Uma bala de coco para quem descobrir... Hoje é o Dia do Sertanejo! Hahaha... Mas, sério, amo essa música. E respeito todos os cantores e compositores da música caipira de raiz, como Renato Teixeira, Pena Branca, Xavantinho, Milionário...

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2 de mai. de 2010

Resenhando: Renato Russo, Madonna, Cássia Eller, White Stripes, Scorpions

Conforme prometido na semana passada, volto aqui com as resenhas de alguns álbuns interessantes lançados no mês de abril. São curtinhas, pá-pum.

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“Duetos” – Renato Russo
Pode acreditar que dói muito o coração criticar alguma coisa de Renato Russo, ainda mais pelo fato de ele não estar mais por aqui. Mas “Duetos”, CD que reúne 15 encontros de Renato com outros artistas, em alguns momentos, beira o mau gosto. Para começar, os duetos póstumos que uniu as vozes de artistas como Fernanda Takai (“Like a lover”) e Caetano Veloso (“Change partners”) a de Renato. Duetos do além, em definitivo, não descem bem, ainda mais o duplamente póstumo “Vento no litoral”, com Cássia Eller. Os duetos gravados em vida por Renato são mais interessantes, mas o problema é que vários deles já haviam sido lançados, como “A carta” (com Erasmo Carlos). No final, o CD vale mesmo pelas inéditas “Só louco” (com Dorival Caymmi), “Celeste” (com Marisa Monte) e “Esquadros” (com Adriana Calcanhotto), embora a qualidade das gravações não seja lá das melhores. Enquanto isso, os fãs continuam esperando o DVD com o show da Legião no Metropolitan ou no Jockey.

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“Sticky & sweet tour” – Madonna
Turnê de Madonna é batata: quando acaba, vem o DVD (e agora BD). Não poderia ser diferente na nababesca “Sticky & sweet tour”, que teve cinco datas no Brasil no final de 2008. O registro do DVD aconteceu antes dos shows brasileiros. Aproveitando que estava em Buenos Aires, Madonna arriscou “Don’t cry for me Argentina” ao lado de sucesso antigos (“Borderline”, “Vogue” e “Like a prayer”) e outros nem tanto (“Ray of light”, “Hung up” e “4 minutes”). O show de Madonna é cheio de informações, e um registro áudio-visual é bem-vindo. Mas, no final da apresentação, com o “game over” escrito no telão, fica a sensação de que o show de Madonna mais parece aqueles joguinhos eletrônicos que a gente zera de primeira, em poucos minutos. É tudo certinho demais, repetitivo demais. Mas, talvez, essa seja a graça. Além do show, o DVD traz um documentário com bastidores, e um CD com algumas canções extraídas da apresentação.

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“Violões” – Cássia Eller
Um dos grandes lançamentos do ano foi esse “Violões” da Cássia Eller em DVD. O CD (com o registro de um show diferente) já havia sido lançado em 1996. O DVD, no qual Cássia é acompanhada apenas pelos violões de Luciano Mauricio e Walter Villaça, traz uma apresentação para um especial da TV Cultura, no mesmo ano. Mais interessante do que escutar (e agora ver) canções como “E.C.T.”, “Socorro”, “Lanterna dos afogados”, “Rubens” e “Blues da piedade”, é observar a transição da cantora, de “indie” ao “mainstream”, o que, de fato, veio a acontecer em “Com você... Meu mundo ficaria completo” (1999) e no “Acústico MTV” (2001). Aliás, esse “Violões” mais simples, direto e visceral, é bem mais interessante do que o especial (cheio de pompa) idealizado pela MTV. “Violões”, apesar de o áudio não ser dos melhores, é o DVD mais digno da carreira de Cássia Eller.

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“Under great White nothern lights” – The White Stripes
Entre junho e julho de 2007, a dupla formada por Jack e Meg White rodou o Canadá de cabo a rabo, em uma turnê que passou por 18 cidades. Com algum atraso, é lançado o DVD/BD e CD com o registro dessa turnê. O White Stripes sempre se destacou em cima do palco. E é uma pena que o palco tenha sido mandado para escanteio no DVD. Quase nenhuma música aparece inteira, com o vídeo mais parecendo uma colcha de retalhos, raspando trechos de apresentações da dupla em ônibus, barcos, casas de boliche, biroscas, praças e nas casas de show propriamente ditas. O filme até que é legal por mostrar os bastidores dessa (surreal) turnê. Mas é o tipo de filme que você vê uma vez e está mais do que visto. Melhor ficar com o CD, que traz 16 faixas extraídas desses shows (com ótimo áudio) na íntegra, ou então com o ótimo DVD “Under Blackpool lights”, de 2004.

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“Sting in the tail” – Scorpions
Levanta o dedo quem espera algo novo dos Scorpions! Hum, ninguém levantou, né? “Sting in the tail” é o 17º álbum de estúdio da banda alemã. E em nada se diferencia dos 16 anteriores. É tudo muito igual e, no final, fica aquela sensação de que você já ouviu esse mesmo disco dezenas de vezes. Transitando entre rockzinhos farofas (“Raised on rock”) até baladas que os fãs poderiam acender os isqueiros se estivéssemos em 1985 (“SLY”), quase nada de relevante pode ser aproveitado desse álbum. Os saudosistas de plantão talvez ainda consigam se emocionar com “No limit” (espécie de irmã gêmea de “Big city nights”) e “Spirit of rock”. Mas a emoção não chega a ser maior do que a de um jogo de Campeonato Carioca. Tomara que esse seja mesmo o último álbum dos Scorpions.

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Abaixo, o trailer do DVD/BD “Under great White nothern lights”, do White Stripes. Fica o aviso de que o trailer é muito mais legal do que o filme propriamente dito.


1 de mai. de 2010

Tiririca, Djalma Dias, Senna, Faustão, Zé Trindade, Blink 182, The Cure, Ciro Pessoa, Mellencamp, Soundgarden, Lady Gaga

É só!

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OS LIVROS DA SEMANA: Nessa semana, eu consegui ler dois livros. Um de jornalismo esportivo e outro de "música-literatura". "11 gols de placa - Uma seleção de grandes reportagens sobre o nosso futebol" engloba 11 matérias importantes sobre o mais popular dos esportes no Brasil. Organizado por Fernando Molica, o timaço que assina as tais matérias é de respeito: Juca Kfouri, Sérgio Rangel, João Máximo, Mário Magalhães, entre outros. O mais bacana é que, além da reprodução da reportagem em si (e dos desdobramentos em outras matérias), o livro traz depoimentos dos jornalistas, mostrando os "bastidores" das tais reportagens. A mais interessante, na minha opinião, é "Futebol brasileiro: o longo caminho da fome à fama", de João Máximo. Ela foi publicada no Jornal do Brasil em agosto de 1967, e mostra que pouca coisa mudou no futebol brasileiro. Outras matérias também são deliciosas, como "Contrabando da Copa", assinada por Fernando Rodrigues, e que fala do famoso "voo da muamba" da seleção de 1994. Para quem gosta de futebol, é obrigatório. Para quem estuda (ou curte) jornalismo, obrigatório também.

"Como se não houvesse amanhã" apresenta 20 contos inspirados nas músicas da Legião Urbana. O livro foi organizado por Henrique Rodrigues, e conta com 19 escritores (além do organizador, que assina o conto "Acrilic on canvas") relativamente novos. Não espere encontrar nenhum nome muito consagrado. E é exatamente esse o diferencial desse livro. Tudo bem que alguns contos soam "clichê" demais, como "Será", de Daniela Santi. Mas a maior parte dos textos, certamente, deixaria Renato Russo feliz. As suas letras sempre diziam algo com simplicidade. E os melhores textos desse livro são exatamente os que dizem algo com simplicidade. Exemplos: "Eduardo e Mônica", de Rosana Caiado Ferreira, "Tempo perdido", de Tatiana Salem Levy, e "Faroeste caboclo", de Carlos Fialho. Acho que esses escritores pegaram o espírito da coisa. Foram direto ao ponto de forma simples e, ao mesmo tempo, instigante. Outros autores resolveram ser cerebrais demais, algo não muito compatível com a obra do líder da Legião Urbana. Esses textos - o leitor pode ler e concluir quais são - ficaram chatos demais. Bem diferente da Legião Urbana.

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Tá todo mundo vendo esse vídeo na net...



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Uma gravação decente da volta do Soundgarden, no dia 16 de abril, em Seattle.



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MELLECAMP ENCAIXOTADO: Sai no dia 15 de junho, lá fora, um box com quatro CDs de John Mellencamp. "On The Rural Route 7609" mistura sucessos com raridades, em 54 faixas. Encomendando, acho que vale o investimento.

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Se eu estivesse em São Paulo, não perderia o show hoje do Ciro Pessoa. Detalhes aqui.

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UMA MÚSICA PRO FIM DE SEMANA: "Plainsong", do The Cure.



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É COISA DO DESTINO: Tom DeLonge, vocal do Blink 182, disse ao Chicago Tribune que a sua banda encerrará as gravações do novo álbum (o primeiro desde 2003) durante o verão do hemisfério norte. Um acidente de avião em 2008 quase matou o baterista Travis Barker. E os fãs devem dar graças a Deus por esse acidente ter acontecido. "Se não tivesse havido o acidente, nós não seríamos uma banda. Simples assim. Foi o destino", disse DeLonge ao jornal de Chicago.

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O cúmulo da cafonice.

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"Zé Trindade chegou/ Na cidade voltou/ Senhoras e senhores com vocês/ O grande Zé outra vez". Certamente você já ouviu essa música do Skank. Ela foi composta em homenagem a Zé Trindade (ou Milton da Silva Bittencourt), ator, músico, poeta e, principalmente, comediante com carreira no rádio, teatro, cinema e televisão. Zé Trindade morreu no dia 02 de maio de 1990. Faz 20 anos que ele berra lá de cima: "Mulheres, cheguei!".



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E amanhã, dia 02 de maio, quem completa 60 anos é o Faustão. Acredite, mas antes de apresentar besteiras como "Dança dos famosos" e de elogiar qualquer porcaria que aparece por aí no "Domingão", Fausto Silva comandava o "Perdidos na noite", que passava na TV Bandeirantes nas noites de sábado. Eu, bem moleque, não perdia um. E não dava para perder mesmo. Quer saber por que? Veja abaixo...



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Ainda no dia 01º de maio, vamos prestar a nossa homenagem a Ayrton Senna. Há 16 anos, a curva Tamburello nos tirou Senna. Juro que foi a última vez que vi uma corrida de Fórmula 1 na minha vida. Mas aqui vamos relembrar um momento feliz da carreira de Senna: o tricampeonato em 1991.



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No dia 01º de maio de 1990, portanto há 20 anos, o craque Djalma Dias partia dessa para melhor. O pai de Djalminha jogou no América, Palmeiras, Atlético Mineiro, Santos, Botafogo, além da seleção brasileira. O vídeo abaixo traz cenas de um amistoso entre o Atlético/MG e a seleção brasileira. Djalma Dias jogou pela seleção.



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E o que que temos para esse dia 1º de maio, hein? Deixa eu ver aqui... Vamos começar por uma figura que completa 45 anos hoje: Tiririca. Adoro essa versão que ele fez para "India"... Hahaha...



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Dia do trabalho, hein? Então, o que a gente vai fazer? Trabaiá, trabaiá, trabaiá...